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Pitanguá

Mais
CIÊNCIAS
DA NATUREZA 4 o
ano

Anos Iniciais do
Ensino Fundamental

Karina Pessôa
Leonel Favalli MANUAL DO
Categoria 1: PROFESSOR
Obras didáticas por área
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
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Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.

Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.

Pitanguá Mais
CIÊNCIAS DA NATUREZA

4 o
ano

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Categoria 1: Obras didáticas por área


Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências

MANUAL DO PROFESSOR

1a edição
São Paulo, 2021
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Maira Renata Dias Balestri
Assistência editorial: Priscila Boneventi Pacheco
Colaboração técnico-pedagógica: Elaine Gabriel
Projeto gráfico: Scriba
Capa: Daniela Cunha, Ana Carolina Orsolin
Ilustração: Miguel Silva
Edição de arte: Cynthia Sekiguchi
Coordenação de produção: Daiana Fernanda Leme de Melo
Assistência de produção: Lorena França Fernandes Pelisson
Coordenação de diagramação: Adenilda Alves de França Pucca
Diagramação: Ana Maria Puerta Guimarães, Denilson Cezar Ruiz,
Leda Cristina Silva Teodorico
Preparação e revisão de texto: Scriba
Autorização de recursos: Marissol Martins Maia
Pesquisa iconográfica: Bruna Lambardi Parronchi
Tratamento de imagens: Johannes de Paulo

Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues


Pré-impressão: Alexandre Petreca, Andréa Medeiros da Silva,
Everton L. de Oliveira, Fabio Roldan, Marcio H. Kamoto,
Ricardo Rodrigues, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Pessôa, Karina
Pitanguá mais ciências da natureza : manual do
professor / Karina Pessôa, Leonel Favalli. --
1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2021.

4º ano : ensino fundamental : anos iniciais


Categoria 1: Obras didáticas por área
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
ISBN 978-85-16-13001-5

1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli,


Leonel. II. Título.

21-72182 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:

1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2021
Impresso no Brasil

1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Seção introdutória
Apresentação
O estudo de Ciências é essencial para formar cidadãos com postura participativa na socie-
dade e capazes de interagir de forma crítica e consciente.
Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um material de apoio que
forneça a professores e alunos uma abordagem abrangente e integrada dos conteúdos – e
na qual os alunos sejam protagonistas do processo de aprendizagem.
Durante o desenvolvimento dos conteúdos, procurou-se estabelecer relações entre os as-
suntos e as situações cotidianas dos alunos, respeitando os conhecimentos construídos por
eles com base em suas vivências. Com isso, esses assuntos são desenvolvidos de maneira
que eles sejam agentes no processo de construção do conhecimento e estabeleçam relações
entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade.
Diante das perspectivas do ensino de Ciências, o professor deixa de ser apenas um trans-
missor de informações e assume papel ativo, orientando os alunos nesse processo.
Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliá-lo, propomos este Manual do professor.
Nele, você vai encontrar um plano de desenvolvimento anual, além de pressupostos teóricos,
comentários, orientações a respeito das atividades e atividades complementares, individuais
e em grupos, que visam auxiliar o desenvolvimento dos conteúdos e das atividades propostas
em cada volume desta coleção.

Sumário
A Base Nacional Comum Avaliação ..................................................................... 9 - MP
Curricular (BNCC) .................................. 5 - MP Avaliação diagnóstica ......................... 9 - MP
Atividades que favorecem Avaliação de processo
o trabalho com as ou formativa .........................................................9 - MP
competências da BNCC ....................6 - MP Avaliação de resultado
Os Temas contemporâneos ou somativa ...........................................................9 - MP
transversais ...........................................................6 - MP Relatório individual
Relações entre de acompanhamento
os componentes ..............................................7 - MP da aprendizagem .................................... 10 - MP
Fichas de avaliação
A Política Nacional e autoavaliação .......................................... 10 - MP
de Alfabetização (PNA) ............... 7 - MP
O ensino de Ciências .................... 11 - MP
Literacia e alfabetização.................7 - MP
Fundamentos
Numeracia ................................................................ 8 - MP teórico-metodológicos ................. 11 - MP

3 - MP
Plano de desenvolvimento UNIDADE 4 • O SOL, A
anual • 4o ano 13 - MP ................................................. LUA E A ORIENTAÇÃO
DO SER HUMANO 142 - MP ....................
Conhecendo a coleção ............. 18 - MP
Estrutura da coleção ........................ 18 - MP Conclusão da unidade 4 ........................ 185 - MP

Início da reprodução Referências complementares


do Livro do Estudante 21 - MP ....... para a prática docente ............................ 186 - MP

Apresentação ....................................... 23 - MP O que você


já aprendeu? ........................................... 187 - MP
Sumário ................................................................ 24 - MP
Referências bibliográficas
O que você já sabe? ............... 26 - MP comentadas 189 - MP ...........................................

Relatório para mapear


Unidades temáticas,
as possíveis defasagens
objetos de conhecimento
da turma ................................................................................... 28 - MP
e habilidades da BNCC .............................. 191 - MP

Introdução da unidade 1............................ 29 - MP


Referências bibliográficas
comentadas.................................................................... 191 - MP
UNIDADE 1 • SERES VIVOS
MICROSCÓPICOS E OS
SERES HUMANOS 30 - MP ......................

Conclusão da unidade 1 .............................. 72 - MP

Introdução da unidade 2............................ 73 - MP

UNIDADE 2 • MISTURAS
NO DIA A DIA 74 - MP .........................................

Conclusão da unidade 2 ........................... 114 - MP

Introdução da unidade 3......................... 115 - MP

UNIDADE 3 • TRANSFORMAÇÃO
DE MATERIAIS 116 - MP ...................................

Conclusão da unidade 3 .......................... 140 - MP

Introdução da unidade 4 ...................... 141 - MP

4 - MP
A Base Nacional Comum 7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
Curricular (BNCC) comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a cons-
ciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado
2018, tem o objetivo de definir “o conjunto orgânico e progressivo de si mesmo, dos outros e do planeta.
de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desen-
volver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas
(BRASIL, 2018, p. 7).
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade com elas.
da Educação Básica é a “formação humana integral e para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” 9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a coope-
(BRASIL, 2018, p. 7). ração, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos
direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade
Nesta coleção, a BNCC é abordada de modo a desenvolver ha-
de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, cul-
bilidades do respectivo ano de ensino, bem como as Competências turas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
gerais e específicas do componente, que fundamentam a apreen-
são de noções e conceitos importantes para a vida em sociedade. 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com
base nelas, para o Ensino Fundamental, cada área do conheci- base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
mento apresenta Competências específicas de área e de compo- e solidários.
nentes curriculares. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em Brasília: MEC, 2018. p. 9-10. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2021.
unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.
Veja na página 191 – MP um quadro contendo essas informações.
Veja a seguir as dez Competências gerais da BNCC, bem como
as Competências específicas de Ciências da Natureza. Competências específicas de Ciências da Natureza

1 Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento


humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e
Competências gerais da BNCC
histórico.
1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos
sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e ex- 2 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas
plicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a cons- das Ciências da Natureza, bem como dominar processos,
trução de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas,
2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo
das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e democrática e inclusiva.
testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferen- 3 Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e
tes áreas. processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico
(incluindo o digital), como também as relações que se
3 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive
da produção artístico-cultural. tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.
4 Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como 4 Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem relativos ao mundo do trabalho.
ao entendimento mútuo.

5 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e 5 Construir argumentos com base em dados, evidências e
informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resol-
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
ver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
natureza.
coletiva.

6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar- 6 Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação
-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar
as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinha- informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das
das ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liber- Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e
dade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. ética.

5 - MP
em sua vivência e nos seus conhecimentos prévios. Principais
7 Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar
expressão de opinião.
e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
Entrevista
8 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia,
Atividade que pode auxiliar na ampliação do conhecimento, bus-
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
cando respostas fora do ambiente da sala de aula. Permite a inte-
tomar decisões frente a questões científico- gração com a comunidade e o desenvolvimento da oralidade.
-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, análise, expressão
e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, de ideias e respeito a opiniões.
sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final.


Atividade de associação
Brasília: MEC, 2018. p. 324. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.
br/>. Acesso em: 8 jul. 2021. Atividade em que os alunos comparam diferentes elementos
textuais e/ou imagéticos. Trata-se de atividade de contextualiza-
ção entre texto e imagens, mobilizando os conhecimentos dos
Atividades que favorecem o trabalho alunos para responder às questões ou buscar soluções para pro-
blemas. Principais habilidades desenvolvidas: comparação, clas-
com as competências da BNCC sificação e interpretação.
Para que os alunos desenvolvam as competências previstas na
BNCC, é importante conhecer as condições socioculturais, as Atividade de ordenação
expectativas e as competências cognitivas deles. Assim, é possí- Atividade fundamental para a compreensão dos conteúdos, por
vel selecionar situações-problema relacionadas ao seu cotidiano, meio de noções temporais de anterioridade, simultaneidade e
de maneira que a prática docente seja desenvolvida plenamente. posterioridade. Principais habilidades desenvolvidas: interpreta-
Para isso, veja as atividades a seguir. ção e inferência.

Ativação de conhecimento prévio


Os Temas contemporâneos
Atividade constituída principalmente de questionamento oral que
resgata e explora os conhecimentos prévios dos alunos, incenti- transversais
vando a participação e despertando o interesse deles pelos as- Esta coleção privilegia o trabalho com os Temas contemporâne-
suntos estudados. Principais habilidades desenvolvidas: recordar, os transversais na seção Cidadão do mundo. Por serem temas
refletir, reconhecer, relatar, respeitar opiniões divergentes e valo- globais que podem ser abordados em âmbito local, é interessan-
rizar o conhecimento do outro. te que o trabalho com eles aconteça de maneira contextualizada
às diferentes realidades escolares. A seguir, é possível observar
Atividade em grupo quais são os Temas contemporâneos transversais sugeridos pelo
Atividade que pode ser escrita e/ou oral em que os alunos devem documento Temas Contemporâneos Transversais na BNCC, pu-
colaborar entre si, buscando informações. Principais habilidades blicado em 2019, como complemento às orientações da Base
desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, com- Nacional Comum Curricular.
paração e trabalho em equipe.
• Ciência e tecnologia • Processo de envelhecimen-
to, respeito e valorização do
Atividade prática • Diversidade cultural
idoso
• Educação para valorização
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos re- do multiculturalismo nas ma- • Saúde
lacionados ao saber científico. Pode ser experimental, envolvendo trizes históricas e culturais • Educação alimentar e nutri-
procedimentos científicos, ou de construção, quando diferentes brasileiras cional
materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e outros
• Vida familiar e social • Trabalho
produtos, como cartazes e panfletos. Principais habilidades de-
• Educação para o trânsito • Educação financeira
senvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, com-
paração e expressão de opiniões. • Educação em direitos • Educação fiscal
humanos • Educação ambiental
Pesquisa • Direitos da criança e do • Educação para o consumo
adolescente
Atividade que exige dos alunos mobilização de seus conheci-
mentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes.
Necessita de leituras, cujas informações devem ser selecionadas Nesta coleção foram desenvolvidos diferentes temas relaciona-
e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos. dos a demandas atuais da sociedade e que auxiliam os alunos a
compreenderem melhor o mundo em que vivem. Esses temas
Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação,
contribuem para contextualizar os conteúdos científicos estuda-
seleção, síntese e registro.
dos, envolvendo aspectos sociais, culturais, econômicos e am-
bientais, sendo essenciais para o desenvolvimento deles para
Realidade próxima atuarem como cidadãos críticos ativos na sociedade. Neste volu-
Atividade que envolve a exploração e a contextualização da me, o tema abordado de acordo com esses objetivos e com a
realidade próxima e leva o aluno a buscar respostas e soluções BNCC é As atividades humanas e o ambiente.
6 - MP
O artigo 225 da Constituição Federal deixa claro que o ambiente • selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-
ecologicamente equilibrado é um direito de todo cidadão e é essen- -pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferen-
cial para a qualidade de vida, porém, existem diversas incumbências ciados e a conteúdos complementares, se necessário, para
do poder público e da população para conservar os ambientes. trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu-
nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades,
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamen-
seus grupos de socialização etc.;
te equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletivida- [...]
de o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e fu- BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final.
turas gerações. Brasília: MEC, 2018. p. 16-17. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2021.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
poder público: A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a
realidade dos alunos é uma atribuição da escola, mas também
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e deve ser uma responsabilidade do professor.
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
Além de atividades que promovam o diálogo com os conheci-
[...]
mentos de diferentes áreas, o professor deve criar, no dia a dia da
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou ativi- sala de aula, momentos de interação entre eles. Ao longo desta
dade potencialmente causadora de significativa degradação do coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que fa-
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se vorecem o trabalho interdisciplinar.
dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
A Política Nacional
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de de Alfabetização (PNA)
ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente; A Política Nacional de Alfabetização (PNA) foi instituída em 2019
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as com a finalidade de melhorar a qualidade da alfabetização no terri-
práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem tório nacional e combater o analfabetismo absoluto e o analfabetis-
a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. mo funcional nas diferentes etapas e modalidades da Educação
Básica. Essa política tem como foco implementar uma metodologia
[...]
de alfabetização baseada em evidências científicas, voltada, princi-
BRASIL. Senado Federal. Art. 225 da Constituição Federal. Disponível em: <https://
palmente, para crianças na primeira infância e alunos dos anos iniciais
www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.03.2021/art_225_.asp>.
Acesso em: 22 jul. 2021. do Ensino Fundamental, e pretende que eles completem o processo
Por se tratar de um tema que afeta diretamente a vida humana de alfabetização até o 3o ano do Ensino Fundamental, de acordo com
em escala global e local, envolvendo ações na esfera individual e o Plano Nacional de Educação (PNE) referente ao decênio 2014-2024,
na coletiva, é evidente que a maneira como as atividades humanas por isso a alfabetização deve ser priorizada no 1o ano.
interferem no ambiente é um tema de relevância para ser traba- [...]
lhado na sala de aula.
Ora, basear a alfabetização em evidências de pesquisas não
é impor um método, mas propor que programas, orientações
Relações entre os componentes curriculares e práticas de alfabetização sempre tenham em
conta os achados mais robustos das pesquisas científicas. Des-
Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as
se modo, uma alfabetização baseada em evidências traz para o
escolas busquem contemplar em seus currículos o favorecimento
do ensino interdisciplinar. Isso pode acontecer, principalmente, por debate sobre o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita
meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos a visão da ciência, dados da realidade que já não podem ser
de diferentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também ignorados nem omitidos. [...]
outras pessoas da comunidade escolar e da comunidade local. O BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional
objetivo principal dessas atividades deve ser sempre o de propor- de Alfabetização. Brasília: MEC: Sealf, 2019. p. 20. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2021.
cionar aos alunos uma formação cidadã, que favoreça seu cresci-
mento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo. Como forma de evidenciar a concepção de alfabetização adota-
Por isso, é esperado que as escolas ajustem as proposições da da no documento, a PNA apresenta a definição de conceitos-
BNCC à realidade local, buscando, entre outras ações: -chave como literacia, literacia familiar e numeracia.

[...] Literacia e alfabetização


• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares,
Literacia, de acordo com a PNA (BRASIL, 2019, p. 21), “é o conjun-
identificando estratégias para apresentá-los, representá-los,
to de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e
exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com
à escrita, bem como sua prática produtiva” e compreende vários
base na realidade do lugar e do tempo nos quais as apren-
níveis, desde o mais básico até o mais avançado, no qual o indivíduo
dizagens estão situadas;
é capaz de ler e escrever de forma produtiva e eficiente, consideran-
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos do a aquisição, a transmissão e a produção de conhecimentos.
componentes curriculares e fortalecer a competência peda-
gógica das equipes escolares para adotar estratégias mais Segundo Morais,
dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão Literacia, termo utilizado em Portugal e Espanha e, tal como
do ensino e da aprendizagem; o francês littératie, adaptado do inglês literacy, não é equivalen-
7 - MP
te a alfabetismo por duas razões. Porque se pode ser letrado, no Assim, para o desenvolvimento pleno da literacia, a PNA indica
sentido de saber ler e escrever, e analfabeto – é o caso dos que que é necessário desenvolver e aprimorar, desde a Educação
só adquiriram um sistema não alfabético de escrita, como o Infantil, determinados componentes e habilidades essenciais para
kanji (ideográfico) e os kana (silabários) no Japão – e porque li- a alfabetização, como a consciência fonológica e fonêmica, a
teracia pressupõe uma utilização eficiente e frequente da leitu- instrução fônica sistemática, o conhecimento alfabético, a fluên-
ra e da escrita. Quem aprendeu a ler e a escrever, mas o faz mal cia em leitura oral, o desenvolvimento de vocabulário, a compre-
e pouco, não é letrado [...] ensão de textos e a produção de escrita. Veja a seguir algumas
informações sobre os componentes desenvolvidos no decorrer
MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014. p. 12-13.
deste volume.

Consciência É o conhecimento consciente das menores unidades fonológicas da fala (fonemas)


fonêmica e a habilidade de manipulá-las intencionalmente.

Consciência É a identificação e a manipulação intencional da linguagem oral, como palavras,


fonológica sílabas, aliterações e rimas.

Fluência em
É a capacidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia.
leitura oral

Conhecimento É a identificação dos nomes das letras, suas formas (grafemas) e seus valores
ALFABETIZAÇÃO alfabético fonológicos (fonemas).

Desenvolvimento
Envolve tanto o vocabulário receptivo e expressivo quanto o vocabulário de leitura.
de vocabulário

Compreensão
É o propósito da leitura.
de textos

Produção
Diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras quanto à de produzir textos.
de escrita

Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC:
Sealf, 2019. p. 30, 33-34. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2021.

Esta coleção fornece base para o desenvolvimento da alfabeti- o aprendizado da leitura, da escrita e do processamento numérico
zação, promovendo diferentes momentos que contemplam esses tornou-se ferramenta essencial para a inserção dos indivíduos no
componentes essenciais. Assim, ao longo da coleção, os alunos mercado de trabalho. Porém, o senso comum de que a Matemática
podem ampliar o vocabulário ao identificar e nomear adequada- é difícil e de que nem todos terão habilidade para aprendê-la tem se
mente palavras novas inseridas em seu repertório linguístico; de- tornado obstáculo real na construção desse conhecimento.
senvolver de forma gradativa a escrita; utilizar a linguagem oral De acordo com a PNA, é possível reverter essa realidade promo-
como instrumento de interação; e desenvolver a compreensão de vendo o ensino de habilidades de Matemática básica com funda-
textos, principalmente na seção Ler e compreender. mento em evidências de pesquisas sólidas e por meio de capaci-
A PNA ressalta a participação da família no processo de alfabe- tação do professor alfabetizador, dada a relevância de seu papel
tização, atribuindo a ela a responsabilidade de assegurar o desen- nesse processo. Devidamente fundamentado, você será apto a
volvimento de habilidades básicas que podem contribuir para o contribuir para o desenvolvimento dos alunos em raciocínio lógico-
processo de aprendizagem dos alunos. Assim, ao conjunto de -matemático e nas noções básicas numéricas, geométricas, es-
práticas de linguagem, de leitura e de escrita que ocorrem no am- paciais, de medidas e de estatística.
biente familiar, como a leitura partilhada de histórias e o manuseio O termo numeracia tem sua origem no inglês numerical literacy
de lápis em tentativas de escrita, dá-se o nome de literacia familiar. – literacia matemática –, popularizado como numeracy, definido
Com o intuito de que os familiares dos alunos sejam aliados no pela Unesco como a capacidade de usar habilidades matemáticas
processo de alfabetização, é necessário que haja uma comunica- de maneira apropriada e significativa, buscando respostas para
ção direta entre eles e a escola, a fim de ressaltar a importância questões pessoais, sociais e profissionais.
da integração das famílias com as práticas pedagógicas. Essa Estudos e pesquisas recentes na psicologia cognitiva e na neu-
integração contribui para o desenvolvimento e a formação integral rociência cognitiva indicam que as representações elementares
dos alunos. da intuição matemática, tais como as noções de tempo, espaço
Nesta coleção, a literacia familiar se dá por meio de atividades e número, são processadas em regiões cerebrais específicas
de leitura e de escrita a serem desenvolvidas em casa. As ativida- (DEHAENE, 2012, p. 327). Sendo assim, a PNA afirma que as
des são identificadas por um ícone e, nas orientações ao professor, habilidades de numeracia vão além do processamento de conta-
há comentários que auxiliam no direcionamento aos familiares. gem numérica. Muitas delas, identificadas concomitantemente
com as habilidades de literacia, alcançam a busca de respostas
para situações simples ou complexas do dia a dia e abrem cami-
Numeracia nho para competências mais complexas, capacitando os indiví-
Os cálculos e a necessidade de quantificar objetos sempre estive- duos na aplicação de raciocínio matemático para a solução sig-
ram presentes no cotidiano do ser humano. Com o passar do tempo, nificativa de problemas.
8 - MP
As práticas de numeracia que favorecem o desenvolvimento do realidade do aluno, como a sua convivência social, as relações
raciocínio lógico-matemático da criança devem ser valorizadas familiares, etc.
pelos professores alfabetizadores. Tais práticas vão desde o sen-
so numérico, entendido como sistema primário e que compreen- Avaliação de processo ou formativa
de a noção implícita de numerosidade, ordinalidade, início da
contagem e aritmética simples, até a aprendizagem da Matemá- A avaliação de processo ou formativa consiste na orientação e
tica formal, entendida como sistema secundário, o qual abrange na formação do conhecimento por meio da retomada dos conteú-
conceito de número e a contagem, a aritmética, o cálculo e a re- dos abordados e da percepção de professores e alunos sobre os
solução de problemas escritos. progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanha-
[...] mento constante das atividades realizadas pelos alunos. Desse
Possuir senso numérico permite que o indivíduo possa alcan- modo, deve ser um processo contínuo. Assim, análises de pes-
çar: desde a compreensão do significado dos números até o de- quisas, entrevistas, trabalhos em grupos e discussões em sala de
senvolvimento de estratégias para a resolução de problemas aula, por exemplo, devem ser armazenados e utilizados para, além
complexos de matemática; desde as comparações simples de de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios
magnitudes até a invenção de procedimentos para a realização métodos de ensino.
de operações numéricas; desde o reconhecimento de erros nu-
méricos grosseiros até o uso de métodos quantitativos para co- A avaliação formativa tem como foco a regulação e orienta-
municar, processar e interpretar informação. ção do processo de ensino-aprendizagem. A regulação trata-se
da recolha e análise contínua de informações a respeito do pro-
[...]
cesso de ensino e aprendizagem [...]. Desta regulação surge o
CORSO, Luciana Vellinho; DORNELES, Beatriz Vargas. Senso numérico e papel de orientação, no qual ajudará o professor a mudar de
dificuldades de aprendizagem na matemática. Revista Psicopedagogia, São Paulo,
v. 27, n. 83, 2010. p. 299. Disponível em: <https://cdn.publisher.gn1.link/ estratégias de ensino, caso não estejam resultando em apren-
revistapsicopedagogia.com.br/pdf/v27n83a15.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2021. dizagem significativa [...].
Esta coleção foi planejada com o intuito de auxiliar o profes- QUEIROZ, Ana Patrícia Cavalcante de. Avaliação formativa: ferramenta significativa
sor em sua tarefa como alfabetizador e contribuir para desen- no processo de ensino e aprendizagem. In: CONGRESSO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO, 6., 2019, Fortaleza. Anais... p. 3-4. Disponível em:
volver nos alunos o reconhecimento de fatos aritméticos, alia-
<https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_
dos aos conteúdos de Ciências da Natureza e a situações do SA17_ID8284_13082019194531.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2021.
cotidiano deles.
A avaliação formativa, nesse sentido, pode contribuir com o acom-
panhamento da aprendizagem ao longo de todo o ano letivo, auxi-
liando o professor a ter uma visão mais ampla do desempenho
Avaliação apresentado pela turma, e assim retomar o que for necessário para
que os alunos obtenham êxito nos resultados apresentados. Além
A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação disso, possibilita à turma a superação de suas dificuldades de apren-
do processo de ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das dizagem, por meio de atividades avaliativas diversificadas que po-
principais maneiras pelas quais se pode reconhecer a validade do dem ser aplicadas pelo professor de acordo com as necessidades
método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além disso, individuais e/ou do grupo e em diversos momentos do planejamen-
é possível acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, to de suas aulas. As informações obtidas com esse tipo de avaliação
procurando identificar seus avanços e suas dificuldades. auxiliam no planejamento das intervenções e das estratégias ne-
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-suce- cessárias para o alcance das metas de aprendizagem. Nesta cole-
dido, é necessária uma avaliação contínua e diversificada. Para ção, a avaliação de processo ou formativa acontece ao final de cada
tanto, devem ser levados em consideração os conhecimentos unidade, por meio das atividades propostas na seção O que você
prévios dos alunos, o que possibilita traçar objetivos em relação estudou?, e contribui para que o professor possa acompanhar mais
aos conteúdos. de perto os conhecimentos adquiridos pelos alunos, identificando
A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em êxitos e defasagens, e possíveis procedimentos para saná-las.
momentos distintos no decorrer do estudo dos conteúdos, como Há ainda sugestões, neste Manual do professor, para utilização
é o caso da avaliação diagnóstica, da avaliação de processo ou de outras atividades avaliativas, a fim de desenvolver de forma
formativa e da avaliação de resultado ou somativa. efetiva a avaliação formativa, como a seção Conclusão da unida-
de, que tem a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em
Avaliação diagnóstica relação aos principais objetivos propostos na unidade, favorecen-
do a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens
Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, deles de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão
identificando interesses, atitudes, comportamentos, etc. Nesta co- ocorrida durante o trabalho com a unidade.
leção, a avaliação diagnóstica acontece de maneira estruturada no
início de cada volume, na seção O que você já sabe?, e pode ser
aplicada no início do ano letivo. Ela apresenta propostas de ativida- Avaliação de resultado ou somativa
des que visam identificar os conhecimentos que os alunos já trazem Essa avaliação tem como prioridade sintetizar os conteúdos tra-
de suas vivências e experiências, assim como avaliar os conheci- balhados, possibilitando ao professor uma observação mais ampla
mentos esperados para o ano de ensino, propiciando uma aborda- dos avanços dos alunos ao longo de todo o ano letivo. Nesta co-
gem mais eficiente para o processo de ensino-aprendizagem. leção, ela acontece ao final de cada volume, na seção O que você
Contudo, essa avaliação ocorre também a cada início de um já aprendeu?, oportunizando ao professor uma maneira de verifi-
novo conteúdo, para que assim haja mais integração entre os car o que foi apreendido e como se deu a formação do conheci-
objetivos e os conhecimentos que os alunos já têm. Nesse sen- mento dos alunos, propiciando aferir a eficácia do processo de
tido, a coleção apresenta situações que propiciam conhecer a ensino-aprendizagem.

9 - MP
Relatório individual de Ele pode (e deve) ser adequado de acordo com as necessidades
de cada aluno e turma e com os objetivos determinados, incluindo
acompanhamento da aprendizagem ou excluindo itens a serem avaliados e objetivos a serem atingidos,
O modelo de relatório apresentado a seguir é uma sugestão de de acordo com o plano de conteúdos de cada turma.
acompanhamento das aprendizagens de cada aluno para subsidiar Ao avaliar os objetivos de aprendizagem a serem alcançados, o
seu trabalho do professor em sala de aula, assim como as reuniões professor poderá marcar as alternativas de acordo com a legenda
do conselho de classe. Por meio dele, é possível registrar a traje- apresentada no início do quadro Relatório individual de acompa-
tória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas, além nhamento da aprendizagem. Caso seja marcado N (não), CD (com
de propiciar a verificação de quais intervenções serão necessárias dificuldade), CA (com ajuda) ou EP (em processo), poderá ser pos-
para que algum aluno alcance determinado objetivo ou melhore sível determinar quais estratégias e intervenções pedagógicas
seu aprendizado. Este relatório pode ser utilizado complementan- serão necessárias para que o aluno consiga atingir o objetivo em
do o trabalho com as seções Conclusão da unidade, apresenta- questão. Se marcado S (sim), é possível incentivar os alunos a
das neste Manual do professor. ampliarem seus conhecimentos e alcançarem novos objetivos.

Relatório individual de acompanhamento da aprendizagem


Legenda S (Sim) N (Não) CD (Com dificuldade) CA (Com ajuda) EP (Em processo)

Nome do aluno

Componente curricular Ano Turma

Período letivo de registro

Objetivos de aprendizagem S N CD CA EP Observações

(Preencher com um objetivo de aprendizagem em cada linha.)

(Preencher com um objetivo de aprendizagem em cada linha.)

Fichas de avaliação e autoavaliação O processo de avaliação de ensino-aprendizagem é uma res-


ponsabilidade do professor, porém os alunos também devem par-
Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para ticipar desse processo para que identifiquem seus avanços e seus
avaliar o desempenho dos alunos. Segue um exemplo de ficha limites, colaborando assim para que o professor tenha condições
de avaliação. de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para
esse processo é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das
Ficha de avaliação quais os alunos são incentivados a refletir sobre o seu desenvol-
vimento em sala de aula e sobre seu processo de aprendizagem.
Nome: Sim Às vezes Não Segue um modelo de ficha de autoavaliação.
Participa de debates e
discussões em sala de aula? Ficha de autoavaliação
Nome: Sim Às vezes Não
Realiza as tarefas
propostas? Compreendo os assuntos
abordados pelo professor?
Demonstra interesse pela
disciplina?
Faço os exercícios em
Tem bom relacionamento sala e as tarefas de casa?
com os colegas de sala?
Falo com o professor sobre
Expressa suas opiniões por minhas dúvidas?
meio de trabalhos orais ou
escritos? Expresso minha opinião
durante os trabalhos em sala
Consegue organizar o de aula?
aprendizado?
Participo das atividades
É organizado com o material em grupo?
didático?
Mantenho um bom
Tem facilidade para relacionamento com meus
compreender os textos? colegas de sala?

Respeita outras opiniões Organizo meu material


sem ser passivo? escolar?

10 - MP
• ser capaz de expressar seus julgamentos de valor;
O ensino de Ciências • justificar suas decisões referindo-se aos princípios e concei-
tos em que se basearam;
• diferenciar entre decisões pessoais de âmbito individual e
Fundamentos teórico-metodológicos decisões coletivas de âmbito público;
• reconhecer e aceitar direitos, deveres e oportunidades em
Proposta pedagógica da coleção uma sociedade pluralista;
A curiosidade faz parte do ser humano desde seus primeiros • ouvir e aceitar diferenças de opiniões.
anos de vida. As Ciências Naturais (Biologia, Física, Química, As-
tronomia, Geologia) ajudam a despertar essa curiosidade e res- [...]
ponder às questões que surgem durante o desenvolvimento cog- KRASILCHIK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania.
São Paulo: Moderna, 2004. p. 8-9. (Coleção Cotidiano Escolar).
nitivo dos alunos. Assim, a base para o ensino de Ciências
relaciona-se à realidade próxima e aos questionamentos dos alu- O ensino de Ciências deve pautar-se nas necessidades dos alu-
nos sobre os fenômenos naturais que os cercam. nos e em sua formação cidadã. Para isso, o professor deve agir
como mediador da aprendizagem e desenvolver neles uma pos-
Os alunos buscam explicações para os fenômenos naturais e as tura crítica e ativa na construção do conhecimento, oportunizando
conquistas tecnológicas baseando-se no conhecimento que cons- questionamentos, apresentação de ideias, expressão de opiniões
truíram em sua vivência. Muitas vezes, esses conhecimentos são e análise de situações.
insuficientes ou até mesmo equivocados, exigindo que busquem
Além de auxiliar na ampliação de conhecimentos, o ensino
outras informações para suprir suas necessidades. Dessa forma,
de Ciências pode ajudar na formação integral do indivíduo, o
o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham
que justifica sua abordagem desde os anos iniciais do Ensino
essas informações e estabeleçam as relações necessárias para a
Fundamental.
construção do conhecimento científico. Quando conhece o mun-
do que o cerca, o aluno torna-se capaz de opinar e de intervir na [...]
realidade, modificando-a de maneira consciente. O ensino de ciências nos anos iniciais também pode auxiliar
Para se familiarizarem com os procedimentos e o raciocínio cien- na construção de valores e habilidades que possibilitarão aos
tífico, os alunos precisam ser alfabetizados cientificamente. Além alunos continuar aprendendo. Cabe ressaltar que atitudes e va-
de conhecerem as terminologias científicas apropriadas e os con- lores se constroem desde cedo e quando a escola proporciona
ceitos estruturantes, eles devem reconhecer a importância disso momentos para debates, questionamentos, reflexões, exposição
no contexto em que vivem. Com base nisso, os alunos podem e confronto de ideias, abre a oportunidade de ensinar valores
estabelecer relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade, Am- essenciais ao exercício da cidadania, como respeito pelas dife-
biente e Saúde e verificar como isso influencia os seres vivos, os rentes ideias, tolerância, cooperação, respeito à diversidade, às
elementos não vivos e todo o futuro do planeta. regras combinadas em grupo, capacidade de se comunicar, de
ouvir e esperar sua vez para se expressar, responsabilidade, sen-
Além disso, o ensino de Ciências é fundamental para desenvol-
so crítico e inclusão social.
ver o pensamento lógico, assim como para a resolução de situa-
ções práticas. É importante ressaltar que o conhecimento cientí- [...]
fico contribui para o desenvolvimento tecnológico, que promove VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar
ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6,
diversos avanços e está presente nos diferentes meios de comu- n. 2, maio-ago. 2013. p. 223. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/
nicação diariamente. Isso exige dos alunos conhecimento cientí- article/viewFile/1638/1046>. Acesso em: 8 jul. 2021.
fico suficiente para interpretar tais informações. A formação integral dos alunos é uma das metas do ensino
[...] Sob essa perspectiva, o ensino de Ciências pode contribuir de Ciências, tendo como objetivos para os anos iniciais do
para que os alunos sejam inseridos em uma nova cultura, a cul- Ensino Fundamental:
• reconhecer que todos têm direito de acesso ao conhecimento
tura científica, que lhes possibilitará ver e compreender o mundo
com maior criticidade e com conhecimentos para discernir, julgar científico;
e fazer escolhas conscientes em seu cotidiano, com vistas a uma • compreender o ser humano como parte integrante da natureza
melhor qualidade de vida. Entende-se que esse processo, aqui e agente transformador do mundo em que vive;
denominado de alfabetização científica, é uma construção que se • relacionar os conhecimentos científicos à produção tecnológica
prolonga por toda a vida, contudo, ressalta-se que seu desenvol- e às condições de vida no mundo atual e ao longo da história;
vimento é fundamental desde a fase inicial da escolarização (Lo- • desenvolver leitura e interpretação de textos de divulgação
renzetti & Delizoicov, 2001; Tenreiro-Vieira & Vieira, 2011). científica;
[...] • consultar diversas fontes de informações sobre ciência e tec-
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia Regina. Iniciação à alfabetização nologia;
científica nos anos iniciais: contribuições de uma sequência didática. Investigações
em Ensino de Ciências, v. 18, n. 3, 2013. p. 526. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.
• discutir fatos e informações com base em leituras, observações,
br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76>. Acesso em: 8 jul. 2021. experimentações e registros;
Diante das exigências da sociedade atual, os conhecimentos • propor maneiras de investigar hipóteses levantadas;
científicos e tecnológicos são essenciais na formação de um ci- • basear-se na vivência para coletar dados, como entrevistas e
dadão crítico e capaz de compreender o mundo e suas transfor- pesquisas em sites, livros, jornais, etc.;
mações. Segundo Krasilchik e Marandino (2004), na formação de • ordenar, nomear e classificar;
cidadãos críticos, algumas competências são necessárias:
• praticar os conceitos das Ciências Naturais para solucionar pro-
[...] blemas reais;
• ter consciência da importância de sua função no aperfeiço- • desenvolver o pensamento crítico, a cooperação e a construção
amento individual e das relações sociais; coletiva do conhecimento;
11 - MP
• identificar interações do ser humano com o ambiente; A observação pode ocorrer de forma direta ou indireta. No pri-
• reconhecer a saúde como um bem individual e comum que deve meiro caso, os alunos entram em contato com os objetos de es-
ser promovido pela ação coletiva; tudo, vivenciando diferentes situações, como cheiros, gostos,
• compreender a tecnologia como necessária ao ser humano; texturas e outras sensações. Esse tipo de observação ocorre em
atividades que envolvem a manipulação de objetos e materiais e
• argumentar, explicar e se posicionar por meio da aprendizagem
em Ciências; também atividades de visitação, como a que acontece nos arre-
dores da escola ou em ambientes externos.
• relatar os conteúdos de Ciências por meio de desenhos, repre-
sentações, teatros, música, dança, poemas e outras formas de Já a observação indireta é feita por meio de recursos técnicos,
expressão. como microscópio, telescópio, fotos e filmes. Tanto a observação
direta quanto a indireta devem ser previamente planejadas pelo
Além disso, o ensino de Ciências deve oportunizar aos alunos o
professor para orientar os alunos durante sua execução. Além
contato com diferentes materiais, para que possam estabelecer
disso, as atividades de observação só atingem seu objetivo quan-
ideias, levantar e testar hipóteses, analisar os resultados, compa-
rar dados, questionar o que acontece ao seu redor e confrontar do eles se comunicam oralmente e/ou por meio de registros es-
suas ideias com as dos colegas, vivenciando o saber científico. critos ou desenhos, a fim de mostrarem os resultados de sua
observação.
Um ponto importante que merece destaque no ensino de Ciên-
cias são os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos dos con-
teúdos relacionados a Ciências obtidos fora da escola, que não Atividades de experimentação investigativa
devem ser descartados pelo professor, pois podem servir de base A experimentação investigativa é uma estratégia fundamental no
para a construção da compreensão dos fenômenos naturais. ensino de Ciências. Ela envolve a manipulação de diferentes ma-
[...] Os conhecimentos prévios formam-se a partir de concep- teriais, o uso de técnicas científicas e o levantamento de hipóteses.
ções espontâneas e intuitivas acerca de situações e fenômenos No teste de suas hipóteses, os alunos observam, anotam e com-
da vida cotidiana, de representações sociais transmitidas cultu- param resultados, tendo a oportunidade de compreender e utilizar
ralmente e a partir de analogias: quando o aluno não possui o que aprenderam. Trata-se de uma ferramenta fundamental para
imagens concretas para determinado conhecimento, faz deter- a construção do conhecimento científico.
minadas associações, cria modelos para entendê-lo. [...]
As atividades de experimentação não devem ser encaradas ape-
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho.
Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 87-88.
nas como uma estratégia para demonstrar conhecimentos já apre-
sentados aos alunos ou verificar leis já estruturadas. Com o auxí-
Quando o professor identifica os conhecimentos prévios, pode
lio do professor e dos conhecimentos prévios dos alunos, elas
prever as próximas ações pedagógicas, adaptando seu planeja-
mento. Com base nisso, ele pode utilizar estratégias que o auxiliem devem ampliar o conhecimento deles e levá-los a relacionar isso
no desenvolvimento didático do conteúdo, como: problematização, aos fenômenos naturais, investigando-as e elaborando explicações
observação, trabalhos em grupo e atividades de experimentação a seu respeito.
investigativa. As atividades práticas podem gerar uma situação-problema que
exija dos alunos ações para resolvê-la ou compreendê-la. Além
Problematização de motivar, esse desafio desperta o interesse deles, gerando dis-
Quando não estão na escola, geralmente os alunos buscam ex- cussões.
plicações próprias para os conteúdos científicos de seu interesse, Os resultados das atividades de experimentação investigativas
baseando-se nos conhecimentos prévios. De certa maneira, esses podem ser diferentes do esperado. Durante a montagem de um
modelos satisfazem as necessidades momentâneas deles, embo- experimento, por exemplo, podem ocorrer dificuldades na reali-
ra nem sempre apresentem fundamentação científica. O professor zação de alguns procedimentos. Essas situações devem ser apro-
pode se basear nessas situações cotidianas para identificar pro- veitadas pelo professor para gerar discussões sobre o que pode
blemas a serem respondidos pelos alunos em uma situação cha- ter ocorrido, incentivando os alunos a trocarem ideias para buscar
mada problematização. soluções, identificarem os problemas e, até mesmo, proporem
Quando um aluno percebe que seus modelos são inadequados e novas formas ou alternativas para alguns procedimentos.
que seus conhecimentos prévios são insuficientes para estabelecer
Essas situações mostram aos alunos que o conhecimento cien-
explicações satisfatórias, ele sente a necessidade de buscar novos
tífico continua em constante construção, com base nos problemas,
conhecimentos que possam responder a seus questionamentos.
insucessos, avanços e incertezas.
As situações-problema a serem trabalhadas devem ser signifi-
cativas para os alunos e próximas de sua realidade. Caso contrá-
Trabalho em grupo
rio, eles não se sentirão motivados a adequar ou reconstruir seus
modelos, o que pode levá-los a criar obstáculos à aprendizagem. A interação entre os alunos, além de desenvolver a cooperação
O professor tem um papel importante como mediador nessa re- e as noções de coletividade, contribui para a construção do co-
lação. Ao desestabilizar os modelos trazidos pelos alunos e mostrar nhecimento. Muitas pesquisas já demonstraram que a oportuni-
a necessidade de buscar um embasamento científico, ele mobiliza dade de discussão e de argumentação aumenta a capacidade de
os conhecimentos, estabelecendo um conflito, que exigirá o levan- compreensão dos temas ensinados e os processos de raciocínio
tamento de novas hipóteses e a reconstrução de modelos. envolvidos.
Deve-se, assim, oportunizar momentos de comunicação, refle-
Observação xão, argumentação e a troca de ideias entre os alunos. O diálogo
Por meio da observação, os alunos obtêm informações com os entre eles os incentiva a reconhecer a necessidade de obter novas
próprios sentidos, destacando os aspectos mais importantes do informações, assim como de reorganizar e reconceituar as ideias
que está sendo observado. preexistentes.
12 - MP
Plano de desenvolvimento anual • 4o ano
A planilha a seguir apresenta uma proposta de organização dos conteúdos deste volume em bimestres,
semanas e aulas, como um itinerário. Por meio dela, é possível verificar a evolução sequencial dos conteú-
dos do volume e identificar os momentos de avaliação formativa sugeridos. Essa proposta pode ser adap-
tada conforme a realidade da turma e o planejamento do professor.

Avaliação
formativa
Aula Conteúdo BNCC e PNA
(Manual do
Professor)

• O que você já sabe? (avaliação • (EF04CI01), (EF04CI02), (EF04CI03), (EF04CI04), (EF04CI05),


Semana 1

1
diagnóstica) (p. 6 e 7) (EF04CI06), (EF04CI07), (EF04CI09), (EF04CI10), (EF04CI11)
• Produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário e
2 numeracia

• Unidade 1: Seres vivos microscópicos • (EF04CI07)


e os seres humanos • Competências gerais 1 e 4
• Tema 1: O que são seres vivos • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e
1
microscópicos numeracia
Semana 2

• Atividade preparatória
• Seres vivos microscópicos (p. 8 a 11)

• Tema 1: O que são seres vivos • (EF04CI06), (EF04CI07)


microscópicos • Competências gerais 7 e 8
2
• Seres vivos microscópicos nos • Desenvolvimento de vocabulário
ambientes (p. 12 a 15)

• Tema 1: O que são seres vivos • Competências gerais 1 e 7


microscópicos • Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia
• Cidadão do mundo: A descoberta da • Desenvolvimento de vocabulário
Semana 3

1
penicilina (p. 16)
• As bactérias benéficas aos seres
humanos (p. 17)
Bimestre 1

2 • Tema 1: O que são seres vivos • Competências gerais 2 e 10


microscópicos • Desenvolvimento de vocabulário
41-MP
• Investigue e compartilhe: processo de
Semana 4

1 fermentação (p. 18 e 19)

2 • Tema 1: O que são seres vivos • (EF04CI08)


microscópicos • Competência geral 8
43-MP
• Atividades: seres vivos microscópicos • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário,
Semana 5

1 nos ambientes (p. 20 a 22) literacia familiar e produção de escrita

2 • Tema 2: Transmissão de doenças • (EF04CI08)


• Agentes causadores de doenças, • Competências gerais 1, 4, 5, 8 e 10
transmissão e formas de prevenção • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário,
(p. 23 a 27) produção de escrita e literacia familiar
1
Semana 6

• Tema 2: Transmissão de doenças • Competências gerais 3 e 4


2 • Cidadão do mundo: HIV (p. 28 e 29) • Tema contemporâneo transversal Saúde
• Compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário
Semana 7

1 • Tema 2: Transmissão de doenças • Competências gerais 4, 8, 9 e 10


• Para saber fazer: Folheto (p. 30 e 31) 53-MP • Produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário e
literacia familiar
2

13 - MP
1 • Tema 2: Transmissão de doenças • Competências gerais 4 e 8

Semana 8
• Atividades: transmissão de doenças e • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário,
prevenção (p. 32 a 34) 56-MP produção de escrita, numeracia, fluência em leitura oral,
consciência fonêmica, instrução fônica sistemática e
2
literacia familiar

• Tema 3: Seres vivos microscópicos e • (EF04CI04)


1 as relações alimentares no ambiente
Bimestre 1

• Atividade preparatória
Semana 9

• Tema 3: Seres vivos microscópicos e • (EF04CI06)


as relações alimentares no ambiente • Competência geral 2
2 • Na prática: decomposição dos
alimentos (p. 35)

• Tema 3: Seres vivos microscópicos e • (EF04CI04), (EF04CI05)


Semana 10

1
as relações alimentares no ambiente • Competências gerais 2, 4 e 9
• Seres vivos e o ambiente (p. 36 a 43) 61-MP e 63-MP
• Tema contemporâneo transversal Educação ambiental
2 • Desenvolvimento de vocabulário e literacia familiar

• Tema 3: Seres vivos microscópicos e • Competência geral 4


Semana 11

1
as relações alimentares no ambiente • Tema contemporâneo transversal Educação ambiental
• Cidadão do mundo: Intervenções do • Compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário
ser humano nas relações alimentares
2
(p. 44 e 45)

• Tema 3: Seres vivos microscópicos e • (EF04CI06)


Semana 12

1
as relações alimentares no ambiente • Competências gerais 1, 2, 4 e 7
• Atividades: seres vivos e as relações 68-MP e 69-MP • Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática,
2 com o ambiente (p. 46 a 48) desenvolvimento de vocabulário e literacia familiar
Semana 13

• O que você estudou? (avaliação de


1 71-MP
processo) (p. 49)

2 • Unidade 2: Misturas no dia a dia • (EF04CI01)


• Tema 4: O que está misturado? • Competência geral 2
76-MP
• Atividade preparatória • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e
1 literacia familiar
Semana 14

• Misturas no dia a dia (p. 50 a 55)


Bimestre 2

• Tema 4: O que está misturado? • Competência geral 2


2 • Na prática: a capacidade da água em • Desenvolvimento de vocabulário
dissolver materiais (p. 55)
Semana 15

• Tema 4: O que está misturado? • Competência geral 8


1
• Soro caseiro (p. 56)

2 • Tema 4: O que está misturado? • (EF04CI01)


• Atividades: misturas e seus 81-MP e 82-MP • Desenvolvimento de vocabulário e literacia familiar
1 componentes (p. 57 e 58)
Semana 16

• Tema 5: Estados físicos das misturas • (EF04CI01)


• Atividade preparatória • Desenvolvimento de vocabulário
2
• Na prática: formato das substâncias e
das misturas no estado sólido (p. 59)

• Tema 5: Estados físicos das misturas • (EF04CI01)


1 • Estados físicos das substâncias e das • Desenvolvimento de vocabulário
Semana 17

misturas no ambiente (p. 60 e 61)

• Tema 5: Estados físicos das misturas • Competência geral 9


2 • Propriedades e aplicações de • Desenvolvimento de vocabulário
materiais sólidos (p. 62)

14 - MP
• Tema 5: Estados físicos das misturas • (EF04CI01)

Semana 18
1
• Atividades: propriedades das • Tema contemporâneo transversal Educação ambiental
substâncias (p. 63 e 64) 88-MP • Literacia familiar e numeracia
2

• Tema 6: Composição das misturas • (EF04CI01)


Semana 19

1 • Os diferentes componentes de uma • Literacia família e compreensão de textos


Bimestre 2

mistura (p. 65 a 67)

• Tema 6: Composição das misturas • Competências gerais 7 e 8


2
• Cidadão do mundo: Ar e saúde • Temas contemporâneos transversais Saúde e Educação
(p. 68 e 69) ambiental
• Literacia familiar
1
Semana 20

• Tema 6: Composição das misturas • Competência geral 9


2 • Monitoramento da qualidade do ar • Tema contemporâneo transversal Educação ambiental
(p. 70) • Desenvolvimento de vocabulário

• Tema 6: Composição das misturas • (EF04CI01)


Semana 21

1
• Atividades: as misturas e seus • Competência geral 5
componentes (p. 71 a 73) 95-MP • Compreensão de textos, literacia familiar, desenvolvimento
de vocabulário e produção de escrita
2

• Tema 6: Composição das misturas • Competências gerais 2 e 10


Semana 22

1
• Investigue e compartilhe: identificar • Desenvolvimento de vocabulário
misturas homogêneas e heterogêneas.
(p. 74 e 75)
2

• Tema 7: Técnicas de separação de • (EF04CI01)


misturas • Competências gerais 2 e 6
Semana 23

1 100-MP
• Separação de misturas no dia a dia • Produção de escrita
(p. 76 a 81)

• Tema 7: Técnicas de separação de • Competências gerais 2 e 9


2
misturas • Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita e
• Investigue e compartilhe: filtração literacia familiar
(p. 82 e 83)
Bimestre 3

1
Semana 24

• Tema 7: Técnicas de separação de • Competência geral 6


misturas • Temas contemporâneos transversais Educação ambiental e
2
• Cidadão do mundo: Separação de Trabalho
misturas para reciclagem (p. 84 e 85) • Desenvolvimento de vocabulário e literacia familiar

• Tema 7: Técnicas de separação de • Competências gerais 1 e 2


misturas • Produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário e
Semana 25

1 110-MP e 111-MP
• Atividades: separação de misturas compreensão de textos
(p. 86 e 87)

• O que você estudou? (avaliação de


2 112-MP e 113-MP
processo) (p. 88 e 89)

• Unidade 3: Transformação de • (EF04CI02), (EF04CI03)


1
materiais • Competências gerais 2, 3 e 4
Semana 26

• Tema 8: Observando as • Desenvolvimento de vocabulário, literacia familiar e


transformações de materiais numeracia
• Atividade preparatória
2 • Transformações reversíveis e
irreversíveis (p. 90 a 95)

15 - MP
• Tema 8: Observando as • (EF04CI03)
Semana 27 transformações de materiais • Competências gerais 1, 4 e 9
1 122-MP
• Atividades: transformações reversíveis • Literacia familiar
e irreversíveis (p. 96 e 97)

2 • Tema 8: Observando as • Competência geral 2


transformações de materiais • Desenvolvimento de vocabulário, literacia familiar e
• Investigue e compartilhe: mudanças produção de escrita
1 de estado físico da água (p. 98 e 99)
Semana 28

• Tema 9: Mudanças de estado físico • (EF04CI03)


dos materiais • Competências gerais 1 e 2
• Atividade preparatória • Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e
2
• Mudanças de estado físico dos produção de escrita
materiais em atividades do dia a dia e
no ambiente (p. 100 a 105)
Bimestre 3

• Tema 9: Mudanças de estado físico • Competência geral 7


dos materiais • Tema contemporâneo transversal Educação ambiental
1 • Cidadão do mundo: Mudanças • Compreensão de textos e literacia familiar
Semana 29

climáticas e as atividades humanas


(p. 106 e 107)

• Tema 9: Mudanças de estado físico • Competência geral 2


2 dos materiais • Literacia familiar
• Na prática: umidade do ar (p. 108)

• Tema 9: Mudanças de estado físico • Competência geral 2


dos materiais
1
• Investigue e compartilhe: mudança no
Semana 30

ponto de solidificação da água (p. 109)

• Tema 9: Mudanças de estado físico • (EF04CI03)


dos materiais • Competência geral 1
2 136-MP
• Atividades: estados físicos dos
materiais (p. 110 e 111)
Semana 31

• O que você estudou? (avaliação de • Literacia familiar


1 138-MP e 139-MP
processo) (p. 112 e 113)

2 • Unidade 4: O Sol, a Lua e a • (EF04CI09), (EF04CI11)


orientação do ser humano • Competências gerais 1 e 6
• Tema 10: Orientação pelo Sol • Desenvolvimento de vocabulário e numeracia
Semana 32

1 • Atividade preparatória
• Maneiras de se orientar (p. 114 a 121)
Bimestre 4

2 • Tema 10: Orientação pelo Sol • Competências gerais 2 e 4


• Sistema Solar (p. 122 e 123) • Numeracia

1
Semana 33

• Tema 10: Orientação pelo Sol • Competência geral 2


2
• Investigue e compartilhe: construir um • Desenvolvimento de vocabulário, numeracia
relógio de sol (p. 124 e 125) e produção de escrita

1
Semana 34

• Tema 10: Orientação pelo Sol • (EF04CI09)


2 • Atividades: movimentos da Terra 154-MP • Desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e
(p. 126 e 127) literacia familiar

16 - MP
• Tema 10: Orientação pelo Sol • Competência geral 1
• Cidadão do mundo: Outros • Numeracia
1
instrumentos para medir o tempo
Semana 35 (p. 128 e 129)

• Tema 11: Orientação pela Lua • (EF04CI11)


• Atividade preparatória • Competências gerais 1, 4 e 6
2
• Maneiras de se orientar (p. 130 a 135) • Desenvolvimento de vocabulário, numeracia e produção de
escrita

• Tema 11: Orientação pela Lua • (EF04CI11)


• Atividades: a Lua e o ciclo lunar • Competências gerais 1 e 2
1 164-MP
(p. 136 e 137) • Literacia familiar, desenvolvimento de vocabulário,
Semana 36

produção de escrita e numeracia

• Tema 12: Instrumentos de orientação • (EF04CI10)


2 • Magnetismo e instrumentos de • Competências gerais 1 e 2
orientação (p. 138 a 143) • Produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário

• Tema 12: Instrumentos de orientação • (EF04CI10)


Bimestre 4

• Atividades: magnetismo e • Competências gerais 1 e 2


172-MP, 173-MP e
1 instrumentos de orientação (p. 144 a • Desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos,
Semana 37

175-MP
147) produção de escrita, fluência em leitura oral e literacia
familiar

2 • Tema 12: Instrumentos de orientação • Competência geral 2


• Investigue e compartilhe: construindo • Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
uma bússola (p. 148 e 149)
1
Semana 38

• Tema 12: Instrumentos de orientação • Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia


2
• Cidadão do mundo: GPS (p. 150 e 151) • Desenvolvimento de vocabulário e literacia familiar
Semana 39

1
• Tema 12: Instrumentos de orientação • Competência geral 5
• Para saber fazer: Vídeo tutorial • Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia
(p. 152 e 153) • Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
2

• O que você estudou? (avaliação de 182-MP, 183-MP • Competência geral 4


1
processo) (p. 154 a 156) e 184-MP • Compreensão de textos
Semana 40

• O que você já aprendeu? (avaliação • (EF04CI01), (EF04CI02), (EF04CI03), (EF04CI04), (EF04CI08)


2
de resultado) (p. 157 e 158) • Fluência em leitura oral, produção de escrita e numeracia

17 - MP
Conhecendo a coleção
PARA SABER FAZER
Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais
do Ensino Fundamental. Ela consiste de um conjunto de cinco Seção que apresenta um roteiro para orientar os alunos a
volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um deles subdividido em qua- realizarem, passo a passo, atividades frequentemente tra-
tro unidades temáticas. As unidades são formadas por duas pá- balhadas na escola ou construírem ferramentas importantes para
ginas de abertura, nas quais uma imagem e algumas questões têm o desenvolvimento de cidadãos críticos e atuantes na sociedade.
o objetivo de levar os alunos a fazerem reflexões iniciais sobre o
Além disso, a seção contribui para desenvolver a empatia e a
tema abordado. As páginas de conteúdos, as seções e as ativida-
cooperação ao propor trabalhos em grupo.
des apresentam imagens, quadros e outros recursos que favore-
cem a compreensão dos assuntos estudados e instigam o desen-
volvimento de um olhar crítico para os temas. BOX COMPLEMENTAR

Apresenta informações adicionais ou alguma curiosidade rela-


Estrutura da coleção cionada ao conteúdo ou referente ao tema trabalhado.

Estrutura do Livro do estudante NA PRÁTICA


Além dos ícones que indicam boxes, tipos de atividades e outras
Essa seção apresenta atividades práticas de execução rápida e
ocorrências, a coleção apresenta os seguintes elementos.
que não exigem muitos recursos para serem desenvolvidas. Com
elas, procura-se levar os alunos a investigarem, na prática, alguns
O QUE VOCÊ
conceitos e propriedades. O objetivo da seção é fazer o professor
JÁ SABE?
realizar as atividades na própria sala de aula, pois são de fácil
execução, utilizando a situação-problema para iniciar a abordagem
Essa seção, presente no início de cada volume, apresenta ativi-
dades que têm como objetivo propor uma avaliação diagnóstica de alguns conteúdos.
dos alunos, permitindo verificar seus conhecimentos prévios re-
ferentes aos conteúdos que serão trabalhados.
INVESTIGUE
E COMPARTILHE
Páginas de abertura
Nessa seção, são propostas atividades práticas
As duas páginas de abertura de cada unidade apresentam uma que permitem aos alunos levantar hipóteses, ma-
imagem, um pequeno texto e questões no boxe Conectando nipular materiais, investigar, organizar as observa-
ideias, que abrem espaço para o início da abordagem dos conteú-
ções e trocar ideias sobre os resultados obtidos.
dos da unidade. As questões têm como objetivo levar os alunos a
Dessa forma, eles se tornam agentes ativos no pro-
refletirem sobre a situação apresentada na imagem, explorar seus
cesso de aprendizagem.
conhecimentos prévios acerca dos conteúdos e aproximar o as-
sunto da realidade deles.

O QUE VOCÊ
Conteúdo ESTUDOU?

Nesta coleção, os conteúdos são apresentados por meio do Essa seção tem como objetivo fornecer aos alunos uma oportu-
texto principal, das seções e dos boxes. Algumas questões de nidade para realizarem uma avaliação processual (ou formativa)
condução aparecem em meio aos conteúdos, para incentivar os de sua aprendizagem e retomarem os conteúdos trabalhados em
alunos a interagirem e a dialogarem sobre os temas apresentados. cada unidade. Nela, são apresentadas atividades com os principais
Além disso, essas questões contribuem para aproximar os con- conceitos abordados.
teúdos trabalhados a situações do cotidiano dos alunos.

Ler e compreender
ATIVIDADES

A seção de atividades aparece com regularidade ao longo das Apresenta atividades que envolvem a leitura e a interpretação de
unidades, sempre após algumas páginas de conteúdo. As atividades textos e imagens. É uma oportunidade de trabalho com os pro-
são variadas e procuram desenvolver diferentes habilidades dos cessos gerais de compreensão de leitura.
alunos, como associação, identificação, análise, comparação, além
do pensamento crítico. Nessa seção, busca-se também explorar os PARA SABER MAIS
conhecimentos prévios dos alunos, sua capacidade de competência
leitora, sua realidade próxima e também recursos tecnológicos. Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser ex-
plorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por uma
sinopse.

Essa seção explora os Temas contemporâneos O QUE VOCÊ


CIDADÃO
DO MUNDO transversais com base em situações do cotidiano. JÁ APRENDEU?
Nela, são propostas questões que exploram a pro-
blemática levantada, motivando reflexões em rela- Essa seção apresenta atividades que têm como objetivo fazer uma
ção ao assunto. O nome do Tema contemporâneo transversal avaliação de resultado (ou somativa), consolidando as aprendizagens
abordado é destacado nas orientações deste Manual do professor. acumuladas no ano letivo. Está presente no final de cada volume.

