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Prefacio

É relevante e importante destacar o quanto difícil é definir a semiologia e


a terapêutica em patologias crônicas por metodologias consideradas
alternativas ou complementares, e mais difícil ainda, fazer a classe médica
entender a importância destas publicações, sobretudo, para abrir a mente
ao conteúdo científico que nem sempre está disponível na literatura
clássica utilizada como método de referência.

Neste livro, os autores Liane Beringhs, Gisele L’Abbate, Horley Lusardo


e Celso Battello, estudiosos na área de iridologia, nos mostram
graficamente como é possível de se utilizar a Iridologia de forma
científica, como um procedimento complementar na identificação e
tratamento de patologias degenerativas crônicas.

Evidentemente, este livro não intenta sugerir a substituição de tudo o que


está no meio científico, e sim, abrir os olhos às possibilidades que existem
e que podem ser implementadas em conjunto aos procedimentos
tradicionais, e assim como a acupuntura demorou milhares de anos até ser
compreendida pela medicina tradicional e hoje, é utilizada para diferentes
fins dentro das especialidades médicas, outras condutas alternativas ou
complementares precisam ser encaradas com menos ceticismo e dar vazão
à pesquisa médica, seria definir o potencial destas tecnologias de
semiologia.

Sem dúvida, a ousadia destes autores é grande, considerando que a


receptividade deste material provavelmente será consumido por quem
acredita que existe espaço na medicina tradicional para trabalhar em
conjunto, mas esperamos que os jogadores tradicionais consigam, ao
menos, enxergar até onde vai a ciência, e que é possível nos sentarmos na
mesma mesa e discutir evidências de ambos lados, passando por alto as
críticas realizadas por cegueira intelectual e não por ter revisado as
caraterísticas que se baseiam os fatos descritos.

Parabenizo a ousadia dos colegas Battello, Gisele, Horley e Liane, e torço


para que muitos outros colegas sigam o exemplo e coloquem na mesa as
evidências obtidas por observações cientificas e que abram espaço para
uma interação tradicional-complementar.
Dr. Efrain Olszewer
Sobre Os Autores

CELSO BATTELLO formou-se na Faculdade de Medicina do ABC,


cursou Residência Médica em Anestesiologia no CET-ABC do Hospital
Beneficente São Caetano, serviço do Dr. Deoclécio Tonelli. Exerceu a
Anestesiologia no Hospital e Maternidade Brasil, serviço do Dr. Rubens
Awada.

É pós-graduado em Homeopatia pela Associação Paulista de Homeopatia,


com título de Especialista expedido pelo Conselho Federal de Medicina, e
Mestre em Homeopatia pela FACIS-IBEHE. Fez curso de Medicina
Ortomolecular e Radicais Livres promovido pela Associação Médica
Biomolecular em 1993. Cursou Acupuntura Básica e Avançada pela
Associação Brasileira de Acupuntura. Fez curso Básico de lridologia
ministrado pelo Dr. Bernard Jensen no I Congresso Brasileiro de
lridologia. Cursou lridologia, Nutrição e Cura Integrada, curso promovido
pelo Humanities Research Hidden Valley Health Ranch ministrado pelo
Dr. Bernard Jensen. Fez curso de Nutrição para Saúde Perfeita e Filosofia,
Técnicas Analíticas e Prática de lridologia, promovido pelo Humanities
Research Hidden Valley Health Ranch ministrado pelo Dr. Bernard
Jensen. É

titulado em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira.


Além de médico atuante, exerceu diversos cargos, entre eles:
Ex-Anestesiologista do Hospital e Maternidade Brasil, Santo André, no
serviço do Dr. Rubens Awada.
Foi responsável pelo Setor de Homeopatia e Medicina não Convencional
do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Faculdade de
Medicina do ABC.
Foi Diretor de Saúde Coletiva da Cidade de Santo André, 1994 - 1995.
Na sua gestão como Diretor de Saúde de Santo André, foram
implantados:
a) O Serviço Odonto Bebê;
b) O Centro de Referência do Adolescente de Santo André;
c) O Ambulatório de Homeopatia;
d) A Clínica de Dor, que é formada por uma equipe multidisciplinar;
e) O Serviço de Prevenção do Câncer Bucal;
f) O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) de
Santo André;
g) Reforma na Unidade Básica de Saúde de Santa Teresinha;
h) Centro de Diagnóstico Cardio-Pulmonar, Ambulatório e
Treinamento em Implantação;
i) Centro de Reabilitação Física em Implantação;
j) Central de Esterilização em Implantação;
k) 2 módulos odontológicos;
l) Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso.

Ex-Responsável pelo Ambulatório de Homeopatia da Faculdade de


Medicina do ABC.
GISELE LEITE L’ABBATE

FORMAÇÃO

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, 1983-


1988, Belo Horizonte, MG.

