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O EVANGELHO DE LUCAS

CURIOSIDADES:
● Trinta anos era a idade com que um levita assumia seu serviço e em que o homem era
considerado maduro para assumir qualquer responsabilidade.
Números 4:46-47
46 Todos os que deles foram contados, que contaram Moisés e Arão, e os príncipes de Israel,
dos levitas, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais;
47 Da idade de trinta anos para cima, até aos cinqüenta, todo aquele que entrava a executar
o ministério da administração, e o ministério das cargas na tenda da congregação.
● Havia entre os judeus duas facções: a helenista e a anti-helenista. Os helenistas tinham pouco
apreço à religião. Seguiam padrões seculares e eram intelectualizados, sofisticados e
conformados com o mundo. Mais tarde, tornaram-se conhecidos como saduceus, que não
acreditavam no sobrenatural. Os anti-helenistas repudiavam qualquer um que fizesse objeção ao
judaísmo tradicional e tinham orgulho de sua ortodoxia. Mais tarde, vieram a ser conhecidos
como fariseus.
● O livro de Lucas é o único que descreve a visita do anjo Gabriel à Maria.

QUEM FOI LUCAS?


● Lucas nasceu na cidade de Antioqua da Síria, no século I depois de Cristo. Por seus escritos
acredita-se que pertencia a uma família culta e abastada. Lucas foi um dos líderes da Igreja
primitiva e acompanhou Paulo em várias viagens missionárias. Lucas é também autor do livro
de Atos, que é considerada uma continuação do Livro de Lucas.

● A primeira referência a Lucas na bíblia encontra-se em Colossenses.


“Lucas, o médico amado, e Demas vos cumprimentam carinhosamente”. Colossenses 4.14

● Vemos novamente o nome de Lucas em Filemom, onde Paulo o mencionou como seu
cooperador.
“Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores”. Filemon 1:24

● Em 2 Timóteo, o apóstolo Paulo o mencionou com uma atitude de apreciação, quando disse:
“Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o
ministério”. 2 Tm 4.11

● O livro de Lucas é considerado um livro histórico e podemos ver essa característica em seu
prefácio. Ele, ao seguir as convenções dos historiadores gregos de sua época, resume seu
método histórico:
(1) reconhece que outras pessoas tentaram estabelecer a origem histórica do cristianismo antes
dele;
(2) reconhece o valor do uso das evidências proporcionadas pelas testemunhas oculares
originais e pelos ministros da Palavra;
(3) acredita que existia a necessidade de uma “descrição ordenada” das origens do cristianismo,
as quais ele podia providenciar;
(4) declara que investigará todas as coisas cuidadosamente desde o princípio;
(5) menciona Teófilo como o destinatário de sua obra (cf. At 1.1);
(6) apresenta seu material para que seus leitores (Teófilo e outras pessoas interessadas)
tivessem “plena certeza” das coisas nas quais foram ensinados.

LUCAS 1:1-4
“1 Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se
cumpriram,
2 Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram
ministros da palavra,
3 Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua
ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
4 Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.”

● Teófilo, a quem Lucas dedica o livro, foi provavelmente seu financiador, um romano gentio
que desejava saber se as coisas que ouvia falar de Jesus eram verdade.
Neste evangelho, Lucas busca mostrar Jesus como homem, o homem perfeito, que veio ao
mundo para salvar a humanidade do pecado. Por isso, Lucas apresenta a genealogia de Jesus
retrocedendo até Adão.
● Lucas foca muito no valor que Jesus dá aos grupos desprezados pela sociedade da época:
mulheres, estrangeiros, pobres, doentes e pecadores. Normalmente essas pessoas não seriam
considerados dignos de se aproximarem de Deus, mas Jesus mostra que veio parar salvar a
todos.
Lucas 7:1-10 – Um oficial romano demonstra fé
Lucas 7:36-50 – Uma pecadora unge os pés de Jesus
Lucas 16:19-31 – O homem rico e Lázaro

● Neste livro, Lucas dá enfoque também na questão do arrependimento, como podemos ver:

na parábola do filho perdido – 15:11-32


“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele
repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e
ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer
necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a
apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava
nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui
pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de
íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado
teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um
anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a
alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a
música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e
salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há
tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para
alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o
bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e
tinha-se perdido, e achou-se.”

na parábola do fariseu e do publicano – 18:9 -14


9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos,
e desprezavam os outros:
10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não
sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este
publicano.
12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu,
mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a
si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado”.

na história de Zaqueu – 19:1 -10


“1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
2 E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era
rico.
3 E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena
estatura.
4 E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali.
5 E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce
depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
6 E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente.
7 E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem
pecador.
8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos
meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”

Lucas 10:1-16 – Jesus envia 72 discípulos

Lucas 4:16 – 30 – Jesus é rejeitado em Nazaré

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