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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E
REGIONAIS
MESTRADO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS DA UFRN

SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E PARTICIPAÇÃO


POPULAR

Texto apresentado à disciplina de Poder,


Política e Participação na Formação dos
Territórios como atividade avaliativa.

Professora Dra. Joana Tereza Vaz de Moura

Aluno: Francisco Caio Bezerra de Queiroz

Resumo:
O conceito de patrimônio cultural se modificou ao longo dos últimos anos e em
meados do século XV, era tratado apenas como um mecanismo de recordação.
Mais tarde o conceito se expande e agrega considerações sobre o patrimônio
imaterial e a natureza. Com isso, a necessidade de se incluir a sociedade nesse
debate se faz necessário. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo
investigar os avanços conceituais no campo do patrimônio cultural e em suas
ações de salvaguarda, considerando a inserção da participação social nesse
processo. Para tal se vale de uma metodologia de analise bibliográfica narrativa.
Investigando o processo de consolidação dos conceitos, as repercussões em
legislações e normativas, bem como o dilema entre as ações práticas e a
participação da sociedade, sobretudo evidenciada por uma ruptura – em alguns
casos – entre os técnicos e a população, foi possível evidenciar que ainda
existem dilemas ainda não superados na relação entre os conceitos de
preservação patrimonial e participação popular.
Palavras-chave: Partrimônio Cultural; Institucionalização; Participação Popular
INTRODUÇÃO

O conceito de patrimônio cultural sofreu modificações ao longo dos


últimos anos. Inicialmente, em meados do século XV, era tratado apenas como
um mecanismo de rememorações. Ganhou espaço nas discussões no campo do
conhecimento com o movimento renascentista, sua visão antropocentrista e os
avanços científicos. A busca por sua salvaguarda e proteção iniciam já no final
do século XVIII, a partir de movimentos de cunho representativo nacional
associados a noção de herança (CHOAY, 2001). Nesse recorte temporal, o
patrimônio era limitado apenas aos monumentos, ou seja, ao que era físico. Com
o passar do tempo, as noções de patrimônio imaterial foram incorporadas nos
debates sobre o tema. Recentemente tal conceito abarcou a natureza como
patrimônio, ampliando assim as possibilidades de ações de salvaguarda.

Os avanços ocorridos no campo conceitual implicaram em novas formas


de gestão do patrimônio cultural. Agora aglutinando noções sociais, culturais,
natural e sobretudo, o entendimento de que tal bem é coletivo, devendo ser
preservado e passado para futuras gerações, o patrimônio cultural e sua
gerência demandam uma maior participação em seu entendimento, para se fazer
cumprir seu próprio objetivo. Apesar de ser um problema atual, a necessidade
de relacionar ações de participação social às de salvaguarda do patrimônio
cultural já é debatida desde a segunda metade da década de 1970, a partir do
entendimento de que este era construído a partir elementos socialmente
apropriados. Ao contrário desse desejo, o que se identifica é uma interpretação
sobre o patrimônio focada em um entendimento técnico especializado, onde a
participação social é desconsiderada.

Nesse sentido, o presente texto tem por objetivo investigar os avanços


conceituais no campo do patrimônio cultural e em suas ações de salvaguarda,
considerando a inserção da participação social nesse processo. Para isso, serão
discutidas as ações de institucionalização da política de preservação no Brasil,
sua temporalidade e os instrumentos articulados relevantes para sua
consolidação, bem como os entraves ainda não superados para a gerência do
patrimônio cultural de forma participativa e democrática, em seus aspectos
práticos.
MÉTODO