18 - MP
Sugestão de roteiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
Apresenta uma síntese que indica a quantidade de aulas e as
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas principais ações para o desenvolvimento dos conteúdos.
para consulta e referência na produção das unidades do Livro
do estudante. No início de cada unidade, são apresentados os prin-
cipais conceitos e conteúdos que serão trabalhados.

Estrutura do manual do professor


Conectando ideias
O manual do professor impresso é organizado em duas par-
tes. A primeira é composta da Seção introdutória, a qual apre- Comentários sobre algumas respostas e outros encaminhamen-
senta pressupostos teóricos e metodológicos que fundamen- tos para as questões das páginas de abertura.
tam a coleção, a descrição e as orientações sobre as seções
e a estrutura de conteúdos, bem como suas relações com a
Atividade preparatória
BNCC e a PNA, além do plano de desenvolvimento anual, com
proposta de itinerário, organizado em um cronograma e indica Apresenta sugestões de atividades preparatórias para introduzir
momentos de avaliação formativa ao longo do volume, como conteúdos de alguns temas.
visto anteriormente.
A segunda parte é composta das orientações ao professor
Destaques BNCC e PNA
página a página, de uma sugestão de relatório para mapear as
possíveis defasagens da turma, das páginas de introdução e No decorrer das unidades, são destacadas e comentadas rela-
conclusão das unidades, das sugestões de referências com- ções entre o que está sendo abordado no Livro do estudante e o
plementares para a prática docente e das referências bibliográ- que é proposto na BNCC e/ou na PNA.
ficas comentadas. Nessa segunda parte, o manual traz a repro-
dução de cada página do Livro do estudante em tamanho
As informações complementares para o trabalho com
reduzido, com texto na íntegra, e com as respostas das ativi-
as atividades, teorias ou seções, assim como suges-
dades e outros comentários que auxiliam o desenvolvimento tões de condução e curiosidades, são organizadas e
das aulas. Algumas respostas são comentadas nas laterais e apresentadas em tópicos por toda a unidade.
nos rodapés das páginas do manual, assim como outros co-
mentários e sugestões ao professor.
Com o intuito de ser facilitador da prática docente, este manual Objetivos
foi estruturado como um roteiro de aulas que visa ampliar as
possibilidades de trabalho do professor em sala de aula, explici- Apresenta os principais objetivos da abordagem e atividades de
tando os procedimentos de forma prática e detalhada e orientan- algumas seções.
do sua atuação. No início de cada conteúdo, é apresentada uma
síntese, que indica a quantidade de aulas e as principais ações
Comentários de respostas
dos alunos para o desenvolvimento daquele conteúdo. Além dis-
so, este manual leva em consideração o encadeamento dos con- Algumas respostas de atividades e questões são comentadas
teúdos, a linha de raciocínio desenvolvida no Livro do estudan- nesse boxe.
te, o conhecimento histórico e a formação de alunos que saibam
refletir criticamente sobre seu cotidiano. No decorrer das unidades, sempre que oportuno, são
Conheça a seguir a estrutura da segunda parte deste Manual do apresentadas citações que enriquecem e fundamentam
professor, que reproduz a totalidade do Livro do estudante. o trabalho com o conteúdo proposto.

Relatório para mapear as possíveis


defasagens da turma Ler e compreender

Apresenta sugestão de quadro para mapear os resultados obti- Apresenta sugestões de condução para a seção, levando em
dos na avaliação diagnóstica e registrar as informações em um consideração as três etapas de leitura: antes, durante e depois.
relatório individual e descritivo de cada aluno.

Mais atividades

Além das atividades presentes no Livro do estudante, novas


Introdução da unidade propostas são feitas nessa seção. Para a realização de algumas
Apresenta os principais objetivos pedagógicos previs- dessas atividades, é necessário que sejam organizados alguns
tos para a unidade, trazendo uma introdução aos conteú- materiais com antecedência.
dos, conceitos e atividades e mostrando de maneira
sucinta como estas se relacionam com o objetivo e com São apresentadas relações do conteúdo abordado com
os pré-requisitos pedagógicos de cada assunto a outros componentes e áreas do conhecimento, assim
ser trabalhado. como sugestões de trabalho com esses conteúdos.

19 - MP
Acompanhando a aprendizagem

Sugere estratégias para que o professor realize a avaliação da Conclusão da unidade


aprendizagem dos alunos em momentos oportunos.
Apresenta possibilidades de avaliação formativa e pro-
posta de monitoramento da aprendizagem para cada
Atitude legal objetivo pedagógico trabalhado na unidade.
Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Atitude legal.
Referências complementares
para a prática docente
Ideias para compartilhar
Apresenta indicações diversas (livros, sites, filmes, podcasts,
Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Ideias para locais para visitação, etc.) para enriquecer o repertório cultural do
compartilhar. professor e dos alunos e complementar a prática docente.

No decorrer das unidades, sempre que oportuno, são apre-


sentadas sugestões para o desenvolvimento da literacia familiar. Unidades temáticas, objetos de
conhecimento e habilidades da BNCC

Amplie seus conhecimentos Apresenta as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e


as habilidades que foram trabalhados em cada volume da coleção.
São apresentadas sugestões de livros, sites, filmes, documen-
tários ou outras referências para ampliar seus conhecimentos
acerca dos conteúdos abordados na unidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

O que você já sabe? Apresenta ao final de cada volume do professor as principais


obras utilizadas para consulta e referência na produção do Manual
Apresenta sugestões de condução para a seção levando em do professor.
consideração as peculiaridades de cada conteúdo.

O que você já aprendeu?

Apresenta sugestões de condução para a seção levando em


consideração as peculiaridades de cada conteúdo.

20 - MP
Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.

Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.

Pitanguá Mais
CIÊNCIAS DA NATUREZA

4 o
ano

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Categoria 1: Obras didáticas por área


Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências

1a edição
São Paulo, 2021

21 - MP
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Maira Renata Dias Balestri
Assistência editorial: Priscila Boneventi Pacheco
Colaboração técnico-pedagógica: Elaine Gabriel
Projeto gráfico: Scriba
Capa: Daniela Cunha, Ana Carolina Orsolin
Ilustração: Miguel Silva
Edição de arte: Cynthia Sekiguchi
Coordenação de produção: Daiana Fernanda Leme de Melo
Assistência de produção: Lorena França Fernandes Pelisson
Coordenação de diagramação: Adenilda Alves de França Pucca
Diagramação: Ana Maria Puerta Guimarães, Denilson Cezar Ruiz,
Leda Cristina Silva Teodorico
Preparação e revisão de texto: Scriba
Autorização de recursos: Marissol Martins Maia
Pesquisa iconográfica: Bruna Lambardi Parronchi
Tratamento de imagens: Johannes de Paulo

Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues


Pré-impressão: Alexandre Petreca, Andréa Medeiros da Silva,
Everton L. de Oliveira, Fabio Roldan, Marcio H. Kamoto,
Ricardo Rodrigues, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Pessôa, Karina
Pitanguá mais ciências da natureza / Karina
Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed. -- São Paulo :
Moderna, 2021.

4º ano : ensino fundamental : anos iniciais


Categoria 1: Obras didáticas por área
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
ISBN 978-85-16-13000-8

1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli,


Leonel. II. Título.

21-72180 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:

1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2021
Impresso no Brasil

1 3 5 7 9 10 8 6 4 2

10/08/2021 08:50:42

22 - MP
VOCÊ,
CIDADÃO
DO MUNDO!
O que você pode fazer para melhorar o mundo em que vive?
Plantar uma árvore, não desperdiçar água, respeitar opiniões
diferentes da sua e cuidar bem dos lugares públicos são apenas
algumas das ações que todos podemos praticar no dia a dia.
Ao estudar ciências, você perceberá que é possível aplicar seus
conhecimentos em situações do cotidiano, enfrentando e
solucionando problemas de maneira autônoma e responsável.
Este livro ajudará você a compreender a importância da
cidadania para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
Isso é o que nós autores desejamos.
Bons estudos.

23 - MP
SUMÁRIO
O que você já sabe? ................................................ 6 5 Estados físicos das
misturas......................................................................... 59
Seres vivos
1 microscópicos e
Na prática ........................................................................ 59
Atividades .................................................................. 63
os seres humanos ..... 8
Para saber mais ..................................................... 64
1 O que são seres vivos
6 Composição das misturas ........ 65
microscópicos ................................................... 10 Os componentes de
Cidadão do mundo algumas misturas .............................................. 66
A descoberta da penicilina .................... 16 Composição do ar atmosférico ....... 67
Investigue e compartilhe.......... 18 Cidadão do mundo
Atividades .................................................................. 20 Ar e saúde .................................................................. 68

Para saber mais ......................................................22 Atividades .................................................................. 71


2 Transmissão de doenças ............ 23 Investigue e compartilhe........... 74
Cidadão do mundo 7 Técnicas de separação
HIV .........................................................................................28 de misturas..............................................................76
Para saber fazer Na prática ........................................................................78
Folheto ........................................................................... 30 Investigue e compartilhe.......... 82
Atividades .................................................................. 32 Cidadão do mundo
Separação de misturas para
Para saber mais ..................................................... 34
reciclagem.................................................................. 84
3 Seres vivos microscópicos
Atividades .................................................................. 86
e as relações alimentares
no ambiente.......................................................... 35 O que você estudou?....................................... 88
Na prática ........................................................................ 35
Transformação
Para saber mais ......................................................36
Relações alimentares
3 de materiais .......... 90
em desequilíbrio.................................................42 8 Observando as
Cidadão do mundo transformações de
Intervenções do ser humano materiais...................................................................... 92
nas relações alimentares ........................ 44 Na prática ........................................................................ 93
Atividades .................................................................. 46 Reações químicas ............................................. 94

Para saber mais ..................................................... 48 Na prática ....................................................................... 94

O que você estudou?....................................... 49 Atividades .................................................................. 96


Para saber mais ...................................................... 97
Misturas no
2 dia a dia .................... 50
Investigue e compartilhe.......... 98
9 Mudanças de estado
4 O que está misturado? ................... 52 físico dos materiais...........................100
Na prática ........................................................................ 55
Cidadão do mundo
Atividades .................................................................. 57 Mudanças climáticas e as
Para saber mais ......................................................58 atividades humanas ................................... 106
4

24 - MP
Para saber mais ................................................. 107
Na prática ................................................................... 108
Para saber mais ................................................. 108
Investigue e compartilhe...... 109
Atividades .............................................................. 110
O que você estudou?....................................112 Ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará
O Sol, a Lua e a
4
alguns ícones. Veja a seguir o que
significa cada um deles.
orientação do
ser humano .......... 114 Atividade de resposta oral.
10 Orientação pelo Sol ......................... 116
Atividade em dupla.
Na prática .................................................................... 117
O Sol e o gnômon ......................................... 119 Atividade em grupo.
Na prática ................................................................... 123
Atividade de pesquisa.
Investigue e compartilhe...... 124
Atividade no caderno.
Atividades .............................................................. 126
Para saber mais ................................................. 127 Atividade relacionada ao uso de
tecnologias.
Cidadão do mundo
Outros instrumentos para Sugere uma visita presencial ou
virtual.
medir o tempo ................................................. 128
11 Orientação pela Lua........................ 130 Indica que poderá compartilhar
Ciclo da Lua .......................................................... 132 com seus colegas uma ideia ou
alguma experiência interessante.
Atividades .............................................................. 136
Indica uma atitude que se pode
Para saber mais ..................................................137 ter para viver melhor em
12 Instrumentos de sociedade.
orientação ............................................................ 138 Momentos de leitura e escrita
Ímãs................................................................................. 140 com a família.
Campo magnético ....................................... 142
Indica imagens que não estão
Na prática ................................................................... 142 proporcionais entre si.
Magnetismo terrestre ............................ 143
Indica que as cores
Na prática ................................................................... 143 apresentadas na imagem não
Atividades .............................................................. 144 correspondem às originais.

Para saber mais ..................................................147


Investigue e compartilhe...... 148
Cidadão do mundo
GPS .................................................................................. 150
Para saber fazer
Vídeo tutorial..................................................... 152
O que você estudou?................................... 154 Referências bibliográficas
comentadas.......................................................................... 159
O que você já aprendeu? ......................... 157

25 - MP
Sugestão de roteiro
2 aulas
• Aplicar a avaliação diagnós-
tica. O QUE VOCÊ
• Atividades para sanar as JÁ SABE?
principais dificuldades dos
alunos. 1. Leia os nomes dos componentes que fazem parte das misturas representadas a
seguir.
água + sal água + areia água + açúcar areia + sal
O que você já sabe?

1 Objetivo
• Esta atividade permite avaliar
o conceito que os alunos têm

SAULO NUNES
sobre misturas e se conse-
guem diferenciar as homo-
gêneas das heterogêneas. Representação de diferentes tipos de misturas.
Trabalhar esses conceitos é
essencial para desenvolver a • Por que em duas das misturas não é possível identificar visualmente todos os
habilidade EF04CI01 da componentes? Porque o sal e o açúcar se dissolvem em água.
BNCC.
Como proceder 2. Observe as imagens a seguir. Nelas, são apresentadas transformações que
• Caso algum aluno não iden- podem ocorrer em alguns materiais.
tifique que o sal e o açúcar
se dissolvem na água, você
pode misturar água com sal

BARRY PATERSON/SHUTTERSTOCK

R.CLASSEN/SHUTTERSTOCK
e água com açúcar para que
ele veja a mistura que se for-
ma em cada caso. Isso vai
ajudá-lo também a compre-
ender o papel da água como
solvente.
2 Objetivo Laranjas em diferentes Cubo de gelo derretendo.
• Esta atividade possibilita estágios de decomposição.
avaliar se os alunos identifi- • Em sua opinião, quais materiais não voltam ao estado em que estavam antes?
cam as transformações re- Espera-se que os alunos respondam a laranja.
versíveis e irreversíveis que 3. A imagem ao lado representa a relação
ocorrem em determinados
materiais, conhecimentos alimentar entre alguns seres vivos.
necessários para desenvol- a. Qual componente do ambiente
ver as habilidades EF04CI02
permite aos produtores produzir o
e EF04CI03 da BNCC.
próprio alimento? Espera-se que os
Como proceder alunos respondam a luz solar.
• Caso algum aluno não b. Como a energia contida nas plantas é
identifique a laranja como transferida aos outros seres vivos
um material que não pode dessa relação alimentar?

SAULO NUNES
voltar a ser como antes, Espera-se que os alunos respondam que, em
pergunte a ele o que vai uma relação Representação de uma relação alimentar.
acontecer se a água do de- alimentar, a energia é transferida quando produtor consumidor consumidor
gelo for congelada nova- um ser vivo se alimenta de outro. primário secundário

mente. Assim, os alunos 6


entenderão que a água so-
freu uma transformação
física e pode voltar ao seu
estado original. Já a laran-
ja sofreu uma transforma- solar como componente do ambiente essencial mentar, trabalhe com a proposta de uma
ção sem retorno, pois apo- para as cadeias alimentares e como a energia visita aos ambientes da escola, mostrando
dreceu e não pode oferecer produzida pode ser transmitida a outros seres aos alunos a importância da luz solar para
as mesmas propriedades vivos da cadeia. Esses conhecimentos contri- as plantas. No item b, mostre aos alunos um
que apre se ntava ante s buem para o desenvolvimento das habilidades esquema em que uma planta realiza fotos-
dessa transformação. EF04CI04 e EF04CI05 da BNCC. síntese usando a luz solar e que o alimento
que produz transfere energia a outros seres
3 Objetivo Como proceder
vivos quando se alimentam dela.
• Esta atividade permite avaliar • No item a, caso o aluno não identifique a luz
se o aluno reconhece a luz solar como fonte de energia para a cadeia ali-

26 - MP
4 Objetivo
• Esta atividade permite avaliar
se o aluno reconhece que os
4. Restos de plantas e de
restos de seres vivos se de-
animais são digeridos por compõem pela ação de fun-
seres vivos chamados gos e bactérias, conheci-
decompositores, e o que mento que contribui para o
resta dessa digestão libera desenvolvimento da habilida-
restos de
de EF04CI06 da BNCC.
no solo nutrientes que animais e
de plantas Como proceder
auxiliam no desenvolvimento
• Caso o aluno tenha dificulda-
de outros seres vivos. de em responder corretamen-
a. Quais seres vivos são te ao item a, peça a ele que se
lembre do bolor que pode ser
decompositores?
Bactérias e fungos. observado em diferentes tipos
b. Qual é a importância de alimentos, como os pães.
dos seres vivos Espera-se No item b, caso o aluno tenha
dificuldade em responder so-
decompositores? que os
alunos respondam que eles decompõem
decomposição bre a importância desses seres

SAULO NUNES
por bactérias vivos, pergunte se ele conhece
a matéria orgânica Representação de um Materiais liberados no solo
e fungos
e liberam materiais ambiente natural.
são absorvidos pelas raízes. o adubo feito por compos-
no solo que são absorvidos por outros seres vivos, auxiliando, assim, no desenvolvimento deles. tagem utilizando as sobras de
5. Quando tomamos antibióticos, os médicos recomendam também a ingestão de resíduos orgânicos e também
probióticos para proteger o intestino e sintetizar as vitaminas. como ficariam os ambientes
se não houvesse a decompo-
a. Seguindo a ordem crescente dos números, escreva em seu caderno o nome sição da matéria orgânica.
do ser vivo microscópico que dá origem ao probiótico. Bactéria. 5 Objetivo
• Esta atividade permite avaliar
4 2 8 5 1 3 6 7 o conceito que os alunos têm
T A A É B C R I sobre as bactérias, contri-
buindo para as habilidades
b. Os seres vivos presentes nos probióticos são benéficos para o ser humano? EF04CI06 e EF04CI07 da
BNCC.
6. As imagens a seguir representam a posição da sombra de uma árvore de Como proceder
manhã, ao meio-dia e ao entardecer e também a posição aparente do Sol no • Caso o aluno não consiga for-
céu em cada um desses momentos. mar a palavra bactéria no
item a, peça-lhe que repita
5. b. Espera-se
com mais atenção; mostre a
que os alunos
ele uma sequência correta dos
respondam
números em ordem crescen-
que sim, pois
te. No item b, se ele não iden-
auxiliam na
tificar que nessa ocasião as
proteção do
bactérias são benéficas, mos-
organismo e
tre outras imagens de produ-
SAULO NUNES

ajudam a
tos que precisam das bacté-
manter o bom
rias para serem produzidos,
funcionamento
por exemplo. Ao escrever a
dele. Representação de um ambiente natural ao longo de um dia.
palavra no caderno, acompa-
a. O que aconteceu com a sombra da árvore ao longo de um dia? nhando a ordem crescente
A sombra mudou de direção e de tamanho. dos números, os alunos de-
b. Por que isso ocorreu? A mudança ocorreu em função do movimento da Terra ao senvolvem os componentes
redor do Sol.
7 da PNA produção de escrita
e desenvolvimento de voca-
bulário, bem como habilida-
des de numeracia da PNA.

6 Objetivo Como proceder e a não olharem diretamente para ele. No


• Caso algum aluno não chegue à resposta item b, caso algum aluno responda incor-
• Esta atividade permite avaliar se o aluno
correta no item a, reproduza a atividade retamente, faça uma analogia com o brin-
relaciona as mudanças nas direções e
no pátio da escola, em um local onde te- quedo chamado gira-gira, dos parques
nos tamanhos das sombras dos objetos
nha a incidência da luz solar, em dois mo- infantis. Quando nele giramos, observa-
com o movimento de rotação da Terra. mentos. Peça aos alunos que verifiquem mos tudo girando ao redor, embora tudo
Conhecimentos essenciais para o desen- a posição aparente do Sol no céu e como esteja parado e só o gira-gira se mova. Da
volvimento das habilidades EF04CI09, são projetadas as sombras. Oriente-os mesma forma, a Terra possui um movi-
EF04CI10 e EF04CI11 da BNCC. quanto aos cuidados em se expor ao Sol mento de rotação ao redor do Sol.

27 - MP
Relatório para mapear as possíveis
defasagens da turma
Nas páginas anteriores, apresentamos uma proposta de avaliação diagnóstica para evidenciar os conhecimentos
dos alunos no início do ano letivo. A fim de mapear os resultados dessa avaliação, sugerimos o quadro a seguir.
Esse modelo pode ser adaptado e reproduzido conforme sua necessidade.

Nome do aluno/
Questão 1 Questão 2 Questão 3
questão
Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não
Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 1
Estratégia Estratégia Estratégia

Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não


Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 2
Estratégia Estratégia Estratégia

Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não


Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 3
Estratégia Estratégia Estratégia

Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não


Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 4
Estratégia Estratégia Estratégia

Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não


Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 5
Estratégia Estratégia Estratégia

Atingiu Não Atingiu Não Atingiu Não


Atingiu Atingiu Atingiu
parcialmente atingiu parcialmente atingiu parcialmente atingiu

Aluno 6
Estratégia Estratégia Estratégia

Utilize esse mapeamento para analisar se os alunos atingiram totalmente, parcialmente ou se não atingiram os
conhecimentos esperados para o início do ano letivo. Inclua todos os alunos para que possa ter uma visão ampla
da turma, mas também anotações específicas em relação a cada aluno. Desse modo, poderá desenvolver estra-
tégias de modo individualizado também.

28 - MP
Introdução da unidade 1
Nesta unidade são abordados conteúdos que permitem aos alu- Atividade preparatória
nos reconhecer que os organismos microscópicos estão em nos-
so corpo, nos outros animais, nas plantas e nos ambientes que Verificar a participação de microrganismos na produção de ali-
frequentamos e que eles não são visíveis a olho nu, somente com mentos, combustíveis, medicamentos, entre outros, pode ser uma
microscópio ótico ou eletrônico. Além disso, os alunos identifica- atividade para iniciar o desenvolvimento do tema 1 – O que são
rão que, além das bactérias, existem outros seres vivos micros- seres vivos microscópicos.
cópicos, como alguns fungos e protozoários. • Com esta atividade é possível desenvolver a habilidade EF04CI07
da BNCC, de modo que os alunos poderão compreender a
A abordagem desta unidade leva os alunos a entenderem que
participação de microrganismos na produção de alimentos.
algumas espécies de bactérias e fungos desempenham um pa-
pel muito importante nos ambientes decompondo os restos de • Explique aos alunos que alguns seres microscópicos não respiram
seres vivos e reciclando a matéria nas cadeias alimentares. Além o gás oxigênio do ar atmosférico. Assim, para obter energia, esses
disso, algumas espécies desses seres vivos são utilizadas para seres realizam a fermentação. Diga-lhes que alguns dos alimen-
tos que ingerimos são produzidos por meio da fermentação.
fabricar muitos produtos que utilizamos em nosso cotidiano,
como alimentos, medicamentos, como a penicilina, e também • Divida a turma em grupos de cinco alunos. Providencie para
combustíveis, como o etanol. cada grupo: fermento biológico, açúcar, água, uma colher pe-
quena, dois copos, filme de PVC e elástico.
A fim de complementar a importância de alguns seres vivos mi-
• Peça aos alunos que coloquem água nos copos até a metade
croscópicos para o ambiente, a unidade também aborda as ca-
de sua capacidade. Em um dos copos, adicione uma colher de
deias alimentares, levando os alunos a reconhecer a importância
açúcar e quatro colheres de fermento biológico. No outro copo,
de cada nível, além de diferenciar fluxo de matéria e de energia.
coloque apenas as quatro colheres de fermento biológico. Cubra
Outro conteúdo abordado nesta unidade é o conceito de doen- os copos com filme de PVC e prenda-o com o elástico.
ças transmissíveis e o de doenças não transmissíveis, levando os • Peça aos alunos que anotem suas observações no caderno.
alunos a refletir sobre medidas que previnem essas doenças. No dia seguinte, peça que observem os copos novamente e
Ao longo do desenvolvimento da unidade são sugeridas atividades anotem as mudanças observadas. Espera-se que eles notem
e a seção O que você estudou?, que permitem a você avaliar o que o copo que contém açúcar apresenta diferenças. Explique
processo de aprendizagem e os conhecimentos construídos pelos brevemente aos alunos que os fungos presentes no fermento
alunos quanto aos objetivos propostos para os temas da unidade. biológico realizaram a fermentação do açúcar.

Objetivos Atividade preparatória


• Entender o que são seres vivos microscópicos. Para iniciar o estudo do tema 3 - Seres vivos microscópicos e
• Reconhecer a importância de alguns seres vivos microscó- as relações alimentares no ambiente, proponha uma dinâmica
picos na alimentação humana. em que os alunos reconheçam um dos diferentes níveis tróficos
de uma cadeia alimentar – no caso, o produtor.
• Conhecer características de algumas bactérias, fungos e pro-
tozoários. • Esta atividade possibilita desenvolver a habilidade EF04CI04 da
BNCC, de modo que os alunos poderão reconhecer a posição
• Reconhecer a importância ecológica de fungos e bactérias
ocupada pelos seres vivos em cadeias alimentares simples.
como agentes decompositores.
• Solicite aos alunos que se sentem em roda na sala de aula. Ques-
• Reconhecer a existência de seres vivos microscópicos cau- tione-os acerca de como as plantas obtêm os nutrientes que
sadores de doenças. necessitam para sobreviver. Explique a eles que as plantas obtêm
• Conhecer o conceito de doenças transmissíveis e não trans- os nutrientes por meio de um processo que depende da luz so-
missíveis e formas de contágio direto e indireto das doenças lar. No centro da sala, disponha uma planta em um vaso. Explique
transmissíveis. a eles que a energia luminosa proveniente do Sol é captada pe-
• Entender o que é uma cadeia alimentar e classificar os seres las folhas. Dentro das células que compõem as folhas, e a ener-
vivos em produtores, consumidores e decompositores. gia luminosa é convertida em energia química, utilizada pelas
plantas para sobreviver, em um processo denominado fotossín-
• Compreender as relações alimentares no ambiente e o fluxo
tese. Dizemos que as plantas são capazes de produzir os pró-
de matéria e de energia nas cadeias alimentares.
prios nutrientes. Na cadeia alimentar, os seres vivos que são
• Conhecer algumas das causas do desequilíbrio nas relações capazes de produzir os próprios nutrientes, como as plantas, são
alimentares. chamados produtores. Questione os alunos sobre a classificação
dos animais que se alimentam de partes de plantas. Diga-lhes
que são os animais herbívoros e que os animais que se alimentam
Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas dos herbívoros são denominados carnívoros.
como ponto de partida para os temas 1 e 3 desta unidade.

29 - MP
Nesta unidade, os alunos estu­
darão os organismos microscó­
picos presentes em nosso coti­
diano – seja em nosso corpo, no
ambiente que nos rodeia, em
alimentos que ingerimos ou em
objetos que manuseamos –, bem

1
como a importância desses se­
res vivos.
Além disso, serão abordadas Seres vivos microscópicos
e os seres humanos
algumas relações alimentares
que ocorrem no ambiente, como
a energia flui nas cadeias ali­
mentares e como a manutenção
do equilíbrio dessas cadeias é
importante.
• Comece a abordagem pergun­
tando aos alunos se eles sa­
biam que no telefone celular
existem microrganismos como
os apresentados na imagem.
Comente que não é possível
enxergar esses seres vivos a
olho nu, pois são microscópicos.
Homem utilizando
• Oriente os alunos a analisarem
telefone celular.
a imagem e, em seguida, per­
FIZKES/SHUTTERSTOCK

gunte­lhes como ela foi obtida,


uma vez que não é possível ob­
servar esses seres vivos a olho
nu. Isso dá aos alunos a opor­
tunidade de empregar conheci­
mentos de linguagem visual
para interpretar uma informação
científica, o que permite desen­
volver a Competência geral 4
da BNCC.
• Leve para a sala de aula outras
imagens ampliadas de seres
vivos microscópicos, a fim de
que os alunos possam obser­
vá­las. Por exemplo, imagens
de bactérias comumente en­
contradas em objetos utiliza­
dos em nosso cotidiano, como
esponjas de lavar louça ou so­
las de sapatos. Caso isso não
seja possível, leve os alunos à
biblioteca ou à sala de informá­
tica para que observem algu­
mas dessas imagens em livros 8
ou no computador.
• Existem diversas formas de tra­
balhar os conceitos da Micro­ • CASTRO, Darcy Ribeiro de; BEJARANO, Nelson
biologia e o uso de microscó­ Rui Ribas. O conhecimento dos estudantes do
pios. O artigo a seguir aborda ensino fundamental I sobre microrganismos: an­
algumas dessas possibilidades, tes das aulas práticas com o microscópio. In:
com base nos conhecimentos ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM
prévios dos alunos desenvolvi­ CIÊNCIAS, 8.; CONGRESSEO IBEROAMERICA­
dos no Ensino Fundamental I. NO DE INVESTIGACIÓN EN ENSEÑANZA DE LAS
CIENCIAS, 1., 2011, Campinas. Anais... Campinas,
2011. Disponível em: <http://abrapecnet.org.br/
atas_enpec/viiienpec/resumos/R0072­1.pdf>.
Acesso em: 21 maio 2021.

30 - MP
• Chame a atenção dos alunos
para as informações sobre am­
pliação das fotos e explique
Ampliação da imagem da que, para que pudéssemos ver
tela de um telefone celular aqueles seres microscópicos,
mostrando algumas foi preciso uma técnica espe­
bactérias presentes nela. cial. Passe, então, às perguntas
Esta imagem foi ampliada
cerca de 4 000 vezes e do boxe Conectando ideias.
colorizada em computador. • Após ouvir as respostas dos
alunos à pergunta 3 do boxe
Conectando ideias, promova
uma autoavaliação sobre os há­
bitos de higiene alimentar. Para
isso, faça perguntas, como:
“Vo cês costumam lavar as
mãos antes das refeições?” e
“Vocês lavam os alimentos que
serão consumidos crus, como
frutas e hortaliças?”. Isso per­
mite uma reflexão sobre os cui­
dados com a saúde física.
• Diga aos alunos que a observa­
ção dos seres vivos microscó­
picos possibilita o desenvolvi­

NA
ARE
mento de diversas pesquisas.

OTO
PL /F
É importante que os alunos te­

R /S
nham consciência da importân­
NE
IS S
ME

cia da pesquisa e do trabalho


CH
GS

do pesquisador em diversos
E
EV
ST

setores, tais como saúde, tec­


nologia e ambiente.

Conectando ideias
1. O objetivo desta questão é
levar os alunos a exporem
Eles estão por toda parte. São seres vivos que não podemos enxergar a
seus conhecimentos pré­
olho nu. Estão em nosso corpo, nos objetos e nos ambientes em que vivemos. vios sobre a necessidade
Você já ouviu falar neles? Resposta pessoal. de ampliar várias vezes
imagens de seres que não
CONECTANDO IDEIAS somos capazes de obser­
var a olho nu, por meio do
1. Como você acha que a imagem das bactérias foi obtida, já que não conseguimos
uso de equipamentos
observar esses seres vivos a olho nu? Resposta pessoal. Comentários nas como o microscópio.
orientações ao professor.
2. Quando você ouve falar em bactérias e fungos, a que você geralmente os 2. O objetivo desta questão é
associa? Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. levar os alunos a exporem
3. Recomenda-se lavar as mãos ou fazer uso do álcool em gel antes de nos seus conhecimentos pré­
vios sobre bactérias e fun­
alimentarmos. Você acha que essa recomendação é importante para manter
gos. Muitos deles já ouvi­
a saúde de nosso corpo? Por quê? Resposta pessoal. Comentários nas ram falar desses seres
orientações ao professor.
vivos e, geralmente, os
9 associam a doenças.
3. Espera­se que os alunos
comentem que lavar as
mãos e fazer uso de álcool
em gel antes das refeições
contribui para evitar a con­
taminação dos alimentos
por seres vivos microscó­
picos, que podem prejudi­
car a nossa saúde.

31 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 1 – O que são seres
vivos microscópicos
7 aulas
• Atividade preparatória.
1 O que são seres vivos
• Leitura e desenvolvimento
das atividades das páginas
microscópicos
10 a 15. PNA Vanessa e seu pai estão preparando um iogurte. Para
• Leitura e interpretação con­ isso, o pai de Vanessa pediu a ela que misturasse um copo de
junta da seção da página 16 iogurte natural ao leite aquecido. Leia os diálogos entre eles. Porque no iogurte
com troca de ideias entre os natural existem
alunos. seres vivos que
• Leitura do texto da página 17. transformam o leite
em iogurte.
• Desenvolvimento da seção Pai, por que
Investigue e compartilhe precisamos misturar
das páginas 18 e 19. iogurte ao leite?
• Roda de conversa sobre os
resultados obtidos nesta se­
ção.
• Atividades das páginas 20
a 22.

Destaques BNCC e PNA


• A abordagem sobre o prepa­
ro de iogurte permite reco­
nhecer a participação de
Vanessa e seu pai conversando.
microrganismos na produ­
Você não consegue
ção de alimentos. Esta ativi­
vê-los porque são tão
dade possibilita o desenvol­
pequenos que não é
vime nto da ha bilidade possível enxergá-los a
EF04CI07 da BNCC. Mas não consigo
olho nu.
ver esses
• A leitura e a interpretação
seres vivos.
coletivas da situação apre­
sentada promovem o traba­
lho com o componente da
PNA compreensão de tex-
tos. Além disso, a troca de

ILUSTRAÇÕES: LISLLEY GOMES FEIGE


ideias entre os alunos, reali­
zada com clareza e respeito,
aprimora o trabalho com o
componente da PNA desen-
volvimento de vocabulário.

Vanessa e seu pai conversando e preparando iogurte.


• Inicie o estudo do tema desen­
volvendo com os alunos a Ati-
vidade preparatória. Essa es­ Além do iogurte, onde você acha que existem seres vivos microscópicos?
t r a té g i a p e r m i te a e l e s Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
identificar, na prática, a partici­ 10
pação dos seres vivos micros­
cópicos na fermentação.
• Leve para a sala de aula uma 30/07/2021 11:42:44

embalagem de iogurte natural • Permita aos alunos compartilharem ideias • Aproveite para discutir com os alunos por que
para que os alunos observem sobre a questão desta seção. Espera­se que devemos manter o leite e as bebidas lácteas
nela a indicação da presença de eles respondam que podemos encontrar na geladeira, a fim de evitar a proliferação de
bactérias. Se necessário, auxi­ seres vivos microscópicos em outros ali­ seres vivos microscópicos que podem conta­
lie­os a identificar essa informa­ mentos, na água, no solo, no ar, no corpo minar e estragar o alimento. Esse cuidado
ção na embalagem. Possivel­ dos seres humanos e de outros animais. também deve ser tomado para conservar ou­
mente, encontrarão alguma tros alimentos suscetíveis à contaminação.
referência sobre a presença de
lactobacilos vivos.

32 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A abordagem sobre a contri­
A imagem ao lado mostra os seres vivos presentes no buição de diferentes estudio­
sos no desenvolvimento e
iogurte que Vanessa e seu pai estavam preparando. aperfeiçoamento do micros­

A
EN
Esses seres vivos são bactérias. cópio óptico dialoga com a

AR
E SOURCE /FOTO
valorização da construção
Para enxergarmos essas bactérias, a imagem ao
do conhecimento ao longo
lado foi ampliada cerca de 7 000 vezes, com o auxílio do tempo. Além disso, essas

I EN C
de microscópios. informações permitem com­

SC
AT/
Bactéria chamada Lactobacillus bulgaricus, preender o caráter histórico

IM
SC
que auxilia no preparo do iogurte. Imagem ampliada do conhecimento científico.
cerca de 7 000 vezes e colorizada em computador. Isso contribui para o desen­
volvimento da Competência
Os seres vivos que são tão pequenos que não conseguimos enxergar a olho geral 1 da BNCC.
nu são chamados seres vivos microscópicos.
• As imagens que apresentam
informações sobre ampliação
1. Converse com um colega sobre o tamanho real dessa bactéria, dos seres vivos oferecem aos
PNA considerando a ampliação da imagem. Resposta pessoal. Deixe que os alunos a oportunidade de re­
alunos conversem livremente sobre esta questão, de modo que percebam que lacionar os conhecimentos
houve necessidade de uma ampliação considerável para poder enxergar a bactéria. dos componentes curricula­
MICROSCÓPIOS res de Ciências e de Mate-
mática, no que diz respeito à
Os microscópios são equipamentos que ampliam ampliação de escala, contri­
várias vezes a imagem do que está sendo observado. buindo para o desenvolvi­
mento de habilidades de nu-
Os primeiros microscópios foram desenvolvidos meracia.
pelos fabricantes de lentes holandeses Hans Janssen e

TRIFF/SHUTTERSTOCK
Zacharias Janssen (1580-1638), quando perceberam que • Oriente os alunos a identifica­
a associação de duas lentes ampliava a capacidade rem quantas vezes aquela ima­
gem foi ampliada e a entender
de aumentar o tamanho das imagens.
que a bactéria mostrada na foto
No século 17, o holandês Antony van Leeuwenhoek é 7 000 vezes menor do que a
(1632-1723) aperfeiçoou o microscópio e, com ele, observada na imagem.
observou e descreveu fibras musculares, • Se houver informação sobre o
espermatozoides e bactérias. tamanho do organismo, peça a
Microscópio
eles que observem se é possí­
óptico atual.
Em 1663, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) vel medi­lo usando uma régua
GLOSSÁRIO

aperfeiçoou ainda mais o microscópio, adaptando lentes que poderiam ser comum. As bactérias têm, em
trocadas caso quisesse observar mais detalhes do que estava sendo média, 1 µm, que equivale a
0,001 mm. Ou seja, para medir
observado. Foi com esse microscópio que Hooke observou cavidades
a bactéria, eles devem dividir
GLOSSÁRIO

GLOSSÁRIO

existentes na cortiça, as quais chamou células. 1 mm da régua em 1 000 partes.


Atualmente, temos os microscópios eletrônicos, que têm maior capacidade • Caso a escola possua um mi­
de ampliar imagens do que os microscópios ópticos. croscópio, apresente o instru­
mento aos alunos e explique
espermatozoides: células reprodutoras masculinas dos animais como ele funciona. Para tanto,
fibras musculares: conjunto de células alongadas e cilíndricas, dispostas uma ao lado da outra, que leve­os ao laboratório para que
formam os músculos possam observar alguns seres
lentes: dispositivos feitos com materiais transparentes que, na prática, alteram a direção de propagação ou estruturas microscópicas
dos raios de luz usando esse instrumento.
• Peça aos alunos que desenhem
11 no caderno as imagens obser­
vadas por meio do microscópio
óptico.
30/07/2021 11:42:45

• Após a realização da atividade no labo­ comparação com o microscópio óptico. • VIEIRA, Fabiana Silva. Microscopia ele-
ratório, solicite aos alunos a elaboração Existem diferentes tipos de microscópios trônica.
de um relatório sobre o que foi observado. eletrônicos e técnicas específicas para o Disponível em: <https://cesad.ufs.br/
• O desenvolvimento de microscópios ele­ preparo do material a ser analisado. ORBI/public/uploadCatalago/09071620
trônicos permitiu analisar estruturas bio­ Conheça mais sobre o assunto no texto 092012Introducao_ a _ Microscopia _
lógicas de forma mais detalhada, em indicado a seguir. Aula_4.pdf>. Acesso em: 24 maio 2021.

33 - MP
Destaques BNCC
• As informações sobre a pre­
sença de seres vivos micros­ Além de bactérias, existem outros seres vivos microscópicos, como
cópicos no ambiente permi­
alguns fungos e protozoários.
tem relacionar a participação
de fungos e bactérias no Os seres vivos microscópicos estão presentes nos diversos ambientes,
processo de decomposição, inclusive no corpo do ser humano e de outros animais. Eles são essenciais
de modo a reconhecer a para os ambientes. Veja.
importância ambiental desse
processo. Além disso, esses
seres vivos microscópicos
transformam a matéria orgâ­
nica em substâncias que se­
rão devolvidas ao ambiente
e poderão ser reutilizadas
pelos vegetais, por exemplo.
Isso contribui para o desen­
volvimento da habilidade
EF04CI06 da BNCC.

• Para iniciar o conteúdo, leve os


alunos ao pátio ou ao jardim da
escola para que observem res­

SP L AIR STAMMERS/
tos de plantas em decomposi­

TOARENA
ção. Chame a atenção deles
para as diferenças de cor e tex­ L /FO
C
S IN

tura entre folhas em decompo­


Fungo
sição e as que ainda não estão decompondo
decompostas, bem como para os restos de
a umidade do ambiente onde os um besouro.
restos vegetais estão em de­
composição. Oriente os alunos
a observarem a presença de Os fungos são seres vivos que podem
animais e fungos na serapilheira. ser encontrados principalmente em
ambientes úmidos, com pouca luz e
• Destaque a importância da de­
onde há restos de plantas ou de animais.
composição para a reciclagem Alguns deles são microscópicos, outros,
de nutrientes no meio ambiente. porém, podem ser vistos a olho nu.
Informe aos alunos que a maté­ Alguns fungos auxiliam na
ria orgânica é constituída de decomposição de restos de animais e
restos de animais e vegetais em de plantas, desempenhando um papel
decomposição. muito importante nos ambientes.
• Pergunte se eles acham que 2. Resposta pessoal. Verifique se
cogumelos e bolores são ani­ nas respostas dos alunos eles
citaram locais úmidos.
mais ou vegetais.
• Comente com os alunos que o Os cogumelos são fungos que podem
conhecimento, construído e ser vistos a olho nu.
aprimorado ao longo do tempo,
é resultado de estudos colabo­ 2. Você já viu um cogumelo? Onde?
rativos que aprofundam ques­
12
tões previamente levantadas.
• Antigamente, os fungos eram
classificados como plantas pri­
mitivas, sem clorofila. Os cien­ das plantas. A principal diferença entre esses 30/07/2021 11:42:48

tistas então perceberam que os seres vivos é o fato de que os fungos obtêm os
fungos apresentam muitas ca­ nutrientes de matéria orgânica existente no am­
racterísticas que os diferenciam biente (restos de animais e plantas) ou de seres
dos vegetais e, portanto, não vivos por eles parasitados, enquanto os vegetais
poderiam ser incluídos no reino obtêm os nutrientes por meio da fotossíntese.

34 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A terceira pergunta leva os
Os bolores também são fungos que podem alunos a analisarem a situa­
ção e a tomarem decisões
ser vistos a olho nu. 3. Resposta pessoal. Comentários
K

nas orientações ao professor. éticas com relação aos cui­


OC
ST
ER

3. Você acha que os alimentos com bolores dados consigo mesmos. Isso
TT
ANDREW/SHU

PNA estão adequados para ser consumidos? contribui para o desenvolvi­


mento da Competência ge-
4. O que devemos fazer quando encontramos ral 7 da BNCC e com o apri­
OLOV

moramento do componente
LIG

um alimento com bolor em um mercado?


BO

Resposta pessoal. Comentários nas orientações da PNA desenvolvimento de


ao professor. vocabulário.
A
EN
AR
TO
O

F
/
PL
Fatia de pão com bolor. • Comente que existem fungos

/S
ED
YR
que podem ser consumidos,

DS
P OW E R A N
As bactérias são seres vivos microscópicos formados
como aqueles presentes em al­
apenas por uma célula. Elas podem ser encontradas no guns tipos de queijos.
solo, na água, em nosso corpo e em outros seres vivos. • Leve um pão ou fruta com bolor
Muitas bactérias, como a Bacillus subtilis, são benéficas para os alunos observarem.
aos ambientes, auxiliando na decomposição de restos de Tome o cuidado de apresentar
animais e de plantas, liberando nutrientes que contribuem o item em embalagem plástica
para o desenvolvimento das plantas. Bactéria Bacillus subtilis. transparente e fechada, para
Imagem ampliada cerca de evitar que os alunos inalem
4 500 vezes e colorizada esporos. Retome com os alunos
em computador.
U NLIMITES/BSIP/G
a questão 2 da seção O que
UAL LO
V IS
você já sabe?, na página 6, e
W
IM

LEONARDO DE MOURA AMARAL


AG
E N
observem a laranja em diferen­
S

tes etapas de decomposição.


• Oriente­os a nunca ingerir ali­
mentos com bolor nem mesmo
cortando fora o pedaço com
fungo. Há partes dele (hifas) que
O protozoário Triconympha sp vive no Cupim. não vemos e que penetram no
interior do sistema digestório do cupim, alimento, portanto, há risco de
auxiliando na digestão do alimento ingerido ingerirmos o que restou do bolor.
HAIKUAD/

por esse animal. Imagem ampliada cerca de • Comente com os alunos que
TOCK

65 vezes e colorizada em computador.


SH ICHAT C

alguns fungos produzem subs­


T ER S
UT

tâncias tóxicas que, quando


R
PA
R.

ingeridas por meio de alimentos


M

Os protozoários são seres vivos microscópicos que podem ser contaminados, podem causar
Cupim
encontrados em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres pode atingir intoxicações.
úmidos. Alguns protozoários auxiliam na decomposição de cerca de 6 mm
restos de animais e de plantas. Existem, também, protozoários de comprimento. Comentários de respostas
que vivem associados a outro ser vivo, trazendo-lhe benefícios. 3. Espera­se que os alunos
respondam que alimentos
com bolor não são ade­
quados para o consumo
Representação de um parque. humano, pois podem cau­
sar intoxicação alimentar,
13 prejudicando a saúde.
4. O objetivo desta questão
é levar os alunos a refleti­
30/07/2021 11:42:50
rem sobre atitudes cida­
Mais atividades dãs que contribuem para
• Proponha a montagem de um experimento com • Feche o saco com fita adesiva, vedando­o bem ajudar na manutenção da
o objetivo de acompanhar o desenvolvimento e mantendo­o em local iluminado (sem luz solar saúde de outras pessoas.
de bolor em pão. direta) que não seja frio. Desse modo, eles podem
responder que não com­
• Você vai precisar de um pedaço ou fatia de • Observe o pedaço de pão durante sete dias
prariam e que avisariam os
pão, saco plástico transparente, fita adesiva sem abrir o saco. Fotografe cada observação. funcionários do mercado
e água. • Pergunte aos alunos quais mudanças eles ob­ responsáveis pelo setor,
• Pingue gotas de água no pão e coloque­o den­ servaram e peça a eles que expliquem o que para que o produto fosse
tro do saco plástico. aconteceu. retirado da gôndola.

35 - MP
Destaques BNCC
• Informações sobre a pre­
sença de seres vivos mi­
Muitos produtos que utilizamos em nosso cotidiano, como alguns
croscópicos, como bacté­
rias e fungos, em nosso alimentos, medicamentos e combustíveis, são fabricados com o auxílio
cotidiano indicam a partici­ de seres vivos microscópicos. Veja alguns exemplos.
pação desses organismos
na produção de alimentos,
combustíveis e medicamen­
tos. O trabalho com esse
A bactéria Lactobacillus O fungo Saccharomyces cerevisae,
assunto permite o desenvol­ bulgaricus, por exemplo, auxilia conhecido como levedura, é utilizado
vime nto da ha b ili d ad e na produção de derivados do no fermento biológico, que auxilia no
EF04CI07 da BNCC. leite, como iogurte e queijo, por preparo de pães e de outras massas.
• A questão 5 permite aos alu­ meio da fermentação. Ao realizar o processo de
nos aprenderem a cuidar da fermentação, esse fungo libera gás
própria saúde física, o que carbônico, que faz com que a massa
contribui para o desenvolvi­ AR
A
EN
fique fofa e macia.
mento da Competência ge-
OTO

ral 8 da BNCC.

N
SOURCE / F

RE
OA
OT
E /F
Fungo

/S C I E N C E S O U R C
• Pergunte aos alunos se eles
I EN C E

Saccharomyces
sabem como se faz pão ou
SC

cerevisae.
AT/

queijo. Em seguida, explique


IM

Imagem
SC

L I PS
que a produção desses alimen­ ampliada cerca

IL
de 23 000 vezes

PH
tos envolve o uso de seres vi­

M.
e colorizada em

ID
vos microscópicos. Bactéria Lactobacillus

AV
computador.
D

bulgaricus. Imagem ampliada


• Relembre­os de que alguns fun­ cerca de 7 000 vezes e
gos são comestíveis, mas nem colorizada em computador. Representação de uma casa com destaques
sempre os vemos nos alimen­ para alguns seres vivos microscópicos.
tos, como é o caso de bebidas
lácteas e de pães. fermentação: processo em
que nutrientes são quebrados
• Explore as imagens da página em substâncias menores,
e, ao observarem as fotos, pra­ liberando energia sem a
tique com os alunos a interpre­ utilização do gás oxigênio
tação das informações sobre a
ampliação indicada.
• Explique que os “furinhos” ob­
servados no pão, depois de
pronto, são resultado da ação
dos fungos presentes no fer­
mento, responsável por fazer a
massa crescer.
• Comente que os fungos tipo
levedura também são utilizados
na produção de álcool usado
como combustível; na ilustra­
ção, essa informação aparece
no tanque de combustível do 5. Como deve ser a alimentação que contribui para uma vida saudável?
veículo estacionado. Espera-se que os alunos comentem que uma alimentação saudável deve ser
composta de alimentos variados, em quantidade adequada.
• Fungos microscópicos, como a 14
levedura do pão, já faziam parte
da produção de alimentos mes­
mo antes de sabermos da exis­
tência deles. Para saber mais • Se julgar conveniente, inicie o desenvolvimento 30/07/2021 11:42:54

sobre a história do pão e da da atividade experimental da seção Investigue


fermentação, leia o texto indica­ e compartilhe das páginas 18 e 19. Para isso,
do a seguir. providencie antecipadamente os materiais
> RAMOS, Maria. O pão nosso necessários.
de cada dia. Fiocruz. Disponí­
vel em: <http://www.invivo.
fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/
start.htm?infoid=817&sid=7>.
Acesso em: 15 jul. 2021.

36 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Quando os alunos comparti­
lham saberes sobre os bene­
A penicilina é um antibiótico utilizado no fícios do uso de etanol ao
ambiente, em detrimento da
Não tome medicamentos tratamento de algumas doenças causadas por
sem orientação médica. gasolina, têm a oportunidade
bactérias, como a pneumonia, a meningite
de argumentar com base em
bacteriana e a sinusite. Esse medicamento é fatos, dados e informações
produzido por meio de fungos que produzem confiáveis e de formular e
substâncias que inibem o crescimento de defender ideias, pontos de
diversos tipos de bactérias. vista e decisões comuns que
Além da penicilina, existem outros respeitem e promovam a
consciência socioambiental,
medicamentos produzidos a partir de seres
com posicionamento ético
vivos microscópicos. em relação ao cuidado com
A bactéria Clostridium botulinum, por exemplo, o planeta, desenvolvendo a
é utilizada para produzir um medicamento que Competência geral 7 da
trata pessoas com espasmos musculares. BNCC e o componente da
PNA desenvolvimento de
Bactérias Clostridium vocabulário.
botulinum. Imagem ampliada • Ao orientá­los para não se
cerca de 500 vezes e
medicarem sem orientação

PL /FOTOARENA
colorizada em computador.
médica, os alunos são colo­
espasmos musculares: cados em posição de se

R I /S
contração involuntária
conhecer e de cuidar de sua

CN
O etanol é produzido por meio repentina que pode ocorrer
em alguns grupos de saúde física, como sugere a
da fermentação da cana-de- músculos do corpo humano Competência geral 8 da
-açúcar. Essa fermentação é BNCC.
realizada pelo fungo
Saccharomyces cerevisae.
• Inicie o estudo desta página
Durante esse processo, os

MÁRCIO GUERRA
perguntando aos alunos se
fungos alimentam-se do eles fizeram uso de antibió­
açúcar da cana, liberando ticos quando ficaram doentes.
etanol e gás carbônico. • Explique que antibióticos,
como a penicilina, são subs­
tâncias utilizadas para inibir o
A
EN

crescimento de bactérias ou
OAR

Fungos
destruí­las, evitando que elas
R /SPL /FOT

Saccharomyces
cerevisae. Imagem causem mais danos à saúde
IS S N E

ampliada cerca de do ser humano.


ME

3 000 vezes e
CH

colorizada em • Promova uma discussão so­


GS
E
EV

computador. bre o uso do petróleo e seus


ST

malefícios ao ambiente. Apro­


veite para verificar se os alu­
6. Converse com um colega sobre uma vantagem para o ambiente de utilizar nos relacionam a produção
desses combus tíveis a recur­
PNA etanol em vez de gasolina. Resposta pessoal. Comentários nas orientações
ao professor. sos naturais renováveis e não
renováveis.
15
Comentários de respostas

30/07/2021 11:42:55
6. Espera­se que os alunos
• Medicamentos são substâncias utilizadas • As orientações referentes a medicamentos comentem que, nos auto­
para aliviar sintomas ou curar doenças. Exis­ “tradicionais” valem para receitas caseiras, móveis, o etanol libera me­
te uma série de cuidados a serem tomados incluindo chás e fitoterápicos. O fato de ser nor quantidade de gases
para garantir que um remédio proporcione uma substância natural não garante que poluentes na atmosfera do
bem­estar e não cause problemas, entre eles ela não vá provocar intoxicação, alergia ou que a gasolina, além de ser
prazo de validade vigente, ingestão conco­ outros efeitos indesejáveis. fabricado com base em um
mitante com outras substâncias, idade e es­ recurso natural renovável,
tado de saúde do paciente. a cana­de­açúcar.

37 - MP
Objetivos
• Conhecer informações sobre
a descoberta da penicilina.
• Perceber a relação entre A descoberta
bactérias e fungos na desco­ da penicilina
berta da penicilina.
CIDADÃO
• Reconhecer a importância
DO MUNDO
da descoberta da penicilina. O uso da penicilina foi descoberto em 1929 pelo
bacteriologista escocês Alexander Fleming (1881-1955),
enquanto ele estudava maneiras de
Destaques BNCC e PNA

MEDISCAN/ALAMY/FOTOARENA
combater bactérias que causavam
• O conteúdo valoriza e utiliza
doenças.
conhecimentos científicos
historicamente construídos Na época, Fleming ficou um
para explicar a realidade período de férias e esqueceu
científica e tecnológica por destampadas algumas placas
trás do desenvolvimento de contendo colônias de bactérias, que
medicamentos, conforme a
utilizava em seus estudos.
Competência geral 1 da
BNCC.
• Ao compartilhar as próprias Alexander Fleming em seu laboratório.
opiniões sobre a importância
das pesquisas científicas na Essas placas foram contaminadas pelo fungo Penicillium notatum. Após
vida das pessoas, os alunos retornar de férias, ele percebeu que as bactérias não se desenvolveram nas
podem argumentar com base regiões próximas aos fungos das placas contaminadas.
em fatos, dados e informa­
TOARENA
ções confiáveis que promo­ S OU
RC
E /FO

CE
vam um posicionamento ético SC
IE
N
colônia de
em relação ao cuidado de si, fungo bactérias
dos outros e do planeta, con­
tribuindo para o desenvolvi­ Placa de Petri original de
Fleming contendo colônias de
mento da Competência geral bactérias, o fungo Penicillium
7 da BNCC, bem como apri­ notatum e a região próxima ao
morando o trabalho com o fungo onde houve inibição do
componente da PNA desen- crescimento das bactérias.
1 e 2: Respostas pessoais.
volvimento de vocabulário. Região na qual o Comentários nas orientações
crescimento das ao professor.
• O objetivo desta seção é desen­
bactérias foi inibido 1. Converse com os colegas
pelo fungo.
volver o Tema contemporâneo sobre a importância das
transversal Ciência e tecnolo- pesquisas científicas na
gia ao abordar a descoberta da Foi então que Fleming passou a vida das pessoas.
penicilina. O assunto é de gran­ estudar esses fungos e descobriu que eles
de relevância mundial por repre­ 2. Caso vocês tenham
produzem substâncias que inibem o
sentar uma importante desco­ PNA dúvidas ou não conheçam
berta para a área da saúde. crescimento de algumas bactérias. Com
palavras que aparecem
esses estudos, Fleming desenvolveu o
• Durante a leitura, comente com neste texto, procurem em
os alunos que, muitas vezes, as primeiro antibiótico, a penicilina, que passou
um dicionário. Deixe que os
descobertas científicas come­ a ser produzida em laboratórios em 1938. alunos conversem livremente sobre
çam com a simples observação 16 esta questão. Se necessário, ajude-os.
de um fenômeno, da qual surge
uma pergunta. A busca pela
resposta conduzirá a pesquisa
e os resultados poderão levar a 30/07/2021 11:42:55
Comentários de respostas
outras descobertas ou ao de­
senvolvimento de produtos. 1. Espera­se que os alunos respondam que as ambiente. No entanto, existem pesquisas
pesquisas científicas têm influência direta na científicas que acabam prejudicando muitas
sociedade e também são influenciadas por pessoas, como é o caso do desenvolvimen­
ela. Muitas pesquisas científicas possibilitam to de bombas nucleares.
o desenvolvimento de produtos que não ape­ 2. Oriente os alunos na busca pelas palavras
nas melhoram a qualidade de vida das pes­ em dicionários físicos ou mesmo digitais,
soas, como também ajudam a preservar o com o intuito de esclarecer dúvidas.

38 - MP
• Pergunte aos alunos se eles
acham que todas as bactérias
prejudicam a saúde do ser hu­
mano e de outros seres vivos.
AS BACTÉRIAS BENÉFICAS AOS SERES HUMANOS
• Relembre que bactérias podem
Quando pensamos em bactérias, geralmente nos lembramos de seres estar presentes em diversos
vivos microscópicos que podem causar problemas de saúde. Porém, muitas ambientes e até mesmo em
bactérias que existem em nosso corpo são essenciais para manter o bom nosso corpo.
funcionamento do organismo. Veja alguns exemplos. • Explique que o corpo humano
pode oferecer condições favo­
ráveis à sobrevivência das bac­
térias, como temperatura ideal,
A bactéria Staphylococcus oferta de água e nutrientes.
aureus pode ser encontrada na pele • Comente que os exemplos des­
do ser humano e auxilia a protegê-la ta página mostram alguns dos
contra outras bactérias. benefícios das bactérias para o
D EN N I S
nosso corpo, mas que muitas
KU
NK
EL
M
vezes elas não têm efeito posi­
I
tivo nem negativo.

C
RO
SC
Imagem de bactérias • Explique que há situações em

OP
Y/S
Staphylococcus
que essas mesmas bactérias

PL
/FOTOARENA
aureus obtida por
um microscópio e podem prejudicar nossa saúde,
ampliada cerca de por exemplo:
2 800 vezes e > a Propionibacterium acnes
colorizada em
computador. pode promover a inflamação
dos folículos pilosos, causan­
do acne;
> a Escherichia coli pode causar
infecções intestinais e uriná­
A bactéria Escherichia coli auxilia rias, especialmente quando
MICHAEL JUNG/SHUTTERSTOCK

na digestão dos alimentos e pode ser proveniente do corpo de ou­


encontrada no intestino do ser humano tros organismos, por meio do
e de outros animais. consumo de água e alimentos
contaminados.
EI S S N ER /
SCHM SPL
EG / FO
EV TO
ST A R
• Em relação à interação entre
EN
A

nosso corpo e os seres vivos


Imagem de bactérias
microscópicos que o habitam,
Escherichia coli obtida é importante esclarecer aos alu­
por um microscópio e nos que os benefícios ou os
ampliada cerca de malefícios resultantes de nossa
8 000 vezes e colorizada
microbiota estão relacionados
em computador.
a uma série de fatores. Idade,
estado geral de saúde e dimen­
Menina.
são da população microbiana
As bactérias costumam ficar em alguns órgãos do corpo, como pele, são alguns deles.
intestino, estômago, esôfago e órgãos genitais. Elas auxiliam na proteção e no • Obesidade e alergias, por
bom funcionamento de nosso organismo. exemplo, podem resultar de um
desequilíbrio na comunidade
bacteriana, e a nossa alimenta­
17 ção tem papel importante no
estabelecimento dela.

