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Ribeirão Preto - SP
Mapa de localização do terreno
O LOCAL
A antiga fábrica da Antarctica em Ribeirão Preto foi inaugurada em 1929 e se tornou um ícone na
produção de cerveja na região. Durante décadas, a fábrica foi um importante centro de produção e
distribuição de bebidas, empregando muitos moradores locais. No entanto, em 1999, a fábrica foi fechada
devido a uma reestruturação na indústria de bebidas. O prédio histórico passou por diversas
transformações e hoje abriga um centro cultural, preservando parte da memória industrial da cidade. A
antiga fábrica da Antarctica em Ribeirão Preto continua a ser um marco importante na história econômica
e cultural da região.
1- Escritório
2- Caixa d’água 5- Armazenamento de insumos e produção
3- Caixa d’água 6-Estoques
4-Espaço de manutenção de produtos 7-Secretaria Estadual de Agricultura
História do Local
Histórico da Cia Cervejaria Paulista
A Cia Paulista foi fundada em 25 de abril de 1913, sendo o seu primeiro e principal
incorporador o sr. Hanz Scherholz. As primeiras reuniões para a organização da
fábrica foram realizadas na antiga sede da Sociedade Dante Alighieri (rua Duque
de Caxias, 98). A primeira Diretoria era composta por João Alves Meira Junior
(Presidente), Alfio Messina (Gerente) e Hanz Scherholz (Diretor-Técnico).
Posteriormente, com a saída de Alfio Messina, o seu cargo foi confiado a José
Rossi.
A primeira fábrica foi instalada à Rua Visconde do Rio Branco (esquina com rua
Barão do Amazonas) e, em 18 de abril de 1914, foi inaugurada a nova fábrica,
construída a Avenida Jerônimo Gonçalves, às margens do Ribeirão Preto, próxima
a Estação da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Na margem oposta do mesmo
córrego estava instalada a fábrica da Cia. Antárctica Paulista, também fabricante
de bebidas e sua principal concorrente.
As primeiras marcas de bebidas lançadas pela Cia. Cervejaria Paulista foram:
STERLINA, CRISTALINA, NIGER, KROMO, CARABBO E ZURÊ. Posteriormente foi
lançada a cerveja TRUST. Com o tempo as cervejas POKER, NIGER E TRUST,
tornaram-se as principais marcas de cervejas produzidas pela Cia. Paulista e foi
sob a égide desta triologia que a Cia. tornou-se conhecida, a princípio regional e
depois nacionalmente.
A Cia Paulista foi organizada com um capital inicial de Rs. 300.000$000, este foi
elevado para Rs 450.000$000 em 1914 e para Rs. 1.000.000$000 em 1915. A Cia.
Paulista desenvolveu-se no contexto econômico do ciclo do café, dos coronéis, dos
cassinos, da imigração européia e do desenvolvimento urbano que esta economia
desencadeou no interior do Estado de São Paulo. Desde a sua inauguração, em
1914 até a década de 70, a fábrica de bebidas da Cia. Paulista foi, juntamente com a
Cia. Antárctica, responsável pelo desenvolvimento urbano da cidade. Gerou
inúmeros empregos e contribuiu para a formação de mão-de-obra especializada,
operariado este formado por imigrante, na sua grande maioria. Localizada às
margens do córrego (Preto), que dá origem ao nome da cidade, contribuiu ainda
para os melhoramentos quanto ao bastecimento de água e energia daquela região
da cidade, impulsionando o crescimento do Bairro de Vila Tibério e região Central
da cidade.
A Cia Paulista foi ainda precursora dos investimentos imobiliários que injetaram
significativas cifras nas finanças locais em meio a crise iniciada em 1929. Em 1927,
a Cia. Paulista investiu na compra de terrenos e antigos edifícios localizados à
Praça XV de Novembro e, em 1930, inaugurou um Teatro de Ópera, um Edifício
Comercial e um Hotel (o chamado Quarteirão Paulista, tombado pelo Condephaat).
Estes investimentos, pioneiros, lançaram vultuosas somas na economia local, em
plena crise e foram ainda responsáveis por lançar as bases do que viria a se
tornar baseada a economia local até os nossos dias: uma cidade prestadora de
serviços.
Apesar de uma crise financeira sofrida pela Cia. Paulista nas décadas de 30 e 40, a
fábrica continuou sua produção, baseada principalmente na marca NIGER de
cerveja preta até que, em 1973 fundiu-se com a sua grande rival a Cia. Antárctica
Paulista, tornando-se a Cia. Antárctica Niger.
