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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

PÓS-GRADUAÇÃO DEM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

TURMA 1 – PORTO VELHO


ACADÊMICA: Gloria de Lourdes Silva de Oliveira Melo.
DISCIPLINA: Gestão Pública

Resumo: Políticas públicas, conceitos e práticas. Manual do SEBRAE/2008.

O Manual Políticas Públicas, Conceitos e Práticas organizado pelo


SEBRAE está dividido em quatro partes, tendo como objetivo principal contribuir
para a formulação e execução de Políticas Públicas no plano estadual e
municipal do Estado de Minas Gerais.
A primeira parte trata a respeito dos conceitos, dos atores, das fases,
contextualizações, principais resultados e desempenho de programas relativos
a Políticas Públicas.
Como definição de Políticas Públicas destaca-se que “são um conjunto de
ações de decisões dos governos, voltadas para a solução (ou não) de problemas
da sociedade”, isto é, “são a totalidade de ações, metas e planos que os
governos traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público”.
A partir desse conceito depreende-se que o bem-estar social é definido
pelo governo, quem, diante dos recursos sempre escassos, prioriza quais
políticas serão pauta da agenda. A seleção de prioridades realizada advém,
desse modo, do resultado da competição entre “diversos grupos ou segmentos
da sociedade que buscam defender seus interesses.”.
As Políticas Públicas envolvem no processo de discussão, criação e
execução os atores estatais e os privados. Os primeiros exercem funções
públicas, como os políticos eleitos e os servidores públicos. Os segundos não
possuem vínculo direito com o Estado, mas influenciam de forma importante as
Políticas, por exemplo os centros de pesquisa, os sindicatos patronais, a
imprensa etc.
Quanto as fases, cinco são os estágios ou o ciclo das Políticas Públicas.
A primeira trata-se da Formação da Agenda, na qual são priorizadas as
demandas. A segunda é a Formulação de Políticas, na qual apresentam-se
soluções ou alternativas para as demandas da agenda. A terceira é o Processo
de Tomada de Decisão, a qual corresponde a escolha das ações, os recursos e
o prazo temporal da política e quais procedimentos se deve seguir para a tomada
de decisão. A quarta é a implementação ou Execução das Ações, fase em que
a Política será desenvolvida e posta em prática. A quinta é a Avaliação, por meio
da qual a administração poderá aferir informações uteis para futuras políticas,
prestar contas de seus atos, justificar as ações e explicar as decisões, corrigir e
prevenir falhas, responder quantos aos recursos etc. Essa fase pode ocorrer em
qualquer momento da política.
No fim dessa primeira parte do Manual, apresenta-se de forma
contextualizada a teorização traçada apriori. Ao longo do texto, o Programa do
Artesanato Brasileiro foi apresentado como exemplo de Política Pública e ao final
o Programa Desenvolvimento de Microempresas e Empresas de Pequeno e
Médio Porte.
As microempresas e empresas de pequeno porte são parcela importante
no cenário brasileiro, pois representam cerca de 98% das empresas em
funcionamento no país. Como Política Pública detém indicadores em seu
programa e a partir deles afere os resultados e o seu desempenho.
Na segunda parte do Manual as competências dos entes federativos são
explanadas com enfoque para as competências municipais, devido este ser o
mais próximo dos destinatários das Políticas.
Apesar da competência concorrente da União, Estado, Municípios para o
tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, o Município é quem
mais poderia atuar. Entretanto, os recursos arrecadados no Brasil são mínimos
para os Municípios, visto que 70% da receita dos tributos é retida pela União,
25% pelo Estado e sobram 5% para o Município.
Assim, para o Município criar e gerenciar Políticas Públicas de qualidade
precisa planejar a longo prazo. Usa para isso instrumentos como a Plano Diretor,
o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei de Orçamento
Anual.
Na terceira parte do Manual, o texto descreve como criar cidades
empreendedoras. Define cidades empreendedoras como “aquelas capazes de
estabelecer prioridades, direcionar recursos para obras fundamentais
consideradas estratégicas e executá-las [...]”.
As cidades empreendedoras apresentam três funções essenciais para o
seu desenvolvimento: a preparação das pessoas e das famílias para a vida
moderna por meio da educação; a integração dos diferentes setores e mercados
para a eficiência do capital e do trabalho; e o estímulo a inovação nas instituições
e empreses para atender as expectativas dos consumidores.
Ressalta que para os municípios melhorem a qualidade de suas Políticas
são necessários: planejamento das ações, diagnóstico do Município quanto suas
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, a elaboração de Programas, e a
promoção da participação social, informando assim a sociedade do que sendo
feito.
Na quarta parte do Manual são apresentados casos bem sucedidos de
Cidades Empreendedoras, os quais foram premiados pelo SEBRAE, como das
cidades de Santa Fé do Sul, e de Embu de SP; Batalha, de PI; Petrópolis, do Rio
de Janeiro; Três-Marias, de Minas Gerais; e Santa Luzia, de Minas Gerais.

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