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E MISTÉRIOS
EGÍPCIOS
POR
RUDOLF STEINER
MITOS
E MISTÉRIOS
EGÍPCIOS
DOZE CONFERÊNCIAS
feitas em Leipzig, de 2 a 14 de setembro de 1908
POR
Rudolf STEINER
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PREFÁCIO
DA SRA. MARIE STEINER
Este livro levanta mais uma vez alguns dos véus que
nos cegam, e nosso olhar, a princípio deslumbrado,
torna-se mais firme; ele confronta o passado ou o futuro
que Rudolf Steiner nos revela e que seus pensamentos
nos permitem apreender. Não só as palavras, mas a at-
mosfera em que se banham, cuja força criadora de que
são o invólucro transparente, aproximam de nós os gran-
des mistérios. As velas sobem em um horizonte que se
expande para nós até os limites do universo. Seres de luz
brotam da fala, sob a pressão da verdade; perspectivas
brilhantes preenchem nossa escuridão com uma clareza
desconhecida. Frequentemente, uma expressão nos para,
parece realista, quase familiar; é que está sujeita às leis
da atividade criativa, às necessidades da forma que de-
vem ser impostas ao invisível para torná-lo visível. De-
vido às regiões por onde o verbo deve descer, ela perde
sua transparência espiritual para se tornar a palavra forte,
direta e colorida. Hoje, não tentamos ler nas entrelinhas.
Olhamos apressados através delas, e contentamo-nos
com o que, um pensamento rápido julga encontrar ali. As
obras de Rudolf Steiner devem ser lidas de forma dife-
rente. Através do pensamento, seu verbo busca o espí-
rito, o domínio onde encontra eco, onde faz vibrar o sen-
tido artístico. A agudeza de sua inteligência é apenas o
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(I). A Madona Sistina, de Raphael,
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fluente, uma força que carrega, que vai, vibra, - que sente
o impulso no jogo das energias, que o confia ao espaço,
ao ar - mas permanece independente dos órgãos, e nunca
se apoia no corpo. Se estendêssemos essa tendência ao
estudo da linguagem, chegaríamos ao ponto em que Ru-
dolf Steiner veio para nos salvar do perigo de morte, e o
trabalho que ele teve para nos tirar de lá seria em vão.
Teríamos destruído a ponte que poderia nos levar ao ou-
tro lado. Em vez de direcionar nossa consciência para
despertar, dentro e fora do corpo, vibrações do ar através
das quais podemos captá-lo. luz, para sentir o éter que
tece o mundo, e cuja chama dá força aos nossos múscu-
los, nos encontraríamos presos à rocha da matéria corpo-
ral.
Os egípcios tinham a missão de aprender a conhecer
a terra, de conquistar aos poucos o mundo físico va-
lendo-se do conhecimento das forças espirituais que for-
mavam nossos órgãos; para isso, eles tiveram que se per-
der na matéria. Eles embalsamaram os cadáveres, para
que o vínculo que unia a alma ao corpo não se desfizesse;
eles presentearam os mortos com alimentos terrestres,
símbolos de sua união com a terra. Cabe a nós seguir
conscientemente o outro caminho, realizar a reversão,
despir nossa múmia. Quando vemos nos órgãos do corpo
os símbolos dos eventos espirituais, a revelação das for-
ças divinas, então nossa alma é elevada. Mas devemos
também contemplar a grandeza das obras de arte, as Sa-
gradas Escrituras, e não as considerar, como ilustrações
de fenômenos orgânicos. Rudolf Steiner mostrou-nos,
através das pinturas com que adornou as cúpulas do
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Aprendamos a conhecer como foi
Antes de nós, para podermos contri-
buir para dar forma sempre mais
espiritual ao que nos rodeia.
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mum.
O que quer que se pense hoje, os homens perceberão
que a salvação da humanidade está nesta distribuição e
encontrarão uma forma de dividir o trabalho sem dar lu-
gar a injustiças. A sociedade humana aparecerá como um
organismo de maravilhosa harmonia. Isso é algo que po-
demos ler nos anais do futuro. Assim reaparecerá a Índia
antiga. E é de maneira análoga que certos personagens
do terceiro período reaparecem durante o quinto.