ESTADO ATUAL
Fonte:
Letícia B. Fiacadori
ESTADO ATUAL
Fonte:
Letícia B. Fiacadori
ESTADO ATUAL
Fonte:
Letícia B. Fiacadori
Processo do conceito:
Conceito Herança cultural
Cultura Lazer
“..Nada daquele conceito de que só deve
permanecer o que é belo. O que é típico deve Preservação Restauração
ser valorizado. Mesmo que seja simples..”
Lina Bo Bardi
Encontro Recordação
Memória Afetiva
Vivência
Partido
Caixa de memórias
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Uso:
Localização: Colômbia
Ano: 2022
Área: 11500 m²
Arquitetos: ETH Zurich
Uso: Centro cultural (institucional)
Estrutura: Aço, vidro, madeira
Circulação:
Corte:
Circulação pública
Forma:
SESC POMPÉIA
Brasil São Paulo Cidade de São Paulo
Zona Oeste-SP
Fonte: https://live.apto.vc/sesc-pompeia-que-predio-e-esse/
Resgate de elementos da
Fonte: archdaily Biblioteca
antiga construção
Aberturas incomuns
Fonte: archdaily
Materiais com
características do
ambiente fabril Concreto armado
Acessos Secundários
Acessos de Serviços
Legenda
Diagrama de circulação e
setorização Circulação Principal
Setor de cultura e lazer
Setor de serviços
Setor de Esportes
Setor administrativo
Fonte: archdaily com intervenção das autoras
Volumetria
Diagrama das passarelas
Corte
Fonte: archdaily
Galpão de exposição
Caixa d’água
Quadra, Piscinas, Academia
e Labóratorio
Bar, Café e Cozinha
Ateliê
Teatro
Espaços de Jogos,
espetáculos e exposiçoes
Biblioteca
Fonte: archdaily com intervenção das autoras
PROGRAMA DE NECESSIDADES
CULTURA E LAZER ESPORTES
Uma área de esportes em um centro cultural pode desempenhar
Um espaço de cultura e lazer é um local projetado para promover
vários papéis importantes, contribuindo para a diversidade de
atividades culturais, sociais e recreativas, proporcionando
atividades oferecidas e promovendo uma abordagem holística para o
oportunidades para a comunidade interagir, aprender e se divertir.
bem-estar da comunidade.
Biblioteca
Mesa, cadeiras,
Pistas para 1
1 armários,expositores Pista livre, bancos, bebedouro.
expositores, eletrônicos. manobras
Eletrônicos, mesas,
Banheiros/ Pias, bacias Centro de
2 1 cadeiras especiais,
Bebedouros
sanitária, espelhos. Jogos eletrônicos pulfs, bancos
Armários, ferramentas,
Depósito 1 material de
limpeza, equipamentos esportives.
SERVIÇOS ADMINISTRATIVO
A área administrativa em um centro cultural desempenha um papel
Uma área de serviços em um centro cultural serve para fornecer
fundamental na gestão e operação eficiente de todas as atividades
suporte logístico e facilitar diversas operações essenciais para o
relacionadas ao espaço. Suas funções são essenciais para garantir
funcionamento eficiente do espaço. Trazendo também fontes de
que o centro cultural funcione de maneira organizada e atenda às
renda e trabalho para a comunidade local.
necessidades tanto dos visitantes quanto dos colaboradores.
Restaurantes/ 2
Recepção, bar, mesas, cadeiras. Gestão 1
Mesa, cadeiras, armários,
bebedouro,
Eletrodomésticos, pia, bancada
Cafeteria (industrial). Financeira eletroeletrônicos.
SERVIÇOS: 4.470m²
Escorregador, balanço, casinha,
Playground 2 espaço lúdicos
ADMINISTRAÇÃO: 2.195m²
Área Livre
- espacos, vegetação, iluminação
food truck. bancos, academia
521,7
524,2
524,6
525,2 521,9 A topografia do terreno é composta com
altitude média é de
528,9 528,8 528, 3 metros com declividades variando
528,3 entre 2% a 9%.