30/07/2021 11:42:56
Amplie seus conhecimentos
• VERMELHO, Alane Beatriz. Carboidratos e Trata­se de um texto jornalístico que apre­ Nas páginas referidas desse número da
microbiota intestinal. Instituto de Microbio- senta informações sobre alimentação e revista, você pode encontrar informa­
logia Paulo de Góes, UFRJ. Disponível em: microbiologia. ções esclarecedoras sobre microbiolo­
<https://www.microbiologia.ufrj.br/portal/ gia humana.
• ANTUNES, Luiz Caetano Martha. A micro­
index.php/pt/destaques/novidades­sobre­
biota humana. Ciência Hoje, São Paulo,
a­micro/289­carboidratos­e­a­microbiota­
SBPC, v. 53, n. 316, p. 26­29, jul. 2014.
intestinal>. Acesso em: 6 jan. 2021.

39 - MP
Objetivos
Espera-se que os alunos respondam que ocorre a
• Preparar uma receita de io­ fermentação do leite por causa da ação de seres
gurte. vivos microscópicos presentes no iogurte natural.
• Investigar o processo de fer­ INVESTIGUE • O que ocorre com o leite se ele for
mentação. E COMPARTILHE misturado com iogurte natural?
• Verificar a participação de
seres vivos microscópicos
na produção de alimentos. MATERIAIS NECESSÁRIOS
• 1 L de leite • colher
• vasilha plástica com tampa • panela para aquecer o leite
Destaques BNCC e PNA
• copo de iogurte natural • toalha ou guardanapo de tecido
• A atividade permite aos alu­
nos compreenderem estru­
turas explicativas das Ciên- ATENÇÃO
cias da Natureza, bem como
O procedimento descrito na etapa A
dominar processos, práticas deve ser realizado por um adulto.
e procedimentos da investi­
gação científica. Isso permi­

A
te desenvolver a Competên- Peça ao adulto que aqueça o leite até
cia geral 2 da BNCC. que fique morno e depois despeje-o
na vasilha plástica.
• Os alunos deverão agir cole­
tivamente com autonomia e

B
flexibilidade na discussão Com cuidado, despeje o iogurte
das conclusões, com base natural na vasilha com leite e
nos conhecimentos construí­ mexa bem.
dos, conforme indica a Com-

C
petência geral 10 da BNCC. Tampe a vasilha e enrole-a com a
• O levantamento de hipóteses toalha ou com o guardanapo. Em
e a formulação de conclusões seguida, coloque-a em um local que
sobre o que será investigado não receba luz solar diretamente.
possibilita o trabalho com o Imagem referente à etapa A.
componente da PNA desen-
volvimento de vocabulário.
FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS

• Nesta atividade, os alunos vão


preparar uma receita de iogurte
a fim de verificar o processo de
fermentação. Para isso, provi­
dencie antecipadamente os ma­
teriais necessários.
• Esta atividade permite explorar
os cuidados que devemos ter
durante o preparo dos alimen­
tos. Questione­os sobre esses
cuidados.
• Informe aos alunos que, nas eta­
pas A e B, somente um adulto
Imagem referente às etapas B e C.
poderá aquecer o leite e despe­
já­lo na vasilha. Portanto, as 18
etapas nas quais é necessário
manipular o leite quente devem
ser realizadas por um adulto.
• Caso os resultados da atividade não tenham sido
• A mistura de leite com iogurte satisfatórios, questione os alunos sobre o que
natural deve permanecer em um pode ter ocasionado esse fato. As possíveis cau­
local que não receba luz solar sas podem ser: o leite não foi aquecido suficien­
diretamente e a que animais ou temente ou estava quente demais; o tempo de
crianças não tenham acesso. repouso não foi suficiente; ou a quantidade de
Ela deve permanecer em repou­ iogurte natural não foi suficiente. Se isso ocorrer,
so de acordo com o tempo in­ sugira que repitam a atividade em casa, sob orien­
dicado na atividade. tação de um adulto.

40 - MP
• A sugestão de gravar ou mesmo
fotografar o desenvolvimento da
atividade possibilita aos alunos
• Por que é preciso realizar os procedimentos descritos na etapa C? * retomar as observações sempre
que julgarem necessário. Orien­
DICA te­os a usar o zoom para que

D
Após 12 horas, desenrole a Para seu iogurte natural ficar possam ver com detalhes a mis­
vasilha, tire sua tampa e observe ainda mais saboroso, peça a um tura resultante. Além disso, o
como está seu conteúdo. adulto que o bata no liquidificador
com as frutas de sua preferência.
registro do desenvolvimento da
atividade pode compor um

E
Com a colher, mexa bem o webfólio de atividades experi­
conteúdo da vasilha, leve-o à Com o telefone celular ou uma mentais.
geladeira por algumas horas e filmadora, grave os procedimentos
realizados nas etapas D e E. • Caso não seja possível filmar ou
depois você já pode consumir.
*Espera-se que os alunos respondam que é para promover um ambiente que possibilite fotografar a realização das eta­
a proliferação de seres vivos microscópicos que auxiliarão na fermentação do leite. pas D e E, oriente os alunos a
registrarem por meio de dese­
nhos o que observaram.

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


• Após a observação dos resulta­
dos, sugira aos alunos solicita­
rem a um adulto que bata no
liquidificador o iogurte produzi­
do com frutas da preferência
deles, a fim de torná­lo mais
saboroso.
• Oriente os alunos a registrarem
no caderno as respostas e a
conclusão do Registre o que
observou.

Comentários de respostas
1. Espera­se que os alunos
respondam que o leite es­
tava com aparência de ta­
lhado (coalhado).
3. Espera­se que os alunos
respondam que a ação de
alguns seres vivos micros­
Imagem referente às etapas D e E.
cópicos pode ser utilizada
no preparo de alguns ali­
REGISTRE O QUE OBSERVOU mentos.
4. Espera­se que os alunos
1. O que você observou ao destampar a vasilha, na etapa D?
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. conversem com os cole­
gas sobre os resultados
2. O que fez o leite se transformar em iogurte?
A ação dos seres vivos microscópicos presentes no iogurte natural adicionado ao leite. obtidos na realização da
3. O que você concluiu com a realização desta atividade? atividade experimental e
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. comparem­nos de forma a
4. Converse com seus colegas e comparem os resultados da atividade realizada. identificar semelhanças e
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. diferenças. Deixe que os
alunos comentem os pro­
19 cedimentos que realizaram
nas etapas.

Acompanhando a aprendizagem
Objetivo iogurte. Para isso, oriente­os a observar as in­
• Esta atividade possibilita analisar o tempo que formações presentes na embalagem do iogur­
leva para os seres vivos microscópicos agirem te. Em seguida, pergunte­lhes o que acontece
na fermentação do leite. quando o iogurte é misturado a uma amostra
Como proceder de leite.
• Aproveite a execução da atividade para verificar • Observe também se manipulam o material cor­
se os alunos antecipam o que acontecerá após retamente, se acompanham as etapas indica­
o tempo de repouso da mistura de leite com das e se agem com autonomia.

41 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A leitura de informações con­ 1. a) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que, de acordo com as informações
tidas em rótulos de produtos, do rótulo, esse tipo de produto de limpeza elimina bactérias
como os de limpeza, possi­ e fungos. Por isso, o uso desse produto ajuda a manter os
ambientes limpos, reduzindo a quantidade de bactérias e
ATIVIDADES
bilita desenvolver o com­
fungos que podem provocar doenças nos seres humanos e em outros animais.
ponente da PNA compreen-
são de textos. A interação 1. No rótulo de alguns produtos de limpeza existem informações como as
oral por meio da realização PNA apresentadas a seguir.
da entrevista permite o tra­

REPRODUÇÃO
balho com o componente da
PNA desenvolvimento de
vocabulário.
• A atividade 2 permite o de­
senvolvimento da habilidade
EF04CI08 da BNCC, pois
aborda conhecimentos rela­ Rótulo de
tivos à forma de transmissão um produto
de limpeza.
de alguns microrganismos.
2. a. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
a. Qual é a importância de utilizar esse tipo de produto de limpeza nas
• Na atividade 1, pergunte aos residências? Converse com seus colegas.
alunos se eles já observaram
rótulos de produtos de limpeza b. Procure em sua residência um produto de limpeza que apresenta
e, em caso afirmativo, que infor­ informações como as dessa imagem. Fotografe com um telefone celular ou
mações constaram neles. máquina fotográfica e encaminhe para seu professor. Resposta pessoal.
• Para desenvolver o item b da
c. Convidem um profissional responsável pela limpeza da escola para explicar
atividade 1, oriente os alunos a
pedirem auxílio de um adulto que produtos são utilizados para manter limpos os ambientes. Anote as
responsável na residência, para informações em seu caderno. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar
que este manipule a embalagem os alunos a valorizarem as diferentes profissões, considerando sua importância.
2. Todos os dias antes das

UCCHIE79/SHUTTERSTOCK
do produto de limpeza enquan­
to o aluno a fotografa. refeições, Juliana lava as
• Junte as fotos que os alunos suas mãos e faz uso de
encaminharam a você por álcool em gel.
e-mail e monte slides com des­
a. Por que devemos lavar
taque para as indicações dos
rótulos. Caso nas fotos não seja as mãos ou fazer uso de
possível observar tais indica­ álcool em gel antes das
ções, peça aos alunos que es­ refeições?
crevam o que eles acham que
b. Em sua opinião podemos
deveria constar no rótulo do
produto. transmitir doenças a
• Se os alunos não conseguirem
outras pessoas por meio
meios de fotografar a embala­ das mãos? Converse 2. b. Resposta pessoal.
gem do produto de limpeza, com seus colegas. Juliana lavando as mãos. Comentários nas orientações
oriente­os a levar a embalagem ao professor.
c. Observe as ações das pessoas de sua residência por um dia e verifique se
para a sala de aula.
elas lavam as mãos ou fazem uso de álcool em gel antes das refeições. Caso
• No item c da atividade 1, com­
não realizem essas ações, o que você pode fazer para conscientizá-las?
bine com os alunos, com ante­ O objetivo desta questão é observar, na prática, procedimentos estudados no
cedência, as perguntas que 20 ambiente escolar.
serão feitas. Apresente as per­
guntas à pessoa antes de ela
visitar a sala, para que ela se
prepare e saiba que se trata de 30/07/2021 11:42:59
Comentários de respostas
uma conversa informal.
• O item c da atividade 2 permite
2. a. Espera­se que os alunos respondam que
desenvolver a literacia familiar. as mãos podem estar sujas e com seres
Se julgar conveniente, apresen­ vivos causadores de doenças.
te aos alunos informações so­ b. Espera­se que os alunos respondam que
bre como lavar as mãos, pre­ sim. Aproveite para conscientizá­los so­
sentes na unidade 2 do volu­ bre a importância da higiene das mãos, a
me 1 desta coleção. fim de eliminar seres vivos microscópicos
e evitar a transmissão de doenças.

42 - MP
Destaques PNA
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso • A leitura de rótulos de emba­
dessa atividade como instrumento de avaliação. lagens possibilita desenvol­
3. Gustavo pegou um pote de leite fermentado na lactobacilos vivos
ver o componente da PNA
PNA geladeira e viu em sua embalagem a informação

VANESSA VOLK/ASC IMAGENS


compreensão de textos. A
mostrada na foto ao lado. Então, Gustavo escrita por meio da organiza­
perguntou à sua mãe o que são lactobacilos vivos. ção das letras permite aos
alunos desenvolverem o
a. Pesquise como você poderia responder à
componente da PNA produ-
pergunta feita por Gustavo. Espera-se que os alunos ção de escrita.
respondam que os lactobacilos vivos são bactérias.
b. Por que esses seres vivos estão presentes
nesse produto? Responda em seu caderno.
Porque, além de auxiliar no processo de Acompanhando a
fermentação do leite, essa bactéria auxilia no bom aprendizagem
funcionamento do intestino humano.
Rótulo de um pote de leite fermentado.
Objetivo
• A atividade 3 permite que os
alunos reconheçam a presença
4. No estômago de animais ruminantes, como a vaca, existem seres vivos de seres vivos microscópicos
microscópicos que auxiliam na digestão do alimento ingerido. em um alimento.
Em sua opinião, esses seres vivos são benéficos ou maléficos para os animais Como proceder
ruminantes? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que os seres vivos • Verifique se encontraram infor­
microscópicos presentes no estômago de animais ruminantes mações sobre a fermentação do
Vaca pode atingir cerca de 1,3 m de altura. são benéficos, pois ajudam na digestão leite realizada por esses seres
do alimento ingerido por esses animais. vivos e se perceberam que a
AODAODAODAOD/SHUTTERSTOCK

animais ruminantes: presença destes é importante


animais que possuem o
para o alimento e também para
estômago dividido em
compartimentos, um deles a flora intestinal.
chamado rúmen, em que • Os lactobacilos vivos são consi­
há microrganismos que derados probióticos, termo utili­
auxiliam a digerir
zado para nomear as bactérias
componentes existentes
nas plantas que atravessam a barreira ácida
Vaca. do estômago e chegam intactas
ao intestino, onde formam colô­
nias. Eles ajudam a combater ou
5. Valquíria tomou um pouco de leite, mas se esqueceu de guardar o restante na
evitar carências na flora intesti­
geladeira. No dia seguinte, ela percebeu que o leite estava com suas nal e criam um ambiente ade­
características alteradas. quado ao estabelecimento de
PNA a. Ordene as letras seguindo a ordem crescente dos números e escreva no outras bactérias benignas. Além
disso, os probióticos produzem
caderno o nome do ser vivo microscópico que realizou a fermentação e
uma proteção mucosa para as
alterou as características do leite. paredes intestinais e sintetizam
vitaminas do complexo B, ne­
4 2 8 5 1 3 6 7 cessárias ao bom funcionamen­
to de nosso organismo.
T A A É B C R I • Observe se os alunos percebem
a presença de seres vivos mi­
Espera-se que os alunos respondam bactéria.
croscópicos no corpo do ser
b. O que Valquíria deveria ter feito com o leite para evitar que ele tivesse suas humano.
características alteradas? Responda em seu caderno. Resposta pessoal. Os • Oriente os alunos a trocar as
alunos podem responder que Valquíria deveria ter guardado o leite na geladeira. A baixa
temperatura diminui a atividade metabólica das bactérias, conservando os alimentos. 21 informações encontradas na
pesquisa. Em seguida, pergun­
te­lhes:
> As informações encontradas
• A atividade 4 mostra um exemplo de relação • Para a atividade 5, comente a importância de são iguais? Elas se comple­
entre os seres microscópicos e os animais. No guardar o leite (e outros alimentos) na geladei­ mentam?
rúmen, há protozoários, bactérias e fungos que ra, pois a baixa temperatura diminui a atividade
> Como vocês explicariam a
ajudam na digestão. Essa relação é benéfica metabólica dos seres vivos microscópicos,
importância dos lactobacilos
para ambos (simbiose), pois tanto os seres vivos evitando, assim, que as bactérias patogênicas
vivos?
microscópicos quanto os animais tiram provei­ se proliferem. Além de evitar que outros seres
to dos nutrientes. vivos tenham acesso ao alimento.

43 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade 7 contribui para
que os alunos aprendam a
6. Rogério preparou a massa de alguns

MINT IMAGES/EASYPIX
cuidar da própria saúde físi­
ca e desenvolvam a Compe-
pães. Após enrolá-los e deixá-los em
tência geral 8 da BNCC. repouso, percebeu que havia
Além disso, esta atividade esquecido de colocar um ingrediente,
também oferece espaço pois a massa não havia crescido.
para que eles conheçam for­
mas de transmissão de fun­
gos, bem como atitudes e Rogério preparando um pão.
medidas adequadas para
prevenção de doenças asso­ a. Qual ingrediente Rogério se esqueceu de adicionar à massa?
ciadas a esses microrganis­ Espera-se que os alunos citem o fermento biológico.
mos, contribuindo para o b. Qual ser vivo microscópico existente nesse ingrediente é responsável pelo
desenvolvimento da habilida­ crescimento da massa? Escreva a sentença correta em seu caderno.
de EF04CI08 da BNCC. 7. a) Porque geralmente são
• Uma bactéria chamada Saccharomyces cerevisae. locais úmidos e escuros,
• A troca de ideias sobre cui­ características adequadas
dados para evitar frieiras per­ • Um fungo chamado Saccharomyces cerevisae. para o desenvolvimento
mite aos alunos se expressa­ Um fungo chamado Saccharomyces cerevisae. dos fungos.
rem oralmente com clareza e 7. As frieiras podem afetar o ser humano,

RICHARD WAREHAM FOTOGRAFIE/SPL/FOTOARENA


ouvirem os colegas, aprimo­ geralmente, nos espaços entre os
rando o trabalho com o com­ dedos dos pés. Elas são causadas
ponente da PNA desenvolvi-
por fungos.
mento de vocabulário.
a. Por que esses locais do corpo
• Ao trabalhar a atividade 6, favorecem o desenvolvimento dos
comente com os alunos que em fungos causadores da frieira?
muitas receitas, como as de
b. Converse com seus colegas sobre
bolo, recomenda­se a utilização
de fermento químico, e não bio­ PNA atitudes que ajudam a evitar as
Frieira entre os dedos do pé de uma pessoa.
frieiras nos pés.Os alunos podem citar enxugar
lógico. Explique que os dois ti­ bem entre os dedos dos pés após
pos de fermento ajudam no o banho, usar calçados arejados e evitar usar meias e calçados de outras pessoas.
crescimento da massa, por
meio da fermentação, mas que
PARA SABER MAIS
atuam de formas diferentes e

REPRODUÇÃO
• Viagem ao mundo dos micróbios,
têm composições distintas. En­
quanto o fermento biológico é de Samuel Murgel Branco.
feito de fungos, o químico tem Moderna.
como um dos componentes Esse livro conta a história de uma
principais o bicarbonato de só­ menina bastante curiosa como
dio. Se julgar interessante, leve
você! Ela vive uma aventura
para a aula os dois tipos de fer­
mentos e mostre aos alunos as diferente no mundo dos micróbios.
diferenças entre os produtos Com isso, ela conhece várias
(cor, textura, granulação). informações sobre eles. Vamos viver
• Durante a correção do item a da essa aventura com ela?
atividade 7, verifique se os alu­
nos relacionam o desenvolvi­
mento dos fungos causadores 22
da frieira a locais úmidos, como
é o caso dos pés e, principal­
mente, dos vãos entre os dedos
por permanecerem longos pe­ higiênico; aguardar a secagem total dos pés an­
ríodos de tempo dentro de cal­ tes de calçar meias ou calçados; trocar de meias
çados fechados. todos os dias e dar preferência às de algodão;
• Ao ouvir as respostas dos alu­ usar chinelos para tomar banho em chuveiros
nos para o item b da atividade 7, públicos ou de centros esportivos.
registre na lousa os cuidados • Oriente os alunos a procurarem o livro sugerido
citados por eles e, se necessá­ na seção Para saber mais e fazer a leitura dele
rio, complemente­os. Outras com a ajuda de um familiar, desenvolvendo assim
indicações são: secar entre os a literacia familiar.
dedos dos pés utilizando papel

44 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 2 – Transmissão de
doenças
2 Transmissão de doenças 7 aulas
• Leitura e interpretação da
PNA Leia o que aconteceu com Júlia.
situação­problema da pági­
Os sintomas e a na 23.
presença de pus indicam
1 que você está com • Estudo conjunto das páginas
Júlia, acho que
tonsilite bacteriana. 24 a 26.
você está com
Mamãe, estou febre. Vamos ao • Leitura e discussão das in­
com dor de médico. 2 formações apresentadas na
garganta e um seção da página 27.
pouco de frio. • Abordagem com interpreta­
ção e troca de ideias entre os
alunos na seção Cidadão do
mundo.
• Desenvolvimento da seção
Para saber fazer das pági­
nas 30 e 31.
• Roda de conversa sobre os
resultados obtidos nessa
seção.
Tonsilite bacteriana é uma doença
que atinge as tonsilas palatinas. • Atividades das páginas 32
Júlia, para melhorar da
Ela é causada por um ser vivo a 34.
doença, você vai ter de
muito pequeno, que só pode ser tomar o remédio que eu
visto com a ajuda de um receitei. Combinado?
microscópio. Esse ser vivo pode Destaques BNCC e PNA
causar esses e outros sintomas. • Os cuidados da mãe e da
Tonsila palatina é menina ao buscar um médi­
a nomenclatura co contribuem para que os
O que atual para a 4
alunos se conheçam e
é isso? amígdala. aprendam a cuidar de sua
saúde física, desenvolvendo
a Competência geral 8 da
BNCC. A leitura e a interpre­
Combinado. tação das informações apre­
MÁRCIO GUERRA

3
ILUSTRAÇÕES:

sentadas de forma dialógica


permite desenvolver o com­
Júlia em um ponente da PNA compreen-
consultório médico.
são de textos.
tonsilas palatinas: também chamadas amígdalas, são estruturas que participam principalmente
• O tema 2 propõe, com base
da defesa do corpo e se localizam na região conhecida popularmente como garganta
no conhecimento das formas
Espera-se que os alunos
de transmissão de alguns
1. De qual ser vivo o médico estava falando?respondam que o médico estava
se referindo a uma bactéria. seres microscópicos (vírus,
ATENÇÃO
bactérias e protozoários), ati­
Tome remédios somente com prescrição Sempre que não estiver se sentindo
médica e orientação de um adulto. bem, peça ajuda ao adulto responsável. tudes e medidas adequadas
para a prevenção de doen­
Verifique se os alunos já passaram por uma situação como a citada nesta página. ças a eles associadas. Isso
Peça-lhes que descrevam quais sintomas tiveram e o que fizeram para melhorar. 23
permite desenvolver a habi­
lidade EF04CI08 da BNCC.

• Inicie este tema perguntando aos alunos se sem mais danos. Comente que é preciso seguir
30/07/2021 11:46:07
• Explique aos alunos que não
conseguem reconhecer quando estão doen­ as recomendações de uso dos antibióticos, res­
se sentir bem é sinal de al­
tes. Pergunte que sintomas associam a algum peitando o tempo indicado de medicação, mes­
gum problema no funciona­
mal­estar e o que fazem quando começam a mo que os sintomas desapareçam. Além disso, mento do organismo e, por
percebê­los. diga que esse medicamento somente pode ser isso, é importante consultar
• Pergunte se conseguem identificar qual remé­ recomendado por um médico. um médico para que ele pos­
dio foi receitado para Júlia. Espera­se que • Oriente­os a solicitar a um adulto que os levem sa avaliar o estado de saúde
respondam que pode ser um antibiótico. a um médico ao se sentirem doentes. Ressalte e prescrever medicação ade­
• A função do antibiótico é eliminar e inibir o o cuidado de não se automedicar, indicado no quada, se necessário.
crescimento de bactérias, evitando que cau­ boxe Atenção.
45 - MP
Destaques BNCC
• Saber sobre a falta de con­
senso com relação à inclu­ As doenças transmissíveis geralmente são causadas por

DR. KARI LOUNATMAA/ SPL/FOTOARENA


são ou não dos vírus em
bactérias, protozoários e fungos, mas também podem ser
grupos biológicos permite
aos alunos desenvolver a transmitidas por vírus.
Competência geral 1 da Veja na imagem ao lado a bactéria causadora da
BNCC, evidenciando que as tonsilite bacteriana.
Ciências são um empreendi­
mento humano e reconhe­ Bactéria chamada Streptococcus strain, causadora
cendo que o conhecimento da tonsilite bacteriana. Imagem ampliada cerca
de 44 000 vezes e colorizada em computador.
científico é provisório, cultu­
ral e histórico.
Vírus
• Ao explorar a imagem do vírus, Os vírus podem causar doenças aos seres
explique que eles podem ser

EN A
humanos e a outros seres vivos. Eles são muito

ICE /SPL /FOTOAR


ainda menores do que as bac­
térias, sendo possível vê­los
pequenos e podem ser vistos somente com a
somente por meio de microsco­ utilização de microscópio eletrônico.

ERV
pia eletrônica, e que essa clas­ O vírus necessita de um ser vivo para poder se

NS
IO
sificação ainda é motivo de dis­

CT
desenvolver. Caso contrário, ele não realiza suas

FE
IN
L
cordância entre os cientistas. TI O
NA

atividades, não se reproduz, permanecendo inativo. NA

• Veja a seguir um texto sobre os


vírus. As doenças causadas por vírus são chamadas SARS-CoV-2, causador da
COVID-19. Imagem ampliada
viroses. Entre elas podemos citar a COVID-19, a cerca de 72 000 vezes e
[...] poliomielite, a catapora, o sarampo e a dengue. colorizada em computador.
Vírus são parasitas intracelu-
lares obrigatórios: a falta de hia- Os agentes causadores de doenças transmissíveis podem passar de uma
loplasma e ribossomos impede pessoa para outra de forma direta ou indireta.
que eles tenham metabolismo
próprio. Assim, para executar o A transmissão direta pode ocorrer quando uma pessoa saudável entra em
seu ciclo de vida, o vírus precisa contato com uma pessoa contaminada ou com as secreções dela.
de um ambiente que tenha esses
A COVID-19, a poliomielite, a gripe, a caxumba, o sarampo, a varicela (catapora),
componentes. Esse ambiente
precisa ser o interior de uma cé- a tuberculose e a meningite são doenças que podem ser transmitidas de forma direta.
lula que, contendo ribossomos
Pessoa contaminada Pessoa saudável
e outras substâncias, efetuará a
síntese das proteínas dos vírus
e, simultaneamente, permitirá DICA
que ocorra a multiplicação do O uso de máscara
material genético viral. ajuda a evitar a
Contato direto,
transmissão direta
[...] com gotículas de
de doenças.
saliva ou
BRASIL. Fundação Joaquim Nabuco. Vírus
são os únicos organismos acelulares da
secreções.
Terra Atual. Recife, 4 ago. 2020. Disponível
em: <https://www.fundaj.gov.br/index.php/
educacao­contextualizada/12266­virus­ Representação
SHUTTERSTOCK

sao­os­unicos­organismos­acelulares­da­ da transmissão
SHUTTERSTOCK
ANABELA88/

CHIPMUNK131/

terra­atual>. Acesso em: 24 maio 2021. direta de doenças


transmissíveis.
• Auxilie os alunos a compreen­
derem o esquema de transmis­
são direta de doenças. Veja 24
perguntas que podem facilitar a
compreensão:
> O que significa dizer que a
pessoa da esquerda está con­ > De que forma pode ocorrer essa transmissão? • Destaque a importância de uso de máscara
taminada? > Em que situações pode haver transmissão da para evitar a transmissão direta. A máscara
> O que significa dizer que a pes­ pessoa contaminada para a saudável? cria uma barreira que impede que algumas
soa da direita está saudável? • Promova uma reflexão dos alunos sobre por que, gotículas de saliva sejam eliminadas. O uso de
> Qual das duas pessoas trans­ às vezes, um colega que está doente não pode álcool em gel também é uma forma de evitar
mitirá, ou seja, passará uma ir à escola. Explique que ele poderá transmitir a contágio por doenças, pois ajuda a eliminar
doença para a outra? doença para outras pessoas. vírus e outros seres causadores de doenças.

46 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A análise de cartazes de cam­
A transmissão indireta pode ocorrer por meio de objetos, água, solo ou panha contra doenças trans­
mitidas por mosquitos dialoga
animais contaminados. A dengue, a malária e a febre amarela são doenças que
com a Competência geral 4
podem ser transmitidas de forma indireta. da BNCC, pois utiliza conhe­
cimentos das linguagens vi­
Pessoa contaminada Pessoa saudável
sual e científica para partilhar
informações. Além disso, a
produção de cartaz em grupo
permite aos alunos aprimorar
Água, solo,
os componentes da PNA de-
objetos ou animais senvolvimento de vocabu-
contaminados. lário e produção de escrita.
• Ao avaliar ambientes para
identificar possíveis focos de
Representação mosquitos transmissores da

SHUTTERSTOCK
da transmissão dengue, os alunos podem

CHIPMUNK131/
SHUTTERSTOCK

indireta de doenças desenvolver a Competência


SATTVA78/

transmissíveis. geral 10 da BNCC, uma vez


que estarão agindo pessoal
e coletivamente e tomando
decisões com base nos co­

FRANK 60/SHUTTERSTOCK
2. Sabendo que o mosquito Aedes aegypti
nhecimentos construídos na
transmite o vírus causador da dengue, cite
escola, conforme princípios
uma maneira de prevenir essa doença. éticos democráticos, inclusi­
Espera-se que os alunos analisem o conceito de
transmissão indireta e percebam que uma maneira vos, sustentáveis e solidários.
de prevenir a dengue é eliminar os focos do mosquito
Aedes aegypti. A dengue é transmitida pela picada do
mosquito Aedes aegypti contaminado • Inicie a abordagem da transmis­
pelo vírus causador dessa doença. são indireta de doenças anali­
Mosquito Aedes aegypti pode atingir sando com os alunos um cartaz
cerca de 7 mm de comprimento. de campanha contra a dengue
e outras doenças transmitidas
PREVENÇÃO DA DENGUE pelo Aedes aegypti. Para isso,
A dengue é uma doença que causa febre alta persistente, dores no corpo, pesquise no site Aedes Aegypti
da Secretária de Estado da
principalmente nas articulações e nos olhos, manchas avermelhadas espalhadas
Saúde do Espirito Santo. Dispo­
pelo corpo, vômitos e sangramentos pelo nariz. Em alguns casos, ela pode nível em: <https://mosquito.
provocar a morte da pessoa contaminada. saude.es.gov.br/campanhas>.
Quando houver suspeita de dengue, o médico deverá ser consultado para Acesso em: 24 maio 2021. Ex­
plore as informações do cartaz
realizar o diagnóstico, fazer os exames adequados e indicar o tratamento.
escolhido.
Uma das medidas de prevenção é eliminar os locais em que houver água • Oriente­os a avaliar o local onde
parada, como pneus, recipientes e calhas, para evitar que o mosquito se moram, tanto a própria residên­
reproduza. cia quanto a vizinhança, para
• Cite objetos que podem acumular água e se tornarem um criadouro do verificar se há focos de mosqui­
to. Peça que tirem fotos do que
mosquito Aedes aegypti. Verifique se os alunos citam pneus velhos, caixa-d’água
destampada, recipientes armazenados em locais que recebem água das chuvas, pratos considerarem ser focos e que
de vasos, entre outros objetos que possam acumular água. levem para a aula ou enviem por
25 e-mail. Dessa forma, será pos­
sível avaliar a compreensão dos
alunos sobre o assunto.

Mais atividades
• Leve os alunos para identificar possíveis cria­ que redijam uma carta coletiva relatando o que
douros do mosquito Aedes aegypti no pátio da foi encontrado e a encaminhem para os respon­
escola. Peça que registrem os locais suspeitos sáveis pela limpeza da escola.
(por escrito ou registro fotográfico). Caso haja • Oriente os alunos para que, em grupos, elabo­
situações em que eles possam intervir, solicite rem cartazes para fixar na escola, solicitando a
que o façam, por exemplo, tampando lixeiras. colaboração de todos no combate ao mosquito
Ao voltar para a sala de aula, sugira aos alunos transmissor da dengue.

47 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao interpretar a própria ca­
derneta de vacinação com a Quando estamos doentes, geralmente ficamos indispostos e precisamos de
ajuda dos pais, os alunos
alguns cuidados, como ir ao médico, repousar e ingerir os medicamentos que o
desenvolvem a Competên-
cia geral 4 da BNCC, pois médico indicar.
utilizam conhecimentos de Embora muitas doenças transmissíveis tenham cura, a melhor atitude é
linguagem verbal escrita com preveni-las. Uma forma de prevenir algumas doenças é manter a vacinação em
abordagem científica, além dia, de acordo com os prazos indicados na Caderneta de Vacinação. Veja a seguir
de abarcar a literacia familiar
algumas dessas vacinas.
da PNA.
• A Competência geral 5 é tra­ Vacina Idade Doenças evitadas
balhada por meio da com­ Formas graves da tuberculose
BCG Ao nascer
preensão das informações (miliar e meníngea).
na fonte do quadro de vaci­ Hepatite B Ao nascer Hepatite B.
nação, pois leva os alunos a Difteria, tétano, coqueluche,
perceberem a importância de 2 meses
hepatite B, meningite e outras
Pentavalente (DTP + HB + Hib) 4 meses
obter informações de fontes infecções causadas pelo
6 meses
confiáveis e de forma crítica Haemophilus influenzae tipo b.
em abordagens cotidianas. 2 meses
VIP (Vacina Inativada
4 meses Poliomielite (paralisia infantil).
Poliomielite)
6 meses
• Veja a seguir um texto sobre a VORH (Vacina Oral de 2 meses
Diarreia por rotavírus.
revolta da vacina. Rotavírus Humano) 4 meses
Doenças invasivas e otite
[…] 2 meses média aguda causadas por
Pneumocócica 10 (valente) 4 meses Streptococcus pneumoniae
Em 1904, Oswaldo Cruz en- 12 meses sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V,
frentou um de seus maiores de- 14, 18C, 19F e 23F.
safios como sanitarista. Com 3 meses Doenças invasivas causadas
uma grande incidência de sur- Meningocócica C (conjugada) 5 meses por Neisseria meningitidis do
tos de varíola, o médico tentou 12 meses sorogrupo C.
promover a vacinação em massa 9 meses
Febre amarela Febre amarela.
da população. A vacinação era 4 anos
feita pela brigada sanitária, que SRC (tríplice viral) 12 meses Sarampo, rubéola e caxumba.
era uma comissão de emprega- VOP (Vacina Oral Poliomielite)
15 meses
Poliomielite (paralisia infantil).
dos da área de saúde prepara- 4 anos
dos para executar esse serviço. Hepatite A 15 meses Hepatite A.
Os profissionais entravam na 15 meses
DTP (tríplice bacteriana) Difteria, tétano e coqueluche.
casa das pessoas e vacinavam 4 anos
Sarampo, rubéola, caxumba e
todos que lá estivessem, mas SCRV (tetra viral) 15 meses
varicela.
esta forma de agir indignou a 9 a 14 anos (meninas) Infecções pelo Papilomavírus
população. O fato ficou conhe- HPV quadrivalente
12 anos (meninos) Humano 6, 11, 16 e 18.
cido como a Revolta da Vacina. Fonte de pesquisa: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Coordenação de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Caderneta da criança:
[...] passaporte da cidadania. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
Oswaldo Cruz: o sanitarista que mudou o
Brasil. UNA SUS, 5 ago. 2015.
Disponível em: <https://www.unasus.gov.
3. Peça a seus pais ou responsáveis que lhe mostrem a sua carteira de vacinação.
br/noticia/oswaldo­cruz­o­sanitarista­ Veja quais vacinas você já tomou e aquelas que ainda faltam. Juntos, calculem a
que­mudou­o­brasil>.
Acesso em: 31 maio 2021.
data da próxima vacina. Resposta pessoal. Veja nas orientações ao professor os
encaminhamentos para o desenvolvimento desta questão.
• Para que os alunos desenvol­
26
vam a questão 3, oriente­os a
solicitar aos pais ou responsá­
veis que mostrem a carteira de mostrando aos pais ou responsáveis as vacinas
vacinação e que verifiquem indicadas para a faixa etária em que se encon­
quais vacinas já tomaram e tram.
quais ainda precisam tomar.
Para isso, diga­lhes para com­ • O objetivo é que os alunos aprendam a consultar
parar o que está registrado na a situação da vacinação deles, fazendo uma au­
carteira deles com o quadro toavaliação, bem como incentivar a participação
apresentado nesta página, dos responsáveis na vida escolar do aluno.

48 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Conhecer hábitos para uma
vida saudável permite aos
CÂNCER: DOENÇA NÃO TRANSMISSÍVEL alunos se conhecerem e
O câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que se caracteriza cuidarem da própria saúde
pela falta de controle na divisão das células e pela capacidade de invadir física, desenvolvendo a
Competência geral 8
diversas estruturas do corpo.
da BNCC.
Algumas crianças e adolescentes com essa doença frequentam o Grupo • Abordar palavras e expres­
de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer — GRAACC, uma instituição sões diferentes daquelas
que, além de atendimentos médicos, presta atendimento assistencial para as que os alunos conhecem
crianças e os adolescentes com câncer e suas famílias. permite aprimorar o compo­
nente da PNA desenvolvi-
REPRODUÇÃO

mento de vocabulário.

• Ofereça aos alunos mais deta­


lhes sobre o GRAACC, o diabe­
Logotipo do Grupo de Apoio tes e a hemofilia.
ao Adolescente e à Criança
com Câncer (GRAACC). > GRA ACC. Disponível em:
<ht tps://gra acc.org.br/>.
Instituições como o GRAACC são muito importantes para a sociedade, Acesso em: 6 jan. 2021.
pois foram criadas para garantir aos pacientes em tratamento o direito de > Sociedade Brasileira de Diabe­
alcançar todas as chances de cura com qualidade de vida. tes. Disponível em: <https://
O câncer não é transmitido de uma pessoa para outra por meio do diabetes.org.br>. Acesso em:
contato ou por meio de objetos e alimentos contaminados. É uma doença não 6 jan. 2021.
transmissível. > Federação Brasileira de Hemo­
filia. Disponível em: <https://
Além do câncer, existem outras doenças não transmissíveis, como o www.hemofiliabrasil.org.br/>.
diabetes, a hemofilia, as doenças mentais, entre outras. Acesso em: 6 jan. 2021.
As doenças não transmissíveis são causadas por diferentes fatores. • Ao trabalhar os quadros de há­
Alguns desses fatores não podemos controlar ou evitar. No entanto, ter hábitos bitos saudáveis do cotidiano,
saudáveis pode contribuir para diminuir os riscos de ter algumas doenças não proponha aos alunos que façam
transmissíveis. Veja alguns desses hábitos. uma autoavaliação. Para tanto,
solicite que reflitam sobre quais
Evitar Consultar o Manter uma eles têm e que repensem como
bebidas médico com alimentação melhorar os cuidados com a
alcoólicas. frequência. saudável. própria saúde.
• Indique alguns dos principais
Ter os devidos Praticar problemas de saúde relaciona­
Não
cuidados ao se atividades físicas dos à falta desses cuidados.
fumar.
expor à luz solar. regularmente. > Fumar: desenvolvimento de
câncer; doenças cardiovascu­
diabetes: doença não transmissível que se caracteriza por alta concentração de açúcar do lares e respiratórias; úlceras
tipo glicose no sangue
no aparelho digestório; com­
hemofilia: doença não transmissível em que há um distúrbio na coagulação do sangue
plicações na gravidez.
> Ingestão de bebidas alcoóli­
27 cas: cardiopatias; hiperten­
são arterial; cirrose hepática;

30/07/2021 11:46:09

também pode desencadear problemas > Sedentarismo: maior probabilidade do > Exposição à luz solar sem os devidos
psicológicos e sociais. desenvolvimento de doenças cardíacas; cuidados: câncer de pele, principalmen­
> Consumo excessivo de sal: aumento da favorecimento da obesidade. te. Por outro lado, a falta de exposição
pressão arterial; problemas renais; pode levar à carência de vitamina D,
> Não consultar o médico com frequência
infarto. que está associada a diversos proble­
pode trazer diversas consequências,
mas, como fraqueza óssea e muscular
> Alimentação com excesso de gordura: uma vez que a pessoa pode ter alguma
e doenças respiratórias.
problemas cerebrais e arteriais; diabe­ predisposição a doenças.
tes; obesidade.

49 - MP
Objetivos
• Conhecer informações sobre
a aids, o tratamento e a for­
ma de transmissão.
• Reconhecer que o precon­
HIV
ceito traz consequências
CIDADÃO
negativas aos portadores do DO MUNDO
PNA Leia a manchete a seguir e, em seguida, as
vírus HIV, que poderiam ser
evitadas. informações sobre o HIV.
LER E COMPREENDER

Destaques BNCC e PNA


• O tema abordado nesta se­ Estigma e Discriminação
ção permite o trabalho com o
Tema contemporâneo trans­
versal Saúde, pois apresenta O estigma e a discriminação estão entre
as características de uma os principais obstáculos para a prevenção,
doença sobre a qual a socie­ tratamento, cuidado em relação ao HIV.
dade ainda receia debater,
especialmente com o público
Estigma e Discriminação. UNAIDS. Disponível em: <https://unaids.
infantil. Tal tema é de grande org.br/estigma-e-discriminacao/>. Acesso em: 13 jan. 2021.
relevância mundial porque
aborda a aids, uma doença
UNAIDS/ONU BRASIL

??
que ainda não tem cura.
• Ao reconhecer a importância Aids: O que é?
das pesquisas científicas
para o entendimento das do­ A aids é uma
enças, incluindo formas de doença causada pelo
tratamento e prevenção, HIV, que ataca o sistema
trabalha­se a Competência imunológico
geral 3 da BNCC, pois os
alunos são levados a analisa­
do ser humano e pode
rem e a compreenderem deixar o organismo
características da doença, vulnerável a outros
inclusive por meio de per­ tipos de doença.
guntas a respeito dela.
• A análise de manchetes e
cartazes de campanha de estigma: marca,
prevenção dialoga com a característica de
Competência geral 4 da uma doença
BNCC, pois usa conheci­ vulnerável: sujeito a
mentos das linguagens visual ser atacado, frágil,
prejudicado
e científica para partilhar in­
formações, além de desen­
volver o componente da PNA
compreensão de textos. A
Cartaz de campanha contra o preconceito com relação
interação oral, que pode ser às pessoas que vivem com HIV, realizada em 2015.
empreendida com base nos
resultados da pesquisa so­
bre instituições que apoiam 28
os portadores de HIV, permi­
te o trabalho com o compo­
nente da PNA desenvolvi- 30/07/2021 11:46:09
mento de vocabulário. dos básicos com a saúde e a prevenção da
doença. Se você ainda tiver dúvidas sobre a aids,
• Trabalhar o tema aids em sala não deixe de se informar melhor antes de abordar
de aula pode gerar certa inse­ o tema em aula, ou procurar respostas para per­
gurança a você, mais ainda em guntas inesperadas dos alunos. O site a seguir
se tratando de crianças, por pode auxiliar no seu preparo:
referir­se a uma doença cuja > Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids.
transmissão inclui relação sexu­ Observatório Nacional de Políticas de Aids.
al. É importante, portanto, enfa­ Disponível em: <https://abiaids.org.br/>. Aces­
tizar com naturalidade os cuida­ so em: 6 jan. 2021.

50 - MP
Ler e compreender

• Manchete é o título principal da

??
notícia e sintetiza as principais
HIV: Como ocorre a informações que vão ser abor­
transmissão? dadas. É ela que chama a aten­
ção para a leitura.
A transmissão do HIV pode ocorrer em Antes da leitura
relações sexuais com pessoas infectadas,
Pergunte aos alunos se eles já
sem o uso de preservativo, em transfusões ouviram falar sobre aids e HIV.
de sangue infectado, compartilhamento de É provável que não possam ofe­
seringas, ou da mãe infectada (e que não está recer informações muito deta­
em tratamento) para a criança, durante a lhadas ou mesmo diferenciar o
gestação, o parto ou a amamentação. Se que é aids e o que é HIV.
infectada, a pessoa pode procurar tratamento Durante a leitura
e não desenvolver AIDS. Verifique se compreendem que
aids é uma doença e HIV é o

??
vírus causador da aids.
HIV: Como tratar?
Explique que aids é a sigla em

R
AW
inglês para o nome da doença,

PI
O HIV pode ser controlado com medicamentos,

X
EL
/S
H
que, em português, significa

U
gerando melhor qualidade de vida para as pessoas que

TT
ER
ST
Síndrome da Imunodeficiência

O
vivem com HIV. Os medicamentos fazem com que a

C
K
transfusões de Adquirida. HIV é a sigla em in­
carga viral no sangue da pessoa fique baixa ou sangue: técnica
glês para Vírus da Imunodefi­
suprimida. Quando isso acontece, a pessoa infectada utilizada para transferir
sangue, ou um de seus ciência Humana.
pode se tornar indetectável, ou seja, não transmite o HIV
componentes, de uma Comente que imunodeficiência
por relações sexuais. pessoa para outra
é a dificuldade que o organismo

??
tem de combater agentes inva­
HIV e AIDS: Não ao preconceito! sores. O vírus HIV é que provo­
ca essa incapacidade de defesa
Um abraço, um aperto de mão, um beijo ou o contato com objetos utilizados do organismo. Com o sistema
de defesa enfraquecido, a pes­
por pessoas que vivem com HIV, como talheres, não transmite a doença.
soa fica mais propensa a con­
As pessoas que vivem com HIV têm deveres e direitos, merecem trair outras doenças.
respeito e dignidade, por isso devem ter acesso ao tratamento e às Comente que as pesquisas
informações sobre a doença para melhorar sua qualidade de vida. O científicas são importantes para
preconceito e a discriminação só trazem prejuízos para quem vive com HIV e o entendimento da doença, a
para toda a sociedade. busca pela cura da aids e o de­
senvolvimento de tratamentos
que permitam qualidade de vida
para as pessoas soropositivas.
1. Cite uma consequência do preconceito com as pessoas que vivem com HIV,
Explique aos alunos que, quan­
de acordo com a manchete apresentada na página anterior. Em seguida,
do uma pessoa vai doar sangue,
converse com um colega sobre o que isso pode causar à sociedade.
são realizados testes para asse­
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
gurar que o sangue não está
2. Pesquise na internet instituições que dão apoio às pessoas que vivem com
contaminado com o HIV.
HIV e comente sobre a importância do trabalho dessas instituições.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. Após a leitura
29 Promova uma roda de conversa
sobre o respeito que devemos
ter com pessoas portadoras do
HIV, enfatizando que a aids é
Comentários de respostas
30/07/2021 11:46:10
uma doença que não se trans­
mite por meio dos gestos men­
1. Espera­se que os alunos respondam que o 2. Espera­se que os alunos encontrem infor­ cionados no texto.
preconceito faz com que muitas pessoas mações relacionadas ao tratamento adequa­
com HIV não procurem as unidades de saú­ do, ao direito de ter qualidade de vida, bem
de em busca de tratamento, o que faz piorar como ao suporte emocional e ao combate
o quadro de saúde delas, podendo até mes­ ao preconceito.
mo levá­las à morte. Isso aumenta os casos
de morte por falta de tratamento.

51 - MP
Objetivos
• Conhecer as estruturas de
um folheto.
• Pesquisar informações sobre
uma doença.
PARA SABER FAZER
• Produzir um folheto.
Folheto
Destaques BNCC e PNA O folheto ou panfleto é uma forma de divulgar, de maneira rápida e objetiva,
• A atividade no formato de informações sobre produtos, marcas, ideias, cuidados com a saúde e com o
folheto trabalha a Compe- ambiente, entre outras informações. Podem ser feitos com uma folha de papel
tência geral 4 da BNCC, pois dividida ao meio ou em três ou quatro partes, sem encadernação ou com capa dura.
utiliza a linguagem verbal e
Veja a seguir como fazer um folheto de divulgação sobre os cuidados
científica tanto para partilhar
informações quanto para para evitar a gripe.
praticar a escrita de palavras

1
Divida uma folha de papel sulfite em três
na forma impressa, desen­
partes iguais, dobrando-a conforme
volvendo o componente da
mostrado na imagem ao lado.
PNA produção de escrita.
Também se relaciona à Com-

2
Escolha o tema que você vai
petência geral 8 da BNCC, trabalhar. No caso desse exemplo,
pois leva os alunos a cuida­ foi trabalhado o tema gripe.
rem da saúde física.

3
Escolha um título para a capa do
• Elaborar um folheto se rela­
folheto que atraia a atenção do
ciona à Competência geral 9, leitor para o assunto.
permitindo que os alunos,

4
com os colegas, exercitem a
Utilize uma imagem para ilustrar
empatia, o diálogo e a coo­ Imagem referente à etapa 1.
o tema.
peração, além de possibilitar
o aprimoramento do compo­
nente desenvolvimento de Imagens referentes às etapas 2, 3 e 4.
vocabulário da PNA. Tam­
bém trabalha a Competên-
cia geral 10 da BNCC, ao
requerer que os alunos ajam
com autonomia e responsa­
bilidade no preparo do folhe­
to, com base nos conheci­
mentos construídos.

• Leve para a aula alguns folhetos


para que os alunos conheçam
o formato de divulgação. Procu­
re levar exemplos com temas
diversos e diferentes formas de
dobradura.

MÁRCIO GUERRA
• Caso julgue interessante, apre­ ILUSTRAÇÕES:

sente os procedimentos indica­


dos para ilustrar a seção Para
saber fazer, de forma prática, 30
realizando algumas etapas com
uma folha de papel: dobre, es­
creva o título, cole algumas ima­
• Explique que, antes de começar a montagem do 30/07/2021 11:46:11
gens e insira alguns textos.
folheto, é preciso planejar:
• Enfatize que os procedimentos
> Qual será o formato do folheto ou a quantida­
indicados na seção são genéri­
de de dobraduras?
cos, ou seja, podem ser utiliza­
dos para a montagem de folhe­ > Quais informações serão inseridas por escrito?
tos com qualquer tema. > Quais imagens serão utilizadas?

52 - MP
• Ao trabalhar a atividade propos­
ta na seção Agora é com você!,
solicite aos alunos que, em pri­

5
Na primeira parte do folheto, insira informações sobre o tema escolhido. Se for para meiro lugar, pesquisem e listem,
divulgar um produto, você pode inserir as características dele. No exemplo, como o no caderno, quais são as infor­
folheto trata da gripe, estão descritos os principais sintomas da doença. mações que vão entrar no folhe­
to. Peça a eles também que

6
Nas outras partes utilize imagens que ilustrem a mensagem que você quer divulgar e
escolham as imagens que vão
escreva uma descrição delas. Lembre-se de que os textos devem passar a ideia
principal de forma rápida e clara, atraindo a atenção do leitor. No caso da prevenção da
ilustrar.
gripe, foram utilizadas imagens de pessoas se vacinando, lavando as mãos, espirrando • Oriente­os a utilizar tesouras
com a boca coberta, entre outras situações. com pontas arredondadas para
recortar as imagens, caso es­
1a parte do folheto 2a e 3a partes do folheto colham a colagem em vez de
desenhos.
• Diga aos alunos que, ao colar as
imagens, utilizem cola em quan­
tidade adequada, evitando
excessos que podem danificar
as folhas.
• Oriente­os a utilizar canetas hi­
drográficas coloridas ou lápis
coloridos para escrever os tex­
tos do folheto. Lembre­os de
que o texto precisa ser legível e
bem distribuído ao longo do
material.
• Esta atividade é uma oportu­
nidade de envolver a partici­
pação dos familiares na vida

MÁRCIO GUERRA
escolar dos alunos, desenvol­
vendo, assim, a literacia fami-
liar. Peça a eles que conversem
com os responsáveis para que
Imagem referente às etapas 5 e 6. estes os ajudem a realizar a
O folheto também pesquisa e a coleta das ima­

7
Depois de pronto, faça cópias do seu folheto e pode ser feito gens sobre o tema.
distribua-as para a comunidade, a fim de informar utilizando editor de
• Caso optem pela sugestão em
e conscientizar todos sobre o assunto. textos, no computador.
desenvolver um folheto virtual,
oriente os alunos na produção
AGORA É COM VOCÊ! PNA dos textos e escolha das ima­
gens. Oriente­os a indicar a fon­
Vamos colocar em prática essas dicas e montar um folheto para uma
te de onde obtiveram as ima­
campanha de prevenção à COVID-19! gens virtuais.
Pesquise os cuidados que devemos ter com a nossa higiene. Explique como
a doença é transmitida, os sintomas que ela causa e os riscos que ela pode trazer
à pessoa infectada, lembrando que os textos devem ser atrativos.
Entregue cópias dos seus folhetos para a comunidade escolar, mostrando a
importância de cada um fazer a sua parte.
31

30/07/2021 11:46:11
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo nos que o apresentem aos colegas, des­ faça perguntas sobre como uma pessoa
• Evidenciar os conhecimentos sobre a tacando os sintomas, o tratamento e a infectada transmite COVID­19 para ou­
prevenção. Ao ouvir os colegas, eles po­ tras saudáveis. Veja se eles percebem
COVID­19.
dem perceber se precisam complementar que a transmissão ocorre de forma dire­
Como proceder as informações dos folhetos. ta. Se preciso, retome o esquema da
• Após terem montado o folheto com infor­ • Analise se pesquisaram e apresentaram página 24.
mações sobre a COVID­19, peça aos alu­ informações relativas ao contágio direto,

53 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A competência geral 4 da
BNCC é trabalhada na análise

ACERVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE/GOVERNO FEDERAL


do cartaz e na interpretação ATIVIDADES
do trecho de reportagem,
pois exige que os alunos LER E COMPREENDER
compreendam a linguagem
verbo­visual para encontrar 1. O Ministério da Saúde promove diversas
as informações necessárias campanhas que contribuem para a prevenção
à resolução das atividades, de algumas doenças. Uma das maneiras de
além de desenvolverem o
divulgar essas campanhas é a distribuição de
componente compreensão
de textos da PNA. cartazes, como o apresentado ao lado. PNA
• A elaboração, em duplas, de a. Esse cartaz mostra como prevenir quais
um cartaz permite a intera­ doenças? Escreva em seu caderno.
ção oral, possibilitando os A dengue, a zika e a chikungunya.
trabalhos com os compo­ b. Junte as letras que estão nos quadrados
nentes da PNA desenvolvi- amarelos, na sequência em que aparecem,
mento de vocabulário e pro- seguindo cada linha, e escreva em seu
dução de escrita. caderno a forma de transmissão das Cartaz utilizado pelo Ministério da
doenças citadas no cartaz. Saúde, em 2016.
Ler e compreender
A T C Q R I S F M A
• Cartaz é um recurso visual usa­ I P N J T S V M I V
do para divulgar uma informa­ S S Z Ã D I O N I M
ção. Geralmente, ele é fixado
em locais públicos mediante M N N W A D Ç I S E
autorização. R O L G E A T W V A
Antes da leitura Transmissão indireta.
c. Junte-se a um colega e elaborem um cartaz escrevendo algumas medidas
Pergunte aos alunos se o cartaz
chamou­lhes a atenção e o que que devemos ter para prevenir essas doenças.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
ele tem de especial para que isso d. Você contribui para prevenir essas doenças? Quais são as medidas que
acontecesse.
você costuma tomar? Resposta pessoal. Comentários nas
Peça a eles que digam, com orientações ao professor.
base na observação da imagem 2. Leia o trecho de reportagem a seguir, publicada em 5 de março de 2020. PNA
do cartaz, quais informações Brasil. Campanha contra o
ele apresenta.
Campanha contra o sarampo vacina sarampo vacina crianças e
jovens vai até 13 de março.
Durante a leitura
crianças e jovens vai até 13 de março 5 mar. 2020. Disponível em:
Verifique se compreendem que <https://www.gov.br/pt-br/
a campanha é destinada à pre­ noticias/saude-e-vigilancia-
venção de três doenças trans­ Ministério da Saúde prevê vacinar 3 milhões sanitaria/2020/03/campanha-
contra-sarampo-vacina-
mitidas de forma indireta pelo de pessoas; crianças são mais suscetíveis às criancas-e-jovens-vai-ate-13-
mosquito Aedes aegypti. complicações da doença de-marco>. Acesso em: 3
maio 2021.
Pergunte aos alunos de que
forma esse vetor pode ser a. Converse com seus colegas sobre a importância das campanhas de vacinação,
combatido.
como a citada no trecho de reportagem. Registre as informações no caderno.
Após a leitura Resposta pessoal.
Promova uma roda de conversa b. O sarampo é uma doença transmitida de forma direta. Escreva em seu
sobre a importância de campa­ caderno como ocorre essa transmissão.
nhas de prevenção de doenças, Espera-se que os alunos respondam que o sarampo pode ser transmitido pelo
bem como sobre o fato da mídia 32 contato com secreções contaminadas, como a saliva e a coriza.
vincular tais campanhas com o
intuito de que mais pessoas rece­
bam as informações necessárias. 30/07/2021 11:46:12
• Na atividade 2, pergunte aos alunos se o tre­
cho de reportagem chamou a atenção deles
• Se necessário, oriente­os a re­
e, em caso afirmativo, o que ela tem de espe­
tomar as páginas do livro e as
cial. Além disso, questione­os se já ouviram
atividades que abordam tanto a
falar e o que sabem sobre o sarampo.
dengue quanto os conceitos de
doenças transmissíveis e não • Verifique se compreendem que, embora a
transmissíveis. Isso pode auxiliá­ campanha seja destinada a crianças e jovens,
­los na produção do cartaz soli­ o foco maior são as primeiras por serem mais
citado no item c da atividade 1. suscetíveis à doença.

54 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A interpretação de dados
apresentados com base em
3. A poliomielite é uma doença causada

USAID/ALAMY/FOTOARENA
um gráfico de colunas permi­
PNA pelo poliovírus. Geralmente ocorre em
te desenvolver habilidades
crianças menores de 4 anos, porém de numeracia. Além disso,
pode ocorrer também em adultos. A esse recurso permite desen­
transmissão por esse vírus ocorre pela volver a Competência geral 4
da BNCC porque possibilita
ingestão de água e alimentos
aos alunos usar a linguagem
contaminados, pelo contato com verbo­visual para encontrar
objetos contaminados e também por as informações necessárias
meio de fezes contendo poliovírus. Criança sendo imunizada contra poliomielite. à resolução da atividade.
• A elaboração de uma frase
Veja a seguir um gráfico que mostra a taxa de incidência de casos de para tratar da importância da
poliomielite no Brasil, em alguns anos. 3. c. Espera-se que os alunos
comentem que a vacinação é a vacinação possibilita aos
principal maneira de prevenir a alunos trabalharem com o
Incidência da poliomielite ao longo dos anos componente produção de
poliomielite e que
as campanhas de escrita da PNA. A leitura da
RENAN OLIVEIRA

Taxa de incidência por 100 000 hab. frase ao colega permite


vacinação contra
4,0 abordar o componente
essa doença
3,5 também fluência em leitura oral da
contribuíram para PNA, de forma que este
3,0 a imunização da compreenda o que foi lido.
população.
2,5

2,0
• A atividade 3 é uma oportunida­
1,5 Fonte de pesquisa:
de de enfatizar a relação entre
Sociedade Brasileira
1,0 de Imunizações. os conhecimentos de Ciências
Disponível em: e Matemática, ao compreender
0,5
<https://familia. a organização de dados, a lei­
sbim.org.br/
0,0
1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 2010 2014 2016 Anos vacinas>. Acesso
tura e a interpretação de gráfi­
em: 15 jan. 2021. cos de colunas.
• Explique aos alunos como rea­
a. Em que ano houve maior incidência de casos de poliomielite de acordo com lizar a leitura do gráfico. Você
as informações do gráfico? Espera-se que os alunos respondam que foi pode ajudá­los fazendo pergun­
no ano de 1970.
b. O que aconteceu com a incidência de casos de poliomielite no Brasil a partir tas como:
> Qual é o título do gráfico?
de 1990? Espera-se que os alunos respondam que os casos de poliomielite
praticamente se extinguiram. > Quais são os dados represen­
c. O que você acha que contribuiu com a erradicação da poliomielite no Brasil? tados no eixo horizontal? E no
eixo vertical?
4. Algumas vacinas devem ser tomadas para prevenir
ALEXANDRE TOKIATAKA/PULSAR IMAGENS

> O que representa a altura de


PNA doenças em outras fases da vida, além da infância. cada coluna?
Observe a foto ao lado, leia a legenda e elabore uma > De onde foram obtidas as infor­
frase incentivando as pessoas a tomarem vacinas nas mações contidas no gráfico?
diferentes fases da vida. Leia sua frase a um colega. • A atividade 4 pode ser abordada
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os em conjunto com o componente
alunos a perceberem a importância da vacinação em curricular de Língua Portugue-
todas as fases da vida. sa, a fim de que sejam discuti­
Idoso tomando vacina contra a COVID-19.
das regras da linguagem para a
33 elaboração de uma frase. Orien­
te os alunos na escrita de pala­
vras em que tiverem dificuldade.

