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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS

EM HISTÓRIA DA ARTE

DCTP – FACULDADE DE LETRAS

UNIVERSIDADE DO PORTO

2015
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS | HISTÓRIA DA ARTE

UNIVERSIDADE DO PORTO

FACULDADE DE LETRAS

DCTP- DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO PATRIMÓNIO

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS

EM HISTÓRIA DA ARTE -2-

Nuno Resende (org.)

1.ª versão (Set.2015)

Porto | 2015

DCTP | UNIVERSIDADE DO PORTO


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS | HISTÓRIA DA ARTE

SUMÁRIO
1. Categorias e tipologias de trabalhos académicos e textos científicos
1.1. Artigos científicos;
1.2. Trabalhos escolares académicos;
1.3. Ensaios;
1.4. Relatórios;
1.5. Recensões;
1.6. Dissertações;
1.7. Teses;
1.8. Entradas de catálogo;
1.9. Trabalhos de divulgação;
1.10. Conferências, comunicações públicas e outras exposições orais.
2. Estrutura geral de um trabalho científico:
2.1. Nível estrutural:
2.1.1. Elementos pré-textuais;
2.1.2. Elementos textuais;
2.1.3. Elementos de apoio ao texto científico;
2.1.4. Considerações formais sobre a redação e apresentação de textos
científicos.
2.2. Nível compositivo:
2.2.1. Escolha e justificação do tema;
2.2.2. Delimitação do tema;
2.2.3. Contextualizações temáticas, espaciais e cronológicas;
2.2.4. Formulação de hipóteses;
2.2.5. Elaboração do quadro teórico; -3-
2.2.6. Metodologias;
2.2.7. Apresentação, defesa e discussão dos resultados.
3. Fontes, recursos bibliográficos e instrumentos de pesquisa em H.A.
3.1. Categorias e tipos de fontes:
3.1.1. Fontes primárias;
3.1.2. Fontes secundárias.
3.2. Tipos de referências bibliográficas:
3.2.1. Monografias (biográficas, temáticas, geográficas);
3.2.2. Revistas e artigos de publicações periódicas;
3.2.3. Artigos de enciclopédia;
3.2.4. Artigos ou capítulos de obras coletivas;
3.2.5. Atas de congressos, seminários ou conferências;
3.2.6. Documentos audiovisuais;
3.2.7. CD-ROM/DVD;
3.2.8. Teses, dissertações e outras provas académicas;
3.2.9. Documentos legislativos;
3.2.10. Documentos em plataformas eletrónicas.
3.3. Recursos de investigação para História da Arte.
4. Normas de citação:
4.1. A normalização
4.1.1. Normas portuguesas;
4.1.2. APA;
4.1.3. Outras normas.
4.2. Formas e regras de citação:
4.2.1. Citação literal;

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4.2.2. Citação de ideia ou conceito.


APÊNDICES
Apêndice I: Exemplos de legendagem e referenciação de imagens;
Apêndice II: Quadro de comparação entre normas de referenciação bibliográfica
(APA e NP 405);
Apêndice III: Listagem de abreviaturas;
Apêndice IV: Listagem de acrónimos e siglas mais utilizadas em H.A.
Apêndice V: Guia bibliográficos e de recursos em H.A.
ANEXOS
Anexo 1: Exemplo de entrada de catálogo
Anexo 2: Grelha de categorias de fontes (exemplo)

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NOTA PRÉVIA

O presente manual surge, por um lado, da necessidade de congregar esforços


interdisciplinares no sentido de oferecer elementos de referência destinados à elaboração
de trabalhos académicos no contexto das Unidades Curriculares dos 1.º e 2.º ciclos de
História da Arte e História da Arte em Portugal. Por outro, pretende disponibilizar um
conjunto de metodologias, ferramentas, instrumentos e canais que permitam ao estudante
e investigador trilhar com mais segurança, no seu percurso académico e profissional, aos
níveis de planificação, redação e apresentação de trabalhos científicos.
A informação aqui constante constitui-se como repositório de referências não
vinculativas, cabendo ao docente responsável de cada U.C. a indicação de outros
elementos que considere necessários à investigação, redação ou apresentação dos
respetivos trabalhos.
Sugere-se se ainda que a informação agora disponibilizada, embora numa primeira -5-
versão a ser posteriormente revista e atualizada, seja confrontada e complementada com
bibliografia das temáticas e metodologias abordadas, nomeadamente com a consulta das
normas nacionais e internacionais (ponto 4.1.) e a bibliografia referida em apêndice
(apêndice V, ponto 7).

O coordenador

Nuno Resende

Nota: Este Manual é redigido segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, por
imposição da Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, publicada no Diário da República, 1.ª série,
n.º 17, de 25 de janeiro de 2011 que determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a
partir de 1 de janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência
do Governo.

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1. Categorias e normas para elaboração de trabalhos académicos e texto científicos

1.1.Artigos científicos
1.2.Trabalhos escolares académicos
1.3.Ensaios
1.4.Relatórios
1.5.Recensões
1.6.Dissertações
1.7.Teses
1.8.Entradas de catálogo
1.9.Trabalhos de divulgação -6-
1.10. Conferências, comunicações públicas e outras exposições orais

1.1. Artigo Científico

Um artigo científico (ou em inglês: paper) é, no sentido mais lato, uma exposição
devidamente fundamentada por elementos factuais sobre um determinado tema ou
matéria, recorrendo a metodologias de investigação e análise de dados. Os factos, que
podem resultar da observação direta, da interpretação de dados, entre outros, devem ser
corroborados pela análise crítica, pela experimentação, pela comparação e (ou)
confrontação com opiniões de outros investigadores, sendo para tal necessário um
trabalho de compilação da bibliografia existente sobre o mesmo assunto.

Embora a produção de um artigo científico varie segundo o seu tema, pertinência,


abrangência e até mediante a disponibilidade no acesso a recursos, bibliografia ou fontes,
dever-se-á atender a obrigações de teor normativo que certas instituições e organismos
impõem para a sua escrita. Muitos artigos científicos, destinados a revistas da

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especialidade ou obras coletivas são submetidos a revisão por pares (em inglês: peer
review: consultar apêndice III, tabela 2) e como tal devem apresentar-se segundo um
modelo previamente definido.

Não obstante tais especificidades o artigo científico deve regular-se por algumas
características, nomeadamente:

- Não ultrapassar as 10-15 páginas ou 25000 a 37500 carateres (em que se inclui a
introdução, desenvolvimento, conclusão, apêndices e/ou anexos) (ver ponto 2);

- Abordar problemáticas e questões inéditas ou pertinentes/fundamentais para a área


em estudo;

- Indicar e sistematizar devidamente os dados recolhidos;

- Indicar metodologias e elaborar a respetiva crítica à sua utilização;

- Fundamentar-se em referências bibliográficas recentes, fontes inéditas ou novas


abordagens metodológicas que permitam refletir sobre interpretações e análises
anteriores.

- Refletir sobre os dados apresentados e a sua interpretação, confrontando-a com as -7-

limitações e eventuais percursos de investigação levantados.

1.2.Trabalho escolar académico

Apresentados no âmbito de unidades curriculares (UC’s), os trabalhos académicos


podem apresentar uma organização diversa, do ponto de vista formal, e uma extensão que
pode variar tendo em conta, quer os conteúdos abordados nas Unidades Programáticas,
quer os parâmetros de avaliação pedidos pelo docente. Recomenda-se, contudo, que este
tipo de trabalho não ultrapasse as 10 páginas A4 (ver ponto 2), por uma questão de tempo
disponível, quer por parte do aluno, quer pelo enfoque dos temas ou matérias ao dispor
do estudante, que podem ou ser da sua escolha ou designadas pelo professor. Visto tratar-
se de um trabalho exploratório do estudante perante temas, objetos, fontes e referências
bibliográficas – elementos que ainda não manuseia com à vontade – este deve servir para
a) sintetizar leituras b) procurar a crítica das mesmas (Estado da Arte), c) apresentar
hipóteses e descrever o percurso de investigação (recursos e metodologias utilizadas e
problemas encontrados), entre outros aspetos mais reflexivos e menos descritivos.

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A partir do 2º ciclo o aluno deve ser capaz de trabalhar fontes primárias e confrontá-
las com a análise do objeto, procurando dar resposta às dúvidas que lhe surgirem no
decorrer da investigação.

Deverá:

- Organizar-se entre 5 a 10 páginas

- Focar-se em percursos de investigação, sínteses, aspetos biográficos ou


monográficos (um só tema);

- Recorrer a mapas, tabelas e gráficos de sistematização de informação.

- Pautar-se por uma apresentação gráfica e uma estrutura-modelo (definida pelo


docente, orientador ou editores responsáveis pela publicação).

1.3.Ensaio

Um ensaio pode constituir uma forma de texto científico, embora redigido num -8-
modelo mais coloquial e narrativo sem exigir uma organização formal dos elementos
como a que se pede a um artigo científico (ponto 1.1.). Normalmente centra-se num tema
ou problemática e o seu autor ou autores, através de uma lógica sequencial (que pode ser
cronológica ou temporal, temática ou estruturada em níveis) dissertam progressivamente
sobre a questão principal, procurando relacioná-la com outros assuntos, transversais ou
paralelos, mas sem os aflorar demasiado.

A redação de um ensaio exige um conhecimento maduro sobre o assunto, tema ou


temas abordados que permitem ao autor prescindir de notas e referências bibliográficas
ao longo do texto.

1.4.Relatório

Os relatórios constituem textos técnicos sobre determinada função, atividade ou


investigação que, no caso do Historiador da Arte poderá ser de peritagem e no de um
estudante em H.A. de aprendizagem.

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Chamado a reconhecer, avaliar ou interpretar alguma peça ou objeto artístico ou


ainda relatar e refletir sobre determinado período de formação o aluno ou investigador
deverá proceder à apresentação de um trabalho onde elenque os objetivos do mesmo e
enumere os passos dados na realização das suas tarefas.

No caso de um estudante, um relatório de aprendizagem servirá para organizar o


seu percurso de aprendizagem, elencando e sistematizando os passos da sua investigação,
interpretação e análise dos dados e da bibliografia e sua apresentação.

Qualquer relatório deve ser minucioso na apresentação dos dados, na sua


sistematização e na descrição dos processos de forma clara e objetiva.

No momento de redigir um relatório deverá ter-se em conta uma estrutura composta


por a) folha de rosto; b) índice geral; c) resumo; d) introdução; e) explanação da matéria
abordada; f) conclusão e, naturalmente, as g) recomendações (dever-se-á atentar ao facto
de ser pedido um relatório e não um ensaio e, como tal deverá ser indicado de forma clara
o seu percurso e os resultados). Seguem-se os h) apêndices que sustentam a abordagem
efetuada, i) a bibliografia utilizada e j) o índice.

-9-

1.5.Recensão crítica

Uma recensão é uma apresentação sintética (entre 1500-5000 palavras), de uma


obra ou projeto elaborada por um especialista na área em análise. Pela sua especificidade
pede-se que a avaliação de, por exemplo, um livro possa ser realizada por um investigador
da mesma área que a do autor publicado. Embora definida como crítica a recensão deve
sobretudo focar-se em questões de conteúdo apreciativo tendo em conta a produção
científica, literária ou artística do autor avaliado em relação à mesma área de investigação,
devendo evitar-se a confrontação com aspetos formais ou razões externas à sua produção.

Quando se trata de um livro ou obra deve fazer-se uma análise externa/identificativa


da mesma tendo em conta os elementos editoriais e até gráficos: a) Título; b) local de
edição; c) editora; d) ano e eventualmente e) tradutor. Estas características podem influir
na apresentação e difusão da obra a avaliar que deverá ser considerada no seu conteúdo,
a que se dirige a principal atenção do autor da recensão. Aqui deve ter-se em conta a
estruturação da informação, a sua fundamentação (com base nas referências

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bibliográficas e fontes apresentadas) o recorte serial ou o(s) objeto(s) em análise e as


metodologias utilizadas pelo autor ou autores do trabalho a analisar.

1.6.Dissertação

A dissertação, redigida e apresentada para obtenção do grau de mestre, consiste


num trabalho académico de carácter intermédio, i.e., situado curricularmente entre o nível
de aprendizagem adquirida nos trabalhos para as Unidades Curriculares da licenciatura e
o que poderá converter-se numa extensão ou projeto mais desenvolvido que pode evoluir
para trabalho mais fundamentado teoricamente. Deve, portanto, equilibrar-se em tempo,
recursos e delimitações temáticas devendo ser criterioso e restrito na delimitação e análise
do número ou quantidade de objetos de estudo, no recorte serial das fontes ou cronologias
demasiado abrangentes.

Na escolha do tema para dissertação deve pesar, naturalmente, o tempo académico


necessário para a sua execução (tendo em conta o período de investigação e redação) e os
recursos disponíveis pelo mestrando. Estudos de caso, amostragens, abordagens a partir
de objetos podem influir da delimitação temática da tese, que possa centrar-se em - 10 -
problemáticas ou questões muito concretas, dentro de um recorte espacial e temporal que
o investigador possa abarcar no seu período de investigação e redação.

Como qualquer trabalho académico deverá reger-se por um modelo,


frequentemente definido pela instituição de acolhimento1.

1.7.Teses

Uma tese, redigida para obtenção do grau de doutoramento, constitui um trabalho


amadurecido, que deverá alicerçar-se num percurso de investigação devidamente
ponderado, cujo fio condutor permita ao seu autor apresentar questões/problemáticas
devidamente fundamentadas e metodologias validadas anteriormente. Quer durante a
licenciatura, quer durante a frequência do 2.º ciclo o aluno/investigador terá já contactado
com temáticas ou objetos que o motivarão a olhares mais próximos e análises mais

1
No caso da Faculdade de Letras da Universidade do Porto o estudante tem ao seu dispor as
informações referentes ao modelo de dissertação disponíveis na ligação:
http://web.letras.up.pt/sga/default.aspx?l=1&m=242&s=515&n=0

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sustentadas. Nesse sentido, o doutoramento poderá ser o culminar de um percurso de


investigação cuja tese seja o resultado dessa maturação.

A escolha do tema deve, pois, ser algo devidamente ponderado (ver ponto 2.2.1)
tendo em consideração as aptidões individuais do investigador, os seus recursos e as
competências adquiridas. Partir para um doutoramento sem, antes, ter realizado trabalho
de investigação (preferivelmente publicado) sobre a temática escolhida pode não ser
frutuoso: além de implicar novas leituras e uma reflexão sobre as mesmas que decorrerá
paralelamente ao processo de investigação, a proximidade à temática pode inibir um olhar
mais abrangente e distanciado sobre as problemáticas em estudo.

Nesse sentido a redação de uma tese exige:

- Uma boa planificação, com base em leituras prévias, conhecimento do(s)


objeto(s), tema(s) ou facto(s) em estudo;

- Uma reflexão sobre a pertinência, utilidade (social, cultural, cívica, etc.) das
temáticas a abordar;

- Ponderação sobre a capacidade individual e recursos disponíveis do investigador


- 11 -
para a sua realização;

- Uma delimitação dos âmbitos cronológico, geográfico e espacial e o recorte das


fontes a utilizar.

Naturalmente, antes de se lançar nesta empresa, o investigador deve ter em


consideração o Estado da Arte relativamente às problemáticas que se propõe abordar, um
vasto conhecimento sobre a literatura publicada de âmbito nacional e internacional e as
dissertações e teses defendidas na área, tentando não sobrepor linhas de investigação,
acrescentando ou criticando problemáticas já apresentadas, de forma a contribuir de
forma sustentada para o conhecimento científico.

1.8.Entradas de catálogo

Com algumas especificidades formais, as entradas de catálogo, focando obras,


artistas, edifícios ou matérias monográficas, constituem sínteses sobre determinado
assunto, assumindo-se como parte de obra coletiva. Na sequência da realização de uma
exposição ou no âmbito da preparação de um catálogo crítico (vulgarmente designado

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catálogo raisonné – ver apêndice III) pode ser requerida a experiência de determinado
autor para avaliação e análise de uma peça, uma cronologia ou um artista.