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO MÉDICA

Curso de especialização em Anestesiologia, reconhecido pela


Sociedade Brasileira de Anestesiologia, no período de primeiro de
fevereiro de 1989 a primeiro de fevereiro de 1991, no Centro de Ensino e
Treinamento da Santa Casa de Misericórdia de Santos, Santos, SP.
Certificado pelo CRM-DF.
XV Curso de especialização em Medicina do Trabalho, a nível de Pós-
graduação, no período de 30 de janeiro de 1991 a 05 de dezembro de
1991, na Faculdade de Ciências Médicas de Santos, Santos, SP.
Certificado pelo CRM-DF.
Curso de especialização em Dor Crônica, a nível de Pós-graduação, no
período de maio a dezembro de 2000, no Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP. Certificado
pelo CRM-DF.
Curso de Especialização Médica em Acupuntura do Instituto de Ensino
e Pesquisa, reconhecido pela Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura-
SMBA e Colégio Médico de Acupuntura-CMA, no período de março de
2001 a fevereiro de 2003, Brasília-DF. Certificado pelo CRM-DF.
HORLEY LUZARDO

Formação: Pedagogia na USP – S.Paulo; Coordenação de Processos


Grupais no GEPSA – Grupo de Estudos de Psicologia Social Aplicada –
S. Paulo; Massagem Reichiana e Calatonia, com Petho Sandor;
Psicofisiologia das Atitudes Humanas, com José Ângelo Gaiarsa;
Acupuntura e Terapias Naturais, pela ESATA de Brasília; Instrutor e
Desenvolvimento de Equipes, pelo DESED do Banco do Brasil; diversos
cursos de massagem, quiropraxia e iridologia em S. Paulo e Brasília; Self
Healing, com Meir Schneider; Terapeuta Tântrico, com Deva Nishok;
Instrutor de Yoga, com Pedro Kupfer.
LIANE ATHAYDE BERINGHS-BUENO

EXPERIÊNCIA

• Medica Concursada da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo,


atuando na base de Operações do SAMU, 2015

• Docente do curso especialização em Fitoterapia GANEP, 2015


• Per Review Revista Europeia de Medicina Complementar e Integrativa
2015
• Docente do curso especialização em Medicina Integrativa do Hospital
Israelita Albert Einstein 2014
• Nutróloga responsável técnica pela implantação EMTN no Hospitais
Municipal M Boi Mirim 2012
• Nutróloga responsável técnica pela EMTN do Hospitais Aviccena e São
Bernardo, desde 2012
• Docente do curso especialização em Fitoterapia Cobrafito, desde 2010
• Participação no Projeto TOXIBOL Junto com o IPEN (USP), sob
organização do governo francês 2007-2009
• Medica do Corpo Clinico do Hospital Israelita Albert Einstein
• Docente Curso de Extensão em Nutrição baseada na Medicina
Tradicional Chinesa UNB -
Brasília DF 2005
• Docente do curso especialização em Fitoterapia FACIS/IBEHE, desde
2004
• Coordenadora do Projeto Saúde no Parque desenvolvido mensalmente
nas instalações do Parque da Cidade “Sarah Kubtshek” , 1999, Brasília –
DF
• Diversos cursos e palestras relacionados à Medicina Complementar,
Novas tecnologias em diagnostico e terapêutica Promoção em Saúde e
Homeopatia desde 1994 em diversos estados brasileiros
• Responsável técnico pelo Vittá Instituto de Nutrição, Homeopatia e
Medicina Integrativa.

PUBLICAÇÕES

Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos
1. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, PASCHALICCHIO, Áurea
Eleutério Ultradiluições e contaminação por mercúrio. Revista de
Homeopatia. , v.70, p.47 - 50, 2007.
2. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde Hidrolisado vegetal como
alimento funcional. Bioquímica Médica. , p.15 - 17, 2005.
3. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde Osteoporose e Dolomita.
Noticias Academia Sul Americana de Medicina Integrada. , p.16 - 18,
2005.
4. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, BIREPINTE, Cleusa Cp,
HEREDIA, Maria Susana, MONTES, Heleniza, PUSTIGLIONE,
Marcelo, QUEVEDO, Roni, ZILLIG, Patricia V Ambulatório Didático
Homeopático: Relato de Experiência. Revista de Homeopatia. , v.69, p.21
- 26, 2004.

Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)

1. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, PASCALICCHIO, Aurea


Eleutério Contaminação
Ambiental: Ultradiluições como Modulador de Aspectos da
Contaminação por Mercúrio no Sistema Imune In: Environmental and
health World Congress - EHWC´2006, 2006, Santos.
Natural Resources For The Helth of Future Generations Book of
Abstracts EHWC´2006.
COPEC - Concil of Researches in Education and Sciences, 2006. p.56
2. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, PASCALICCHIO, Aurea
Eleutério
METAIS TÓXICOS: ASPECTOS DA CONTAMINAÇÃO POR
MERCÚRIO NO SISTEMA IMUNE In:
5o. Encontro Internacional de Medicina Integrada, 2006, Curitiba. 2006.
3. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, PASCALICCHIO, Aurea
Eleutério Quelación de Metales Tóxicos Mediante Medicación
Homeopática: Observación de Variantes Reactivas In: VI CONGRESO da
FEDERACION DE ASOCIACIONES MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
ARGENTINAS, 2006, Buenos Aires. VI CONGRESO da FEDERACION
DE ASOCIACIONES MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
ARGENTINAS. , 2006.
4. BERINGHS-BUENO, Liane Athayde, BIREPINTE, Cleusa Cp,
HEREDIA, Maria Susana, MONTES, Heleniza, PUSTIGLIONE,
Marcelo, QUEVEDO, Roni, ZILLIG, Patricia V Experiência na
Utilização de Ficha Clínica Semi-Estruturada em Ambulatório Didático-
Científico-Assistencial Homeopático” VIII Simpósio Nacional (e
Encontro Internacional) de Pesquisas Institucionais em Homeopatia,
(UNIFESP-SP), 2004