O presente trabalho se trata de uma revisão bibliográfica narrativa. Rother


(2007, s.n) coloca que esse tipo de pesquisa é apropriado para discutir o
desenvolvimento de um ponto de vista teórico ou contextual, não usando um
método ou critério claro para a escolha de fontes de informação, é estruturada,
“basicamente, de análise da literatura publicada em livros, artigos de revista
impressas e/ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor.”
Para isso, foram consultadas e analisadas as obras de Halbwachs (2006) e de
Santos e Ferreira (2019) para se compreender a gênese do conceito do
patrimônio cultural como parte da memória coletiva. As obras de Ferreira (2010),
Drummond e Rego (2021), Veloso et al (2007) e Mesquita e Pierotte (2018) foram
relevantes para a compreensão do processo de institucionalização dos conceitos
e das ações de preservação, para identificar seus efeitos práticos, foram
apreciadas legislações que resultaram desse processo. As contribuições de
Perez e Da Costa Santos (2019), Pateman (1992), Almeida (2017) e Dowbor
(2017), foram indispensáveis para relacionar os aspectos de participação
popular no processo de formação de tais políticas, bem como possibilitar a visão
teórica sobre as temáticas. As discussões de Zanirato (2015) e De Andrade
Junior (2013) foram necessárias para o entendimento sobre as ações práticas
de participação social na preservação e em sua gestão, bem como para expor
dilemas práticos e teóricos ainda não superados por essa relação.

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL: CONCEITOS,


INSTITUCIONALIZAÇÃO E O DILEMA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR

O patrimônio cultural é entendido como toda e qualquer obra construída


pela humanidade ou pela natureza, sendo um legado “à memória coletiva, visto
a sua perpetuação temporal” (SANTOS; FERREIRA, 2019, p.1). O conceito de
memória coletiva é aqui entendido como resultado da inserção de um grupo em
uma determinada parte do espaço, onde este é transformado a sua imagem, e
paralelamente, busca se adaptar a ele, já que a cidade é resultado do percurso
temporal (HALBWACHS, 2006). Ela é responsável por possibilitar
rememorações aos seus membros, é nesse ponto que a necessidade da
preservação histórica se faz necessária e justificável. Tais ações de salvaguarda
devem abranger a todos os bens, sejam eles matérias e imateriais, vistos ou
evocados, relacionados a pensamentos ou sentimentos, que associados
constroem a imagem onde se é possível reconhecer um fato ou época da história
desse grupo (HALBWACHS, 2006).

No Brasil, os esforços para a construção de uma política de preservação


do patrimônio cultural foram influenciados pelo contexto internacional, suas
conferencias e debates, bem como pela elaboração das cartas patrimoniais.
Segundo Ferreira (2010), as ações efetivas para a salvaguarda do patrimônio
cultural no contexto nacional se deram a partir de 1936. Anteriormente
influenciado pelo movimento modernista, o país passava por um momento de
estruturação de uma identidade nacional, tendo como símbolo a semana de
1922, que associados a desejos e experiencias regionais, gerou, dez anos mais
tarde, as primeiras diretrizes para a preservação do patrimônio cultural no âmbito
nacional (DRUMMOND; REGO, 2021). Em 1945, os intelectuais do movimento
modernista, movidos pelo forte espirito nacionalista do Estado Novo, buscam
inserir a preservação do patrimônio cultural nacional nas responsabilidades do
estado (VELOSO, et al., 2007).

O primeiro ato institucionalizado da preservação ocorreu com a


promulgação da constituição de 1934, onde em seu artigo 10, transfere para a
nação a responsabilidade da preservação do patrimônio (BRASIL, 1934). Tal
ação desencadeou a promulgação do decreto lei nº 25 de 1937, que criou o
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN, hoje
correspondente ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
que estabelece os Livros do Tombo e institui o instrumento do tombamento como
elemento primordial para a salvaguarda do patrimônio. Segundo Braga et al
(2003), esse decreto marca o inicio da instrumentalização de uma política de
preservação patrimonial. Tal decreto define o patrimônio histórico nacional como

o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja


conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor
arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico (BRASIL, 1937).