As dimensões das entradas ou verbetes de catálogo podem variar consoante a obra


a editar, mas o seu carácter sintético e ensaístico exige que o seu conteúdo se cinja a uma
abordagem esquemática do tema, objeto ou figura a tratar (ver exemplo em anexo 3). Não
deverá descurar a convencional tripartição pedida a qualquer trabalho científico: a)
introdução (onde se contextualiza o assunto dos pontos de vista temporal e espacial assim
como a descrição e percurso ou biografia da peça ou do artista); o b) desenvolvimento,
onde se apresenta a fortuna crítica, a exposição e análise da matéria a tratar; e a c)
conclusão que deverá sistematizar aspetos essenciais do tema tratado e aventar hipóteses
sobre questões não afloradas. Dada a dimensão do texto, deve evitar-se cair num
descritivismo excessivo que pode ser colmatado por imagens anexas. Por exemplo,
quando se descreve um objeto é importante salientar o que a imagem não revela e não
fazer uma simples leitura formal, vocabular (e menos ainda adjetivada) do mesmo.

Embora seja da escolha dos coordenadores a estruturação da entrada de catálogo,


aconselha-se que a esta se acrescente uma ficha catalográfica com informações sobre
- 12 -
materiais, técnicas, dimensões, proveniências, propriedade e usos da peça, assim como
lugar para bibliografia e fontes referentes à análise construída sobre a mesma (ver anexo
2).

Assim sugere-se que cada entrada de catálogo elenque as seguintes informações:

- Título(s) (o título científico e o título vernacular, por ex.)

- Dimensões;

- Cronologia (preferível a «data» que nem sempre é possível aferir);

- Meio de reprodução (indicar o tipo de reprodução/imagem/base de dados onde é


possível visualizar a peça/objeto, etc.);

- Localização;

- Propriedade(s) (assinalar a que instituição ou indivíduo pertence o objeto, edifício


ou peça em estudo e quais as limitações legais que lhe são inerentes);

- Proveniência e percurso ou fortuna crítica (onde se descreve o percurso da peça);

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- Estado de conservação;

- Bibliografia (activa e passiva)

- Autoria(s)/ atribuições;

- Descrição;

- Assinaturas, inscrições e outras indicações semelhantes2.

1.9.Trabalhos de divulgação

Um estudante em H.A. (História da Arte) poderá, ao longo da sua formação e mais


tarde atividade profissional, ser chamado a elaborar trabalhos ou projetos de vária espécie.
O seu campo de intervenção pode não restringir-se ao texto, ou à narratividade escrita,
podendo ser-lhe pedido a construção um projeto com base em imagem (fotografia, por
exemplo) ou, no âmbito do diálogo com um designer gráfico, um arquiteto, um
museólogo ou um artista plástico, construir ou reconstruir um determinado espaço. Estes
casos envolvem, naturalmente, um trabalho inter e multidisciplinar que implica o
manuseamento e a aplicação de recursos e metodologias diversas. O H.A. não deverá - 13 -

esquecer, porém, que todos os elementos factuais e dados apresentados devem ter sido
submetidos a crítica, análises e metodologias capazes de validar cientificamente a
informação veiculada.

Esta responsabilidade é tão ou mais relevante quando sabemos ser recorrente que o
trabalho de interpretação histórico-artística em Portugal seja realizado por amadores, o
que tem originado a difusão de informação por vezes deturpada, má aplicação de
conceitos e disseminação de lugares comuns, mormente referentes à apresentação e
interpretação do património. Nesse sentido cabe ao H.A. pugnar por providenciar o acesso
à informação íntegra e desprovida de preconceitos, submetida a uma rigorosa avaliação
da sua factualidade e veracidade.

A aplicação dos conhecimentos e a interpretação da informação é uma das


principais funções de um H. A, seja na redação de um trabalho científico ou durante uma
peritagem, na aplicação de dados e, ou, na apresentação de conteúdos pedagógicos ou

2
Sugere-se a consulta da coleção de Normas de Inventário publicadas pelo extinto IPM – Instituto
Português de Museus, disponíveis na seguinte ligação:
http://www.matriznet.dgpc.pt/matriznet/NormasInventario.aspx

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propedêuticos. Tais conteúdos podem expor-se sob a forma de texto, como temos vindo
a exemplificar, imagem (na produção e, ou, seleção de imagens para documentários,
exposições, por exemplo) ou ainda na conceção de material educativo, tal como manuais,
guias de património, etc.

1.10. Conferências, comunicações públicas e outras exposições orais

Existem vários tipos de apresentações orais, umas mais formais, outras menos. As
conferências, colóquios, congressos, simpósios ou palestras agrupam-se na qualidade
de encontros científicos onde investigadores apresentam, por inscrição ou convite, os
resultados do seu trabalho de investigação. A sua duração, constituição e auditório a que
se dirigem pode variar consoante as temáticas abordadas ou a amplitude científica da área
de investigação. Existem colóquios temáticos, simpósios especificamente destinados a
discutir um único assunto e palestras onde um evento ou um objeto é analisado por
diferentes intervenientes. Os programas de tais reuniões podem ser organizados de forma
acessível ou livre, sendo para tal aberta uma chamada para artigos (em inglês: call for
- 14 -
papers), eventualmente organizados por painéis ou sessões temáticas se a extensão
cronológica ou o tema o justificarem. Em alguns casos procede-se a uma seleção
preliminar das comunicações ou posterior escolha dos artigos a publicar. Por outro lado
existem congressos, palestras ou colóquios organizados por convite. Uma comissão
executiva ou científica pode considerar selecionar um conjunto de especialistas que em
determinada área demonstrem um conhecimento avançado sobre determinado assunto,
convidando-os a apresentar o estado da sua investigação numa exposição pública.
Entre outros tipos de apresentações contam-se as mesas-redondas, onde um
conjunto não muito extenso de investigadores discute publicamente um assunto
(geralmente numa perspetiva de estado da questão); registam-se ainda os debates,
moderados e relativos a temáticas concretas apresentadas por um pequeno conjunto de
intervenientes; os fóruns, onde convidados e assistência podem interagir numa discussão
pública e as oficinas ou workshops em que um interveniente, tutor, comunicante ou
formador propõe, num breve período, fornecer conhecimentos sobre um determinado
tema.
Não podemos esquecer as apresentações orais dos trabalhos académicos,
frequentemente parte da avaliação das Unidades Curriculares. Em qualquer dos casos

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descritos, a apresentação oral deve pautar-se por um conjunto de características que a não
inviabilizem. Qualquer apresentação oral deve ter em consideração o auditório para a qual
se destina (o nível etário e até a formação dos assistentes, entre outros aspetos deverão
ser levados em conta).
Uma apresentação pública deve:

- Ser breve, clara e concisa;


- Usar uma linguagem corrente, não demasiado técnica, mas fazendo uso do
jargão, da gíria ou de expressões vernaculares;
- Ser acompanhada por elementos visuais contextualizados por frases curtas e
eventualmente diagramas, tabelas ou gráficos bem doseados. Nenhuma apresentação
deverá constar de demasiada informação escrita, numérica ou sob a forma de gráfico
interpretativos por força de tornar-se maçadora e complexa.

Cabe ao comunicante a escolha dos meios eletrónicos pelos quais apresentará a


sua comunicação, mas convém que use suportes compatíveis com as novas tecnologias
eletrónicas ou digitais (como o powerpoint ou o prezzi) tendo sempre o cuidado de
- 15 -
acautelar diferentes versões do seu trabalho (em formato PDF, por exemplo) para que não
tenha surpresas desagradáveis na hora de utilizar o seu ficheiro num aparelho estranho ao
seu uso.
Qualquer apresentação oral deve reger-se por um conjunto de procedimentos que,
naturalmente, se aprendem e cultivam ao longo do percurso académico, uma vez que nem
todos nascem com disposição para o discurso público.
Em primeiro lugar, como em todas relações, deve ser-se cortês e respeitar o
interlocutor, quem nos precede e sucede e o auditório a quem nos dirigimos. Depois,
recomenda-se que, antes de qualquer apresentação se teste o material preparado e ensaie
a apresentação dentro do tempo disponível, assegurando que não se ultrapassa o que é
estipulado pela organização do evento. É desagradável e desrespeitoso para o auditório e
para os restantes intervenientes o não cumprimento do período estipulado para cada
comunicante.
Constituem apresentações públicas as que se destinam a avaliação, no âmbito das
U.C’s e nos casos das provas de defesa de dissertações e mestrados. Embora as primeiras
se revistam de um carácter mais preparatório, em que o estudante é confrontado com o

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professor ou professores da U.C. e com os seus colegas, as defesas públicas revestem-se


de um carácter mais formal.
Na defesa de uma dissertação para obtenção do grau de mestrado ou no caso de
um doutoramento, a presença de um júri a que cabe analisar, discutir e argumentar sobre
o trabalho implica uma postura responsável. Embora varie consoante as instituições, o
interlocutor, mestrando ou doutorando, designado por candidato, deverá ser
absolutamente respeitador do tempo que é definido para a) a sua apresentação a) o
comentário dos membros do júri c) e a respetiva replicação das partes.

- 16 -

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Ponto 2: Estruturação geral de trabalhos científicos:

Um trabalho científico compõe-se de dois níveis: um estrutural, onde se articulam


de forma organizada os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais e o nível
compositivo, onde o autor expõe o seu discurso.

2.1. Nível estrutural:


2.1.1. Elementos pré-textuais:
2.1.1.1.Frontispício: Embora no caso dos artigos científicos,
recensões, entradas de catálogo, etc. não seja necessário
um frontispício ou folha de rosto3 (e os elementos
identificativos do autor estejam imediatamente antes do
texto, como abaixo indicamos) para todas as outras
categorias de trabalhos, nomeadamente ensaios, teses,
etc. é necessário existir uma página individual com um
conjunto de elementos identificativos do autor,
instituição onde se apresenta o projeto, orientador, local
e data de realização.
- 17 -
2.1.1.2.Título: O título escolhido para qualquer trabalho
académico deve ser curto, claro, rigoroso e específico,
referindo o objeto/assunto/tema em estudo e o seu
recorte espacial e temporal. É frequente que um H.A.
escolha para título uma citação/transcrição de um
documento ou de um artista que, de certa forma sintetize
o estudo a apresentar mas, nesse caso, deve optar-se pelo
uso de um subtítulo que acrescente ou descreva a
supracitada informação temática, espacial e cronológica.
2.1.1.3.Resumo ou sinopse (em inglês: abstract, summary): o
resumo constituiu, em qualquer trabalho académico, uma
forma sintética (de 5 a 10 linhas) de apresentação do
mesmo, onde o autor desenvolve, de forma clara e

3
A folha de rosto é diferente de uma capa. A capa apresenta um número mínimo de elementos de
identificação do autor e da obra (geralmente o nome, o título e a data de publicação). Da folha de rosto ou
frontispício devem constar mais elementos, tais como o nome ou designação da instituição ou instituição
de acolhimento, nome do orientador (ou orientadores) se for o caso, especificação da Unidade Curricular
no âmbito da qual é apresentado o trabalho.

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objetiva, a escolha do tema, os seus objetivos, indica as


abordagens metodológicas a atualizar e define os
contextos espacial e temporal do mesmo.
2.1.1.4.Palavras-chave (em inglês: keywords). As palavras-
chave apresentam, através de ideias, conceitos e (ou)
substantivos as principais linhas de pesquisa, assuntos,
temáticas e hipóteses a abordar. Eventualmente poderão
ser acrescentadas informações relativas à cronologia ou
geografias associadas ao assunto em estudo.
2.1.1.5.Prefácio: elemento facultativo onde o autor pode incluir
os agradecimentos e eventuais limitações ou
constrangimentos sobre a realização do trabalho. Deve
limitar-se a um máximo de duas páginas.
2.1.1.6.Sumário: em trabalhos académicos, dissertações ou
teses deve incluir-se um sumário com o elenco das
divisões do trabalho em capítulos (e eventualmente em
subcapítulos e, ou, pontos) numerados sequencialmente
- 18 -
(sem indicação de páginas).
2.1.2. Elementos textuais:
2.1.2.1.Introdução: Na introdução de qualquer trabalho
científico deve optar-se por uma linguagem direta e clara
com a qual o autor:

- Indique o âmbito temático a explorar;

- Foque o tema específico e as motivações para a escolha do


mesmo;

- Delimite o objeto em estudo e os objetivos do trabalho;

- Apresente hipóteses, questões de partida e problemáticas


teóricas;

- Elabore o Estado da Arte apresentando (de preferência


cronologicamente) a bibliografia recolhida e executando a
crítica da mesma;

- Descreva o processo de recolha de dados;

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- Sistematize e apresente o universo documental e serial a


tratar;

- Assinale o modelo ou modelos de análise e a(s)


metodologia(s) a utilizar.

2.1.2.2.Corpo/desenvolvimento: O corpo ou desenvolvimento


de um trabalho científico apresenta, entre outros
elementos:

- A sustentação teórica do tema em análise;

- A descrição e aplicação da(s) metodologia(s) utilizada(s):


esta informação deverá ser entrecruzada com o relato do
percurso de investigação (acesso a recursos bibliográficos e
fontes) tendo o investigador o cuidado de organizar a sua
redação de uma lógica e linear (cronológica, por exemplo) e
equilibrada:

- A apresentação de um número criterioso e organizado


desenvolvidos hierarquicamente em de partes> capítulos >
- 19 -
pontos e, eventualmente, subpontos;

- Propostas e desenvolvimento de hipóteses (já apresentadas


na Introdução) e possíveis respostas, caso os dados assim o
permitam.

2.1.2.3. Conclusão

A conclusão não serve para fechar ou encerrar definitivamente o


um artigo ou trabalho científico. As funções deste elemento
textual são:

- Retomar os pontos-chave da Introdução;

- Abordar os Prós e os Contras da(s) metodologia(s) seguida(s);

- Apresentar sinteticamente os novos conhecimentos levantados;

- Propor, em função das questões apresentadas na Introdução e


no Desenvolvimento, novas aportações teóricas;

- Sublinhar os resultados aflorados;

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- Anotar questões não resolvidas e propor resoluções ou novos


percursos de investigação.

2.1.3. Elementos de referência e apoio ao texto científico:


2.1.3.1. Índices: No índice, geralmente apresentado no final do
trabalho, deve apresentar-se, de forma sistemática e
organizada (alfabética, cronológica, etc.) todas as partes
em que se estrutura o trabalho. O índice geral deve ser
claro e de fácil consulta, remetendo para as respetivas
páginas os assuntos, temas ou títulos tratados ao longo
do trabalho científico. Para além de um índice corrente,
pode ainda acrescentar-se a determinados trabalhos
(como dissertações e teses) outros tipos de índices que
auxiliem o leitor a, mais rapidamente, encontrar a
informação que procura. Nesse sentido, podem
construir-se índices analíticos, (ideográficos,
onomásticos, remissivos)4, etc.). Outrossim, são
necessários em trabalhos de grande envergadura, índices - 20 -
de ilustrações, gráficos, quadros ou tabelas, quando
estes elementos são em grande número. Nesse sentido
devem numerar-se a figura sequencialmente e indicar a
sua legenda, em lista, no final do trabalho.
2.1.3.2.Bibliografia: A referenciação bibliográfica deve ser
feita ao longo do texto através da utilização de uma
norma de citação (ver ponto 4) (por vezes especificada
pela revista ou pelos editores que dirigem a obra ou o
artigo a publicar). A referenciação pode ser elaborada ao
longo do corpo do texto (entre parêntesis, por exemplo
segundo a forma Autor, Data) (ex.º: MARTINS, 2001),
em notas de rodapé ou notas de final (de pé de página,
final de capítulo ou notas de fim, segundo uma forma

4
Por índices analíticos, entende-se um tipo de indexação através de ideias, conceitos, palavras
(substantivos), nomes (onomástica) ou locais (toponímicos).

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numérica). Em qualquer dos casos devem elencar-se


todas as referências bibliográficas numa listagem final.