QUALIFICAÇÃO

• Coordenação e liderança de grupos multidisciplinares em saúde

• Experiência em parecerias público-privadas - UPA Municipal do Campo


Limpo – Gestão Albert
Einstein
• Suporte ao registro de produtos junto ao Ministério da Saúde (ANVISA)
• Desenvolvimento de ações de Marketing baseadas em suporte científico
a novos produtos no mercado
• Participação em congressos nacionais e internacionais na área de
medicina complementar, melhoria de qualidade em saúde, terapia
nutricional enteral e parenteral (Nutrologia), clinica médica e saúde
pública
• Capacidade técnica internacionalmente reconhecida
• Atuação nas interrelações entre terapias complementares, áreas
tradicionais da saúde e áreas técnico-científicas
• Trabalho e relacionamento em ambiente cultural diversificado (EUA,
Europa, América Latina) 7
• Experiência em Auditoria Médica
• Conhecimento da legislação trabalhista e processos empresarias ligados
à área da saúde

FORMAÇÃO

• Especialização GANNEP nutrição enteral e parenteral voltado para


prefeitura municipal de São Paulo, 2011 – São Paulo SP

• Mestre em HOMEOPATIA pela FACIS/IBEHE,2005 São Paulo-SP


• Especialização em HOMEOPATIA pela Associação Paulistas de
Homeopatia, 1991, São Paulo –
SP
• Titulo de especialista em NUTROLOGIA pela Associação Médica
Brasileira e pela Associação
Brasileira de Nutrologia, 1997, Rio de Janeiro – RJ
• Especialização em Neuro Psicologia CDN UNIFESP, 2005 São Paulo-
SP
• Formada em MEDICINA pelo Departamento de Ciências Médicas da
Universidade de Taubaté – UNITAU, 1988, Taubaté – SP
Índice

Iridologia ou Irisdiagnose?

Introdução

Metodologia

Resultados

Tabela de sinais e sintomas relacionados com a função cardiocirculatória


dos pacientes de acordo com o sexo

Sinais Iridológicos presentes nos pacientes do Ambulatório de


Cardiologia do Hospital São Francisco

Descrição dos Sinais Iridológicos encontrados e sua repercussão na


dinâmica do Organismo

Sinais Iridológicos Encontrados na Área Correlacionada ao Coração no


Mapa Iridológico

Lesão Fechada Aguda em Área Cardíaca


Lesão Fechada Crônica em Área Cardíaca
Lesão Aberta Crônica em Área Cardíaca
Lesão em Asa de Borboleta Crônica em Área Cardíaca
Mancha Psórica em Área Cardíaca _
Radio Solaris em Área Cardíaca
Concentração e Quebra de Vários Anéis de Stress em Área
Cardíaca

Sinais Iridológicos Encontrados na Trança do SNA em Contato com a


Área Topográfica do Coração no Mapa Iridológico

Trança de Sistema Nervoso Autônomo Apagada em Área Cardíaca


Trança de Sistema Nervoso Autônomo Rompida em Área Cardíaca
Trança de Sistema Nervoso Autônomo com Irritação Aguda em
Área Cardíaca
Trança de Sistema Nervoso Autônomo Dilatada em Área Cardíaca
Trança de Sistema Nervoso Autônomo Espástica em Área
Cardíaca

Sinais Iridológicos Associados a Síndrome Medula-Coração Encontrados


na Área Topográfica a Medula Oblonga no Mapa Iridológico

Síndrome Medula Coração


Lesão Fechada Crônica em Área de Medula
Lesão Aberta Crônica em Área de Medula
Radio Solaris em Área de Medula
Concentração e Quebra de Vários Anéis de Stress em Área de
Medula

Sinais Iridológicos Relativos à Função Circulatória

Arterial

Anel de Sódio Cálcio e Colesterol


Má Perfusão de Extremidades
Congestão Venosa

Estudo de Caso

Conclusão

Bibliografia
“… caminante, no hay camino, se hace camino al andar”.
Antonio Machado
IRIDOLOGIA OU IRISDIAGNOSE?
A Iridologia, “sensu latu”, significa o estudo da íris que vai desde a sua
anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia até a
possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo,
uma vez ambas estarem representadas na Íris. Entretanto, no caso
específico de se obter informações a respeito deste mesmo indivíduo,
chegando-se até o entendimento da sua constituição, a melhor designação
passa a ser necessariamente gnose ou conhecimento. Melhor dizendo
IrisDiagnose, uma vez através deste estudo ser possível obter uma gama
extensíssima de dados que permite entender o outro, física, mental,
psíquica e, também, espiritualmente, sem qualquer conotação religiosa.
Simplesmente, porque os olhos são as estruturas em que a alma melhor se
expressa, conceito este refletido no ditado popular que diz que “os olhos
são os espelhos da alma”, contudo os olhos são também a “janela” por
onde pode se espiar o indivíduo por dentro uma vez as referidas
constituições estarem expressas na íris, por meio de um mapa topográfico
onde cada órgão se encontra representado.
Pelo exposto pode se supor, como já foi referido, que o tema
IrisDiagnose melhor atende o propósito de se estudar o ser humano e os
animais como um todo, servindo como “a busca do elo perdido”, através
da interação das mais diversas correntes do conhecimento humano, aliás
quanto maior for o conhecimento acerca do Universo, maior é a aplicação
da IrisDiagnose. A IrisDiagnose é “o mundo”, nenhum outro método
possibilita entender e compreender o indivíduo com tanta riqueza e
sutileza como a IrisDiagnose, porque o olho é, talvez, o microssistema
orgânico que melhor traduz o ser como ele é. Decifre-o…
Mitologicamente, Íris é uma deusa grega que no Olimpo era
responsável pela luz do mundo. Nos olhos é exatamente este o papel
destinado à íris, controlar a luz que entra no organismo, mais ainda do
brilho que a alma emite por intermédio dos seus fótons, como que
retribuindo para as infinidades de Universos o seu poder de clarear,
porque onde há luz, desfazem-se as trevas. O olho e, particularmente, a
Íris, como instrumento da visão representa a emancipação do ser vivente,
frente a tudo que o rodeia micro e macroscopicamente.
Leonardo da Vinci aborda o tema de uma maneira que traduz a
importância do olho como realmente deve ser: “não vês que o olho abraça
a beleza do mundo, especula e flui a beleza do mundo, aceitando a
pressão do corpo que, sem esse poder seria um tormento […] Ó admirável
necessidade! Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de
absorver as imagens do Universo? […] O espírito do pintor deve se fazer
semelhante a um espelho que adota a cor do que olha e se enche de tantas
imagens quantas coisas teve diante de si”.
Celso Battello
“A íris é o Universo, quanto mais se souber a respeito do Universo,
maior aplicabilidade se encontra no estudo da íris.”
Celso Battello