Comentários de respostas
1. c. Espera­se que os alunos citem medidas sam acumular água, eliminar lixo de terre­
relacionadas à eliminação de água parada, nos baldios, entre outras medidas.
como colocar areia nos pratos dos vasos d. O objetivo desta questão é que os alunos
de plantas, lavar os pratos dos vasos re­ façam uma autoavaliação dos cuidados
gularmente, colocar o lixo dentro de sacos que têm para combater o mosquito da
plásticos fechados, tampar muito bem a dengue, percebendo como as ações deles
caixa­d’água, retirar a água acumulada em influenciam na manutenção da própria
recipientes, tampar recipientes que pos­ saúde e da saúde coletiva.

55 - MP
Destaques BNCC e PNA
• As atividades 5 e 6 permitem
que os alunos avaliem e re­
5. Algumas atitudes a seguir auxiliam na prevenção da transmissão de doenças
conheçam cuidados com a
própria saúde e a de outros,
como a COVID-19. Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa
atividade como instrumento de avaliação.
o que contribui para o desen­ a. Reescreva no caderno as sentenças que mostram de forma correta essas
volvimento da Competência atitudes.
geral 8 da BNCC. 5. b. Resposta pessoal. O objetivo
I ) Lavar as mãos com água e sabão. desta questão é que os alunos
• A reescrita de frases e a iden­ associem a prevenção de doenças
tificação de palavras por meio II ) Usar máscara. com hábitos de higiene e manutenção
de códigos permitem desen­ III ) Permanecer em locais fechados. da saúde.
volver os componentes da
IV ) Tomar vacina.
PNA produção de escrita,
consciência fonêmica e ins- V ) Deixar as janelas dos ambientes abertas para que fiquem bem ventilados.
trução fônica sistemática, VI ) Fazer uso de álcool em gel.
uma vez que os alunos devem I, II, IV, V e VI.
reconhecer os nomes das b. Você costuma ter atitudes semelhantes? Converse com seus colegas.
letras e os respectivos sons.
6. Ter uma alimentação saudável é um dos

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
PNA fatores que contribuem para manter a saúde
Acompanhando a de nosso corpo. Uma alimentação saudável
aprendizagem
é composta de alimentos variados, em
Objetivo quantidades adequadas.
• A atividade 5 permite evidenciar
se os alunos reconhecem os
cuidados que se deve ter para Cesta contendo
evitar a COVID­19, uma doença verduras e hortaliças.
transmitida de forma direta.
a. Escreva no seu caderno, a primeira letra de cada imagem e descubra um
Como proceder
problema de saúde relacionado à má alimentação.
• Oriente os alunos a ler com

CLAUDIA SOUZA
atenção cada frase e reescrever
aquelas que representam cui­
dados para prevenir a CO­ Obesidade.
VID­19. Caso optem por rees­ b. Faça uma pesquisa e converse com um colega sobre o que caracteriza este
crever a frase III, chame a problema de saúde. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
atenção deles para o que acon­
tece com a aglomeração de
pessoas em locais fechados e PARA SABER MAIS
verifique se conseguem inferir
REPRODUÇÃO

que isso pode ajudar na trans­ • Vacina é tudo de bom, de Bianca Encarnação. Alfa e
missão do vírus.
Beto Soluções.
• No item b, permita que se ex­
Esse livro apresenta uma viagem no tempo para a
pressem livremente e conver­
sem sobre atitudes que não evi­ Inglaterra do ano de 1796. Você conhecerá, junto do
tam a transmissão da doença. médico e cientista Edward Jenner (1749-1823), a
Se tiverem alguma dificuldade, importância de prevenir doenças antes que elas
oriente­os a retomar o esquema aconteçam, entendendo por que vacina é tudo de bom!
apresentado na página 24.
34
• Inicie a atividade 6 perguntando
aos alunos como é uma alimen­
tação saudável. Verifique se
entenderam que é necessário Comentários de respostas
variar os tipos de alimentos, • Destaque a sugestão de leitura na seção Para
para obter nutrientes diversos, 6. b. O objetivo desta questão é levar os alu­
saber mais. Oriente os alunos a procurarem o
e consumi­los em quantidades nos a compreenderem que obesidade
livro indicado na seção e fazer a leitura dele
adequadas. pode ser resultado de alimentação incor­
com a ajuda dos pais ou responsáveis, desen­
reta associada ao sedentarismo. No en­
volvendo, assim, a literacia familiar.
tanto, existem outros fatores que podem
provocar o aumento de massa corporal,
como problemas hormonais.

56 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 3 – Seres vivos
microscópicos e as
3 Seres vivos microscópicos e relações alimentares no
ambiente

as relações alimentares no 9 aulas


• Atividade preparatória.

ambiente • Desenvolvimento da seção


Na prática da página 35.
• Leitura e desenvolvimento
NA PRÁTICA das questões das páginas 36
a 41.
• O que acontece com as cascas de frutas, como as de bananas, após
• Abordagem do conteúdo Re-
alguns dias? Espera-se que respondam que as cascas de banana ficam lações alimentares em dese-
moles, murchas e apodrecem.
Para investigar o processo de decomposição dos alimentos, realize a quilíbrio das páginas 42 e 43.
atividade descrita a seguir. • Leitura e interpretação con­
junta, bem como troca de
MATERIAIS ideias entre os colegas, sobre
NECESSÁRIOS o assunto apresentado na
seção das páginas 44 e 45.
• cascas de 2 bananas maduras
• Atividades das páginas 46
• saco plástico transparente a 48.

AR
VO PARTICUL
• Resolução das questões da
A Coloque as cascas das seção O que você estudou?.

ER
ES/AC
bananas dentro do saco

NCH
plástico.
Destaques BNCC

SA
LIO
B

TU
Amarre bem a boca do saco • Por meio desta atividade,
e deixe-o em um local da trabalha­se a Competência
escola, por cerca de 15 dias.
geral 2 da BNCC, levando os
alunos a dominar processos,
Fotografe as cascas de práticas e procedimentos da
bananas no final da atividade. Cascas de bananas no
interior de um saco plástico. investigação científica.
1. Como as cascas de bananas ficaram depois do tempo esperado? • A atividade permite aos alu­
nos relacionarem a participa­
2. O que provocou a decomposição das cascas de bananas? ção dos fungos no processo
Espera-se que os alunos respondam que foram os fungos (bolor) e as bactérias. de decomposição, de acordo
com a habilidade EF04CI06
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito da BNCC.
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos,
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na
• Leve para a sala de aula cascas
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias de bananas bem maduras e um
decompositores nas cascas das bananas. saco plástico ou um pote trans­
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os parente com tampa. Escolha
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos um local em que as cascas pos­
sam permanecer durante a
a seguir. 1. Espera-se que respondam que as cascas de bananas apodreceram, ficaram
murchas e moles. Comentários de resposta nas orientações ao professor. atividade. Coloque um aviso
35 para que elas não sejam joga­
das no lixo.
• Caso os resultados obtidos não
30/07/2021 11:50:00
sejam satisfatórios, verifique as
Comentários de respostas possíveis causas, como:
• Oriente os alunos a fotografarem o resultado
1. Deixe que exponham as ideias e, se ne­ > as bananas, das quais as cas­
da atividade experimental da seção Na práti-
cessário, leve­os a concluir que os bolo­ cas foram retiradas, não esta­
ca, para que possam observá­la sempre que
res surgidos nas cascas são fungos que vam muito maduras;
julgarem necessário.
podem ser vistos a olho nu. > o local da escola não estava
• Pode ser sugerido aos alunos que depositem úmido o suficiente;
as cascas de bananas sobre o solo de uma
> o tempo necessário deve ser
horta ou jardim, acompanhando a decompo­
maior do que o sugerido para
sição de três em três dias e fotografando os
a realização da atividade.
resultados.
57 - MP
Destaques BNCC
• As questões apresentadas
na página 37 permitem aos Os seres vivos necessitam uns dos outros e do ambiente para sobreviver.
alunos descreverem relações
Há diversos tipos de relações entre os seres vivos. Uma delas é a obtenção de
entre seres vivos e perce­
berem o fluxo de energia ao alimentos.
longo da cadeia alimentar, o Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, para obter
que possibilita o desen­ energia, eles necessitam se alimentar de algumas plantas ou de outros animais.
volvimento da habilidade
EF04CI05 da BNCC. Observe os seres vivos presentes no ambiente da ilustração.
Nela estão indicados alguns animais.

• Para dar início ao estudo do


conteúdo destas páginas, pro­
ponha o desenvolvimento da
tuiuiú
Atividade preparatória, de for­
ma que os alunos atentem para
o fato da presença de produto­
res nas cadeias alimentares.
• Inicie o trabalho destas páginas
fazendo perguntas, como: jacarés-do-pantanal garça-branca-
-grande
> Do que você costuma se ali­
mentar?
> Por que você se alimenta?
> Como os demais seres vivos
se alimentam?
garça-branca-grande
• Explique que estamos acostu­
mados a preparar nossos ali­
LUCIANE MORI

mentos e que, entre eles, há


plantas, animais e fungos, além
de eventualmente bactérias,
Representação de parte do Pantanal.
como já foi estudado nesta uni­
dade.
• Explore com os alunos a ilustra­
ção. Certifique­se de que reco­
nhecem todos os seres vivos
participantes da cadeia alimen­ PARA SABER MAIS
tar e que compreendem que
existem relações alimentares • Uma aventura no quintal, de Samuel
entre eles.
Murgel Branco. Moderna.
• Verifique se os alunos perce­
bem que, na ilustração apresen­ Nesse livro você é convidado a conhecer
tada, existem animais carnívo­ mais sobre a biodiversidade, as cadeias
ros e herbívoros, assim como alimentares e sobre o hábitat de muitos
plantas. seres vivos, por meio de histórias em
REPRODUÇÃO

• Destaque a sugestão de leitura quadrinhos divertidas e curiosas.


na seção Para saber mais.
Oriente os alunos a procurarem
o livro indicado na seção e fazer 36
a leitura dele com a ajuda dos
pais ou responsáveis. O objetivo
é incentivar a leitura e auxiliar na
formação de leitores, desenvol­ • Ao ouvir as respostas para a questão 4, verifique 30/07/2021 11:50:05

vendo a literacia familiar. se os alunos entenderam a ideia de dependência


• Ao trabalhar a questão 3, certi­ alimentar entre os seres vivos para a obtenção
fique­se de que os alunos en­ de energia.
tendem que as plantas produ­ • Peça, então, aos alunos que indiquem outros
zem o próprio alimento com o exemplos de relações alimentares no ambien­
auxílio da energia luminosa pro­ te, diferentes daquelas discutidas ao longo da
veniente da energia solar. atividade.

58 - MP
Mais atividades
• Divida a lousa em duas partes:
Capivara pode atingir cerca de 1,5 m de comprimento. tuiuiús carnívoros e herbívoros. Peça
Centopeia pode atingir cerca de 30 cm de comprimento. aos alunos que digam nomes de
Garça-branca-grande pode atingir cerca de 90 cm de comprimento. animais herbívoros e carnívoros.
Jacaré-do-pantanal pode atingir cerca de 2,5 m de comprimento. Liste­os na lousa. Explique que
Tuiuiú pode atingir cerca de 1,4 m de comprimento. 4. Espera-se que os alunos a sequência das relações ali­
Minhoca pode atingir cerca de 25 cm de comprimento.
respondam que não, mentares entre os seres vivos
pois um ser vivo se pode ser disposta em uma ca­
Caracol pode atingir cerca de 30 cm de comprimento. relaciona com outros deia alimentar. Comente que as
para se alimentar,
buscar abrigo, entre plantas são os produtores das
outros fatores. cadeias alimentares. Já os ani­
mais herbívoros e carnívoros
são consumidores.
• Com esta atividade, você pode
antecipar conceitos que serão
estudados nas próximas páginas.
• Os herbívoros são os consumi­
capivaras dores primários e os carnívoros,
secundários. Coloque na lousa
o seguinte exemplo: uma planta
que serve de alimento para um
caracóis percevejo, o qual será o alimen­
to de um sapo. Peça que iden­
tifiquem o produtor, o consumi­
centopeias dor primário e o consumidor
secundário dessa cadeia ali­
mentar.
• Divida a turma em grupos de
quatro alunos. Distribua folhas
de papel sulfite para cada gru­
po. Peça que recortem retângu­
los e, neles, escrevam os nomes
dos animais listados na lousa.
Solicite que façam retângulos
contendo a palavra plantas.
minhocas
Depois disso, peça que montem
1. De que se alimenta a capivara? Espera-se que os alunos cadeias alimentares com os
respondam que a capivara se alimenta de plantas. nomes dos seres vivos contidos
2. De quais animais representados na ilustração o jacaré-do-pantanal nos papéis. As cadeias alimen­
pode se alimentar? Espera-se que os alunos respondam capivara, tuiuiú e tares devem seguir a seguinte
garça-branca-grande. sequência: plantas, consumidor
3. As plantas se alimentam? Caso sua resposta seja afirmativa, explique primário e consumidor secun­
dário. Auxilie­os corrigindo
de que maneira. Sim. As plantas produzem o próprio alimento por meio do
processo chamado fotossíntese. eventuais erros.
4. Em sua opinião, um desses seres vivos conseguiria viver sem a
presença dos outros seres vivos? Por quê?

37

30/07/2021 11:50:06
Amplie seus conhecimentos
• ART, Henry W. Dicionário de ecologia e
ciências ambientais. 2. ed. São Paulo:
Unesp/Melhoramentos, 2001.
Nesse dicionário você vai encontrar termos
e conceitos relacionados à ecologia e às ci­
ências ambientais. Dentre os termos e con­
ceitos, estão aqueles que dizem respeito às
relações alimentares entre os seres vivos.

59 - MP
Destaques BNCC
• Ao analisar uma cadeia ali­
mentar, os alunos observam Veja a seguir um exemplo de relação alimentar entre seres vivos.
as relações entre os seres
vivos e percebem o fluxo de As plantas produzem o próprio alimento por meio da fotossíntese. Parte
energia ao longo dela, de­ desse alimento é transferida para outros seres vivos. Além disso, substâncias
senvolvendo a habilidade produzidas por fungos e bactérias decompositores são absorvidas pelas plantas e
EF04CI05 da BNCC. transferidas aos outros seres vivos.
• Auxilie os alunos na compreen­
são da relação alimentar entre O milho pode
milho, camundongo e coruja, servir de alimento
analisando cada etapa descrita para o camundongo.
e ilustrada. Se necessário, faça
perguntas, como:
> O milho é uma planta. Plantas
produzem seu próprio ali­
mento?
> O camundongo e a coruja são
animais, logo, eles produzem o Espiga de milho
próprio alimento? O que preci­ pode atingir 22 cm
de comprimento.
sam fazer para obter alimento?
• As setas que aparecem na ca­
deia alimentar indicam a trans­
ferência de energia de um nível
para outro. Assim:
> o milho transfere energia para
o camundongo; A FOTOSSÍNTESE E A LUZ SOLAR
> o camundongo transfere
energia para a coruja; Por meio da fotossíntese, as
> a coruja, depois de morta, gás carbônico plantas utilizam a luz solar para produzir
transfere energia para os seres gás oxigênio seu alimento.
vivos decompositores (bacté­ A fotossíntese ocorre principalmente
rias e fungos decompositores).
nas folhas. Nelas, existe a clorofila, que
• Ao trabalhar o boxe complemen­
é um pigmento verde que capta a luz
tar, destaque a importância do
Sol no processo de fotossíntese. fornecida pelo Sol.
> Na presença de luz solar, Além da clorofila, nas folhas
ocorre a transformação do existem estruturas chamadas estômatos,
gás carbônico e da água em que absorvem gás carbônico do ar. Na
PINTARELLI
HELOÍSA

alimento para o vegetal. Expli­


presença de luz solar, ocorre a
que que a glicose é um tipo de
açúcar que fornece energia transformação do gás carbônico e da
para as plantas. Durante esse água em alimento para a planta.
processo, o gás oxigênio é Durante esse processo, ocorre a
Representação
liberado para o ambiente. simplificada do fluxo liberação de gás oxigênio para o
> A água e os sais minerais são de gases no processo
de fotossíntese.
ambiente.
absorvidos pelas raízes e
transportados até as folhas
pelo caule. 38
> O alimento produzido é levado
pelo caule às outras partes
da planta. 30/07/2021 11:50:07
Mais atividades
• Divida a turma em grupos de cinco alunos e o equilíbrio na quantidade de espécies. Mos­
distribua massas de modelar de cores diferen­ tre­lhes que existem vários produtores e pou­
tes para cada grupo. cos consumidores, e que a cada nível trófico
• Peça que elaborem uma cadeia alimentar e a população de seres vivos é menor. Lembre­
montem modelos de seres vivos usando as ­os de inserir os seres decompositores. Peça
massas de modelar. Lembre­os de que, assim que apresentem suas cadeias alimentares aos
como na natureza, a montagem deve refletir colegas.

60 - MP
• Comente com os alunos que,
entre os seres vivos decom­
positores, estão algumas bac­
Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, precisam se térias, fungos e protozoários.
alimentar de outros seres vivos para obter energia. Esses seres utilizam a matéria
5. Os alunos podem escrever as seguintes relações: orgânica presente em seres já
planta capivara jacaré seres vivos decompositores; mortos e a transformam em
planta caracol garça jacaré seres vivos decompositores. outros compostos químicos.
Ou seja, todos os seres vivos
O camundongo pode
se alimentar de plantas,
que morrem são decompos­
como o milho. tos, sendo transformados em
compostos químicos mais sim­
Camundongo pode atingir ples que retornam ao ambiente.
cerca de 19 cm de comprimento.
Quando chegam ao solo, parti­
cipam da nutrição das plantas.
Dessa maneira, os compostos
químicos retornam à cadeia
alimentar.

Mais atividades
Os seres vivos • Para que os alunos percebam a
decompositores podem
decompor qualquer um dos
importância da fotossíntese
seres vivos envolvidos em para as plantas, prepare com
uma relação alimentar. Essa é eles um experimento.
uma representação ampliada.
• Materiais:
> 2 caixas de sapato

ILUSTRAÇÕES: HELOÍSA PINTARELLI


> 10 grãos de feijão
> algodão
> 10 copos de plástico ou de
vidro
> água
• Procedimentos:
> Colocar um chumaço de algo­
dão no fundo de cada copo,
umedecer com água e “plan­
A coruja pode se alimentar tar” os grãos de feijão, deixan­
do camundongo. do­os fora das caixas.
Coruja pode atingir cerca > Acompanhar a germinação e
Representação de de 50 cm de comprimento. o crescimento das plantas até
relações alimentares.
que tenham, no mínimo, um
par de folhas. Pingar água nos
Alguns seres vivos microscópicos decompõem a coruja depois que ela morre
algodões diariamente, sem
e também restos de outros animais e de plantas. Essa decomposição libera no encharcá­los.
solo substâncias que auxiliam no desenvolvimento das plantas.
> Colocar 5 plantas em cada
caixa. Uma caixa deverá ficar
5. Escreva em seu caderno um exemplo de relação alimentar com os seres
fechada e a outra, aberta.
vivos apresentados nas páginas 36 e 37. Veja nas orientações ao professor
sugestões de uso dessa atividade Deixá­las lado a lado: a única
como instrumento de avaliação.
39 diferença entre elas deverá
ser a luminosidade.
> Após uma semana, observar
e comparar o que aconteceu
30/07/2021 11:50:09
Acompanhando a aprendizagem com as plantas que ficaram
no escuro e as que ficaram
Objetivo • Avalie se as relações estão representadas cor­
no claro.
• A questão 5 possibilita evidenciar se os alunos retamente e se os alunos demonstram conhe­
entenderam o conceito de cadeia alimentar. cimento sobre os hábitos alimentares dos seres • Verifique se os alunos associam
Como proceder vivos indicados. Se algum aluno inverter a or­ a luz à capacidade da planta de
• Peça aos alunos que escrevam em pedaços de dem do ser vivo na cadeia alimentar, pergunte­ realizar fotossíntese.
papéis os nomes dos seres vivos presentes nas ­lhe do que esse animal se alimenta e se seria
páginas 36 e 37, além de acrescentarem seres possível a ele estar nesta posição da cadeia.
vivos decompositores.

61 - MP
Destaques BNCC
• Os alunos devem entender e
analisar uma cadeia alimen­ A sequência linear de relações alimentares entre os seres vivos, em que um
tar simples, reconhecendo a
ser vivo serve de alimento para o outro, é chamada cadeia alimentar.
posição nela ocupada pelos
seres vivos e o papel do Sol As cadeias alimentares são constituídas por produtores, consumidores e
como fonte primária de ener­ decompositores. Veja no esquema a seguir um exemplo de cadeia alimentar,
gia na produção de alimen­ destacando os produtores, os consumidores e os decompositores.
tos. Isso desenvolve a habi­
As algas e a maioria das plantas são
lidade EF04CI04 da BNCC.
seres vivos que produzem o próprio Pacu pode
• Na leitura do esquema, os
alunos trabalham a Compe- alimento. Elas são os produtores. Esses atingir cerca
de 40 cm de
tência geral 4 da BNCC, pois seres vivos formam o primeiro nível de comprimento.
utilizam conhecimentos da uma cadeia alimentar.
linguagem verbal para com­ Pacu.
preender informações e pro­ 6. Qual é o nome do processo pelo
duzir sentido ao estudo do qual as plantas produzem o
fluxo de energia na cadeia próprio alimento? Fotossíntese.
alimentar.
Os animais não produzem o próprio
• Ao analisar o esquema com
alimento. Eles necessitam se alimentar
os níveis da cadeia alimentar,
os alunos trabalham a habi­ de outros seres vivos. Os animais são
lidade de reconhecer seme­ chamados consumidores.
lhanças e diferenças entre o Nessa cadeia alimentar, o pacu, a
ciclo da matéria e o fluxo de
piranha e o jacaré são consumidores.
energia entre os componen­
tes vivos, o que desenvolve Note que eles ocupam diferentes posições Plantas.
a habilidade EF04CI05 da na cadeia, ou seja, o pacu se alimenta da
BNCC. planta, a piranha se alimenta do pacu e o
jacaré se alimenta da piranha. Fungos e bactérias
• Se julgar interessante, retome a decompositores.
página 39 e peça aos alunos FLUXO DE ENERGIA NAS
que classifiquem também o CADEIAS ALIMENTARES
camundongo (consumidor pri­
mário) e a coruja (consumidor Vimos anteriormente que,
secundário). nos ambientes, as plantas
• Comente que a classificação produzem o próprio alimento
dos consumidores é simplifica­ por meio da energia solar e que
da em relação ao que vemos na a energia contida nesse alimento As plantas utilizam
natureza, para facilitar nossa é transferida de um ser vivo a a energia da luz
compreensão da cadeia alimen­ solar para produzir
outro, quando um animal se seu alimento.
tar. Na prática, há seres vivos
que se alimentam tanto de plan­ alimenta do outro.
tas quanto de animais, portanto No entanto, a cada nível da Cada ser vivo da cadeia utiliza parte da energia
são classificados em consumi­ que produz ou obtém para se manter vivo.
cadeia alimentar, a energia
dores primários ou secundários
transferida torna-se cada vez Representação do fluxo de energia
dependendo do que está se
alimentando naquele momento
menor. Veja. em uma cadeia alimentar.

– ou da cadeia alimentar que


está sendo analisada. 40
• Verifique se na questão 7 os
alunos classificaram de forma
adequada os consumidores da • Esclareça que, ao disponibilizar nutrientes para 30/07/2021 11:50:11

cadeia alimentar. as plantas, os decompositores ajudam a reco­


• Ao abordar os decompositores, meçar a transferência de matéria (alimento) pela
enfatize que eles liberam nu­ cadeia alimentar, portanto esse evento é cíclico.
trientes no solo que favorecerão Porém, as plantas ainda precisam de uma fonte
o crescimento das plantas. externa de energia, que é a luz.

62 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

Dependendo da posição que o consumidor ocupa na cadeia alimentar, ele Objetivo


pode ser classificado em consumidor primário, secundário, terciário, e assim por • Verificar se os alunos estabele­
cem relações entre os seres
diante.
vivos de uma cadeia alimentar.
Representação de
relações alimentares. 7. Nessa cadeia alimentar, Como proceder
qual animal é o: • Reproduza na lousa o esquema
a seguir e peça aos alunos que
• consumidor primário?
Piranha pode
Pacu. o copiem no caderno, comple­
atingir cerca
de 30 cm de
• consumidor secundário? tando os espaços em que há
comprimento. Piranha. linhas.
• consumidor terciário?
Jacaré.
cadeia alimentar
Piranha. Na cadeia alimentar, os
nutrientes são transferidos de produtores consumidores decompositores

um ser vivo para outro e retornam plantas bactérias fungos


ao ambiente por meio da ação
de algumas bactérias e fungos, herbívoros carnívoros onívoros

em um processo chamado
decomposição. Essas bactérias • Verifique se os alunos inserem
Jacaré.
e esses fungos são chamados as informações corretamente.
Jacaré pode atingir cerca decompositores. • Peça que expliquem, oralmente,
de 5 m de comprimento.
Os decompositores, ao se o que significa cada um dos ter­
mos contidos no esquema.
OBSERVAÇÃO alimentarem, transformam a
Os seres vivos • Ajude­os a interpretar o esque­
matéria orgânica, como restos
decompositores podem ma como se estivessem “con­
decompor qualquer um de animais e de plantas, em tando uma pequena história”, a
dos seres vivos substâncias que podem auxiliar fim de conectar as informações
envolvidos em uma
cadeia alimentar.
no desenvolvimento das plantas. presentes. Se necessário, soli­
cite que façam uma linha de
Em cada nível, parte da cada vez e oriente­os a inserir
energia transferida é pequenas frases entre os qua­
dissipada para o dros para ajudar a dar sentido à
ambiente, principalmente leitura. Por exemplo: a cadeia
em forma de calor.
alimentar é formada por produ­
tores, consumidores e decom­
positores. Os produtores são as
plantas porque elas produzem
o próprio alimento por meio da
ILUSTRAÇÕES: HELOÍSA PINTARELLI

fotossíntese.
• Esta atividade pode ser consi­
Ao comer a planta, o pacu Ao comer o pacu, a piranha Ao comer a piranha, o
obtém parte da energia obtém parte da energia jacaré obtém parte da
derada avaliativa, solicitando
presente na planta. presente no pacu. energia dela. aos alunos que a entreguem
para compor uma das avalia­
8. O que você percebe nas setas vermelhas desse esquema, que ções. Dê feedback para cada
representam o fluxo de energia? Por que você acha que isso acontece? solução apresentada pelos
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. alunos para o organograma
41 construído.

30/07/2021 11:50:12
Comentários de respostas
8. Espera­se que os alunos percebam que,
a cada nível, as setas se tornam mais finas,
representando que apenas parte da ener­
gia é transferida de um nível para outro.
Isso ocorre, entre outros fatores, pois cada
ser vivo da cadeia utiliza parte da energia
para se manter vivo e parte dela é dissipa­
da para o ambiente.

63 - MP
Destaques BNCC
• O conteúdo desta página in­
dica aos alunos que, ao de­
sequilibrar cadeias alimenta­ Relações alimentares em desequilíbrio
res, o ser humano impacta
negativamente o ambiente, 9. O que aconteceria com a cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e
possibilitando um trabalho 41 se ocorresse a morte de grande quantidade de jacarés?
com o Tema contemporâ­
neo transversal Educação Cada ser vivo que compõe uma cadeia alimentar desempenha importantes
ambiental. Aproveite para funções para manter a cadeia em equilíbrio.
perguntar e verificar se os
alunos reconhecem outras Existem diversos fatores que podem causar o desequilíbrio em uma cadeia
ações que interferem de for­ alimentar. Alguns desses fatores são as interferências que o ser humano realiza no
ma negativa no ambiente, ambiente, como:
além das mencionadas no • o desmatamento; • o uso inadequado de agrotóxicos;
texto. Trata­se, pois, de uma
possibilidade de abordagem • a caça e a pesca predatória; • as queimadas.
de um tema de relevância O aumento, a diminuição ou a extinção de espécies que compõem um nível
mundial – As atividades hu­
manas e o ambiente.
de uma cadeia alimentar pode provocar o desequilíbrio dessa cadeia.
Veja um exemplo simplificado de desequilíbrio que pode ocorrer na cadeia
• Oriente os alunos a associar o alimentar apresentada nas páginas 40 e 41.
texto desta página ao apresen­

HELOÍSA PINTARELLI
tado nas páginas 40 e 41.
• Oriente­os a conversar sobre o
que algumas atividades dos se­
res humanos podem causar ao
jacaré
ambiente e a eles próprios. No
caso das relações alimentares
que aparecem nesta página, os
seres humanos também são
prejudicados, uma vez que hou­ pacu
ve uma redução na quantidade
de pacus que serviam de ali­ piranha
mento para eles. O desequilíbrio
de uma cadeia alimentar pode
atingir todos os níveis de um
ecossistema e prejudicá­lo. Dei­ Cadeia Cadeia
xe os alunos cientes de que as alimentar em alimentar em
atitudes destruidoras pratica­ equilíbrio. desequilíbrio.
das pelos seres humanos po­ A morte de grande quantidade de jacarés provoca o aumento da quantidade
dem recair sobre eles mesmos. de piranhas, que são suas presas.
• Pergunte aos alunos se já viram Com o aumento da quantidade de piranhas, ocorre a diminuição da
alguma reportagem tratando do
quantidade de pacus, que são suas presas.
desequilíbrio de uma relação
alimentar. Caso se lembrem
extinção: desaparecimento de uma espécie nos ambientes
dessa reportagem, sugira que
pesca predatória: prática que consiste em retirar grande parte de animais da mesma espécie de um
comentem com os colegas. ambiente aquático, causando desequilíbrios em cadeias alimentares
presas: seres vivos que servem de alimento para outro ser vivo 9. Espera-se que os alunos
respondam que haveria um desequilíbrio nessa cadeia alimentar, pois provavelmente
42 aumentaria a quantidade de piranhas e diminuiria a de pacus.

Mais atividades
• Aproveite a atividade desenvolvida com mas­ acontecer com a quantidade de consumidores
sa de modelar, sugerida nas orientações ao primários e com os produtores.
professor da página 60 - MP, e peça aos alu­ • Peça­lhes que ilustrem esse desequilíbrio com
nos que diminuam a quantidade de consumi­ alguma intervenção feita pelo ser humano.
dores secundários e analisem o que pode

64 - MP
Destaques BNCC e PNA
• O conteúdo do boxe comple­
mentar se relaciona com a
CONTROLE BIOLÓGICO Competência geral 2 da
BNCC. Com ele, os alunos
O ser humano, muitas vezes, utiliza agrotóxicos nas plantações para
compreendem o conceito de
eliminar insetos e outros seres vivos que podem prejudicar as plantas e controle biológico, entendem
diminuir a produtividade. a importância da prática da
No entanto, o uso excessivo dos agrotóxicos pode prejudicar o ambiente, investigação científica e po­
contaminando a água, o solo, os alimentos, os seres humanos e outros animais. dem debater questões cien­
tíficas e socioambientais.
Diversas pesquisas são realizadas com o objetivo de diminuir o uso de Nesse caso, as atividades
agrotóxicos nas plantações. Um dos centros de pesquisa que se destacam humanas no ambiente interfe­
nesse trabalho é a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. rem de maneira positiva para
a produtividade da planta.
NIGEL CATTLIN/ALAMY/FOTOARENA

• Ao debater com os colegas


1. Resposta
a prática do controle bioló­
pessoal. Espera-se
que os alunos gico em favorecimento do
ambiente, os alunos desen­
percebam que
esse tipo de volvem a Competência ge-
técnica oferece ral 9 da BNCC pois exerci­
mais qualidade e tam a empatia e o diálogo
segurança para a com seus pares, além de
alimentação aprimorar o componente da
das pessoas. PNA desenvolvimento de
vocabulário.
Pulgão-do-trigo pode atingir
cerca de 2 mm de comprimento. Pulgões-
-do-trigo.
• Leia o texto com os alunos pau­
Na década de 1970, uma das principais pragas que atacavam as sadamente, para que eles en­
tendam:
plantações de trigo era o pulgão-do-trigo.
> os prejuízos ao ambiente,
As pesquisas realizadas pela Embrapa criaram uma técnica que controla como um todo, do uso exces­
a quantidade desses insetos por meio da introdução de espécies de vespas sivo de agrotóxicos;
provenientes de países, como França, Israel, Itália e Espanha. Essas vespas se > a importância das pesquisas
alimentam dos pulgões, diminuindo a quantidade deles nas plantações. que visam à diminuição do
uso de agrotóxicos;
Essa técnica é conhecida como controle biológico. Com ela praticamente
> o conceito de controle bioló­
não é necessário utilizar agrotóxicos para o controle das pragas.
gico;
O controle biológico utiliza meios naturais e, por não usar agrotóxicos, > os benefícios do controle bio­
não deixa resíduos tóxicos nos alimentos, colaborando para diminuir a lógico;
contaminação ambiental. > a relação do controle biológico
1. Converse com seus colegas sobre o controle biológico como uma com as cadeias alimentares.
boa opção para reduzir o uso de inseticidas na agricultura.
Amplie seus conhecimentos
2. Com um colega, utilizando uma régua, estimem o tamanho do
• LOPES, Carlos A. É possível
PNA pulgão-do-trigo. Resposta pessoal. Deixe que os alunos realizem esse
procedimento da maneira que julgarem mais adequado. produzir alimentos para o
Se necessário, ajude-os. Brasil sem agrotóxicos?
43 Ciência e Cultura, São Paulo,
v. 69, n. 4, p. 52­55, dez. 2017.
Disponível em:
• Veja a seguir um texto sobre o controle biológico. Dessa forma, a pesquisa agropecuária es-
30/07/2021 11:50:13 <http://cienciaecultura.bvs.
pera contribuir para […] a melhoria da quali- br/pdf/cic/v69n4/v69n4a16.
[…] dade dos produtos agrícolas, redução da po- pdf>. Acesso em: 6 jan. 2021.
luição ambiental, preservação dos recursos Nesse artigo científico, o autor
Trata-se de um método de controle racional
naturais e, portanto, para a sustentabilidade destaca as necessidades e as
e sadio, que tem como objetivo final utilizar
dos agroecossistemas. possibilidades de usos de
esses inimigos naturais que não deixam resí-
BRASIL. Embrapa. Controle biológico. Disponível em: <https:// agrotóxicos no Brasil, apon­
duos nos alimentos e são inofensivos ao meio
www.embrapa.br/tema­controle­biologico/sobre­o­tema>. tando medidas saudáveis
ambiente e à saúde da população. Acesso em: 6 jan. 2021.
para a produção de alimentos.

65 - MP
Objetivos
• Conhecer informações sobre
o desequilíbrio em cadeias
alimentares em razão da in­ Intervenções do ser humano
tervenção do ser humano
nas relações alimentares. CIDADÃO nas relações alimentares
• Perceber os prejuízos am­ DO MUNDO
bientais causados por essa Leia o trecho de reportagem a seguir. PNA
intervenção.

LER E COMPREENDER
Destaques BNCC e PNA
• O tema abordado nesta se­
ção permite o trabalho com o Pesquisa investiga caça ilegal
Tema contemporâneo trans­ de peixe-boi-amazônico
versal Educação ambiental,
pois convida o aluno a refletir
sobre as consequências da Mesmo com a proibição de sua caça desde 1967
interferência humana no am­ no Brasil, o consumo do animal por humanos
biente, especialmente quan­ ainda acontece em regiões da Amazônia.
to às relações alimentares do
peixe­boi. Tal tema compre­
Pesquisa investiga caça ilegal de peixe-boi-amazônico. G1,
ende uma grande relevância 13 ago. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/am/
nacional porque aborda o amazonas/noticia/2019/08/13/pesquisa-investiga-caca-ilegal-
de-peixe-boi-amazonico.ghtml>. Acesso em: 13 jan. 2021.
desequilíbrio em ecossiste­
mas brasileiros.
O peixe-boi-da-Amazônia é um mamífero que desempenha um importante
• A interpretação da reporta­
papel no equilíbrio de cadeias alimentares do ambiente aquático em que vive.
gem que trata de um dese­
quilíbrio ambiental permite Ele se alimenta de plantas que ficam na superfície da água e não tem predador
estabelecer uma articulação natural. Veja como isso ocorre.
com a Competência geral 4 Oriente os alunos para que leiam as informações desse esquema seguindo a numeração.
da BNCC, pois utiliza conhe­
cimentos das linguagens vi­ 1 O peixe-boi se alimenta de predador: ser vivo que mata e
sual e científica para partilhar diversas plantas aquáticas. se alimenta de outro ser vivo
informações, além de desen­
volver o componente da PNA
compreensão de textos. A
interação oral que pode ser
empreendida entre os alunos
permite o trabalho com o
componente da PNA desen-
volvimento de vocabulário.

• Após a leitura da reportagem,


promova uma discussão com 2 As fezes do peixe-boi contribuem para
os alunos sobre o tráfico de ani­ o desenvolvimento de plantas e servem
mais silvestres. Questione­os de alimento para alguns animais que
sobre a participação e a respon­ vivem no ambiente aquático.
sabilidade das pessoas ao com­
prar esses animais. 44
• Oriente­os na análise do esque­
ma. Inicie solicitando que des­
crevam a imagem como um 30/07/2021 11:50:17

todo e, em seguida, explique > Quem é o consumidor primário? do quais mudanças ocorreram: ausência do
cada etapa das relações ali­ • Não é só a retirada de espécies do ambiente
peixe­boi; redução da quantidade de peixes e
mentares. que provoca alterações nas cadeias alimenta­ de plantas aquáticas submersas; aumento da
• Enquanto explica as etapas, res, a inserção de espécies também pode cau­ quantidade de plantas aquáticas flutuantes;
faça perguntas, como: sar desequilíbrio. diminuição da penetração da luz solar nos ní­
veis mais profundos da água; água do rio mais
> Quem é o produtor nessa ca­ • Oriente os alunos a observarem e a compara­ escura.
deia alimentar? rem os esquemas destas páginas, identifican­

66 - MP
Ler e compreender
• Relembre com os alunos que
No entanto, o peixe-boi entrou manchete é o título principal da
para a lista de animais ameaçados notícia que sintetiza as princi­
de extinção por causa da caça pais informações, chamando
atenção para a leitura.
predatória.
Representação de um ambiente Antes da leitura
1. Resposta pessoal. Comentários nas aquático em desequilíbrio. Pergunte aos alunos se conhe­
orientações ao professor. cem o peixe­boi, do que se ali­
menta e se sabem que ele é
1. Observe o esquema ao lado, caçado de forma ilegal.
PNA compare-o com o outro Durante a leitura
esquema e converse com um Verifique se os alunos compre­
colega sobre as endem os motivos pelos quais
o peixe­boi é caçado de forma
consequências da caça
ilegal para consumo humano.
predatória do peixe-boi.
Perceba se os alunos analisam
2. Comente sobre os prejuízos a importância de uma espécie de
ao ambiente que os ser vivo no ambiente, visto que
desequilíbrios na cadeia existem pesquisas que investi­
gam a caça ilegal do peixe­boi.
alimentar podem causar.
Após a leitura
3. A caça predatória do peixe-boi

ILUSTRAÇÕES: HELOÍSA
Promova uma roda de conver­
é um crime ambiental. sa sobre a necessidade de ha­

PINTARELLI
Em sua opinião, o que deve ser ver campanhas para conscien­
feito para evitar o tizar as pessoas que realizam
desequilíbrio nas cadeias a caça ilegal.
alimentares em que o
peixe-boi está inserido?
Resposta pessoal. Comentários nas
orientações ao professor.
Representação das relações do
2. Resposta pessoal. Comentários nas peixe-boi com o ambiente aquático.
orientações ao professor.

3 Como o peixe-boi se alimenta de


grande quantidade de plantas
aquáticas, ele contribui para controlar
o crescimento excessivo dessas
plantas. Com isso, a luz solar
consegue atravessar a superfície do
rio e penetrar em seu interior,
contribuindo para o desenvolvimento
das plantas e dos animais que vivem
no ambiente aquático.
45

Comentários de respostas 30/07/2021 11:50:18

1. Espera­se que os alunos respondam luz solar, as algas morrem e falta ali­ extinção de algumas espécies, afetan­
que a retirada desses animais do am­ mento para os peixes que são consu­ do também o ser humano.
biente pode provocar a reprodução midos pelos ribeirinhos.
3. Espera­se que os alunos respondam
excessiva de certas espécies de plan­
2. Espera­se que os alunos respondam que se deve aumentar a fiscalização
tas. Esse processo leva à formação de
que os desequilíbrios nas cadeias contra a caça desses animais e puni­la,
uma camada vegetal na superfície da
alimentares trazem prejuízos para o am­ a fim de reduzi­la. Além disso, deve­se
água, bloqueando a entrada de luz so­
biente, como falta de alimento para os incentivar as instituições que tentam
lar na água e prejudicando peixes e
animais e aumento descontrolado ou preservar os peixes­boi.
algas que vivem no fundo do rio. Sem

67 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Formar palavras usando síla­
bas promove o desenvolvi­ 2. a) Os alunos podem escrever a seguinte cadeia alimentar:
mento dos componentes da algas acari pintado ser humano.
2. b) Sim. Os alunos podem comentar que o ser humano,
ATIVIDADES
PNA consciência fonêmica e
instrução fônica sistemática. ao se alimentar de peixes, está participando dessa cadeia alimentar.
1. Forme palavras juntando as sílabas da mesma cor. Em seguida, reescreva as
• Na atividade 2, os alunos
PNA frases em seu caderno completando-as com as palavras que você formou.
exercitam a Competência
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de
geral 1 da BNCC, pois pre­
avaliação.
cisam explicar fatos e fenô­ té com fo gos bac se
menos com base nos es­
tudos realizados. Também
de fun te to po
leem e interpretam infor­
mações por meio da lingua­
gem verbo­visual, desenvol­ res sín si tos rias
vendo a C o m p e t ê n c i a
Fotossíntese, fungos, bactérias, decompositores.
geral 4 da BNCC e o com­
a. As plantas produzem o próprio alimento por meio da . fotossíntese
ponente da PNA desenvol- fungos bactérias decompositores
vimento de vocabulário. b. Alguns e algumas são os das cadeias alimentares. Eles decompõem
2. d. Espera-se que os alunos respondam que as algas atuam
a matéria orgânica. como produtores da cadeia alimentar, fixando a energia da
luz solar e iniciando a transferência de energia para os outros seres vivos.
Acompanhando a 2. Sílvio está pescando em um rio. Observe na imagem alguns dos seres vivos que
aprendizagem
podem ser encontrados nesse rio. Pintado pode atingir cerca de 1 m de comprimento.
Objetivo
a. No caderno, escreva uma cadeia Acari pode atingir cerca de 14 cm de comprimento.
• Com a atividade 1 é possível
alimentar envolvendo os seres
verificar se os alunos entende­
ram a ação de plantas e de­ vivos que aparecem na imagem.
compositores em cadeias ali­ b. O ser humano pode participar
mentares. dessa cadeia alimentar? Justifique
Como proceder sua resposta no caderno. Sílvio
• Oriente os alunos a, primeira­
mente, organizarem e juntarem c. Agora, relacione cada ser vivo ao
as sílabas de mesma cor, for­ papel desempenhado por ele na
mando palavras. Caso tenham cadeia alimentar ao lado. Para O pintado é um
dificuldades, diga­lhes para es­
isso, escreva, em seu caderno, peixe carnívoro.
creverem as sílabas no caderno
e organizarem de diferentes os número e as letras
maneiras, a fim de verificarem correspondentes.
se é possível formar palavras. consumidor
• Para completar os textos dos
1 algas A secundário
itens a e b, oriente os alunos a consumidor
lerem a frase e, dentre as pala­ 2 acari B terciário O acari é um
vras formadas, inserirem aque­ peixe herbívoro.
la que melhor completá­la. Se 3 pintado C produtor
preciso, os alunos podem reto­ consumidor
4 ser humano D primário

MÁRCIO GUERRA
mar o que foi estudado nas pá­
ginas anteriores. Resposta: 1 - C; 2 - D; 3 - A; 4 - B. algas
d. Qual é a importância das algas
nessa cadeia alimentar? Sílvio pescando em um rio.
• Verifique se os alunos perce­
bem que a atividade 2 apresen­ 46
ta uma situação­problema que
pode estar associada a um fato
da realidade. Permita que eles
30/07/2021 11:50:20
respondam às questões com os nos a trocarem os cadernos entre si e avaliarem
conhecimentos construídos ao as respostas dos colegas de forma a compará­
longo do estudo do tema 3. ­las com as que escreveram para cada item.
• Avalie as respostas dadas pe­ Isso possibilita aos alunos exercerem a critici­
los alunos a cada item da ativi­ dade, tanto em relação ao trabalho do colega
dade 2. Verifique se percebe­ quanto ao próprio.
ram que podem montar uma • Peça aos alunos que, com base na situação
cadeia alimentar simples, em apresentada, pensem em uma que já viveram
que o ser humano é um dos e construam uma cadeia alimentar na qual eles
consumidores. Oriente os alu­ estejam inseridos.

68 - MP
Destaques BNCC
• Na atividade 3, os alunos
3. Veja a seguir fotos de alguns seres vivos. Veja nas orientações ao professor exercitam a Competência ge-
sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação. ral 1 da BNCC pois precisam
explicar fatos e fenômenos
A B

YOD 67/SHUTTERSTOCK

IVAN KUZMIN/SHUTTERSTOCK
com base nos estudos reali­
zados. Também argumentam
sobre a consciência socioam­
biental, trabalhando, assim,
a Competência geral 7 da
BNCC.

Gafanhoto pode atingir cerca


de 8 cm de comprimento. Jiboia pode atingir cerca de 4 m de comprimento. Acompanhando a
aprendizagem
O gafanhoto é um animal herbívoro. A jiboia é um animal carnívoro.
Objetivo
• A atividade 3 tem como objetivo
C DR. SURYAKANT SADU/SHUTTERSTOCK D

LEONARDO MERCON/SHUTTERSTOCK
verificar se os alunos sabem
construir uma cadeia alimentar.
Como proceder
• Verifique se os alunos identifi­
cam que a planta é o produtor
da cadeia alimentar, na respos­
ta apresentada para o item a.
Sapo pode atingir cerca Caso ainda tenham dificuldades
Sorgo pode atingir cerca de 4 m de altura. de 2,3 cm de comprimento.
em identificar o produtor, orien­
Planta. O sapo é um animal carnívoro. te­os a retomar a leitura dos
3. b. Espera-se que os alunos textos do tema 3.
respondam que não, pois o • Ao ouvir as respostas dadas
E sapo é um animal carnívoro pelos alunos no item b, verifique
(não se alimenta da planta) e
DENNIS KUNKEL MICROSCOPY/SPL/FOTOARENA

o gafanhoto é um animal se eles justificam usando ter­


herbívoro (portanto, não se mos corretos relacionados aos
alimenta da jiboia). hábitos alimentares, evitando
Fungo decompositor frases, como “Porque o sapo
encontrado no solo. come o gafanhoto e o gafanho­
Imagem ampliada
cerca de 2 400 vezes
to come plantas”. Se a dificul­
e colorizada em dade ainda permanecer, retome
computador. com os alunos os termos estu­
dados no tema.
a. Qual(is) letra(s) da(s) imagem(ns) anterior(es) apresenta(m) ser(es) vivo(s)
• Ao escreverem de forma corre­
produtor(es)? Espera-se que os alunos respondam letra C. ta a cadeia alimentar, os alunos
b. A cadeia alimentar a seguir foi representada com os seres vivos das fotos demonstram o próprio conheci­
anteriores. mento sobre o que foi estudado
e o nível a que pertence cada
planta sapo jiboia gafanhoto seres vivos decompositores ser vivo.
Ela está correta? Por quê?
c. Reescreva no caderno a cadeia alimentar citada no item b da forma correta.
planta gafanhoto sapo jiboia seres vivos decompositores
47

30/07/2021 11:50:22

69 - MP
Destaques BNCC
• Na atividade 4, os alunos
exercitam a Competência
d. Se um agricultor aplicar inseticidas de maneira inadequada para eliminar os
geral 1 da BNCC, pois preci­
sam explicar fatos e fenôme­ gafanhotos do ambiente, o que pode acontecer com a cadeia alimentar
nos com base nos estudos apresentada? A quantidade de plantas aumentaria e a quantidade de sapos
realizados. Com a análise de diminuiria por causa da falta de alimento, desequilibrando a cadeia alimentar.
situações e o levantamento
4. Por causa da falta de chuva, muitas plantas do pasto do sítio de Laura secaram.
de hipóteses, desenvolvem a As que restaram não foram suficientes para alimentar o gado, o que causou a
Competência geral 2 da morte de alguns animais.
BNCC. Com base nas situa­
ções analisadas, os alunos
são levados a trabalhar a A B

MÁRCIO GUERRA
Competência geral 7 da
BNCC, argumentando sobre
a consciência socioambiental.
• No item b, os alunos preci­
sam relacionar a participa­
ção de fungos e bactérias no
processo de decomposição
ao reconhecer a importância
ambiental desse processo,
contribuindo, assim, para o
desenvolvimento da habilida­
de EF04CI06 da BNCC.

• Oriente os alunos a observarem


as duas imagens, comparando­
­as e destacando as diferenças
entre elas. Diga­lhes que se tra­ Pasto do sítio de Laura antes da falta de chuva. Pasto do sítio de Laura com a falta de chuva.
ta do mesmo ambiente em dois
momentos diferentes – antes e
após a falta de chuva. Verifique a. Por que houve a morte de alguns animais do sítio de Laura? Converse com
se os alunos, após a observa­ seus colegas. Os alunos podem responder que ocorreu a redução da disponibilidade
ção das imagens, percebem de alimentos para o gado, provocando a morte de alguns deles.
que o pasto está com pouca b. O que acontecerá com o corpo dos animais mortos se eles permanecerem
vegetação, que a quantidade de sobre o solo ou se forem enterrados no solo?
animais diminuiu e que esses As bactérias e os fungos decompositores vão decompor os restos desses animais,
estão mais magros. transformando-os em substâncias que auxiliam no desenvolvimento das plantas.
• Depois dessa observação geral,
diga aos alunos que respondam
PARA SABER MAIS
às questões apresentadas na

REPRODUÇÃO
atividade. • Natureza e seres vivos, de Samuel Murgel Branco. Moderna.
• Oriente os alunos a procurarem
Nesse livro você perceberá a importância de cada ser vivo
o livro sugerido na seção Para
saber mais e realizar a leitura para o equilíbrio das cadeias alimentares. Além disso,
dele com a ajuda de um familiar, conhecerá a influência dos seres humanos nas cadeias
desenvolvendo assim a literacia alimentares e como isso pode afetá-las.
familiar. Incentive­os à leitura
e insira em seu planejamento
um momento para que os alu­
nos possam conversar sobre 48
o que aprenderam com o livro
sugerido.
30/07/2021 11:50:23

70 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

1 Objetivo
O QUE VOCÊ • Esta atividade permite avaliar se
ESTUDOU? os alunos identificam a ação de
seres vivos microscópicos na
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso produção de alimentos.
PNA 1. Observe as fotos a seguir.
dessas atividades como instrumento de avaliação. Como proceder
• Caso algum aluno tenha dificul­
dade em desenvolver a ques­
SIMM 49/SHUTTERSTOCK

NEW AFRICA/
SHUTTERSTOCK

SALNIC/SHUTTERSTOCK
tão 1, oriente­o a retomar o es­
tudo sobre a presença de seres
vivos microscópicos na produ­
ção de alimentos, abordada na
seção Investigue e compartilhe,
em que foi produzido iogurte.
• Além disso, peça aos alunos
Pão. Queijos. Iogurte de morango. que conversem sobre a ação
dos seres vivos microscópicos
• Converse com seus colegas sobre a importância dos seres vivos na produção de cada alimento.
microscópicos na produção de alimentos. Resposta pessoal. Espera-se que
os alunos percebam a presença de
No pão, para o crescimento da
massa, no queijo e no iogurte,
seres vivos microscópicos na produção de determinados alimentos. para talhar o leite.
2. Escreva em seu caderno o nome de uma doença transmissível e de uma
doença não transmissível estudada nesta unidade. 2 Objetivo
• Esta atividade possibilita evi­
3. O esquema a seguir mostra como ocorre a relação alimentar entre determinados denciar se os alunos entendem
a diferença entre doença
seres vivos. 2. Espera-se que os alunos escrevam nomes de duas doenças classificando-as
em transmissível e não transmissível. Doenças transmissíveis: tonsilite, COVID-19, poliomielite, transmis sível e doença não
catapora, transmissível.
2 ALFACE 3 COELHO 4 SERPENTE sarampo,
Como proceder
dengue,
malária, febre amarela, • Se apresentarem dificuldades
aids, gripe. Doenças não em citar nomes de doenças
transmissíveis: câncer, transmissíveis e não transmis­
diabetes, hemofilia, síveis, oriente os alunos a bus­
obesidade. carem tais informações nos
1 FUNGOS textos estudados nas páginas
24 a 27. Diga­lhes para respon­
derem em duplas a esta ques­
No caderno, reescreva a alternativa que representa corretamente essa relação tão, a fim de que troquem ideias
alimentar. sobre a forma como é adquirida
a. 1 - decompositores; 2 - produtor; 3 - consumidor secundário; 4 - consumidor cada doença escolhida.
primário. 3 Objetivo
b. 1 - produtor; 2 - decompositores; 3 - consumidor secundário; 4 - consumidor • Esta atividade permite verifi­
primário. car se os alunos sabem iden­
tificar os níveis tróficos de
c. 1 - decompositores; 2 - produtor; 3 - consumidor primário; 4 - consumidor uma cadeia alimentar.
secundário. Como proceder
d. 1 - produtor; 2 - consumidor secundário; 3 - decompositores; 4 - consumidor • Se necessário, oriente os alunos
primário. a distribuírem cada item na ca­
Alternativa c. deia alimentar conforme o es­
49 quema apresentado, avaliando
cada um deles de forma a iden­
tificar o que está correto.

71 - MP
Conclusão da unidade 1 Dica
Sugerimos a você que reproduza e
complete o quadro da página 10-MP
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos deste Manual do professor com os
objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro. objetivos de aprendizagem listados a
Isso favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendiza- seguir e registre a trajetória de cada
aluno, destacando os avanços e as
gens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progres-
conquistas.
são ocorrida durante o trabalho com a unidade.

Objetivos Como proceder

• Entender o que são seres Ao iniciar o tema sobre os seres vivos microscópicos, leve para a sala de aula
vivos microscópicos. um pãozinho de padaria. Pergunte aos alunos do que o pão é feito. Espera-se
• Reconhecer a importân- que eles respondam que ele é feito de água, farinha de trigo, sal ou açúcar e
cia de alguns seres vivos fermento. Pergunte então para que serve o fermento. Verifique se percebem que
microscópicos na ali- o fermento faz a massa crescer, aumentar seu volume. Explique em seguida que
mentação humana. o fermento apresenta fungos que realizam a fermentação, liberando o gás car-
bônico que faz a massa crescer.

• Reconhecer a existência Leve para a sala de aula notícias da pandemia de COVID-19 que apresentem
de seres vivos microscó- informações sobre formas de transmissão, de prevenção e a importância da
picos causadores de do- vacinação.
enças. Pergunte aos alunos qual é o agente causador da COVID-19. Verifique se eles
• Conhecer o conceito de citam o vírus, o SARS-CoV-2.
doenças transmissíveis e Em seguida, com base nas medidas de prevenção, questione-os se a COVID-19
não transmissíveis e for- é uma doença de transmissão direta ou indireta. Verifique se relacionam o tipo
mas de contágio direto e de transmissão (direta) com as medidas de prevenção.
indireto das doenças Após responderem, peça que citem exemplos de doenças transmitidas de forma
transmissíveis. indireta e expliquem como ocorre essa transmissão. Verifique se, nesse caso,
identificam o vetor responsável pela transmissão dessas doenças.
Por fim, questione-os sobre a importância da vacinação para o indivíduo e para
as outras pessoas, de forma geral.

• Entender o que é uma Peça a um aluno que faça uma cadeia alimentar na lousa, dos produtores até os
cadeia alimentar e clas- consumidores quaternários. Se ele não conseguir peça aos colegas que o ajudem.
sificar os seres vivos em Quando a cadeia estiver montada, pergunte aos alunos quais são os produtores
produtores, consumido- e seus níveis: consumidores primários, secundários, terciários e quaternários.
res e decompositores. Solicite que expliquem o que observaram para identificar cada nível da cadeia.
• Compreender as rela- Em seguida, peça que expliquem o fluxo de matéria na cadeia. Eles podem
ções alimentares no am- explicar que a matéria vai passando de um nível para outro quando um passa a
biente e o fluxo de ma- ser alimento do ser vivo do próximo nível da cadeia, iniciando pelos produtores,
téria e de energia nas que são assim chamados porque produzem o alimento que consomem. Final-
cadeias alimentares. mente, peça que insiram os fungos e bactérias decompositores, que se alimentam
dos restos de seres vivos. Pergunte o que acontece com o que sobra da digestão
dos decompositores. Espera-se que digam que esses restos são absorvidos
pelas plantas.

• Conhecer algumas das Apresente aos alunos a seguinte situação fictícia.


causas do desequilíbrio Considere que em um ambiente tenha ocorrido um incêndio que matou muitas
nas relações alimentares. antas e capivaras e destruiu a vegetação que é o alimento desses herbívoros.
Com isso, as antas e capivaras fugiram e as que restaram não tinham o que
comer. As onças passaram a caçar jacarés, que se alimentam de peixes que
comem outros peixes e frutos.
Peça a eles que digam os desequilíbrios na cadeia alimentar que ocorreram
nessa situação por causa do incêndio. Eles podem citar que as antas e as capi-
varas ficaram sem alimento e foram para outro lugar e as onças perderam seus
alimentos principais e passaram a caçar jacarés, o que beneficiou muitos peixes,
já que reduziu a quantidade de jacarés.
Em seguida, peça aos alunos que apontem as principais causas dos incêndios.
Verifique se eles percebem que, em muitos casos, o ser humano é o principal
responsável pelos incêndios que ocorrem nas matas e florestas.

72 - MP
Introdução da unidade 2
Nesta unidade são apresentados os conceitos de misturas ho- aos alunos que a pintura de pele utilizada pelos grupos indígenas
mogêneas e heterogêneas, incentivando os alunos a identificarem baseia-se na utilização de corantes extraídos de plantas. O co-
seus componentes, e a solubilidade dos materiais, que podem ser lorau é um corante extraído de sementes de uma planta chama-
solúveis ou insolúveis. Em continuidade às propriedades da ma- da urucum. Mostre imagens dessa planta a eles.
téria, a unidade aborda os estados físicos e as características que • Para produzir os corantes, os indígenas fazem misturas.
a matéria tem em cada um desses estados.
• Entregue a cada dupla um recipiente, água, cola branca e colorau.
A unidade também discorre sobre as principais técnicas de se-
Solicite aos alunos que misturem os ingredientes para produzir
paração de misturas, levando os alunos a identificarem as técnicas
uma tinta à base de urucum. Distribua folhas de papel com ima-
mais adequadas para cada situação com exemplos de situações
gens de rostos indígenas. Peça que utilizem a tinta para pintar os
do cotidiano.
desenhos, seguindo o modelo apresentado anteriormente.
Ao longo do desenvolvimento da unidade, são sugeridas diversas
• Entregue aos alunos imagens de máscaras indígenas e tinta
atividades e a seção O que você estudou?, que permitem a ava-
guache de cores variadas. Peça que pintem, tentando misturar
liação do processo de aprendizagem e dos conhecimentos cons-
as cores. Verifique se eles percebem que, quando as cores são
truídos pelos alunos quanto aos objetivos propostos para os temas
da unidade. misturadas entre si, formam novas cores.