Esta listagem pode ser organizada alfabeticamente ou


cronologicamente. No primeiro caso deve ter-se em
consideração o apelido do autor citado; no segundo a
data de publicação da obra.

Alguns autores distinguem entre Bibliografia Citada e


Bibliografia Consultada, ou seja, indicam a
referenciação bibliográfica assinalada ao longo do texto
e (ou) outra cuja leitura foi fundamental para a redação
do trabalho (nomeadamente para a construção do
pensamento teórico) mas que não aparece referenciada
textualmente.

Deve ter o cuidado de distinguir-se e selecionar entre


Bibliografia e Fontes Impressas. A diferença entre uma
e outra é especificada pelo próprio autor que olha e - 21 -
interpreta as obras que consulta. Se, como no primeiro
caso, a informação utilizada constituiu, apenas, a opinião
formulada por outro investigador, não resultando de
qualquer observação direta ou relato, tal constitui uma
fonte. Se, por outro lado, determinada obra vale pelo seu
conteúdo documental e descritivo, como registo de
informações e factos (ou reúne, em forma impressa, por
exemplo, excertos de narrações ou documentos
manuscritos) tal deverá apresentar-se como fonte (ver
ponto seguinte).

2.1.3.3.Fontes: As fontes constituem elementos essenciais para


a redação de um trabalho científico. Definem-se como
qualquer registo ou vestígio deixado pela atividade
humana. Pela sua abrangência - em função dos suportes,
complexidade do conteúdo e categorias (podem ser
primárias ou secundárias, oficiais ou pessoais, etc.) nem

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sempre são devidamente assinaladas ou compreendidas


do ponto de vista da interpretação e da análise. Um dos
erros mais comuns é, por exemplo, tomar a fotografia ou
outra qualquer imagem como mera ilustração do texto.
Para um H.A. as imagens são, na maior parte das vezes
fontes e devem ser indicadas como tal. Outrossim, uma
fonte manuscrita que foi transcrita ou impressa pode ser
uma fonte primária ou secundária conforme a crítica
interna (exame do conteúdo) assinale a sua autenticidade
e aponte a relevância das informações nela contidas.
2.1.3.4.Apêndices: Os apêndices constituem um dos elementos
facultativos para um trabalho científico. Definem-se
segundo o material produzido pelo investigador
(listagens, bases de dados, recortes de imagens, quadros,
tabelas, esquemas e diagramas de análise, seleções de
texto, antologias, transcrições documentais selecionadas,
etc.). Podem existir se um conjunto de materiais
- 22 -
relevantes para a investigação não possa (pela sua
extensão ou complexidade) ser apresentado ao longo do
artigo, dissertação ou tese. Estes devem, portanto, ser
agrupados em apêndice, no final do trabalho e ordenados
de forma numérica (ou alfabética).
2.1.3.5. Anexos: Os anexos constituem o agrupamento de
materiais que, não sendo da responsabilidade do autor do
trabalho científico constituem elementos relevantes para a
contextualização do tema ou assunto tratado. Não são
«manipulados» pelo investigador e constituem dados extraídos
de várias proveniências (outras monografias, arquivos, bases de
dados, transcrições documentais completas). Exemplos: cartas
topográficas, registos arquitetónicos (plantas e alçados),
documentação manuscrita ou impressa, fotografias e outros
registos visuais de outros autores com relevância para o trabalho,
etc. Também os anexos devem ser ordenados de forma numérica
(ou alfabética).

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2.1.4. Considerações formais sobre a redação e apresentação do texto


científico:

Formalmente um texto científico deve respeitar as normas


apresentadas pelas Instituições de Ensino, Editoras ou editores, conselhos
editoriais e científicos de revistas da especialidade. Nesses casos deverá
respeitar-se as indicações fornecidas ao investigador para a apresentação
gráfica dos seus textos.

Contudo, existem algumas considerações gerais que podemos


apresentar quanto à estruturação de um artigo, dissertações ou teses e
outros trabalhos académicos, tais como:

2.1.4.1.Formatação: Qualquer trabalho deve ser apresentado


numa página A4, cujas margens apresentem as seguintes
dimensões – esquerda de 3 cm; direita de 2,5 cm;
superior e inferior, 2,5 cm.
2.1.4.1.1. Letra/Tipo: Sugere-se Times New Roman,
de tamanho 14 (para título), 12 (para corpo - 23 -
do texto) e 10 (para notas de rodapé ou de
fim e transcrições longas incluídas no texto).
Os títulos podem ser a negrito e (ou) em
maiúsculas, as expressões estrangeiras e
transcrições em itálico. Sobre as citações e
sobre o uso de aspas - ver adiante (ponto
4.2).
2.1.4.1.2. Fraseamento: Deve usar-se o parágrafo
(recuado entre 1 a 1,5 cm) e o espaçamento
1,5 cm entre frases. Nas notas (de rodapé ou
de final), separadas do texto por uma linha
de intervalo pode usar-se o mesmo
espaçamento de 1,5.
2.1.4.1.3. Numeração de páginas: Aconselha-se a
numeração árabe no canto inferior esquerdo
da página.

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2.1.4.1.4. Notas: Como atrás referimos as notas podem


ser de rodapé (na parte inferior da página) ou
apresentadas no final do trabalho. No caso de
artigos científicos a sua utilização deve ser
reduzida ao mínimo possível, indicando
somente elementos essenciais para a
compreensão do texto ou a referenciação de
informações de outros autores ou assinalar
aspetos recolhidos em fontes. No caso de
dissertações, teses ou outros trabalhos
científicos de maior envergadura, deve
limitar-se igualmente o seu uso, utilizando-
as como mero complemento informativo e
não como prolongamento do texto ou
apresentação de ideias ou hipóteses.
2.1.4.1.5. Ilustrações. As ilustrações - sejam
reproduções de fotografias, fotogramas,
- 24 -
pinturas, gravuras ou apenas esquemas -, são
uma parte importante para a compreensão de
um texto escrito no âmbito da História da
Arte e, como tal, devem ser devidamente
contextualizadas ao longo da redação.
Existem várias formas de referenciar ou
tratar uma imagem: como fonte, enquanto
elemento de análise particular ou como
ilustração de apoio à matéria abordada. Em
qualquer dos casos deve ter-se o cuidado de
referenciar com detalhe o que o leitor está a
ver, a sua proveniência e a propriedade
intelectual da mesma. Quando se trata de
uma fonte deve citar-se de acordo com as
normas (ver ponto 4 e apêndice II).
Tratando-se de uma imagem associada ao
texto, dever indicar-se o maior conjunto de

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dados referentes às suas características


técnicas: título (a existir), autoria(s),
localização do suporte original (em
monografia, arquivo, etc.) forma de
reprodução (impressão, prova digital,
apresentação em meio eletrónico, etc),
dimensões (facultativas) e data de produção
(ou cronologia). As ilustrações devem ser
enumeradas sequencialmente ao longo do
texto em numeração árabe. Ex.º: (1) ou [1]
(se indicada ao longo de um texto citado) ou
fig. 1, il. 1, imagem 1, etc. É necessário ter
o cuidado de referenciar devidamente a
origem das imagens utilizadas num trabalho
académico, sobretudo as que são extraídas
da internet. É também importante assegurar
que as imagens correspondam a
- 25 -
representações fiéis, não tendo sido
manipuladas ou sujeitas a recortes que
podem alterar o seu significado.
2.2.Nível compositivo:

O nível compositivo de um trabalho científico prende-se naturalmente com


a composição do mesmo, i.e., com a sua redação e com a exposição narrativa e
ou sistemática do conhecimento. Embora cada autor acabe por adquirir um estilo
enquanto estudante e investigador, é importante que tenha em consideração
alguns aspetos ao nível da escrita. Não será tão importante o nível de erudição
que o investigador demonstre ao longo do seu trabalho através da manifestação
de um vocabulário rico, mas sobretudo a forma como expõe o seu conhecimento,
através de uma linguagem clara, ordenada e sem erros (ortográficos, gramaticais,
etc.). Sugere-se o uso frequente de dicionários da língua (de sinónimos e
antónimos) e prontuários ortográficos (ver apêndice).

Entre outros aspetos deve:

- Escrever-se com clareza, ordem e concisão:

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- Utilizar frases curtas com afirmações ou questões diretas;

- Evitar a adjetivação, sobretudo na referenciação de práticas ou


características dos autores, descrição de obras ou na análise de dados;

- Usar o itálico ou o sublinhado para títulos de obras literárias e (ou)


científicas citadas ao longo do texto e títulos de obras de arte, expressões
estrangeiras ou neologismos ou ainda quando se deseja enfatizar
determinada expressão;

- Evitar abreviaturas de nomes, lugares e títulos mas, utilizando-as,


desdobrá-las em lista apresentada antes da parte textual, procurando a sua
uniformização (ver tabelas do apêndice IV);

- Evitar o uso de símbolos matemáticos ao correr do texto, Ex.º em


vez de 15 % > 15 por cento;

- Evitar o uso de estrangeirismos, vernáculo ou expressões


coloquiais, procurando, no primeiro caso, substituí-las por formas
portuguesas;
- 26 -
Antes, porém, da redação é necessário preparar e planificar o
trabalho científico, o que implica naturalmente um percurso que passamos
a apresentar:

2.2.1. Escolha e justificação do tema:

A escolha de um tema para um trabalho científico prende-se com


inúmeros aspetos da vida de um investigador. Pode ser de carácter
individual e relacionar-se com interesses pessoais ou aproximações
culturais ou de carácter coletivo, quando um determinado assunto
interessa a um grupo de investigação que o estudante ou o cientista
integra. Em ambos os casos não é suficiente justificar-se a escolha de um
tema de investigação apenas com a dimensão pessoal. Cada vez mais o
cientista social é chamado a justificar, dentro de um quadro de
financiamento institucional, a sua ação e funções num mundo pautado
por estratégias políticas e sociais. A ciência tem uma função

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intrinsecamente cívica – existe para servir a humanidade e esta asserção


serve para quem constrói conhecimento sobre arte ou produz saber em
áreas tão diversas como a medicina ou a engenharia civil. Como tal é
necessário que a nossa investigação se assuma como socialmente
relevante, procurando ao mesmo tempo afirmar-se em contexto
académico como contributo expressivo no nosso campo científico.

A escolha de um tema de investigação, quer seja para um trabalho


de licenciatura, quer seja para um projeto a médio e longo prazo, como
uma dissertação ou uma tese poderá, no entanto, abalançar-se numa
aliança entre os interesses pessoais e a pertinência ou a relevância social.
A própria consciência sobre o património que nos é próximo pode servir
de justificação para a relevância do tema em estudo. Outrossim, um
conhecimento sobre as tendências historiográficas pode ajudar o
estudante ou o investigador a orientar os seus interesses e pesquisas para
temáticas que atraiam o mundo académico, nomeadamente unidades de
investigação e outras instituições científicas. Poderá até constituir uma
oportunidade de carreira para um estudante em formação. Convém, por - 27 -
isso, tomar consciência, ainda durante a formação universitária de 1.º
ciclo, sobre eventuais linhas de investigação que, naturalmente,
articulem interesses pessoais com perspetivas e tendências
historiográficas e teóricas em marcha. A escolha de um tema nasce com
o levantar de problemas, questões e hipóteses que o estudante deverá
aflorar, sistematizar e tentar responder ao longo do seu percurso. Sem
questões não há ciência, nem consciência social e, como tal, devemos
sempre posicionar-nos ante qualquer problemática com uma postura
atenta, reflexiva e crítica.

2.2.2. Delimitação do tema: contextualizações, recortes temáticos,


espaciais e cronológicos;
Uma vez escolhido o tema, tendo em consideração um
conhecimento prévio do seu entorno teórico, da produção científica
produzida sobre o mesmo e da sua pertinência científica e social, deve
(se assim for o caso) recortar-se a sua abrangência teórica, cronológica e
espacial. Determinado assunto, pelas suas características (existência de

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um conjunto excessivo de fontes e, ou, bibliografia; limites cronológicos


extensos ou abrangentes) ou até pela ausência de recursos do investigador
(a distância física a determinado objeto de estudo, a impossibilidade de
assegurar financiamento para um tema que exige deslocações, custos
com ferramentas de investigação, etc.) pode constituir um entrave natural
à prossecução de qualquer projeto científico. Convém, por isso, que o
investigador pondere, dentro do seu âmbito de estudo, concentrar-se em
aspetos que possam apresentar-se como alternativas a um projeto inicial
de âmbito mais alargado. Por vezes o estudo de uma amostragem menor,
dentro de um universo de fontes, objetos ou indivíduos, pode resultar por
uma prospeção para um conhecimento que mais tarde pode vir a ser
aberto a maiores dimensões. A introdução das recentes modificações
curriculares decorrentes do Processo de Bolonha reduziram os períodos
destinados à conclusão dos estudos de 2.º e 3.ºciclos, inviabilizando
assim as dilatadas calendarizações que permitiam aos investigadores
levar a cabo a sua tese num período superior a 5 anos. Hoje pede-se ao
candidato que foque a sua atenção em assuntos e temáticas cujo percurso
- 28 -
de investigação, análise e redação não ultrapassem o referido quinquénio.

2.2.3. Formulação de hipóteses;

O melhor investigador é aquele que formula o maior número de


questões. Poderá não almejar responder a todas, mas saber questionar é
a melhor característica de um cientista. Um espírito inquiridor é sempre
preferível a um espírito passivo que se limita a aceitar tudo o que lhe é
apresentado sem levantar questões ou dúvidas. Claro que, para
questionar é necessário saber – poderá parecer um paradoxo, mas o
conhecimento gera dúvidas, propõe desafios e apresenta caminhos de
investigação a quem pretende trilhá-los. De resto o quotidiano apresenta-
nos questões interessantes e cabe a um H.A. participar na observação do
seu mundo, inquirindo-o permanentemente. Dispondo de ferramentas,
estratégias e metodologias que o habilitam para a análise visual, a
interpretação de estruturas e da própria ação do Homem sobre o espaço
que o rodeia ao H.A. não pode passar despercebido o percurso que

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percorre todos os dias, com os seus edifícios, e nestes a sua


ornamentação, ou as alterações que a paisagem sofre diariamente –
virtualmente tudo o que nos rodeia pode servir para colocar questões e
procurar respostas para problemáticas várias. Naturalmente que um
investigador não dispõe apenas do seu entorno como material para estudo
e análise. Os conhecimentos adquiridos em contexto académico
fornecem-lhe o suporte teórico para questionar e formular hipóteses
quando confrontado com problemáticas.

2.2.4. Elaboração ou adequação do quadro teórico:

A elaboração de um enquadramento teórico destinado a sustentar


um trabalho científico depende naturalmente de um conhecimento sobre
o contexto disciplinar em que o investigador se enquadra e um
entendimento o mais abrangente possível sobre áreas paralelas ou afins;
uma boa revisão bibliográfica (Estado da Arte) sobre o tema ou temas
em estudo e um domínio mais ou menos profundo sobre conceitos e - 29 -
categorizações que ajudem o investigador a situar as suas problemáticas
num contexto alargado e interdisciplinar. Nenhuma problemática se
cinge, pela sua complexidade, a um campo específico. A compreensão
sobre a iconografia de uma pintura exige um conhecimento que
ultrapassa o conhecimento sobre as técnicas e os materiais utilizados na
sua produção. E. Panofsky, Hombrich e outros cientistas compreenderam
que qualquer obra de arte necessita, para ser interpretada, ser confrontada
com um conjunto de perspetivas que incluam o espaço social e mental
onde viveu e atuou o artista que a executou ou o comitente que agiu no
sentido da sua produção. A Antropologia, a Sociologia, ou mesmo a
Psicologia podem contribuir para o estudo de determinada obra, sendo
por isso necessário lançar mão de conhecimentos sobre essas áreas. Não
se pretende que um H.A. se substitua a outro cientista, mas que disponha
de um conhecimento sobre conceitos instrumentos e até metodologias
que possam servir a sua investigação e a encontrar respostas para as
problemáticas colocadas no tema em estudo.

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2.2.5. Metodologias.