A IrisDiagnose é uma ciência e arte, cujo método propedêutico permite


através da observação da Íris dos olhos, conhecer num dado momento, a
constituição geral e parcial do indivíduo, bem como os estágios
evolutivos, agudo, sub agudo, crônico e degenerativo das alterações que
acometem um ou mais órgãos, ou o organismo como um todo, que são
expressos e refletidos na Íris, através de uma topografia, onde cada órgão
encontra-se representado em um ou mais mapas iridológicos, permitindo
uma abordagem tanto física, mental, psíquica, como espiritual do ser
vivente.
Muito embora seja impossível se estabelecer um diagnóstico, que
pressupõe em se dar nomes às doenças, a IrisDiagnose funciona como um
pré diagnóstico, onde a detecção dos órgãos de choque, permite mais
facilmente se elaborar o referido diagnóstico, através de exames
complementares que venham a confirmar as suspeitas clínicas.
Qualquer médico sabe o quanto é difícil se proceder a um diagnóstico,
principalmente, porque em função das drásticas mudanças ocorridas no
planeta, em decorrência de uma série de fatores, como, por exemplo,
explosões nucleares, mudanças climáticas, excesso de medicamento desde
o nascimento e outros, os organismos tiveram que se adaptar, de tal sorte
que os sinais clássicos de propedêutica também se modificaram,
dificultando sobremaneira a elaboração dos mais diversos diagnósticos.
Daí a importância da IrisDiagnose como agente facilitador para se chegar
a um correto diagnóstico clínico.
Em hipótese alguma, a IrisDiagnose substitui os exames subsidiários,
tais como, laboratoriais, de imagens e outros, muito pelo contrário dá
subsídios, para o médico, como bom detetive, elucidar o caso.
A IrisDiagnose é uma Ciência e Arte, fundamentada na observação,
descrição e comprovação de fatos, demonstráveis pelo exame iridológico
que dá uma ideia da constituição do indivíduo, debilidades hereditárias e
as mudanças que estão ocorrendo no organismo, através de mudanças
ocorridas nas fibras da íris, viabilizando uma abordagem, eminentemente
profilática, porém, também terapêutica, principalmente no que se refere às
alterações funcionais, face as correções possíveis de serem efetuadas,
quando se conhece a constituição e os órgãos de choque do paciente,
tratando-os antes mesmo que adoeçam do funcional para o lesional.
Ninguém de sã consciência olvida o fato que a grande maioria dos
pacientes que frequentam os consultórios médicos saem sem um
diagnóstico clínico bem estabelecido, onde solicita-se exames que na sua
maioria pouco demonstram, dificultando sobremaneira a elaboração de
um diagnóstico, isto se desmerecer os colegas médicos, porque nos
bancos da faculdade, pouca importância se dá aos conceitos da
constituição ou do funcional e aprende-se que para uma correta
terapêutica necessitasse de um diagnóstico da mesma forma correto, como
se sabe nem sempre possível, por melhor que seja o profissional em
questão, daí, segundo Maffei, serem tratados com psicastênicos, para
quem se prescrevem psicofármacos de toda ordem, como tentativa de
solucionar as suas queixas. Ninguém na posse de lucidez pode recriminar
o uso destas substâncias quando bem indicado por colegas especialistas
competentes, aliás, a grande maioria. O que se critica é o seu uso
indiscriminado.
Um fato de suma importância é que dentro do contexto exposto, a
IrisDiagnose fornece de uma forma ímpar um “diagnóstico” sindrômico
de quais estruturas estejam alteradas na sua forma ou função, ou mesmo
ambas, que contribuem para a manifestação da totalidade sintomática do
indivíduo. Por exemplo, hoje sabe-se a tosse é uma entidade clínica que
excede os limites do aparelho respiratório, por exemplo, uma Esofagite de
Refluxos, uma hipofunção de Glândula Suprarenal, com baixa secreção
de corticosteroide podem contribuir para este quadro. Quando se observa
através do exame iridológico uma alteração na área do Bulbo, onde se
encontra o Centro da Tosse, pode-se inferir também, que este fenômeno
sofra influência das estruturas do Sistema Nervoso Central e que a
Irisdiagnose com os seus conhecimentos, no mínimo, contribui para
amenizar os sintomas decorrentes do quadro em questão.
A IrisDiagnose em hipótese alguma se opõe aos conhecimentos
médicos de todos os tempos, longe disto vem somar esforços no sentido
de ampliar ainda mais a cultura médica. Este método propedêutico de tão
eficaz que é, quando se examina uma íris e detecta quais são os órgãos de
choque do paciente, pode-se pensar para si mesmo:
“se não está tendo, já teve ou vai ter”. Claro que é um jargão,
elaborado de uma maneira jocosa, que todavia dá uma ideia da