Objetivos
• Conceituar misturas e identificá-las em diferentes contextos Atividade preparatória
do nosso cotidiano.
Para iniciar o estudo do tema 5 – Estados físicos das misturas,
• Conceituar e diferenciar substâncias solúveis e insolúveis.
proponha uma atividade prática em que os alunos identifiquem
• Reconhecer e caracterizar os três estados físicos das mistu- os estados físicos da matéria.
ras e identificar os três estados físicos na natureza.
Essa atividade possibilita desenvolver a habilidade EF04CI01 da
• Conhecer as principais características da matéria em cada BNCC, uma vez que os alunos identificam as misturas na vida
um dos estados físicos. diária, com base em suas propriedades físicas observáveis.
• Reconhecer o ar atmosférico como uma mistura e identificar
• Explique aos alunos que a matéria pode ser encontrada em três
alguns de seus componentes.
estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Diga-lhes que os sólidos
• Conscientizar-se das ações humanas que interferem na qua- têm forma e volume definidos, os líquidos não têm forma defini-
lidade do ar e sugerir ações que favoreçam a diminuição da da e volume constante e os gases não têm forma nem volume
poluição atmosférica. definidos. Divida a lousa em três partes: sólido, líquido e gasoso.
• Conhecer diferentes formas de separar misturas e identificar Peça aos alunos que citem alguns exemplos de materiais en-
técnicas de separação de misturas em atividades cotidianas. contrados em cada um dos estados físicos da matéria e anote-
-os nas respectivas posições na lousa.
Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas • Diga aos alunos que uma das maneiras de identificarmos as
como ponto de partida para os temas 4 e 5 desta unidade. substâncias, além da visualização, é por meio do tato. Em se-
guida, divida a turma em grupos de cinco alunos. Distribua duas
Atividade preparatória caixas de papelão, venda de tecido, areia, terra vegetal, óleo e
água. Peça aos alunos que coloquem o recipiente contendo areia
Reconhecer a importância das misturas e suas aplicações por em uma das caixas e o outro recipiente, contendo água, na ou-
povos indígenas pode ser uma atividade para iniciar o desenvol- tra caixa. Um dos alunos deve ter os olhos vendados e deve
vimento do tema 4 – O que está misturado?. colocar a mão em cada uma das caixas. Solicite a ele que des-
Com essa atividade é possível desenvolver a habilidade EF04CI01 creva o estado físico de cada uma das substâncias por meio do
da BNCC, uma vez que os alunos identificam misturas na vida sentido do tato.
diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reco-
• Durante o desenvolvimento, observe se o aluno identificou cor-
nhecendo sua composição.
retamente os estados físicos das substâncias dentro da caixa
• Peça aos alunos que se organizem em duplas. Projete uma ima- de papelão.
gem de um indígena brasileiro com pinturas na pele. Explique

73 - MP
Nesta unidade, os alunos estu-
darão o que são misturas. Com
base nesse conceito, identifica-
rão algumas misturas que fazem
parte do dia a dia deles, sejam
elas utilizadas na alimentação, em
ocorrências no meio ambiente ou

2
em processos relacionados à

Misturas
nossa saúde.
• Pela identificação das misturas
mencionadas ao longo da uni-
dade, pretende-se que os alu-
nos estendam o olhar para ou-
tros exemplos do próprio
no dia a dia
cotidiano e reconheçam a Ciên-
cia como parte da vida deles.
• Inicie a abordagem da página de
abertura questionando os alunos
sobre a foto. Oriente-os a obser-
var que existem pigmentos de
várias cores que são lançados
Festa chamada Holi
ao ar e que estes se misturam. Festival, na Índia, em 2020.
• Peça a eles que identifiquem
algumas das cores dos pós que
foram lançados. Verifique se os
alunos percebem que foram
lançados pós azuis, amarelos,
roxos e rosas. Ao se misturarem
no ar, eles formaram novas co-
res. Oriente-os a observar as
cores das roupas e as partes
dos corpos das pessoas.
• Diga aos alunos que no Brasil
também acontecem festas em
que são utilizados pós colori-
dos, como na Índia.
• Caso julgue interessante, peça
aos alunos que procurem em
sites da internet alguma repor-
tagem tratando de uma festa
como essa.
• Uma abordagem prática para
observar os efeitos da festa co-
lorida é propor aos alunos que
raspem pontas de lápis colori-
dos, utilizando o apontador, ou
que utilizem sucos em pó de
diferentes sabores. Com as
pontas dos dedos, os alunos
podem tocar nos pós dos lápis 50
ou do suco em pó e esfregá-los
em uma folha de papel sulfite.
Oriente-os a realizar esse pro-
cedimento utilizando uma cor 30/07/2021 11:52:54

de cada vez, para fazer a mistu-


ra. Antes de mudarem de cor,
os alunos podem lavar as mãos
ou utilizar lenço umedecido, evi-
tando, assim, misturar os pós.
• Durante o desenvolvimento da
atividade, diga aos alunos que
não coloquem as mãos nos
olhos nem na boca.

74 - MP
Mais atividades

1, 2 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor. • Misturas de cores podem ser
realizadas usando tinta guache.
Olha que efeito legal! CONECTANDO IDEIAS Proponha aos alunos o desen-
Nessa festa, as pessoas volvimento de uma atividade
1. Para você, o que é uma mistura?
artística em que eles vão fa-
espalham pó colorido, 2. Cite uma mistura que é formada em zer uma pintura misturando
formando uma mistura de situações do seu cotidiano. diversas cores. Peça auxílio
cores. Você já viu uma 3. Cite um procedimento que geralmente do professor de Arte para a
mistura como essa? realização dela.
é realizado para formar misturas.
Resposta pessoal. • Anteriormente ao desenvolvi-
mento da atividade, solicite aos
alunos que levem para a sala de
aula tintas guache de diferentes

NELLE HEMBRY/SHUTTERSTOCK
cores, bem como um pincel.
• Disponibilize um recipiente com
água e folhas de papel sulfite,
para que eles façam um traba-
lho artístico utilizando diferentes
cores. Oriente-os a lavar o pin-
cel sempre que forem mudar de
cor.
• A ideia é que os alunos realizem
misturas de cores para obter
novas cores. Por exemplo, pe-
ça-lhes que misturem cores,
como:
> amarelo e vermelho, obtendo
o alaranjado;
> amarelo e azul, obtendo o ver-
de;
> vermelho e azul, obtendo o
roxo;
> branco e preto, obtendo o
cinza;
> vermelho e branco, obtendo o
rosa.
• Dependendo das misturas rea-
lizadas, novas cores são forma-
das.
• A cada mistura, pergunte-lhes
se é possível identificar as co-
res que deram origem à nova
cor. Com isso, os alunos podem
intuir o conceito de mistura ho-
mogênea.

51

30/07/2021 11:52:55
Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos respondam que dientes para preparar alimentos, como bo-
mistura é o produto formado quando são los, tortas, gelatinas, salada de frutas,
adicionados dois ou mais materiais, por saladas, refogados e sucos.
exemplo, pós coloridos de cores diferentes. 3. Espera-se que os alunos respondam que
2. Eles podem citar diferentes misturas que um procedimento é acrescentar os ingre-
fazem parte do dia a dia deles. Verifique as dientes e, em seguida, misturá-los utilizando
misturas que foram citadas e liste-as na lou- uma colher, as mãos ou aparelhos elétricos,
sa. Entre elas, misturas de diferentes ingre- como liquidificador ou batedeira.

75 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 4 – O que está
misturado?
6 aulas
• Atividade preparatória.
4 O que está misturado?
• Leitura e desenvolvimento
Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita que eles
das atividades das páginas
52 a 54. estão seguindo. PNA Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa
abordagem como instrumento de avaliação.
• Desenvolvimento da seção

CYNTHIA SEKIGUCHI
Na prática da página 55.
• Abordagem sobre a temática Bolo simples
Soro caseiro da página 56.
2 �ícaras (chá) de farinha de trigo
• Atividades das páginas 57
e 58. 2 �ícaras (chá) de açúcar
1 �ícara (chá) de leite
Destaques BNCC e PNA 2 ovos
• A análise de uma situação 4 colheres (sopa) de óleo
comum na cozinha das ca-
sas permite aos alunos iden- 1 pitada de sal
tificarem misturas presentes 1 colher (sopa) de fermento em pó Mário e seu pai misturaram os ingredientes
no cotidiano deles e reco- utilizando uma batedeira de bolo.
nhecerem a composição de Modo de preparo
um bolo, contribuindo para o Separe o fermento.
desenvolvimento da habilida-
de EF04CI01 da BNCC. Na batedeira, bata os demais
• A leitura e a interpretação ingredientes por, aproximadamente,
coletiva da receita de um 5 �inutos.

ILUSTRAÇÕES: SAULO NUNES


bolo promovem o trabalho Retire a tigela da batedeira, junte o
com o componente da PNA fermento e misture-o
compreensão de textos.
cuidadosamente com uma colher.
Despeje a massa do bolo em uma
Acompanhando a
aprendizagem
forma untada e enfarinhada.
Leve ao forno preaquecido a 180O C Após a mistura, formou-se uma
Objetivo massa que colocaram no forno para
por, aproximadamente, 35 minutos.
• Evidenciar se os alunos identifi- assar. Depois de 35 minutos, o bolo
cam misturas ao analisarem já estava pronto para ser consumido.
uma receita.
Receita de um bolo.
Como proceder
• Verifique se os alunos respon- Espera-se que os alunos respondam que foram misturados: ovos, farinha de trigo,
1. Quais ingredientes foram misturados? açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite.
dem de forma espontânea às
questões 1 e 2. 2. Qual é o produto final? Espera-se que os alunos respondam que é um bolo.
• Se tiverem dificuldade na ques-
Em muitas situações de nosso cotidiano misturamos diversos materiais para
tão 1, peça a eles que identifi-
quem os ingredientes usados obter um produto final. 3. Reproduza na lousa os quadros de respostas e deixe que os
alunos os completem livremente. Pode ser que nem todos
para fazer o bolo, lendo a receita acrescentem açúcar à limonada, e sim adoçante, ou não adocem.
e associando-a à imagem. Faça
3. Quais ingredientes você deve misturar para preparar uma limonada?
perguntas, como: “Que outros Escreva-os em seu caderno. suco de limão + água + açúcar = limonada
ingredientes poderiam fazer par- 52
te da receita?”; “Já fizeram algum
bolo?”; “Como vocês o fizeram?”.
• Esclareça aos alunos que ape-
nas misturar os ingredientes • A receita do bolo apresenta diferentes unidades tem aproximadamente 250 mL; uma colher de30/07/2021 11:52:55

não é o suficiente para obter o de medidas, possibilitando um momento de sopa tem aproximadamente 15 mL. Portanto, a
produto final. Pergunte-lhes o articulação entre os componentes curriculares farinha e o açúcar poderiam ser medidos em
que mais é necessário e verifi- de Matemática e Ciências. Verifique se os alu- massa; já o leite e o óleo poderiam ser medidos
que se percebem que é preciso nos estabelecem relações entre as unidades de em volume.
assar a massa. medida apresentadas e as convencionais. Se • Chame a atenção dos alunos para o tempo e a
• Na questão 3, verifique se os alu- julgar oportuno, comente que um copo de chá temperatura que aparecem na receita.
nos identificam os ingredientes
de uma limonada. Se necessá-
rio, faça um esquema na lousa.

76 - MP
Destaques BNCC
• Além das misturas que reali-
Quando misturamos dois ou mais materiais, obtemos uma mistura. Em algumas zamos no dia a dia, existem
aquelas que são menos per-
misturas, conseguimos perceber quais são os materiais que as compõem. No bolo,
ceptíveis e que fazem parte
por exemplo, são utilizados diferentes ingredientes, tanto sólidos (farinha de trigo, da vida diária, como as apre-
açúcar) quanto líquidos (leite, óleo) e, quando misturados, geralmente não é sentadas nesta página. Isso
possível diferenciar todos os ingredientes. permite desenvolver a habi-
Já no preparo de uma salada de frutas, é possível reconhecer cada uma das lidade EF04CI01 da BNCC.
frutas utilizadas. Veja.
• Inicie a abordagem desta pági-
na relembrando a atividade da
mistura de cores, abordada na
Atividade preparatória, ou
Procure comer frutas e
manter uma alimentação mesmo a sugerida na página de
saudável. abertura, caso ela tenha sido
CK
STO

realizada. Peça aos alunos que


T T ER

reflitam sobre as cores mistura-


/SHU

das e qual o aspecto final da


A ZE
MAR

nova cor.
Salada de frutas.
• Caso os alunos tenham massa
de modelar de diferentes cores,
peça que separem pedaços de
4. Quais frutas você identifica na salada de frutas?
Espera-se que os alunos respondam maçã, melancia, kiwi e melão. cada cor e façam uma mistura.
Não é somente na cozinha que podemos encontrar misturas. Você já Oriente-os a manipular a massa
observou a roda de um carro? Resposta pessoal. de maneira que ela forme ape-
nas uma cor. A proposta é que
os alunos façam misturas (não
Algumas rodas de carro, necessariamente com líquidos)
GA
BR
como as de liga leve, e obtenham um produto final
IE

em que não seja possível dife-


L
GE

parecem ser feitas de um


OR

renciar as cores. Peça a eles


GE

único material, mas na


SC

que comparem as próprias


U/S
H

realidade são compostas de


UT T

massas com as formadas pelos


ERSTO

alguns metais que se colegas.


CK

misturam, quando • Ao observarem a foto da salada


aquecidos, e em seguida são de frutas, pergunte aos alunos
moldados. se ela seria uma mistura. Apro-
veite para verificar se compre-
enderam o conceito de mistura.

Roda de liga leve • Converse com os alunos so-


de um carro.
bre a importância de incluir
frutas na alimentação. Per-
O ar atmosférico também é constituído de vários gases, mas nós não gunte se já comeram uma
conseguimos vê-los. fruta hoje ou se pretendem
comer.
5. Cite três gases que compõem o ar atmosférico. Os alunos podem citar o • Proponha o preparo de uma
gás carbônico, o gás oxigênio, o gás nitrogênio, entre outros gases. salada de frutas na escola.
53
Solicite antecipadamente
aos alunos que levem, cada
um, uma fruta diferente. No
• Comente com os alunos que as rodas de liga • Caso os alunos apresentem dificuldade em res-
30/07/2021 11:52:56 dia previamente combinado,
leve podem ser resultado da mistura de di- ponder à questão 5, auxilie-os por meio de di- usem a cozinha da escola
ferentes metais e que, de um modo geral, cas, como: para prepararem coletiva-
elas oferecem a vantagem de ser mais leves mente a salada de frutas.
> Qual é o gás usado na respiração?
e mais resistentes do que as rodas conven-
> Qual é o gás usado pelas plantas para realizar
cionais.
a fotossíntese?

77 - MP
Destaques BNCC e PNA
• O desenvolvimento da ativi-
dade experimental, em que Para estudar as misturas, a professora de Ciências de Francisco realizou a
os alunos fazem diferentes
seguinte atividade com os alunos.
misturas com o auxílio de um
responsável, possibilita a Primeiramente, eles providenciaram 2 copos plásticos transparentes com água,
abordagem da literacia fami- 1 colher de chá com açúcar comum e 1 colher de sopa com óleo.
liar e a experimentação, con-
Em seguida, misturaram o açúcar comum à água de um dos copos e
tribuindo para o aprimora-
mento da Competência observaram o que aconteceu.
DICA
geral 2 da BNCC. Desenvolva esta
atividade em casa com
a ajuda de um adulto
• Se achar conveniente, realize responsável. Para isso,
com os alunos a atividade des- providencie os materiais
ta página, para que percebam necessários e siga os
que a água é um solvente. Para procedimentos.
isso, providencie antecipada-
mente os materiais necessários
ou peça aos alunos que levem
alguns dos materiais de casa, a
fim de que todos possam reali-
zar a atividade individualmente
ou em grupo. Se os alunos pre-
WERLLEN HOLANDA

cisarem trazer os materiais de


casa, encaminhe com antece-
dência uma solicitação por es- Professora e
crito pedindo aos pais ou aos alunos realizando
responsáveis que providenciem algumas
os materiais a tempo. Dê prefe- misturas.
rência para copos e colheres
que possam ser reutilizados,
evitando, assim, gerar resíduos.
O açúcar pode ser substituído
por sal. 6. O que você acha que acontecerá quando a professora misturar o açúcar
• Caso opte por realizar a ativida-
comum à água? Espera-se que os alunos respondam que o açúcar comum
se dissolverá na água.
de, antes de executá-la na prá- Depois, realizaram o mesmo procedimento com o óleo e observaram o que
tica, peça aos alunos que levan- aconteceu. 7. Espera-se que os alunos respondam que o óleo não se misturou à água,
tem hipóteses sobre o resul- formando duas camadas.
tado final. 7. Em sua opinião, o que aconteceu quando misturaram o óleo à água?
• Se julgar oportuno, use outros
A água é capaz de dissolver algumas substâncias.
tipos de materiais, como moe-
das, pó de serra e pedaços de Na atividade mostrada anteriormente, os alunos puderam observar que:
isopor, para ampliar a discussão. • o açúcar comum, quando misturado à água, é dissolvido. Nesse caso, não é
possível visualizar o açúcar e a água separados.
• o óleo, quando misturado à água, não é dissolvido. Nesse caso, podemos
distinguir o óleo e a água.
A água é conhecida como solvente universal, pois dissolve várias substâncias.
54

30/07/2021 11:52:56
Mais atividades

• Peça aos alunos que citem outros exemplos • Se julgar interessante, peça que listem esses
do dia a dia em que ocorram duas situações exemplos de misturas observando as ativida-
distintas: uma em que seja possível observar des realizadas ao longo de um dia, tanto na
materiais que foram misturados, mas não se escola quanto em casa. Espera-se que os alu-
dissolveram; e outra em que não seja possível nos citem situações envolvendo preparo de
visualizar os materiais misturados, pois houve refeição ou limpeza do ambiente e do corpo.
dissolução.

78 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Discutir com os colegas
Os materiais que são dissolvidos pela água são solúveis em água, e os que possibilidades de ações
para empreender a separa-
não são dissolvidos são chamados insolúveis em água.
ção de materiais permite
8. Na atividade que a professora de Francisco realizou, o açúcar é solúvel abordar o levantamento de
hipóteses e a troca de
ou insolúvel em água? E o óleo? Espera-se que os alunos respondam que o
açúcar é solúvel em água e o óleo é insolúvel. ideias, trabalhando o com-
9. Converse com os colegas sobre como Francisco e seus colegas ponente da PNA desenvol-
vimento de vocabulário.
PNA poderiam separar os componentes da mistura de:
• A atividade prática permite
• água e açúcar; • água e óleo. aos alunos exercitarem a
Espera-se que os alunos respondam que poderiam deixar a mistura de água e açúcar
exposta ao Sol até que a água evaporasse, restando curiosidade e recorrerem à
apenas o açúcar. Para separar a água e o óleo, poderiam abordagem científica ao le-
vantar hipóteses, testar,
NA PRÁTICA
retirar parte do óleo que flutua na água com uma colher.
• A água dissolve qualquer quantidade de materiais que for misturada observar e analisar resulta-
a ela? Espera-se que os alunos respondam que não. dos, desenvolvendo, assim,
a Competência geral 2 da
Para determinar a capacidade da água em dissolver o sal de cozinha, BNCC.
realize a atividade a seguir.
• Inicie o desenvolvimento da ati-

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


MATERIAIS NECESSÁRIOS vidade prática questionando os
• 100 mL • copo alunos sobre qual resultado
de água transparente será obtido, à medida que au-
• sal de cozinha • colher de sopa mentamos a quantidade de sal
adicionado à água. Isso possi-
ATENÇÃO
bilita aos alunos levantarem
hipóteses.
Caso o copo utilizado seja de vidro,
tenha cuidado ao manuseá-lo. • Caso o recipiente transparente
utilizado seja de vidro, oriente
Coloque a água no copo e adicione os alunos a terem cuidado ao
1 colher de sopa de sal de cozinha. manipulá-lo.
Misture bem e observe a mistura. • A sugestão para os alunos foto-
grafarem cada mistura realizada
Repita esse procedimento até colocar com 1, 2, 3,..., 6 colheres de sal
6 colheres de sal de cozinha na água. permite que eles possam reto-
mar as misturas e observar a
Se possível, fotografe o resultado aparência delas.
de cada procedimento para que
você os compare depois. • Caso não seja possível fazer os
registros fotográficos, oriente-
-os a descrever a mistura de sal
Sal de cozinha sendo adicionado à água. e água de acordo com a quan-
tidade de colheres adicionadas.
1. Como a mistura ficou depois das duas primeiras colheres de sal de cozinha? E Para tanto, os alunos podem
depois da sexta colher de sal de cozinha? Espera-se que os alunos respondam que elaborar um quadro com as ob-
a água dissolveu o sal, pois não era possível visualizá-lo. Depois da sexta colher de sal, servações feitas por eles. Veja
2. Explique o resultado desta atividade. parte dele se acumulou no fundo do recipiente. o exemplo a seguir.
Espera-se que os alunos respondam que a quantidade de água colocada no
recipiente não foi capaz de dissolver todo o sal de cozinha. 55 Número de
O que observei
colheres
na mistura
de sal
Não é possível ob-
• Verifique se os alunos percebem que, à me- • Oriente os alunos a não colocarem as mãos
1 servar a presença
dida que aumentamos a quantidade de solu- nos olhos nem na boca durante o desenvolvi-
de sal.
to, este fica cada vez mais visível na mistura mento da atividade.
com água. Não é possível ob-
• Ao finalizar a atividade prática, descarte o servar a presença
conteúdo do copo no lixo. Não permita aos 2 do sal, mas a água
alunos ingerir água e sal, em hipótese alguma. está um pouco mais
esbranquiçada.

79 - MP
Destaques BNCC
• Ficar atento para as condi-
ções físicas relativas à hidra-
tação é uma atitude que pos- SORO CASEIRO
sibilita ao ser humano cuidar
da própria saúde, contribuin- O soro caseiro é uma mistura preparada com água, sal e açúcar, utilizada
do para o desenvolvimento para combater a desidratação. Ele deve ser oferecido para prevenir a
da Competência geral 8 da desidratação ou quando aparecerem seus primeiros sintomas.
BNCC.
Uma das principais causas da desidratação infantil é a diarreia. No
entanto, é importante saber que o soro caseiro não vai interromper a diarreia,
• Oriente os alunos durante a lei-
mas sim repor o líquido
tura do texto sobre o soro ca-
seiro e a importância dele para perdido pelo corpo. Por
a reidratação do corpo. isso, além de tomar o soro,
• Comente com os alunos que a é necessário se alimentar
açúcar sal
diarreia ainda mata cerca de 3 adequadamente e procurar
milhões de crianças nos países um médico.
em desenvolvimento, de acor-
do com dados da Organização desidratação: conjunto de
Mundial de Saúde (OMS). Ex- alterações que ocorrem no
organismo por causa da
plique que ela pode levar à perda excessiva de água
morte devido à perda excessiva
de água, sais minerais e potás- Preparação do
sio. Além disso, comente que, soro caseiro.
quando tratada de forma ade-
quada, a diarreia evolui sem Para facilitar o preparo do soro caseiro, existem colheres-medida que são
que a criança sofra desidrata- distribuídas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. A colher-medida
ção; e que, entre as que se de- indica as quantidades de sal e açúcar que devem ser utilizadas para o preparo
sidratam, 95% podem ser rei- do soro caseiro.
dratadas via oral, fazendo uso
de soro caseiro. Preparação do soro caseiro utilizando a colher-medida.

FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASCIMAGENS


• Providencie uma colher-medida
sal
e proponha uma aula prática
para que os alunos aprendam a
preparar o soro caseiro. Apesar
de ser “apenas” água com sal e
açúcar, oriente-os a não ingerir
a mistura. açúcar

Colher-medida para preparo


• Diga aos alunos que os seres do soro caseiro.
vivos necessitam de água
para viver. Se não beber
Procure ingerir água
água, uma pessoa sobrevive filtrada ou fervida
poucos dias. Para manter várias vezes ao dia. Misture essa medida Em seguida, misture
uma vida saudável, é reco- de sal em um copo de duas medidas de açúcar
água filtrada ou fervida. no mesmo copo.
mendada ao ser humano a
ingestão de, aproximada- O soro deve ser ingerido em até 24 horas após o seu preparo.
mente, um litro e meio de
água por dia. Isso é o mesmo
que seis copos cheios de
56
água. Essa água pode ser
ingerida na forma de líquido
e também por meio de ali-
mentos que contêm água.

80 - MP
Destaques BNCC e PNA
• As atividades desta seção
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso permitem aos alunos identi-
ATIVIDADES das atividades 1 e 2 como instrumento de avaliação. ficarem misturas na vida di-
ária e reconhecer a compo-
sição delas, contemplando a
1. Em seu caderno, escreva as letras das imagens em que é possível identificar habilidade EF04CI01 da
facilmente os componentes de cada mistura. BNCC.
Espera-se que os alunos respondam que são as imagens A e B. • Ao apresentar a própria opi-
A B C nião no desenvolvimento da
Mistura de água Granito. Objeto de aço atividade 3, é possível tra-
e areia. inoxidável. balhar o componente da
PNA desenvolvimento de

HELLORF ZCOOL/SHUTTERSTOCK
vocabulário.
JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS

Acompanhando a

CK /
O N
ST M A
ER G E
aprendizagem

TT A
U IM
SH
Objetivo
• Por meio das atividades 1 e 2, é
2. a. Espera-se que os alunos citem a farinha de trigo, o sal, o fermento, entre outros.
possível evidenciar se os alunos
2. Observe a imagem. identificam misturas que podem
estar presentes na vida diária.

HORUS 2017/SHUTTERSTOCK
a. Cite alguns ingredientes que são Como proceder
utilizados no preparo de pães. • Auxilie os alunos na resolução
b. Após o preparo dos pães, conseguimos das atividades em que apresen-
identificar facilmente todos os tarem dificuldade.
ingredientes utilizados no preparo • Se necessário, comente que o
aço é uma liga metálica com-
deles? Por quê? Cesto com pães.
posta de ferro e carbono.
3. Observe a seguir a orientação destacada em uma embalagem de suco. • Explique que, no granito, as co-
PNA Em sua opinião, por que esse produto deve ser agitado antes de ser ingerido? res representam as diferentes
Espera-se que os alunos substâncias que compõem
respondam que uma parte da essa rocha, portanto, trata-se
JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS

polpa da fruta fica depositada no de uma mistura.


fundo do recipiente e, ao agitar, os
• Leve para a sala de aula uma
ingredientes se misturarão
novamente. receita de pão a fim de que os
alunos identifiquem os ingre-
dientes que compõem a mistu-
2. b. Espera-se que ra. Escreva na lousa os ingre-
os alunos dientes, bem como o modo de
respondam que preparo. Comente com os alu-
não, pois os
ingredientes foram nos que o pão, para ser consu-
misturados e, além mido, deve passar por um pro-
disso, passaram cesso posterior ao da mistura,
por alterações ao ou seja, ele precisa ser assado.
Embalagem de suco. serem aquecidos. • Pergunte aos alunos se alguém
já viu o preparo de pães em
57 padarias. Se possível, peça a
um padeiro que visite a sala de
aula para que os alunos o en-
trevistem. Veja se esse profis-
• Na atividade 3, permita aos alunos que expo- • Para auxiliar os alunos na realização da ativi-
30/07/2021 11:53:00
sional pode levar ingredientes
nham as próprias opiniões sobre a necessida- dade 3, se possível, leve uma garrafa de suco
e preparar massa de pão na
de de agitar o suco antes de beber. Pergunte- com embalagem transparente para que eles
cozinha da escola, para que os
-lhes em que outras embalagens já viram essa identifiquem a polpa da fruta depositada no
alunos acompanhem o modo
instrução. fundo. Depois, agite-a para que observem a
de preparo.
mistura se tornar mais homogênea.

81 - MP
Destaques BNCC
• Nas atividades 4 e 5, os alu-
nos vão estudar sobre subs- 4. a. As folhas de erva-mate
4. Vítor preparou uma caneca de chá. Para isso, ele ficaram retidas na peneira.
tâncias que são solúveis e
ferveu um pouco de água em uma chaleira e, em
outras que não são solúveis
em água, de modo a identifi- seguida, adicionou folhas de erva-mate
car algumas que fazem parte trituradas e açúcar. Depois, com o auxílio
da vida diária deles, contem- de uma colher, agitou o conteúdo e
plando, assim, a habilidade esperou por cinco minutos.
EF04CI01 da BNCC. Antes de beber o chá, Vítor passou
o conteúdo por uma peneira. Folhas de erva-mate,

LISLLEY GOMES FEIGE


• Aproveite a atividade 4 para fa- a. Qual dos ingredientes da água e açúcar comum.
zer alguns questionamentos aos
mistura ficou retido na peneira?
alunos, tais como: “Você já pre-
parou chá ou viu alguém prepa- b. Nessa situação, identifique qual
rando essa bebida?”, “Por que componente é solúvel e qual é
é preciso ferver a água?” e “Por insolúvel na água.
que Vítor agitou com uma colher O açúcar é solúvel na água e as folhas
as folhas de erva-mate e o açú- de erva-mate são
Vítor preparando chá.
car?”. Permita aos alunos que insolúveis.
observem a ilustração e respon- 5. Observe as fotos a seguir, que mostram duas misturas.
dam a essas perguntas com Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento
base no conhecimento prévio de avaliação.
deles sobre o assunto.
A B As legendas das
• Após a realização da atividade
fotos não foram

OCK/

DOTTA 2/SHUTTERSTOCK
T TE AGEDB
4, pergunte se o preparo do chá inseridas para não

R ST
IM
é feito sempre da maneira como comprometerem
SHU
sugere o enunciado da questão. a realização da
Provavelmente, eles dirão que atividade.
existem os chás em sachês.
Mostre um sachê de chá a eles
A: dois componentes;
e explique que é uma forma de a. Diga quantos componentes há em cada mistura. B: três componentes.
facilitar o preparo, mas que a
função do papel é a mesma da b. Identifique qual das misturas é formada apenas por líquidos e qual é formada
peneira: reter os pedaços de por líquido e sólido. A: líquidos; B: líquido e sólido.
planta e, ao mesmo tempo, per-
mitir que as substâncias pre-
sentes na planta se dissolvam PARA SABER MAIS
na água quente e formem a mis-

REPRODUÇÃO
• As deliciosas misturas de Toni, de Eder Cassola
tura, que é o chá.
Molina. Alfa e Beto Soluções.
Nesse livro é contada a história de quatro
Acompanhando a
aprendizagem
personagens que decidem tomar suco na
lanchonete de Toni. No dia escolhido para isso, Toni
Objetivo prepara uma surpresa: elas mesmas iriam fazer os
• Por meio da atividade 5, iden-
sucos. Começa, então, a aventura das misturas.
tificar misturas insolúveis em
água.
58
Como proceder
• Se os alunos tiverem dificulda-
des em identificar a quantidade
de componentes misturados à • Por meio da observação, os alunos podem per- • Oriente os alunos a procurarem o livro sugeri-30/07/2021 11:53:01

água, oriente-os a observar a ceber a consistência sólida ou líquida dos com- do na seção Para saber mais e fazer a leitura
coloração que está aparecendo. ponentes. Oriente-os nessa etapa. dele com a ajuda de um familiar, desenvolven-
Com isso, poderão perceber a • Se possível, providencie água, óleo e areia e pre- do, assim, a literacia familiar.
quantidade de componentes pare as misturas apresentadas: água + óleo;
em cada uma das misturas. água + óleo + areia.

82 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 5 – Estados físicos
das misturas
5 Estados físicos das misturas 5 aulas
• Atividade preparatória.
• Leitura e desenvolvimento da
Gabriela colocou água e corante dentro de cinco recipientes com formatos e
situação empírica represen-
capacidades diferentes. Observe. tada na página 59.
• Desenvolvimento da seção
Na prática da página 59.
• Leitura e interpretação das
situações e imagens das pá-

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


ginas 60 e 61.
• Abordagem da temática da
página 62.
• Atividades das páginas 63
e 64.

Recipientes de diferentes formatos com água e corante.

Destaques BNCC e PNA


1. O que aconteceu com o formato da água em cada um dos recipientes?
PNA Por que isso ocorreu? Espera-se que os alunos respondam que a água no • Ao reconhecer a composi-
estado líquido apresenta volume definido e adquire o ção e as propriedades das
formato dos recipientes. misturas, é possível trabalhar
NA PRÁTICA com diferentes estados físi-
cos delas. Isso abarca o de-
• Se Gabriela colocasse cubos de gelo no interior de um dos recipientes
senvolvimento da habilidade
anteriores, o que aconteceria com o formato desse gelo? Por quê? * EF04CI01 da BNCC.
Para investigar o que ocorre com o ATENÇÃO • Explicitar, de forma compre-
formato das substâncias e das misturas no Caso os recipientes utilizados ensível, as observações fei-
sejam de vidro, tenha cuidado
estado sólido, realize a atividade a seguir. ao manuseá-los.
tas permite o trabalho com o
componente da PNA desen-
volvimento de vocabulário.
JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS

MATERIAIS NECESSÁRIOS
• recipientes com formatos variados
• cubos de gelo • Empreenda os encaminhamen-
tos apresentados na Atividade
Coloque os cubos de gelo em cada preparatória para que os alunos
reconheçam diferentes estados
recipiente e observe como ele se comporta.
físicos das misturas.
• Retorne à questão do início desta • Para desenvolver a atividade da
seção e a responda novamente. Você seção Na prática, providencie
precisou alterar sua resposta? Resposta
pessoal. Recipiente com gelo. o material solicitado. A fim de
*Espera-se que os alunos respondam que o gelo continuaria com o mesmo ampliar a discussão, se possí-
formato, pois a água no vel, providencie gelos em dife-
Se possível, fotografe o resultado para cada recipiente a fim
estado sólido não rentes formatos, sejam eles
de que os resultados sejam observados e comparados.
adquire o formato do feitos em formas próprias ou em
recipiente onde está.
embalagens vazias, como co-
59 pos plásticos de requeijão e
potes de iogurte.

30/07/2021 11:53:02
• Verifique se os alunos perceberam que a água tem forma definida, que é aquela na • Providencie uma máquina fotográfica ou
água no estado líquido adquire a forma do qual se solidificou. utilize a câmera de seu telefone celular
recipiente em que é colocada; enquanto a • A sugestão do registro fotográfico permi- para registrar os resultados em cada re-
água no estado sólido não adquire a forma te aos alunos retomarem, sempre que ne- cipiente. Ao final da atividade, projete as
do recipiente, pois nesse estado físico a cessário, a observação do comportamento fotos na lousa, de modo que os alunos
do gelo em diferentes recipientes. possam retomar o que investigaram.

83 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A análise das imagens desta
página permite aos alunos Nos ambientes, as

KAGAI 19927/SHUTTERSTOCK
identificarem misturas na
substâncias e misturas podem ser
vida diária, contemplando a
habilidade EF04CI01 da encontradas em três diferentes
BNCC, bem como reconhe- estados físicos: sólido, líquido ou
cê-las em diferentes estados gasoso. Junte-se a um colega e
físicos. Oriente os alunos a leiam o esquema a seguir.
procurarem no dicionário pa-
Os sólidos têm forma e
lavras ou expressões que
não conhecerem. Isso pro- volume definidos. PNA
move o trabalho com o com- Oriente os alunos para que leiam os
textos e os associem a cada imagem
ponente da PNA desenvolvi-
apresentada no esquema.
mento de vocabulário.

• Antes de iniciar a análise da Um exemplo de mistura


no estado sólido é o
imagem da geleira, peça aos Granito.
granito, que é uma rocha.
alunos que citem exemplos de O granito é uma mistura de
substâncias nos três estados quartzo, mica e feldspato.
físicos, na natureza. Aproveite
para verificar se eles entende-
A geleira é um
KAREN SU/CHINA SPAN/
ALAMY/FOTOARENA

ram os conceitos relativos a exemplo de água


sólido, líquido e gasoso e se no estado sólido.
conseguem transpor esses
conceitos para o ambiente que
os rodeia.
• Procurando não consultar as
legendas relativas à imagem,
peça aos alunos que identifi-
quem os estados físicos repre-
sentados no ambiente de gelei-
ra. Para complementar, faça
perguntas de modo a auxiliá-los
na análise das características
de cada estado físico, como as
propostas a seguir.
> Como é a forma das substân-
cias sólidas/líquidas/gasosas:
definida ou indefinida?
> E o volume?
> Como se comportam as for-
mas dos sólidos/líquidos/ga-
ses em relação ao recipiente
ou local em que estão?
• Oriente os alunos a atentarem Ilha Stonington e
Geleira Nordeste, na
para o ano em que a foto foi re-
Antártida, em 2020.
gistrada. Diga-lhes que as ge-
leiras mudam ano a ano, pois, 60
em muitos casos, ocorre o de-
gelo e elas adquirem formatos
diferentes. A geleira da foto foi
registrada em 2020. 30/07/2021 11:53:06

84 - MP
• Ao analisarem a imagem da
pessoa enchendo o pneu do
automóvel, pergunte aos alunos
Os gases não têm forma e qual eles imaginam ser o forma-

SZEFEI/SHUTTERSTOCK
volume definidos e ocupam o to do gás no interior do pneu.
volume do recipiente onde estão. • Providencie dois balões ou dois
sacos plásticos transparentes
Substâncias e misturas no que sejam possíveis de encher
estado líquido não têm forma e leve-os para a sala de aula.
definida. Elas adquirem a forma Encha um dos sacos plásticos
do recipiente em que são com ar e o outro com água. Ve-
colocadas. rifique se os alunos percebem
que, assim como a água no
estado líquido, o ar não tem
Geralmente, utilizamos
forma definida, adquirindo o
ar sob pressão nos formato do ambiente em que se
pneus dos veículos. encontra.
• Se possível, leve rótulos de vi-
Pessoa enchendo o pneu de um carro. nagre para que os alunos vejam
a composição, chamando a
atenção deles para o fato de se
tratar de uma mistura no estado
Existem diversos gases.
Como exemplos, podemos
líquido.
citar o gás oxigênio, que está
presente no ar atmosférico, o
gás carbônico, que liberamos
para a atmosfera durante a Vinagre.
expiração, e o vapor de água.
MARIYANA M/
SHUTTERSTOCK

O vinagre é um exemplo de
mistura no estado líquido.
Ele, geralmente, é utilizado
As águas dos mares, rios para temperar alimentos.
e lagos são exemplos de
misturas no estado líquido.

61

30/07/2021 11:53:08

85 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao sugerir o diálogo sobre a
água nos estados sólido e
líquido, oriente os alunos a PROPRIEDADES E APLICAÇÕES DE MATERIAIS SÓLIDOS
relembrarem as discussões
realizadas durante o trabalho Um material em um estado físico apresenta características e propriedades
das páginas 59 a 61. Permita diferentes de quando está em outro estado físico.
que se expressem livremen- • Converse com um colega sobre as diferenças entre as características da
te e oriente-os a ouvir e a Resposta pessoal. Comentários
respeitar os conhecimentos PNA água no estado líquido e no estado sólido. nas orientações ao professor.
dos colegas. Promover es- As indústrias utilizam diferentes materiais para produzir os objetos, de
sas ações contribui para o acordo com as características e propriedades de cada material. Veja a seguir
desenvolvimento da Compe- algumas características dos materiais sólidos.
tência geral 9 da BNCC e o
trabalho com o componente A dureza dos materiais sólidos é
BJOERN WYLEZICH/SHUTTERSTOCK
da PNA desenvolvimento de uma propriedade que indica que eles
vocabulário.
são resistentes à pressão e que não
podem ser riscados facilmente.
• Se possível, leve objetos do
cotidiano que apresentem as O diamante é uma das substâncias
propriedades descritas nesta naturais de maior dureza. Além de ser
página. resistente, não é facilmente riscado por
> Dureza: você pode utilizar o giz outros materiais. Por causa disso, é
e a lousa. Ao escrever na lou- utilizado para cortar outros materiais.
sa, pressionando o giz, este é Diamante.
desgastado; portanto, a lousa
é mais dura do que o giz. A elasticidade é a propriedade que

ANTON STARIKOV/SHUTTERSTOCK
> Elasticidade: um simples elás- um sólido tem de se deformar quando
tico de dinheiro pode ser utili- uma força é aplicada sobre ele. Quando
zado nesta atividade. Estique- a força deixa de ser aplicada, esse sólido
-o (aplicação de força) e tende a voltar ao seu formato original.
solte-o lentamente (encerra-
mento da força), demonstran-
Materiais como a borracha têm
do aos alunos que o material propriedades elásticas. Por causa disso,
(borracha) retorna à conforma- ela é utilizada em pneus, correias,
ção original. Explique que há tapetes, luvas, entre outros objetos. Elásticos de
limites para a aplicação de borracha.
força: se esse limite for exce-
dido, o material pode ser dani- Alguns sólidos, como certos metais, podem
ficado e perder a elasticidade. ser moldados, formando fios. Essa propriedade
> Ductibilidade: não é possível recebe o nome de ductibilidade.
mostrar o exemplo do fio de co-
PET
E

bre sendo moldado, mas você


R HE HUT TE
S
RME RSTO

pode levar alguns para que os


S FU

Além do cobre, outros metais são


alunos possam conhecer e
RIANK

utilizados para fazer fios elétricos.


C

manipulá-los. Se julgar conve-


/

niente, apresente a eles mais


Fios de cobre.
informações sobre o cobre,
acessando o site disponível em:
<https://web.bndes.gov.br/bib/ 62
jspui/bitstream/1408/15688/1/
Ind%C3%BAstria%20do%20
cobre_P_BD.pdf>. Acesso em: 30/07/2021 11:53:09
3 maio 2021. Comentários de respostas
• Peça aos alunos que procurem, • Espera-se que os alunos citem que a água
entre os materiais escolares e no estado sólido não adquire o formato do
na sala de aula (ou no pátio da recipiente em que é colocada, além de apre-
escola), objetos feitos de mate- sentar maior dureza do que a água no esta-
riais que apresentem as pro- do líquido.
priedades de dureza, elasticida-
de e ductibilidade.

86 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade 1 possibilita o tra-
c. Resposta pessoal. Os alunos podem comentar sobre os prejuízos para o ambiente
causados pelo descarte inadequado de óleo de cozinha balho com o Tema contem-
ATIVIDADES usado ou mostrar reportagens sobre o assunto.* porâneo transversal Educa-
ção ambiental. Aproveite
1. Samuel sabe que não devemos para repassar informações

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM


adicionais sobre o descarte,
descartar diretamente no ambiente o
a coleta e a reutilização do
óleo de cozinha usado, pois ele pode óleo de cozinha.
contaminar o solo e a água. Por isso,
• No item c, os alunos terão
ele sempre guarda o óleo usado em possibilidade de observar e
um recipiente para, posteriormente, refletir sobre ações das pes-
descartá-lo em coletores especiais. soas com as quais moram,
Um dia, ao despejar o óleo no desenvolvendo a literacia
familiar.
recipiente, Samuel percebeu que o
óleo escorria mais devagar do que
• Comente com os alunos que,
a água.
além da contaminação do solo
e da água, resultando na morte
ATENÇÃO
de seres vivos que ali vivem, o
Não descarte óleo de cozinha descarte incorreto de óleo pode
na pia ou no ambiente.
impermeabilizar o solo, contri-
*Além disso, eles podem informar aos adultos buindo para a ocorrência de
sobre os locais de coleta de óleo usado. enchentes. Isso causa grandes
Samuel reservando óleo usado de intervenções humanas no am-
cozinha para ser descartado em biente, provocando sua conta-
coletores especiais.
minação. Aborde essa discus-
são que consiste em um tema
a. Siga as setas para identificar a propriedade dos líquidos que faz com que de relevância mundial.
eles escorram lentamente e escreva-a em seu caderno. Viscosidade. • Nas residências, caso o óleo
seja despejado no ralo da pia,
D S E S I D D E pode entupir a tubulação da
rede de esgoto, retendo restos
V I C O S A V A de alimentos (o que atrai ratos e
insetos), além de acabar sendo
b. Pesquise um líquido que escorre mais devagar do que o óleo de cozinha. conduzido para as estações de
tratamento de esgoto (quando
Comente com os colegas o resultado de sua pesquisa.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o mel e o xarope de milho. há), que não comportam gran-
c. Verifique se os adultos de sua residência descartam o óleo de cozinha usado des quantidades de óleos des-
pejadas diariamente.
de forma adequada. Caso não o façam, escreva em seu caderno o que você
pode fazer para conscientizar esses adultos. • Oriente os alunos a desenvolve-
rem a atividade em duplas de
d. O óleo de cozinha usado pode ser reaproveitado para a produção de outros forma que troquem ideias.
materiais. Escreva o nome de um material produzido com óleo de cozinha Aproveite a atividade sugerida
usado. Se necessário, faça uma pesquisa. Os alunos podem responder na seção Mais atividades para
sabão em barras ou velas. que os alunos possam esclare-
e. O material que você citou no item d tem as mesmas características do óleo cer possíveis dúvidas relativas
de cozinha usado? Espera-se que os alunos respondam que não, pois o óleo é às questões da atividade 1.
líquido e o sabão ou as velas são sólidos. • Na pesquisa sobre os produtos
63
que podem ser obtidos a partir
de óleo usado, verifique se os
alunos encontram receitas de
sabão em barras para poderem
Mais atividades produzi-lo com a ajuda de um
• Leve os alunos ao laboratório de informática <https://www.oleosustentavel.org.br/#postos- adulto, promovendo a literacia
da escola para pesquisarem juntos pontos coleta>. Acessos em: 15 mar. 2021. familiar.
de coleta de óleo na cidade onde residem, • Além disso, eles podem assistir a alguns ví-
bem como o que é possível fazer com restos deos sobre o tema. Realize todas as ativida-
desse material. Para isso, você pode aces- des sugeridas ou escolha as que mais se
sar os sites disponíveis em: <https://www. adequem ao perfil dos alunos e também ao
ecycle.com.br/postos/reciclagem.php> e tempo e espaço disponíveis.

87 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade 2 permite aos
alunos identificarem misturas
2. Reproduza o quadro a seguir em seu caderno e assinale com um X os estados
na vida diária, contemplando PNA físicos das misturas indicadas, que estão em temperatura ambiente. Veja nas
a habilidade EF04CI01, bem
orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
como reconhecê-las em di-
ferentes estados físicos. Mistura Sólido Líquido Gasoso
• A organização das misturas Suco de laranja com gelo X X
na forma de quadro desenvol-
ve habilidades de numeracia.
Granito X
Água com gás X X

Acompanhando a Bronze X
aprendizagem
Leite com cereais X X
Objetivo
• Identificar misturas presentes • Insira outras misturas que você considera interessante. Para isso, acrescente
no dia a dia e o estado físico em mais linhas a seu quadro. Espera-se que os alunos acrescentem misturas
pertencentes ao seu cotidiano no quadro. Verifique se as
que elas se encontram.
misturas estão classificadas de acordo com seu estado físico.
Como proceder 3. Larissa se distraiu enquanto enchia um balão de borracha e ele estourou.
• A atividade 2 deve ser iniciada
solicitando aos alunos que re-
a. É possível afirmar que, enquanto Larissa
produzam o quadro no caderno enchia o balão, o ar ocupava todo o seu
e, em seguida, assinalem o es- interior? Justifique sua resposta.
tado físico de cada mistura
b. Depois que o balão estourou, para onde
identificada no cotidiano deles.
foi o ar que estava em seu interior?
• Caso tenham dificuldade, orien- O ar se espalhou pelo ambiente.
te-os por meio de direciona- c. Considerando as propriedades dos
mentos como: peça aos alunos materiais sólidos que você estudou
que identifiquem, no suco de nesta unidade, qual delas está
laranja e na água com gás, qual relacionada ao fato de que o tamanho Larissa

SAULO NUNES
o componente sólido, líquido ou enchendo um
do balão aumentou enquanto Larissa o balão de festa.
gasoso, conforme cada situa-
ção; comente que o bronze é enchia? Espera-se que os alunos respondam
que a propriedade relacionada é a elasticidade.
uma liga metálica, ou seja, uma
ATENÇÃO
mistura de cobre e estanho.
Caso você precise encher um balão, utilize equipamentos próprios para isso. Se não tiver
• Oriente os alunos a inserirem equipamentos próprios, peça ajuda a um adulto ou tenha cuidado. Ao estourar, o balão
mais linhas no quadro e indica- pode machucar alguma parte de seu corpo. 3. a. Sim, pois o ar é um gás e não tem
rem misturas, identificando os forma definida, ocupando todo o interior
estados físicos de cada uma do balão.
delas. PARA SABER MAIS
• Se necessário, leve um balão de • Água, de Trevor Day. DCL.
borracha para a sala de aula a Embarque em uma viagem para conhecer as
fim de ajudar os alunos a resol-
REPRODUÇÃO
diferentes propriedades da água em seus diferentes
verem e compreenderem a ati-
vidade 3. O objetivo é que eles estados físicos.
percebam a ocupação do ar no
interior do balão, bem como a
propriedade elástica deste. 64
• Muitos objetos de nosso coti-
diano são produzidos a partir de
ligas metálicas. Para saber um Uma liga é um material que contém mais de além disso, é muito macio para ser usado em30/07/2021 11:56:02

pouco mais sobre esse material, um elemento e tem as propriedades caracterís- joias, enquanto as ligas de ouro e cobre são
leia o texto a seguir. ticas dos metais. A fusão de metais é de grande bastante duras. [...]
importância porque é uma das maneiras pri-
[...]
márias de modificar as propriedades dos ele-
mentos metálicos puros. Aproximadamente BROWN, Theodore L.; LEMAY, JR, H. Eugene; BURSTEN,
todos os usos comuns do ferro, por exemplo, Bruce E. Química: a ciência central. Trad. Robson Matos.
9. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. p. 869.
envolvem composições de liga. O ouro puro,

88 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 6 – Composição das
misturas
6 Composição das misturas 8 aulas
• Leitura e desenvolvimento
das páginas 65 a 67.
Vanessa se preocupa em ter uma alimentação saudável, comendo alimentos
• Leitura, interpretação coleti-
variados e em quantidades adequadas. Veja a seguir alguns alimentos que ela va e troca de ideias entre os
come no café da manhã. colegas sobre o assunto
apresentado na seção Cida-
dão do mundo das páginas
68 e 69.
MATKA_WARIATKA/
SHUTTERSTOCK

• Abordagem do texto da pá-


gina 70.

MONTICELLO/
SHUTTERSTOCK
• Atividades das páginas 71 a
73.
• Desenvolvimento da seção
Investigue e compartilhe
Alimentos que Vanessa ingere no café da manhã. das páginas 74 e 75.

1. Você consegue identificar visualmente os ingredientes do pão?


Espera-se que os alunos respondam que não. Destaques BNCC
2. E os ingredientes da salada de frutas? Espera-se que os alunos respondam
• Os exemplos de misturas
que sim. A salada de frutas contém banana, maçã, morango e uva.
apresentados nesta página
Em algumas misturas é Em outras misturas não é
permitem aos alunos identi-
possível identificar visualmente os possível identificar os ficarem misturas na vida di-
componentes. componentes visualmente. ária, mais especificamente a
composição delas, contem-
plando, assim, a habilidade

FOTOS: ANDRE L. SILVA/ASC IMAGENS


EF04CI01.

• Os exemplos de misturas ilustra-


dos nesta página já foram abor-
óleo dados em temas anteriores.
Aproveite, então, para verificar
se os alunos entenderam os
conceitos necessários para res-
ponder às questões propostas.
água água
e sal • Avalie também se eles conse-
guem elaborar respostas com-
pletas e coerentes, bem como
explicar o que veem nas ima-
gens. Incentive-os a construir
as ideias, por meio de observa-
Mistura de óleo e água. Note Mistura de água e sal. Nesse caso,
ções como: “No copo com
que é possível identificar a água dissolveu o sal colocado
claramente o óleo e a água no copo e não é possível perceber água e óleo é possível identifi-
nessa mistura. a presença dele. car os componentes da mistura
porque o óleo não se dissolve
65
na água.”.
• Se necessário, aproveite o mo-
mento para rever conceitos que
os alunos ainda apresentam
Mais atividades
dificuldades de compreensão.
• Peça aos alunos que listem no caderno os ali- nentes misturados nos alimentos, caso não
mentos ingeridos por eles no café da manhã. consigam identificá-los. Essa interação possi-
• Em seguida, oriente-os a escolher dois dos bilita desenvolver a literacia familiar.
alimentos e identificar os componentes da • Em sala de aula, desenvolvam uma dinâmi-
mistura presentes em cada um deles. Se julgar ca em que os alunos juntam os alimentos
oportuno, oriente-os a pedir ajuda a um adul- escolhidos e analisam os componentes mis-
to responsável para pesquisarem os compo- turados.

89 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Os exemplos de mistura
apresentados nesta página
permitem que os alunos Os componentes de algumas misturas
identifiquem misturas na vida
Os componentes das misturas PNA

REPRODUÇÃO
diária, contemplando a habi-
lidade EF04CI01 da BNCC, mostradas na página anterior também são
por meio da leitura de rótulos misturas.
de embalagens.
A água, por exemplo, não é encontrada
• Interpretar as informações
pura na natureza. Embora não consigamos
contidas em rótulos de em-
balagens pode ser uma enxergar, existem diferentes sais minerais e
oportunidade para desenvol- outros componentes misturados a ela.
ver o componente da PNA Já o sal de cozinha contém uma
compreensão de textos. Rótulo de uma garrafa de água mineral.
substância chamada cloreto de sódio A água mineral é uma mistura que contém
misturada a outra denominada iodo. diversos componentes dissolvidos.
• Inicie a abordagem desta pági-
na solicitando aos alunos que
Embalagem de sal de cozinha. O iodo é

FABIO COLOMBINI
analisem as imagens dos rótu- adicionado ao sal para prevenir
los de água mineral e sal, a fim distúrbios na produção de um
de identificarem se os produtos hormônio da glândula tireoide.
são ou não misturas. Peça a
eles que justifiquem suas res-
postas e verifique se concluem 3. É possível identificar visualmente
que todos são formados por os componentes da água e do sal
mais de uma substância. Se
de cozinha? Espera-se que os alunos
houver garrafas de água mineral respondam que não.
com o rótulo disponíveis na sala
(dos próprios alunos ou você FLUORETO NA ÁGUA
pode levar algumas), peça que
Devemos tomar água filtrada,

CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS


analisem e comparem umas
com as outras. Destaque que fervida e que tenha passado por
todas são água mineral, mas um tratamento.
que algumas substâncias da
Geralmente, nas cidades, a
composição delas podem va-
riar. Chame a atenção deles água consumida pela população é
para o fato de serem provenien- coletada em rios e encaminhada a
tes de diferentes fontes (essa Estações de Tratamento de Água
informação também está nos (ETA). Nessas estações, a água
rótulos). Comente com os alu- passa por diversas etapas de
nos que, dependendo de onde
tratamento, tornando-se
a água foi extraída, a composi- Estação de tratamento de água captada no rio
ção dela também varia. adequada para o consumo. Guandu em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, em 2020.

• Ao trabalhar com o texto sobre Em uma dessas etapas das estações de tratamento é adicionado fluoreto
flúor na água, pergunte aos à água. A mistura de água e fluoreto contribui para prevenir a cárie dentária.
alunos que cuidados eles to-
• Somente a fluoretação da água não é suficiente para combater a cárie
mam em casa com relação à
água que bebem: se coletam dentária. Quais cuidados devemos ter com nossos dentes?
Espera-se que os alunos digam que devem escovar os dentes ao acordar, após
a água diretamente da tornei-
as refeições e antes de dormir, passar fio dental após as refeições, ir ao
ra, se a filtram ou a fervem, se 66 dentista frequentemente, entre outros cuidados.
consomem apenas água mine-
ral engarrafada.
• Aproveite para verificar se os
alunos sabem para que serve a nas partículas que não são visíveis a olho nu,
filtração da água e relembre a mas que ficam retidas no filtro.
atividade da página 58, em que • Pergunte também por que devemos ferver a
uma pessoa peneirou o chá. água. Em seguida, comente com os alunos que
Comente que a água que chega essa prática é usada para eliminar microrganis-
a nossas casas, mesmo após o mos presentes nela, pois alguns deles podem
tratamento, apresenta peque- fazer mal à nossa saúde.

90 - MP
Destaques BNCC
• Nesta página, é abordado
um exemplo de mistura que,
Composição do ar atmosférico apesar de fazer parte da vida
cotidiana dos alunos, não
Vimos que o ar atmosférico é composto de uma mistura de diferentes gases. atentamos a ela: o ar atmos-
férico. Essa abordagem pos-
4. É possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico? sibilita contemplar a habilida-
de EF04CI01 da BNCC.
O ar atmosférico é constituído de diversos gases, como o gás oxigênio, o gás
carbônico, o gás nitrogênio e o vapor de água. Em condições normais, geralmente
• Inicie a abordagem desta pági-
não é possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico.
4. Espera-se que os alunos respondam que, na informando aos alunos que
Agora, veja a situação a seguir. geralmente, não, mas que, em algumas situações, a camada de ar que envolve o
é possível identificar alguns materiais que são lançados no ar, como fuligem e poeira. planeta Terra é chamada atmos-
fera. Ela se estende por aproxi-

NELSON ANTOINE/FOLHAPRESS
madamente 1000 quilômetros
acima da superfície terrestre.
• Na atmosfera, o ar é composto
pela mistura de alguns gases,
como o gás nitrogênio, o gás
oxigênio e o gás carbônico. O
gás nitrogênio é o gás presente
em maior quantidade no ar; o
gás oxigênio é indispensável à
maioria dos seres vivos, pois
participa do processo de respi-
ração; o gás carbônico é neces-
sário para que as plantas produ-
zam o próprio alimento. A
maioria dos seres vivos libera
esse gás por meio da respiração.
• Além desses gases, também
podemos encontrar no ar vapor
de água, impurezas e seres vi-
vos microscópicos.
• Ao responderem à questão 4,
Poluição atmosférica na cidade de São Paulo, em 2018. verifique se os alunos deram a
resposta esperada perguntando
5. Como está o ar dessa cidade? Espera-se que os alunos respondam que a eles em que situações é pos-
o ar está poluído, pois há fumaça e outros gases poluentes no ar. sível identificar componentes
6. No local em que você mora o ar atmosférico é parecido com o da do ar atmosférico. Caso respon-
foto anterior? Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a dam que não é possível, peça a
avaliarem a qualidade do ar atmosférico do local onde moram. eles que analisem a foto da po-
Em locais onde há grande quantidade de indústrias, automóveis e queimadas, luição na cidade e reavaliem as
em determinadas condições, podemos perceber a presença de alguns poluentes respostas. Explique aos alunos
no ar, como mostra a foto anterior. Além da fumaça, podemos perceber que o ar que, além dos gases que com-
adquire um aspecto embaçado. Esses poluentes podem prejudicar a saúde do ser põem o ar atmosférico, em situ-
humano, de outros animais e de plantas. ações como a mostrada na foto,
partículas sólidas podem se
67 misturar ao ar. Aproveite essa
abordagem para dizer aos alu-
nos que os seres humanos in-
terferem no ambiente em que
• Ao ouvir as respostas à questão 6, converse pouco movimento, talvez eles afirmem que há
vivem para suprir suas necessi-
com os alunos sobre os motivos de o ar na poucos carros, portanto, menos poluição at-
dades e, em muitos casos, pro-
cidade deles ser como eles indicaram. Por mosférica. Ou, ainda, se for um local com mui-
vocam danos como a poluição
exemplo, se for uma cidade grande e movi- tas indústrias, podem apontar a fumaça elimi-
do ar. Esse tema é de relevância
mentada, veja se eles associam a qualidade nada pelas chaminés como responsável por
mundial, pois também interfere
do ar à grande quantidade de automóveis cir- parte da poluição.
na saúde.
culantes. Se for uma cidade pequena e com

91 - MP
Objetivos
• Conhecer agentes poluentes
do ar atmosférico.
• Reconhecer quais atitudes
humanas podem alterar o ar
Ar e saúde
atmosférico, comprometen-
CIDADÃO
do, assim, a saúde de todos. DO MUNDO
• Entender que as plantas são Hoje é dia de passeio no parque! Felipe e sua família
importantes para revitalizar o ainda vão contribuir com o ambiente plantando uma árvore.
ar atmosférico.
A Secretaria do Meio Ambiente do município em que Felipe e sua família
residem os orientou sobre o local onde eles poderiam plantar determinada espécie
Destaques BNCC e PNA de árvore. Oriente os alunos para que leiam os textos e os associem a cada imagem
apresentada no esquema.
• Ao analisarem o contexto ge-
ral da cidade apresentada na Você costuma ir caminhando para a escola, com um adulto? Essa
atitude contribui para melhorar sua saúde e a qualidade do ar.
ilustração, o aluno pode rela- Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
cionar a existência de par-
ques, indústrias e automóveis
à qualidade do ar, contribuin- As plantas transpiram, emitindo
do para a manutenção da vapor de água no ar. Esse vapor
saúde. Essa abordagem con- ajuda a tornar o ambiente mais
templa a Competência geral fresco e agradável.
7 e a Competência geral 8 da
BNCC.
• Esta seção tem como obje-
tivo desenvolver o Tema
contemporâneo transversal
Saúde ao associar as carac-
terísticas da cidade onde
Felipe mora à possibilidade
de os moradores desenvol-
verem doenças respirató-
rias. Essa temática é de
grande relevância regional,
pois incentiva a mobilização
dos alunos a empreender ou
a participar de ações que
visem reduzir a poluição.
O intenso tráfego de
• Também se relaciona ao
veículos em algumas
Tema contemporâneo trans-
cidades leva à emissão de parte
versal Educação ambiental, dos gases poluentes presentes na
uma vez que destaca interfe- atmosfera. Esses gases são
rências humanas que promo- formados após a queima de
vem poluição atmosférica, combustíveis.
tema de grande relevância
nacional.
• A sugestão de plantio de ár-
vores em local público é uma
ação que promove cuidados 68
com o ambiente, bem como
a literacia familiar.

