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Trabalho de Graduação
UM ESTUDO DE CASO
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2004
CUSTOS NA PRODUÇÃO DE TIJOLOS E
UM ESTUDO DE CASO
_____________________________________________
por
2004
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Curso de Ciências Contábeis
COMISSÃO EXAMINADORA:
_________________________
Wanderlei José Ghilardi
Presidente
_________________________
Tânia Moura da Silva
Membro
_____________________________
Sérgio Rossi Madruga
Membro
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pela luz, pela paz e por ter me
dado a força necessária para superar as dificuldades e os obstáculos
desta longa caminhada.
LISTA DE QUADROS............................................................................viii
LISTA DE GRÁFICOS........................................................................... ix
LISTA DE ANEXOS............................................................................... x
RESUMO............................................................................................... xi
1. INTRODUÇÃO................................................................................. 01
1.1 Tema......................................................................................... 01
1.2 Delimitação do tema.................................................................. 01
1.3 Justificativa................................................................................ 01
1.4 Problema................................................................................... 02
1.5 Objetivo geral............................................................................ 02
1.6 Objetivos específicos................................................................ 02
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................. 03
2.1 A história do tijolo...................................................................... 03
2.2 Contabilidade de custos............................................................ 06
2.3 Terminologia básica empregada na área de custos................. 08
2.3.1 Gastos................................................................................ 08
2.3.2 Investimentos..................................................................... 08
2.3.3 Custos................................................................................ 09
2.3.4 Despesas........................................................................... 09
2.3.5 Pagamentos....................................................................... 09
2.3.6 Perdas................................................................................ 09
2.3.7 Prejuízos............................................................................ 10
2.3.8 Rateio................................................................................. 10
2.4 Sistemas de custeio.................................................................. 11
2.4.1 Custeio direto..................................................................... 12
2.4.2 Custeio por absorção......................................................... 12
2.4.3 Custo-padrão..................................................................... 13
2.4.4 Custo kaizen...................................................................... 16
2.4.5 Custeio baseado em atividades......................................... 16
2.5 Classificação dos custos........................................................... 17
2.5.1 Custos diretos.................................................................... 18
2.5.2 Custos indiretos................................................................. 18
2.5.3 Custos fixos........................................................................ 18
2.5.4 Custos variáveis................................................................. 19
2.6 Ponto de equilíbrio.................................................................... 19
2.7 Margem de contribuição............................................................ 20
2.8 Formação do preço de venda................................................... 20
2.8.1 Fixação do preço com base no custo por absorção.......... 21
2.8.2 Fixação do preço com base no custo variável................... 21
2.8.3 Fixação do preço com base no custo de transformação... 21
2.8.4 Fixação do preço com base no mercado........................... 22
2.8.5 Estratégias de preços competitivos................................... 22
3. A CERÂMICA PALOTTI................................................................... 24
3.1 Fases da produção.................................................................... 25
3.1.1 Extração da argila...............................................................25
3.1.1.1 Constituição da argila................................................... 25
3.1.1.2 Capacidade de carga dos caminhões.......................... 27
3.1.1.3 Constituição da blenda................................................. 28
3.1.2 Preparo da argila................................................................ 28
3.1.2.1 Hidratação ou pré-elaboração...................................... 29
3.1.3 Testes de resistência e umidade........................................ 30
3.1.3.1 Análises laboratoriais.................................................... 30
3.1.3.1.1 Na pré-elaboração................................................. 31
3.1.3.1.2 Na fase de corte.................................................... 31
3.1.3.1.3 No secador............................................................ 32
3.1.3.1.4 Na área de descarga............................................. 34
3.1.3.2 Equipamentos de precisão........................................... 35
3.1.3.3 Planilhas de acompanhamento.................................... 35
3.1.4 Fase de corte..................................................................... 36
3.1.4.1 Automação.................................................................... 36
3.1.4.2 Procedimentos de revisão............................................ 37
3.1.5 Fases de manutenção e secagem..................................... 37
3.1.5.1 Pulmão.......................................................................... 38
3.1.5.2 Secadores..................................................................... 38
3.1.5.3 Gradeação.................................................................... 40
3.1.5.4 Pré-forno....................................................................... 41
3.1.5.5 Forno............................................................................ 42
3.1.6 Estoque e armazenagem................................................... 43
3.1.6.1 Local de estoque.......................................................... 43
3.1.6.2 Classificações e identificações..................................... 43
4. METODOLOGIA............................................................................... 44
5. DESENVOLVIMENTO..................................................................... 45
5.1 Composição da argila............................................................... 45
5.2 Apuração dos custos da produção............................................ 46
5.3 Determinação do custo unitário da produção............................ 47
5.4 Total de tijolos produzidos......................................................... 49
5.5 Apuração da receita de vendas................................................. 50
5.6 Percentual de lucro com relação ao custo da produção............ 50
5.7 Análise do preço de venda......................................................... 50
6. CONCLUSÃO................................................................................... 54
6.1 Sugestões................................................................................. 55
7. BIBLIOGRAFIA................................................................................. 57
8. ANEXOS........................................................................................... 59
LISTA DE QUADROS
Trabalho de Graduação
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
1.1 Tema:
1.3 Justificativa:
1.4 Problema:
2.3.1 Gastos
2.3.2 Investimentos
2.3.4 Despesas
2.3.5 Pagamentos
2.3.6 Perdas
2.3.7 Prejuízos
2.3.8 Rateio
De acordo com Perez Jr. et alli (1999, p. 224) “no atual cenário
empresarial, de acirrada competição global e crescente guerra de preços,
os empresários são obrigados a adotar novas tecnologias para aumentar
a competitividade de suas empresas, com uma enorme preocupação no
aprimoramento de seus produtos e processos e simultaneamente, na
eliminação de desperdícios”.
