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WBA1153_v1.

Softwares Educacionais Livres


Aplicativos, a formação docente
e os desafios do emprego de
softwares livres na educação
Exemplos de aplicativos: WhatsApp, Guten
News e Khan Academy
Bloco 1
Gláucia Silva Bierwagen
Exemplos de aplicativos

WhatsApp.
• É um aplicativo que pode ser executado em
aparelhos celulares, smartphones, tablets e até
mesmo computadores.
• O aplicativo funciona por meio de números de
telefone sendo composto de uma agenda de
endereço de usuários.
• Uma das vantagens no uso do WhatApp é o
acompanhamento das mensagens de modo
simultâneo.
Exemplos de aplicativos
Guten News.
• O aplicativo Guten News possui acesso gratuito, basta preencher
um cadastro ou utilizar uma conta como a do Google já existente
para acessá-la.
• É possível utilizá-lo em versões para computadores e aplicativos
de celulares e/ou tablets tanto para equipamentos Apple como
outros por meio de sistemas Android.
• O professor responsável pode acompanhar o desempenho dos
seus alunos por meio de relatórios e controle semanais,
podendo indicar as listas de leituras de edições para os alunos.
Exemplos de aplicativos

Figura 1 – Aplicativo Guten News

Fonte: captura de tela de Guten News.


Exemplos de aplicativos
Khan Academy.

Figura 2– Aplicativo Khan Academy

Fonte: captura de tela de Khan Academy.


Aplicativos, a formação docente
e os desafios do emprego de
softwares livres na educação
Alfabetização midiática e informacional
Bloco 2
Gláucia Silva Bierwagen
A alfabetização midiática e informacional
Conhecimentos sobre mídia e informação para o discurso
democrático e a participação social.
• O objetivo desta ampla área temática é desenvolver a
compreensão crítica de como as mídias e a informação
podem aprimorar a capacidade de professores,
estudantes e cidadãos engajarem-se às mídias e usarem
bibliotecas, arquivos e outros provedores de informação
como ferramentas para a liberdade de expressão, o
pluralismo, o diálogo e a tolerância intercultural que
contribuam para o debate democrático e a boa
governança (WILSON et al., 2013, p. 25).
A alfabetização midiática e informacional

Pedagogias no ensino e na aprendizagem:


o uso do currículo.
• Abordagem investigativa.
• Aprendizagem baseada em problemas.
• Investigação científica.
• Estudo de caso.
A alfabetização midiática e informacional
Pedagogias no ensino e na aprendizagem: o uso do
currículo.
• Aprendizagem colaborativa: a aprendizagem colaborativa
refere-se à abordagem instrutiva que estimula estudantes
a trabalharem conjuntamente para atingir metas
compartilhadas (WILSON et al., 2013, p. 36).
• Análise de textos: os estudantes aprendem a realizar a
análise de textos por meio da identificação dos códigos e
das convenções de diversos gêneros de mídia (WILSON et
al., 2013, p. 36).
A alfabetização midiática e informacional

Pedagogias no ensino e na aprendizagem: o uso do currículo.


• Análise de contexto: os estudantes aprendem a realizar
análises básicas de contexto, particularmente em relação
aos conceitos centrais de instituições e tecnologias, mas
também em relação a uma série de abordagens teóricas
(WILSON et al., 2013, p. 37).
• Traduções: esta abordagem pedagógica pode assumir
diferentes formas e pode ser usada em uma série de
ambientes ligados à mídia (WILSON et al., 2013, p. 37).
A alfabetização midiática e informacional

Pedagogias no ensino e na aprendizagem: o uso do currículo.