• Inicie o trabalho com a seção 30/07/2021 11:56:08

solicitando aos alunos que des- • Esta seção tem como objetivo identificar os po, ajudar a reduzir a poluição do ar. Respos-
crevam a imagem e identifiquem meios que os alunos utilizam para se deslo- tas como ir de bicicleta, skate ou patins po-
os elementos que se relacionam carem de casa até a escola. Permita que se dem surgir. Nesses casos, recomende o uso
à poluição do ar atmosférico e expressem livremente e destaque os bene- de equipamentos de segurança, como capa-
os que indicam atitudes que fícios da caminhada, tanto para a saúde cete, joelheira, cotoveleira, além dos cuida-
podem ajudar a melhorar a qua- como para evitar a queima de combustíveis dos de estarem acompanhados por adultos
lidade do ar. fósseis dos veículos automotores. e terem atenção ao trânsito.
• Pergunte de que outras formas poderiam
melhorar a própria saúde e, ao mesmo tem-

92 - MP
• Pergunte aos alunos se eles já
desenvolveram ou sofrem de
alguma doença respiratória
O parque que Felipe visitou é agradável. No entanto, na cidade onde ele mora, que possa decorrer da polui-
existem muitas indústrias e automóveis que emitem grande quantidade de ção atmosférica.
poluentes na atmosfera. Além disso, o ar atmosférico também pode conter fuligem, • Se possível, planeje um mo-
poeira, gases tóxicos, materiais particulados, entre outros componentes. mento para plantar uma árvore
com os alunos. Se possível, es-
Quando a quantidade de poluentes presentes no ar atmosférico altera as colham um local que seja fre-
características do ar a ponto de prejudicar os seres vivos, podemos dizer que o ar quentado pelos alunos: o pró-
do ambiente está poluído. 1. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. prio pátio da escola, uma praça
2. Resposta pessoal. Comentários ou parque próximos. Comente
A poluição do ar nas orientações ao professor. com os alunos que essa atitude
tem efeitos mais graves em ajuda a cuidar do ambiente, mas
crianças, podendo afetar o não evita nem diminui a polui-
desenvolvimento dos pulmões. Com ção do ar atmosférico.
isso, muitas crianças precisam de

LEONARDO DE MOURA AMARAL


atendimento médico para realizar
o processo de inalação. Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos
citem os veículos, que são
fuligem: conjunto de
partículas muito finas que responsáveis por lançar
são geradas e liberadas grande parte dos poluentes
na atmosfera pela atmosféricos. E, também,
queima incompleta de que citem campanhas que
petróleo, carvão, madeira
ou outros combustíveis
incentivam a redução do
uso dos automóveis, como
Felipe o rodízio, o compartilha-
e sua família
mento de veículos, o uso
plantando uma
de transporte público e o
árvore.
uso de meios de transpor-
te não poluentes, entre eles
a bicicleta, como alternati-
1. Cite um dos principais agentes poluidores vas para reduzir a quanti-
dade de veículos e, conse-
do ar, comum nas ruas de muitas cidades. quentemente, de poluentes
É possível reduzir sua utilização? lançados no ar.

2. Pergunte a seus familiares se em sua família 2. O objetivo desta questão é


que os alunos observem as
existem pessoas com doenças respiratórias
consequências para a saú-
agravadas pela poluição do ar. de das pessoas e passem
a pensar em como podem
3. Com um adulto responsável, verifique a ajudar para melhorar a
possibilidade de plantar uma árvore num qualidade do ar.
parque ou jardim do município onde 3. Oriente os alunos a, na
moram. Com uma câmera do telefone companhia de adulto res-
celular, grave o plantio da árvore e ponsável, solicitarem orien-
encaminhe o vídeo para seu professor tações junto à Secretaria
Resposta pessoal. Comentários nas orientações do Meio Ambiente da cida-
compartilhar em sala de aula. ao professor.
de onde moram sobre pro-
69 cedimentos, autorizações
necessárias, obtenção das
mudas, etc. Essa consulta
é importante para evitar
30/07/2021 11:56:10
que espécies exóticas e/ou
Amplie seus conhecimentos
invasoras sejam plantadas,
• VORMITTAG, Evangelina Motta Pacheco Al- Monitoramento-da-Qualidade-do-Ar-no- assim como para respeitar
ves de Araujo et al. Monitoramento da quali- Brasil-2014.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2021. as normas relativas ao ta-
dade do ar no Brasil. São Paulo: Instituto Trata-se de um trabalho acadêmico em que manho das árvores e aos
Saúde e Sustentabilidade, 2014. Disponível são discutidos os resultados de estudos so- cuidados com as calçadas,
em: <http://www.saudeesustentabilidade. bre a qualidade do ar nas diferentes regiões postes de eletricidade, pla-
org.br/site/wp-content/uploads/2014/07/ do Brasil. cas de trânsito, entre ou-
tros.

93 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao propor que os alunos
apresentem respostas e ar-
gumentos a questionamen- MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR
tos relacionados ao meio
ambiente, colabora-se com *Espera-se

RODRIGO PIVAS/FUTURA PRESS


o desenvolvimento da Com- que os alunos
petência geral 9 da BNCC, respondam
bem como do componente que se trata
da PNA desenvolvimento de da indicação
vocabulário. Essa aborda- da
gem permite evidenciar inter- temperatura
venções humanas no am- do ambiente
no momento
biente e discutir sobre o
em que a foto
Tema contemporâneo trans-
foi registrada.
versal Educação ambiental.

• Peça aos alunos que observem


o monitor indicando a qualida- Medidor de
de do ar apresentado na foto e qualidade do
digam como ela está. ar na cidade
de São Paulo,
• Ao abordar as informações do
em 2017.
primeiro parágrafo, pergunte
aos alunos se eles conseguem • Observe a foto anterior e diga o que representa o valor que aparece no
pensar em outras atividades PNA medidor da qualidade do ar. *
que possam lançar poluentes
na atmosfera. Espera-se que Diversas atividades humanas, como o uso de veículos, as queimadas e
eles respondam que o ar do lo- alguns processos industriais e de geração de energia elétrica, são
cal onde vivem pode ficar poluí- responsáveis pelo lançamento de poluentes na atmosfera, alterando a
do quando são emitidos gases qualidade do ar que respiramos.
tóxicos provenientes da queima
de objetos (para indicar que não Por causa desses problemas, em alguns lugares, foram instalados
apenas as queimadas de gran- aparelhos que monitoram a qualidade do ar.
des proporções são prejudi-
Esses aparelhos medem as concentrações de poluentes na atmosfera.
ciais), bem como na presença
de pessoas com cigarros ace- De acordo com as leis ambientais, as características monitoradas são: partículas
sos, por exemplo. Tratam-se de totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido
intervenções humanas no am- de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio.
biente, tema de relevância inter- Quanto maior é a quantidade de poluentes no ar, mais baixa
nacional. suspensão:
é sua qualidade e maiores são os riscos à saúde. termo
• Explique aos alunos que o mo- referente às
nitoramento da qualidade do ar 1. Cite algumas atitudes que podem ser tomadas pelas pessoas partículas
é responsabilidade de órgãos sólidas que
e que contribuem para diminuir a poluição do ar. flutuam em
ambientais do governo e pro- 2. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. um meio
gramas específicos para este 2. Pesquise outros componentes do ambiente, além dos seres gasoso ou
fim (como o Pronar). Além das em um
PNA humanos, que são prejudicados pela poluição do ar. Converse meio líquido
medições, é necessário elabo-
rar e executar ações necessá- com os colegas sobre os resultados de sua pesquisa.
1. Resposta pessoal. Os alunos podem dizer que as pessoas podem trocar os carros
rias para preservar e melhorar particulares por transporte coletivo ou bicicletas, usar menos combustíveis fósseis,
a qualidade do ar. Caso queira 70 evitar queimadas, criar e manter áreas verdes nas cidades, entre outras atitudes.
obter mais informações sobre
esse assunto, visite o site dis-
ponível em:
<https://ambientes. Comentários de respostas
ambientebrasil.com.br/urbano/
2. Espera-se que os alunos mencionem pre-
programas_e_projetos/pronar_-_
juízos relacionados à chuva ácida, que al-
programa_nacional_de_
tera a composição do solo, causando pre-
controle_de_qualidade_do_ar.
juízos a plantações, florestas e ecossistemas
html>. Acesso em: 25 maio 2021.
aquáticos, além de corroer prédios, casas,
monumentos, etc.

94 - MP
Destaques BNCC e PNA
• As atividades desta página
apresentam algumas mistu-
ATIVIDADES ras para que os alunos pos-
sam identificar os componen-
1. A foto a seguir mostra uma mistura feita por Tatiane usando alguns componentes tes delas, desenvolvendo a
habilidade EF04CI01 da
como os listados a seguir. Veja nas orientações ao professor sugestões de uso BNCC. Além disso, a aborda-
dessa atividade como instrumento de avaliação.
gem de uma receita na ativi-
CAMILA CARMONA

ATENÇÃO
dade 2 pode promover o tra-
Se o copo utilizado for de
balho com o componente da
areia 1
vidro, tenha cuidado ao
manuseá-lo. Desenvolva a PNA compreensão de textos.
água + sal

DOTTA 2/SHUTTERSTOCK
atividade com a ajuda de • A literacia familiar pode ser
um adulto. incentivada por meio do de-
óleo 2
senvolvimento do item c da
Mistura contendo atividade 1.
3 água, sal, areia e óleo.

Acompanhando a
a. Associe cada nome de componente escrevendo, no caderno, a letra aprendizagem
correspondente a cada número apresentado na foto. A – 3. B – 2. C – 1.
Objetivo
b. Onde está o sal da mistura feita por Tatiane? Dissolvido na água. • Identificar a composição de
c. Com uma pessoa da família, providencie os materiais indicados nesta uma mistura.
atividade e façam a mistura. Deixem-na em repouso por alguns segundos e Como proceder
comparem com a mistura feita por Tatiane. Não se esqueçam de fotografar o • Aproveite a atividade 1 para evi-
denciar se os alunos identificam
resultado da atividade. Espera-se que os alunos observem os componentes da
mistura heterogênea se separando após serem misturados. os componentes presentes em
uma mistura preparada enquan-
2. Observe a seguir a lista de ingredientes utilizados no preparo do panetone.
to atividade prática.
PNA • Caso tenham dificuldade em res-

CYNTHIA SEKIGUCHI
ponder o item a, oriente-os a ler
os componentes listados por
Ingredientes Tatiane e, em seguida, peça que
os associem às cores da mistura.
ROCHA RIBEIRO/
SHUTTERSTOCK

500 g de farinha de trigo ½ xícara de uvas- • No item b questione os alunos


-passas sem caroço sobre o que acontece quando
4 tabletes (50 g) de
fermento biológico 3 gotas de essência uma pequena quantidade de sal
de laranja é misturada à água, a fim de que
½ xícara de manteiga
100 mL de água
eles possam perceber que ele
1 colher (chá) de sal se encontra dissolvido e, por-
½ xícara de açúcar tanto, não é possível visualizá-lo
¾ de xícara de frutas
Panetone com cristalizadas 4 gemas na mistura.
frutas cristalizadas.
• Oriente os alunos a mostrarem
o livro a alguma pessoa da fa-
a. É possível identificar na foto todos os ingredientes utilizados na massa do mília ou algum responsável,
panetone? Não é possível identificar todos os ingredientes que formam a massa. para que conheçam as orienta-
ções. Caso não seja possível
b. Escreva em seu caderno os ingredientes que conseguimos identificar fotografarem o resultado da
visualmente no panetone. Espera-se que os alunos respondam que são as frutas atividade, peça que os descre-
cristalizadas e as uvas-passas. vam e, então, avalie tanto os
71 procedimentos quanto os resul-
tados encontrados.

• Na atividade 2 é apresentada parte de uma > 1/2 xícara corresponde a 120 mL;30/07/2021 11:56:12

receita. Oriente os alunos a observarem a foto > 3/4 de xícara corresponde a 180 mL.
e a identificarem qual é o alimento represen-
• Pergunte aos alunos se é possível concluir que
tado: um panetone.
o panetone é uma mistura. Espera-se que eles
• Chame a atenção dos alunos para a represen- respondam que sim. Em seguida, você pode
tação de números fracionários que aparecem na pedir aos alunos que identifiquem quais são os
receita do panetone. Caso seja possível, peça componentes sólidos e líquidos que compõem
ajuda de um professor do componente curricu- essa mistura.
lar de Matemática. Por exemplo, se considerar-
mos que uma xícara tem cerca de 240 mL, então:

95 - MP
Destaques BNCC
• Na atividade 3, ao compre-
enderem como são obtidas
3. Em algumas lojas de materiais de construção, as tintas são preparadas no
as cores em lojas de mate-
riais de construção, bem
momento da compra. Nesse processo é utilizada uma tinta-base branca e os
como na atividade 4, ao en- pigmentos coloridos são adicionados 3. a. Espera-se que os alunos respondam que
não é possível
tender o procedimento de e misturados por uma máquina. identificar os
análise da quantidade de A lata de tinta ao lado foi obtida componentes
etanol adicionado à gasolina misturando o pigmento da cor verde da mistura.

PETER WOLLINGA/SHUTTERSTOCK
e pesquisar a finalidade des-
se procedimento, os alunos
em uma tinta branca.
avaliam aplicações da Ciên- a. Observando a foto, é possível
cia e da tecnologia, colabo- identificar os componentes da
rando com o desenvolvimen-
mistura que formam a tinta?
to da Competência geral 5
da BNCC. b. Você conhece outra maneira de obter
tinta verde usando outras cores?
Resposta pessoal. Os alunos podem
• Na letra b da atividade 3, caso
responder que outra maneira de obter
os alunos tenham dificuldade de
tinta na cor verde é Lata de tinta da cor verde.
lembrar a resposta, procure re-
misturando tintas com as cores
alizar com eles a mistura de amarelo e azul.
tintas; atividade já proposta no
início do estudo desta unidade.
4. A gasolina vendida nos postos de combustíveis brasileiros tem certa quantidade
de etanol misturado em sua composição. Uma forma de verificar a quantidade
• Na atividade 4, comente com os
alunos que a mistura de etanol de etanol na gasolina é misturar quantidades iguais de água e gasolina.
à gasolina ajuda a diminuir a A foto a seguir mostra o resultado dessa mistura.
emissão de gases poluentes na
queima dos combustíveis. Diga
aos alunos que o etanol é um
combustível renovável, pois
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

pode ser produzido a partir de


um recurso natural renovável - a
cana-de-açúcar. Já a gasolina 4. c. Esse teste é
provém do petróleo, recurso realizado para verificar
natural não renovável. A queima se a quantidade de
do etanol causa menos prejuí- etanol misturado à
zos ao ambiente quando com- gasolina está dentro
parada à queima da gasolina e do padrão permitido
outros derivados do petróleo. por lei, que é de 27%,
ou se há outros tipos
• Informe aos alunos que as dire-
de produtos Recipiente
trizes da Agência Nacional de adicionados à contendo água,
Petróleo (ANP) permitem a adi- gasolina. gasolina e etanol.
ção de, no máximo, 27% de
etanol à gasolina. A parte amarelada é a
gasolina, que não se
a. Onde está a gasolina na mistura mostrada na foto? mistura com a água.
b. Identifique onde está o etanol na mistura mostrada na foto.
O etanol está na parte de baixo, misturado à água.
c. Pesquise para qual finalidade esse teste é feito.
72

96 - MP
Destaques PNA
• Na atividade 5, utilizando le-
tras embaralhadas, os alu-
5. Organize as letras a seguir de acordo com as cores e encontre o nome de
nos formarão palavras. Isso
PNA quatro gases que compõem o ar atmosférico. Ozônio, nitrogênio, gás
carbônico e oxigênio. promove os trabalhos com
os componentes da PNA de-
G A S R T V Ô G N I R O senvolvimento de vocabu-
lário e produção de escrita.

P O L X A R N Ê T N C A
• Oriente os alunos a encontra-
rem as letras que formam as
S O L O K Z B S G O Q O palavras que completam as fra-
ses na atividade 5. Para isso,
E Á R U Z R W I N Ç I E auxilie-os a separar as letras por
cores e, em seguida, organizá-
-las formando as palavras.
N X O C I R G Ô E I T O
• Na letra a da atividade 6, expli-
que aos alunos que a poeira
R K F Z A L U Z Ê B V A depositada sobre o móvel esta-
va misturada ao ar e era susten-
tada pelos gases que compõem
M T I C F Y O P N U I O
essa mistura. Enquanto o pó
estava em suspensão no ar, tal-
Agora, reescreva as frases a seguir em seu caderno completando os espaços vez não fosse possível enxergá-
com o nome de três dos quatro gases que você encontrou. -lo por causa do tamanho dimi-
nuto das partículas, mas que
a. Durante a respiração, o ser humano inspira o ar rico em gás e expira o ar agora elas estavam em repouso
rico em . Oxigênio; gás carbônico. sobre a mesa e em grande
b. O gás é o gás que existe em maior quantidade no ar atmosférico. quantidade, sendo possível
Nitrogênio. visualizá-las.
6. Observe as imagens a seguir. • Na letra b da atividade 6, expli-
que aos alunos que o vapor de
A B água que estava no ar (em es-
tado gasoso) muda para o esta-
do físico líquido ao encontrar
uma superfície de menor tem-
PHOTOGRAPHEE.EU/SHUTTERSTOCK

KB-PHOTODESIGN/SHUTTERSTOCK

peratura, nesse caso, o vidro da


janela. Aproveite e pergunte a
eles em que situações é possí-
vel observar esse fenômeno
acontecendo, por exemplo, o
espelho embaçado após um
Parte de um móvel empoeirado. Parte de uma janela com água acumulada. banho quente ou ao respirar
perto de um vidro.
a. O que transportou a poeira que se acumulou sobre o móvel da foto A?
O ar atmosférico.
b. De onde surgiu a água que se acumulou no vidro da janela na foto B? Como
as gotas de água surgiram na janela?
A água também se encontra no ar, na forma de vapor de água. As gotas se
formaram pela condensação do vapor de água. 73

97 - MP
Objetivos
• Identificar misturas homogê-
neas e heterogêneas. • Qual é o aspecto das misturas em que a
• Verificar materiais visíveis e INVESTIGUE água não dissolve os componentes
misturas. envolvidos? Espera-se que os alunos
comentem que, nessas misturas, é
E COMPARTILHE
possível identificar visualmente os
Destaques BNCC e PNA componentes que fazem parte da mistura.

• A atividade desenvolvida en- MATERIAIS NECESSÁRIOS


volve a elaboração de hipó- • 10 copos • colher de chá • detergente
teses, análise experimental e descartáveis • água • cubos de gelo
discussão de resultados, transparentes
contribuindo para o desen- • azeite • raspas de lápis
volvimento da Competência • 10 etiquetas
• bicarbonato de • sal
geral 2 da BNCC. autocolantes
sódio • vinagre
• Com base nos conhecimen-
tos construídos, os alunos
deverão agir coletivamente,
demonstrando autonomia e
flexibilidade, na discussão
A Fixe uma etiqueta em cada
copo e numere-os de 1 a 10. ATENÇÃO
Não coloque na boca nem ingira
as substâncias e as misturas

B
das conclusões, conforme Em cada copo, realize uma mistura utilizadas nesta atividade.
indica a Competência geral proposta no quadro a seguir, seguindo
10 da BNCC. Isso também os números correspondentes.
possibilita o trabalho com o
componente da PNA desen-
Se possível, fotografe o resultado de cada mistura e encaminhe
volvimento de vocabulário. as fotos para seu professor por e-mail ou rede social.

• A sugestão de fotografar o re-


sultado é no caso da atividade Mistura Materiais
ser desenvolvida em casa com
a ajuda dos pais ou responsá- 1 água e vinagre
veis dos alunos. Caso não seja
2 água, sal e detergente
possível registrar por meio de
foto, oriente os alunos a descre- 3 água, azeite, gelo e raspas de lápis
verem as características da mis-
4 água, azeite e detergente
tura e a enviarem o registro por
e-mail ou rede social, para que 5 bicarbonato de sódio e azeite
você possa avaliar individual-
mente cada abordagem. 6 água e raspas de lápis

• Antes de iniciar a atividade, pro- 7 bicarbonato de sódio e sal


videncie todos os materiais ne-
8 azeite, vinagre e raspas de lápis
cessários e organize-os de for-
ma a facilitar o acesso dos 9 vinagre, sal e gelo
alunos a eles.
10 vinagre, azeite e detergente
• Se possível, substitua os copos
descartáveis por copos reutili-
• Em quais das misturas apresentadas no quadro é possível identificar pelo
záveis. Além disso, providencie
uma colher para cada tipo de menos um de seus componentes de forma visual?
Espera-se que os alunos respondam que são nas misturas 3, 5, 6, 8 e 9.
material a ser medido, a fim de 74
evitar que as amostras sejam
contaminadas e inutilizadas –
reaproveite a maior quantidade
possível dos materiais que não assim, o desperdício de material, otimiza-se a or-
forem usados. ganização e os alunos efetuam o trabalho coletivo.
• Esta atividade pode ser realizada • Se julgar conveniente, oriente-os a reproduzir o
por grupos de alunos, que devem quadro das misturas no caderno e inserirem uma
testar todas as misturas, ou co- coluna indicando “É possível identificar os com-
letivamente – cada grupo realiza ponentes”. Nela, os alunos devem escrever SIM
uma ou duas misturas e as dis- ou NÃO para a visualização dos componentes.
ponibiliza para que os demais Isso os ajuda a responderem à questão do final
observem o resultado. Evita-se, da página.

98 - MP
• Oriente os alunos a seguirem o
protocolo de forma organizada,
obedecendo à ordem dos pro-

C
Experimente também realizar misturas diferentes das propostas, como bicarbonato de cessos.
sódio, azeite e raspas de lápis. Nesses casos, anote no caderno se você conseguiu ou • Ao final da atividade, oriente os
não identificar visualmente os materiais misturados. descartes corretos de cada mis-
tura, observando o que poderá
ser descartado no ralo da pia.
bicarbonato de sódio azeite raspas de lápis Se necessário, peneire as mis-
turas que contêm sólidos, para
separar resíduos de lixo comum
e resíduos líquidos. Não permi-
ta, em hipótese alguma, que os
alunos coloquem qualquer ma-
terial na boca. Após o desenvol-
vimento da atividade, diga-lhes
para lavarem bem as mãos.

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


Comentários de respostas
1. Caso os alunos tenham di-
ficuldade, oriente-os a reto-
mar o quadro construído na
página 74.
2. Os alunos podem retomar
o quadro para responder a
esta questão.
4. Espera-se que os alunos
concluam que nem todo
material é dissolvido pela
água e que existem mistu-
ras nas quais é possível
identificar visualmente os
componentes.
Imagem referente à etapa C. 1. Bicarbonato de sódio, detergente, gelo, sal e vinagre. 5. Esta atividade tem como
Comentários nas orientações ao professor. objetivo levar os alunos a
3. Sólido: bicarbonato de sódio, gelo, raspas compararem resultados,
REGISTRE O QUE OBSERVOU de lápis e sal; líquido: água, azeite, discutirem diferenças e
detergente e vinagre. identificarem o que fizeram
1. Quais materiais misturados nesta atividade foram dissolvidos pela água? de diferente para obter as
misturas. Permita que se
2. Quais materiais não foram dissolvidos pela água? expressem livremente,
Azeite e raspas de lápis. Comentários nas orientações ao professor. orientando-os a respeitar
3. Quais materiais estão no estado sólido? E quais estão no estado líquido? a opinião dos colegas e
conversar para chegar a
4. O que você pode concluir com esta atividade? um consenso.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
5. Converse com seus colegas sobre as misturas realizadas e os resultados
PNA obtidos. Compare seus resultados com os de seus colegas.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
75

99 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 7 – Técnicas de
separação de misturas
6 aulas
• Leitura e interpretação da
7 Técnicas de
situação-problema das pági-
nas 76 e 77.
separação de misturas
• Desenvolvimento da seção Em diversas atividades do dia a dia, realizamos misturas e também técnicas
Na prática da página 78. de separação de misturas. No preparo dos alimentos para uma refeição, por
• Estudo coletivo das páginas exemplo, diferentes técnicas de separação de misturas podem ser utilizadas. Veja
79 a 81. algumas a seguir. Oriente os alunos para que leiam os textos e os associem a cada
imagem apresentada no esquema.
• Desenvolvimento da ativida-
de experimental das páginas
Laura está ajudando seu pai a
82 e 83. Procure ingerir
preparar suco de melancia para o
• Leitura e discussão das in- sucos naturais.
almoço. Para isso, eles bateram no
formações apresentadas na liquidificador um pedaço de melancia e um
seção Cidadão do mundo pouco de açúcar e despejaram o conteúdo do Sempre que possível,
das páginas 84 e 85 liquidificador em uma peneira. ajude nas tarefas
• Atividades das páginas 86 Essa técnica recebe o nome de peneiração. domésticas, como
e 87. preparar alimentos,
Nela, os componentes líquidos e com
lavar louças e outros
• Resolução das questões da partículas mais finas passam pelos orifícios ambientes e tirar o pó
seção O que você estudou?. da peneira. Já os componentes sólidos e de objetos.
com tamanho maior do que os furos da
peneira ficam retidos.
Destaques BNCC
• A análise de uma situação
cotidiana usada como exem-
plo para conceituar técnicas
de separação de misturas se
relaciona ao desenvolvimen-
to da habilidade EF04CI01
da BNCC.

Acompanhando a
aprendizagem
Objetivo
• Verificar o que os alunos sabem
sobre a separação de misturas.
Como proceder
1. Espera-se que os alunos respondam que foi
• É possível separar os compo- para separar a parte líquida da parte sólida, como
nentes de uma mistura? Como? as sementes ou as partes da melancia que não foram trituradas pelo liquidificador.
• Em seu cotidiano, você já ob-
servou misturas sendo separa-
das? Em que situações?
1. Por que o pai de Laura passou o suco pela peneira?
• De que maneira podemos sepa- 2. Ao agir dessa forma, ele separou o açúcar do suco de melancia? Por quê?
rar uma mistura de sólidos, por Espera-se que os alunos digam que não, pois o açúcar foi dissolvido no suco de
exemplo, as conchinhas da melancia, e a peneiração é uma técnica utilizada para separar sólidos que não se
areia na praia? 76 dissolvem na mistura.
• De que maneira podemos sepa-
rar uma mistura de sólido e líqui-
do, como tirar a areia que veio • Explore a imagem com os alunos. Peça-lhes que 30/07/2021 11:56:15
com a água do mar no balde? • Antes de iniciar os questionamentos in-
identifiquem se já realizaram algumas das ações
• E se quisermos separar o sal da dicados na página, peça aos alunos que
ilustradas. Permita que apresentem as próprias
água do mar, o que podemos analisem e descrevam o que o pai de
experiências e verifique se algumas delas cor-
fazer? Laura está fazendo. Converse com eles
respondem à separação de misturas.
sobre a importância da ingestão de sucos
• Depois de retirar a areia mais
grossa do balde com água do naturais, pois são saudáveis e livres de
mar, como podemos deixar a conservantes.
água ainda mais limpa, sem as
minúsculas impurezas da areia?

100 - MP
• Informe aos alunos que Lau-
ra está ajudando o pai dela
3. Espera-se que os no preparo do suco e que
A filtração é uma alunos respondam
técnica utilizada na separação de devemos sempre que possí-
que parte dos
componentes que não se dissolvem na vel ajudar nas atividades do-
componentes
água. Para realizá-la, a mistura passa por misturados à água se mésticas, como manter os
um filtro, que retém a maior parte dos depositou no fundo ambientes limpos e organi-
materiais sólidos e deixa passar a do recipiente. zados, guardar os objetos
parte líquida. 4. Espera-se que os que não estão sendo utiliza-
alunos respondam dos, entre outras tarefas.
que o pai de Laura
deve misturar bem o
suco com uma • Se possível, leve para a sala de
Esta jarra de suco colher ou batê-lo aula o elemento filtrante de um
já tinha sido preparada no liquidificador. filtro de barro novo e um usado,
por Laura e seu pai havia
para que os alunos vejam a re-
alguns minutos. Veja como A mãe tenção de partículas que esta-
ela ficou após esse de Laura estava vam na água, antes de ela ser
tempo. retirando impurezas filtrada. Ou então providencie
misturadas ao feijão para fotos para mostrar aos alunos.
prepará-lo para o almoço. Essa
• Além do filtro caseiro, outro
é uma técnica de separação de
misturas chamada catação.
exemplo é a filtração para o pre-
Nessa técnica, utilizam-se as paro de café. Pergunte aos alu-
mãos ou uma pinça para nos se já observaram um adulto
separar os preparando café e utilizando
componentes. filtro ou coador.
• Informe aos alunos que a filtra-
ção é uma técnica utilizada por
alguns animais para se alimen-

WERLLEN HOLANDA
tarem. Por exemplo, as baleias,
quando adultas, alimentam-se
de plânctons, pequenos orga-
O suco nismos que vivem livres na
de melancia sofreu água. Algumas espécies de ba-
decantação. A decantação é leias possuem estruturas filtra-
uma técnica que consiste em doras na maxila superior, por
deixar a mistura em repouso por meio das quais o plâncton é
algum tempo. Nesse processo, parte
capturado. Para isso ocorrer, a
da mistura se deposita no fundo do
baleia absorve grande quanti-
recipiente. A decantação é utilizada
dade de água com plâncton e,
na separação de materiais
com a língua, empurra a água
que não se dissolvem
na água. Laura e sua absorvida para fora da boca,
família preparando retendo nas estruturas filtrado-
o almoço. ras somente o alimento. Como
3. Por que o suco que estava em repouso o plâncton é um elemento que
ficou dessa maneira? Que técnicas de separação não se dissolve na água, a filtra-
de misturas você já utilizou ção é a técnica relacionada à
4. O que o pai de Laura deve fazer antes de em sua casa? Resposta forma de alimentação dessas
pessoal. Comentários nas espécies de baleias.
eles tomarem o suco que se decantou? orientações ao professor.
77 • Verifique as técnicas de se-
paração de misturas citadas
pelos alunos.
• A cada explicação das técni-
30/07/2021 11:56:16
cas de separação menciona-
das, solicite aos alunos que
citem outros exemplos que
apliquem esses procedimen-
tos e verifique se compreen-
deram cada um deles.

101 - MP
Destaques BNCC
• A atividade permite aos alu-
nos praticar a estrutura ex- *Os alunos podem citar técnicas de separação de
plicativa relacionada a pro- NA PRÁTICA misturas relacionadas à decantação ou à evaporação.
cessos científicos, de modo Comentários nas orientações ao professor.
a compreenderem conceitos • Como podemos separar um material que está no estado sólido e que não
e debaterem respostas,
como indica a Competência se mistura com um líquido sem realizar a filtração da mistura? *
geral 2 da BNCC. Para investigar uma forma de separar os componentes de uma mistura
entre um líquido e um sólido, realize a atividade a seguir.
• Para desenvolver a atividade,
providencie todos os materiais MATERIAIS NECESSÁRIOS
necessários. Procure usar ma- • copo plástico • areia ou terra • colher
teriais reutilizáveis. Oriente os
transparente • água
alunos a seguirem os procedi-
mentos e incentive-os a elabo-
rar hipóteses sobre os resulta- Coloque água no copo plástico, adicione areia ou terra e misture até que a
dos a serem obtidos.
água fique com aparência barrenta.
• A sugestão de gravar o desen-
volvimento da atividade, permi- Em seguida, deixe o copo com a mistura em repouso por cerca de
te aos alunos acompanhar em 10 minutos e observe o que aconteceu.
outro momento o processo de
decantação da mistura. Isso
R. R. RUFINO/ASC IMAGENS

permite a eles retomarem a ob- Se possível, com um telefone


servação sem a necessidade celular ou uma câmera, grave o
de realizar novamente o expe- desenvolvimento desta atividade.
rimento.
• Porém, caso não seja possível
gravar, peça aos alunos que
Copo contendo mistura
anotem no caderno o que ob-
de água e terra.
servam a cada período de tem- 1. Espera-se que os alunos respondam
po, por exemplo, a cada 2 mi- que a maior parte da terra (ou areia) se
nutos, de forma a terem um depositou no fundo do copo.
registro do processo de decan- 1. Como ficou a mistura no interior
tação. Isso permite desenvolver do copo após ficar em repouso?
o componente da PNA produ-
ção de escrita. 2. Somente a decantação foi
• Ao final desta atividade, ainda suficiente para a água se tornar
não haverá de fato uma sepa- límpida novamente?
ração dos componentes da Espera-se que os alunos respondam que
mistura. Com cuidado, a água não, pois algumas impurezas presentes
deve ser transferida para outro na terra (ou areia) podem ter se dissolvido
na água. Para eliminar essas impurezas,
recipiente. são necessários outros processos de
• Após ouvir as respostas para a separação de misturas.
questão 2 sugerida na ativida-
de, pergunte aos alunos o que, As técnicas de separação de misturas também podem ser utilizadas em
então, poderia ser feito para outras atividades humanas, como em exames laboratoriais, em indústrias e na
deixar a água ainda mais limpa. extração de minérios, entre outras.
Espera-se que eles sugiram 78
procedimentos, como a filtra-
ção da água.
• Se possível, realize a filtração da
água que foi separada da terra 30/07/2021 11:58:57

ou areia. Comentários de respostas


• Para mostrar a decantação,
• O objetivo desta questão é levar os alunos a
você pode levar para a sala de
encontrarem soluções para os problemas,
aula um recipiente com suco ou
com base nos conteúdos estudados ao lon-
uma solução saturada de água
go da unidade. Deixe que eles busquem no
com açúcar, mexer a mistura no
conteúdo estudado algumas das técnicas
início da explicação e deixá-la
que podem ser utilizadas. Peça que façam
repousando sobre a mesa.
esse encaminhamento em duplas.

102 - MP
Destaques BNCC
• Relacionar aspectos científi-
Em alguns laboratórios, por exemplo, o sangue do ser humano, que é uma cos aos que são próprios
dos estudos científicos per-
mistura de componentes sólidos e líquidos, pode passar por uma técnica
mite exercitar a curiosidade
denominada centrifugação. Para isso, utiliza-se um aparelho chamado centrífuga. intelectual, contribuindo para
o desenvolvimento da Com-

EVGENY RYCHKO/SHUTTERSTOCK
petência geral 2 da BNCC.
parte líquida
Os tubos contendo • Perceber que em diferentes
sangue são colocados na profissões é possível utilizar
centrífuga, que gira técnicas de separação de
fazendo com que a parte
líquida do sangue se
misturas permite aos alunos
separe da parte sólida. valorizarem a diversidade de
saberes e vivências culturais,
5. Espera-se que os como destacado pela Com-
alunos respondam que petência geral 6 da BNCC.
serve para separar a
água das fibras dos
tecidos, facilitando a • Antes de responderem à ques-
secagem da roupa. tão 5, verifique se os alunos
conhecem outras aplicações da
Tubo contendo parte sólida técnica de centrifugação no co-
sangue após passar centrífuga tidiano deles. É possível que
por centrifugação. eles se lembrem da etapa de
centrifugação da lavadora de
5. Algumas máquinas de lavar roupas também realizam a técnica de roupas. Se não o fizerem, orien-
centrifugação. Nesse caso, para que serve essa técnica? te-os a acompanhar um ciclo de
lavagem de roupas na residên-
Em minas de extração de ouro, os garimpeiros encontram o metal precioso cia deles, caso tenham o eletro-
misturado à areia e a fragmentos de rochas. Para separar esses materiais sólidos, doméstico disponível, para ve-
rificar como ficam as roupas
eles utilizam o processo da levigação.
após a centrifugação.
• Outro exemplo de equipamento
MARIO FRIEDLANDER/PULSAR IMAGENS

que usa a centrifugação para a


Para separar o ouro das
separação de misturas são os
rochas, os garimpeiros utensílios domésticos usados
colocam os fragmentos para secar folhas de verduras.
em um instrumento Caso você ou a escola tenha
chamado bateia. Depois,
esse utensílio, leve-o para a sala
adicionam água e
movimentam a bateia. de aula. Providencie folhas de
Uma parte dos materiais verduras molhadas e mostre
ficará no fundo da bateia aos alunos o processo de cen-
(as rochas), e o outro trifugação.
material (o ouro) flutuará
na água, ficando mais
fácil para retirá-lo.

Garimpeiro utilizando
uma bateia.

79

103 - MP
Destaques BNCC
• O processo de separação de
misturas está associado Algumas indústrias, como as farmacêuticas, empregam a técnica de
às misturas cotidianas dos
destilação para extrair óleos e essências de algumas plantas.
alunos e também às mistu-
ras cotidianas próprias de A destilação simples é usada principalmente para misturas envolvendo
indústrias, como as apre- sólidos e líquidos.
sentadas nesta página.
Essa abordagem está em O líquido de
consonância com o desen- menor ponto de
volvimento da habilidade ebulição
Essa técnica condensador
evapora e chega
EF04CI01 da BNCC. consiste em
ao condensador,
aquecer a mistura
onde retorna ao
em um balão de
balão estado líquido e
• Ao abordar o processo de des- fundo redondo
é coletado em
acoplado a um
tilação, explique aos alunos o outro recipiente.
condensador.
conceito de ponto de ebulição,
que é a temperatura em que um
líquido começa a passar do es- chama
recipiente de
tado líquido para o gasoso, um coleta
processo mais rápido do que a

SPL/FOTOARENA
evaporação.
• Explique que a destilação é um
processo que pode ser utiliza- Processo de destilação simples.
do, também, para separar a
água do sal: a água entra em Outra técnica utilizada para separar misturas é a flotação. Nesse processo, dois
ebulição, mas o sal não. Essa componentes sólidos são separados utilizando um líquido que não dissolve nenhum
técnica também é utilizada na deles. Nesse líquido, são adicionadas bolhas de ar. As partículas sólidas mais leves se
produção de etanol comum.
aderem às bolhas de ar, formando uma espuma. Um dos sólidos afunda e o outro flutua.
• Outra aplicação para a flotação
é a separação de plásticos com A flotação é utilizada na separação de metais e na indústria de papel.
densidades diferentes.
BLAIZE PASCALL/ALAMY/FOTOARENA

Amplie seus conhecimentos


• GUIMARÃES, José Roberto;
NOUR, Edson Aparecido
Abdul. Tratando nossos es-
gotos: processos que imi-
tam a natureza. Cadernos
Temáticos de Química Nova
na Escola, São Paulo, n. 1, p.
19-30, maio 2001. Disponí-
vel em: <http://qnesc.sbq.
org.br/online/cadernos/01/
esgotos.pdf>. Acesso em:
15 mar. 2021.
Trata-se de um artigo cientí-
fico no qual você encontrará
Processo de flotação em uma indústria de papel na África, em 2017.
informações sobre procedi-
mentos realizados em esta- 80
ção de tratamento de esgoto
similares aos que ocorrem de
forma natural.

104 - MP
• Ao iniciar o trabalho com o tex-
to desta página, pergunte aos
alunos:
TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO POR FLOTAÇÃO > Como deve ser a água usada
para saciar nossa sede e pre-
Em muitas cidades, a água que chega até as residências para ser utilizada parar os alimentos que ingeri-
mos? Espera-se que eles re-
pelas pessoas passa por Estações de Tratamento de Água.
flitam sobre a qualidade da
• O acesso à água tratada não é uma realidade em todo o nosso país. água e respondam que ela
deve ser isenta de microrga-
Converse com os colegas sobre o que as pessoas que não têm acesso
nismos e sujeira que podem
à água tratada precisam fazer com a água que elas obtêm, antes de prejudicar nossa saúde. Para
ingeri-la ou preparar os alimentos. isso, ela deve ser tratada, fil-
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. trada e fervida.
Muitas cidades também têm as Estações de Tratamento de Esgoto, cuja
• Após comentar sobre o trata-
função é tratar o esgoto antes de despejá-lo nos rios. Esse tratamento é mento de esgoto, pergunte:
essencial para reduzir a contaminação do ambiente.
> Cerca de metade da popula-
A flotação é uma técnica aplicada tanto no tratamento de água como no ção brasileira não tem acesso
de esgoto. Essa técnica é usada para separar partículas sólidas do líquido. à coleta de esgoto. O que es-
sas pessoas fazem com os
Representação do processo de flotação em uma Estação de Tratamento de Água. resíduos líquidos produzidos
na residência delas? O que
deveria ser feito com o esgo-
to? Espera-se que os alunos
respondam que existem pes-
soas que despejam o esgoto
HELOÍSA PINTARELLI

da residência delas em rios ou


em buracos no solo, mas que
o correto seria coletá-lo e
enviá-lo para tratamento.
A separação é feita As partículas são capturadas pelas
injetando-se bolhas bolhas e levadas para a superfície, de
de ar no líquido. onde podem ser removidas do líquido. Comentários de respostas
• Espera-se que os alunos
respondam que as pessoas
SCIENCE PHOTO LIBRARY DC/LATINSTOCK

A flotação é um processo que não têm acesso à água


que funciona de maneira oposta tratada precisam filtrar e fer-
à decantação, na qual, em vez ver a água, antes de consu-
de as partículas sólidas se mi-la ou usá-la para prepa-
acumularem no fundo do rar alimentos.
tanque, elas são levadas para a
superfície pelas bolhas de ar,
formando uma espuma.

Tanque de flotação de uma


estação de tratamento de
água na Inglaterra, em 2017.

81

• Comente que é proibido lançar esgoto no instalar-sistema-individual-de-tratamento- globo.com/economia/noticia/2020/06/24/


ambiente sem que ele seja previamente de-esgoto/>. Acesso em: 15 mar. 2021. raio-x-do-saneamento-no-brasil-16percent-
tratado. Entretanto, é possível também • As informações sobre parcelas da popu- nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-
despejá-lo em fossas sépticas, que são lação que têm ou não acesso aos serviços tem-acesso-a-rede-de-esgoto.ghtml>.
tanques que o armazenam para, então, ser de saneamento básico permitem um tra- Acesso em: 15 mar. 2021. Ela traz dados
parcialmente decomposto por bactérias. balho integrado com o componente curri- atuais referentes aos serviços relativos à
Para saber mais, acesse o texto disponível cular de Matemática. água e ao esgoto no país, oferecendo diver-
em: <http://www.ecoeficientes.com.br/ sos gráficos que podem ser selecionados
• Se achar conveniente, apresente aos alunos
como-se-conectar-a-rede-publica-ou- para esse trabalho interdisciplinar.
a reportagem disponível em: <https://g1.

105 - MP
Objetivos
• Construir um filtro.
• Analisar a técnica da filtração
para separação de misturas. INVESTIGUE • O que acontece quando despejamos
E COMPARTILHE água com terra em um filtro? *
Destaques BNCC e PNA • Por que isso acontece?
Espera-se que os alunos respondam que o
• A troca de ideias sobre os filtro retém parte dos componentes sólidos.
resultados permite aos alu-
nos desenvolverem o diálogo,
contribuindo, assim, para o
MATERIAIS NECESSÁRIOS
desenvolvimento da Compe- • 2 garrafas plásticas • pequenas rochas ATENÇÃO
tência geral 9 da BNCC o (PET) de 2 L • água Peça auxílio
componente da PNA desen- *Espera-se que os a um adulto
alunos respondam • algodão • terra para cortar
volvimento de vocabulário. que a água escoa • carvão vegetal moído • tesoura com pontas as garrafas.
• Esta atividade permite aos com menor
quantidade de • areia arredondadas
alunos compreenderem o
conceito de filtração e prati- terra e que a maior parte da terra fica retida no filtro, dependendo do tamanho
dos orifícios dele.
carem procedimentos de

A
Peça ao adulto que corte uma das
investigação científica, con- garrafas plásticas ao meio. A parte
tribuindo para o desenvolvi-

FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


do gargalo formará um funil e a
mento da Competência ge- base, um copo.
ral 2 da BNCC.

• Se julgar interessante, realize


esta atividade com os alunos
B Encaixe o funil no copo. rochas

durante a aula, providenciando Imagem areia


todos os materiais necessários referente às
etapas A e B. carvão
ou solicitando a eles que os le- vegetal
vem para a escola, de modo a algodão
trabalharem de maneira indivi-
dual ou em pequenos grupos.
Para isso, combine antecipada-
mente os materiais que devem
ser levados pelos integrantes de
cada grupo.
• Enfatize aos alunos que as eta-
pas que exigem o corte da gar-
rafa plástica devem ser realiza-
das por um adulto. Imagem referente à etapa C.
• É importante que as pequenas
rochas, a areia grossa e a areia

C
Coloque, dentro do funil, o algodão,
fina sejam lavadas antes de se- o carvão vegetal moído, a areia e as
rem utilizadas. Quanto mais lim- rochas, formando quatro camadas.
pos esses materiais estiverem, Espera-se que os alunos respondam que as camadas
maior será a eficiência do filtro. de materiais formarão o filtro para o experimento.
• Qual é a função dessas camadas de
• Caso não seja possível realizar
a atividade em aula, sugira aos materiais para o experimento?
alunos que a façam em casa 82
com a ajuda de um adulto.
Oriente-os a filmar ou fotografar
as etapas, para que esse mate-
rial seja compartilhado no blog • Oriente os alunos a encaminharem o vídeo ou
da escola, por exemplo. O tra- fotos por meio de rede social ou e-mail, confor-
balho com a ajuda de um adulto me solicitado no boxe da página 83. Se não for
responsável da casa permite possível realizar esse procedimento, peça aos
desenvolver a literacia familiar. alunos que descrevam em um relatório os resul-
tados observados, desenvolvendo o componen-
te da PNA produção de escrita.

106 - MP
• Depois de montar o filtro, e an-
tes de filtrar a água suja, despe-
je um pouco de água limpa para

D
Coloque um pouco de terra que parte dos resíduos presen-
dentro da outra garrafa tes nos componentes do filtro
plástica. Adicione água até sejam eliminados. Continue fil-
atingir a metade de sua trando a água limpa até que ela
capacidade e tampe-a. Em fique o mais limpa possível.
seguida, agite a garrafa
• Além de auxiliar na filtração da
para misturar bem a água
água, o algodão impede que a
com a terra.
areia escoe pelo bico da garrafa.
• Oriente os alunos a despejarem

E
Despeje cuidadosamente a água no filtro com cuidado, a
essa mistura dentro do fim de evitar que ela danifique a
funil e observe o aspecto camada superior do filtro.
da água que escoa para
• Diga que o filtro confeccionado
dentro do copo.
nesse experimento retém algu-
mas impurezas contidas na
ATENÇÃO água, mas ele não retém algu-

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


Não beba a mistura de água mas partículas de sujeira nem
e terra, nem mesmo após ter
passado pelo filtro. Além
possíveis seres vivos microscó-
disso, limpe o local em que picos nocivos à saúde dos se-
a atividade foi realizada e res humanos. Por isso, essa
lave bem as mãos. água não deve ser ingerida.
• Caso os resultados da atividade
experimental não tenham sido
Com um telefone celular,
satisfatórios, questione os alu-
peça a uma pessoa da nos sobre o que pode ter oca-
família que grave você sionado esse fato. As possíveis
realizando a etapa E. Peça causas podem ser:
a ela que dê foco aos
resultados do experimento. > Os materiais utilizados na
Encaminhe o vídeo para o montagem do filtro estão com
professor por e-mail ou muitas impurezas.
rede social.
Imagem referente > O processo de limpeza do fil-
à etapa E. tro não foi realizado adequa-
1. Espera-se que os alunos respondam que a água misturada à terra apresentava uma damente.
REGISTRE O QUE OBSERVOU co loração escura, barrenta, com grande
quantidade de terra misturada a ela.
> A quantidade de cada um dos
materiais utilizados na monta-
1. Como estava a água misturada à terra, antes de passar pelo funil? gem do filtro não está ade-
quada.
2. Comente, com suas palavras, o que aconteceu com a água depois de passar
> A água com terra foi despeja-
pelo funil? Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
da violentamente, danificando
3. Qual é o nome da técnica de separação de mistura, representada nesta algumas camadas do filtro.
atividade? Filtração. • Após a realização da atividade,
oriente os alunos a descartarem
4. O que você pode concluir com os resultados desta atividade? corretamente os materiais que
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. não podem ser reutilizados ou
5. Converse com seus colegas sobre os resultados. PNA a lavarem os que poderão ser
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. reaproveitados.
83

Comentários de respostas
2. Espera-se que os alunos respondam que, ao 4. Espera-se que os alunos respondam que a
passar pelo funil, parte da terra que estava filtração pode ser utilizada para separar com-
misturada à água ficou retida nas camadas ponentes sólidos da água.
de materiais presentes no funil e a água 5. Espera-se que os alunos troquem ideias so-
tornou-se mais clara do que estava antes de bre a técnica da filtração. Se preciso, orien-
passar pelo filtro. te-os a retomar os estudos realizados na
página 77.

107 - MP
Objetivos
• Entender a importância am-
biental e social da reciclagem.
• Conhecer uma técnica de se-
paração de misturas presen-
Separação de misturas para reciclagem
tes nas usinas de reciclagem.
CIDADÃO
DO MUNDO
O pai de Camila trabalha na cooperativa de reciclagem da
Destaques BNCC e PNA cidade onde moram. A cooperativa é responsável pela coleta,
• Esta seção tem como objeti- triagem e venda dos materiais recicláveis, dando destino
vo desenvolver os Temas correto a eles.
contemporâneos transver-
sais Educação ambiental, O lixo que chega nos caminhões contém diversos tipos de materiais
ao abordar a destinação cor- recicláveis misturados, como papel, plástico, vidro, alumínio e cobre, entre outros.
reta de resíduos, e Trabalho, A reciclagem promove o reaproveitamento dos materiais, reduz a necessidade
ao remeter a uma forma de da exploração do ambiente para obtenção de matérias-primas e reduz a quantidade
renda de algumas famílias.
de resíduos descartados no ambiente.
• Também valoriza-se o traba-
RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS

lhador das usinas de recicla-


gem, contribuindo para o
desenvolvimento da Compe-
tência geral 6 da BNCC.
• A interação oral entre os alu-
nos permite o trabalho com
o componente da PNA de-
senvolvimento de vocabu-
lário. Além disso, com a ob-
s e r va ç ã o d o s h á b i to s
praticados em casa, pode-se
aprimorar a literacia familiar.

• Comente com os alunos que


antes de destinarmos um obje-
to para a coleta seletiva, preci-
samos analisar se esse ainda
pode ser reutilizado. Isso permi- Usina de reciclagem em São Lourenço,
te que o material seja utilizado Minas Gerais, em 2020.
mais de uma vez e evita a reti-
rada de recursos naturais para Os trabalhadores fazem a separação dos materiais recicláveis
sua produção. pelo método da catação, selecionando plásticos, papel, alumínio e
• Verifique se no município no qual cobre. Posteriormente, outros trabalhadores separam os materiais
a escola se localiza é realizada a por tipo e os compactam em blocos para a venda e a reciclagem.
coleta seletiva de materiais.
Caso isso ocorra, avalie a possi- O valor obtido com a venda dos materiais é revertido para a cooperativa e
bilidade de providenciar alguns
folhetos explicativos utilizados
dividido entre os trabalhadores. Essa é a fonte de renda deles.
para conscientizar as pessoas As cooperativas de reciclagem também fazem parceria com empresas para
e entregue-os aos alunos. recolher os resíduos gerados e obter materiais para reciclar.
• Pergunte aos alunos qual é a im-
84
portância da reciclagem de ma-
teriais para o ambiente. Espera-
-se que eles respondam que,
com a realização da reciclagem, 30/07/2021 11:59:09
diminui-se a quantidade de resí- Mais atividades
duos que são encaminhados a
• Para ampliar o repertório dos alunos a respeito disponível em: <https://www.reciclasampa.
lixões e aterros sanitários.
dos benefícios da reciclagem e da destinação com.br/interatividade/caminho_da_recicla
• Com a reciclagem também re- correta dos materiais, leve-os ao laboratório de gem/> e <https://www.reciclasampa.com.br/
duz-se a quantidade de maté- informática para jogarem jogos sobre o tema. interatividade/caminho_do_lixo/>. Acesso em:
ria-prima retirada da natureza Para isso, acesse o site da Recicla Sampa 25 maio 2021.
para produzir novos produtos.
O que diminui a interferência do
ser humano no ambiente, tema
de grande relevância nacional.
108 - MP
• Comente com os alunos que
eletroímã é um material que ad-
quire as propriedades magnéti-
Os metais que contêm ferro também podem ser reciclados, além do alumínio cas por meio da corrente elétri-
e do cobre. Por serem atraídos por ímãs, os metais que contêm ferro podem ser ca. Geralmente, um eletroímã é
composto de um fio condutor
separados de outros materiais por meio de eletroímãs conectados a guindastes,
enrolado em um suporte de me-
como mostrado na foto a seguir. tal e de um gerador de energia
O trabalho das cooperativas de reciclagem é muito importante porque, além elétrica. Ele é um equipamento
de ajudar a diminuir o impacto ambiental gerado pelos resíduos sólidos, é uma que também pode ser utilizado
fonte de renda para os trabalhadores. em lixões e ferros-velhos para
separar grandes quantidades
de metais.
1. Você e seus familiares separam os materiais recicláveis do lixo comum? • Explique que a reciclagem dimi-
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
nui a exploração de recursos do
2. Converse com os colegas sobre a importância do trabalho realizado pelos
ambiente, pois reaproveita um
PNA profissionais da usina de reciclagem para a sociedade e o meio ambiente. recurso que já está em circula-
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. ção na cadeia produtiva.
3. Pesquise se em sua cidade há cooperativas de reciclagem ou coleta
seletiva. Comente com os colegas sobre o resultado da sua pesquisa.
Comentários de respostas
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
1. O objetivo desta questão é
Guindaste com eletroímã
verificar se os alunos e os
coletando materiais feitos familiares deles têm o há-
de ferro. bito de separar materiais
O eletroímã é um ímã do lixo comum para coleta
que funciona com seletiva e posterior recicla-
eletricidade e pode gem. Caso a resposta seja
ser ligado e desligado. afirmativa, pergunte quais
Ele é muito utilizado
para separar metais critérios são utilizados para
ferrosos de outros separar os resíduos. Se ne-
tipos de metais. cessário, ajude-os pergun-
tando se separam resíduos
secos dos molhados; se
Valorize as cooperativas
KARL-FRIEDRICH HOHL/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES
e os catadores de materiais separam apenas os reci-
recicláveis, pois eles desenvolvem cláveis dos não recicláveis
um trabalho fundamental para a ou se também fazem a se-
conservação do ambiente. paração dos recicláveis
por categorias, como pa-
péis, plásticos, vidros, etc.
2. Espera-se que os alunos
citem a importância des-
ses trabalhadores para a
diminuição da quantidade
de lixo que vai para lixões
ou aterros sanitários, bem
como para a redução da
retirada de recursos na-
turais.
3. A resposta para esta
85 questão depende das
ações governamentais do
município. Caso existam
cooperativas de reciclagem,
• Pergunte também aos alunos se a escola ofe-
30/07/2021 11:59:10 busque informações sobre
• Converse com os alunos sobre a impor- elas e leve-as para a sala
rece alternativas para a separação do lixo e
tância de respeitarem todas as profis- de aula.
posterior envio à coleta seletiva. Caso os alu-
sões. Destaque que elas se complemen-
nos fiquem com dúvidas, leve-os para cami-
tam e ajudam a sociedade.
nhar pela escola e identificar as lixeiras seleti-
vas. Aproveite e pergunte se, mesmo com
essas lixeiras, eles descartam corretamente o
lixo durante a permanência deles no pátio.

109 - MP
Destaques BNCC
• As atividades 1 e 2 permitem
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso
que os alunos analisem situ- das atividades 1 e 2 como
ações e levantem hipóteses, ATIVIDADES instrumento de avaliação.
desenvolvendo a Competên-
cia geral 2 da BNCC.
1. Célio misturou água com um pouco de
açúcar em uma jarra. Em seguida, ele
Acompanhando a
aprendizagem passou a mistura por um filtro de papel
para separar a água do açúcar.
Objetivo
• Com a técnica utilizada, Célio
• As atividades 1 e 2 têm como
objetivo levar os alunos a iden- conseguirá separar os dois
tificarem técnicas de separação componentes? Por quê?
de misturas. Espera-se que os alunos respondam que
não, porque o açúcar é dissolvido pela água
Como proceder e a filtração é uma Atividade realizada por Célio.
• Ao ouvir as respostas dos alu- técnica indicada para separar componentes
nos, verifique se conseguem que não são dissolvidos pela água.
usar os termos adequados para 2. Inês misturou um pouco de terra em um
explicar dissolução, evapora- copo com água e despejou essa mistura
ção, filtração e decantação. Ob- dentro de um prato. Ela deixou o prato
serve, ainda, se entenderam com a mistura por algumas horas em
corretamente as técnicas de um local onde havia incidência
separação de misturas.