profundidade do método, sem nunca esquecer que a “clínica é soberana” e
que a IrisDiagnose é um método propedêutico a mais a serviço desta
soberania, mesmo porque a Medicina é uma só, e que deixar de lado
qualquer técnica que amplie o conhecimento médico representa um crime
de lesa-humanidade.
Introdução
Este livro tem como objetivo avaliar as correlações entre a observação
das características observadas nas íris de pacientes sabidamente com
alterações de funções ligadas ao aparelho cardiocirculatório, à luz da
Iridologia, comparando com dados clínicos das diferentes doenças
cardíacas.
Foi desenvolvido através de um trabalho no ambulatório de cardiologia
do Hospital São Francisco, Ceilândia – DF e no ambulatório de
Anestesiologia do HFAB, Brasília DF.
Em primeiro lugar é importante lembrar as diferenças nos parâmetros
de avaliação de pacientes do ponto de vista mecanicista-cartesiano e do
ponto de vista quântico, onde no primeiro caso, nosso enfoque está na
doença e no segundo enfoque está no paciente como um todo. Devemos
salientar que quando propomos a avaliação iridológica como ferramenta
semiotécnica, não estamos excluindo a importância da visão alopática do
paciente, mas sim incluindo novos parâmetros de avaliação e
compreensão do ser humano de forma global. A Iridologia não vê, apenas,
a doença instalada em um determinado órgão ou sistema, neste caso, o
cardiocirculatório, mas sim uma unidade integrada de função, aonde o
desequilíbrio em cada seguimento funcional altera o todo, por isso
procuramos compreender a dinâmica global.
Algumas teorias embasam uma visão sistêmica, a visão de que o todo
se reflete na parte e esta está contida no todo (Teoria Holográfica), como
as interconexões da natureza humana com a universal, de Hermes
Trimegistro com o micro e o macrocosmo. É justamente este o papel da
observação iridológica, como fonte de dados, para a compreensão da
dinâmica orgânica individual, onde a Íris (microssistema) está refletindo a
dinâmica de funcionamento do indivíduo como um todo. A saúde não é
uma condição estática, mas sim, um equilíbrio dinâmico de processos
reguladores, controlados biologicamente e ciberneticamente, bem como
de fatores funcionais, estruturais e genéticos, que reagem constantemente
às mudanças internas e externas.
Sabemos que, as estruturas que compõem o globo ocular por ter sua
origem embriológica associada a formação da goteira neural, sendo
inicialmente um brotamento, do que mais tarde virá a se tornar o lobo
frontal do cérebro, mantendo conexões neurais e circulatória na vida extra
uterina com estas estruturas. Por ser a íris amplamente vascularizada e
inervada podemos observar reflexamente os fenômenos ativos, que
ocorrem em outros órgãos e tecidos a distância, bem como suas
fragilidades constitucionais. Desde a Grécia antiga os olhos eram
considerados os espelhos da alma, sendo do próprio Hipócrates este
aforisma.
Para podermos comprovar esta visão é de fundamental importância,
que exaustivamente observemos as informações contidas na íris e as
comparemos com aspectos clínicos bem definidos visando o
estabelecimento de correlações que nos levem a compreender, de forma
mais clara, a dinâmica orgânica de cada paciente e das diversas patologias
de acordo com a nomenclatura iridológica clássica e a descrição dos
sinais na íris, assim como correlaciona-los às áreas clássicas do
mapeamento iridológico, em relação aos desequilíbrios
cardiocirculatórios.
Metodologia
Foram fotografadas as irises de 51 pacientes do ambulatório de
cardiologia do Hospital São Francisco no período de 29/03/2000 a
17/05/2000, sendo 16 do sexo masculino e 35 do sexo feminino.
Posteriormente, foram analisadas as fotos do ponto de vista
iridológico, levantando a presença de sinais iridológicos compatíveis com
alterações do sistema cardiocirculatório. Usou-se como parâmetro o mapa
iridológico abaixo representado, avaliando-se a presença de sinais
iridológicos nas seguintes áreas:
• Coração
• Circulação Arterial e Venosa
• Medula Oblonga (Tronco Cerebral)
• Trança do Sistema Nervoso Autônomo (Colarete) na região relativa
ao coração
Após tal levantamento, foram observados os prontuários dos referidos
pacientes e pesquisados do ponto de vista clínico, recolhendo os dados
clínico-semiológicos compatíveis com doenças cardiocirculatórias.
Por fim, estabeleceram-se correlações entre a análise dos sinais
iridológicos e a abordagem clinica dos pacientes.
O mapa utilizado para a avaliação iridológica foi desenvolvido por
Leonard Mehlmauer,HP – em 1996, a partir dos mapas do Dr. Josehp
Deck e Bernard Jensen.