522,1
526,1
Insolação inverno
Insolação inverno
SOL NASCENTE
Ventos predominantes
inverno SOL POENTE
Insolação verão
VENTOS
predominantes no verão
VENTOS
predominantes no inverno
Insolação verão
1 Escritório 2 Caixa d’água
3 Armazenamento de insumos
5 e produção
4 Espaço de maturação de produtos
6
4
3
5 Caixa d’água
Legenda 6 Secretaria Estadual de Agricultura
1. Escritório
2. Caixa d’água
3. Armazenamento de insumos e produção
4. Espaço de maturação de produtos
5. Caixa d’água
6. Secretaria Estadual de Agricultura
Fonte:
Armazenamento de insumos
e produção Espaço de maturação de produtos
Área de intervenção
Construção com 1 pavimento
Construção com 2 a 3 pavimentos
Construção com 3 a 4 pavimentos
Figura Fundo:
Área de lote
Área construída
Área vazia/ sem construção
Áreas Verdes :
Áreas verdes
USO :
Nota - se a presença de uma
diversidade de usos ao entorno
do terreno, possibilitando assim a
possibilidade de escolhas para os
moradores.
Estes usos estão separados por
regiões, onde comércio e
prestação de serviços estão
localizados perto das avenidas e
também do centro da cidade e as
residências nas extremidades da
área.
Essa divisão acarreta pontos
positivos e negativos, como por
exemplo os comércios apesar de
trazer a movimentação durante o
Área de intervenção horário comercial, a noite o local
Residência se torna vazio e com pouca
Serviço segurança.
Instituição
Vazio
Sem uso
Comércio
Áreas verdes
MAPA SÍNTESE:
Dados sócio económico da área analisada
Legenda
áreas verdes
hidrográfica
ÁREA DE
JOGOS ELETRÔNICOS
ESTACIONAMENTO
LOJAS
ESPAÇO MESAS
COZINHA RESTAURANTE/CAFETERIA
FEIRA Manutenção e
ESPAÇO MESAS
DEPOSITO Segurança
MUSEU Atendimento
ESPAÇO DE ao Público
EVENTOS
SALA Gestão
DEPÓSITO Financeira
Sala de Banheiros
AUDITÓRIO
Funcionários
EXPOSIÇÃO
SECRETÁRIA DE Sala de
BIBLETERIA AGRICULTURA Reuniões
BANHEIROS
Sala da
Presidência
0FICINAS BIBLIOTECA
BANHEIROS/ QUADRA
PISTA DE
VESTIÁRIOS POLIESPORTIVA BICICLETÁRIO TERMINAL DE VLT
MANOBRAS
ÁREA DE
JOGOS ELETRÔNICOS
ESTACIONAMENTO
LOJAS
ESPAÇO MESAS
COZINHA RESTAURANTE/CAFETERIA
FEIRA Manutenção e
ESPAÇO MESAS
DEPOSITO Segurança
MUSEU Atendimento
ESPAÇO DE ao Público
EVENTOS
SALA Gestão
DEPÓSITO Financeira
Sala de Banheiros
Funcionários
EXPOSIÇÃO AUDITÓRIO
SECRETÁRIA DE Sala de
AGRICULTURA Reuniões
BANHEIROS BIBLETERIA
LEGENDA Sala da
Presidência
0FICINAS BIBLIOTECA
Circulação Social
Circulação Serviço
Plano de Massas - fluxos
Zoneamento
ESPORTES ESPORTES
TRANSPORTE TRANSPORTE
ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO
Edifício Cultural
Edifício Cultural
ESTUDOS DESENVOLVIDOS EM
AULA
Estudo de Implantação (Incompleto)
10
R. Visconde do Rio
Branco
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onçalve imo G
. Jerôn
Av
R. Mariana Junque
ira
lves
R. Castro A
R. Duque de Caxias
R. Padre Fe
N
Estudo de Planta Edificil Cultural
Estudo de Planta praça de alimentação
PLANTAS:
Banh Fem
Banh Masc
área de competiçoes
Recepção
cadastro
sala de treino
sala de treino
sala de treino
sala de treino
1
5
4
PLANTAS:
Sala de Exposição
quarto de controle
ban masc
Sala de Reunião
Bilheteria
Recepção do Auditório
2.10
camarim
fem
antecamêra Palco
Sala de Escultura
camarim
masc
Foyer
deposito
antecamêra
Administração
HALL - BIBLIOTECA
Controle
Deposito
PÁTIO DO PAVILHÃO
HALL - BIBLIOTECA
Sala de Fotografia
BIBLIOTECA
Deposito
Fachada Principal
B B
1B 1A
pilares
Processo criação do paisagismo
COALESCÊNCIA
RESULTADO FINAL
Área Cultural
Diretriz
No que diz respeito ao sector cultural, a proposta é uso espacial, por exemplo
um pequeno centro de suporte local oferecer programas culturais e oficinas
aos usuários. Um pavilhão que traz uma permeabilidade e conexões. Além
disso a proposta inclui um novo auditório central, tentando trazer
pessoas para esses tipos de programas, além de uma biblioteca moderna e
atraente para contemporaneidade.
