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RESUMO
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No exame semiológico do sistema respiratório utiliza-se o histórico do
animal ou anamnese, a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta
(MORAES, 2018).
A anamnese nesse sistema, em específico, tem o intuito de obter
informações que oferecem suporte ao clínico para o diagnóstico das afecções.
Há necessidade de se colher informações, de uma forma regrada, para não
perder de vista o objetivo e obter todos os dados necessários (GONÇALVES e
BARIONI, 2000).
Ainda segundo Gonçalves e Barioni (2000), a inspeção é o método
semiológico que se faz a observação do animal como um todo e, neste caso,
particularmente, do aparelho respiratório. Deve-se inicialmente observar o
animal de preferência sem tocá-lo, sem excitá-lo, pois isso poderá provocar
modificações na frequência respiratória e até no tipo de respiração. Para a
contagem da frequência respiratória, o Médico Veterinário poderá posicionar-se
ao lado do animal realizando a contagem de forma a observar os movimentos
respiratórios feitos pelo mesmo.
Para realizar a auscultação de pequenos animais, é de suma importância:
manter o animal em estação sobre a mesa; delimitar campo pulmonar a ser
auscultado; auscultar o tórax de frente para trás e de cima para baixo,
bilateralmente; auscultar no mínimo dois movimentos respiratórios em cada
ponto de auscultação e realizar auscultação comparativa em cada lado
(MORAES, 2018).
Os exames complementares não substituem o exame clínico, porém são
muito importantes para avaliar a extensão das alterações, o comprometimento
das estruturas adjacentes, acompanhar a evolução clínica do paciente, averiguar
a efetividade do tratamento instituído, além de, contribuir para determinar o
prognóstico (DOS SANTOS et al., 2012).