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Tema: Filosofia de Proteção – Teoria e Prática

Classe: Proteção
1. Títulos (Useful/Urgency/Unique/Specific)
 Filosofia de Proteção
 A base da Proteção – Entenda de uma vez
 Os primeiros passos em Proteção Sistema Elétrico
 Proteção sistema elétrico – Conceitos principais
 Filosofia de Ajuste funções 50/51

2. Texto
A. Problemas Associados

 Apresentar os principais conceitos de proteção


 Fomentar conceitos básicos de proteção
 Desenvolver ideias de proteção

B. Texto Final
Todo equipamento conectado ao sistema elétrico deve possuir esquema de proteção a
fim de preservar suas características ao longo do seu tempo de vida útil. De forma geral
quem irá definir as funções de proteção a serem implementadas é o equipamento
protegido (EP) que pode ser:

 Cabine Primária
 Transformador
 Motores Elétricos
 Linhas de Transmissão
 Rede de Distribuição
 Etc.

Para isso existe um sistema de proteção dedicado com características distintas que
devem ser dimensionados que abrange os seguintes equipamentos:

 Disjuntor
 Relé de Proteção
 TC’s e TP’s
 Fusíveis
 Sistema com Autonomia para Alimentação da Proteção

O funcionamento adequado do sistema de proteção está associado com o


dimensionamento correto de todos os elementos citados acima, seguindo as diretrizes das
principais normas técnicas pertinentes.

FILOSOFIA DA PROTEÇÃO
Do ponto de vista do dimensionamento da proteção existem algumas “máximas” que
sempre devem ser respeitadas, a qual podemos citar:

- Os ajustes de proteção implementados devem permitir a operação do equipamento


protegido(EP) em regime nominal.

- Existem fenômenos transitórios inerentes do funcionamento de alguns equipamentos


que não devem causar a atuação da proteção, podendo citar:

 Energização do Transformador
 Corrente de Partida de Motores
 Corrente de Inrush de Banco de Capacitores
 Corrente de Inrush de Linhas de Transmissão

- O sistema de proteção deve estar sempre apto a atuar, portanto o relé deve ser
alimentado por um sistema autônomo em tensão contínua(banco de baterias) ou nobreak.

FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE TEMPORIZADA(51)

Essa função de proteção tem o objetivo de proteger o EP contra sobrecargas de curta


duração. Para isso podem ser utilizados dois tipos de curvas:

- Curva de tempo independente( Tempo definido)


- Curva de tempo dependente( Tempo inverso)

A curva de Tempo definido possui tempo de atuação fixo, independente da corrente que
circula no sistema.

A curva de tempo inverso, à medida que a corrente aumenta o tempo de atuação diminui.
Normalmente é utilizado curvas do tipo inversa, podendo ser adicionado uma curva de
tempo definido para questões de coordenação da proteção. As principais normas de
curvas de tempo inverso são IEC, IEEE, ANSI e IAC.

Corrente de Partida

A corrente de partida deve ser superior a solicitação de carga do EP. Portanto, é utilizado
um fator com relação a corrente nominal de demanda ou da instalação.

Ip 51=k x∈¿
Sendo que:

In – Corrente calculada com base na demanda ou


In – Corrente calculada com base nas características nominais do EP
O fator k recomendado de ser ajustado é de 1,05 a 1,3. É importante para definição
desse fator observar os limites elétricos do EP e erros de medição envolvidos para ajuste
adequado da corrente de partida.

Dial de Tempo
Para curvas de tempo inverso, devemos definir algumas características para cálculo da
temporização. Sendo assim devemos definir dois fatores: a norma e tipo da curva para
cálculo do Dial.

Equação Característica das Curvas IEC

(( ) )
k
td= x DT
I α
−1
Ip
Onde:
td – tempo de atuação da proteção
Ip – Corrente de partida da função 51
K e α – Constantes da Norma IEC
DT – Dial de tempo
I – Corrente que Circula no Sistema

Invertendo a ordem da equação, podemos isolar o DT que é a variável que normalmente


precisamos calcular para plotar a curva de atuação no coordenograma.

( )
( )
I α
−1
Ip
DT = x td
k

Valores dos Coeficientes


Tipo de Curva
α k

Tempo Inverso 0,14 0,02

Tempo Muito Inverso 13,5 1

Tempo longo inverso 120 1

Tempo extremamente
80 2
inverso

Tempo Ultra Inverso 315,2 2,5

Para trabalhar com a fórmula acima deve-se preencher as constantes de acordo com o
tipo da curva desejada.

Por exemplo, a corrente inrush do transformador dura em média 06 ciclos de corrente o


que equivale a aproximadamente 0,1s. Sendo assim, para essa corrente o tempo de
atuação da proteção deverá ser maior que 0,1s, portanto a equação ficaria por exemplo:

(( ) )
Iinrush α
−1
Ip
DT = x 0 , 15
k
Ou seja, após substituir os dados acima eu iria encontrar o Dial, que faria com que a
proteção atuasse em um tempo de 0,15s para a corrente de inrush. Essa metodologia
pode ser utilizada para qualquer corrente em que se deseja um tempo específico de
atuação da proteção.