ILUSTRAÇÕES: WERLLEN HOLANDA


direta de luz solar.
• Caso seja necessário, retome
com os alunos a abordagem Após esse período, Inês retornou
teórica apresentada no tema, de ao local e percebeu que havia
forma a esclarecerem possíveis somente a terra no prato.
dúvidas.
a. O que aconteceu com a água?
• Outro encaminhamento é o de-
senvolvimento de cada uma das b. Que outras técnicas Inês poderia
atividades na prática, de forma ter utilizado para separar a terra
que possam observar técnicas da água? Filtração e decantação. Inês colocando terra
de separação das misturas, re- em um prato.
2. a. Espera-se que os alunos respondam que a água evaporou do prato.
lacionando-as à nomenclatura.
3. Observe a mistura da palha de aço com areia apresentada na imagem a seguir.
Sabendo que a palha de aço é um metal ferroso, de que maneira você realizaria
• A situação apresentada na ati-
a separação dela da areia? Espera-se que os alunos respondam que a
vidade 3 é diferente das estuda- separação pode ser feita utilizando um ímã.
das no tema. Porém, ela pode

ILUSTRAÇÕES: SAULO NUNES


ser associada com o eletroímã
abordado na seção Cidadão do
mundo. Trata-se da separação
magnética também chamada
+
de imantação. Essa técnica é
utilizada para separar misturas
heterogêneas sólidas. Para ser
utilizada, é necessário haver, Palha de aço. Areia. Mistura de palha
entre os componentes mistura- de aço e areia.
dos, algum que tenha proprie-
dades magnéticas, como é o 86
caso da palha de aço.
• Se possível, providencie areia,
palha de aço e um ímã e desen- 30/07/2021 11:59:11
volva esta atividade empirica- • Misture a palha de aço com a areia, obtendo uma
mente com os alunos. mistura heterogênea de materiais sólidos.
• Com as mãos, pique a palha de • Oriente os alunos a aproximarem o ímã da mis-
aço em pedaços pequenos. Não tura e observarem o que acontece com a palha
permita aos alunos que a mani- de aço. Peça-lhes que não coloquem as mãos
pulem nem fiquem próximos nos olhos nem na boca durante o desenvolvi-
quando você estiver picando-a, mento da atividade.
a fim de evitar que partículas • Após a realização da atividade, limpe bem o local
atinjam os olhos ou o nariz. e oriente os alunos a lavarem bem as mãos.

110 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade 5 permite aos
alunos observarem a realida-
4. Identifique a técnica de separação de misturas relacionada a cada situação a
de, bem como explicarem
seguir. Veja nas orientações ao professor sugestões de uso fatos e fenômenos observa-
dessa atividade como instrumento de avaliação.
dos nos estudos realizados,
A B

ILUSTRAÇÕES: WERLLEN HOLANDA


Gustavo coando o café Graziela colocou muito chocolate em pó em trabalhando a Competência
que acabou de preparar. Filtração. um copo com leite. Após alguns minutos,
ela percebeu que parte do chocolate havia geral 1 da BNCC.
se depositado no fundo do copo. • A elaboração de uma ques-
Decantação. tão para que outra pessoa
responda, como solicitado
na atividade 5, permite o tra-
balho com os componentes
da PNA produção de escri-
ta e desenvolvimento de
vocabulário.

Acompanhando a
aprendizagem
Objetivo
5. Em 2016 ocorreu um vazamento de petróleo no rio Cubatão, em São Paulo. • A atividade 4 tem como objetivo
Para impedir que a maior parte do óleo derramado nesse rio se espalhasse, levar os alunos a identificarem
técnicas de separação de mis-
foram utilizadas barreiras flutuantes. Veja a seguir.
turas presentes em uma refei-
ção – café da manhã.

ROBERTO STRAUSS/FOTOARENA
Como proceder
• Aproveite o que foi discutido
para o desenvolvimento das ati-
vidades 1 e 2 e oriente os alunos
a associarem com as técnicas
que aparecem nas situações da
atividade 4.
• Verifique se compreenderam
tais técnicas, pois são as mes-
mas solicitadas nas atividades
anteriores. Se preciso, retome o
conteúdo do tema.

• Ao trabalhar a atividade 5, per-


gunte aos alunos como é pos-
sível usar barreiras flutuantes
Barreiras flutuantes utilizadas na tentativa de conter o vazamento de petróleo no rio Cubatão, para separar o petróleo da
em Cubatão, São Paulo, em 2016. 5. a. Espera-se que os alunos respondam que o óleo não
se mistura à água e flutua nela. Com isso, a barreira, que água, já que se trata de uma
a. Como você explicaria o funcionamento dessas barreiras flutuantes? também mistura. Espera-se que eles res-
flutua na água, contribui para impedir que o óleo se espalhe pelo rio. pondam que o petróleo não é
b. Elabore uma questão sobre o assunto apresentado nesta atividade. Em dissolvido na água, portanto a
PNA seguida, entregue-a a um colega pra que a responda. Resposta pessoal. técnica utilizada é adequada
para realizar a contenção e pos-
87 terior separação do petróleo.
• Converse com os alunos que o
ser humano interfere no am-
30/07/2021 11:59:12 biente e causa prejuízos, porém
Mais atividades procura buscar meios de inter-
• Informe aos alunos que em muitas situações • Para tanto, leve os alunos ao laboratório de ferir para reverter tais prejuízos.
pode ocorrer poluição da água pelo derrama- informática da escola, se houver, ou leve para Essa abordagem discorre sobre
mento de óleo. Solicite a eles que procurem a sala de aula revistas e jornais que contenham um tema de grande relevância
mundial.
reportagens abordando esse assunto e verifi- reportagens sobre poluição da água causada
quem quais medidas foram tomadas para con- por derramamento de óleo. • Misture um pouco de óleo em
ter o óleo derramado. Isso possibilita o traba- um recipiente com água. Em
• Reúna os alunos em grupos e observe o de-
lho com o componente compreensão de seguida, utilizando uma colher,
sempenho de cada integrante deles. remova parte do óleo que está
textos da PNA.
na superfície da água.

111 - MP
Acompanhando a
aprendizagem
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessas atividades como instrumento de avaliação.
1 Objetivo

SANNEBERG/SHUTTERSTOCK
• Esta atividade permite avaliar se O QUE VOCÊ
os alunos identificam uma mis- ESTUDOU?
tura presente no dia a dia deles.
Como proceder 1. Observe a foto ao lado. Ela mostra o café sendo
• Peça aos alunos que definam, preparado. 1. a. O filtro impede a passagem da parte
sólida insolúvel para a bebida.
usando as próprias palavras, o
a. Nessa foto, você deve ter percebido que a
que são misturas e como os
componentes delas se compor-
mistura de água e café é passada por um filtro
tam em relação à identificação de papel. Por que isso é feito?
visual: quando é e quando não b. Após o preparo do café, é possível identificar
é possível identificar os compo- facilmente os componentes misturados?
nentes de uma mistura? Espera-se que os alunos respondam que não.
• Caso algum aluno tenha dificul- Preparação de café.
dade em desenvolver o item a,
oriente-o a perceber que o café 2. Observe as imagens a seguir e responda em seu caderno. Por que o ouro na
é formado por grãos moídos e imagem A adquiriu o formato do recipiente e na imagem B ele passou a ter
que nem todo o pó é dissolvido,
volume definido? Espera-se que os alunos respondam que na imagem A o ouro está
ficando retido no filtro. derretido e na forma líquida, enquanto na imagem B ele esfriou e adquiriu a forma sólida.
A B

MARK AGNOR/SHUTTERSTOCK

MARK AGNOR/SHUTTERSTOCK
• Na questão b, oriente-os a ob-
servar a bebida preparada que
fica retida na jarra, de forma que
percebam tratar-se de uma mis-
tura homogênea.
2 Objetivo
• Esta atividade possibilita evi-
denciar se os alunos diferen-
ciam características de estados
físicos de uma mistura – o ouro. Ouro derretido. Ouro sólido.
Como proceder
• Caso tenham dificuldades em
3. Observe as duas fotos de cubos de gelo a seguir.
identificar as características dos
A B
STUDIO VIN/SHUTTERSTOCK

SHOW CAKE/SHUTTERSTOCK
estados físicos do ouro – isto é,
se ele adquire ou não o formato
do recipiente – oriente-os a re-
tomar a atividade prática desen-
volvida na página 59, em que foi
utilizada água no estado líquido
e gelo.
3 Objetivo
• Nesta atividade é possível iden- Cubos de gelo. Cubos de gelo.
tificar componentes presentes
em uma mistura que não sofreu • Sabendo que a fervura ajuda a remover os gases dissolvidos na água, em
interferência. qual imagem o gelo foi feito com água direto da torneira? Explique.
Como proceder Imagem A, pois o gelo não está transparente.
• Se necessário, oriente os alunos 88
a observarem as características
visuais de cada gelo, de modo
que percebam que a falta de
sicos, presentes tanto no cotidiano deles quan-
transparência indica a presença
to no ambiente.
de outros componentes.
• Sugira uma dinâmica breve, dividindo a sala em
dois grupos para brincar com um jogo do tipo
• Aproveite as atividades 2 e 3 e mímica: um grupo recebe o nome de uma técni-
peça aos alunos que deem ca de separação e faz mímicas para que o grupo
exemplos de misturas que se adversário descubra de qual técnica se trata, em
encontram nos três estados fí- um tempo predeterminado.

112 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

4. O aparato a seguir foi montado por uma pessoa para extrair o óleo de uma 4 Objetivo
planta. Observe. • Nesta atividade é possível ava-
liar se os alunos entendem que
componentes de uma mistura
B podem ter pontos de ebulição
diferentes.
Como proceder
• O aparato representado trata-se
de um destilador para destila-
ção simples. Pergunte aos alu-
A nos de que forma é possível
separar as misturas de álcool e
óleo, no caso apresentado.
• Caso tenham dificuldades em
responder a esse questiona-

HELOÍSA PINTARELLI
mento, oriente-os a olhar a cha-
ma do bico de Bunsen, a qual
permite colocar a mistura em
ebulição e separar o compo-
C nente que apresenta o menor
ponto de ebulição – o álcool.
Destilação de uma mistura de álcool e óleo. 5 Objetivo
• Para esta atividade foram des-
tacadas técnicas de separação
• Em seu caderno, indique onde está a mistura de álcool e óleo e onde está o de misturas estudadas no tema.
álcool separado. A – mistura de álcool e óleo. C – álcool separado. Ela permite evidenciar se os alu-
nos reconhecem as técnicas
5. Em seu caderno, relacione as descrições a seguir às técnicas de separação de por meio da sua descrição.
misturas. Como proceder
A. Técnica de separação de misturas utilizada para separar os componentes do • Se os alunos apresentarem
sangue por meio de um equipamento chamado centrífuga. dificuldades ou não souberem
à que técnica alguma descri-
B. Técnica utilizada para preparar café ou chá, separando líquidos e sólidos. ção se refere, oriente-os a vol-
C. Separação de mistura que ocorre quando deixamos alguns sucos tar ao estudo do tema, a fim de
a(s) identificarem por meio das
concentrados por muito tempo sem agitá-los.
imagens ou dos textos apre-
D. Técnica que pode ser utilizada para separar, em uma mistura sólida, a parte sentados.
mais espessa da parte mais fina. • Caso seja oportuno, oriente os
alunos a desenvolverem esta
E. Técnica utilizada para separar líquidos diferentes e que se misturam.
atividade em duplas para que
F. Técnica de separação de misturas usada para separar sólidos com diferentes troquem ideias entre si.
características presentes em um líquido. A – 5. B – 6. C – 1. D – 4. E – 2. F – 3.
1. Decantação. 2. Destilação. 3. Flotação. • Para fechar o estudo desta uni-
dade, peça aos alunos que fa-
4. Peneiração. 5. Centrifugação. 6. Filtração. çam um desenho representan-
89 do os principais gases que
compõem o ar atmosférico e
como os seres vivos se relacio-
nam com ele. Verifique se eles
associam a respiração ao gás
oxigênio e a fotossíntese ao gás
carbônico, por exemplo. Ou se
relacionam a presença de gases
poluentes em excesso ou de
partículas sólidas a ambientes
poluídos.

113 - MP
Conclusão da unidade 2 Dica
Sugerimos a você que reproduza e
complete o quadro da página 10 - MP
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos deste Manual do professor com os
objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro. objetivos de aprendizagem listados a
seguir e registre a trajetória de cada
Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das
aluno, destacando os avanços e as
aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando
conquistas.
a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.

Objetivos Como proceder


• Conceituar misturas e Leve para a sala de aula alguns alimentos industrializados e questione-lhes se aqueles
identificá-las em diferen- alimentos são misturas. Com base nas respostas dos alunos, peça a eles que encontrem
tes contextos do nosso uma maneira de mostrar que se tratam de misturas. Eles podem sugerir, por exemplo, a
cotidiano. leitura dos rótulos desses produtos, que geralmente apresentam os ingredientes presentes
nesses alimentos.
Em seguida, leve-os ao pátio da escola e solicite que identifiquem exemplos de misturas.

• Conceituar e diferenciar Solicite aos alunos que expliquem o que eles entendem por materiais que são solúveis em água.
substâncias solúveis e Verifique se eles compreenderam que são materiais que se dissolvem na água.
insolúveis. Em seguida, incentive-os a explicar de que maneira podemos verificar se um material é ou
não solúvel em água. Verifique se eles comentam que devemos misturar o material na água
e agitá-la. Se o material se dissolver e formar uma mistura sem fases, ele é solúvel em água.
Peça a eles que desenvolvam, na prática, alguns exemplos em sala, diferentes dos que são
citados na unidade.

• Reconhecer e caracterizar Projete uma imagem que ilustre um iceberg flutuando na água do mar e um céu com muitas
os três estados físicos das nuvens ou distribua uma imagem como essa entre os grupos da classe. Peça aos alunos que
misturas e identificar os identifiquem os estados da água nessa paisagem. Eles devem dizer que a água está no estado
três estados físicos na sólido no iceberg, líquida no oceano, líquida nas gotas que formam as nuvens e gasosa no ar
natureza. e que não podemos ver. Aproveite para perguntar se o iceberg é água doce ou salgada, se é
mistura ou substância pura. Também é interessante perguntar se a água do mar é mistura. Para
os dois casos o aluno deve responder que a água é uma mistura.

• Conhecer as principais Utilizando cubos de gelo, recipientes de diferentes formatos e um balão de festa, peça aos
características da matéria alunos que expliquem e exemplifiquem as características da matéria nos estados sólido, lí-
em cada um dos estados quido e gasoso.
físicos. Eles podem colocar os cubos de gelo no interior de um dos recipientes e mostrar que esses
cubos não mudam de formato nem de volume. Em seguida, eles podem deixar o gelo derreter
e se transformar em água líquida, mostrando que ela ocupou todo o fundo do recipiente, alte-
rando o formato e o volume. Eles podem também passar essa água para outro recipiente,
mostrando que a água adquiriu o formato desse recipiente. Por fim, eles podem encher um
balão com ar, mostrando que a matéria no estado gasoso não tem formato nem volume defi-
nidos. O ar que antes estava na atmosfera foi inserido no balão, adquirindo formato e volume.
Se estourar o balão, o ar se espalha, aumentando seu volume e alterando seu formato.

• Conscientizar-se das Peça a um aluno que escreva na lousa quais são os principais poluentes do ar. Espera-se que
ações humanas que inter- ele escreva fuligem, poeira, gases tóxicos, materiais particulados. Em seguida, solicite aos
ferem na qualidade do ar alunos que escrevam a quais fontes podem ser atribuídas a emissão desses poluentes. Eles
e sugerir ações que favo- podem mencionar os veículos com motor combustão, indústrias, queimadas. Finalmente,
reçam a diminuição da pergunte como a poluição dessas fontes poderia ser diminuída ou anulada. Eles podem men-
poluição atmosférica. cionar a redução da queima de combustíveis, procurando reduzir a circulação de veículos,
utilizar fontes alternativas de energia, além da instalação de filtros nas chaminés das indústrias
e maior fiscalização para combater as emissões de gases poluentes.

• Conhecer diferentes for- Peça aos alunos que citem os métodos de separação de misturas que podem ser observadas
mas de separar misturas em casa. Eles podem mencionar a catação na limpeza de feijão, a filtração ao coar café, a
e identificar técnicas de peneiração da farinha para fazer bolo e a decantação do chocolate quando colocado em ex-
separação de misturas em cesso no leite. Pergunte qual o método de separação de mistura que acontece à beira-mar,
atividades cotidianas. para obtenção do sal. Os alunos podem mencionar a evaporação da água do mar das salinas.

114 - MP
Introdução da unidade 3
Esta unidade aborda inicialmente as transformações pelas quais os materiais podem passar, levando os alunos
a perceberem que algumas delas são reversíveis, como as mudanças de estados físicos da matéria, e algumas
transformações são irreversíveis, como a combustão de um material ou a fritura de um ovo. Além disso, são abor-
dados os conceitos de transformações físicas e transformações químicas.
Como exemplo de transformações físicas, a unidade aprofunda o trabalho com as mudanças de estados físicos,
destacando as características de cada tipo de mudança. Além disso, a unidade trabalha com o ciclo da água no
ambiente, mostrando sua relação com as mudanças de estados físicos da água.
Ao longo do desenvolvimento da unidade, são sugeridas diversas atividades e a seção O que você estudou?,
que permitem a avaliação do processo de aprendizagem e dos conhecimentos construídos pelos alunos quan-
to aos objetivos propostos para os temas da unidade.

Objetivos
• Diferenciar transformações reversíveis de transformações irreversíveis.
• Conceituar transformações químicas e transformações físicas.
• Conhecer as principais características das reações químicas.
• Reconhecer que as mudanças de estado físico são reversíveis.
• Identificar mudanças de estado físico em situações do cotidiano.
• Compreender o ciclo da água no ambiente.

Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas como ponto de partida para os temas 8 e 9 des-
ta unidade.

Atividade preparatória
Perceber que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis, mas outras não,
pode ser uma atividade para iniciar o desenvolvimento do tema 8 – Observando as transformações de materiais.
Com essa atividade é possível desenvolver a habilidade EF04CI02 da BNCC, uma vez que os alunos observam
exemplos de transformações físicas ou químicas.
• Inicie a aula explicando que a transformação de matérias pode ser física ou química. Para fabricar objetos e ali-
mentos, essas transformações são necessárias. Distribua uma folha de jornal para cada aluno e peça que a
rasguem. Pergunte a eles se houve uma transformação física ou química. Explique-lhes que as transformações
físicas ocorrem quando não há alteração na composição do material. Essa alteração pode ocorrer no formato, no
tamanho e/ou na aparência.
• Em seguida, acenda um fósforo diante dos alunos. Após o fogo apagar, pergunte o que aconteceu com a ma-
deira do palito de fósforo. Comente que a ação do fogo alterou sua composição, exemplificando uma transfor-
mação química. Não permita a eles que manipulem os palitos nem a caixa de fósforos.

Atividade preparatória
Para iniciar o estudo do tema 9 – Mudança de estado físico dos materiais, proponha uma discussão em que os
alunos reconheçam estados físicos da matéria.
Essa atividade possibilita desenvolver a habilidade EF04CI03 da BNCC, uma vez que os alunos identificam que
algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado
físico da água).
• Inicie uma conversa com os alunos relembrando os três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.
Ressalte que, no caso da água, o gelo representa o estado sólido; a água é o estado líquido; e o vapor é o estado
gasoso. Questione-lhes: “Quando o gelo se transforma em água líquida, ele pode voltar a ser gelo novamente?”.
Possivelmente, os alunos responderão que, para que isso ocorra, basta colocar a água no congelador novamen-
te. Comente que muitas transformações são reversíveis, como a transformação de água líquida em gelo e de gelo
em água líquida. Explique-lhes que, na natureza, alguns fenômenos também podem ser reversíveis, como a água
da chuva que retorna à atmosfera na forma de vapor. Em seguida, comente que também existem muitas transforma-
ções irreversíveis, ou seja, que não retornam ao estado inicial.

115 - MP
Nesta unidade serão apresen-
tadas as transformações quími-
cas e físicas da matéria, com foco
em situações do cotidiano. O
estudo teórico e prático das mu-
danças de estado físico será
aprofundado, utilizando a água

3
como exemplo. Para finalizar, os
alunos serão convidados a refletir
sobre as transformações provo-
cadas por atividades humanas e
Transformação
suas consequências para a vida
na Terra. de materiais
• Nas questões, os alunos são
levados a descobrir, por meio
YULLIA PODUS/SHUTTERSTOCK
da reflexão, o que acontece
com um material do dia a dia
quando exposto a diferentes
condições de temperatura
(aquecimento e resfriamento),
contribuindo para o desenvolvi-
mento da habilidade EF04CI02
da BNCC.
• A abertura da unidade convida
os alunos a observar uma es-
cultura, o que promove o senso
estético, contribuindo para o
desenvolvimento da Compe-
tência geral 3 da BNCC.
• Inicie a aula solicitando aos alu-
nos que observem a imagem e a
descrevam. Peça que discutam
sobre o material utilizado para
elaborar a escultura e façam es-
timativas sobre o tamanho dela,
utilizando elementos da ima-
gem, como a altura do homem.
• Explique que se trata de uma
obra do artista Anish Kapoor
finalizada em 2006 e que se si-
tua na cidade de Chicago, nos
Estados Unidos. Em seguida,
discuta as questões com os alu- Você já parou para pensar em como o ser humano molda
nos, incentivando-os a se ex-
os materiais para criar os mais diferentes objetos? Resposta
pressarem e a usarem a criati- pessoal.
vidade, especialmente na Para fazer essa escultura, o artista estadunidense Anish
questão 2. Kapoor utilizou aço inoxidável, e seu formato foi inspirado no
• Explique que o aço é um mate- metal mercúrio em estado líquido.
rial produzido pelo ser humano,
com base na mistura de ferro, 90
carbono e outros materiais. A
produção de aço é uma tecno-
logia relacionada à siderurgia.
Existem quatro tipos de aço, 30/07/2021 12:02:27

u s a d o s p a r a f i n a li d a d e s
diferentes, e entre eles está o
aço inoxidável.
• Observe o que os alunos já co-
nhecem sobre mudanças de
estado físico e sobre as carac-
terísticas de cada estado. Reto-
me a abertura ao final do estudo
da unidade.

116 - MP
• Veja mais informações sobre o
aço e sobre a siderurgia no tex-
to a seguir.
2. Espera-se que os alunos Escultura Cloud Gate, A Siderurgia é a ciência que
respondam ser possível localizada em Chicago, estuda a produção de aços. O
aquecer o aço até que ele Estados Unidos, em 2017.
processo siderúrgico está divi-
passe para o estado líquido e,
em seguida, despejá-lo em dido em três grandes etapas:
formas com o formato desejado. redução, refino e conformação
mecânica. A redução é a etapa
3. Resposta pessoal.
que visa transformar os miné-
Comentários nas orientações
rios de ferro em ferro-gusa (re-
ao professor.
dução em alto forno) ou ferro-
-esponja (redução direta). O
refino envolve os processos de
transformação dos produtos da
redução dos minérios de ferro
em aço, com composição quími-
ca adequada ao uso. Por último,
a conformação mecânica visa a
transformação mecânica dos
aços em produtos que possam
ser utilizados pela indústria e
envolve, de forma geral, a la-
minação, trefilação e o forja-
mento [...]
[...]
Uma das formas mais utiliza-
das de classificar os aços é
aquela que considera a compo-
sição química, de acordo com o
sistema de designação SAE-
-AISI (SAE – Society of Automo-
tive Engineers, AISI – American
Iron and Steel Institute). A par-
tir desta, podemos classificar
globalmente os aços em quatro
grandes classes:
Aços-carbono;
Aços-liga ou de construção
mecânica (baixa e média liga);
CONECTANDO IDEIAS Aços inoxidáveis;
1. Você já viu esculturas feitas de metal? Resposta pessoal. Aços-ferramenta (alta liga).
Comentários nas orientações
2. Essa escultura foi feita a partir de aço. Como é possível ao professor. [...]
transformar o metal e moldá-lo no formato desejado?
MENDES, Chrislla S. A.; LIMA,
3. Cite outro objeto que foi moldado a partir de um ou mais metais. Naiandra M. Melhoria na
usinabilidade dos aços SAE 1008 e 1045
com uso de tratamento térmico de
91 recozimento. Semana acadêmica. p. 3.
Disponível em: <https://semanaacademica.
org.br/system/files/artigos/artigo_r_
revisado.pdf>. Acesso em: 26 maio 2021.

30/07/2021 12:02:28
Conectando ideias
1. Os alunos podem citar esculturas que já vi- 3. Espera-se que os alunos respondam que é
ram em situações do dia a dia, sem a neces- possível encontrar em outros objetos metá-
sidade de explicitar o artista que a elaborou. licos, como panelas, talheres, rodas de au-
tomóveis, entre outros.

117 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 8 – Observando
as transformações
de materiais
5 aulas
8 Observando as transformações
• Atividade preparatória.
• Leitura e desenvolvimento
de materiais
das questões das páginas 92 Observe a imagem ao lado.

LUCIANO QUEIROZ/SHUTTERSTOCK
e 93.
• Desenvolvimento da seção 1. Descreva o que está ocorrendo com a
Na prática da página 94. madeira. Espera-se que os alunos
• Abordagem da temática
respondam que a madeira está queimando.
Fotossíntese da página 95. 2. E o que está acontecendo com o
• Atividades das páginas 96 alimento? Espera-se que os alunos
respondam que o alimento está sendo cozido.
e 97. Algumas transformações podem ser
• Desenvolvimento da ativida- reversíveis, isto é, após serem transformados,
de prática da seção Investi- os materiais podem voltar ao estado original.
gue e compartilhe das pági- Isso acontece, por exemplo, ao solidificarmos
nas 98 e 99.
um copo com água. Se retirarmos esse copo
do congelador, a água voltará ao estado líquido.
Destaques BNCC e PNA Outras transformações são irreversíveis,
• A reflexão proposta nesta ou seja, após transformados, os materiais não
página leva o aluno a concluir retornam ao estado original. A madeira que está
que algumas mudanças cau-
sendo queimada no fogão a lenha, por Fogão a lenha.
sadas por aquecimento ou
resfriamento são irreversí- exemplo, não poderá voltar ao estado original.
veis, contribuindo para o de- PNA Agora, analise, com um colega, as situações a seguir.
senvolvimento da habilidade
EF04CI03 da BNCC. A aná-
lise realizada com os colegas Situação 1
possibilita o trabalho com o
componente da PNA desen- Nesta situação, o ouro foi aquecido e, ao se fundir, foi despejado em um
volvimento de vocabulário.
molde com formato de barra.
• As atividades desta página
B
incentivam a observação da A
realidade, por meio de ima-
gens e de uma atividade prá-
S
tica, bem como a elaboração TTY
IMA
GE

/GE
de hipóteses, contribuindo C KP
HO
TO
CINEMA HOPE DESIGN/ISTOCK

TO
para o desenvolvimento da MA
TH
IER
/IS
Barra de ouro no
Competência geral 2 da
PHOTO/GETTY IMAGES

estado sólido.
BNCC.
Ouro no estado líquido sendo
• Peça aos alunos que observem despejado em um molde.
e descrevam as imagens, com
auxílio das questões. Pergunte 3. Se a barra de ouro da foto B for aquecida novamente até ocorrer a fusão
se um ovo pode voltar ao que do metal, o que vai acontecer com o objeto? Espera-se que os alunos
percebam que a transformação que ocorreu nessa situação é reversível, pois, ao fundir
era antes depois de frito ou co- 92 a barra, o metal pode voltar ao estado em que estava antes de produzir o objeto.
zido e se a madeira pode se
recompor depois de queimada.
• Em seguida, solicite que leiam o
texto e explique o significado de Apresente as etapas no final da página e peça 30/07/2021 12:02:30

reversível (que pode se reverter, aos alunos que discutam a questão 3 em duplas.
ou seja, retomar a condição ini- • Observe a discussão em grupo, anotando os
cial). Explique que as transforma- pontos de maior dificuldade na compreensão
ções que estão ocorrendo com o dos conceitos apresentados nestas páginas
ovo e a madeira são irreversíveis. (transformações reversíveis e irreversíveis, trans-
• Pergunte se a transformação do formações químicas e físicas).
ouro na fabricação da barra é • Com base nessas anotações, procure mais
reversível ou irreversível. Solicite exemplos de transformações que ilustrem os
que justifiquem a resposta. conceitos menos compreendidos pelos alunos.

118 - MP
• Desenvolva com os alunos a
atividade sugerida na seção Na
prática, garantindo que eles or-
Ao analisar a situação anterior, podemos perceber que se trata de uma ganizem a sala em seguida. Os
transformação reversível. procedimentos são próximos
daqueles sugeridos na Ativida-
de preparatória. Se possível,
Situação 2
associe-os.
Uma pessoa quebrou a casca de dois ovos e os despejou em uma frigideira • Deixe que os alunos observem
aquecida. as transformações que ocor-
rem com o papel a cada ação
4. A transformação que ocorre

ULGA/SHUTTERSTOCK
de rasgá-lo. Façam uso de pa-
com os ovos ao serem pel já utilizado e que seria des-
colocados em uma frigideira cartado para evitar desperdício
aquecida é reversível ou de materiais.
irreversível? Por quê? • Após o desenvolvimento da ati-
vidade, oriente os alunos a des-
As transformações da matéria cartarem os papéis picados na
também podem ser classificadas em lixeira de reciclável.
químicas ou físicas.
4. Espera-se que os Ovos sendo fritos em • Converse com os alunos so-
alunos respondam que é uma frigideira. bre atitudes para manter os
uma transformação irreversível, porque, após frito, os ovos não voltarão a ter ambientes limpos e organi-
as mesmas características dos ovos crus. zados, principalmente aque-
les em que vivemos. Como a
NA PRÁTICA
Rasgue várias vezes uma folha de papel sala de aula é um ambiente
em que os alunos passam
sobre a carteira.
Mantenha a sala de aula várias horas de seus dias, é
1. O que você obteve ao realizar esta limpa e organizada. Depois importante que esteja sem-
de realizar esta atividade,
atividade? Espera-se que os alunos respondam jogue os pedaços de papel
pre organizada.
que obtiveram pedaços de papel picados. na lixeira. • Pergunte como se sentiriam
2. Houve alteração nos materiais se ao chegar para estudar as
envolvidos nesse processo? carteiras estivessem sujas e
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os pedaços de papel
houvesse lixo jogado pelo
continuaram sendo compostos de papel.
chão. Deixe que apontem
Quando um material sofre uma suas opiniões.
ANAN KAEWKHAMMUL/SHUTTERSTOCK

transformação física, não origina novos materiais,


mantendo as mesmas propriedades. Foi o que • Peça aos alunos que comparem
aconteceu quando você picou os papéis. as situações de transformações
irreversíveis apresentadas nes-
No entanto, quando um material sofre uma
ta página (ovo e papel) e que
transformação química, originam-se novos discutam em duplas sobre suas
materiais, que não apresentam as mesmas semelhanças e diferenças. Le-
propriedades do material original. Na queima do ve-os a perceber que, no caso
papel, por exemplo, ele é transformado em cinzas do papel picado, o material con-
e libera calor. tinuou o mesmo após a trans-
formação. Nos demais casos,
os materiais originais se trans-
Queima de um pedaço de papel.
formaram em outros materiais.
93 • Os estudos de um químico so-
bre algo que constitui o Universo

geralmente são feitos em um sistema fe- fenômenos. Os fenômenos físicos são por duas transformações: física, pois a reti-
chado. Ao observar um sistema, os pes- aqueles em que não há formação de novas rada da casca dos ovos não altera as subs-
quisadores procuram ver se há modifica- substâncias. Já os fenômenos químicos tâncias que os compõem, somente seu
ções nele. Essas mudanças podem ser referem-se aos que originam novas subs- formato, e química, pois quando submeti-
físicas ou químicas e são denominadas tâncias. Na situação 2, os ovos passaram dos a aquecimento os ovos se alteraram.

119 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade prática trabalha a
elaboração e o teste de hipó- 1. Espera-se que os alunos respondam que houve uma reação química porque foi
tese, bem como a explicação Reações químicas possível visualizar a efervescência. O comprimido
reagiu com a água e transformou-se em outras
de fatos da realidade, contri- substâncias.
buindo para o desenvolvi- Quando ocorre uma transformação química, dizemos que houve uma reação
mento da Competência ge- química. Nesse caso, uma ou mais substâncias reagem com outras, formando
ral 2 da BNCC. Caso seja
novas substâncias.
desenvolvida com a ajuda de

TKA4KO/SHUTTERSTOCK
um adulto da família, tal ativi- Em uma bicicleta enferrujada, por
dade possibilita promover a exemplo, ocorre uma reação química.
literacia familiar da PNA. Nessa reação, quando a umidade do ar,
isto é, a água existente no ar, entra em
• Explique que a ferrugem se re- contato com o ferro, ocorre uma reação
fere a uma transformação quí- química envolvendo o ferro, a água e o
mica que podemos observar a gás oxigênio, formando a ferrugem.
olho nu. Ela ocorre quando o
ferro é convertido em novas
substâncias, como o óxido de 5. A formação de ferrugem pode ser
ferro III. Aos poucos, o ferro ad- evitada? De que maneira? Parte de uma bicicleta enferrujada.
Espera-se que os alunos respondam que sim. Eles podem comentar que, se a
quire uma coloração alaranjada, superfície do metal da bicicleta estivesse protegida por uma camada de tinta,
esfarela e pode causar a degra- possivelmente essa reação química teria sido evitada.
dação do objeto original. A for- NA PRÁTICA
mação do óxido de ferro III
hidratado (principal constituinte • Como é possível observar que um material sofreu transformação
da ferrugem) na coroa e na cor- química? *
rente da bicicleta é um proces-
Para investigar como ocorrem determinadas transformações, com a ajuda
so de oxidação do ferro em
de um adulto, realize a atividade a seguir. *Espera-se que os alunos digam que, muitas
presença de gás oxigênio e va- vezes, é possível observar formação de gases, mudanças de cor, liberação de luz ou calor
por de água. entre outros fatores que indiquem a
MATERIAIS NECESSÁRIOS formação de uma nova substância.
• Organize os alunos em duplas
• água à temperatura ambiente • copo Não devemos tomar
para a realização da seção Na remédios sem
prática. Peça que discutam a • comprimido antiácido efervescente transparente
orientação médica.
questão inicial e anote na lousa
as ideias que forem levantadas.
Ao colocar um comprimido efervescente em um

DIEGO CERVO/SHUTTERSTOCK
Espera-se que os alunos res-
pondam que é possível obser- copo com água, ocorre uma reação química que libera
var que uma substância sofreu gás carbônico, provocando a formação de bolhas.
transformação química se hou-
ve alteração na matéria da sua 1. Por que é possível afirmar que houve uma
composição. reação química?
• Vocês podem utilizar o cronô-
metro de um telefone celular
2. Esta é uma transformação reversível ou
para verificar o tempo que o irreversível? Por quê?
A transformação é irreversível, pois o comprimido
comprimido leva para finalizar a em efervescência não poderá voltar ao seu estado
ação química. Isso pode ser feito original. Comprimido efervescente em um copo com água.
para um, dois ou três comprimi-
dos e associado à superfície de
contato, abordando habilidades 94
de numeracia da PNA.

• Chame a atenção para o fato


de que todo medicamento
deve ser prescrito por um
médico. A ingestão incorreta
de medicamentos pode cau-
sar danos para a saúde.

120 - MP
Destaques BNCC e PNA
• O estudo desta página envol-
ve conhecimentos de lingua-
FOTOSSÍNTESE: A TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA gem verbal e não verbal que
QUE POSSIBILITA A VIDA NA TERRA expressam informações so-
bre a reação de fotossíntese,
As plantas, as algas e algumas bactérias obtêm seu alimento por meio de
organizadas em esquema,
uma reação química chamada fotossíntese. Nessa reação, com o auxílio da contribuindo para o desen-
luz, as plantas transformam gás carbônico e água em açúcar e gás oxigênio, volvimento da Competência
conforme mostrado a seguir. geral 4 da BNCC.
• A troca de ideias com os co-
luz solar legas sobre a importância da
gás carbônico + água açúcar + gás oxigênio fotossíntese permite o traba-
lho com o componente da
PNA desenvolvimento de
Veja a seguir um esquema que representa como ocorre a fotossíntese em vocabulário.
uma planta.
• A fotossíntese é um fenômeno
que ocorre em várias etapas,
sendo cada uma delas uma rea-
ção química. Na fotossíntese, a
3 energia luminosa é transforma-
5
A água absorvida da em energia química. Essa
pelas raízes (1) é energia química, por sua vez, é
conduzida até as
distribuída aos seres vivos por
2 folhas, onde,
meio da cadeia alimentar.
principalmente, se
1. Espera-se que os localizam as • Quando as várias reações quí-
alunos respondam estruturas que
micas ocorridas no processo
que a fotossíntese é absorvem o gás
uma reação química 4 carbônico (2) do ar e de fotossíntese se juntam, ob-
a luz solar (3). No tém-se uma equação química
porque duas interior das células simplificada. Ela inicialmente
substâncias (gás da folha ocorre a
carbônico e água) contém gás carbônico e água
formação de açúcar
reagem na presença (4), que serve de (substâncias que apresentam
de luz, formando alimento para a baixo valor energético), os quais,
novas substâncias planta, e de gás na presença de radiação lumino-
oxigênio (5), que é sa (luz solar), produzem ao final
(açúcar e gás 1
HELOÍSA PINTARELLI

liberado para o
oxigênio). ambiente.
gás oxigênio e glicose (substân-
cia altamente energética).
• Oriente os alunos na leitura da
reação química e do esquema.
Associe as duas linguagens de
Representação do processo de fotossíntese em uma planta.
forma a contribuir com o desen-
volvimento da compreensão de
textos relacionados a imagens.
1. Por que é possível afirmar que a fotossíntese é uma reação química?
• Algumas bactérias autotróficas
2. Converse com um colega sobre a importância da fotossíntese para os não utilizam água no proces-
PNA animais. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. so e por isso não liberam gás
oxigênio.
95

30/07/2021 12:02:33
Comentários de respostas
2. Deixe que os alunos se expressem livre-
mente destacando a importância das
plantas para a base das cadeias alimen-
tares. Há animais que se alimentam dire-
tamente das plantas e há os que se ali-
mentam de animais que se alimentaram
de plantas. Assim, há transferência de
energia das plantas para todos os animais.

121 - MP
Destaques BNCC
• Nas atividades desta página,
os alunos devem perceber
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso
que algumas mudanças são ATIVIDADES dessas atividades como instrumento de avaliação.
irreversíveis (atividade 1) e
outras são reversíveis (ativi-
1. Observe as fotos a seguir que mostram etapas de um papel sofrendo
dade 2), contribuindo para o
desenvolvimento da habilida- transformação devido à queima.
de EF04CI03 da BNCC. a. Em seu caderno, enumere as imagens a seguir em ordem crescente
• Nas atividades desta página seguindo o processo em que ocorrem as transformações com o papel.
os alunos devem analisar si- 1 – C; 2 – B; 3 – D; 4 – A.
A B

ANNA YUNAK/SHUTTERSTOCK
tuações e explicá-las com
base nos estudos realizados,
contribuindo para o desen-
volvimento da Competência
geral 1 da BNCC.
• Além disso, a leitura e a in-
terpretação de informações
expressas em fotos contri-
buem para o desenvolvimen- C D
to da Competência geral 4
da BNCC.

Acompanhando a
aprendizagem
Objetivo
As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade.
• Identificar reações reversíveis
b. A transformação anterior é reversível Evite queimar papéis, isso pode provocar
e irreversíveis. acidentes e poluição do ar. O descarte
Como proceder ou irreversível? Por quê? Irreversível, pois pode ser feito na coleta seletiva.
as cinzas não voltarão a ser papel.
• Na atividade 1, oriente os alunos
a interpretar cada imagem antes 2. A sílica em gel azul é um material que pode ser utilizado em gavetas, armários,
de estabelecer a ordem em que instrumentos musicais e outros objetos para controlar a umidade deles,
ocorrem. Caso tenham dificul- evitando a proliferação de mofo e a ocorrência de ferrugem. Esse produto
dade, pergunte se a ordem in- contém um composto químico que fica azul quando a umidade está baixa e
versa poderia ocorrer.
rosa quando está alta. 2. a. Sim. Para que a sílica em gel volte a ter a cor azul,
• No item b da atividade 1, caso devemos retirar a umidade dela, deixando-a seca.
não consigam perceber que a

FOTOS: MOTION LIGHT/


SHUTTERSTOCK
reação é irreversível, pergunte-
-lhes qual é a caracterização
desse conceito.
Sílica em gel Sílica em gel
• Na atividade 2, pergunte qual a na cor azul. na cor rosa.
sequência da transformação,
levando-os a perceber que ela a. Depois que a sílica em gel fica com a cor rosa, ela pode retornar à cor azul?
pode acontecer nos dois senti- Caso sua resposta seja afirmativa, explique em quais situações.
dos, caracterizando uma trans-
b. A transformação química que ocorre na sílica em gel é reversível ou
formação reversível. Pergunte
se já observaram a presença de irreversível? Por quê? Reversível, pois sua cor pode passar de azul para rosa e depois
pode voltar a ficar azul de acordo com a umidade do meio onde ela está.
sílica dentro de pequenos enve- 96
lopes ao comprar uma bolsa,
por exemplo.
• Leve para a sala de aula um en-
30/07/2021 12:02:35
velope lacrado com sílica para • Comente com os alunos que devemos evitar rem ser reciclados devem ser destinados ao
que os alunos o manipulem e a queima de qualquer material. Diga-lhes que lixo orgânico.
sintam os grãos desse material. devemos sempre escolher por descartar na • A queima de materiais pode causar danos ao
Em seguida, lavem as mãos.
reciclagem ou realizar a compostagem de ambiente e à saúde dos seres vivos, além de
materiais. provocar perdas irreparáveis, visto que, após
uma queima, geram-se outros compostos.
• No caso do papel, quando possível, deve ser Alguns poluentes e outros que podem gerar
destinado à reciclagem, e os que não pude- prejuízos financeiros.

122 - MP
Destaques BNCC
• Nesta atividade, os alunos
são levados a refletir se
3. Muitos povos indígenas têm a tradição de usar pinturas corporais. As tintas são
as transformações descri-
produzidas a partir de plantas e de outros compostos naturais. tas são reversíveis ou não,
Uma das tintas usadas por muitos povos indígenas é feita a partir de um fruto contribuindo para o desen-
chamado jenipapo. O fruto ainda verde é ralado e a polpa é espremida com um volvimento da habilidade
pano, obtendo-se um líquido esverdeado, que é misturado ao carvão, formando EF04CI03 da BNCC.
a tinta. Quando essa tinta entra em contato com a pele, ela fica com a cor • A atividade 3 envolve a análi-
azul-escura ou preta. se e a explicação de um pro-
cesso com base nos estudos
realizados, contribuindo para

RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS


o desenvolvimento da Com-
petência geral 1 da BNCC.
• Tal atividade favorece a valo-
rização da cultura indígena,
contribuindo para o desen-
volvimento da Competência
geral 9 da BNCC.
Pintura corporal • A última questão envolve
em uma criança apresentação de dados ob-
indígena do povo tidos por meio de pesquisas,
Kayapó, no Pará,
contribuindo para o desen-
em 2015.
volvimento da Competência
geral 4 da BNCC.
a. Com base nas informações do texto, indique a transformação - física ou
química - que ocorre no preparo da tinta de jenipapo:
• Peça aos alunos que leiam o tex-
• quando o fruto é ralado e sua polpa é espremida. Física. to da atividade 3. Verifique a
compreensão deles fazendo
• quando a tinta muda de cor em contato com a pele. Química.
perguntas, como: “Qual o assun-
b. Pesquise outras plantas ou produtos naturais que os indígenas usam para to geral do texto?” (o uso de um
fazer tintas. Faça uma lista no caderno com o nome de cada produto e a cor fruto para a produção de tinta),
“Qual o fruto utilizado?” (jenipa-
de tinta que eles produzem. Os alunos podem citar plantas, como o urucum,
usado para produzir a tinta vermelha, o açafrão-da-terra, para fazer po) e “Como é o processo de
a tinta amarela, além da argila branca usada como tinta branca. produção?” (espremer a fruta e
PARA SABER MAIS misturar o suco com carvão).
• Explique aos alunos que a mu-
REPRODUÇÃO

• O livro de ciências mais explosivo do Universo: dança de cor da substância


por Ideias-Brilhantes, de Claire Watts. Grupo ocorre devido a uma reação quí-
Companhia das Letras. mica. Peça a eles que respon-
dam aos itens desta atividade.
Com esse livro você vai aprender mais sobre
• Sugira aos alunos que procu-
materiais e suas transformações em ambientes,
rem, com a ajuda de um adulto
como em um restaurante, por exemplo, em que da família, o livro apresentado
as reações químicas estão no menu. Você vai na seção Para saber mais e
conhecer curiosidades sobre temas da química realizem juntos a sua leitura, de-
e da física de maneira divertida. senvolvendo a literacia familiar.

97

Mais atividades
• Se possível, leve para a sala de aula um ma- • Coloque o material sobre uma folha de papel
terial que esteja enferrujado para que os alu- de jornal ou papel sulfite e, com uma luva,
nos observem sua alteração. Não permita que esfregue-o de modo que a ferrugem esfarele.
manipulem e se aproximem muito do material Deixe que os alunos observem à distância o
enferrujado para que não aspirem resíduos material desprendido.
que podem ser liberados. • Verifique se percebem a reação química e a
transformação irreversível que ocorreu.

123 - MP
Objetivos
• Observar mudanças dos es-
tados físicos da água. • O que pode acontecer com a água quando
• Investigar a ocorrência de INVESTIGUE ela recebe ou cede certa quantidade de calor
uma reação física. E COMPARTILHE para o ambiente? Espera-se que os alunos
respondam que ocorre aumento ou diminuição da temperatura
da água e podem ocorrer mudanças de estado físico.
Destaques BNCC e PNA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• A atividade prática propõe a
realização e a observação de • água • massa de modelar
uma reação física, o que fa- • copo de vidro • geladeira
miliariza os alunos com a • prato plástico • copo plástico transparente pequeno (copo de café)
abordagem própria das ciên-
cias, contribuindo para o de-
senvolvimento da Compe- ATENÇÃO
Procure fotografar cada etapa do desenvolvimento
tência geral 2 da BNCC. Tenha cuidado ao manusear da atividade para que possa retomá-la e revê-la,
• A troca de ideias sobre os o copo de vidro. Desenvolva com o intuito de fazer algumas comparações e
resultados obtidos com o esta atividade com a ajudar nas respostas aos questionamentos.
supervisão de um adulto.
desenvolvimento da ativida-
de promove o trabalho com o
componente da PNA desen-

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


A
volvimento de vocabulário, Despeje água no copo
e o cuidado em realizar a ati- plástico até atingir um
vidade com a supervisão de pouco mais da metade
um adulto contribui para de- de sua capacidade.
senvolver a literacia familiar.

B
Coloque o copo
• Caso não seja possível registrar plástico com água
todo o desenvolvimento da ati- dentro do congelador
vidade como sugerido, oriente e aguarde, no
os alunos a elaborarem uma mínimo, 3 horas.
descrição bem detalhada de
cada parte do desenvolvimento
da atividade. • Por que não

• A elaboração de um relatório
podemos encher o
promove o componente da PNA copo nesta etapa?
produção de escrita. Espera-se que os alunos respondam que,
quando a água passa do estado líquido para Imagem referente às etapas A e B.
• Oriente os alunos para que re- o sólido, seu volume aumenta e pode
gistrem, por meio de desenhos extrapolar a superfície do copo.

C D
e da escrita, o que observaram Retire o copo plástico do congelador Após 2 horas, retorne
durante o desenvolvimento da e observe o aspecto e as ao local em que havia
atividade. características da água em seu deixado o copo plástico
interior. Em seguida, coloque o copo e observe o aspecto
• Na primeira parte desta ativi-
plástico em um ambiente que receba e as características
dade, não utilize copo de vidro,
luz solar diretamente. da água.
pois este pode até quebrar.
Dependendo da potência do • O que você observou • O que você observou
congelador e da quantidade de
na etapa C? A água passou do na etapa D? A água voltou ao
água no copo, o tempo para que estado líquido para o sólido e aumentou estado líquido e ocorreu uma
ela se solidifique pode ser maior. 98 seu volume no interior do copo. pequena redução em seu volume.
• Peça aos alunos que observem
o que aconteceu com o nível de
água quando ela se solidificou.
Eles perceberão que a água no • As etapas de C a G devem ser realizados em um • Auxilie os alunos para que montem a atividade
estado sólido ocupa mais espa- dia ensolarado para que, após a montagem, per- em um local que não receba luz solar direta-
ço do que a água no estado lí- maneça o tempo todo em um local que receba mente e, depois da montagem, levem-no a um
quido. Diga que essa é uma diretamente a luz solar. Oriente os alunos na es- local que receba luz solar. Além disso, durante
característica da água e que o colha de um local ideal para a realização da ati- a observação dos resultados, oriente-os para
mesmo pode não ocorrer com vidade. que não fiquem expostos aos raios solares por
outras substâncias. muito tempo. Essas medidas contribuem para
evitar danos à pele dos alunos devido à expo-
sição prolongada aos raios solares.

124 - MP
• Caso os resultados da atividade
não tenham sido satisfatórios,
questione os alunos sobre o que

E
Coloque o copo pode ter ocasionado esse fato.
plástico com água no As possíveis causas podem ser:
centro do prato. Sobre > a água no estado líquido es-
esse copo, coloque o
tava atingindo a borda do
copo de vidro com a
copo, não sendo possível ver
boca voltada para
o aumento do espaço que a
baixo, cobrindo-o.
água no estado sólido ocupa;

F
Utilizando a massa
> o tempo no congelador não foi
de modelar, vede os
espaços entre o copo
suficiente para que toda a
de vidro e o prato. água no estado líquido se
solidificasse;
Imagem referente > o local onde a atividade foi
à etapa E. realizada não recebeu luz so-
lar diretamente;
> os espaços entre o copo de

G
Deixe a montagem vidro e o prato não foram ade-

FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


em um local que quadamente vedados;
receba luz solar
> a atividade não ficou exposta
diretamente e, após
4 horas, retorne ao
ao Sol por tempo suficiente.
local e observe o • Oriente os alunos a conversar
que aconteceu. massa de sobre os resultados obtidos,
modelar
descobrir quais foram as cau-
sas e encontrar soluções.
• A massa de modelar pode ser
produzida utilizando-se alguns
ingredientes comuns à resi-
Imagem referente dência dos alunos. Veja uma
à etapa F.
receita:
• Ingredientes:
> 2 xícaras de farinha de trigo;
REGISTRE O QUE OBSERVOU 1 xícara de sal; 1/2 xícara de
água; 2 colheres (sopa) de
1. O que ocorreu com a água durante a etapa B? óleo de soja.
A água mudou do estado físico líquido para o sólido.
2. O que ocorreu com a água durante a etapa D? • Modo de fazer:
A água retornou ao estado líquido. > Em uma vasilha, misture a fa-
3. Explique com suas palavras o que ocorreu com a água na etapa G. rinha e o sal. Acrescente aos
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. poucos a água e mexa até
4. Quais os nomes das mudanças de estado físico observadas nas etapas B, que a mistura se torne homo-
D e G? Se preciso, realize uma pesquisa. B: solidificação; D: fusão; gênea. Em seguida, coloque o
G: evaporação e condensação. Comentários nas orientações ao professor. óleo e amasse bem, até que a
5. Converse com seus colegas e respondam à seguinte pergunta: Por que é massa adquira a consistência
PNA preciso utilizar massa de modelar para vedar os espaços entre o copo e de massa de pão. Se houver
o prato? Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. necessidade, acrescente água
aos poucos até a massa ad-
quirir a consistência desejada.
99

Comentários de respostas
3. Espera-se que os alunos respondam que estudarão as mudanças de estado físico no
parte da água do copo plástico evaporou-se próximo tópico.
e condensou-se no interior do copo de vidro. 5. Espera-se que os alunos respondam que é
4. Caso os alunos tenham dificuldades em para que o vapor de água permaneça no
responder a esta questão, diga-lhes que interior do copo e se condense.

125 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 9 – Mudanças de
estado físico dos materiais
6 aulas
• Atividade preparatória.
9 Mudanças de estado físico 1. Os alunos podem citar duas
• Leitura e respostas para as
questões da página 100.
dos materiais transformações físicas: derretimento da
parafina ao ser aquecida; solidificação
da parafina quando resfriada.
• Abordagens das situações A vela é formada por parafina e
cotidianas apresentadas nas um pavio. Observe o que acontece
páginas 101 a 103.
quando o pavio está aceso.
• Interpretação e discussão do
texto e questões do esque- 1. Cite uma transformação
ma das páginas 104 e 105.
física que ocorre na parafina
• Abordagem e reflexão sobre
da vela, após acesa.
a temática apresentada na
seção Cidadão do mundo
das páginas 106 e 107.
2. A transformação que você
citou na questão anterior é
• Desenvolvimento da seção
Na prática da página 108 e reversível ou irreversível?
Transformação reversível.
da seção Investigue e com- Entre as transformações físicas
partilhe da página 109.
que os materiais podem sofrer,
• Atividades das páginas 110
estão as mudanças de estado
e 111.
físico.
• Resolução das questões da
seção O que você estudou?. Os materiais podem passar de
um estado físico para outro por Vela acesa.

Destaques BNCC causa de diversos fatores, entre


eles, a variação de temperatura.
• Nesta página, os alunos são
apresentados às mudanças Quando a parafina da vela foi
de estado físico como trans- aquecida, uma das transformações
formações reversíveis causa- físicas que ocorreram foi o
das por aquecimento ou res-

FOTOS: AKSENOVA NATALYA/SHUTTERSTOCK


friamento, contribuindo para derretimento da parafina, passando
o desenvolvimento da habili- do estado sólido para o estado
dade EF04CI03 da BNCC. líquido. Essa transformação é
• Nesta página, os alunos são chamada fusão.
convidados a observar a
realidade e a explicá-la por
Quando a parafina cede calor
meio de hipóteses, contri- para o ambiente e sua temperatura
buindo para o desenvolvi- fica menor, ela volta ao estado
mento da Competência sólido. Essa passagem do estado
geral 2 da BNCC.
líquido para o estado sólido é
chamada solidificação.
• Promova o desenvolvimento da
Atividade preparatória e relem-
Vela derretendo.
bre os três estados físicos da
matéria, pedindo aos alunos 100
que citem exemplos: sólido
(gelo, areia), líquido (água) e ga-
soso (ar).
• A parafina é utilizada na reação de combus- 30/07/2021 12:02:40
• Peça a eles que observem as
tão, transformando-se com o gás oxigênio em
imagens e expliquem-nas do
ponto de vista das transforma- gás carbônico, monóxido de carbono e água.
ções dos materiais. Discuta as Por isso, ela é consumida durante a queima. A
questões com eles. parte que não foi consumida se solidifica após
a queima.
• Peça que observem a imagem
da parafina solidificada para • Explique que o derretimento de um sólido é
mostrar que o derretimento é chamado fusão. A solidificação é o fenômeno
reversível. inverso.

126 - MP
Destaques BNCC
• Nesta página, os alunos são
Em nosso dia a dia podemos observar diversas situações em que ocorrem apresentados a situações do
cotidiano, sendo convidados
mudanças de estado físico. Veja algumas a seguir.
a refletir sobre elas e a ela-
borar hipóteses com base
O gelo que utilizamos em sucos e no conhecimento estudado,
Situação 1 outras bebidas deve ser feito de
contribuindo para o desen-
água filtrada e fervida.
Murilo retirou alguns volvimento da Competência
cubos de gelo de dentro de geral 2 da BNCC.
uma forma e os deixou dentro
de um recipiente. • Nesta página, as mudanças de
estado físico da água foram
3. O que acontecerá apresentadas com base em
com os cubos de gelo exemplos cotidianos. Caso seja
se eles permanecerem possível, realize algumas das
fora do congelador? situações apresentadas para
Os cubos de gelo vão derreter. que os alunos observem como
4. Qual é o nome da ocorrem as mudanças de estado
mudança do estado físico da água. Se achar interes-
físico da água nessa sante, inicie cada assunto com
situação? Fusão. a atividade prática e, em segui-
da, apresente a teoria sobre o
que foi observado. Ou relacione
as mudanças de estado físico da
água com a atividade desenvol-
Murilo, pode deixar que eu coloco
vida nas páginas 98 e 99.
essa forma dentro do congelador.
• Divida a turma em duplas e
peça que estudem as duas si-
tuações, discutindo as ques-
Situação 2 tões. Um dos alunos de cada
dupla será responsável por ex-
Em seguida, Murilo colocou por rapidamente as conclusões

WERLLEN HOLANDA
água filtrada na forma de gelo. da dupla sobre a situação 1, e o
outro, as conclusões da situa-
5. O que vai acontecer com ção 2. Anote na lousa as ideias
a água após cinco horas e corrija-as após todos terem
se expressado.
dentro do congelador?
A água vai se transformar em gelo. • Explique que a água está pre-
6. Qual é o nome da sente em nosso corpo na forma
Murilo e
mudança de estado físico líquida. Para uma atividade in-
sua mãe terdisciplinar com Matemática,
na cozinha da água nessa situação?
diga aos alunos que, em uma
de casa. Solidificação.
criança, a água representa cer-
Na situação 1, a água retirada do congelador sofreu fusão, pois passou do ca de 75% de sua massa cor-
estado sólido para o estado líquido. poral. Assim, com base na mas-
sa do corpo de cada aluno é
Na situação 2, a água colocada no congelador sofreu redução de temperatura possível calcular a quantidade
e, por isso, passou do estado líquido para o estado sólido, ocorrendo a solidificação. aproximada de água.
101 • Em 1783, o cientista francês An-
toine Laurent Lavoisier (1743-
1794) mostrou que a água é
composta por hidrogênio (H) e
30/07/2021 12:02:42 oxigênio (O). Por volta de 1805,
• Chame a atenção para o fato de que toda o francês Joseph Louis Gay-
água destinada ao consumo deve ser -Lussac (1778-1850) e o alemão
tratada. A ingestão de água sem trata- Alexander von Humboldt (1769-
mento adequado pode causar danos 1859) realizaram experimentos
para a saúde. nos quais verificaram que uma
molécula de água é formada por
dois átomos de hidrogênio (H) e
um átomo de oxigênio (O). Eles
representaram a molécula de
água pela fórmula química H2O.

127 - MP
Destaques BNCC
• Em continuação às situações
apresentadas na página an- Além da fusão e da solidificação, os materiais podem sofrer outras mudanças
terior, os alunos são apre-
de estados físicos. Quando um material passa do estado líquido para o estado
sentados a outras situações
do cotidiano, em que discu- gasoso, ocorre a vaporização. Quando um material passa do estado gasoso para
tirão hipóteses com base no o estado líquido, ocorre a condensação.
conhecimento estudado, Veja as situações a seguir.
contribuindo para o desen-
Situação 3
volvimento da Competência
geral 2 da BNCC. Para preparar o arroz, a mãe de
Murilo colocou água em uma panela e
• Após verificar que os conceitos a deixou sobre a chama do fogão
de fusão e solidificação da água durante alguns minutos. Após esse
foram compreendidos, apre- período, a água praticamente
sente os conceitos de vaporiza- desapareceu, restando o arroz cozido.
ção e condensação com auxílio
das ilustrações e das questões 7. Que mudança de estado
desta página. Diga aos alunos físico da água ocorreu na
que o vapor de água é invisível. situação 3?
O que pode ser visto é a água Vaporização.
que se condensa ao entrar em

ILUSTRAÇÕES:
WERLLEN HOLANDA
contato com o ar.
• Explique que a vaporização
pode ocorrer de forma rápida ou
lenta. A que ocorre de forma Mãe de Murilo
cozinhando arroz.
rápida é chamada ebulição.
Esse tipo de mudança de esta-
do físico ocorre quando, ao nível Situação 4
do mar, a água atinge 100 °C.
Nessa situação, a água muda Logo após o preparo do arroz,
rapidamente do estado líquido a mãe de Murilo destampou a panela
para o estado gasoso. A vapo- e percebeu que havia gotas de água
rização que ocorre de forma na tampa.
lenta é chamada evaporação.
Esse tipo de mudança de esta- 8. Em sua opinião, por que
do físico ocorre quando a água isso aconteceu?
muda do estado líquido para o 9. Qual é o nome da mudança
gasoso apenas com o auxílio do
de estado físico da água na Arroz pronto
vento e a uma temperatura abai- para o consumo.
xo da temperatura de ebulição situação 4? Condensação.
da água.
Na situação 3, ocorreu a vaporização da água, pois ela passou do estado
líquido para o estado gasoso.
Na situação 4, ocorreu a condensação da água, pois ela passou do estado
gasoso (vapor de água) para o estado líquido. Isso ocorreu porque a tampa da
panela estava com temperatura menor do que a água no estado gasoso.
8. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que isso aconteceu
102 porque o vapor de água se condensou.