Outros momentos da institucionalização da preservação merecem


destaque, como a criação do Centro Nacional de Referências Culturais – CNRC,
em 1975, que dá ênfase as produções não materiais (MESQUITA; PIEROTTE,
2018) e a promulgação da constituição de 1988. Esse último, produto da
redemocratização que ocorria no país, foi o primeiro gesto claro na inclusão da
participação popular no processo de preservação do patrimônio cultural,
entendendo a população não só como coautora da produção das manifestações
culturais, mas também importante na participação na elaboração de políticas de
salvaguarda destas (MARINS, 2016; MESQUITA; PIEROTTE, 2018, BRASIL,
1988). A nova constituição marca o apontamento direto para o diálogo com a
sociedade, inaugurando outra forma de relação entre a sociedade civil e o Estado
(PEREZ; DA COSTA SANTOS, 2019).

A inclusão do termo participação popular nas questões de patrimônio,


sobretudo nas questões vinculadas à institucionalização, foi possível devido as
reinvindicações em outras áreas feitas pela população, sobretudo a classe
estudantil, em busca de “abertura de novas áreas de participação [...]”
(PATEMAN, 1992, p.9) e por outros seguimentos da sociedade “que queriam, na
prática, a implementação dos direitos que eram seus na teoria” (PATEMAN,
1992, p.9). Tal concepção é resultado do próprio processo de redemocratização,
aglutinado nas políticas pós 1988. O principal argumento para se inserir a
participação social nas políticas, partem do pressuposto de que a inclusão dos
indivíduos no processo de formulação e decisão das políticas que os influenciam
diretamente, promovem ganhos relevantes para o aprimoramento democrático
(ALMEIDA, 2017).

Apesar do conceito de participação estar dissolvido dentro da elaboração


das políticas de preservação, as ações participativas com maior intensidade
ocorrem nas próprias ações de intervenção, onde, nos casos onde existe o senso
de pertencimento e de valoração dos bens culturais, os indivíduos, isolados ou
organizados, respondem as necessidades locais, sobretudo contrárias aos
efeitos da degradação. Essa articulação está relacionada ao que Dowbor (2017,
p.13) denomina como poder local, entendido a partir do fato de que existe uma
“tendência das pessoas se organizarem para tomar em mãos, senão os destinos
da nação, pelo menos o destino do espaço que as cerca.” É importante
mencionar que não é unâanime a ideia que devam ser preservados os bens
culturais, há casos onde há um completo entendimento que os mesmos são
sinônimo de “anti-progresso”.
A noção de ações locais participativas fora incorporada como estrutura
das ações de preservação até mesmo pelo Estado.

O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e


protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários,
registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas
de acautelamento e preservação (Brasil, 1988).

As próprias políticas começaram a ser repassadas para os municípios e


os níveis locais, criando ao longo do país órgãos municipais com o intuito de
promover a salvaguarda, como é o caso do Conselho Municipal de Preservação
do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo –
CONPRESP. Tais conselhos são importantes para o avanço da inserção da
população na arena de debates, pois “se configuram como órgãos
representantes da sociedade civil que se reúnem para apresentarem propostas
relacionais as políticas públicas de seus locais ou funcionam como órgãos
consultivos” (ZANIRATO, 2015, p.124).

Apesar da proposta de descentralizar as ações de preservação e incluir


os indivíduos nas ações locais, tal atividade ainda é restrita a técnicos, não
relacionado as questões restauradoras propriamente ditas, aquelas que
interferem diretamente no bem (na matéria ou na manifestação), mas sim na
concepção do todo, dos conjuntos e sua relação com os seus usuários, o que
deve ser preservado ou não, das manifestações e seus incentivos à permanência
(DE ANDRADE JUNIOR, 2013). Nas teorias contemporâneas das práticas de
preservação, mais especificamente aquelas defendidas por Muños Viñas, essa
concepção técnica é um erro grave para a própria noção de preservação, pois o
agente técnico (por ele nomeado como restaurador, e que aqui incluem-se os
gestores de tais políticas), não deve

[...] fazer o que ele decidir, o que ele acha melhor, o que ele considera mais
honesto, o que a ele foi instruído, [...] o critério principal que deveria guiar sua
atuação é a satisfação do conjunto de sujeitos a quem seu trabalho afeta e
afetará no futuro (MUÑOZ VIÑAS, 2003, p.177).