O método é um caminho. Naturalmente que qualquer percurso


tem um itinerário e muitas vezes obstáculos. Ora, para cumprir o trajeto e
vencer os desafios ao longo do caminho é necessário lançar mão de
estratégias e ferramentas que auxiliem o viajante. A utilização de
determinados procedimentos, com recurso a instrumentos, técnicas ou
abordagens de experimentação e comparação definem um dos principais
momentos do trabalho de cientista: sistematizar e validar os dados obtidos
com vista à obtenção de resultados. Os métodos podem resultar de um
raciocínio sobre formulações gerais (geralmente do senso comum) para
enunciados mais específicos (método dedutivo) ou no sentido oposto partir
de formulações mais específicas para pensamentos mais gerais (método
indutivo). Em todo o caso estas metodologias partem da formulação de
hipóteses e pretendem dar-lhes resposta através da aplicação de uma grelha
ou modelo de análise que sistematize a informação recolhida, o seu
tratamento e apresentação dos resultados.
- 30 -
Ao longo do percurso académico o estudante tomará contacto
com várias abordagens metodológicas, que foram sendo ensaiadas e
estabelecidas durante a definição do próprio campo científico da História
da Arte, como a colação de um corpo biográfico artístico, pioneiramente
apresentado por Giorgio Vasari; o Formalismo da Escola de Viena, ou o
método iconológico de E. Panofksy a que já aludimos. Todos estes quadros
conceptuais que propõem análises diversas da obra da arte e do seu
entorno, traduzem-se em expressões metodológicas que pretendem coligir
dados, tratá-los, sistematizar a sua informação e apresentar /interpretar os
resultados obtidos a partir da sua análise.

2.2.6. Apresentação, defesa e discussão dos resultados

Nenhum trabalho científico está definitivamente encerrado. Nem


aquando da defesa pública das provas, nem aquando da sua publicação.
Um afastamento progressivo do investigador em relação ao seu campo e
objeto(s) de estudo possibilitará reflexões mais profundas sobre

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determinados aspetos que a pressão do trabalho em curso não permitiram.


Por outro lado, um trabalho científico deve ser sempre confrontado com
novos dados, novas aportações teóricas (de outras áreas disciplinares, de
outros cientistas, de outros investigadores) e deve invariavelmente ser
submetido à apreciação de pares – outros investigadores da área. É
importante que o estudante ou o investigador, quer ao longo do seu
percurso de trabalho quer posteriormente submeta a sua investigação à
análise e discussão crítica de outros cientistas. Poderá fazê-lo publicando
o seu trabalho em revistas da especialidade, apresentando comunicações
orais, cartazes científicos ou participando em fóruns e mesas redondas.

3. Fontes, recursos bibliográficos e instrumentos de pesquisa


3.1.Categorias e tipos de fontes:

Existem vários tipos de fontes, segundo o seu teor/suporte, tais como


fontes escritas, orais, iconográficas, literárias, ou segundo o seu produtor - fontes
oficiais, secundárias, etc. Uma fonte é, por definição sumária, um registo que - 31 -
testemunha ou atesta uma ação, intenção ou evento, produzido pelo Homem
coletiva ou individualmente. Nesse sentido qualquer elemento deixado por um
indivíduo ao longo da sua existência pode constituir uma fonte – de facto é uma
característica da humanidade a produção de materialidade que invariavelmente
testemunha a sua evolução. Porém, embora seja muito diversa a categoria,
tipologia e diversidade das fontes, a forma como as questionámos e retiramos
delas a informação que desejamos obter é que qualifica a sua importância como
documento ou elemento factual. É, em suma, a sua interpretação que define o seu
valor primário ou secundário, a sua proximidade ou distância ao tempo em que
foi produzida. Embora a historiografia tenda a privilegiar a fonte escrita como
elemento principal para a sua interpretação do passado, a imagem (pré e pós
fotográfica) é um dos registos mais importantes para o conhecimento e
compreensão da cultura e da sociedade. Também os objetos e os vestígios
materiais dos quais a Arqueologia se ocupa são importantes registos para
compreensão de um Passado onde a escrita não abunda ou nem sempre existe.
Outrossim a oralidade constitui uma referência particular sobre o passado mais
próximo. Devemos aliás chamar a atenção para o facto de não ser a matéria ou

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suporte pela qual é constituída a fonte que define a sua qualidade de primária ou
secundária, mas o valor da informação nela contido e a sua proximidade
cronológica ao evento ou ação (facto) que a mesma documenta. Para aferir do
seu valor e fiabilidade é necessário empreender um trabalho de crítica, que exige
uma avaliação do seu suporte (crítica externa) e do seu conteúdo (crítica interna)
– operação que deverás empreender, segundo vários processos experimentados
ao longo do curso de H.A. Por exemplo o método de leitura iconográfica e
iconológica de E. Panofsky é uma forma de crítica de fontes.

Embora, como referimos anteriormente existam vários tipos de fontes (ver


anexo 3) considerámos que no âmbito da História da Arte deve ter-se em conta
duas grandes categorias:

3.1.1. Fontes primárias:


 Naturalmente que para a H.A. as fontes primárias são as imagens,
fontes visuais ou fontes não escritas, em que se incluem várias
espécies de representações produzidas manualmente ou por via
mecânica e que proporcionam leituras e interpretações diversas,
- 32 -
que dependem do suporte ou material em que são apresentadas.
Um objeto, por exemplo uma peça de cerâmica, pode constituir
um elemento de estudo, através da análise dos materiais
utilizados na sua confeção que remetem para técnicas e
determinadas cronologias, mas pode ser também alvo de análise
quando representado num quadro – possibilitando ao
investigador datar a pintura em função daquele objeto. Em
qualquer dos casos podemos considerar o objeto físico ou a
pintura como fontes primárias para o estudo da cultura artística e
material de determinada época. A visualidade não se resume,
assim, ao que está registado em papel, madeira, pedra ou outro
suporte. O próprio suporte é uma fonte. E mesmo a paisagem,
mutável, pode tomar-se como objeto de estudo, pela observação
direta (in loco ou através de representações gráficas). No estudo
de uma fonte esta nunca poderá ser tomada isolada, devendo
proceder-se à sua análise crítica e comparativa com outras fontes,

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de forma a confirmar e complementar a sua fiabilidade enquanto


registo de factualidade.
3.1.2. Fontes secundárias:
 As fontes secundárias surgem como elemento de apoio a um
investigador que pretenda conhecer ou aprofundar determinado
assunto mas cujo não existem registos diretos. Muitas vezes para
se conhecer o processo de execução de uma obra de arte, não
basta a existência e a análise da mesma. Uma pintura pode ser
parte de um percurso maior que envolve questões sociais e até
políticas que a epistolografia, a diarística, ou a documentação de
teor jurídico ou contabilístico poderá ajudar a compreender. Para
um investigador que utiliza a escultura (por exemplo o trabalho
de talha) como elemento de estudo, a documentação de teor
notarial (escrituras, etc.) pode constituir-se como fonte
secundárias para esclarecer sobre o processo de edificação da
retabulística. E no caso de já não existir o elemento material a
documentação escrita poderá afirmar-se como fonte primária. É
- 33 -
nesta complexidade que o investigador deverá selecionar as suas
fontes e categorizá-las, tendo a capacidade de questioná-las,
compará-las e submetê-las a grelhas de interpretação que
permitam validá-las. Recordamos que, muito embora o suporte
ou material sejam importantes na análise crítica, uma fonte pode
ser primária ou secundária, consoantes seja manuscrita ou o
mesmo manuscrito seja reproduzido em microfilme, fotografia
analógica, processo digital ou eletrónico. Naturalmente que
certas fontes, como as musicais ou orais, primárias ou
secundárias, devem ser devidamente registadas por processos
mecânicos para preservar a sua integridade informacional. Em
todo o caso deve procurar-se a consulta direta das fontes e não a
sua reprodução, sob pena de, aquando da realização da crítica das
mesmas, o investigador ser confrontado com a ausência de
elementos do documento original.
3.2.Tipologias de referências bibliográficas para a investigação em História
da Arte:

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3.2.1. Monografias (biográficas, temáticas, geográficas):


 As monografias constituem um dos recursos bibliográficos mais
frequentemente consultados em H.A. por se tratarem de trabalhos
de fundo sobre temas específicos: biografias de artistas, estudos de
contexto histórico, livros sobre períodos de produção artística em
determinada geografia ou cronologia(s), etc. Pela mão de um ou de
mais autores, elaboram-se textos mais ou menos complexos sobre
problemáticas inerentes ao reconhecimento de determinado
percurso biográfico ou artístico. Deve privilegiar-se a consulta de
monografias mais recentes e dar prioridade a autores cuja
formação e currículo permita conferir fiabilidade ao estudo
publicado. Por monografia entende-se também um tipo de
publicação contendo a história de determinado local ou região,
cujo teor pode conter apontamentos para o estudo das arquiteturas
e elementos pertinentes para o conhecimento da produção artística.
Contudo e porque são frequentemente redigidas por investigadores
amadores não académicos devem ser utilizadas tendo em
- 34 -
consideração a devida crítica e confrontação com outras
referências bibliográficas que corroborem ou refutem as
informações nelas expressas. Este tipo de bibliografia é sobretudo
importante pela apresentação de registos visuais que podem
constituir material de apoio ao estudo do património local.
3.2.2. Revistas e artigos de publicações periódicas:
 As publicações periódicas dividem-se em revistas e jornais,
podendo incluir-se neste grupo alguns tipos de catálogos de
exposições com carácter cíclico. Podem agrupar-se por
especialidade ou apresentarem-se sob um âmbito generalista.
Dentro da categoria de especialidade as revistas podem ter um
conselho científico e de revisão que escolha através de avaliação
(revisão por pares), os artigos a publicar. Embora a revisão por
pares tenha por objetivo conferir fiabilidade científica aos artigos,
não se deverá excluir de qualquer pesquisa ou projeto de
investigação consulta e utilização de artigos publicados em
revistas generalistas ou sem revisão por pares. Muitos

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investigadores publicam os resultados das suas pesquisas em


revistas locais que aceitam contribuições de várias áreas e temas,
mas cujo fio condutor seja determinada localidade ou instituição
(ex.º revistas de museus). Nesse sentido cabe, como no caso das
monografias, conferir a autoria ou autorias e avaliar da capacidade
científica da(s) mesma(s) e da pertinência dos seus trabalhos.
3.2.3. Artigos de enciclopédia:
 As enciclopédias e alguns dicionários reúnem colaborações
coletivas de vários investigadores, cujo objetivo é, através de um
verbete ou entrada, sintetizar um vasto de conjunto de informações
sobre determinado assunto, tema, individualidade ou evento.
Nesse sentido convém começar uma investigação pela consulta
quer de um dicionário, quer de uma enciclopédia, privilegiando-se
as edições mais recentes, em detrimento de edições antigas. Não
obstante, qualquer obra de caráter enciclopédico pode ajudar a
compreender melhor um objeto, tema ou artista em estudo,
delimitando-o através da indicação de tópicos, cronologias, ou até
- 35 -
bibliografia que o autor ou autores tenha(m) reunido para a
elaboração do verbete. Existem enciclopédias de caráter
generalista, como a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
ou temáticas, como os dicionários Oxford.
3.2.4. Atas de congressos, seminários e conferências e artigos ou
capítulos de obras coletivas:
 O percurso de um cientista passa invariavelmente pela publicação
dos seus trabalhos, quer com cartazes científicos (em inglês:
posters) ou através de comunicações orais. Em qualquer dos casos
pode resultar a publicação do texto em suporte papel ou meio
digital. Por outro lado a colaboração de determinado especialista
pode resultar numa obra coletiva em que cada capítulo resulte da
explanação de um ou mais autores sobre um tema específico da sua
área de investigação. Atas de congressos e colóquios e obras
coletivas – geralmente organizados baixo uma temática específica,
delimitada por datas cronológicas extremas ou campos científicos
que possam envolver olhares multi e transdisciplinares constituem

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assim um dos exemplos mais importantes para a redação de


trabalhos no âmbito da História da Arte.
3.2.5. Documentos audiovisuais:
 Os documentos audiovisuais constituem-se a partir de diferentes
suportes (filmes, discos, fitas magnéticas, CD’s DVD’s) onde se
encontra registada informação de vário teor, nomeadamente
através do som e da imagem. Nesse sentido, os documentos
audiovisuais podem ser utilizados enquanto fonte ou referência
bibliográfica, consoante a informação que guardem. Se
reproduzirem práticas, gestos, ações e eventos podem constituir o
principal canal para estudo de, por exemplo, procissões, trabalhos
oficinais e artes performativas, entre outros, assumindo-se assim
como fontes primárias ou secundárias (dependendo da sua análise
crítica) ou como simplesmente como repositório de informação
escrita e iconográfica - em alguns casos não acessível por
deterioração ou desaparecimento.
3.2.6. Teses, dissertações e outras provas académicas:
- 36 -
 Os trabalhos académicos constituem um dos principais elementos
de apoio do investigador para, por um lado, conhecer os últimos
avanços num determinado tema ou assunto e, por outro,
acompanhar as tendências historiográficas relativas à sua área
científica. Para além de assinalarem problemáticas, proporem
respostas e estruturarem percursos metodológicos, as dissertações
e teses apresentam um estado da arte e um reconhecimento
bibliográfico que se pretende exaustiva relativa à temática
abordada. Nesse sentido cabe ao investigador procurar identificar,
nas instituições do ensino superior, nacionais e estrangeiras que,
no seu campo de investigação, procure estar a par das mais recentes
apresentações de teses e outros artigos académicos. A criação de
repositórios digitais em-linha tem permitido aceder a um conjunto
muito expressivo de informação científica recente, sendo por isso
um dos canais privilegiados na obtenção de dados e bibliografia.
3.2.7. Tratadística, documentos normativos, legislativos (civis e
eclesiásticos):

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 Pela sua importância para o estudo e conhecimento das práticas


artísticas, a Tratadística e outros documentos narrativos podem
servir, individual ou em série, como material bibliográfico e (ou)
como fontes para a História da Arte. Produzidos por teóricos
individuais ou em contexto institucional, a tratadística pode
resultar como um fator decisivo no percurso de criação artística e
deve constituir um dos principais elementos a pesquisar aquando
do percurso de investigação. Geralmente associados às instituições
produtoras (Estado, Igreja, confrarias, associações, etc.) este tipo
de documentação constitui um valioso e profícuo campo de
investigação pela informação que apresenta, ao nível de conceitos,
práticas e normas.
3.2.8. Referências bibliográficas em plataformas digitais e
eletrónicas:
 Material bibliográfico e (ou) fontes podem ser encontrados em-
linha. Não é o suporte ou o canal que define a categoria, mas sim
o seu conteúdo. Assim, podem encontrar-se artigos de revista em-
- 37 -
linha, obras coletivas em-linha, monografias em-linha, etc. que
deverão ser citadas segundo a sua categoria e não como
documentos eletrónicos.

3.3.Recursos gerais para a investigação em História da Arte

Para além do seu percurso individual de investigação, motivado pelos vários


trabalhos a que é chamado a produzir ao longo da sua carreira académica um
H.A. deve dispor de um conjunto de referências bibliográficas que, pelo seu
carácter generalista, de contextualização ou sistematização ser-lhe-ão sempre
úteis.

Em apêndice (apêndice V) coligimos uma listagem de elementos de consulta


bibliográfica, repartidos pelas categorias tratadas no ponto 3.2. Orientados para
a investigação em contextos académicos e curriculares, constituem elementos
que, pela sua importância científica ou em alguns casos a novidade da sua
investigação (ou ambos), devem ser alvo de consulta no conjunto das Unidades
Curriculares dos 2 ciclos de História da Arte e História da Arte Portuguesa.

