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RESUMO
Este estudo tem como objetivo a análise do excesso de formalismo que rege
as Compras Governamentais, principal entrave encontrado pelas Políticas
Públicas atualmente no Brasil, e como os legisladores vem buscando,
alternativamente, resolvê-lo. Diante do exposto, o tema será abordado de
maneira a explanar os conceitos das politicas publicas, diferenciando-a das
políticas de governo; a logística e suas aplicações no contexto atual para
atender as Políticas Públicas – a exemplo do burocrático processo de
aquisições e contratações – ressaltando sua proximidade com o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), com as obras e serviços de engenharia
voltados para o Sistema Único de Saúde (SUS) e as obras e serviços de
engenharia para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos
penais e unidades de atendimento socioeducativo; as limitações decorrentes
de fatores orçamentários, sendo principal fator na tomada de decisão; e, por
fim, os desafios decorrentes da implantação das Políticas Públicas, do ponto
de vista da sociedade.
ABSTRACT
RESUMEN
Este estudio tiene como objetivo analizar el formalismo excesivo que rige la
contratación pública, el principal obstáculo encontrado por las Políticas
Públicas actualmente en Brasil y viene como legisladores buscan
alternativamente resolverlo . Teniendo en cuenta lo anterior, la cuestión será
tratada con el fin de explicar los conceptos de las Políticas Públicas , que se
diferencian las políticas del gobierno; logística y sus aplicaciones en el
contexto actual para cumplir con la política pública - tales como el proceso
burocrático de las adquisiciones y contrataciones - destacando su
proximidad con el Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC), con las
obras y servicios de ingeniería se centraron en la Unified (SUS) y las obras y
servicios de ingeniería para la construcción, ampliación y renovación de las
prisiones y unidades de atención social y educativa; limitaciones derivadas
de factores presupuestarios, y el principal factor en la toma de decisiones; y,
por último , los retos derivados de la implementación de Políticas Públicas,
desde el punto de vista de la sociedad.
INTRODUÇÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS
O gestor deve saber distinguir a real necessidade de sua demanda. Vez que
sua gerência se dará em prol da sua comunidade, buscar atender aos
anseios daquela, norteado pelo artigo 6º da Carta Magna, é fundamental.
Ora, todo gestor público, seja de cargo eletivo ou nomeado, torna-se refém
de duas importantes normas: a Lei nº 4.320, de 1964, que estatui Normas
Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e a Lei
Complementar nº 101, de 2000, que estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências,
mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Segundo Bucci (2002, p. 264), as Políticas Públicas (...) são compostas por
normas, princípios e atos voltados a um objetivo determinado de interesse
geral. (...) devem ser estabelecidas no espaço governamental, conjugando os
objetivos e princípios das políticas de estado – previstos em Lei ou na
Constituição – com as metas e orientações de políticas governamentais”.
(Matias-Pereira, 2010, pp. 127-128)
Supondo que esse novo ator resolva disputar eleições com o atual gestor e
ganha. Sabemos que ele (e seu grupo) estava insatisfeito com a decisão do
gestor anterior, por ocasião das Políticas Públicas priorizadas. Assim, como
primeiro ato, decide abandonar os trabalhos que vinham sendo realizados,
dando lugar à Política de Governo.
Esta etapa está dividida em duas subetapas: uma INTERNA, onde seguirá
ritos processuais internos, e outra EXTERNA, onde ocorrem as divulgações e
realizações das sessões públicas abertas; e
Enfim, embora não pareça ser burocrático, o trâmite interno criado pelos
órgãos/entidades tornam o processo moroso, fazendo com que as
autoridades se submetam a contratações emergenciais, sem saber que estas
não podem ser justificadas pela falta de planejamento, estando passíveis a
não aprovação de contas.
Além destas, várias foram as PPP para construção ou reforma dos estádios
para a Copa do Mundo de 2014, nesse período. O país preparando-se para um
grande evento mundial, quando novas necessidades passaram a se tornar
evidentes: a infraestrutura brasileira, principalmente a aeroportuária, estava
em evidência negativa.
A visão que a sociedade tem do Serviço Público é de que nada se faz, nada
anda. Que o Servidor Público tem interesse, apenas, naquilo que lhe
favorece. É uma visão de que todos são corruptos, já que só adiantam os
processos em troca de vantagens. Enfim, essa visão que a sociedade possui
do Serviço Público nada mais é que o próprio espelho da Administração
Pública. Nela, não existe a confiança, apenas impessoalidade que leva ao
regramento que deve ser seguido por seus atores.
Estes atores, por sua vez, ao ingressar no meio do Serviço Público, sem se
preocuparem manter a atualização dos seus conhecimentos técnicos e dos
aspectos legais que cercam os procedimentos administrativos, quaisquer
que sejam eles, pode culminar em falhas que penalizarão a própria
sociedade, diante da ineficiência administrativa.
Tratando do Servidor Público Federal este tem sua conduta ética e moral
esmiuçada em um Código de Ética Profissional, por meio do Decreto nº 1.171,
de 1994, o que reforça ainda mais a necessidade dos gestores em possuir
condutas voltadas uma gestão administrativa eficiente.
Fato é que os atos dos gestores públicos estão sujeitos a aprovação, visto
que o objetivo final da Administração Pública é atender aos anseios e
interesses públicos, sem prevalecimento das vontades pessoais. Condutas
antiéticas que venham a ferir ou afastar os Princípios Constitucionais que
norteiam a Administração Pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade,
Publicidade e Eficiência; ou a qualquer outro princípio legal existente, torna
o gestor passível de responsabilidade por improbidade administrativa,
decorrente de qualquer violação ética no trato da “coisa pública”.
DESBUROCRATIZAÇÃO CONSCIENTE
Eis que surge a Lei nº 12.462 de 2011, trazendo uma nova modalidade de
licitação – o Regime Diferenciado de Contratação – inicialmente criada com
prazo de validade.
Muito se houve falar que a demora nas obras públicas decorrem das
obsoletas regras da Lei nº 8.666/93, que regem as licitações e contratações
públicas, e apostavam no RDC como a solução para agilizar os
procedimentos. Contudo, trata-se de uma situação delicada. Até onde o RDC
permitiria a lisura dos processos licitatórios, face que a exceção tornar-se-ia
regra, já que qualquer situação emergente seria comum.
Por fim, toda e qualquer modificação será positiva, desde que continue
estando pautada na ética e na transparência pública.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
Infraero.
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