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Softwares Educacionais Livres


Softwares educacionais livres:
história e conceitos

História de conceitos dos softwares livres

Bloco 1
Gláucia Silva Bierwagen
Vantagens dos softwares livres

• Permitem ter programas de qualidade igual ou


superior aos softwares pagos.
• Podem ser instalados em diversas máquinas.
• Possibilitam o acesso ao código-fonte do programa.
• Elaboração de programas de boa qualidade.
• Oferecem uma grande variedade de programas em
quase todos os campos de aplicação de softwares.
Vantagens dos softwares livres

• O usuário pode executar, copiar, estudar, modificar o


software.
• A liberdade de utilização não é o mesmo que dizer
que é de “graça”.
• Um usuário pode distribuir as cópias dos softwares.
• A possibilidade de cobrança é marginal, não
havendo obrigação de pagar licenças de uso.
Vantagens dos softwares livres

Os softwares proprietários e os livres.


• O software proprietário é regido por uma série de
normas que visam limitar o seu uso.
• Nos softwares proprietários são estabelecidas licenças
pelas quais é necessário pagar por cópia instalada.
• Os softwares proprietários não possuem código aberto.
Vantagens dos softwares livres

CÓDIGO
ABERTO (OPEN
SOURCE)

SOFTWARE DE
SOFTWARE
DOMÍNIO
COM COPYLEFT
PÚBLICO

SOFTWARE GPL
Vantagens dos softwares livres

Figura 1 – Navegador Mozilla Firefox

Fonte: Shutterstock.com.
Softwares educativos livres:
história e conceitos

Conceitos básicos de softwares educacionais

Bloco 2
Gláucia Silva Bierwagen
Teorias de Aprendizagem
Figura 2 – Construtivismo

Fonte: elaborada pelo autor.


Teorias de Aprendizagem

Construtivismo:
• Construção de um novo conhecimento; o sujeito precisa
vivenciar situações (PIAGET, 1978).
• Aprendizagem a partir das situações da vida cotidiana.
• Instituições de ensino deveriam visar ensinar a pensar e a
valorizar os aspectos operativos do pensamento.
• Nesta abordagem, os softwares educativos devem levar os
alunos a refletirem sobre os resultados obtidos.
Teorias de Aprendizagem
Figura 3 – Behavorismo

Fonte: elaborada pelo autor.


Teorias de Aprendizagem

Behaviorismo:
• Sequências de atividades de instrução são pré-definidas
com ênfase na transmissão de conteúdos.
• A avaliação busca atingir até o final do programa os
objetivos estabelecidos.
• Os usuários de softwares são modelados à medida que têm
conhecimento dos resultados de sua aprendizagem.
• O controle do processo é elaborado com fornecimento de
feedback, alternativas e níveis de complexidade de acordo
com a capacidade do usuário.
Teorias de Aprendizagem

Figura 4 – Estudantes e softwares educativos

Construtivismo
Behaviorismo

Fonte: adaptada de Shutterstock.com.


Softwares educativos livres:
história e conceitos

O processo educativo suportado pela tecnologia

Bloco 3
Gláucia Silva Bierwagen
Novas tecnologias e mediação pedagógica

Figura 5 – Construção coletiva do conhecimento

Fonte: Shutterstock.com.
Novas tecnologias e mediação pedagógica

Aprendizagem ativa:
• A aprendizagem ativa está diretamente ligada às
metodologias ativas.
• O docente exercerá o papel de parceiro e aprenderá
junto com o processo.
• É necessário que o fazer pedagógico seja
acompanhado de desafios, que envolva os alunos em
atividades que eles possam ser pertencentes e ativos.
Novas tecnologias e mediação pedagógica

Figura 6 – Era da informação

Fonte: Shutterstock.com.
Novas tecnologias e mediação pedagógica

Fatores socioemocionais:
• A priorização das relações socioemocionais é a
chave do sucesso para que as transformações
ocorram na Educação.
• Os estudantes aprendem a colocar em prática
atitudes e habilidades para controlar emoções e
sentimentos, resolver problemas etc.
• Ferramentas que auxiliam tal processo de
desenvolvimento socioemocional.
Novas tecnologias e mediação pedagógica
Figura 7 – Novos termos na área educativa

Fonte: elaborada pelo autor.