No sistema ABC, as atividades são o foco do
processo de custeio. Os custos são investigados,
relacionando-se as atividades aos produtos, com
base na demanda por tais atividades pelo produto
durante o processo de produção. Portanto, as bases
de alocação usadas no custeio baseado na atividade
são medições das atividades executadas, que
podem incluir horas do tempo de ajuste de máquina
ou número de vezes em que isso foi feito (Crepaldi,
2002, p. 252).
Custos diretos para Crepaldi (2002, p. 81) “são os que podem ser
diretamente (sem rateio) apropriados aos produtos, bastando existir uma
medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina,
quantidade de força consumida etc). Em geral, identificam-se com os
produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida”.
Vale Veneto
22,22%
Pedro Stock
11,11%
Pedro Stock 45
11,11%
Arenito 16,67%
Várzea 38,89%
3.1.3.1.1 Na Pré-Elaboração
3.1.3.1.3 No Secador
Cada vagoneta é composta por uma torre com nove formas, com
capacidade total de transporte de 756 tijolos, 84 tijolos em cada plano
(referência do tijolo seis furos face lisa de medidas 09 X 17 X 19).
Também no secador são feitos exames laboratoriais, tudo com a
finalidade de fazer o teste final de verificação dos artefatos cerâmicos
antes deles entrarem no forno.
3.1.4.1 Automação
3.1.5.2 Secadores
3.1.5.3 Gradeação
Qualquer erro nesta fase pode ser fatal para o prosseguimento das
atividades da empresa, porque caso algum vagão tombe ou derrube
tijolos, pode haver a paralisação do forno e conseqüente parada da
produção.
O forno tem que ser resfriado e depois de sanados os problemas
com os vagões, existe um novo processo de reaquecimento que leva
várias horas.
Além do mais, cada vez que o forno for desligado, ele perde um
ano de sua vida útil, aumentando futuros custos com o reaparelhamento
da fábrica.
3.1.5.4 Pré-Forno
3.1.5.5 Forno
O forno tem sete fornalhas de cada lado com funis que são
reservatórios de madeira. A madeira é utilizada triturada dentro do forno e
é levada até os funis por meio de esteiras que são acionadas de acordo
com a demanda de material por parte das fornalhas. (Anexos 14 e 15 – O
Forno).
3.1.6 Estoque e armazenagem
Origem da
Cargas % Frete (R$) Total (R$)
Argila
5130 T = R$ 21.870,00
1 T = R$ 4,26
Fonte: Própria.
5.2 Apuração dos Custos da Produção
Média Mensal
Total dos Custos e Despesas R$
Custos e Despesas Operacionais 155.703,16
Custos e Despesas Administrativas 22.419,59
Total 178.122,75
Fonte: Própria.
Média Mensal
Quantidade média de argila produzida 2.000.000 Kg
Total dos custos e despesas R$ 178.122,75
Custo por Kg de argila 0,089061375
Peso do tijolo 09X17X19 2,200 Kg
Custo unitário 0,195935025
Custo 1000 unidades R$ 195,94
Preço de venda praticado R$ 234,00
Lucro estimado R$ 38,06
Fonte: Própria.
Custos e
Desperas
Operacionais
85,60%
Custos e
Despesas
Administrativas
14,40%
Receita de Vendas
Total de milheiros produzidos 568 milheiros
Custo para produzir o total de milheiros R$ 111.326,72
Receita de vendas com o preço praticado R$ 132.912,00
Lucro total estimado R$ 21.585,28
Fonte: Própria.
Empresa A R$ 240,00
Empresa B RS 225,00
Empresa C R$ 240,00
Empresa D R$ 230,00
Empresa E R$ 240,00
R$ 250,00
R$ 200,00
R$ 150,00
R$ 100,00
R$ 50,00
R$ 0,00
Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Cerâmica
A B C D E Pallotti
Empresa A
Empresa B
Empresa C
Empresa D
Empresa E
Cerâmica Pallotti
6.1 Sugestões
Endereços Eletrônicos:
ANEXO 04 – A pré-elaboração
Zona 01 Zona 02 Zona 03
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Auto Viajante
Ar Quente
Ar Quente
Ar Quente
Ar Quente
Ar Quente
Ar Quente
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Entrada Saída
Direção do Fluxo
ANEXO 09 – O pulmão
ANEXO 10 – Os secadores
ANEXO 11 – Os secadores
ANEXO 12 – A gradeação
ANEXO 13 – A gradeação
ANEXO 14 – O forno
ANEXO 15 – O forno
ANEXO 16 – Classificações e identificações