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Algumas regras na escolha da bibliografia:

Perante um vasto campo de canais, suportes e instrumentos de pesquisa,


um investigador que prepara um Estado da Arte pode sentir-se impelido a coligir
listagens intermináveis de bibliografia. Naturalmente que ser-lhe-á impossível
aceder a todos os títulos e referências bibliográficas que a internet permite
pesquisar. Quando há 20 anos um investigador apenas podia cingir-se aos
catálogos manuais das bibliotecas mais próximas, parecia-lhe mais fácil agrupar
o maior número de referências para um qualquer trabalho que pretendesse
encetar. Hoje, com o acesso a vastas bases de dados que ora indicam existências,
ora disponibilizam monografias e artigos em regime integral, é virtualmente
impossível fechar um Estado da Arte de qualquer questão em análise.

Como tal cabe ao investigador, ao longo do seu percurso de investigação,


procurar, sistematizar e selecionar a informação disponibilizada através das
plataformas e motores de busca (e naturalmente em ficheiros manuais ainda
disponíveis em algumas instituições). Esta seleção deve sustentar-se, porém, em
alguns aspetos que permitam conferir fiabilidade aos elementos recolhidos.
- 38 -
Como tal, sugere-se ao investigador que durante a sua pesquisa
bibliográfica, em ambiente cibernético, digital ou físico, procure atender aos
seguintes pontos das referências recolhidas:

- Data de publicação: a consulta de estudos recentemente editados


(e não reeditados) poderá constituir uma mais-valia para um conhecimento
mais conciso sobre obras, artistas e temáticas.

- Autoria: conferir a formação do autor e o seu conhecimento dentro


da matéria abordada assegura a fiabilidade do trabalho. Recomenda-se, por
isso, o cuidado na seleção de estudos de autores não académicos ou cuja
área de formação não permita a validação dos conteúdos expostos.

- Instituição/editores: A chancela de uma instituição tutelar na área


das temáticas publicadas confere a uma monografia ou a um periódico
características que não se encontram em edições de autor ou chanceladas
por organismos não conferentes de credibilidade à matéria publicada.

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- Índice: Uma consulta ao índice de uma monografia, publicação


periódica ou enciclopédia permite compreender o esquema e a
sistematização da informação relativa ao âmbito das temáticas, cronologias
e problemáticas a explorar, poupando tempo ao investigador. No caso de
revistas e outros periódicos existem índices gerais que convém procurar
antes de iniciar uma pesquisa unidade a unidade.

Pelo exposto parece claro que, num universo tendencialmente virado para a
pesquisa em-linha, um cientista deva atender com mais cuidado à origem dos dados
que recolhe e à informação que armazena. É cada vez mais importante filtrar o
conhecimento disponibilizado pela internet, sob pena de, por um lado infringir leis e
códigos éticos sobre o uso indevido de propriedade intelectual e, por outro,
transformar trabalhos académicos e, ou, científicos em repositórios de informação
sem fundamento, tantas vezes repletos de considerações supérfluas ou lugares-
comuns.

- 39 -

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4. Normas de citação
4.1.A normalização portuguesa e internacional

A referenciação existe para conferir viabilidade à informação, corroborar


factos e respeitar autorias e a propriedade intelectual. Nenhum trabalho científico
se abalança em informação que não seja devidamente indicada. Todas as
transcrições, citações, ideias que não as do autor ou autores devem ser
apresentadas, ou ao longo do texto, ou em notas, devidamente assinaladas como
pertencendo a outrem.

Existem normas internacionais e nacionais referentes à referenciação da


informação. Esta, como já referimos, pode ser veiculada através de vários
suportes e canais, desde livros, plataformas eletrónicas, CD’s, DVD’s,
microfilmes, etc., e, como tal, é necessários um modelo de registo que sirva a
cada um, indicando o maior número de elementos que permita, com exatidão
identificar o tipo de documento a citar e, dentro dele, localizar a informação que
se apresenta ou sobre a qual se contruiu o nosso pensamento. - 40 -
Cabe ao investigador escolher, dentro do conjunto de normas abaixo
apresentadas, qual a que melhor serve o seu interesse imediato. Não é incorreto
que um investigador use num trabalho a Norma Portuguesa de referenciação e
noutro a APA – pode ser-lhe pedido pelas várias instituições para as quais
apresente artigos ou monografias a publicar. Deve, naturalmente, manter uma
norma única ao longo do mesmo trabalho.

Existem várias normas, segundo diversos padrões internacionais de


normalização. Caberá ao redator a leitura de cada norma para uma boa aplicação
no seu trabalho da mesma, segundo lhe seja requerido pelas instituições tutelares
das publicações às quais concorre com o seu trabalho.

Todavia não deixaremos de assinalar a existência de ferramentas informáticas


disponíveis, unas gratuitamente (como o Mendeley) outras por compra (como o
Endnote)5 que possibilitam a criação de vastas bases de dados bibliográficas,

5
O Endnote encontra-se disponível em acesso livre aos estudantes da Universidade do Porto na
seguinte ligação:

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passíveis de serem utilizadas por todas as normas de referenciação bibliográfica,


através da aplicação de funcionalidades em Word, por exemplo. Ao investigador
bastará introduzir os dados de referência na base e esta tratará de os organizar
segundo as normas disponíveis, podendo as mesmas ser incluídas diretamente no
texto ou em notas.

Em apêndice publicamos um quadro comparativo entre as Normas


Portuguesa e APA – frequentemente mais utilizadas em H.A. A escolha destes
dois tipos de normalização prende-se tão-só com o uso mais corrente de ambas
no contexto académico das ciências sociais em Portugal. Mas, como referimos,
caberá ao investigador utilizar a norma que melhor convier ao seu estudo ou a
que lhe seja imposta pelas regras de determinada publicação para a qual concorra
com o seu trabalho.

Em seguida apresentamos uma listagem simples da nomenclatura e categoria


de Normas de referenciação nacionais (NPs) e internacionais.

 Normas Portuguesas
 N.P. 401 - NP 405 - 1. 1994, Informação e Documentação - 41 -
- Referências bibliográficas: Documentos impressos.
IPQ.
 NP 405 - 2. 1998, Informação e Documentação -
Referências Bibliográficas. Parte 2: Material não livro.
IPQ.
 NP 405 - 3. 1998, Informação e Documentação -
Referências Bibliográficas. Parte3: Documentos não
publicados. IPQ.
 NP 405- 4. 2003, Informação e Documentação -
Referências Bibliográficas. Parte 4: Documentos
electrónicos. IPQ.
 APA
 American Psychological Association (APA). (2001).
Publication Manual of the American Psychological

https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=p%C3%A1gina%20est%C3%A1tica%20gen
%C3%A9rica%201292

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Association (5.ª edição). Washington, DC. Disponível em-


linha em: http://www.apastyle.org/manual/
 Outras normas:
 ISO 690. 1987, Documentation - Bibliographic
references: content, form and structure.
 ISO 690 - 2. 1997, Information and documentation -
Bibliographic references. Part 2: electronic documents or
parts thereof. ISO.

4.2.Formas e regras de citação:

Uma citação é o registo fiel de palavras, frases, expressões ou ideias de um


autor por outro. Se for uma reprodução integral de palavras ou frases, trata-se de
uma citação literal. Se se tratar da reprodução de um conceito ou ideia, reporta-
se a uma citação conceptual. Em qualquer dos casos e, ou, na utilização de
ambos, o autor que cita ou refere deve ter o cuidado de em caso algum tomar
como sua a(s) palavra(s) de outrem, individualizando-a através de aspas «» ou
“”, ou excecionalmente através de itálico6. Tratando-se longas transcrições ou no - 42 -
caso de citações de ideias o autor que cita deverá assinalar, em nota, de cuja obra
e autor extraiu a citação, antecedida da expressão Cf. ou vide, para chamar a
atenção do leitor no sentido de conferir/confirmar ou confrontar o que está
assinalado com o original. (ver ponto 4.2.2. e apêndice III).

As citações devem ser usadas parcimoniosamente, de acordo com as


necessidades e a tipologia do estudo. Naturalmente que uma tese ou dissertação
poderá socorrer-se de um rol mais extenso de trabalhos de outros autores,
necessitando de com alguma frequência, abalançar-se nas opiniões, conceitos ou
teorias de outros autores para corroborar a sua, ou para servir como elemento de
análise crítica – quando as opiniões dos autores se confrontam. Mas convém
refrear o uso de citações e de notas que de modo algum definem o grau de
conhecimento de quem escreve. Já houve um tempo em que as notas definiam o

6
Recomenda-se o uso de aspas angulares «» em vez de itálico e como alternativa às aspas curvas “”
(de tradição inglesa). Se houver necessidade para assinalar uma citação dentro de outra citação, deve usar-
se apóstrofos ‘’.

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eruditismo do redactor, mas contribuem para distrair o leitor das problemáticas


abordadas.

Nunca porém se deve deixar em dúvida a autoria da citação, seja ela


literal ou conceptual. O redator do trabalho científico deve assinalar, de forma
clara, à obra e ao autor ou autores citados. Poderá fazê-lo, como já referimos
(ponto 2.1.3.2.) remetendo para referenciação em nota de rodapé ou de final, ou
no seguimento da transcrição através do sistema autor, data, página (ex.º
MARTINS, 2010: 23)7. Naturalmente que este modelo deve ser seguido, tendo
em consideração a existência de uma listagem bibliográfica final que permita
identificar, o autor e a obra selecionada8. Caso contrário a referenciação completa
deve ser indicada em nota.

4.2.1. Citação literal

Uma citação literal deve individualizar-se do corpo do texto sempre que


ultrapasse as 2/3 linhas de transcrição, apresentando-se com um tipo de
letra mais reduzido, em itálico ou balizado por aspas. Palavras ou frases
curtas podem ser incluídas ao longo do corpo do texto. Qualquer corte, - 43 -
acrescento ou explicação colocada imediatamente antes ou depois ou ao
longo da citação, deve ser assinalada com parêntesis retos [].

4.2.2. Citação de ideia ou de conceito (conceptual)

A citação de uma ideia ou conceito de outrem pode ser incluída ao longo


do texto sem qualquer individualização através de aspas, mas sempre
indicando a sua autoria e a referência clara à sua origem. Em nota, dever-
se-á indicar cf. ou vide (ver apêndice III), que remete o leitor para uma
confirmação da ideia apresentada, cuja formulação pertence a outro
autor.

7
Embora a APA determine este modelo de citação em maiúsculas (APELIDO, ANO DE
PUBLICAÇÃO: NÚMERO DE PÁGINA OU PÁGINAS), o investigador poderá apresentar os elementos
com a mesma sequência em cavaletes, indicando, por exemplo, a página com a abreviatura p. ou pág. A
seguir a vírgula, em vez de dois pontos: ex.º: MARTINS, 2010, P. 100. Uma vez escolhido o modelo deverá
respeitá-lo até ao final do trabalho.
8
Sugerimos a leitura e consulta das Normas Portuguesas e da Norma APA (já na sua 6ª edição). O
investigador encontrará aí as indicações, modelos e exemplos necessários à elaboração de citações literais
e concetuais, citações ao longo do texto, elaboração de listas de referências e todas as regras/exceções
relativas à referenciação.

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Exemplos de citação literal:

Ao longo do texto:

MARTINS, 2001: 200 – Remete para listagem bibliográfica final

MARTINS, 2001 – Assinala apenas a obra (sem qualquer referência a


uma citação concreta) e usa-se, por exemplo, no Estado da Arte, quando
se faz alusão a vários autores e obras)

Em notas:

MARTINS, F. S. (2000). Os santos protectores à luz da hagiologia.


Museu (9), 200. – Indicação em nota de rodapé, ou final

MARTINS, op. cit. – Indica que a obra e o mesmo autor foram citados
nas últimas três notas. Apenas muda o número de página, que pode ser
diverso das notas anteriores. Se não mudar o autor, a data e o número ou
números de páginas pode usar-se a expressão Ibid. Ou ibidem (ver
apêndice III. - 44 -

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APÊNDICES

APÊNDICE I

EXEMPLOS DE LEGENDAGEM E REFERENCIAÇÃO DE IMAGENS

Exemplo 1: Bilhete-postal ilustrado (B.P.I.)

- 45 -

Exemplo de legenda:

Imagem 1 - Reprodução digital de bilhete-postal ilustrado sobre fotografia de Marques Abreu


(tinta sobre papel, reprodução mecânica, 14x19 cm), col. Nuno Resende. A imagem apresenta
um recorte do retábulo do «Trânsito de São Bernardo» esculpido num dos retábulos colaterais
da igreja de Alcobaça.

O mesmo B.P.I., mas citado:

a) Segundo a norma APA: Marques Abreu, f. ([s.d.]). MOSTEIRO DE ALCOBAÇA: Trecho


da Morte de S. Bernardo (Vol. 19x14 cm, pp. Reprodução digital de bilhete-postal ilustrado
sobre fotografia de Marques Abreu ). [s.l.]: [s.e.].

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b) Segundo a NP 401: Marques Abreu, fotografia - MOSTEIRO DE ALCOBAÇA: Trecho da


Morte de S. Bernardo. [s.l.]: [s.e.], [s.d.].

- 46 -

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Exemplo 2: Digitalização de positivo fotográfico ou prova digital de fotografia

- 47 -

Exemplo de legenda

Imagem 2 - Prova digital de fotografia (prova cromogénica de 45.7x30.5 cm) de William Eggleston
intitulada Portugal Market (impressão de 2003). Propriedade da Swann Auction Galleries.
Disponível em Sale 2361 Lot 321 [hiperligação]

A mesma fotografia, mas citada:

a) Segundo a norma APA: Eggleston, W. (2003). Portugal Market


http://catalogue.swanngalleries.com//full//770/694770.jpg ( 45.7x30.5 cm, pp. [digitalização
de prova positiva cromogénica]). [New York]: Swann Auction Galleries.

b) Segundo a NP 401: Eggleston, William - Portugal Market. [New York]: Swann Auction
Galleries, 2003. Consult. em 14/05/2015. Disponível em WWW:
<http://catalogue.swanngalleries.com/asp/fullCatalogue.asp?salelot=2361+++++321+&refno=
++694770&saletype=>.

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Exemplo 3: Reprodução digital de ilustração impressa em monografia

- 48 -

Exemplo de legenda:

Imagem 3- Digitalização de página com impressão (1958) da pintura intitulada Cristo


a caminho do Calvário (pintura a óleo sobre tela, 82,5x82,5 cm, Mosteiro da Madre
de Deus). Dimensões da imagem reproduzida sobre papel: 11x11 cm, processo
mecânico de reprodução sobre papel mate, [s.a.], publicado em: [S.a.], Almeida, F.,
fot., Novais, M., fot., Silva, A. S. d., fot., Almeida Júnior, A. S. d., fot., & Marques,
B., dir. gráfica. (1958). A Rainha D. Leonor. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Nota: a citação faz-se da monografia, indicando no final a página onde está a


ilustração ou o número no catálogo (cat.) ou o número da estampa, etc.

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Exemplo 3: Fotograma

- 49 -

Imagem 4: Fotograma extraído da edição em DVD (Câmara Municipal de Tabuaço, 2005) do


filme Mulheres da Beira (1923) realizado por Rino Lupo. 21:41. A sequência mostra Aninhas
(Brunilde Júdice) saindo da igreja do "convento" após uma celebração religiosa. Trata-se, no
entanto, da capela da Misericórdia de Arouca.

O mesmo fotograma mas citado segundo a NP, adaptada: Rino Lupo [realiz.]. (1923) Mulheres da
Beira. [DVD]. Tabuaço: Câmara Municipal de Tabuaço, 2005. 21:41.