Teoria em Prática
Bloco 4
Gláucia Silva Bierwagen
Reflita sobre a seguinte situação
• O uso de softwares educativos pode ser um excelente
recurso que pode ser explorado no ensino
fundamental, com alunos da faixa etária entre 6 e 10
anos de idade, a fim de possibilitar o letramento
digital, a leitura e escrita em Língua Portuguesa,
especificamente o gênero textual história em
quadrinhos (HQ).
• Escolha um software educativo livre e elenque uma
atividade que pode ser desenvolvida utilizando tal
recurso. Destaque, também, três habilidades que os
estudantes estão sendo estimulados a potencializar
com esta atividade.
Norte para a resolução
• Um software bastante interessante é o software livre
HagaQuê, recurso desenvolvido pelo grupo de
pesquisas Núcleo de Informática Aplicada à Educação
(NIED)4 da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Este é um software livre disponível para
download em computadores. Disponível no site do
NIED/Unicamp.

• Sua principal característica para as práticas de leitura


e escrita é o desenvolvimento do gênero textual
história em quadrinhos.
Norte para a resolução

Vamos verificar na prática a resolução


utilizando a ferramenta HagáQuê
Norte para a resolução
• Por exemplo, a atividade pode ser feita com alunos
de um terceiro ano. Uma atividade que pode ser
desenvolvida é a produção de uma história simples
com diálogos entre dois personagens. Usando de
três ou quatro quadros.
• A partir da construção das falas dos personagens é
possível os estudantes colocarem em prática seus
conhecimentos sobre o processo de escrita e
elaboração de textos, relacionando-os ao contexto
da história que está sendo produzida e com seu uso
e função social.
Norte para a resolução
• As propostas de leitura e escrita com os recursos
tecnológicos de informação e comunicação pode
alcançar sua característica essencial: proporcionar e
promover a comunicação.
• Não há um banco de dados de histórias prévias e
isso estimula a produção autoral.
• A criança deixa evidências muito claras do que sabe
sobre a escrita e do que ainda precisa aprender.
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Gláucia Silva Bierwagen
Leitura Fundamental
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login
por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites
acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação de leitura 1
Este trabalho busca explicar o que é um software
livre, como ele chega ao Brasil e se torna política
pública, suas potencialidades para a educação e a
importância da formação dos professores, buscando
auxiliá-los a interagir com os ambientes com um
pouco mais de conhecimento, desmistificando falsas
ideias veiculadas pela mídia e pelo mercado.
Referência
BONILHA, M. H. S. Software Livre e Educação: uma
relação em construção. Perspectiva, v. 32, n. 1, p. 205 –
234, jan./abr. 2014.
Indicação de leitura 2
Este trabalho aborda como os softwares educacionais
podem desempenhar um papel adicional na composição
metodológica dos professores do ensino presencial e
virtual. Além disso, o artigo traz exemplos de alguns
softwares educacionais que foram usados pelos
educadores durante a pandemia.
Referência
DA SILVA, J. de P. B.; LEITE FILHO, D. M. Softwares
educacionais e suas aplicações em tempos de pandemia:
estudo sobre possibilidades de aplicação. Brazilian Journal of
Development, [s.l.], v. 6, n. 7, p. 50866–50878, 2020.
Dica do(a) Professor(a)
No site da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul existe uma tabela dinâmica de softwares
educativos livres baseados nas áreas como
Geografia, Idiomas, Matemática etc.
Há informações sobre o nível de ensino, idiomas e
versões de sistemas operacionais compatíveis.
Acesse o site da Wiki Software Livre na
Educação (Tabela Dinâmica Software Educacional
livre).
Referências
LANDIN, R. C. S. Softwares educativos no contexto da alfabetização e do
letramento nos iniciais do Ensino Fundamental. 2015. 169 f. Dissertação
(Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.
Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2766. Acesso em: 26
out. 2022.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas: Papirus, 2015.
SILVA, S. C. P. Tecnologias aplicadas à educação. Londrina : Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.
Currículo da cidade: Ensino Fundamental: componente curricular: Tecnologias para
Aprendizagem. 2. ed. São Paulo: SME/COPED, 2019.
Bons estudos!

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