Vamos dar uma olhada mais de perto em nosso as-
sunto; ele abraça um imenso domínio, aquele que viu
surgir as gigantescas pirâmides e a esfinge; torna-se
claro pelo facto de que as almas dos antigos hindus se
encarnaram nos egípcios, e também estão incarnadas
hoje. Seguindo essa lei geral, da qual falamos anterior-
mente com um pouco mais de detalhes, encontraremos
dois factos que nos mostrarão como redescobrir os vín-
culos misteriosos que unem a civilização egípcia à nossa.
Vimos que a lei das repetições se expressa nos diferentes
períodos da civilização; quanto mais profundo ele nos
parece quando o seguimos através das regiões espiritu-
ais! Todos nós conhecemos uma pintura carregada de
profundo significado, a famosa pintura de Rafael que,
por uma cadeia de factos singulares, está atualmente em
Dresden: a Madona da Capela Sistina. Nesta pintura, que
inúmeras reproduções colocam à disposição de todos,
como não admirar a magnífica pureza que envolve as
personagens; como não se comover ao contemplar o
rosto da mãe, sua posição oscilando entre o céu e a terra,
o olhar profundo da criança. E quando olhamos para as
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seu ser. “
Mas a luz do Sol é refletida pela Lua de uma forma
diferente a cada dia. O primeiro é quando a Lua está no
céu apenas um crescente muito fino; a segunda é a lua
do segundo dia, já mais forte, e assim por diante, qua-
torze formas que correspondem aos quatorze dias até a
lua cheia. Durante quatorze dias, Osíris está voltado para
a Terra nas quatorze formas diferentes apresentadas pelo
disco lunar. São extremamente importantes essas qua-
torze formas, essas quatorze fases pelas quais passa a
Lua, ou seja, Osíris, para nos devolver a luz do Sol. Eles
estão unidos no Cosmos com o evento pelo qual o ho-
mem aprendeu a respirar. O homem não conseguia res-
pirar até que esse fenômeno ocorresse perfeitamente no
céu; só então o homem se uniu ao mundo físico, e o pri-
meiro germe do eu, pôde nascer em seu ser.
O conhecimento egípcio deu mais tarde origem à
lenda que acabamos de descrever: Osíris uma vez gover-
nou a Terra, mas um dia Typhon apareceu, o vento. (Este
é o momento em que a água se condensa completamente
o suficiente para que o ar apareça, e o homem aprende a
respirar). Tífon derrotou Osíris, matou-o, meteu-o num
baú e entregou-o ao mar. (Como pode alguém expressar
o evento cósmico numa imagem mais significativa? Em
primeiro lugar, o Deus Sol Osíris reina, depois é expulso
com a Lua; a Lua é o baú que é atirado de volta ao oceano
cósmico; Osíris está agora no espaço). A lenda acres-
centa que quando Osíris é encontrado, seu corpo é cor-
tado em quatorze fragmentos. Foi dividido em quatorze
pedaços, enterrados em quatorze lugares diferentes. Este
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pera. Você tem que ser capaz de sentir que todas essas
linhas já existiam, invisíveis, no espaço. O artista grego
teve a visão clarividente da coluna, e só preencheu este
esboço espiritual com matéria. Para ele, o espaço era ani-
mado, atravessado por forças vivas. Como o homem mo-
derno poderia sentir o quão viva essa sensação de espaço
era? Encontramos vestígios disso em alguns pintores an-
tigos. Em algumas pinturas em que anjos são mostrados
pairando no espaço, temos a impressão de que eles estão
se equilibrando reciprocamente. Essa sensação de es-
paço desapareceu quase totalmente hoje. Não tenho nada
a apontar à arte da cor num Böcklin, mas devo dizer que
ele é destituído de qualquer sentido interno de espaço. O
ser que está acima de sua Pieta por exemplo - não sabe-
mos se ele é um anjo ou outra coisa - deve inevitavel-
mente despertar em quem o olha a impressão de que
pode cair a qualquer momento sobre o grupo abaixo dele.