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APÊNDICE II
TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE NORMAS DE REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA (APA/NP)

DESIGNAÇÃO APA NP’s


ARTIGOS DE JORNAIS APELIDO, primeiros
nomes – Título do artigo.
Jornal. ISSN. (dia mês
abreviado. Ano) (páginas).
ARTIGOS DE REVISTAS, Apelido, Nomes (Ano de APELIDO, primeiros
JORNAIS, ETC. (ARTIGOS publicação). Título do nomes - Título do artigo.
DE PUBLICAÇÕES EM artigo. Título da publicação, Título da publicação em
SÉRIE) Numeração, Localização na série (a destacado). Local
publicação. de publicação. ISSN.
Volume, Número Ano de
publicação (algarismo
entre parêntesis),
Localização na
publicação.
ARTIGOS E CAPÍTULOS, Apelido, Nomes (Ano de APELIDO, primeiros
ETC. EM E-BOOKS publicação). Título do nomes - Título. Título da
(DOCUMENTOS artigo. Título publicação publicação em série (a
ELETRÓNICOS: Numeração, Localização na destacado) Tipo de
CONTRIBUIÇÕES EM publicação. Disponibilidade suporte (entre parêntesis - 50 -
MONOGRAFIAS) e acesso. retos). Volume, Número
Ano de publicação (entre
parêntesis), Páginas. Data
de atualização ou revisão.
Data de consulta (entre
parêntesis retos).
Disponibilidade e acesso.
ISSN.
ARTIGOS EM Apelido, Nomes (Ano de
DOCUMENTOS publicação). Título do
ELETRÓNICOS: artigo. Título publicação
REVISTAS, JORNAIS, ETC. Numeração, Localização na
(ARTIGOS E OUTRAS publicação. Disponibilidade
CONTRIBUIÇÕES EM e acesso.
DOCUMENTOS
ELETRÓNICOS:
PUBLICAÇÕES EM SÉRIE)
ARTIGOS, CAPÍTULOS, Apelido, Nomes. (Ano de APELIDO, primeiros
ETC. EM LIVROS publicação). Título da nomes - Título da
(CONTRIBUIÇÕES EM contribuição. In Nomes, contribuição. In
MONOGRAFIAS) Título da APELIDO (do autor da
monografia, (Localização na monografia), primeiros
monografia). Local de nomes (do autor da
publicação: Editor monografia) - Título da
monografia (a

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destacado). Edição. Local


de publicação: Editor,
Ano de publicação. ISBN.
Localização na
monografia.
COMUNICAÇÕES EM Apelido, Nomes (Ano de
CONGRESSO publicação). Título da
(PUBLICAÇÃO EM ATAS comunicação. Título da
DE CONGRESSOS) conferência, local da
conferência, Data.
(Localização na
monografia). Local de
publicação: Editor.
DOCUMENTO NÃO APELIDO(s), Nome(s) -
PUBLICADO (IMPRESSO) Título. Ano. Descrição
física. Notas.
Acessibilidade [Ex.º
Acessível na Faculdade de
Letras, Universidade do
Porto]
DOCUMENTO NÃO APELIDO(s), Nome(s) -
PUBLICADO (IMPRESSO) Título. Designação
genérica [manuscrito,
pergaminho, etc.]. Ano.
Descrição física. Notas
- 51 -
(facultativo).
Acessibilidade [Ex.º
Acessível no Arquivo
Histórico de Vila do
Conde]. Identificador do
Documento [cota
arquivística]
DOCUMENTOS NÃO Ver NP 405-3
PUBLICADOS (CARTA,
CIRCULAR, CV,
DIAPORAMA,
DOCUMENTO IMPRESSO,
DOCUMENTO NÃO
PUBLICADO, ESCALA,
GUIA, MANUSCRITO,
MATERIAL
CARTOGRÁFICO,
MÚSICA MANUSCRITA,
OBJETO, OFÍCIO,
PARTITURA,
REGULAMENTO,
RELATÓRIO)
FILMES E VÍDEOS Nome do
[VÁRIOS SUPORTES] autor/realizador/diretor
[autor, dir. realiz.]. (Ano).

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Titulo [tipo de suporte].


Local: Editor (ou
empresa).
FILMES, Apelido, Nomes (Ano de APELIDO, primeiros
DOCUMENTÁRIOS, ETC. publicação). Título do filme nomes - Título (a
EM VÍDEO [Tipo de documento]. destacado). Edição. Local
Responsabilidade de publicação: Editor,
secundária. (Distribuidor). Ano de publicação.
Designação específica do
material Extensão.
FOTOGRAMAS (FRAMES) O mesmo mas
OU EXCERTOS DE FILMES acrescentando-se (em nota
ou ao longo do texto a
localização cronológica do
fotograma ou a extensão
do excerto em minutos,
segundos e décimas de
segundos. Ex.º: 1:30:40–
1:33:35).
LIVROS ELETRÓNICOS Apelido, Nomes. (Ano de
(OU E-BOOKS) publicação). Título [Tipo de
(DOCUMENTOS suporte]. Local de
ELETRÓNICOS: publicação: Editor. Data de
MONOGRAFIAS) consulta, Disponibilidade e
acesso.
- 52 -
MENSAGEM DE CORREIO Iniciais e apelido do emissor
ELETRÓNICO (comunicação pessoal, mês,
dia ano).
MONOGRAFIAS (LIVROS) Apelido, Nomes. (Ano de APELIDO, primeiros
publicação). Título da nomes - Título (a
monografia. (Edição). Local destacado). Edição. Local
de publicação: Editor. de publicação: Editor,
Ano de publicação. ISBN.
MÚSICA IMPRESSA Compositor(es) Autor(es)
– Titulo: complemento do
título [designação do tipo
de documento]
Responsabilidade
secundária. Edição, Data.
(Placa de matrícula)
NORMAS Sigla e n.º da norma. Ano,
Área – Titulo. Local de
edição: Editor
POSTA DE BLOGUE (BLOG Apelido, Inicial do nome.
POST) (Ano, mês, dia). Título da
entrada da posta do blogue.
[Posta de blogue].
Disponível em http://

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POSTA DE FACEBOOK Usuário. (Ano, mês, dia). A


[OU OUTRA REDE SOCIAL posta íntegra. [Facebook].
SIMILAR] Disponível em htpp://
PROGRAMAS Apelido, Nomes (Ano de APELIDO, primeiros
INFORMÁTICOS publicação). Título. (versão) nomes - Título (a
[tipo de suporte]. Local de destacado). Tipo de
edição: Editor. suporte (entre parêntesis
retos). Edição. Local de
publicação : Editor, Ano
de publicação, Data de
atualização ou revisão.
Data de consulta (entre
parêntesis retos).
Disponibilidade e acesso.
ISBN.
PUBLICAÇÕES EM SÉRIE Título: complemento de
(TOTALIDADE DA título. Edição. Local de
PUBLICAÇÃO) publicação: Editor, Ano.
ISSN.
TESES, DISSERTAÇÕES E Apelido, Nomes (Ano de APELIDO, primeiros
OUTRAS PROVAS publicação). Título da tese. nomes - Título (a
ACADÉMICAS Nota suplementar da tese, destacado) Local de
Editor, Local edição, país. publicação: Editor, Ano
de publicação. Nota
suplementar (Dissertação
- 53 -
ou Tese de.).
TUÍTE [TWEET] Usuário. (Ano, mês, dia).
Frase do tuíte. Disponível
em http://
VÍDEO EM-LINHA Apelido, Inicial do nome.
(Ano, mês, dia). Título de
vídeo. [Arquivo de vídeo].
Disponível em http://
VOLUMES OU PARTES DE APELIDO, primeiros
MONOGRAFIAS nomes - Título do volume
ou parte. In Apelido (do
autor da monografia),
primeiros nomes (do autor
da monografia) - "Título
da monografia (a
destacado)". Edição. Local
de publicação: Editor,
Ano de publicação. ISBN.
Localização na
monografia.

Tabela 1: Compilada a partir de : American Psychology Association. (2001) Publication Manual of the
American Psychological Association. (5ª ed.). Washington: American Psychological Association; NP 405
- 1. 1994, Informação e Documentação - Referências bibliográficas: Documentos impressos. IPQ; NP 405
- 2. 1998, Informação e Documentação - Referências Bibliográficas. Parte 2: Materiais não livro. IPQ;

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NP 405 - 3. 1998, Informação e Documentação - Referências Bibliográficas. Parte3: Documentos não


publicados. IPQ; NP 405- 4. 2003, Informação e Documentação - Referências Bibliográficas. Parte 4:
Documentos electrónicos. IPQ.

- 54 -

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APÊNDICE III

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA DE VOCABULÁRIO E EXPRESSÕES CIENTÍFICAS INGLÊS-

PORTUGUÊS

DESIGNAÇÃO/EXPRESSÃO ESTRANGEIRA EXPRESSÃO/SIGNIFICADO EM PORTUGUÊS


Abstract Resumo
Blind peer review, refereeing Revisão por pares/revisão paritária ou revisão por
pares: processo pelo qual certo trabalho científico é
avaliado por outro investigador da mesma área
científica. No caso de blind peer review o trabalho
é submetido à apreciação sem que o avaliador
conheça a identidade do avaliado.
Browser Navegador ou leitor de hipertexto
Call for papers Chamada para artigos/chamada para publicação
Frame Fotograma
Internet [ou Net] Rede informática
Keyword(s) Palavra(s)-chave
Link Ligação (em espaço de Rede)
Online Em-linha
Performance Desempenho / performação.
Post Posta/postagem
Poster Cartaz científico
Raisoné Emprega-se na expressão Catalogue Raisonné e
refere-se a uma monografia onde se apresentam, de
forma sistemática e o mais completa possível, as
obras de um determinado artista. Embora não exista
uma expressão em português que traduza fielmente - 55 -
catalogue raisonné, admite-se o uso do
francesismo (catálogo raisonné) ou o de expressões
diversas como catálogo geral, catálogo crítico, obra
completa, etc..
Ranking Classificação
Site [ou Website] Sítio ou Sítio em-linha
Twitter Tuíter
Web Rede
WWW [World Wide Web] Rede Universal

Tabela 2: organizada por Nuno Resende a partir da confrontação de vários elementos dispersos em trabalhos
científicos.

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Apêndice IV

TABELA DE ABREVIATURAS E EXPRESSÕES MAIS UTILIZADAS EM


TRABALHOS CIENTÍFICOS

ABREVIATURA DESDOBRAMENTO E SIGNIFICADO


a. C Antes de Cristo
A.T. Antigo Testamento
AA.VV. Autores vários (de uma obra referenciada) ou,
em inglês, VV.AA. Indicação da existência de
um número superior a 3 autores de
determinada obra. Nesse caso, em vez da
indicação alfabética do apelido de cada um
deles, dever-se-á referir AA.VV.
Abrev./abr. Abreviatura
Anon. Anónimo.
Ap. ou apud Expressão latina para indicar uma citação não
retirada da fonte original, mas através de outra
obra que a referencia. Pode ser usada ao longo
do texto (juntamente com a indicação
AUTOR, DATA, por exemplo: apud
MARTINS, 2010: 54)
Apres./apres. Apresentação
Art. / art. / art.º Artigo (referente a um artigo de legislação). - 56 -
Também art.º
Cap. / cap. Capítulo.
Cat. Catálogo. Também pode indicar o número de
determinada peça ou objeto em catálogo
crítico, de arte ou de exposição, através da
referência: cat. seguido no úmero sequencial.
Ex.: cat. 23.
Cf./cf. Confronte, confira ou conforme: expressão
utilizada como remissão do autor para certa
expressão, frase ou texto de outro autor citado.
Também cfr. Pode usar-se vide, mas deve
manter-se a coerência através do uso de
apenas uma das expressões ao longo do
trabalho científico.
Cid./cid. Cidade
Cód./cód. Códice
Col. / col. Coleção.
Conc. Concílio
Conc./conc./ c. Concelho (município)
Congr. Congregação
Const. Constituição (apostólica)
Cóp./cóp. Cópia
Cx./cx.,cxs. Caixa/caixas
D./distr. Distrito
d. C. Depois de Cristo
Decl. Declaração

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Decr. Decreto
Doc./doc./docs. Documento, documentos
Doutr. Doutrina
E. S. Espírito Santo
E.C. Era de Cristo ou Era Cristã
e.g. Exempli gratia (por exemplo ver)
Ed. / ed. Edição.
Enc. Encíclica
Episc. Episcopado
Et al./et al./et alli Expressão latina que indica mais autores de
uma obra (geralmente mais de três) para além
do citado em primeiro lugar.
Ev. Evangelho
Ex. / ex. Exemplo. Também ex.º
Exort. Exortação (apostólica)
F./f./fal. Faleceu (data de óbito)
Fasc./fasc. Fascículo
Fem./fem. Feminino
Fig. Figura.
Fl./fol./f. Folha ou fólio. No plural poderá empregar-se
Fls./fols./ff.
Freg./freg. Freguesia
gr. grego/a
H.A./HÁ História da Arte
Hab./hab. Habitantes
hebr. hebraico, hebreu
Hist./hist. História - 57 -
I.e./i.e. Id est (isto é).
I.v./i.v. Ipsis verbis (tal como está)
Ibid./ibid. Ibidem, expressão latina para indicar a
repetição do mesmo autor, obra e páginas
referenciadas nas últimas notas (de rodapé).
Id. / id. Idem, expressão latina que indica que o texto
citado é do mesmo autor da referência
anterior.
In Expressão latina que indica que determinada
referência está «dentro de» uma publicação.
Utiliza-se na referenciação de capítulos de
livros, atas de congressos ou ensaios em obras
coletivas.
In loco Expressão latina que se refere à observação
direta, no local
Instr. Instrução
J.C. Jesus Cristo
L. / l. Livro. Também l.º
Lat./lat. Latitude
Lit./lit. Liturgia, liturgia
Long./long. Longitude
Lx./Lx.ª/ Lisboa
Masc./masc. Masculino
MS./Ms./ms Manuscrito. No plural pode utilizar-se:
MSS./Mss./mss.
N./n. Nascimento (data de)

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N. da R. Nota da redação
N. do A. Nota do Autor
N. T. Novo Testamento
N./n. Nota.
N.B. Note bene, expressão latina que serve para
sublinhar determinada questão ou aspeto ao
longo ou no final do texto.
N.id./n.id. Não identificado(a)
N.º/n.º Número.
Obs./obs. Observação
Op. cit./op. cit. Opus citatum, obra citada. Expressão latina
utilizada para indicar que a referência é
similar à indicada em notas anteriores.
Utilizada, sobretudo, nas normas portuguesas.
Orig./orig. Original
P./p./pg./pág. Página. Pode usar-se no plural as seguintes
formas: Pp./pp./págs.
P.p./p.p. Próximo passado (referência a um momento
imediato)
Par./par./§ Parágrafo.
Por ex./por ex./por ex.º Por exemplo (também v.g.)
Pseud./pseud. Pseudónimo.
Ref. Referência/refere
Reimp. Reimpressão.
Rs. Réis (moeda antiga portuguesa)
S.a./s.a. Sem [indicação de] autor (utilizada nas
referências bibliográficas) - 58 -
S.d./s.d. Sem [indicação de] data [de edição] (utilizada
nas referências bibliográficas).
S.e./s.e. Sem [indicação de] editor (utilizada nas
referências bibliográficas).
S.l./s.l. Sem [indicação de] local de edição
Sec./sec. Secção
Séc./séc./sécs. Século/séculos
Seg./seg. Seguinte. No plural pode utilizar-se a forma
Ss/ss.
Seg./seg./segs. Seguinte/seguintes
SIC/sic Expressão latina que significa assim. Deve
utilizar-se em transcrições paleográficas e
citações para referir que a palavra ou frase
transcrita está assim na fonte.
Sing./sing. Singular
St.º/ª/S. Santo/Santa/São (respetivos plurais)
T./t./ts. Tomo/tomos
Tít./tít./títs. Título/títulos
TM Marca registada (trademark)
Trad./trad./tr. Tradução/tradutor
Univ./univ. Universidade
V./ vide Verificar, ver, veja. Usa-se em notas para
remeter a outra nota ou informação. Pode
utilizar-se as expressões vide supra ou vide
infra para indicar informações antes ou depois

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daquela nota. Pode ser utilizada em alternativa


a Cf. (ver supra).
V.g./v.g. Verbi gratia, ou «por exemplo (ver atrás).
V.O./v.o. Versão original
V.º/v.º/v. Verso (referindo-se a verso de folha ou fólio)
Vol./vol. Volume
Vs./vs. Versus. Expressão latina que indica oposição.

Tabela 3 – Organizada por Nuno Resende a partir de: Filho, D. S. (2001). Prontuário Fácil da Língua Portuguesa.
[s.l.]: Texto Editora.

- 59 -

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TABELA DE ACRÓNIMOS E SIGLAS MAIS UTILIZADAS EM H.A.