• Simulações: as simulações são frequentemente usadas
como uma estratégia nas unidades curriculares de filmes e
mídia (WILSON et al., 2013, p. 38).
• Produções: a produção de conteúdos sobre mídia e TICs
oferece aos estudantes a oportunidade de realizarem uma
imersão na aprendizagem por meio da exploração e da
ação (WILSON et al., 2013, p. 37).
Aplicativos, a formação docente
e os desafios do emprego de
softwares livres na educação
Competências digitais na formação
inicial docente
Bloco 3
Gláucia Silva Bierwagen
Competências digitais na formação inicial docente

Documento do Centro Brasileiro de Inovação para a


Educação Brasileira (CIEB).
• O documento traz exemplos de programas curriculares
de cursos para a formação inicial de educadores de
cinco países: Austrália, Cingapura, Chile, Índia e Estônia.
• Princípios para construção de componentes
curriculares: pesquisa e reflexão-ação; design de
experiências e de ambientes de aprendizado; liderança;
desenvolvimento profissional contínuo; cidadania
digital; inovação; futuro; e resolução de problemas
complexos.
Competências digitais na formação inicial
docente
Documento do Centro Brasileiro de Inovação para a Educação Brasileira
(CIEB). Nove componentes curriculares:

1. Espaços formais e não formais de aprendizagem.

2. Construção de cenários de aprendizagem virtual.

3. Pensamento computacional e tecnologias emergentes.

4. Avaliação baseada em evidências suportada por TDIC.

5. Construção de planos de autodesenvolvimento.

6. Ensino personalizado com tecnologia.

7. Design de cenários inovadores de aprendizagem.

8. Produção de recursos educacionais.

9. Uso cidadão das tecnologias digitais.


Competências digitais na formação inicial
docente

Documento do Centro Brasileiro de Inovação para a


Educação Brasileira (CIEB). Pensamento computacional e
tecnologias emergentes.
• Os tópicos essenciais deste tema são:
• Mapeamento e exploração de plataformas digitais
para programação; cultura digital e cultura da
inovação; pensamento computacional e design de
solução; cultura maker; Internet das Coisas;
Inteligência Artificial.
Competências digitais na formação inicial
docente

Documento do Centro Brasileiro de Inovação para a Educação


Brasileira (CIEB). Produção de recursos educacionais.
• Os tópicos essenciais deste tema são:
• Elementos de design educacional; Gestão de projetos de
produção de recursos educacionais; cultura de inovação
na produção de recursos educacionais digitais; produção
de conteúdo digital: desenvolver conteúdo digital,
integrar e reelaborar conteúdo digital; transmídias e
interfaces digitais; linguagens e narrativas digitais;
direitos de propriedade e licença.
Competências digitais na formação inicial
docente
Documento do Centro Brasileiro de Inovação para a
Educação Brasileira (CIEB). Avaliação baseada em
evidência suportada por TDIC.
• Os tópicos essenciais deste tema são:
• Métodos e ferramentas aplicados a análise de dados;
ferramentas para visualização de dados; técnicas e
ferramentas para a interpretação e análise de dados;
bases e repositórios de dados educacionais nacionais
e internacionais; Design Based Research.
Teoria em Prática
Bloco 4
Gláucia Silva Bierwagen
Reflita sobre a seguinte situação
• Você trabalha com estudantes do quinto ano do ensino
fundamental. Um dos seus objetivos é encontrar formas de
melhorar o processo comunicativo com seus alunos e até mesmo
com os seus responsáveis. Hoje em dia, com as tecnologias de
informação e comunicação é possível usar ferramentas como
aplicativos de mensagens para promover uma rápida e,
possivelmente, eficaz comunicação com as pessoas. Dizemos
possivelmente porque uma ferramenta digital de comunicação
por si só não garante sua eficiência.
• Escolha um aplicativo de mensagens livre que possibilite sua
comunicação com seus estudantes e seus responsáveis.
Destaque três vantagens de utilizar tal recurso.
Norte para a resolução
Figura 3 – Tela do aplicativo WhatsApp

Fonte: Shutterstock.com.
Norte para a resolução
• Com o aplicativo WhatsApp, os educadores podem se
comunicar com os responsáveis dos estudantes de uma
maneira mais fácil e instantânea. Por exemplo: você pode
enviar mensagens sobre o desempenho dos estudantes;
enviar avisos sobre eventos na escola, renião de pais/mães
e mestres, rotinas e funcionamento da escola etc.;
esclarecer dúvidas de pais e estudantes.
• O aplicativo permite que conversas com pais e estudantes
fiquem arquivadas. Com isso, você pode ter um registro do
conteúdo das mensagens enviadas e recebidas.
Norte para a resolução

