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SOFTWARES
EDUCACIONAIS LIVRES
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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2022
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Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Ana Carolina Gulelmo Staut
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Coordenador
Henrique Salustiano Silva
Revisor
Karla Isabel de Souza
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-5356-410-7
2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Apresentação da disciplina
Bons estudos!
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Objetivos
• Conhecer a história e os conceitos de softwares
livres.
Os softwares livres são aqueles que não possuem direito autoral sobre
seus dados e informações. Eles podem ser usados, alterados, estudados,
copiados e distribuídos sem restrições. Já os que são considerados
fechados possuem direitos autorais e reservados e submissão a licenças
de uso e custos comerciais. Com relação à categorização de abertos
ou fechados refere-se à configuração de seus dados e codificação,
isto é, enquanto os programas de código fechado não estão sujeitos a
modificações, os de código aberto possibilitam alterações em sua base
de codificação.
Stallman criou o projeto GNU (Gnu not is Unix – Gnu não é Unix)
o qual é um sistema operacional compatível com o Unix para que
os seus usuários pudessem fazer adaptações. Desta maneira,
surgiu o movimento do software livre, fundada na ideia na qual os
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Desta forma, temos a filosofia dos softwares livres, que está baseada em
quatro conceitos básicos:
Você sabe o que são softwares educacionais? Eles podem ser entendidos
como todo e qualquer programa computacional com objetivos e
conteúdos educativos com intenção educacional. Ou seja, tornando um
software voltado para fins educacionais é como o educador o aplicará
como recurso em suas aulas, conforme Landin (2015), por meio da sua
didática e metodologia.
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Além disso, para Silva (2017), é possível dizer que as características que
identificam um software educativo são: o seu desenvolvimento baseado
em teorias de aprendizagem; a capacidade que ele possibilita aos
estudantes construírem conhecimentos sobre determinados temas; o
seu poder de interação entre aluno e programa mediado pelo professor;
e a facilidade de atualização dos conteúdos.
Fonte: Shutterstock.com.
Referências
LANDIN, R. C. S. Softwares educativos no contexto da alfabetização e do
letramento nos iniciais do Ensino Fundamental (Dissertação de Mestrado).
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.
GNU. Sistema Operacional GNU. Disponível em: https://www.gnu.org/philosophy/
free-sw.pt-br.html. Acesso em: 28 set. 2022.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus,
2012.
MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2015.
PAPERT, S. Mindstorms: Children, Computers, And Powerful Ideas. 2. ed. Basic
Books, 1993.
SILVA, S. C. P. Tecnologias aplicadas à educação. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2017. Disponível em: https://biblioteca-virtual.com/detalhes/
ebook/6087057f54aa8872fb666c70.
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Classificações de softwares
educativos e a prática docente
Autoria: Gláucia Silva Bierwagen
Leitura crítica: Karla Isabel de Souza
Objetivos
• Conhecer os tipos de softwares educacionais.
Desta forma, você verá neste material mais detalhadamente quais são
os exemplos de softwares educativos desenvolvidos conforme seus
objetivos pedagógicos, e, também, os que são classificados de acordo
com a aprendizagem do estudante. Além disso, discutiremos o papel da
docência no uso dos softwares educacionais.
Referências
JUCÁ, Sandro C. S. A relevância dos softwares educativos na educação profissional.
Ciênc. cogn., Rio de Janeiro, v. 8, p. 22-28, ago./2006. Disponível em: http://pepsic.
bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212006000200004&lng=pt&
nrm=iso. Acesso em: 19 out. 2022.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus,
2012.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista
Informática na Educação: Teoria e Prática, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 137-144,
set./2000.
SILVA, P. A. A escolha e possibilidade de uso dos softwares educativos: uma
ótica de professores do estado de Pernambuco. 2007. 190 f. Dissertação (Mestrado
em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. Disponível em:
https://attena.ufpe.br/handle/123456789/4589. Acesso em: 14 nov. 2022.
TAVARES, J. L.; SILVA, L. T. G. Tipos e classificações de softwares educacionais. Anais
[...]. IV CONEDU, Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: https://
editorarealize.com.br/artigo/visualizar/38682. Acesso em: 5 out. 2022.
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Exemplos de softwares
educacionais e a produção autoral
Autoria: Gláucia Silva Bierwagen
Leitura crítica: Karla Isabel de Souza
Objetivos
• Conhecer alguns exemplos de softwares
educacionais.