ACRÓNIMO OU SIGLA/ DESDOBRAMENTO E SIGNIFICADO


A.L. - Ano Litúrgico
A.V. - Arquivo do Vaticano
AAS - Acta Apostolicae Sedis (publicação oficial da Santa Sé)
ACL - Academia de Ciências de Lisboa
ADB - Arquivo Distrital de Braga
ADL - Arquivo Diocesano de Lamego
ADP - Arquivo Distrital do Porto
ADVD - Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro
AHU - Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa)
APA - Associação Portuguesa de Arqueológos
APBAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (Portugal)
APOM - Associação Portuguesa de Museologia
B.M.V. - Biblioteca Municipal de Viseu
BMAG – Biblioteca Almeida Garret (Porto)
BND - Biblioteca Nacional Digital (Portugal)
BNP/BN - Biblioteca Nacional (de Portugal)
BPMP – Biblioteca Pública Municipal do Porto
C. de J. Companhia de Jesus (Jesuítas)
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Brasil)
CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (Norte/Centro e Sul)
CDU - Classificação Decimal Universal
CEP - Conferência Episcopal Portuguesa
CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (unidade de I&D)
CES- Centro de Estudos Sociais (Lisboa)
Citar – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologias das Artes (unidade de I&D) - 60 -
CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (unidade de
I&D)
CMP - Câmara Municipal do Porto
CRUARB - Comissariado para a Renovação Urbana da Área de Ribeira/Barredo
CRUP - Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (Portugal)
DCTP - Departamento de Ciências e Técnicas do Património
DGEMN - Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (Portugal) (extinta)
DGPC – Direção Geral do Património Cultural
ESAD - Escola Superior de Artes e Design (Portugal)
ESAP - Escola Superior Artística do Porto
ESTC - Escola Superior de Teatro e Cinema (Cinema and Theater High School of Portugal)
ETIC - Escola Técnica de Imagem e Comunicação (Portugal)
FCG - Fundação Calouste Gulbenkian
FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal)
GEHVID - Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto
GIF - Graphics Interchange Format (formato de ficheiro de imagem)
H.A. – História da Arte
I&D – Investigação e Desenvolvimento
IANTT - Instituto dos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo (ou TT – Torre do Tombo)
ICM - Instituto de Conservação e Museus (ex-IPM)
ICOM - International Council of Museums
IDR - Instituto de Desenvolvimento Regional (Portugal)
IEM – Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa
IGC - Instituto Gulbenkian de Ciência (Portugal)
IGeoE - Instituto Geográfico do Exército (Portugal)
IHA – Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade
Nova de Lisboa

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IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana


INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda
IPLB - Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (Portugal)
IPM - Instituto Português de Museus (hoje IMC ver)
IPV – Instituto Politécnico de Viseu
IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
IVV - Instituto da Vinha e do Vinho (Portugal)
JPEG - Joint Photographic Experts Group (formato de ficheiro de imagem)
ML - Museu de Lamego
MNAA - Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa)
MNSR - Museu Nacional Soares dos Reis (Porto)
MP - Memórias Paroquias (de 1758), também Dicionário Geográfico
O. Carm. - Ordem do Carmo
OCD - Ordem dos Carmelitas descalços
P&D - Pesquisa e Desenvolvimento (sigla portuguesa)
PDF - Portable Document Format (formato de ficheiro de imagem)
PNG - Portable Network Graphics (formato de ficheiro de imagem)
SCR - Sagrada Congregação dos Ritos
SGE - Secretariado-geral do Episcopado (Português) (Lisboa)
SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico
SNBA - Sociedade Nacional de Belas-Artes (Portugal)
SNL - Secretariado Nacional da Liturgia (Fátima)
SPA - Sociedade Portuguesa de Autores (Portugal)
SS -Santíssimo Sacramento
TIFF - Tagged Image File Format (formato de ficheiro de imagem)
UA - Universidade de Aveiro
UALG - Universidade do Algarve
UCBG - Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra - 61 -
UCJPII - Biblioteca João Paulo II da Universidade Católica (Lisboa)
UCP – Universidade Católica Portuguesa
ULSD- Serviços de Documentação da Universidade de Lisboa
UM - Universidade do Minho
UMSD - Serviços de Documentação da Universidade do Minho
UNESCO – Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas.´
Unifesp - Universidade Federal de São Paulo (Brasil)
UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
UP - Universidade do Porto
UPT - Universidade de Portucalense Infante D. Henrique
Usp ou USP - Universidade de São Paulo (Brasil)
UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Vat. - Vaticano
WGA - Web Galley of Art

Tabela 4: Tabela organizada por Nuno Resende a partir de várias fontes e trabalhos de investigação.

TABELA DE SIGLAS DOS LIVROS DA BÍBLIA

Ac
1Cor 1ª aos Coríntios (Cartas de São Paulo)
1Cr 1º das Crónicas (Livros Históricos)
1Jo 1ª de João (Cartas Católicas)
1Mac 1º dos Macabeus (Livros Históricos)

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1Pe 1ª de Pedro (Cartas Católicas)


1Rs 1º dos Reis (Livros Históricos)
1Sm 1º de Samuel (Livros Históricos)
1Tm 1ª a Timóteo (Cartas de São Paulo)
1Ts 1ª aos Tessalonicenses (Cartas de São Paulo)
2Cor 2ª aos Coríntios (Cartas de São Paulo)
2Cr 2º das Crónicas (Livros Históricos)
2Jo 2ª de João (Cartas Católicas)
2Mac 2º dos Macabeus (Livros Históricos)
2Pe 2ª de Pedro (Cartas Católicas)
2RS 2º dos Reis (Livros Históricos)
2Sm 2º de Samuel (Livros Históricos)
2Tm 2ª a Timóteo (Cartas de São Paulo)
2Ts 2ª aos Tessalonicenses (Cartas de São Paulo)
3Jo 3ª de João (Cartas Católicas)
Abd Abdias (Livros Proféticos)
Act Actos dos Apóstolos
Ag Ageu (Livros Proféticos)
Am Amós (Livros Proféticos)
Ap Apocalipse
Br Baruc (Livros Proféticos)
Cl Colossenses (Cartas de São Paulo)
Ct Cântico dos Cânticos
Dn Daniel (Livros Proféticos)
Dt Deuterónimo
Ecl Eclesiastes (ou Qohélet)
Ef Efésios (Cartas de São Paulo) - 62 -
Esd Esdras (Livros Históricos)
Est Ester (Livros Históricos)
Ex Êxodo
Ez Ezequiel (Livros Proféticos)
Fl Filipenses (Cartas de São Paulo)
Flm Filémon (Cartas de São Paulo)
Gl Gálatas (Cartas de São Paulo)
Gn Génesis
Hab Habacuc (Livros Proféticos)
Heb Hebreus (Cartas de São Paulo)
Is Isaías (Livros Proféticos)
Jb Job (Livros Sapienciais)
Jd Judas (Cartas Católicas)
Jdt Judite (Livros Históricos)
Jl Joel (Livros Proféticos)
Jn Jonas (Livros Proféticos)
Jo João (Evangelhos)
Jr Jeremias (Livros Proféticos)
Js Josué (Livros Históricos)
Jz Juízes (Livros Históricos)
Lc Lucas (Evangelhos)
Lm Lamentações (Livros Proféticos)
Lv Levítico
Mc Marcos (Evangelhos)
Ml Malaquias (Livros Proféticos)
Mq Miqueias (Livros Proféticos)

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Mt Mateus (Evangelhos)
Na Naum (Livros Proféticos)
Ne Neemias (Livros Históricos)
Nm Números (Pentateuco)
Os Oseias (Livros Proféticos)
Pr Provérbios
Rm Romanos (Cartas de São Paulo)
Rt Rute (Livros Históricos)
Sb Sabedoria (Livros Sapienciais)
Sf Sofonias (Livros Proféticos)
Sir Ben Sirá (ou Eclesiástico)
Sl Salmos
Tb Tobite (Livros Históricos)
Tg Tiago (Cartas Católicas)
Tt Tito (Cartas de São Paulo)
Zc Zacarias (Livros Proféticos)

Tabela 5: Organizada a partir de Almeida, J. F. d., 1628-1691, trad.; , & Sociedade Bíblica de Portugal, e. l. (2004).
A Bíblia Sagrada. Lisboa: Sociedade Bíblica de Portugal e Aldazábal, J. ([2007]). Dicionário elementar da liturgia.
Prior Velho: Paulinas.

- 63 -

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APÊNDICE V

GUIA BIBLIOGRÁFICO E DE RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO EM H.A.

Sumário:

1. OBRAS DE REFERÊNCIA GERAL (DICIONÁRIOS DA ESPECIALIDADE E


ENCICLOPÉDIAS)
2. OBRAS DE REFERÊNCIA GERAL (MONOGRAFIAS
3. FONTES PUBLICADAS
4. FONTES EM ACESSO DIGITAL (LISTAGEM SIMPLES)
5. BIBLIOGRAFIA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO, METODOLOGIA, INTERPRETAÇÃO
E ANÁLISE DE OBRAS
6. BIBLIOGRAFIA DE APOIO À REDACÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS
7. REVISTA DA ESPECIALIDADE (LISTAGEM SIMPLES)
8. RECURSOS ELECTRÓNICOS (PLATAFORMAS DE BUSCA E BASES DE DADOS)
9. REPOSITÓRIOS INTERNACIONAIS (BIBLIOGRÁFICOS, DE TRABALHOS
ACADÉMICOS, TESES E DISSERTAÇÕES, ETC)
10. REPOSITÓRIOS NACIONAIS (BIBLIOGRÁFICOS, DE TRABALHOS ACADÉMICOS,
TESES E DISSERTAÇÕES, ETC)
- 64 -
11. BIBLIOTECAS NACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)
12. BIBLIOTECAS INTERNACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)
13. MUSEUS NACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)
14. MUSEUS INTERNACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)

Nota: A indicação «listagem simples» apenas serve como indicativo de ligações eletrónicas para
informação geral disponibilizada nos sítios em-linha (clicar sobre as frases sublinhadas a azul). O
estudante/investigador deverá citar individualmente a informação que recolher de cada sítio.

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1. OBRAS DE REFERÊNCIA GERAL


(DICIONÁRIOS DA ESPECIALIDADE E ENCICLOPÉDIAS)

[AA.VV.] (1963-1995). Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo.


[AA.VV.] (1988-1992, 1993-2000). Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa
/ Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia/Edições Zairol.
AA.VV; Romano, R., dir., Gil, F., ed. lit., & Barros, H. d., trad. (2001-2007).
Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
ALVES, A. (2001). Artistas e artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu. Viseu: Governo
Civil, 3 volumes.
ALVES, N. M. F., coord. (2008). Dicionário de Artistas e Artífices do Norte de Portugal.
Porto: CEPESE. Disponível em-linha em:
http://www.cepesepublicacoes.pt/portal/pt/obras/dicionario-de-artistas-e-artifices-
do-norte-de-portugal
BASTO, A. M. ([s.d.]). Apontamentos para um Dicionário de Artistas e Artífices que
trabalharam no Porto do Século XV ao Século XVIII. Porto: Câmara Municipal
do Porto - Gabinete de História da Cidade.
BLUTEAU, R. (1712-1728). Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico,
architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico,
dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero,
forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores
portugueses, e latinos... . Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu.
Disponível em linha (com motor de busca) em:
http://www.brasiliana.usp.br/dicionario/edicao/1 e na Biblioteca Nacional
Digital: http://purl.pt/13969
CHEVALIER, J., & GHEERBRANT, A. (1994). Dicionário dos símbolos. Lisboa: - 65 -
Editorial Teorema.
CHILVERS, I., CIPOLLA, M. B., trad., & CAMPOS, J. L. d., rev. (2001). Dicionário
Oxford de Arte. São Paulo: Martins Fontes.
EHRICH, R., & RUAS, M., trad. (1986). Dicionário de Fotografia. Lisboa: Publicações
Dom Quixote.
FERNANDO, P. (2000). Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses ou que
trabalharam em Portugal (Vol. 1). Barcelos: Livraria Civilização Editora.
HACQUARD, G. (1986). Dicionário de Mitologia Grega e Romana. Porto: edições Asa.
LEMAITRE, N., Quinson, M.-T., & Sot, V. (1999). Dicionário cultural do cristianismo.
Lisboa: Publicações Dom Quixote.
PAMPLONA, Fernando de (1991). Dicionário de pintores e escultores portugueses ou que
trabalham em Portugal. 3ª edição. Porto: Livraria Civilização Editora. ISBN
972-26-0807-X.
PASTOREAU, M., & Figueiredo, M. J., trad. (1997). Dicionário das cores do nosso
tempo. Lisboa: Editorial Estampa.
PEREIRA, J. F. (1989). Dicionário da arte barroca em Portugal. Lisboa: Presença.
PEREIRA, J. F., dir. (2005). Dicionário de Escultura portuguesa. Lisboa: Caminho.
PEREIRA, José Fernandes, dir. (1989). Dicionário da Arte Barroca em Portugal. Lisboa:
Editorial Presença.
REVILLA, F. (2012). Diccionario de Iconografía y Simbología. Madrid: Cátedra. ISBN:
ISBN 978-84-376-3016-8
SERRÃO, J. ([s.d.]). Dicionário de História de Portugal. Porto: Figueirinhas.
SERRÃO, Joel, dir (1992-2000). Dicionário de História de Portugal. Porto: Livraria
Figueirinhas, 9 volumes.
SILVA, J.H. P. da; CALADO, M. (2005). Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura. 1ª
Edição. Lisboa: Editorial Presença.
TAVARES, J. C. (2004). Dicionário de Santos (3.ª edição ed.). Porto: Lello editores.

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VITERBO, J. d. S. R. d., O.F.M. (1865). Elucidario das palavras, termos e frases que em
Portugal antigamente se usaram. Lisboa: A. J. Fernandes Lopes.
NELSON S. R.; Shiff, R.(ed.) (2003) – Critical Terms for Art History. Chicago: The
University of Chicago Press.

2. OBRAS DE REFERÊNCIA GERAL (MONOGRAFIAS


- Estudos de contexto geral (histórico, estilístico, etc)
- Estudos biográficos
- Obras teóricas

ABREU, J.G.R.P (2012). A escultura no espaço público do Porto no século


XX : inventário, história e perspectivas de interpretação. Universidade
Católica Portuguesa
ACCIAIUOLI, M. (2013). António Ferro: A vertigem da Palavra: Retórica, Política e
Propaganda no Estado Novo, Editorial Bizâncio.
ALMEIDA, C. A. F. (2001). O Românico. História da Arte em Portugal. Lisboa: Editorial
Presença.
ALMEIDA, C. A. F., BARROCA, M. J: (2002). O Gótico. História da Arte em Portugal.
Lisboa: Editorial Presença.
AMARAL, F.K. do [et. al.] (2004 [1961]). Arquitectura Popular em Portugal. 4ª Ed.
Lisboa: Ordem dos Arquitectos. 2 vols.
AMELANG, J. S., co-autor,, Villari, R., dir., , & Figueiredo, M. J. F. V. d., trad. (1995). O
Homem Barroco. Lisboa: Editorial Estampa.
ANTLIFF, M; Leighten, P. (2002). Cubisme et culture. London: Thames and Hudson.
ARGAN, G. (1984). El Arte Moderno 1770-1970. Valencia: Fernando Torres..
ARGAN, G. C. (1992). Arte Moderna. Do Iluminismo aos Movimentos Contemporâneos.
São Paulo: Companhia das Letras. - 66 -
AZEVEDO, C.M., dir. (2000-2001). Dicionário de História Religiosa de Portugal. Rio de
Mouro: Círculo de Leitores e Centro de Estudos de História Religiosa da
Universidade Católica Portuguesa, 4volumes. Disponível em linha:
http://www.ft.lisboa.ucp.pt/site/custom/template/ucptpl_fac.asp?SSPAGEID=
993&lang=1&artigoID=373
BARATA, M. T; TEIXEIRA, N. S. (2003). Nova História Militar de Portugal. Lisboa:
Círculo de Leitores, 5 vols.
BAZIN, G. (1964). Baroque and Rococo. Londres: Thames and Hudson.
BELTING, H. (2010). Imagen y culto. Una História de la imagem anterior a la era del
arte. Madrid: Akal.
BELTING, H. (2014). Antropologia da imagem: para uma ciência da imagem. Lisboa:
KKYM+EAUM.
BENEVOLO, L. (1999). Historia de la Arquitectura Moderna. 8ª ed. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili.
BENEVOLO, L. (1999). Historia de la Arquitectura Moderna. Barcelona: Gustavo Gili.
BERGDOLL, B. (2000). European architecture, 1750-1890. Oxford: University Press.
BOTELHO, M. L. (2013). A Historiografia da Arquitectura da Época Românica em
Portugal (1870-2010). Lisboa: FCT/FCG.
BOTELHO, M. L., texto cient., RESENDE, N., texto cient., ROSAS, L. M. C., coord.
cient., & MACHADO, R. C., coord. geral. (2014). Rota do Românico. [s.l.]:
Centro de Estudos do Românico e do Território.
BRIDGE, A., Oliver, P., Vellinga, M. (2007). Atlas of Vernacular Architecture of the World.
Routledge
CAMILLE, M. (2000). Ideología y creación de imágenes en el arte medieval. Editorial:
Ediciones Akal, Madrid.
CHU, P. T. (2012). Nineteenth-Century European Art. London: Prentice Hall.