Essas coisas devem ser enfatizadas quando se fala de
algo que os homens mal conseguem formar uma ideia de
hoje, o sentido grego de espaço, que é, enfatizamos ex-
pressamente, oculto por natureza. Um templo grego re-
presentava algo como a criação de um espaço que se ma-
terializou em suas próprias linhas. A consequência é que
as entidades divinas percebidas pelo grego e para as
quais ele havia construído o templo, desceram neste tem-
plo, encontraram nele um lar. E é verdade: Pallas
Athene, Zeus, etc. estavam realmente presentes no tem-
plo. Seu corpo, seu corpo material, era o próprio templo.
Porque se essas entidades não pudessem apenas encarnar
em um corpo etéreo, o templo ofereceu um verdadeiro
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ele foi feito de tal forma que reagiu muito mais forte-
mente do que hoje contra todas as más ações. Mas ele
perdeu aquele instinto seguro à medida que esses espíri-
tos ganharam influência. Anteriormente, seu corpo era
arranjado de forma que o homem fosse provido de ins-
tintos sutis para o que quer que estivesse errado com ele;
quando lhe foi oferecido um alimento que agora causa
problemas estomacais, seus instintos naturalmente o re-
jeitaram. À medida que recuamos no tempo, encontra-
mos o homem mais intimamente, mais sutilmente conec-
tado às forças de seu ambiente, reagindo com mais segu-
rança à influência dessas forças. Com o tempo, o homem
tornou-se cada vez menos capaz de repelir o que não era
lucrativo para ele.
Outro facto está também relacionado a isso. À me-
dida que o homem se interiorizava, algo acontecia no
mundo: surgiam os três reinos da natureza. Eles só se
formaram ao nosso redor gradualmente. O homem nas-
ceu primeiro. Veio então o reino animal, depois o reino
vegetal e, finalmente, o reino mineral. Se olharmos para
trás, para a Terra original, quando ela ainda estava unida
ao Sol, encontraríamos um ser humano em quem todas
as substâncias do universo vêm e vão. Ele ainda vivia no
seio dos deuses; ele sustentou, por assim dizer, tudo em
si mesmo. Então ele teve que deixar para trás o que se
tornou o reino animal primeiro; se o tivesse guardado
dentro de si, não poderia ter alcançado um grau superior
de evolução. Ele, portanto, rejeitou o reino animal e,
mais tarde, o reino vegetal.
Os animais e as plantas nada mais são do que tem-
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(2) Ou Devachan.
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seu governo.
Achamos particularmente ridículo que o Faraó se
auto denominasse “Filho de Hórus” ou mesmo “Hórus”.
Parece-nos estranho hoje que um homem possa ser ado-
rado como um deus; é difícil para nós imaginar algo mais
absurdo. Isso ocorre porque o homem moderno não sabe
o que era um faraó e sua missão. Nós não sabemos o que
realmente foi a iniciação de um Faraó. Hoje, vemos ape-
nas um certo número de homens em um povo. Um povo
é um conjunto de indivíduos que habitam uma determi-
nada região. O “povo” é outra coisa para quem se consi-
dera do ponto de vista do ocultismo. Como o dedo faz
parte do corpo, os indivíduos fazem parte da alma das
pessoas. Eles são envolvidos por ela, exceto que esta
alma não é física, que é real apenas no plano astral. É
uma realidade absoluta; o iniciado pode falar com ela. É
ainda mais real para ele do que indivíduos isolados do
povo, mais real do que um único ser humano. As experi-
ências espirituais são valiosas para o ocultista, e a alma
das pessoas é muito real para ele.
Se pensarmos nos indivíduos separadamente, eles
estão isolados apenas para aqueles que os estudam exter-
namente, fisicamente. Quem os observa em espírito os
vê envoltos em uma névoa etérea, e esta é a personifica-
ção da alma das pessoas. O indivíduo pensa, age, sente e
deseja. Ele projeta seus pensamentos e sentimentos em
toda a alma das pessoas. Isso recebe uma certa coloração.
É penetrado pelos pensamentos e sentimentos dos indi-
víduos. Se desconsiderarmos o corpo físico, conside-
rando apenas o corpo etérico e o corpo astral do indiví-
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