Resultados
De 51 pacientes observados, 16 do sexo masculino e 35 do sexo
feminino, apresentaram em sua maioria, mais de um sinal de
comprometimento da função cardiocirculatória ao exame clinico e
laboratorial. Sendo que todos apresentaram, simultaneamente, mais de um
sinal iridológico nas diversas áreas topográficas analisadas, demonstrando
correlação entre as avaliações iridológica e clínica.
Tabela de sinais e sintomas relacionados com a função
cardiocirculatória dos pacientes de acordo com o sexo
Sinais Iridológicos presentes nos pacientes do Ambulatório de
Cardiologia do Hospital São Francisco
Descrição dos Sinais Iridológicos encontrados e sua repercussão na
dinâmica do Organismo
Sinais Iridológicos Encontrados na Área Correlacionada ao
Coração no Mapa Iridológico

Lesão Fechada Aguda em Área Cardíaca

Caracteriza-se pela abertura no tecido da íris, na região correspondente


à área cardíaca, demonstrando fragilidade genética no tecido cardíaco.
Geralmente em formato amendoado, não existe saída fácil para o material
tóxico. Por essa razão, é de acesso terapêutico mais difícil. Tem irrigação
e drenagem dificultadas. Suprimento nervoso deficitário. Os processos
agudos aparecem como áreas esbranquiçadas, onde o tecido iridal está
sobrelevado. Estão sempre ligados à hiperatividade tecidual. Os sinais
agudos são representados por uma coloração branca, e refletem um
aumento do metabolismo nos tecidos que compõem a estrutura cardíaca,
onde há um consumo maior de nutrientes ou energia de cura, dirigidos
para se tentar vencer a agressão que se esta sofrendo.
Neste processo se produzem substâncias ácidas, muco e os radicais
livres. É um estado hiper-reativo, onde ocorrem fenômenos agudos, pela
exacerbação das funções do órgão. É o início do processo de desequilíbrio
funcional sendo, geralmente, desencadeado pelas condições do meio
(noxa) atuando sobre a fragilidade genética.

Lesão Fechada Crônica em Área Cardíaca

A lesão fechada caracteriza-se pela abertura no tecido da íris, sendo


totalmente circundada por este, na região correspondente a área cardíaca,
que demonstra fragilidade genética no tecido cardíaco. Geralmente em
formato amendoado ou circular. Por ser fechada, trata-se de uma condição
circunscrita onde não existe saída fácil para o material tóxico e os radicais
livres. Tem irrigação e drenagem dificultadas e o suprimento nervoso
deficitário, geneticamente, é um órgão de choque. O estadiamento crônico
deste tipo de lesão já denota um processo de acometimento celular inicial
e, ainda, reversível e supressão de função metabólica em curso. Existe
uma hipofunção de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem,
bem como diminuição do aporte nervoso no tecido ou órgão em questão.
Aparecem como áreas de coloração cinza escuro e o tecido iridal tem
depressão bem visível. Estão sempre ligados à baixa atividade tecidual,
implicando além da dificuldade de absorção e retenção de nutrientes
como nas fases aguda ou subaguda, a uma eliminação deficiente de
substâncias tóxicas, oriundas de catabolismo. Nessa fase, ocorrem
alterações vásculo-nervosas importantes, promovendo o aparecimento de
disfunções teciduais mais graves. As células de defesa e os nutrientes
chegam a este sistema já lesado, com maior dificuldade e a eliminação de
toxinas é insuficiente, o que acaba por sobrecarregar as células e os
tecidos, levando a comprometimento funcional do órgão.

Lesão Aberta Crônica em Área Cardíaca

Este tipo de lesão se caracteriza por aberturas no tecido da íris não


circunscritas, formando assim vias, para os intestinos ou para a pele. É de
acesso terapêutico mais fácil e tem melhor irrigação e drenagem,
facilitando assim, a drenagem das toxinas do local. Indica fraqueza
hereditária do órgão ou tecido correspondente. O estadiamento crônico
deste tipo de lesão já denota um processo de lesão celular inicial e, ainda,
reversível e supressão de função metabólica em curso. Existe uma
hipofunção de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem bem
como diminuição do aporte nervoso no tecido ou órgão em questão.
Aparecem como áreas de coloração cinza escuro e o tecido iridal tem
depressão bem visível. Estão sempre ligados à baixa atividade tecidual,
implica além da dificuldade de absorção e retenção de nutrientes, como
nas fases aguda ou subaguda, a uma eliminação deficiente de substâncias
tóxicas, oriundas de catabolismo. Nessa fase, ocorrem alterações vásculo-
nervosas importantes, promovendo o aparecimento de disfunções
teciduais mais graves. As células de defesa e os nutrientes chegam a este
sistema comprometido com maior dificuldade e a eliminação de toxinas é
insuficiente, o que acaba por sobrecarregar as células e os tecidos,
levando a comprometimento funcional do órgão.
Por ser uma lesão aberta, normalmente tem um melhor prognóstico que
a lesão fechada.

Lesão em Asa de Borboleta Crônica em Área Cardíaca

Lesão Asa de Borboleta ou Síndrome NeuroGenética é a designação


dada, quando se observam 3 lesões fechadas contíguas uma das outras, na
área ciliar, promovendo uma inflexão da Trança do Sistema Nervoso
Autônomo (TSNA) até uma distância de 1/3 da pupila. Indica grande
fragilidade de tecido, com tendência a acúmulo extremo de toxinas na
região intestinal e descarregadas no órgão em questão, com grande
formação de radicais livres e substâncias lesivas ao tecido cardíaco. Área
de difícil reconstrução, por causa de deficiência no suprimento nervoso e
de circulação pobre geneticamente determinada. Existe uma hipofunção
de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem, bem como
diminuição do aporte nervoso no tecido cardíaco. A condição de
cronicidade em uma região de síndrome neuro-genética aparece como
coloração cinza escuro e o tecido iridal tem depressão bem visível. Estão
sempre ligados à baixa atividade tecidual, implicando além da dificuldade
de absorção e retenção de nutrientes como nas fases aguda ou subaguda, à
uma eliminação deficiente de substâncias tóxicas oriundas de
catabolismo. Nessa fase, ocorrem alterações vásculo nervosas
importantes, promovendo o aparecimento de disfunções teciduais mais
graves neste sistema já lesado, onde a eliminação de toxinas é insuficiente
e o impulso nervoso está comprometido profundamente, o que acaba por
sobrecarregar as células e os tecidos, levando ao comprometimento
funcional praticamente irreversível do órgão. A lesão em asa de borboleta
ou Síndrome NeuroGenética normalmente tem um prognóstico ruim em
comparação com a lesão fechada.