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- 68 -

3. FONTES PUBLICADAS

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Cidade e na Diocese do Porto: Documentação IIII (1726 a 1750) Porto: [s.n.].
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VORAGINE, T. de & CASTRO, A. P. d., introd. (2004). Legenda Áurea. Porto: Livraria
Civilização Editora, 2 vols.

4. FONTES EM ACESSO DIGITAL (LISTAGEM SIMPLES)

Arquivo da Cinemateca Portuguesa


Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa
Arquivo Fotográfico da Fundação Calouste Gulbenkian (Biblarte)
Artnet – acesso a obras em leilão
Centro Português de Fotografia (Porto)
Direção Regional de Cultura do Norte
Espólio Fotográfico Português / Foto Beleza
Gisaweb – Portal do Arquivo Histórico da C.M. do Porto
Inventário do Património Arquitetónico Português
Inventários Diocesanos de Portugal – SNBCI – Acesso ao inventário do património
religioso móvel de várias dioceses nacionais.
Literatura Hispano- Portuguesa – portal com acesso a literatura ibérica dos
séculos XVI-XVII
Mandragore - Manuscritos iluminados da Biblioteca Nacional de França
Matriznet - catálogo coletivo em-linha dos Museus portugueses
PESSCA - Projecto on the Engraved Sources of Spanish Colonial Art
- 69 -
Portal Europeu de Arquivos
SNBCI – Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja
World Heritage Centre – World Heritage –Indicação da lista de Património Mundial
da UNESCO

5. BIBLIOGRAFIA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO, METODOLOGIA,


INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE OBRAS

ALDAZÁBAL, J. [2007]. Dicionário elementar da liturgia. Prior Velho: Paulinas.


Disponível em-linha em:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/dicionario/index.asp
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Lisboa: Editorial Estampa.
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BANDEIRA, L. S. S. M. (1985). Vocabulário heráldico (4.ª edição ed.). Lisboa: Edições
Mama Sume.
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CASTIÑEIRAS GONZÁLEZ, M. A. (1998). Introducción al método iconográfico, 5ª ed.
Barcelona: Ariel. ISBN: 9788434466029
CHALUMEAU, J. L. (1997). As teorias da arte. 1997: Instituto Piaget.
DUCHET-SUCHAUX, G.; PASTOREAU, M. (2009). Guía Iconográfica de La Biblia y
los Santos. Madrid: Alianza Editorial. ISBN: 978-84-206-8242-6.
ELVIRA BARBA, M. Á. (2013). Arte y mito. Manual de iconografía clássica. Madrid:
Sílex Ediciones S.L. ISBN: 78-84-7737-846-4

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FEUILLET, M., & MARTINS, J. F. E., trad. (2002). Vocabulário do cristianismo.


Lisboa: Edições 70.
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MUELA, J. C. (2000). Iconografía Clásica. Guía Básica para Estudiantes. Madrid:
Istmo. ISBN: ISBN 978-84-460-2939-7
MUELA, J. C. (2010). Iconografía Cristiana. Guía Básica para Estudiantes. Madrid:
AKal, 2010. ISBN: 978-84-460-2939-0
MUELA, J. C. (2011). Iconografía de los Santos. Madrid, Akal. ISBN: 978-84-460-2931-
1
PANOFSKY, E. (1995). Estudos de Iconologia. Temas Humanísticos na Arte do
Renascimento. Lisboa: Estampa.
RAMÍREZ, J. A., (1996) Cómo escribir sobre arte y arquitectura. Barcelona, Ediciones
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RÉAU, L. (2000). Iconografía del Arte Cristiano (6 vols.). Barcelona: Ediciones del
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SANTIAGO, S. (1994). Mensaje simbólico del Arte Medieval. Arquitectura, Liturgia e
Iconografia. Madrid: Ediciones Encuentro
SERRÃO, Vítor – A Cripto-História da Arte. Análise de Obras de Arte Inexistentes.
Lisboa: Livros Horizonte, 2001.

6. BIBLIOGRAFIA DE APOIO À REDACÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS


- 70 -
ALBARELLO, L., DIGNEFFE, F., HIERNAUX, J.-P., MAROY, C., RUQUOY, D.,
SAINT-GEORGES, P. d., & BAPTISTA, L., trad. (1997). Práticas e Métodos de
Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Edições Gradiva.
ARGAN, G. C. (1995). Arte e Crítica de Arte (2.ª edição ed.). Lisboa: Editorial Estampa.
AZEVEDO, C. M., & AZEVEDO, A. G. d. (1998). Metodologia científica (4.ª edição ed.).
Porto: c. Azevedo.
BARROS, J. d. A. (2010). O projeto de pesquisa em História. Petrópolis: Vozes.
ECO, U. (2007). Como se faz uma tese em Ciências Humanas (15ª edição). Lisboa:
Editorial Presença.
OLIVEIRA, L. A. (2013). Ética em investigação científica. Lisboa: Lidel - edições
técnicas.

7. REVISTA DA ESPECIALIDADE (LISTAGEM SIMPLES)

Arquivos de Memória – Revista Arquivos da Memória


Cinema - Revista da filosofia e da imagem em movimento
Cultura – Revista de História e Teoria das Ideias,
e-Journal of Portuguese History
Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher,
Medievalista – Revista de Estudos Medievais
Modernista – Revista do IEMo
Penélope online
Portugalia (DCTP)
Revista da Faculdade de Letras. Historia (FLUP)
Revista de História da Arte / IHA

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Revista do DCTP – Departamento de Ciências e Técnicas do Património / FLUP


Revista Património – DGPC (ISBN 2182-9330)
Revista Monumentos (IHRU)

8. RECURSOS ELECTRÓNICOS (PLATAFORMAS DE BUSCA E BASES DE


DADOS)
Artcyclopedia
ArtGloss (do Instituto Politécnico de Viseu)
Dialnet – portal de acesso a artigos e textos científicos publicados em revistas ou
monografias de especialidade
Enciclopédia Itaú Cultural
Google Books
Google Scholar
Infopédia
Monumentos (SIPA)
The Catholic Encyclopedia
Web Gallery of Art
Ymago

9. REPOSITÓRIOS NACIONAIS (BIBLIOGRÁFICOS, DE TRABALHOS


ACADÉMICOS, TESES E DISSERTAÇÕES, ETC)

DigitUMa - Repositório da Universidade da Madeira


DITED - Repositório Nacional de dissertações e teses digitais depositadas na
Biblioteca Nacional de Portugal - 71 -
ESTUDO GERAL -Universidade de Coimbra - Repositório digital da produção
científica da Universidade de Coimbra
REPOSITÓRIO ABERTO - Repositório Aberto da Universidade Aberta
REPOSITÓRIO CIENTÍFICO DA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E
ALTO DOURO - Disponibiliza a produção científica de docentes e investigadores
REPOSITÓRIO CIENTÍFICO DE ACESSO ABERTO DE PORTUGAL - Este
repositório destina-se a ser utilizado gratuitamente e é um agregador dos diversos
repositórios de instituições de Ensino Superior existentes em Portugal
REPOSITÓRIO CIENTÍFICO DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA - Repositório
digital da produção científica da Universidade de Évora
REPOSITÓRIO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA - Disponibiliza a produção
científica de docentes e investigadores da UL
REPOSITÓRIO DA UNIVERSIDADE DO PORTO - Este Repositório pretende
alojar a produção científica da sua comunidade académica
REPOSITÓRIO DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES - Repositório digital da
produção científica da Universidade dos Açores
REPOSITÓRIO DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA - este repositório
destina-se a recolher, preservar e disponibilizar o acesso às publicações científicas
e didácticas de seis Escolas da UTL
REPOSITÓRIO DO ISCTE - Disponibiliza a produção científica e didáctica do
corpo docente do ISCTE
REPOSITORIUM - Reúne publicações do corpo docente e de investigadores da
Universidade do Minho
RIHUC - Repositório Institucional dos Hospitais da Universidade de Coimbra
RUN - Repositório da Universidade Nova de Lisboa
SAPIENTIA -Repositório Institucional da Universidade do Algarve

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TESEO – Base de dados de teses de doutoramento defendidas em Universidades


Espanholas
Ubi Thesis: Conhecimento Online - Repositório Institucional da Universidade da
Beira Interior
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa

10. REPOSITÓRIOS INTERNACIONAIS (BIBLIOGRÁFICOS, DE


TRABALHOS ACADÉMICOS, TESES E DISSERTAÇÕES, ETC)

ADT - Repositório Australiano de dissertações e teses digitais


BDTD - Biblioteca digital brasileira de teses e dissertações
Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
C@thedra - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESP
CYBERTHÈSES - Projecto francófono de arquivo e difusão de teses
Deep Blue - Repositório da Universidade de Michigan
DIGIBUG - Repositório institucional da Universidade de Granada
DSpace@Cambridge- Repositório institucional da Universidade de Cambridge
GREDOS - Repositório Documental da Universidade de Salamanca
Harvard institutional repository (Harvard Medical School)
Lancaster EPrints - Repositório da Universidade de Lancaster
NETWORKED DIGITAL LIBRARY OF THESES AND DISSERTATIONS
UNION CATALOG - Catálogo colectivo de produção científica mundial
OpenDOAR - Directório de Repositórios de livre acesso a nível mundial. Contém
links para os principais repositórios dos 5 continentes
REPOSITÓRIO DIGITAL DA UNIVERSIDADE DE BARCELONA -
Repositório institucional com publicações digitais de livre acesso provenientes da
actividade de docentes e investigadores da Universidade de Barcelona - 72 -
ROAR - Registry of Open Access Repositories - Permite a pesquisa em cerca de
1000 Repositórios espalhados pelo mundo
SHERPA - Repositório do Reino Unido que permite a pesquisa em diversos
Repositórios Universitários
TDR - Repositório cooperativo que contém, em formato digital, teses de
doutoramento das universidades da Catalunha e outras comunidades autónomas
TEL - Repositório francês de teses em linha
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
UNIGE – Arquivo aberto da Universidade de Genebra (Suiça)
University of Washington repository – Repositório científico da Universidade de
Washington

11. BIBLIOTECAS NACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)


- Acessos a bases de dados

Biblioteca da Direção Regional de Cultura do Norte (Porto)


Biblioteca Almeida Garrett (Porto)
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (Porto)
Biblioteca da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (PORTO)
Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Porto)
Biblioteca da Universidade Católica Portuguesa (Porto)
Biblioteca da Universidade Portucalense (Porto)
Biblioteca do Ateneu Comercial (Porto) – acesso condicionado por autorização
Biblioteca do Ateneu Comercial do Porto (Porto)
Biblioteca do Museu de Serralves (Porto)

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Biblioteca do Museu Soares dos Reis (Porto)


Biblioteca Florbela Espanca (Matosinhos)
Biblioteca Mário Sottomayor Cardia (BMSC) da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas na UNL (Lisboa)
Biblioteca Nacional (Lisboa) – ver também Biblioteca Nacional Digital.
Biblioteca Pública de Braga
Biblioteca Pública Municipal do Porto (Porto)

12. BIBLIOTECAS INTERNACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)


- Com acesso a conteúdos integrais digitais

Biblioteca Digital de Castilla La Mancha


Biblioteca Digital Hispânica
Biblioteca do Congresso (EUA)
Biblioteca Nacional de França (Paris) e Gallica (França)
Biblioteca Nacional Digital do Brasil
Europeana
Internet Archive – Biblioteca digital de livros e material bibliográfico, sonoro,
fotográfico, entre outros, acessível e livre em domínio público.
JSTOR – Biblioteca digital de artigos científicos, monografias e outros
trabalhos académicos
World Digital Libray

13. MUSEUS NACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)


- 73 -
Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Lisboa)
Casa-Museu de Arte Sacra da Ordem Franciscana Secular
Fundação de Serralves (Porto)
Igrejas e Capelas dos Passos de Ovar
Museu Berardo (Lisboa)
Museu da Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
Museu da Igreja Paroquial de Vila Nova de Paiva
Museu da Misericórdia de Viseu
Museu da Misericórdia do Porto
Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra
Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros
Museu de Arte Sacra Tesouro da Catedral (Viseu)
Museu de Lamego
Museu do Azulejo (Lisboa)
Museu dos Coches (Lisboa)
Museu Nacional de Alberto Sampaio
Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa)
Museu Nacional de Soares dos Reis
Museu Nacional Grão Vasco (Viseu)
Museu Nacional Machado de Castro Coimbra)

14. MUSEUS INTERNACIONAIS (LISTAGEM SIMPLES)


- alguns museus e instituições similares permitem o acesso a materiais de investigação e
pedagógicos (com ou sem inscrição)

The Metropolitan Museum

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Museu do Louvre
Museus do Vaticano
Galeria dos Ofícios (Florença)
Museu Nacional do Prado (Madrid)
Museu Nacional de Escultura (Valhadolid)
Museu de Belas Artes de Sevilha
Rijksmuseum (Amsterdão)
Mauritshuis (Haia)
The National Gallery
Museu de Arte Sacra de São Paulo (Brasil)
MoMA (Nova Iorque)
Fundação Guggenheim (com acesso aos Museus de Nova Iorque e Bilbau)
Fundação Guggenheim (com acesso aos Museus de Nova Iorque e Bilbau)
Galeria dos Ofícios (Florença)
Mauritshuis (Haia)
MoMA (Nova Iorque)
Musée de Cluny. Musée Nationale du Moyen Âge (Paris)
Museu de Arte Sacra de São Paulo (Brasil)
Museu de Belas Artes de Sevilha
Museu do Louvre
Museu Nacional de Arte da Catalunha (Barcelona)
Museu Nacional de Escultura (Valhadolid)
Museu Nacional do Prado (Madrid)
Museus do Vaticano
Rijksmuseum (Amsterdão)
The Metropolitan Museum
The National Gallery
- 74 -

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ANEXOS

ANEXO 1

- 75 -

Figura 1 – Extraída de Albarello, L., Digneffe, F., Hiernaux, J.-P., Maroy, C., Ruquoy, D., Saint-Georges,
P. d., & Baptista, L., trad. (1997). Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa:
Edições Gradiva.

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ANEXO 2
Exemplo 1 de registo de ficha catalográfica

- 76 -

Figura 2 - Casella, G., & Ferreira Alves, L., fot. Gramáticas de pedra: levantamento de tipologias de
construção murária. Porto: Centro Regional de Artes Tradicionais.

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Exemplo 2 de ficha catalográfica

- 77 -

Figura 3 – Maurício, R. (2006). São João Evangelista de Calvário. In N. Resende (Ed.), O Compasso da
Terra (Vol. 1, pp. 108-199). [Braga]: Diocese de Lamego.

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- 78 -

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