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CONTEXTO DA CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES

“A cidade havia sido fundada, ou, estritamente falando, alargada e refundada, em um assentamento anterior,
por Filipe II, rei da Macedônia de 382 a 336 a.C., e pai de Alexandre, o Grande. A região era importante na
antiguidade por causa da boa qualidade de suas minas de ouro, das quais Filipe fez uso considerável, mas o
acontecimento mais importante da história de Filipos ocorreu no estágio inicial das guerras civis romanas,
quando, na Batalha de Filipos, em 42 a.C., Marco Antônio e o jovem Otávio César derrotaram Bruto e Cássio,
os quais haviam assassinado Júlio César, pai adotivo de Otávio, dois anos antes. Em seguida, Antônio e
Otávio alargaram a cidade mais uma vez, estabelecendo-a como colônia romana para o assentamento de
soldados veteranos. Uma das grandes diferenças entre Filipos e os demais lugares para onde Paulo se dirigiu
em missão era a ausência de sinagogas na cidade, uma informação relevante quando habitantes locais
identificaram Paulo como judeu; parece que a cidade sabia o suficiente sobre judeus para ter preconceito
contra eles.” ~Paulo: uma biografia (N.T. Wright)

“O contexto histórico específico em que Paulo escreveu esta epístola nasce de uma combinação de três
fatores: sua própria história, sua localização em Filipos e seu longo relacionamento com Paulo.

A história da fundação desta igreja até o ano 49 d.C., registrado em Atos 16:11-40, é bem conhecido. Embora
alguns questionaram este relato e sua cronologia, não há boas razões históricas para duvidar do relato que
Lucas apresenta. De acordo com a passagem de Atos, o fundamento da igreja de Filipos foi composto por um
grupo de mulheres “tementes a Deus” que, como não havia nenhuma sinagoga judaica na cidade, eles se
reuniam no sábado à beira do rio para "orar". Dado o papel proeminente da mulher macedónia na vida em
geral, não é surpreendente que os primeiros convertidos fossem mulheres, nem que a primeira igreja se
reuniu na casa de um comerciante.

Não podemos ter certeza de nenhuma fonte quanto tempo Paulo e seus companheiros (Silas, Timóteo e
Lucas) ficaram em Filipos. Mas, seja qual for a duração do tempo, foi o suficiente para estabelecer uma
estreita relação entre o apóstolo e esta comunidade de crentes, sem dúvida ajudados pela estada de Lucas
em Filipos, depois que Paulo, Silas e Timóteo marcharam para Tessalônica.

A saída de Paulo, Silas e Timóteo ocorreu em consequência da expulsar o espírito de adivinhação da jovem
escrava, o que foi seguido por uma prisão (onde Paulo e Silas cantaram louvores durante a noite), um
terremoto, a conversão do carcereiro e a ansiedade dos magistrados seniores ao perceberem que haviam
chicoteado e prendido sem julgamento um cidadão romano.” ~Comentario de La Epístola a Los Filipenses
(Gordon D. Fee)

“A melhor hipótese — continua sendo uma hipótese, mas ainda é a melhor — é a de que Paulo foi preso em
Éfeso e levado a julgamento, correndo risco de morte. [...] Afinal, o que sabemos a respeito de Éfeso? Além
de lar do magnífico templo de “Ártemis dos efésios”, a cidade era, neste período, a orgulhosa anfitriã do culto
imperial. Oficiais locais de diversas cidades grandes e pequenas competiam entre si pelo privilégio de
ostentar um novo templo em homenagem a Roma ou a César (ou a ambos; e, claro, pelos benefícios
econômicos que o acompanhariam).

No século I d.C., Éfeso recebeu essa honra duas vezes; no século III d.C., mais uma. Além disso, Éfeso era
famosa como lugar de todo tipo de magia, artes ocultas e poderosas que sempre foram populares como parte
do paganismo tradicional. Quando Atos descreve a conversão de praticantes de magia, cujos livros de
ocultismo eram queimados como evidência do impacto do ensinamento de Paulo, tal ocorrência em Éfeso faz
sentido. Mas também faz sentido imaginar uma reação negativa, e, quando as forças das trevas contra-
atacam, não jogam de maneira justa.

Concordo, portanto, com vários estudiosos que insistem no aprisionamento de Paulo em Éfeso, e sugiro ser
essa a melhor explicação da evidência, além de nos fornecer um local no qual Paulo escreve não apenas sua
carta a Filemom, mas também as demais Cartas da Prisão, incluindo a própria carta aos cristãos efésios.
Como sugiro a seguir, a carta é circular, escrita para igrejas da região e, portanto, expressa em termos mais
gerais do que o normal.