Mancha Psórica em Área Cardíaca

São pequenas áreas de hiperpigmentação marrom, de formato variado.


Na região correspondente a área cardíaca e podem ser únicas ou
múltiplas. Indicam áreas de extrema fraqueza tecidual, devido ao acúmulo
de toxinas, geralmente associado a drogas depositadas, quer
hereditariamente ou não. Geralmente, quanto menor e mais escura, maior
a concentração tóxica e fragilidade do tecido. Muitas vezes, tem um
caráter de comprometimento das funções ligadas a imunidade e as
alergias, caracteriza uma região hipersensível do ponto de vista
bioquímico.

Radio Solaris em Área Cardíaca

Presença de sulcos radiais no tecido da íris, na região topográfica do


coração. Estes sulcos estão relacionados com a descarga de toxinas e
radicais livres, provenientes da digestão nos tecidos relacionados com as
áreas por onde este passa. Sua coloração e profundidade estão
relacionadas, com a quantidade de toxinas descarregadas. São
classificados em: Radio Solaris Major, quando saem da região intestinal e
vão até a pele; e Radio Solaris Minor, quando saem da região intestinal e
vão até qualquer outro órgão antes da pele.

Concentração e Quebra de Vários Anéis de Stress em Área Cardíaca

Arcos ou anéis concêntricos de diferentes graus de coloração (quanto


mais claros, mais agudos e intensos). Denotam ansiedade, stress, agitação
com tendência à somatização no sistema cardiocirculatório. Tem como
reflexo, rigidez, restrição do suprimento sanguíneo e nervoso dos tecidos.
Quanto maior o número, mais agudos, e com maior numero de solução de
continuidade mais intenso o grau de ansiedade e stress descarregados
sobre a função cardiocirculatória (espasmo neuro vascular).
Sinais Iridológicos Encontrados na Trança do SNA em Contato com a
Área Topográfica do Coração no Mapa Iridológico

Trança de Sistema Nervoso Autônomo Apagada em Área Cardíaca

O apagamento do colarete representa tendência a astenia e hipofunção


cardíaca, por esgotamento das reservas de neurotransmissores do sistema
nervoso autônomo, em especial no miocárdio. Podendo haver alternância
de fases aparentemente normais e outras de função diminuída.

Trança de Sistema Nervoso Autônomo Com Solução de


Continuidade em Área Cardíaca

Quando a trança do SNA encontra-se rompida é indicação de


fragilidade genética no suprimento nervoso, que regula a função cardíaca.
Havendo uma diminuição ou alteração significativa na qualidade do
impulso nervoso, que chega até o órgão. Alterando assim sua função
elétrica por bloqueio da transmissão energética.

Trança de Sistema Nervoso Autônomo com Irritação Aguda em Área


Cardíaca

Indica vigência de processo agudo nas áreas, órgãos e funções


correlacionadas com a érea cardíaca, por excesso de estimulo nervoso
pelo Sistema Nervoso Autônomo. Tem como características o aumento do
catabolismo nos tecidos (nutrientes consumidos rapidamente), descarga
elétrica alterada, hiperatividade tecidual, excesso de formação de radicais
livres, suprimento nervoso em processo de stress crônico e exaustão.

Trança de Sistema Nervoso Autônomo Dilatada em Área Cardíaca

Indica excesso de função do sistema nervoso simpático, com ação


reflexa no sistema cardiocirculatório.

Trança de Sistema Nervoso Autônomo Espástica em Área Cardíaca

Indica excesso de função do sistema nervoso parassimpático, com ação


reflexa no sistema cardiocirculatório. Excesso de estímulo vagal
Sinais Iridológicos Associados a Síndrome Medula-Coração
Encontrados na Área Topográfica a Medula Oblonga no Mapa
Iridológico

Síndrome Medula Coração

É caracterizada pela presença simultânea de sinais iridológicos, na


região do mapa correspondente ao Tronco Cerebral e a área iridológica
correspondente ao coração. Indica extrema fragilidade da função cardíaca,
associada a uma função irregular da área central, responsável pela
regulação das funções vitais. Este tipo de síndrome é responsável pelas
alterações das mais variadas e atípicas d a função cardiocirculatória,
dependendo do tipo de sinal encontrado em ambas e da combinação de
efeitos sistêmicos entre eles.

Lesão Fechada Crônica em Área de Medula

Caracteriza-se por abertura arredondada ou em formato de amêndoa no


estroma da íris referente a região da medula oblonga. Por ser uma
situação de encapsulamento, não existe saída fácil para o material tóxico
produzido neste local, levando muitas vezes, à diminuição do impulso
nervoso, que regula as funções vitais, comprometendo-as
significativamente.

Lesão Aberta Crônica em Área de Medula

Este tipo de lesão se caracteriza por aberturas no tecido da íris,


formando assim, saídas, geralmente para os intestinos ou para a pele. É de
acesso terapêutico mais fácil porque tem melhor irrigação e drenagem,
facilitando, assim, a retirada das impurezas do local. Indica fraqueza
hereditária do órgão ou tecido correspondente.

Radio Solaris em Área de Medula

Presença de sulcos radiais no tecido da íris na região relacionada à


medula. Estes sulcos estão ligados a descargas de toxinas e radicais livres,
provenientes da digestão nos tecidos relacionados com as funções da
medula oblonga. Sua coloração e profundidade estão relacionadas com a
quantidade de toxinas descarregadas. Esta descarga de toxinas leva ao
desequilíbrio da função elétrica ligada ao impulso nervoso, que regula as
funções vitais proveniente do tronco cerebral. São classificados em: Radio
Solaris Major, quando saem da região intestinal e vão até a pele e Radio
Solaris Minor, quando saem da região intestinal e vão até qualquer outro
órgão antes da pele, no mapa topográfico da íris.