• No caso de trabalhar com turmas de alunos do quinto


ano, com a permissão dos pais, é possível que os
próprios estudantes criem uma rede de colaboração
no esclarecimento de dúvidas e outras atividades
realizadas em sala de aula.
• O professor pode criar registro das atividades e
conteúdos ministrados em sala de aula, e disponibilizar
aos pais estudantes. Ou criar um portfólio com as
atividades enviadas pelos estudantes por meio do
aplicativo.
Norte para a resolução
• Os educadores podem solicitar inúmeras atividades que
podem ser enviadas por mensagens pelos estudantes.
Por exemplo, pedir aos estudantes que recontem uma
história e enviem um áudio ou um vídeo. Ou enviar uma
foto da resolução de problemas matemáticos. O aluno
pode compartilhar com o professor e com os colegas
uma pesquisa que tenha feito nas temáticas de História,
Geografia ou ciências naturais.
• O professor pode aproveitar para trabalhar a produção
de textos nos meios eletrônicos, como é o caso das
mensagens de aplicativos, explorando o significado do
conteúdo das mensagens, normas gramaticais e
ortográficas.
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Gláucia Silva Bierwagen
Leitura Fundamental
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login
por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites
acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação de leitura 1

O documento O Currículo Alfabetização Midiática e


Informacional de Formação de Professores, produzido
pela UNESCO em 2013, é leitura essencial para entender
os processos de múltiplas alfabetizações, as quais são
essenciais para o cidadão do século XXI exercer sua
cidadania.
Referências
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e
informacional: currículo para formação de professores.
Brasília: UNESCO, UFTM, 2013.
Indicação de leitura 2

Este documento tem por objetivo discutir e orientar a


formação inicial docente (de forma híbrida, presencial e
on-line), focando as competências digitais essenciais
para exercerem o trabalho em sala de aula.
Referência
CENTRO BRASILEIRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO
BRASILEIRA. Competências digitais na formação inicial
de professores. São Paulo: CIEB, 2020.
Dica do Professor(a)
A pesquisam Inter-relações comunicação e educação
no contexto do ensino básico, realizada em 2019,
organizada pelo professor Adilson Citelli, da Escola de
Comunicação e Artes da USP, traz um mapeamento de
como educadores e estudantes brasileiros tem
utilizado mídias, softwares educativos e outros
dispositivos tecnológicos. Conhecer algumas das
práticas docentes e suas percepções pode auxiliá-lo
em suas reflexões, bem como se inspirar em seu
trabalho didático. Acesso o site da ECA-USP para
consultar os dados da pesquisa.
Referências
BIERWAGEN, G. S. Práticas apoiadas em tecnologias digitais de informação e
comunicação na educação básica (TDIC): perspectiva educomunicativa. Anais
do XV Congresso Ibero-Americano de Comunicação – IBERCOM, Lisboa,
Portugal, 2017, p. 1315 - 1332. Disponível em: http://assibercom.org/ebook-
ibercom-2017.pdf. Acesso em: 20 out. 2022.

BOTTENTUIT et al. WhatsApp e suas aplicações na educação: uma revisão


sistemática da literatura. Revista Educaonline, v. 10, n. 2, maio/ago. 2016.
Disponível em:
http://www.latec.ufrj.br/revistas/index.php?journal=educaonline&page=artic
le&op=view&path%5B%5D=824&path%5B%5D=746. Acesso em: 20 out.
2022.

CENTRO BRASILEIRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA.


Competências digitais na formação inicial de professores. São Paulo: CIEB,
2020.
Referências
COSTA, E. R. O engajamento com a plataforma Khan Academy na escola
pública: um olhar educomunicativo. Anais [...]. IBERCOM, São Paulo, 2015, p.
1397-1406. Disponível em:
http://www.assibercom.org/download/Ibercom_2015_Anais_Completo.pdf.
Acesso em: 22 out. 2022.

WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para


formação de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013.
Bons estudos!

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