Mas foi também em Éfeso que Paulo experimentou o que poderíamos chamar de “crise de Corinto”, a qual
tinha diversos elementos; embora seja impossível agora determinar todos os detalhes do que aconteceu, os
pontos-chave se destacam.
Para fins desta biografia, o que realmente importa é o efeito que o aprisionamento teve em Paulo e a maneira
como ele reagiu. Como as duas coisas acontecem simultaneamente — problemas em Éfeso e em Corinto —,
teremos de retroceder e avançar entre ambas as cidades a fim de entender o motivo pelo qual Paulo sentiu
como se tivesse recebido a sentença de morte.” ~Paulo: uma biografia (N.T. Wright)

Eu também me inclino mais a essa hipótese de ele estar preso em Éfeso, apesar de que existe também mais duas
outras possibilidades de local para estar preso, Cesareia e Roma (tradicionalmente é adotado pela maioria).
Entretanto, isso não é tão importante para nós, mas sim o fato dele estar preso enquanto escreve essa carta e as
demais “cartas da prisão” como Filemom, Colossenses e Efésios.

“O contexto da carta é que Paulo deseja agradecer a igreja de Filipos por sua dádiva financeira. A distância
de Filipos para Éfeso é de cerca de 480 quilômetros em linha reta; Epafrodito, mensageiro filipense que
trouxera a oferta, teria percorrido uma distância ainda maior, quer pelo mar, quer por terra. Mas então houve
um problema: Epafrodito ficou doente, seriamente doente. A igreja em Filipos devia estar questionando o que
havia acontecido. Quando você confia uma grande soma de dinheiro a alguém e essa pessoa nunca mais
aparece, você começa a fazer perguntas. Paulo está respondendo a essas perguntas implícitas, e mais: ele
explica que Epafrodito, que agora levará a resposta de volta a Filipos, tem sido um fiel colaborador do
apóstolo, correndo risco de morte a serviço do Rei (Fp 2:25-30).” ~Paulo: uma biografia (N.T. Wright)

Uma vida prática de unidade e singularidade de propósito como resposta às boas-novas (DISCORRER
SOBRE O ENGAJAMENTO DOS DE FILIPOS EM MISSÕES FUNDAMENTADO NESSES VERSÍCULOS):

Filipenses 1:27-30, 2:1-11, 3:8-11 e 3:17-21

Os versículos anteriores expõem a postura da igreja de Filipos, principalmente que eles tinham sido verdadeiramente
iluminados pelo Espírito para compreenderem e viverem o Evangelho (Hb 10:32-36).

Qual deve ser a motivação de alguém que se engaja no sustento missionário? Será que é apenas visando os
benefícios que Deus o pode dar por isso (Fp 4.18,19) ou uma reação ao evangelho e à sua entrega a Deus e à igreja
(2Co 8:5)? Vou responder isso no final.

PRINCÍPIOS DO SUSTENTO MISSIONÁRIO

Uma correta compreensão a respeito do que é o evangelho faz com que eu contribua não apenas para o sustento
missionário, mas também com irmãos que necessitam de ajuda. Afinal, pela fé nos tornamos o corpo de Cristo, a
saber, a igreja. Logo, quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele (1Co 12:26,27).

Não te peço apenas por estes discípulos, mas também por todos que crerão em mim por meio da mensagem
deles. Minha oração é que todos eles sejam um, como nós somos um, como tu estás em mim, Pai, e eu estou
em ti. Que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. “Eu dei a eles a glória que tu me
deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu estou neles e tu estás em mim. Que eles experimentem
unidade perfeita, para que todo o mundo saiba que tu me enviaste e que os amas tanto quanto me amas. (Jo
17:20-23)

Todos se dedicavam de coração ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e à oração. Havia em
todos eles um profundo temor, e os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas. Os que criam se
reuniam num só lugar e compartilhavam tudo que possuíam. Vendiam propriedades e bens e repartiam o
dinheiro com os necessitados, adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos lares para comer e
partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e desfrutando a simpatia de todo
o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam sendo salvos. (At 2:42-47)
Portanto, não nos cansemos de fazer o bem. No momento certo, teremos uma colheita de bênçãos, se não
desistirmos. Por isso, sempre que tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da
família da fé. (Gl 6:9-10)

Portanto, vocês já não são estranhos e forasteiros, mas concidadãos do povo santo e membros da família de
Deus. Juntos, somos sua casa, edificados sobre os alicerces dos apóstolos e dos profetas. E a pedra angular
é o próprio Cristo Jesus. Nele somos firmemente unidos, constituindo um templo santo para o Senhor. Por
meio dele, vocês também estão sendo edificados como parte dessa habitação, onde Deus vive por seu
Espírito. (Ef 2:19-22)