Concentração e Quebra de Vários Anéis de Stress em Área de


Medula

Arcos ou anéis concêntricos de diferentes graus de coloração (quanto


mais claros, mais agudos e intensos).
Denotam ansiedade, stress, agitação com tendência à somatização do
impulso nervoso proveniente da medula oblonga. Tem como reflexo
rigidez, restrição do suprimento sanguíneo e nervoso dos tecidos. Quanto
maior o número, mais agudos, e com maior numero de quebras mais
intenso o grau de ansiedade e stress descarregados sobre a o suprimento
nervoso que alimenta a função cardiocirculatória (espasmo
neurovascular).
Sinais Iridológicos Relativos à Função Circulatória

Arterial

Anel de Sódio Cálcio e Colesterol

Caracteriza-se por um arco branco ou amarelado na região da córnea.


Quando encontramos o arco mais esbranquiçado, indica excesso dos íons
sódio ou cálcio nos tecidos. Quando o arco se encontra mais amarelado,
indica excesso de gorduras (colesterol e triglicerídeos) nos tecidos. Este
depósito ocorre por aumento excessivo da concentração sanguínea destes.
Geralmente, são associados a moléstias que atingem todo o organismo ao
mesmo tempo, como, por exemplo, arteriosclerose, hipertensão arterial.
No caso do sódio e cálcio vem, em grande parte, da ingestão excessiva
destes íons quando de procedência inorgânica, devido a uma alimentação
incorreta. No caso das gorduras, pode ser por falha metabólica, ingestão
excessiva, ou ambos, Ocasionando à má circulação e má oxigenação
local, levando à baixa vitalidade.

Má Perfusão de Extremidades

Anel leitoso, esbranquiçado, ou opalescente na córnea, na região do


limbo, que indica déficit de perfusão, geralmente associado com o
envelhecimento dos tecidos, na região por onde ele passa. Indica déficit
da oxigenação e nutrição dos tecidos em questão. Isquemia.

Congestão Venosa

Apresenta-se com o halo azulado na região de transição entre a íris e a


esclera, indicando oxigenação deficiente, anemia, má circulação nas
extremidades (cabeça e membros) por falta de boa capacidade do retorno
venoso, predispondo às varizes.
Estudo de Caso
Estudo de Caso 1

• MHDS - feminino -51 anos

Hipertensão e hipercolesterolemia
Medicação em uso - Tenoretic, Mevacor, AAS
EF: PA: 110x80 - AC: nl.
ECG: Sobrecarga de Ventrículo Esquerdo
Teste Ergométrico: Bloqueio de ramo Esquerdo
Colesterol total: 260
LDL: 175 HDL: 36

Estudo de Caso 2

• JJO - masculino - 62 anos

Hipertensão, IAM, Coronáriopatia Obstrutiva, Miocardiopatia Isquêmica


Medicação em uso - Cardizem, Capotem, Sustrate
EF: PA: 130x75 - AC: nl.
ECG: RS + fibrose anterior, alterações de repolarização difusas.
Colesterol total: 250
LDL:160 HDL:40
Estudo de Caso 3

• EGR - masculino -52 anos

Doença de Chagas, ICC, Arritmias


Medicação em uso - Ancoron, Vasopril, AAS
Obs. Faz uso de marca-passo
EF: PA: 110x50 - AC: nl.
ECG: Compatível com uso de marca-passo
Conclusão
A Iridologia como semiotécnica tem grande valor no processo
diagnóstico, mostrando claramente a definição e diferenciação das
características constitucionais individuais e na compreensão da dinâmica
individual da evolução clínica das patologias.
A observação das íris de 51 pacientes mostrou que todos apresentavam
uma ou mais alterações iridológicas correlacionadas com desequilíbrios
cardiocirculatórios. Podendo a avaliação Iridológica ser útil como
ferramenta semiotécnica.
O conjunto de sinais iridológicos é fundamental na compreensão da
manifestação e evolução da patologia em relação aos aspectos individuais
Bibliografia
1. Berdonces,JL:
• La El Gran Libro Iridologia
Ed. Integral–Barcelona–1994
• An Iridological study of hospilaized respiratory pacients.
Iridilogy Review, vol 2 No. 1, 4-7, SantaFé - 1988

2. Beringhs, L. Labate, G. Lusardo, H.:

• Estudo Iridológico em pacientes portadores de patologias


cardiocirculatória
Ambulatório de Cardiologia do Hospital São Francisco – DF, Brasil.
Apresentado no Congresso Internacional de Iridologia AMI/AMBI em
2000.

3. Bourdiol,R.: Traite dÍrido-Diagnostic - Ed. Maisonneuve–Páris–1975

4. JausasG.: Iridology Renovée - Maloine S.A. Editeur–Paris–1983 - 2a


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5. Jensen, B.:

• The Science and Practice of Iridology Vols. I, II - Hidden–1982


• Beyond Basic Health - Avery Publishing Group Inc. - Los Angeles -
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• Visons of Health - Avery Publishing Group Inc. - Los Angeles–1992

6. Knipschild P.: Looking goes gall bladder diseasis in patientś iris -


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7. Pascalicchio A.: Cellular Matrix in Medicina Complemetar’s


Perspective–2000 - Institute of Health–it would Secrete State of the
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8. Pavlov R.: Iridological Criteria of Clinical Health–1984 - Medical


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9. Rizzi S.: Iridologia il Method Diagnoses Future del Italy – 1983 – vol. I
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