É necessário entender, que a diversidade de valores e interesses


associados ao patrimônio, requerem uma estrutura de diálogo que permita a
participação do cidadão para além das concepções de especialistas e gestores,
cabendo “às comunidades adoptar os métodos e as formas apropriadas para
assegurar uma verdadeira participação dos cidadãos e das instituições nos
processos de decisão” (CARTA DE CARCÓVIA, 2000, p.5).

Apesar da evidente necessidade de uma aproximação popular nas ações


de preservação, perdura um dilema conceitual-prático ainda não superado: os
anseios sociais podem ser mais relevantes do que as indicações conceituais e
técnicas? Em seu trabalho, De Andrade Junior (2013), resgata esse dilema por
meio de um exemplo prático: a reconstrução da Igreja Matriz de São Luiz de
Tolosa, da cidade de São Luiz do Paratinga – SP. O edifício desabou, estando
totalmente desintegrado e, no ano de 2010, e sua reconstrução, expôs o
impossível diálogo entre as interpretações conceituais dos técnicos adeptos aos
ideais brandianos de que a reconstrução é uma falsificação e de que o restauro

“deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde


que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e
sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo”
(BRANDI, 2004, p. 33),

e o anseio da população em ver o símbolo religioso constituído tal qual a suas


memórias demonstravam. Por um lado, a comunidade desejava a reconstituição
das fachadas externas da edificação tal qual originalmente existia, por outro lado,
alguns especialistas argumentaram que tal ação resultaria em uma falsificação,
ficando claramente opostos a essa possibilidade. Tal reconstituição colocou em
confronto técnicos do IPHAN e conselheiros do Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo
– CONDEPHAAT.

Tal exemplo expõe claramente os desafios ainda não superados para a


inserção das ações de participação popular nessas ações. É também evidente
que a situação não é unanime em todos os casos, mas é recorrente, resultando
em entraves para a promoção da participação popular nas ações das políticas
de preservação e a concretização – por assim dizer – dos anseios da sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível realizar uma breve estruturação da linha temporal do conceito


de preservação patrimonial e sua relação com os aspectos da coletividade,
sobretudo aquelas vinculadas a manutenção da memória coletiva, bem como os
reflexos destas políticas, instruções normativas, legislações, criação de órgãos
e formulação de aparatos técnicos para sua implementação.

Tal percurso demonstrou que os primeiros passos para sua estruturação,


as políticas de preservação patrimonial foram dados sem a participação popular,
devido ao próprio contexto institucional e político onde ocorreu. Posteriormente,
devido a redemocratização, evidenciou-se a necessidade de inclusão social
neste processo. No entanto, apesar dos esforços, tal participação social se
limitou as ações locais práticas de preservação, ainda não incluída em um
debate amplo e estrutural no contexto social.

Nota-se ainda a existência de lacunas entre as idealizações teóricas e os


efeitos práticos da política patrimonial, demonstrado pelo evidente confronto
entre os desejos da população e as delineações propostas pela formação teórica
dos restauradores e gestores de áreas históricas, em alguns casos, opostos.
Demonstrado pelo estudo preliminar da reconstrução da Igreja Matriz de São
Luiz de Tolosa, da cidade de São Luiz do Paratinga – SP.

Como proposições futuras, o presente trabalho deve investigar mais


casos onde o desejo da população se contrapôs os anseios teóricos e como se
deu tal diálogo, buscando aprofundamento para investigar os atores e as
ferramentas utilizadas nas mediações, bem como relacionar os efeitos práticos
aos pretendidos e quais modificações foram necessárias para se estabelecer o
consenso entre as partes.
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