Tudo que derem será aceitável, desde que o façam de boa vontade, de acordo com o que têm, e não com o
que não têm. Não que sua contribuição deva facilitar a vida dos outros e dificultar a de vocês. Quero dizer
apenas que deve haver igualdade. No momento, vocês têm fartura e podem ajudar os que passam por
necessidades. Em outra ocasião, eles terão fartura e poderão compartilhar com vocês quando for necessário.
Assim, haverá igualdade. Como dizem as Escrituras: “Para aqueles que muito recolheram nada sobrou, e
para aqueles que pouco recolheram nada faltou”. (2Co 8:12-15)

Cada um deve decidir em seu coração quanto dar. Não contribuam com relutância[a] ou por obrigação. “Pois
Deus ama quem dá com alegria.” Deus é capaz de lhes conceder todo tipo de bênçãos, para que, em todo
tempo, vocês tenham tudo de que precisam, e muito mais ainda, para repartir com outros. Como dizem as
Escrituras: “Compartilha generosamente com os necessitados; seus atos de justiça serão lembrados para
sempre”. Pois é Deus quem supre a semente para o que semeia e depois o pão para seu alimento. Da mesma
forma, ele proverá e multiplicará sua semente e produzirá por meio de vocês muitos frutos de justiça. Em
tudo vocês serão enriquecidos a fim de que possam ser sempre generosos. E, quando levarmos sua oferta
para aqueles que precisam dela, eles darão graças a Deus. Logo, duas coisas boas resultarão desse
ministério de auxílio: as necessidades do povo santo serão supridas, e eles expressarão com alegria sua
gratidão a Deus. Como resultado do serviço de vocês, eles darão glória a Deus. Pois sua generosidade com
eles e com todos os que creem mostrará que vocês são obedientes às boas-novas de Cristo. E eles orarão
por vocês com profundo afeto, por causa da graça transbordante que Deus concedeu a vocês. (2Co 9:7-14)

IGREJAS DA MACEDÔNIA, IGREJA DE FILIPOS E IGREJA DE CORINTO

O fato da igreja de Coríntios não contribuir para o ministério de Paulo não está diretamente relacionado a indiferença
ou insensibilidade deles para com Paulo, mas era uma opção dele mesmo (1Ts 2:5-10; 2Ts 3:6-13). Nesse sentido, o
problema de Paulo, ou melhor, o problema da igreja do Corinto não estava ligado a contribuição, pois o próprio
Apóstolo Paulo afirma que eles procediam de maneira a auxiliar outros apóstolos (1Co 9:12), mas sim ligado ao
questionamento do apostolado de Paulo. Partindo do pensamento de que todos os apóstolos usufruíam do direito de
patrocínio e auxílio das igrejas, não faria sentido Paulo agir da maneira que agia (rejeitando apoio financeiro) e ser
reconhecidamente um Apóstolo de Jesus Cristo. Portanto, Paulo, em 1Coríntios 9 e 2Coríntios 10;11, defende sua
autoridade como Apóstolo, apesar de não agir da mesma maneira que os demais (usufruir dos patrocínios das
igrejas).

"Tem havido bastante especulação sobre o que Paulo talvez tivesse em mente com a palavra “obstáculo”.
Embora ele não seja específico aqui, a pista está na explicação em seguida (v. 15-18), a qual essa frase
prenuncia. Ao pregar o evangelho “gratuitamente”, ou seja, sem aceitar “pagamento”, ele consegue ilustrar
ainda mais a natureza “gratuita” do evangelho. Com quase toda a certeza isso se opõe a filósofos e
missionários itinerantes, que “iam de lugar em lugar vendendo” sua “sabedoria” ou instrução religiosa (cf.
2Co 2.17; 1Ts 2.5-10)." ~Comentário Exegético 1Coríntios (Gordon D. Fee)

Ao finalizar sua carta à igreja de Filipos, no capítulo 4, Paulo enfatiza que sua alegria não é derivada
necessariamente de suas necessidades terem sido supridas, pois ele expõe nos versículos 11 ao 13 sobre o
contentamento e a satisfação que ele possuía em Cristo. Logo, a principal causa de sua alegria foi perceber que a
doação dos filipenses era um ato de adoração agradável a Deus (Hb 13:15-16). ELES ENTENDERAM O
EVANGELHO.

Paulo expõe que as igrejas da Macedônia contribuíram de maneira alegre e generosa, mesmo em meio a diversas
aflições e extrema pobreza. Ou seja, elas realmente entenderam o evangelho e como consequência entregaram sua
vida para o Senhor e aos irmãos. Sendo assim, Paulo compara as igrejas da Macedônia com a igreja de Corinto em
relação à contribuição para ver se de fato eles eram sinceros no seu amor, tanto que ele argumenta com eles sobre o
sacrifício de Jesus (2Co 8:1-9).