FUNÇÃO SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA(50)

Essa função tem o objetivo de proteger o EP contra curtos-circuitos envolvendo fases e


correntes de alta magnitude. Para isso é utilizado uma curva de tempo definido, onde
ajusta-se uma corrente de partida e o tempo de atuação da proteção.

Ip=k x Itran
Onde:
Itran – corrente transitória normal de funcionamento do EP

Por exemplo, para os equipamentos abaixo temos o seguinte:

Transformador – Corrente de Inrush


Motor Elétrico – Corrente de Partida
Banco de Capacitor – Corrente de Inrush

Para o fator k recomenda-se que seja utilizado um fator de 1,05 a 1,3.


A unidade 50 pode ser ajustado ainda com base no menor valor de curto-circuito entre
fases da zona principal de operação do sistema de proteção em questão:

Ip=k x Icc2 F

Onde:
Icc2F – corrente de curto-circuito bifásico

Para o fator k recomenda-se um ajuste menor que 0,8.

O tempo de atuação normalmente definido é o menor permitido pelo relé. Para casos de
relés em cascata pode ser ajustado tempos maiores para questões de coordenação da
proteção.

3. Montagem Reels
 Fazer uma animação mostrando um relé atuando na energização de uma subestação.
(Diagrama Unifilar) – Utilizar efeitos sonoros de fechamento e abertura do disjuntor.
 Mostrar que a causa da atuação é a corrente de Inrush do Transformador
 Nessa hora mostrar um gráfico da curva de proteção com o Inrush plotado fazendo a
análise de como deve ser essa curva e o ponto.
 Falar da Filosofia da Proteção envolvida no processo.
 CTA

4. Montagem Carrossel
A. Slide
Prancheta 01: Capa

Prancheta 02: Introdução com Foto do Hilton

Todo equipamento conectado ao sistema elétrico deve possuir esquema de proteção a


fim de preservar suas características ao longo do seu tempo de vida útil.

Prancheta 03: Equipamentos a serem Protegidos(Fazer composição de imagens com


legenda).

Colocar fotos dos principais:

Motor Trifásico Grande Porte


Transformador
Cabine Primária
Linha de Transmissão

Prancheta 04: Sistema de Proteção

Colocar foto de cada um dos componentes:

- Disjuntor
- Relé de Proteção
- TC e TP
- Fusível
- Nobreak
Prancheta 05: Normas de Proteção

Colocar a logo de cada uma das principais normas. (IEC,IEEE,ANSI e IAC).

Prancheta 06: Curvas de Proteção

NI,MI,EI e LI.

Prancheta 07: - Talvez inserir essa parte entre a 4 e a 5.


FILOSOFIA DA PROTEÇÃO

Do ponto de vista do dimensionamento da proteção existem algumas “máximas” que


sempre devem ser respeitadas, a qual podemos citar:

- Os ajustes de proteção implementados devem permitir a operação do equipamento


protegido(EP) em regime nominal.
- Existem fenômenos transitórios inerentes do funcionamento de alguns equipamentos
que não devem causar a atuação da proteção, podendo citar:

 Energização do Transformador
 Corrente de Partida de Motores
 Corrente de Inrush de Banco de Capacitores
 Corrente de Inrush de Linhas de Transmissão

- O sistema de proteção deve estar sempre apto a atuar, portanto o relé deve ser
alimentado por um sistema autônomo em tensão contínua(banco de baterias) ou nobreak.

Aqui nessa parte final, talvez dividir todos esses textos em 02 Pranchetas. Fazer a
composição das ilustrações dentro dessas pranchetas.

Talvez colocar tipo essa curva de fundo e vir fazendo composição novamente com os
elementos citados. Colocar alguma alusão talvez a questão de filosofia em si também.

5. Texto Postagens
A. Facebook ()
Existem alguns conceitos básicos que são fundamentais de serem entendidos e são
aplicados para todo sistema de proteção. Dizemos que os conceitos que estamos trazendo
aqui hoje é a base para dimensionamento da proteção sendo um conteúdo imprescindível
para aqueles que querem entrar na área. Então não deixe de ler o conteúdo de hoje!

#proteção #subestação #relédeproteção #filosofiaproteção #seletividade #motor


#transformador #motorelétrico

B. Reels (2000 caracteres com espaço)


CTA Sugerido: Já teve que dimensionar ou teve problemas com fusíveis? Deixe nos
comentários!
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Parte 1
Todo equipamento conectado ao sistema elétrico deve possuir esquema de proteção a
fim de preservar suas características ao longo do seu tempo de vida útil. De forma geral
quem irá definir as funções de proteção a serem implementadas é o equipamento
protegido (EP) que pode ser:

 Cabine Primária
 Transformador
 Motores Elétricos
 Linhas de Transmissão
 Rede de Distribuição
 Etc.

Para isso existe um sistema de proteção dedicado com características distintas que
devem ser dimensionados que abrange os seguintes equipamentos:

 Disjuntor
 Relé de Proteção
 TC’s e TP’s
 Fusíveis
 Sistema com Autonomia para Alimentação da Proteção

O funcionamento adequado do sistema de proteção está associado com o


dimensionamento correto de todos os elementos citados acima, seguindo as diretrizes das
principais normas técnicas pertinentes.