Bezerra et al. (2019) destacam que tal recurso pode ser usado pelos
professores para auxiliar na explicação dos conteúdos e estimular os
estudantes a empregá-lo como ferramenta de apoio ao estudo. Os
autores apresentam um exemplo de como pode ser usado na disciplina
de língua portuguesa, mostrando o conceito de orações subordinadas
adverbiais, sua classificação e exemplos das orações em comentários
(Figura 2).
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Outro software educacional livre que pode ser usado em sala de aula é o
Kalzium. Ele contém uma tabela periódica digital em diferentes padrões
de cor e um editor de moléculas 3D. Trata-se de um programa de
modelagem, no qual o estudante poderá construir um modelo do que
deseja estudar e obter mais conhecimento. Ele pode ser usado de modo
off-line, isto é, não precisa acessá-lo por meio da internet (BORGES;
LOPES, 2020).
softwares para que você possa aplicar em suas aulas, respeitando sua
visão pedagógica e da escola em que atua.
Referências
ALVARISTO, E. F.; SANTINELLO, J. As contribuições da tecnologia assistiva DosVox
para professores em formação inicial: intermediando práticas tecnológicas
inclusivas. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16,
n. esp. 4, p. 3086-3105, dez./2021.
BEZERRA, J. J. et al. Cmap Tools e Mindomo: ferramentas de construção de mapas
conceituais digitais para o ensino. Anais [...]. VI CONEDU, Campina Grande: Realize
Editora, 2019. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/59542.
Acesso em: 12 out. 2022.
BORGES, L. M.; LOPES, R. P. Tecnologias e Educação Básica Pública: Uma Relação em
Construção. Brazilian Journal of Development, 6(7), p. 49272–49281, 2020.
CINTED. Centro interdisciplinar de novas tecnologias. Tutorial do CMAPtools.
Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/tutoriais/Tutoria-CmapToolsV5/index.htm.
Acesso em: 12 out. 2022.
GAVASSA, R. C. F. B. Educação maker: muito mais que papel e cola. Tecnologias,
Sociedade e Conhecimento, Campinas, v. 7, n. 2, p. 33–48, 2020. Disponível em:
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tsc/article/view/14851. Acesso em:
13 out. 2022.
MARIOTTI, J. F.; ARAÚJO, F. V. O uso do PowerPoint como ferramenta de auxílio
na construção de materiais didáticos interativos. Artigo (especialização)–
Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Tecnologia, Curso de Especialização
em Mídias na Educação, 2011.
NASCIMENTO, C. A. O uso do software GCompris como ferramenta pedagógica
no processo de ensino e aprendizagem em uma perspectiva inclusiva. 2017.
139 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/31702. Acesso em: 14 nov.
2022.
TEIXEIRA, A. C.; BRANDÃO, E. J. R. Software Educacional: O difícil começo. RENOTE,
Porto Alegre, v. 1, n. 1, 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/
article/view/13629. Acesso em: 13 out. 2022.
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Objetivos
• Conhecer o conceito de aplicativos.
Pretto e Pinto (2006, p. 22) ressaltam que, embora o software livre possa
criar muitas possibilidades de democratizar o acesso à informação e ao
conhecimento, ainda é um desafio para a educação, “libertar-se dos
softwares proprietários”.
Referências
BONILLA, M. H. S. Software Livre e Educação: uma relação em construção.
Perspectiva, Florianópolis, v. 32, n. 1, 205-234, jan./abr. 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Proposta para Base Nacional Comum da
Formação de Professores da Educação Básica. Brasília: MEC, 2018. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&
alias=105091-bnc-formacao-de-professores-v0&category_slug=dezembro-2018-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 27 out. 2020.
CARVALHO, A. A. A. Apps para ensinar e para aprender na era mobile learning.
In: CARVALHO, A. A. A. (Coord.). Apps para dispositivos móveis: manual para
professores, formadores e bibliotecários. Portugal: Ministério da Educação, 2015.
Disponível em: https://erte.dge.mec.pt/sites/default/files/Recursos/Estudos/apps_
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CENTRO BRASILEIRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. CIEB.
Competências digitais na formação inicial de professores. São Paulo: CIEB, 2020.
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educacionais no ensino e aprendizado de matemática: um estudo de caso dos
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GATTI, B. A. et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília:
UNESCO, 2019.
LENGEL, J. G. Education 3.0: seven steps to better schools. New York: Teachers
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MORAES, M. C. Informática educativa no Brasil: uma história vivida, algumas lições
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PRETTO, N.; PINTO, C. C. Tecnologias e novas educações. Revista Brasileira de
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VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Em Aberto, Brasília,
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WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para
formação de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013.
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BONS ESTUDOS!