Área Serviços e Praça
Diretriz
A proposta para o maior e principal
edifício pré-existente , é a utilização
do espaço como um restaurante/bar
e também espaço para alimentação. Além de
também salão expositivo . Para a praça, foi proposto espaço dividos
para serem utilizados de diversas formas, como playground, teatro ao
ar livre, jogos de água para se refrescar etc.
Área Esportiva
Diretriz
Para a área esportiva foi pensado em algo que atraísse,
vários estilos e gostos
como por exemplo o centro de jogos eletônicos e a quadra
de areia para Beach Tenis. Também é proposto áreas livres
para que esses possam
utilizar da maneira que preferirem,
levando em consideração os poucos
equipamentos existentes para atender a
população.
Área Expositiva
Diretriz
A proposta para o edifício pré-
existente onde antes acontecia a
maturação da cerveja é a utilização
dos espaço como uma área de
Feira Livre, onde existe somente as pares
deixando ao ar livre, também na parte coberta
foi proposto um museu que traga a história da
cervejaria e faça com que o usúario vivencie a
história do local
Área Comtemplativa
Diretriz
Diretriz
A concepção deste centro foi guiada pelo princípio de vivência, visando oferecer um ambiente dinâmico e
inclusivo que estimule a interação entre os frequentadores e promova um senso de comunidade. Ao unir
espaços dedicados à cultura, lazer e esporte, almejamos criar um local que transcenda a mera
funcionalidade, proporcionando oportunidades para a troca de experiências e o desenvolvimento pessoal e
coletivo.
Lina Bobardi diz que, “..Nada daquele conceito de que só deve permanecer o que é belo. O que é típico
deve ser valorizado. Mesmo que seja simples..”, seguindo por essa concepção, se faz essencial a
preservação dos edifico pré existente, sendo assim, foi proposto a construção de edifícios com sistema de
pré fabricados, onde traz uma arquitetura mais limpa, dando destaque maior para os edifícios antigos
Através dessa abordagem, buscamos não somente oferecer um local para atividades culturais, esportivas e
de lazer, mas também criar um espaço fluido, onde a interação entre os diferentes elementos
arquitetônicos, culturais e naturais se funde harmoniosamente. O resultado é um centro cultural que não só
atende às necessidades funcionais, mas também estimula a conexão entre as pessoas e o ambiente,
promovendo um verdadeiro sentido de pertencimento e coletividade na comunidade.
Locais:
Espaços Culturais: O centro compreende salas de arte , auditório e áreas dedicadas à realização de eventos
culturais, favorecendo a expressão artística e o compartilhamento cultural.
Áreas de Lazer e Esportes: Contempla espaços para prática esportiva, áreas ao ar livre para recreação e lazer,
incentivando a atividade física e o convívio social.
Locais de Convivência: São dispostos espaços de convívio e interação, como cafeterias, áreas de descanso e
jardins, promovendo um ambiente acolhedor e propício à troca de experiências.
Museu e galerias: Proporcionando espaços para compras e interação com os edifícios tombados
Conceito de Vivência:
O projeto foi concebido com base no conceito de vivência, visando criar um espaço que transcende a mera função de
abrigar atividades culturais e esportivas. O intuito é proporcionar uma experiência holística aos frequentadores,
incentivando a interação, aprendizado e convivência entre os diversos públicos.
Paisagismo:
O paisagismo foi elaborado considerando a coalescência, buscando integrar harmoniosamente o ambiente natural ao
espaço construído. Áreas verdes foram projetadas não apenas para embelezar, mas para complementar e enriquecer
a experiência dos visitantes.
A escolha das espécies vegetais, a disposição dos jardins e a criação de espaços ao ar livre foram cuidadosamente
planejadas para promover uma sensação de unidade e harmonia, estimulando a conexão entre as pessoas e o
entorno natural.