FILOSOFIA DA PROTEÇÃO

Do ponto de vista do dimensionamento da proteção existem algumas “máximas” que


sempre devem ser respeitadas, a qual podemos citar:

- Os ajustes de proteção implementados devem permitir a operação do equipamento


protegido(EP) em regime nominal.

- Existem fenômenos transitórios inerentes do funcionamento de alguns equipamentos


que não devem causar a atuação da proteção, podendo citar:

 Energização do Transformador
 Corrente de Partida de Motores
 Corrente de Inrush de Banco de Capacitores
 Corrente de Inrush de Linhas de Transmissão
- O sistema de proteção deve estar sempre apto a atuar, portanto o relé deve ser
alimentado por um sistema autônomo em tensão contínua(banco de baterias) ou nobreak.

FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE TEMPORIZADA(51)

Essa função de proteção tem o objetivo de proteger o EP contra sobrecargas de curta


duração. Para isso podem ser utilizados dois tipos de curvas:

- Curva de tempo independente( Tempo definido)


- Curva de tempo dependente( Tempo inverso)

A curva de Tempo definido possui tempo de atuação fixo, independente da corrente que
circula no sistema.

A curva de tempo inverso, à medida que a corrente aumenta o tempo de atuação diminui.
Normalmente é utilizado curvas do tipo inversa, podendo ser adicionado uma curva de
tempo definido para questões de coordenação da proteção. As principais normas de
curvas de tempo inverso são IEC, IEEE, ANSI e IAC.

Corrente de Partida

A corrente de partida deve ser superior a solicitação de carga do EP. Portanto, é utilizado
um fator com relação a corrente nominal de demanda ou da instalação.

Ip 51=k x∈¿
Sendo que:

In – Corrente calculada com base na demanda ou


In – Corrente calculada com base nas características nominais do EP
O fator k recomendado de ser ajustado é de 1,05 a 1,3. É importante para definição
desse fator observar os limites elétricos do EP e erros de medição envolvidos para ajuste
adequado da corrente de partida.

Parte 2
Dial de Tempo

Para curvas de tempo inverso, devemos definir algumas características para cálculo da
temporização. Sendo assim devemos definir dois fatores: a norma e tipo da curva para
cálculo do Dial.

Equação Característica das Curvas IEC

(( ) )
k
td= x DT
I α
−1
Ip
Onde:
td – tempo de atuação da proteção
Ip – Corrente de partida da função 51
K e α – Constantes da Norma IEC
DT – Dial de tempo
I – Corrente que Circula no Sistema

Invertendo a ordem da equação, podemos isolar o DT que é a variável que normalmente


precisamos calcular para plotar a curva de atuação no coordenograma.

(( ) )
I α
−1
Ip
DT = x td
k

Valores dos Coeficientes


Tipo de Curva
α k

Tempo Inverso 0,14 0,02

Tempo Muito Inverso 13,5 1

Tempo longo inverso 120 1

Tempo extremamente
80 2
inverso

Tempo Ultra Inverso 315,2 2,5

Para trabalhar com a fórmula acima deve-se preencher as constantes de acordo com o
tipo da curva desejada.

Por exemplo, a corrente inrush do transformador dura em média 06 ciclos de corrente o


que equivale a aproximadamente 0,1s. Sendo assim, para essa corrente o tempo de
atuação da proteção deverá ser maior que 0,1s, portanto a equação ficaria por exemplo:

(( ) )
Iinrush α
−1
Ip
DT = x 0 , 15
k
Ou seja, após substituir os dados acima eu iria encontrar o Dial, que faria com que a
proteção atuasse em um tempo de 0,15s para a corrente de inrush. Essa metodologia
pode ser utilizada para qualquer corrente em que se deseja um tempo específico de
atuação da proteção.

FUNÇÃO SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA(50)

Essa função tem o objetivo de proteger o EP contra curtos-circuitos envolvendo fases e


correntes de alta magnitude. Para isso é utilizado uma curva de tempo definido, onde
ajusta-se uma corrente de partida e o tempo de atuação da proteção.

Ip=k x Itran
Onde:
Itran – corrente transitória normal de funcionamento do EP
Por exemplo, para os equipamentos abaixo temos o seguinte:

Transformador – Corrente de Inrush


Motor Elétrico – Corrente de Partida
Banco de Capacitor – Corrente de Inrush

Para o fator k recomenda-se que seja utilizado um fator de 1,05 a 1,3.


A unidade 50 pode ser ajustado ainda com base no menor valor de curto-circuito entre
fases da zona principal de operação do sistema de proteção em questão:

Ip=k x Icc2 F

Onde:
Icc2F – corrente de curto-circuito bifásico

Para o fator k recomenda-se um ajuste menor que 0,8.

O tempo de atuação normalmente definido é o menor permitido pelo relé. Para casos de
relés em cascata pode ser ajustado tempos maiores para questões de coordenação da
proteção.

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#proteção #função50 #função51 #proteçãoSE #Ajustederelés #parametrização

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