EVANGELHO, DINHEIRO E MISSÕES

“O Senhor a quem é feita alusão nesta parábola não elogiou a fraude, mas o procedimento do mordomo.
Somente destaca-se neste aspecto. Os homens mundanos são néscios ao escolherem os seus objetivos,
mas em sua atividade e perseverança, são muitas vezes mais sábios do que os crentes. o injusto mordomo
não nos é dado como exemplo de engano para com o seu Senhor, nem como justificativa da desonestidade,
mas para destacar o cuidado que os homens mundanos dedicam. Bom seria que os filhos da luz
aprendessem uma parte da sabedoria e prudência dos homens do mundo, e seguissem com igual diligência o
seu objetivo como cristãos, que é melhor do que o daqueles que não conhecem a Deus.” ~Comentário Bíblico
sobre Lucas 16:1-13 (Matthew Henry)

O que nós, enquanto cristãos e herdeiros de coisas superiores (Mt 6:19-21; Hb 11:6) temos feito em relação ao
dinheiro? A Escritura nos declara sobre a incompatibilidade de servir a Deus e ao dinheiro, entretanto, é possível
servir a Deus e ter o dinheiro como nosso servo.

Não podemos ser omissos em relação ao reino de Deus. Se Deus tem nos dado condições talvez um pouco melhores
do que de outros, com certeza não é para APENAS aproveitarmos tais condições para nosso próprio benefício. Toda
vez que Deus levanta alguém ele não está levantando essa pessoa para si própria, mas para o alguém. Ou seja,
quando Deus abençoou Abraão ele não estava apenas abençoando Abraão, pois a promessa foi para Abraão e os
descendentes dele (Gn 12:3; Gl 3:7-8). O que dizer de José (Gn 45:4-7) O que dizer de Ester (Et 4:12-14).

E é exatamente esta a exortação de Jesus em Lucas 16, a crítica que Ele está fazendo em relação aos filhos da luz é
que eles (nós) são mais displicentes do que os filhos das trevas no tocante ao dinheiro. O que Jesus está expondo é
que os filhos da luz não conseguem utilizar suas condições e dedicação para o avançar do reino de Deus na terra e
como consequência obterem tesouros eternos. Nesse sentido, o resultado é sempre a servidão ao dinheiro ou a
omissão em relação ao reino de Deus e as oportunidades que temos de fazê-lo avançar.

Precisamos nos engajar na obra de Deus, no avançar do reino de Deus de alguma maneira. Precisamos lembrar dos
princípios que Paulo expõe (2Coríntios 8:12-15 e 2Coríntios 9:7,8), entretanto, não podemos deixar de fazer algo.
Deus promete recompensas para aqueles que estão engajados e contribuem para o avançar do reino e essa é uma
boa motivação para contribuir, mas talvez não a principal. Precisamos ter o mesmo coração daquelas igrejas da
Macedônia descrita por Paulo, pois elas mesmo enfrentando aflições e extrema pobreza, contribuíram de maneira
generosa e alegre. E qual a resposta para isso?

“Fizeram até mais do que esperávamos, pois seu primeiro passo foi entregar-se ao Senhor e a nós, como era
desejo de Deus.” (2Co 8:5)

Precisamos no entregar completamente ao Senhor e à sua igreja, Jesus não orou por unidade em João 17 à toa.
Precisamos dessa unidade, não apenas de boca, mas de vida na vida, de estar disposto a contribuir, ajudar, partilhar,
caminhar junto e sofrer (Gl 6:2; Hb 10:32-36). É essa igreja que faz com que os principados e potestades fujam e
reconheçam a multiforme sabedoria de Deus nela (Ef 3:10,11).
BIBLIOGRAFIAS

Wright, N. T.. Paulo: uma biografia. Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.

Vilas Boas, Alessandro. Quem é Jesus. Edição do Kindle.

Henry, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução de Degmar Ribas Junior. Rio de Janeiro: CPAD,
2004.

Fee, Gordon D.. 1Coríntios: comentário exegético. Tradução de Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova,
2019.

Fee, Gordon D.. Comentario de la espístola a los filipenses. Traducción de Dorcas González Bataller y Ismael López
Medel. Barcelona, Espanha: Editorial Clie, 2004.

Kistemaker, Simon J.. Comentário do Novo Testamento - Exposição da Segunda Epístola aos Coríntios. Tradução de
Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Editora Cultura Cristão, 2003.

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