30/07/2021 12:12:59
Mais atividades
• Reproduza na lousa o esquema apresentado a seguir e peça aos alunos que o completem com a
mudança de estado físico adequada.
fusão vaporização

água no água no água no


estado sólido estado líquido estado gasoso

solidificação condensação

128 - MP
Destaques BNCC
• Na situação apresentada, os
Agora, veja o que aconteceu com Rafaela. Ela alunos são levados a concluir
que a vaporização e a con-
deixou duas garrafas em um local que recebe luz solar densação são reversíveis,

LISLLEY GOMES FEIGE


diretamente, uma com tampa e a outra sem tampa. contribuindo para o desen-
Ambas tinham a mesma quantidade de água. volvimento da habilidade
EF04CI03 da BNCC.
Após cinco horas, Rafaela retornou para observar
• A situação apresentada
como ficaram os conteúdos das garrafas. nesta página envolve a ob-
servação da realidade, a
elaboração de hipóteses e a
interpretação de um experi-
mento, contribuindo para o
desenvolvimento da Com-
petência geral 2 da BNCC.

Mais atividades
• Desenvolva a seguinte atividade
prática para observar a evapo-
ATENÇÃO ração da água.
Não beba a água que ficou • Despeje um copo de água sobre
exposta à luz solar, pois o
uma calçada em um dia enso-
aquecimento em contato com
o plástico da garrafa pode larado. Utilizando um pedaço de
provocar uma mudança em giz escolar, marque o contorno
sua composição. da poça de água. Após cerca de
Perceba que Rafaela usa um 30 minutos, observe o que
boné para se proteger dos aconteceu com o tamanho da
raios solares. Evite ficar muito poça em relação ao contorno
tempo exposto ao Sol sem
realizado.
proteção. Use protetor solar
e boné. • Pergunte aos alunos o que acon-
tecerá com o restante da água
que ficar sobre a calçada com
o passar do tempo.
Rafaela observando as garrafas com água que deixou sob a luz solar.
• Oriente os alunos para, ao con-
tornarem a poça de água, não
10. O que Rafaela possivelmente observou? Veja a ilustração para responder deixarem o giz tocar na água,
Espera-se que os alunos respondam que ela observou que na pois assim a poça pode escor-
a esta questão. garrafa com tampa ainda havia a mesma quantidade de água, rer e modificar o formato antes
enquanto na garrafa aberta a quantidade de água diminuiu. mesmo de a atividade ter algum
Com base nessa situação, Rafaela concluiu que, na garrafa que permaneceu resultado.
tampada, o vapor de água não saiu para a atmosfera e se condensou no interior • Caso o dia escolhido para rea-
da garrafa, retornando ao estado líquido. Já na garrafa aberta, parte do vapor lizar a atividade esteja com tem-
de água saiu para a atmosfera e, com isso, a quantidade de água da garrafa peratura muito alta, peça aos
alunos que fiquem em silêncio
diminuiu. e percebam que a calçada ab-
sorve um pouco da água des-
11. A transformação que ocorreu na garrafa que permaneceu tampada pode pejada sobre ela. Permita que
ser classificada como reversível ou irreversível? Explique. Espera-se que os alunos fiquem sob o Sol so-
os alunos respondam que pode ser classificada como reversível, pois a água mente o tempo necessário para
retornou ao estado físico em que estava quando foi colocada na garrafa. formar a poça de água, marcar
103 o contorno da mesma e tam-
bém para observar os resulta-
dos do experimento.

• Proponha a realização da atividade prática um adulto. Oriente os alunos a colocarem a mes-


30/07/2021 12:13:00

apresentada nesta página para que os alunos ma quantidade de água em ambas as garrafas
observem a alteração na quantidade de água e permanecerem sob o Sol somente o tempo
presente nas garrafas. necessário para posicionar as garrafas com
• Esta atividade pode ser realizada na escola ou água. Diga-lhes que não devemos ficar expostos
na residência dos alunos, sob a supervisão de à luz solar sem proteção.

129 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Nesta página, os alunos são
apresentados aos conheci- A água existente em nosso planeta movimenta-se em um ciclo, passando de
mentos sobre o ciclo da água
um estado físico para o outro. O ciclo da água no planeta é um exemplo de
na natureza para explicar
fenômenos da realidade transformação reversível, pois as mudanças de estado físico são reversíveis.
(chuva, neve, granizo, nebli- Com um colega, leia o esquema a seguir, acompanhando as letras indicadas
na), contribuindo para o de- na imagem. PNA
senvolvimento da Compe-
tência geral 1 da BNCC. A Parte da água existente na superfície terrestre passa do estado líquido para
• O esquema com imagens e o estado gasoso, principalmente, com o auxílio do calor fornecido pelo Sol
textos permite que os alunos e dos ventos.
desenvolvam o componente
da PNA compreensão de
textos. 12. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorre nessa situação?
Vaporização.

• Retome os conceitos de vapo-


rização e de condensação já
estudados neste tema.
• Para explicar o ciclo da água,
desenhe na lousa um esquema Representação
do ciclo da água
que mostre o oceano e um pe- no ambiente.
daço de continente vistos late-
ralmente. Represente a água C
sendo evaporada do oceano e
formando nuvens, por conden-
sação, que podem ser arrasta-
das até o continente. Em segui-
da, represente a chuva e o
retorno da água aos oceanos.
• Peça aos alunos que associem
o esquema que você fez na lou-
sa com o apresentado nestas
páginas e também com a ativi-
dade da seção Investigue e
compartilhe das páginas 98 e
99. Deixe que eles apresentem
suas conclusões, façam com-
parações e comuniquem o que
interpretaram. Esse procedi-
mento possibilita o trabalho
com o componente da PNA de-
senvolvimento de vocabulário.
• Após os alunos comunicarem
uns aos outros o que concluí-
ram sobre os esquemas e a ati-
vidade experimental, peça-lhes
que façam um relatório em que
representem por meio da escri-
104
ta e de esquemas o que viven-
ciaram na atividade prática e no
estudo teórico. A produção do
relatório aprimora o desenvolvi- rio terrestre. De forma geral, as áreas de mares
mento do componente da PNA e oceanos são representadas em azul e a parte
produção de escrita. de solo que emerge é representada por cor di-
• Converse com os alunos sobre ferente.
a grande quantidade de água • Caso ache interessante, trabalhe a interpretação
líquida presente no planeta Ter- da letra da música “De gotinha em gotinha”, do
ra, que cobre a maior parte da grupo Palavra Cantada, com auxílio do professor
superfície. Essa informação de Língua Portuguesa. Você pode encontrar a
pode ser explorada usando letra dessa música realizando uma pesquisa em
como recurso visual o planisfé- sites de busca na internet.

130 - MP
• Pergunte aos alunos se eles já
viram neblina e solicite que
leiam o texto. Em seguida, peça
B a eles que expliquem o que é a
O vapor de água sobe para a atmosfera e, quando atinge camadas de ar neblina.
mais frias, passa para o estado líquido.
• A neblina geralmente diminui a
visibilidade e pode causar aci-
13. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorre nessa situação? dentes e atropelamentos, prin-
Condensação. cipalmente nas estradas. Por
C A água no estado líquido se une e forma as nuvens. A água retorna à isso, é necessário estar sem-
superfície terrestre, precipitando-se na forma de chuva. pre alerta quando se está ao
volante e respeitar as leis de
trânsito, como trafegar em bai-
14. A água sempre precipita na superfície terrestre no estado líquido?
xa velocidade e manter o farol
Geralmente, a temperatura no interior das nuvens é baixa. Isso pode fazer baixo ligado.
com que parte da água passe para o estado sólido, precipitando-se na forma de • Reforce que o vapor de água é
granizo ou neve. 14. Espera-se que os alunos respondam que não. Podem ocorrer invisível, o que pode ser visto na
precipitações em forma de granizo ou neve. neblina ou saindo de uma cha-
leira é a água que se condensa
NEBLINA ao entrar em contato com o ar
atmosférico.
B A neblina ocorre quando o vapor de • Diga aos alunos que em lugares
água existente na atmosfera, próximo ao onde neva muito o sal é utilizado
solo, condensa-se, transformando-se em para derreter a neve. Isso por-
minúsculas gotículas de água, que ficam que jogar sal na água solidifica-
suspensas no ar. Também chamada da faz com que ela derreta.
nevoeiro, é mais comum em lugares frios, Esse fenômeno pode ser expli-
cado porque o ponto de fusão
úmidos e elevados, ocorrendo por causa (passagem da água do estado
da queda de temperatura. sólido para o líquido) diminui. A
temperatura de fusão da água é

LUCAS RUIZ/FUTURA PRESS


de 0 °C, mas, quando se joga
sal no gelo, a fusão ocorre a
uma temperatura inferior a essa.
A
Mais atividades
MERKUSSHEV VASILIY/
SHUTTERSTOCK

• Proponha aos alunos que de-


senvolvam uma atividade práti-
ca em que seja possível obser-
var que a água adicionada ao
sal leva mais tempo para se
solidificar.
• Para isso, oriente-os a pedir a
ajuda de um adulto da família,
pois será necessário um traba-
Neblina na BR-116, em São José dos Campos, lho a ser realizado em casa.
São Paulo, em 2020. • Diga-lhes para adicionarem
água em um copo plástico e a
mesma quantidade em outro
105 copo plástico. Depois devem
adicionar uma colher de sal a um
dos copos com água e mexer
bem até que o sal se dissolva.
• Os dois copos devem ser colo-
cados no congelador.
• A cada três horas, aproximada-
mente, diga-lhes para observa-
rem o conteúdo dos copos e
perceberem como está aconte-
cendo a solidificação. Peça-lhes
que anotem o que observaram.

131 - MP
Objetivos
• Reconhecer os efeitos do
aquecimento global nas re-
giões polares. Mudanças climáticas e
• Relacionar o derretimento as atividades humanas
das geleiras às transfor-
CIDADÃO
mações de estado físico da
A temperatura da Terra se mantém adequada à vida com
DO MUNDO
água.
a ajuda da camada de gases que existe na superfície terrestre
e da luz solar. Esse fenômeno recebe o nome de efeito estufa
Destaques BNCC e PNA natural. Muitas atividades que o ser humano realiza emitem gases poluentes na
• O trabalho com estas pági- atmosfera. Esses gases intensificam o efeito estufa natural em nosso planeta.
nas envolve a explicação de
consequências das ativida- Estudos indicam que essa intensificação do efeito estufa natural tem gerado efeitos
des humanas no ambiente, no clima, causando aumento na temperatura média da Terra, o que pode causar
sensibilizando os alunos por problemas aos seres vivos e ao ambiente. Veja as manchetes a seguir sobre esse tema.
meio de exemplos, desenvol-
LER E COMPREENDER PNA
vendo o Tema contemporâ-
neo transversal Educação
ambiental. Tais consequên- Iceberg de 315 bilhões de Iceberg gigantesco se desprende
cias têm grande relevância toneladas se desprende da geleira mais ameaçada da
mundial e devem ser aborda-
das considerando ações hu-
da Antártida Antártida Ocidental
manas que impactam na vida O bloco tem uma área de É normal grandes blocos de
do próprio ser humano e de 1.636 km² - um pouco maior gelo se soltarem das plataformas de
outros seres vivos.
que a cidade de São Paulo - e gelo da Antártida, mas as perdas
• Esta seção apresenta dados
científicos que justificam a
foi batizado de D28. estão se acelerando.
preocupação com relação às Iceberg de 315 bilhões de toneladas se Iceberg gigantesco se desprende da geleira mais ameaçada
atividades humanas e seus desprende da Antártida. G1, São Paulo, 30 set. da Antártida Ocidental, de Madeleine Stone. National
efeitos sobre a biodiversida- 2019. Natureza. Disponível em: <https://g1.globo. Geographic, 17 fev. 2020. Ciência. Disponível em: <https://
com/natureza/noticia/2019/09/30/iceberg-de- www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2020/02/iceberg-
de, incentivando a consciência 315-bilhoes-de-toneladas-se-desprende-da- gigantesco-se-desprende-da-geleira-mais-ameacada-da-
ambiental, o que contribui para antartida.ghtml>. Acesso em: 31 mar. 2021. antartida-ocidental>. Acesso em: 31 mar. 2021.
o desenvolvimento da Compe-
tência geral 7 da BNCC.
• Entrar em contato com as
O desprendimento de icebergs
informações por meio da
interpretação de manchetes de geleiras da Antártida é comum,
mobiliza o desenvolvimen- mas tem sido mais frequente nos
to do componente da PNA últimos anos. Cientistas indicam que
compreensão de textos. esse fato pode estar associado à
alteração da temperatura da água
• Antes de iniciar o trabalho des-
tas páginas, pergunte aos alu- nas regiões, uma das consequências
nos o que sabem sobre o aque- das mudanças climáticas.
cimento global. Observe se eles
ISTOCK PHOTO/GETTY

mencionam o derretimento das


BERNHARD_STAEHLI/

Pedaços de gelo
geleiras. se desprendendo
de uma geleira na
• Diga que alguns planetas têm
IMAGES

Antártida, em 2015.
altas temperaturas durante o dia
e baixas temperaturas durante 106
a noite, o que não favorece a
vida. Esse não é o caso do nos-
so planeta, pois uma camada
de gases mantém a Terra sufi- 30/07/2021 12:13:05

cientemente aquecida durante te que discutam as questões. Observe a partici-


a noite – o efeito estufa natural. pação dos alunos.
• Discuta com os alunos sobre o • Converse com os alunos sobre os efeitos do
nome estufa, verificando se al- aquecimento global nas espécies de seres vivos
gum deles sabe o que é uma que vivem ou se reproduzem nas regiões polares.
estufa. Explique aos alunos que o derretimento das ge-
• Oriente os alunos a ler o texto e leiras não só pode aumentar o nível da água no
as manchetes. Em seguida, mar, como pode prejudicar direta ou indireta-
organize-os em grupos e solici- mente os seres vivos que habitam essas regiões.

132 - MP
Ler e compreender
• Manchete é o título da notícia
que sintetiza suas principais in-
formações. É ela que chama a
atenção para a leitura.
Antes da leitura
Ursos-polares. As Pergunte aos alunos se eles já
mudanças climáticas ouviram falar em geleira e no
têm dificultado a fenômeno de derretimento das
obtenção de alimentos geleiras.
por esses animais.
Durante a leitura
Verifique se os alunos entende-
ram todos os termos apresen-

SEPP FRIEDHUBER/ISTOCK
PHOTO/GETTY IMAGES
tados nas manchetes. Caso seja
Urso-polar pode atingir cerca
de 2,5 m de comprimento.
preciso, oriente-os a procurar
em um dicionário aqueles que
não conhecerem.
O derretimento de geleiras pode provocar o aumento do nível da água dos Fale que a diminuição do núme-
oceanos. Isso pode gerar muitos prejuízos aos diversos ambientes na Terra, além ro de blocos de gelo com o pas-
de afetar diversos animais, como os ursos-polares. sar do tempo está associada à
intensificação do efeito estufa.
Segundo outros estudos, a intensificação do efeito estufa tem influenciado os Caso os alunos tenham dificul-
períodos de seca e de chuva, causando tempestades, furacões, entre outros dade em entender a extensão
fenômenos. do bloco de gelo mencionado
na primeira manchete, mostre a
1. Converse com seus colegas sobre as principais atividades que o ser eles o estado de São Paulo lo-
calizando-o em um mapa do
PNA humano realiza e que contribuem para causar o aquecimento global.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. Brasil para que o comparem
2. Em que estado físico se encontra a água que forma as geleiras? com outros estados brasileiros.
A água se encontra no estado sólido. Depois da leitura
3. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorre com o Promova uma conversa com os
derretimento das geleiras? Fusão. alunos de forma que reflitam
sobre a necessidade de medi-
4. Pesquise outro animal que pode ser prejudicado pelas mudanças das para diminuir a intensifica-
climáticas, além do urso-polar. Resposta pessoal. Comentários nas ção do efeito estufa e, com isso,
orientações ao professor. reverter os problemas causados
pelo derretimento das geleiras.
PARA SABER MAIS
• Aquecimento global não dá rima com legal, de • É necessária uma solução
REPRODUÇÃO

César Obeid. Moderna. para o problema do aqueci-


mento global, e a proposta
Por meio de literatura de cordel, você poderá mais coerente é a diminuição
conhecer mais sobre o aquecimento global. Esse da produção de gás carbônico.
livro também contém textos escritos em prosa que Tendo em vista as dificuldades
tratam do derretimento de geleiras, ciclones e da de acordos entre os países, há
vida dos ursos-polares. engenheiros que tentam outras
soluções.
107 • Comente com os alunos sobre
a importância de realizarmos
leituras em fontes variadas,
como livros. Oriente-os a pro-
Comentários de respostas
30/07/2021 12:13:06 curar o livro indicado na seção
Para saber mais com a ajuda
1. Espera-se que os alunos citem a emissão de 4. Espera-se que os alunos citem animais, de um adulto. Isso permite de-
gases provenientes da queima de combus- como leão-marinho, pinguim, baleia, entre senvolver o senso de leitura e
tíveis fósseis nos veículos e nas indústrias, outros que podem ter dificuldades para ob- a literacia familiar.
as queimadas, entre outras atividades. ter os alimentos de que necessitam para
sobreviver.

133 - MP
Destaques BNCC
• Questionamentos iniciais a
fim de que os alunos levan- Espera-se que os alunos respondam que a umidade
tem hipóteses por meio de NA PRÁTICA do ar é determinada pela quantidade de vapor de
curiosidade intelectual, re- água no ar atmosférico.
correndo à abordagem pró- • O que determina a umidade do ar?
pria, proporcionam o traba-
lho com a Competência Para investigar a presença de vapor de água no ar atmosférico, realize a
geral 2 da BNCC. atividade a seguir. 2. Espera-se que os alunos comentem que o gelo reduziu a
temperatura do copo. Com isso, o vapor de água existente no ar atmosférico
condensou-se na parte externa do copo, surgindo as gotas de água observadas.
• O calor fornecido pelo Sol e a
MATERIAIS Evite o desperdício de água!
ação do vento contribuem para
a evaporação da água de rios, NECESSÁRIOS
lagos, mares, entre outros. • cubos de gelo
Parte da água evaporada per- ATENÇÃO
• copo transparente
manece na atmosfera em forma Caso o copo utilizado no desenvolvimento
de vapor de água. Além disso, • água em temperatura desta atividade seja de vidro, tenha
o vapor de água proveniente da ambiente cuidado ao manuseá-lo. Desenvolva esta
atividade com a ajuda de um adulto.
transpiração dos seres vivos
permanece na atmosfera.
• A quantidade de vapor de água
existente na atmosfera determi- Coloque os cubos de gelo no copo transparente
na a umidade do ar. Quanto com água. Espere alguns minutos e observe o que
maior a quantidade de vapor de aconteceu.

INDIGOLOTOS/SHUTTERSTOCK
água no ar, maior é a umidade.
Quanto menor a quantidade de 1. O que aconteceu com a parte externa do copo?
vapor de água existente no ar, Espera-se que os alunos comentem que surgiram gotas de
2. Como você explica esse resultado? água na parte
menor é a umidade. externa do copo.
• Com a realização da atividade 3. Qual é a mudança de estado físico que ocorreu
da seção Na prática, os alunos nessa situação? Espera-se que os alunos respondam
observarão o vapor de água que ocorreu a condensação.
condensado na parte externa do
copo de vidro. O vapor de água Com a câmera de um telefone
que está no ar, ao encontrar as celular, grave o início e o final do
desenvolvimento da atividade. Copo
paredes do copo com água e
com gelo.
gelo, que estão com temperatu-
ra inferior, condensa-se. Com
isso, é possível perceber a pre-
sença do vapor de água no ar.
• A atividade pode ser realizada PARA SABER MAIS
em sala de aula com os alunos

REPRODUÇÃO
• Aventuras de uma gota d’água, de Samuel Murgel
reunidos em grupos ou pode
Branco. Moderna.
ser feito apenas um experimen-
to para que todos observem, Acompanhe a história de uma gota de água
utilizando menor quantidade percorrendo o caminho dela na natureza. Você verá
de material. cada mudança de estado físico que ocorre durante
• Caso os alunos necessitem sua trajetória.
manusear o copo de vidro,
oriente-os para que o façam
108
com cuidado.

• A sugestão de gravação é para que os alunos30/07/2021 12:13:06


• Para o desenvolvimento da atividade, utilizem
tenham um registro que possam retomar,
a quantidade de água necessária, evitando o
desperdício de água potável. porém, se não for possível fazê-la, oriente-os
a representar por meio de desenhos o que
• Comente que a maior parte da superfície ter-
foi solicitado.
restre é coberta por água. De cada 100 litros
de água existentes em nosso planeta, cerca • Destaque a importância da leitura e sugira
de 3 litros são de água doce, que estão nos aos alunos que, com os pais ou responsáveis,
rios, nos lagos, nas geleiras, no subsolo, nas façam a leitura do livro sugerido na seção
nuvens e no ar. Uma pequena porção da água Para saber mais. Isso promove a literacia
doce está disponível no estado líquido. familiar e o desenvolvimento de leitores.

134 - MP
Objetivo
• Compreender que uma
• Se adicionarmos alguns tipos de materiais à substância adicionada à
água altera seu ponto de so-
água, pode ocorrer alguma alteração no
INVESTIGUE
lidificação.
E COMPARTILHE processo de solidificação da mesma? *

Destaques BNCC
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Esta atividade envolve elabo-
• 3 copos plásticos • açúcar • papel
ração de hipóteses e ativida-
• água • colher • caneta de experimental, familiari-
• sal • geladeira • fita adesiva zando os alunos com a
abordagem própria das ciên-
*Espera-se que os alunos respondam que sim; ao adicionar um novo componente à água, cias e contribuindo para o
este pode promover alteração em sua temperatura de solidificação.
desenvolvimento da Compe-

A
Faça três etiquetas com o papel, indicando
“água”; “água + sal” e “água + açúcar”. Fixe tência geral 2 da BNCC.
uma etiqueta em cada copo, com fita adesiva.

B
Despeje água nos copos plásticos, até atingir a • Combine com a direção da es-
metade de sua capacidade. Os três copos cola um dia para que a atividade
devem ficar com a mesma quantidade de água. seja realizada ou oriente os alu-
nos para que a realizem em

C No copo com a etiqueta “água + açúcar”,


misture uma colher de sopa de açúcar à água.
suas residências sob a supervi-
são de um adulto.
• Os copos utilizados têm de ser

D No copo com a etiqueta “água + sal”, misture


uma colher de sopa de sal à água.
Imagem referente à etapa C.
de plástico para evitar que trin-
quem ou quebrem quando ex-
postos a baixas temperaturas.
• Oriente os alunos a acompanha-

E
Coloque os três copos rem a solidificação das misturas
plásticos, ao mesmo em um período de tempo longo.
FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS

tempo, no congelador. Devem evitar ficar abrindo a por-


ta do refrigerador para não des-

F
A cada hora, observe o que
acontece com o conteúdo perdiçar energia elétrica.
de cada um desses copos. • Ao adicionar sal e açúcar à água,
ocorre a diminuição da tempe-
Registre por meio de fotos cada ratura de solidificação da água,
observação. Organize e envie essas que, quando pura, é de 0 ºC.
fotos por e-mail para seu professor. Quanto maior o número de par-
Imagem referente à etapa E. tículas de sal ou açúcar dissol-
vidas na água, menor será a
REGISTRE O QUE OBSERVOU temperatura de solidificação. É
por isso que nas regiões polares
1. O conteúdo dos três copos se solidificou da mesma maneira? Caso sua a água salgada dos oceanos
resposta seja negativa, qual deles se solidificou mais rapidamente? não congela.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. • Oriente os alunos para que não
2. O que podemos perceber com esta atividade? Troque ideias com os colegas. ingiram o gelo formado pela
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
3. Pesquise em livros e na internet outros fatores que podem influenciar as água com sal nem pela água
com açúcar.
mudanças de estado físico de um material. Temperatura e pressão.
• Caso não seja possível fotogra-
109 far cada observação, oriente os
alunos a registrarem em um qua-
dro como o apresentado a se-
guir o tempo decorrido após o
início da atividade e a aparência
Comentários de respostas observada das misturas em pro-
1. Espera-se que os alunos respondam que o 2. Espera-se que os alunos respondam que cesso de solidificação.
conteúdo dos três copos não se solidificou uma substância adicionada à água altera
da mesma maneira. O conteúdo do copo com seu ponto de solidificação. Tempo
“água” se solidificou mais rapidamente. decorrido
Aparência
do início da
atividade

135 - MP
Destaques BNCC
• As atividades 1 e 2 trabalham
a noção de que as mudanças Veja nas orientações ao professor sugestões de uso
de estado físico são reversí- ATIVIDADES dessas atividades como instrumento de avaliação.
veis, contribuindo para o de-
senvolvimento da habilidade
1. A mãe de Sara preparou um suco de laranja e

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


EF04CI03 da BNCC.
o despejou em formas de sorvete. Em
• As atividades desta página
seguida, ela colocou as formas no congelador.
demandam a utilização de
conhecimento construído no No dia seguinte, a mãe de Sara retirou as
estudo da unidade para a formas do congelador.
explicação de situações,
contribuindo para o desen-
a. Em que estado físico estava o suco quando
volvimento da Competência a mãe de Sara o colocou nas formas de
geral 1 da BNCC. sorvete? Espera-se que os alunos respondam
que ele estava no estado líquido.
b. Em que estado físico estava o suco no
Acompanhando a congelador após algumas horas?Espera-se que
aprendizagem os alunos respondam que ele estava no estado sólido.
c. Qual é o nome da mudança de estado físico Mãe de Sara despejando suco de
Objetivo que ocorreu com o suco? Espera-se que os laranja em formas de sorvete.
• Identificar as mudanças de es- alunos respondam que houve solidificação.
tado físico de materiais. 2. Sara pegou um dos sorvetes que sua mãe

ANKO 93/SHUTTERSTOCK
Como proceder preparou. Como ela demorou certo tempo
• Antes de iniciar o desenvolvimen- para saboreá-lo, o sorvete começou a
to das atividades desta página, escorrer por sua mão. 2. a. Espera-se que os alunos
solicite aos alunos que associem respondam que ele estava no estado sólido.
as fotos apresentadas a situa- a. Em que estado físico estava o sorvete
ções que eles podem ter viven- quando Sara o retirou do congelador?
ciado. Deixe que eles conversem
em duplas para tratar disso. b. O que aconteceu com o sorvete após o
• Na atividade 1 é apresentada tempo que ela ficou segurando?
uma situação envolvendo soli- c. Qual é o nome da mudança de estado físico
dificação. Se os alunos tiverem
que ocorreu com o sorvete nessa situação?
dificuldades em responder às
Fusão.
questões desta atividade, reto- Sara comendo o sorvete.
me com eles as situações apre- 2. b. Espera-se que os alunos respondam que o sorvete
sentadas na página 101. Co- começou a derreter, passando para o estado líquido.
mente que, mesmo que seja 3. Durante os dias frios podemos
suco de laranja, é um líquido
perceber algo diferente no ar enquanto
que se solidifica quando expos-
to a uma temperatura baixa por respiramos. Ao expirar o ar, podemos
um período longo de tempo. enxergar a umidade dele, como na foto
• Da mesma forma, na ativida- ao lado. Que transformação ocorre
de 2, os alunos devem mencio- com o vapor de água ao sair aquecido
PAVLA/SHUTTERSTOCK

nar mudança de estado físico do nosso corpo e entrar em contato


do sólido para o líquido – fusão.
com o ambiente frio? O vapor de água
Na página 101 eles encontrarão se condensa.
outra situação envolvendo essa Criança respirando
mudança de estado físico. em ambiente frio.
• Já na atividade 3 é apresentada
uma situação envolvendo con- 110
densação. Se os alunos tiverem
dificuldades, diga-lhes que uma
situação semelhante à apresen-
tada é quando sopramos ar em Mais atividades
um espelho ou vidro. O vapor
de água desse ar condensa-se • Na cozinha da escola, esprema frutas e co-
no espelho ou vidro, deixando- loque o suco em saquinhos, formas de sor vete
-o embaçado. Comente esse ou formas de gelo. Coloque-os no congelador
fato com os alunos e pergunte- e deixe-os de um dia para outro.
-lhes se já fizeram isso em algu- • No dia seguinte, retire os sorvetes do congelador
ma situação. e distribua-os aos alunos.

136 - MP
Destaques BNCC
• As questões 4 e 5 trabalham
o conceito de vaporização,
4. O pai de Raquel pendurou algumas roupas molhadas no varal. Após algumas
mudança de estado da água
horas, ele as recolheu, pois já estavam secas. 4. a. Espera-se que os alunos decorrente do aquecimento,
respondam que ela estava no estado líquido.
a. Em que estado físico estava a água contribuindo para o desen-
LISA-BLUE/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES

volvimento da habilidade
presente nas roupas molhadas?
EF04CI03 da BNCC. Já a
b. Para qual estado físico a água que atividade 6 apresenta o fe-
estava presente nas roupas passou? nômeno da geada, relacio-
nando à mudança de estado
c. Qual é o nome da mudança de físico por resfriamento.
estado físico que ocorreu nessa • As atividades desta página
situação? Vaporização (evaporação). demandam a utilização do
conhecimento construído no
Pai de Raquel estendendo roupas no varal. 4. b. Espera-se que os alunos respondam que a estudo da unidade para a
água passou do estado líquido para o gasoso. explicação de situações,
5. Depois, o pai de Raquel colocou no fogão uma panela com água para preparar contribuindo para o desen-
uma macarronada. volvimento da Competência
geral 1 da BNCC.
a. A mudança de estado físico que

RYERSON CLARK/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES


ocorreu nessa situação é igual à • Na atividade 4, diga aos alunos
ocorrida nas roupas da atividade 4? que, além do calor fornecido pela
energia luminosa solar, o vento
b. O processo que aconteceu na
auxilia na secagem das roupas
panela é um tipo de vaporização expostas no varal. Pergunte se já
que ocorre em todo o líquido observaram essa situação em
quando exposto ao fogo, formando sua casa. Oriente-os a atentar a
pequenas bolhas. Pesquise e isso quando alguém da família
estender roupas no varal e diga-
escreva em seu caderno qual é esse Panela com água em ebulição -lhes para tocarem na roupa no
processo. Ebulição. sobre a chama de um fogão.
momento em que for estendida e
5. a. Espera-se que os alunos respondam que sim, pois também ocorreu a vaporização. quando for coletada.
6. Quando a temperatura do ambiente está muito baixa, em algumas regiões do
• A atividade 5 apresenta uma
Brasil, é comum ocorrerem geadas. A geada é um fenômeno da natureza que situação em que a água tam-
acontece quando se forma gelo sobre as plantas e outras superfícies lisas. bém passou do estado líquido
6. a. Espera-se que os alunos para o gasoso, como na ativida-
CE
SA
R respondam solidificação. de 4, porém o aquecimento
aconteceu por meio da chama
DI
NI
Z/
P a. Por qual mudança de estado
do fogão.
U

físico as gotículas de água na


LS
AR
IM

• Utilize as atividades 4 e 5 para


AG

superfície das plantas passam


ENS

ilustrar a diferença entre evapo-


para formar o gelo? ração e ebulição. Após os alu-
b. Por que essa mudança nos responderem-nas, discuta
acontece? Espera-se que os as diferenças entre as duas si-
tuações:
alunos respondam que a mudança
ocorre devido às baixas temperaturas. > na evaporação, a temperatu-
Geada na serra catarinense no
ra é a ambiente e o processo
município de Urupema, Santa é lento.
Catarina, em 2020. > na ebulição, a temperatura é
111 alta (100 °C ao nível do mar) e
o processo é rápido.
• Geralmente, as geadas ocorrem
em regiões frias do planeta,
como no caso do município de
Amplie seus conhecimentos
Urupema, Santa Catarina, apre-
• Grupo de pesquisa em mudanças climá- sentado na atividade 6. Diga aos
ticas (GPMC). Mudanças climáticas. Cen- alunos que a geada em planta-
tro de Ciência do Sistema Terrestre. Dis- ções pode causar prejuízos
ponível em: <http://mudancasclimaticas. para as mesmas, ocasionado
cptec.inpe.br/>. Acesso em: 16 mar. 2021. perdas para o agricultor.
Nesse site são apresentadas informações • Peça que pesquisem reporta-
em tempo real de mudanças climáticas gens que tratam sobre prejuí-
ocorridas em nosso planeta. zos causados por geadas.

137 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

1 Objetivo Veja nas orientações ao


• Esta atividade permite avaliar se O QUE VOCÊ professor sugestões de uso
os alunos identificam uma ESTUDOU? dessas atividades como
transformação física – quebra instrumento de avaliação.
de um vaso. 1. Observe o que aconteceu com o vaso de vidro nas imagens a seguir.
Como proceder As legendas das imagens não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade.

SAULO NUNES
• Oriente os alunos a observarem
o antes e o depois de o vaso ser
derrubado pelo gato. Deixe que
eles percebam que a queda não
alterou a composição do vaso,
porém, para que ele volte ao
estado original, é preciso que o
vidro seja derretido e moldado,
como acontece com a parafina
da vela, abordada na página 100.
Se os alunos tiverem dificulda-
des, oriente-os a retomar esse
conteúdo.
2 Objetivo
• Para evidenciar a condensação,
esta atividade pode ser articu-
lada com a atividade 3 apresen-
tada na página 110.
Como proceder
• Verifique se os alunos percebem a. Que tipo de transformação aconteceu com o vaso de vidro?
que se trata de um vidro emba- Transformação física.
çado no qual foi feito um dese- b. Essa transformação é reversível? Se necessário, faça uma pesquisa para
nho de coração. Pergunte-lhes entender como os objetos de vidro são feitos. Espera-se que os alunos
se já realizaram esse procedi- respondam que sim, pois o vidro pode ser derretido e moldado.
mento. Caso tenham dificulda- 2. Ao tomar banho com água aquecida em

ARIMAG/SHUTTERSTOCK
des em responder, oriente-os a um dia com temperatura baixa, Cíntia
retomar a atividade 3 da pá-
gina 110; além disso, diga-lhes percebeu que o ar estava com grande
que, ao tomarmos banho em quantidade de vapor de água e que parte
dias frios, com água aquecida, desse vapor voltou a se transformar em
geralmente paredes, espelhos e água no estado líquido quando atingiu o
janelas ficam com água conden-
vidro e os azulejos.
sada sobre sua superfície.
3 Objetivo a. Você já observou essa situação?
Resposta pessoal. Cíntia desenhou um coração
• Nesta atividade é possível iden- b. Explique por que isso acontece. no vidro do boxe.
tificar mudanças de estado físi- Quando a água se transforma em vapor, pequenas gotículas ficam no ar.*
co da água para a obtenção de 3. Nas salinas, a água do mar é encaminhada a tanques rasos para que o sal seja
sal nas salinas.
separado da água. Nesses tanques, ocorre uma mudança de estado físico da
Como proceder água com o auxílio da luz solar e dos ventos. Após esse processo, o sal se
• Se os alunos tiverem dificulda-
acumula no fundo dos tanques. * Ao entrar em contato com superfícies mais frias,
des em identificar a mudança de o vapor de água se transforma em água líquida por causa da diferença de temperatura.
estado físico da água para a ob- 112
tenção do sal, retome com eles
o que devemos fazer quando
misturamos sal em água e que-
remos separar as misturas. Di- • Sugira aos alunos uma simulação de salina. Para 30/07/2021 12:13:11

ga-lhes para observarem os isso, providenciem uma mistura de água e sal e


tanques rasos em que a água do despejem em uma assadeira retangular. Deixem
mar fica em repouso para que o a assadeira em um local que receba luz solar e
calor fornecido pela energia so- vento. Após duas horas, retornem ao local e ve-
lar e o vento ajam evaporando-a. jam o que aconteceu.

138 - MP
Acompanhando a
aprendizagem
3. a. Espera-se que os alunos respondam que ocorre a vaporização.
a. Qual é o nome da 4 Objetivo
TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

mudança de estado • Identificar a condensação em


sal físico que ocorre com a um fenômeno natural – nevoeiro.
água no processo de Como proceder
• Oriente os alunos a observarem
obtenção do sal em
a foto com cuidado para que
uma salina? percebam a presença de água
b. Em sua opinião, de que condensada sobre o rio Aragua-
ri, em Minas Gerais. Caso te-
forma o vento auxilia na
nham dificuldades, oriente-os da
mudança de estado mesma forma que fez com a
físico da água do mar neblina, estudada na página 105.
nas salinas? 5 Objetivo
Salina localizada no Rio Grande do Norte, em 2017. Resposta pessoal. Os alunos podem responder • Nesta atividade é possível iden-
que a ação do vento faz com que a camada superficial da água evapore mais rapidamente. tificar transformações físicas e
4. Em dias com baixas temperaturas, é possível observar a formação de um químicas que podem estar ao
nosso redor.
nevoeiro sobre a superfície da água de alguns lagos e rios, logo pela manhã.
Como proceder
a. Você já observou isso

ADRIANO KIRIHARA/PULSAR IMAGENS


• Esta atividade pode ser desen-
acontecer em algum lugar? volvida em casa com a ajuda
Comente com seus colegas. das pessoas da família, promo-
Resposta pessoal. vendo a literacia familiar. Orien-
b. O vapor de água que fica te os alunos para que solicitem
acima da água passa por ajuda aos pais ou responsáveis
uma transformação de estado para preencherem o quadro.
físico para formar o nevoeiro. Se julgar conveniente, para auxi-
Que transformação é essa? liar no desenvolvimento da ativi-
Espera-se que os alunos dade, entregue aos alunos a se-
respondam condensação. guinte lista de fenômenos. Eles
Nevoeiro formado acima de um rio em devem avaliar se esses fenôme-
Araguari, Minas Gerais, em 2019.
nos tratam de transformações
físicas ou de reações químicas e
5. Durante um dia observe algumas situações em que você consegue identificar se são reversíveis ou irreversíveis.
transformações de materiais e mudanças de estado físico dos materiais. Comente cada uma das trans-
formações, pois elas podem ser
Construa em seu caderno um quadro como o de Fabiana apresentado a seguir,
desconhecidas peos alunos.
destacando as transformações ou mudanças. Peça ajuda a uma pessoa da
família para desenvolver esta atividade. Resposta pessoal. Lista de fenômenos
1 Digestão de alimento.
CAMILA CARMONA

2 Redução de poça de água.


Situação Transformação ou mudança
3 Queima de fogos de artifício.
Roupas secando no varal. Vaporização. 4 Ato de amassar um papel.
Massa de bolo assando no forno. Transformação química. 5 Cozimento de batata.
6 Formação de gelo no freezer.
Espelho do banheiro embaçado Condensação.
Anotações feitas 7 Derretimento de ferro em
após banho. por Fabiana. siderúrgica.

113

Amplie seus conhecimentos


• MORAN, E. F. Nós e a natu-
Mais atividades reza: uma introdução às re-
• Peça aos alunos que, em um programa de cos. Solicite que montem um segundo esquema lações homem-ambiente.
apresentação de slides, façam um esquema apenas com os estados sólido e líquido e que São Paulo: Senac, 2008.
completo como o da página 128-MP, ilustran- utilizem imagens de um metal nesses dois esta- Nesse livro, você pode en-
do-o com fotos da água nos três estados físi- dos para ilustrá-lo. contrar abordagens das rela-
ções entre o homem e o am-
biente, em que é possível
entender a dimensão huma-
na da crise ambiental.

139 - MP
Conclusão da unidade 3
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desen­
volva as atividades do quadro. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendiza­
gens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a
unidade.

Dica
Sugerimos a você que reproduza e complete o quadro da página 10-MP deste
Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e
registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.

Objetivos Como proceder

• Identificar mudanças de Peça aos alunos que citem exemplos de mudanças de estados físicos da matéria que ocorrem
estado físico em situa­ no cotidiano deles. Eles podem citar água fervendo para o preparo de alimentos (vaporização),
ções do cotidiano. formação de gotículas de água no espelho do banheiro ao tomar banho com água aquecida
• Reconhecer que as mu­ (condensação), formação de gelo nas formas com água colocadas no congelador (solidificação),
danças de estado físico picolé derretendo fora do congelador (fusão), entre outras.
são reversíveis.

• Diferenciar transfor­ Coloque sobre a mesa um ovo cru aberto em um prato e um ovo frito em outro prato. Pergun­
mações reversíveis de te aos alunos: “O que aconteceu com a clara e a gema?”. Verifique se eles percebem que
transformações irre­ essas partes endureceram.
versíveis. Pergunte o que causou essa transformação. Verifique se eles percebem que foi o calor fornecido
ao ovo ao fritá­lo.
Em seguida, pergunte aos alunos se seria possível transformar o ovo frito como ele era antes.
Espera­se que eles respondam que não, pois se trata de uma transformação irreversível.

• Conhecer as principais Escreva na lousa a equação da fotossíntese:


características das rea­ gás carbônico + água glicose + gás oxigênio
ções químicas.
Pergunte aos alunos por que se trata de uma reação química. Espera­se que eles respondam que
• Conceituar transforma­ se trata de uma reação química porque se formam novos produtos. A água e o gás carbônico, na
ções químicas e trans­
presença da luz solar, são transformados em glicose e gás oxigênio.
formações físicas.
Peça­lhes que indiquem na equação escrita na lousa os reagentes e os produtos dessa reação
química. O gás carbônico e a água são os reagentes, já a glicose e o gás oxigênio são os produtos.
Por fim, solicite a eles que diferenciem uma transformação química de uma transformação física.
Espera­se que os alunos expliquem que nas transformações físicas ocorrem mudanças físicas
do material, mas o material continua o mesmo. Já nas transformações químicas, ocorre a forma­
ção de outros materiais.

• Compreender o ciclo da Divida a lousa em duas partes. Em seguida, divida a turma em dois grupos. Cada grupo deverá
água no ambiente. discutir como ocorre a formação das chuvas e desenhar na lousa, sem olhar no Livro do estudan-
• Reconhecer que as mu­ te, o ciclo da água no ambiente, destacando as mudanças de estado físico que ocorrem durante
danças de estado físico o ciclo.
são reversíveis. Em seguida, cada grupo deverá avaliar o desenho feito pelo outro grupo e indicar possíveis ajustes.
Depois, peça aos grupos que expliquem a participação dos seres vivos no ciclo hidrológico, como
ocorre o abastecimento de rios e lençóis subterrâneos e como se formam os granizos.
Durante a atividade, incentive os alunos a trocarem ideias sobre possíveis dificuldades e equívo­
cos. Não forneça as respostas de imediato.

140 - MP
Introdução da unidade 4
Esta unidade aborda assuntos relacionados à orientação geo- • Providencie uma imagem impressa da rosa dos ventos. Retome
gráfica utilizando o movimento aparente do Sol no céu. Durante o com os alunos os nomes e a posição dos pontos cardeais. Mos-
estudo desse assunto, os alunos deverão construir um gnômon tre-lhes a rosa dos ventos e questione-lhes se já haviam visto a
e, com ele, determinar as direções e compará-las com uma bús- imagem em algum outro lugar. Verifique se eles mencionam que
sola. Além disso, durante o estudo desse tema, serão abordados a viram na bússola.
o movimento de rotação da Terra e o Sistema Solar. • Explique aos alunos que, no passado, os exploradores encon-
A unidade também aborda o ciclo lunar e o uso da Lua na orien- travam novos territórios por meio da navegação. E que, apesar
tação de alguns povos indígenas e na elaboração de calendários. de a observação do céu noturno ser uma maneira relativamen-
Complementando o trabalho com a orientação geográfica, a te eficiente de orientação, ao navegar, alguns desvios poderiam
unidade leva os alunos a compreenderem o funcionamento da acontecer, o que aumentaria a distância até o local que se
bússola. Para isso, eles estudam o magnetismo e suas proprie- desejava chegar. A fim de evitar esse problema, foi elaborada
dades, com destaque ao magnetismo terrestre. a rosa dos ventos, baseada nos pontos cardeais. Explique a
eles que as pontas maiores se referem aos pontos cardeais e
Ao longo do desenvolvimento da unidade, são sugeridas diversas
que, além delas, outras pontas mostram pontos chamados
atividades e a seção O que você estudou?, que permitem a ava-
colaterais ou auxiliares, que se localizam entre os pontos car-
liação do processo de aprendizagem e dos conhecimentos cons-
deais e recebem o nome de Nordeste (entre Leste e Norte),
truídos pelos alunos quanto aos objetivos propostos para os
Sudeste (entre Leste e Sul), Sudoeste (entre Sul e Oeste) e
temas da unidade.
Noroeste (entre Oeste e Norte).
• Distribua uma folha de papel sulfite e régua para cada aluno.
Objetivos Oriente-os a desenhar uma rosa dos ventos com os pontos car-
• Reconhecer que a posição aparente do Sol e de outros astros deais. Peça-lhes que localizem o ponto cardeal que indica a
no céu pode ser uma referência para a orientação na Terra. direção aproximada do surgimento do Sol ao amanhecer e o que
indica onde o Sol se localiza, aproximadamente, ao entardecer.
• Aprender a se orientar tomando a posição aparente do Sol Solicite a eles que pintem suas rosas dos ventos. Realize uma
como referência. exposição dos desenhos na sala de aula.
• Relacionar a posição dos astros no céu com o desenvolvi-
mento de calendários e instrumentos de medida de tempo.
• Conhecer os nomes que a Lua recebe em quatro momentos Atividade preparatória
do seu ciclo, de acordo com a porção de sua parte iluminada Para iniciar o estudo do tema 11 – Orientação pela Lua, propo-
que é vista da superfície terrestre. nha uma discussão em que os alunos abordem o formato de um
• Associar a observação do ciclo da Lua à elaboração dos calendário.
calendários. Essa atividade possibilita desenvolver a habilidade EF04CI11 da
• Compreender o funcionamento da bússola. BNCC, uma vez que os alunos constroem calendários.
• Conhecer as propriedades magnéticas dos ímãs e concei- • Inicie a aula perguntando aos alunos o que é um calendário e
tuar o campo magnético. como ele é dividido. Espera-se que eles respondam que os ca-
lendários são uma forma de realizar a contagem do tempo e que
• Compreender que a Terra possui um campo magnético.
são divididos em anos, meses, semanas e dias. Explique que
existem calendários de diferentes origens e períodos e que o
Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas calendário utilizado atualmente no Ocidente é o calendário gre-
como ponto de partida para os temas 10 e 11 desta unidade. goriano. Questione-os acerca da finalidade do calendário e diga
que alguns se modificaram ao longo dos anos e outros não são
mais utilizados. Mostre a eles que alguns povos ainda seguem
Atividade preparatória os próprios calendários.
• Organize a turma em seis grupos, que deverão pesquisar sobre
Entender que os pontos cardeais são uma forma de se orientar
considerando a posição aparente do Sol no céu e trabalhar com diferentes calendários: gregoriano, maia, chinês, juliano, judaico,
a rosa dos ventos pode ser uma atividade para iniciar o desenvol- islâmico. Peça que anotem os dados de sua pesquisa no cader-
vimento do tema 10 – Orientação pelo Sol. no. Leve os alunos ao laboratório de informática. Distribua papel
kraft e lápis de cor para cada grupo e peça que representem
Com essa atividade é possível desenvolver a habilidade EF04CI09 uma parte do calendário pesquisado.
da BNCC, uma vez que os alunos identificam os pontos cardeais.

141 - MP
Nesta unidade, os alunos co-
nhecerão um pouco mais sobre a
relação dos seres humanos com
componentes do Sistema Solar,
mais especificamente sobre
como alguns astros foram e são
referência para nos localizarmos

4
no tempo e no espaço geográfico.
• Você pode iniciar a abordagem
da unidade pedindo aos alunos
que observem a imagem de
O Sol, a Lua e a orientação
abertura e digam tudo o que
sabem sobre o Sol. Liste as res-
do ser humano
postas dos alunos na lousa,
mesmo que nem todos os co-
mentários estejam relacionados
ao tema orientação.
• O Sol costuma gerar bastante
curiosidade nos alunos. O vídeo
indicado a seguir traz algumas
informações sobre essa estrela
de forma bastante simples e
pode ser utilizado para que você
possa repassar algumas das
informações aos alunos, caso
eles perguntem: ABC da Astro-
nomia – Sol. Disponível em:
<https://curriculointerativo.
sedu.es.gov.br/odas/abc-da-
astronomia-20-sol-64922>.
Acesso em: 8 maio 2021.

Mais atividades
• Trabalhe a leitura da notícia “O
misterioso (e eficiente) obser-
vatório solar construído por
civilização desconhecida”, dis-
ponível em:
<https://www.bbc.com/
portuguese/ Além de ser essencial à CONECTANDO IDEIAS
internacional-40088478>. vida na Terra, o Sol nos
Acesso em: 16 mar. 2021. Esse
1. Para você, que importância tem
fornece imagens fascinantes, esse astro? Resposta pessoal.
texto apresenta o Templo das Comentários nas orientações ao professor.
como esta, obtida por uma
13 Torres, ou Chankillo, no Peru, 2. Em que momentos recebemos
considerada uma obra utilizada sonda no espaço. Você já
sua luz diretamente? Durante o dia.
para observação da passagem registrou uma foto em que
3. Cite uma influência desse astro
do tempo com base na posição apareceu o Sol? Resposta
do Sol, no céu, ao longo do ano. pessoal. para as pessoas. Resposta pessoal.
Comentários nas orientações ao professor.
• Você pode trabalhar o texto na
íntegra, selecionar partes dele 114
ou, ainda, contar a história com
base nas fotos.
• Pergunte aos alunos qual a ideia
central do texto e destaque que
a observação dos astros (e de
fenômenos naturais) para con-
trolar a passagem do tempo é
uma prática bastante antiga na
história da humanidade.

142 - MP
• Questione os alunos sobre
como seria o planeta Terra se
não houvesse o Sol. Você pode
vincular este momento à ques-
tão 1 da seção Conectando
ideias. Observe se os alunos
incluem, em suas respostas, a
importância do Sol para outros
seres vivos, não somente para
os seres humanos.

ANN RONAN PICTURE LIBRARY/PHOTO 12/IMAGEPLUS


• A energia solar também se rela-
ciona com a formação dos ven-
tos, variações de temperatura e
evaporação de águas.
• Pergunte aos alunos como eles
sabem que um dia terminou e
quando outro dia começou.
Caso não relacionem o Sol
como referência de tempo “dia”,
pergunte qual é a relação dessa
estrela com a nossa noção de
passagem do tempo. Esta par-
te pode ser vinculada à questão
2 da seção Conectando ideias.
• Converse com os alunos sobre
a questão 3 da seção Conec-
tando ideias e verifique se eles
já compreenderam que o as-
sunto iniciado é sobre a relação
dos astros (por enquanto, ainda,
o Sol) com a nossa orientação.
• Além da orientação temporal e
geográfica, o Sol tem influên-
cia sobre uma série de outros
aspectos da humanidade,
como auxiliar na produção de
vitamina D pelo nosso corpo e
ter sua energia convertida em
eletricidade.
• Em seguida, retome as ideias
listadas na lousa e peça aos
alunos que identifiquem as que
se relacionam com algum tipo
de orientação geográfica ou es-
pacial e diga a eles que esse
será o assunto de estudo da
Imagem do Sol, obtida
pela sonda espacial
unidade.
SOHO, em 1999.

115

Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos digam que o Sol bientes e é essencial para a produção de
é fundamental para a ocorrência de vida na alimentos pelas plantas, bem como influen-
Terra, pois, além de propiciar as tempera- cia diversas atividades que realizamos em
turas adequadas, é essencial para a fotos- nosso cotidiano. Além disso, os movimen-
síntese. tos da Terra em relação ao Sol contribuem
3. Espera-se que os alunos respondam que para a marcação do tempo, como no caso
o Sol influencia na temperatura dos am- do desenvolvimento de calendários.

143 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 10 – Orientação
pelo Sol
8 aulas
• Atividade preparatória.
10 Orientação pelo Sol
• Leitura do texto da página Renato estava procurando a localização da nova residência de uma amiga,
116 e desenvolvimento da mas ele não conhecia o bairro e resolveu utilizar o aparelho GPS (Sistema de
atividade Na prática da pá-
gina 117.
Posicionamento Global) para se orientar ao longo do trajeto. O aparelho avisava
quando era necessário mudar a direção.
• Estudo e interpretação con-
junta dos textos das páginas
118 a 121.
• Leitura e interpretação con-
junta da seção da página 122.
• Abordagem em sala ou em
casa da atividade da seção
Na prática da página 123.
• Desenvolvimento da seção Madri
Rua

Investigue e compartilhe
Roma

Paris

Busca Menu

das páginas 124 e 125.


• Atividades das páginas 126
e 127.
• Leitura e interpretação con-

ARTISTICCO/SHUTTERSTOCK
junta da seção Cidadão do
mundo das páginas 128 e
129 com troca de ideias entre
os colegas.

Renato dirigindo até a casa de sua amiga usando GPS.


Destaques BNCC
1. Qual equipamento enviado ao espaço
• Conhecer recursos tecnoló-
gicos que auxiliam na orien- auxilia a localização dos aparelhos GPS
O que você faz para se
tação e localização possibilita na superfície da Terra? orientar quando precisa ir a
entender e valorizar conheci- um local cujo caminho não
mentos anteriormente desen- 2. Se Renato não tivesse o aparelho GPS conhece? Resposta
volvidos. Isso contribui para para se localizar, o que ele poderia fazer pessoal.
a abordagem da Competên- para encontrar o caminho da casa de sua
cia geral 1 da BNCC. amiga? Espera-se que os alunos respondam que ele poderia utilizar um mapa
ou ir perguntando para as pessoas que encontrasse no caminho.
Renato utilizou um aparelho GPS, que utiliza dados provenientes de satélites
• A abordagem da página pode de navegação enviados ao espaço, para se localizar na superfície da Terra.
ser iniciada pela questão des- Os dados enviados pelos satélites, no espaço, são detectados pelos receptores
se boxe, para verificar o que encontrados na superfície da Terra, como o aparelho utilizado por Renato.
os alunos já sabem a respeito
Há outras maneiras de se orientar, como utilizar mapas ou solicitar ajuda a
de orientação e que soluções
utilizam para se localizar. outras pessoas ao longo do caminho. Também é possível identificar as direções
dos pontos cardeais observando a posição aparente do Sol no céu.
• Os alunos podem responder 1. Espera-se que os alunos respondam que o aparelho GPS utiliza sinais
que, para se orientar quando 116 provenientes dos satélites artificiais de navegação lançados ao espaço.
precisam ir a um local des-
conhecido, utilizam um mapa
do lugar, informam-se com
pessoas que possam conhe- • Se possível, providencie para este momento da escola de dança, um cinema ou um parque da
cer o local, utilizam GPS ou aula um mapa da cidade onde se localiza a es- cidade. Compare a estrutura das duas ferra-
um aplicativo. cola e um dispositivo que utilize o GPS (um tele- mentas, como a forma de representação das
fone celular ou mesmo um aparelho de GPS). ruas, ícones que indicam locais de prestação
• Com a ajuda de um compu-
Uma alternativa é levar um mapa físico ou pro- de serviços, presença ou ausência da rosa dos
tador ou aplicativo em tele-
jetar os mapas disponíveis em sites na internet. ventos, etc.
fone celular, peça aos alunos
que procurem um ponto tu- • Você pode pedir aos alunos que proponham
rístico do interesse e obser- destinos que costumam frequentar, como uma
vem a orientação.

144 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao identificar os pontos car-
deais com base nos registros
*Incentive os alunos a expor suas ideias e anote-as
NA PRÁTICA na lousa. Verifique se alguma das respostas relaciona das diferentes posições rela-
a posição aparente do Sol aos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste). tivas do Sol durante o dia, o
aluno está desenvolvendo a
• Como você faria para se orientar com base na posição aparente do Sol? proposta da habilidade
Lembre-se de que não devemos olhar diretamente para esse astro.* EF04CI09 da BNCC.
Para investigar a possibilidade de localizar, MATERIAL • O trabalho em conjunto pos-
aproximadamente, os pontos cardeais utilizando NECESSÁRIO sibilita entender a necessi-
dade de colaborar para o
apenas o corpo e a posição aparente do Sol, realize • giz branco, para marcar desempenho do trabalho,
a atividade a seguir. os pontos de referência promovendo o componente
DICA
Esta atividade da PNA desenvolvimento
Permaneça exposto à luz solar somente o tempo necessário para
deve ser realizada no de vocabulário.
fazer as marcações, além disso, utilize protetor solar e boné.
pátio da escola ou em
outro local aberto. • Pergunte aos alunos se sabem
como se orientar com base na
Localize em que posição aparente do Sol. Per-
direção o Sol surge gunte, também, se conhecem
no horizonte ao outra forma de se orientar uti-
amanhecer e aponte-a lizando outros astros como
com o braço direito. referência. É possível que se
lembrem de mencionar a cons-
Estenda o braço
telação Cruzeiro do Sul.
esquerdo na direção
• Aproveite a discussão empre-
em que o Sol se põe
endida na Atividade preparató-
no horizonte, ao

THAMIRES PAREDES
ria para encaminhar a atividade
entardecer. da seção Na prática.
PNA Peça a um colega • Escolha o local onde a atividade
que, com giz, marque será realizada e, durante alguns
Menino apontando, aproximadamente, para a direção Leste-Oeste. dias antes, verifique se é possí-
as direções em que
vel identificar a direção onde o
seus braços apontam. Peça também que indique os pontos à frente e atrás do seu
Sol nasce e se põe. Dependen-
corpo. Depois observe como ficaram os pontos de referência marcados no chão. do do horário das aulas, pode
ser que nenhum dos dois even-
1. Conhecendo apenas a direção do nascer do Sol, é possível que uma pessoa tos esteja ocorrendo. Assim,
consiga se orientar, de forma aproximada? Sim. Comentários nas orientações você pode pedir aos alunos que
ao professor.
2. Qual é a importância de conseguirmos nos orientar e nos localizar? procurem observar o nascer e/
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. ou o pôr do sol e anotar locais
Existem diferentes maneiras de se orientar. Elas têm em comum o fato de de referência.
depender de uma referência. Na atividade anterior, você encontrou, • É possível realizar a atividade
aproximadamente, os pontos cardeais, baseando-se na posição aparente do Sol em sala de aula. Oriente os alu-
nos quanto à direção do nascer
ao longo do dia, ou seja, a referência conhecida é o Sol.
do sol, assim é possível marcar
A direção em que podemos ver o Sol ao amanhecer é, aproximadamente, o os outros pontos cardeais.
Leste. Onde ele se posiciona ao se pôr é, aproximadamente, o Oeste. Na direção à • Se possível, retorne ao local de
frente está, aproximadamente, o Norte, e atrás está, aproximadamente, o Sul. trabalho, com os alunos, em ou-
tro horário, para que eles obser-
117
vem que a posição do Sol mu-
dou ao longo de algumas horas.
• Com a atividade da seção Na
Comentários de respostas prática é possível desenvolver
a identificação dos lados direito
1. Espera-se que os alunos respondam que localização no cotidiano quando, por exem- e esquerdo. Aproveite este mo-
sim, pois, com base nessa referência, é pos- plo, utilizam alguma forma de referência mento para trabalhar a laterali-
sível descobrir algumas direções. para chegar a algum lugar, como uma rua, dade dos alunos, proporcionan-
2. O objetivo desta questão é que os alunos uma estrada, entre outros. do habilidades de numeracia.
percebam a importância da orientação e

145 - MP
Destaques BNCC
• Nesta página é explorada a
valorização dos conhecimen- Durante a história da humanidade, a observação dos astros foi muito
tos historicamente construí-
importante para a realização de diversas tarefas, principalmente as relacionadas à
dos para entender a realidade,
conforme orienta a Compe- orientação e marcação do tempo.
tência geral 1 da BNCC. Na época das grandes navegações,

LUKE DODD/SPL/FOTOARENA
• A associação da periodicida- entre os séculos 15 e início do século 17,
de dos movimentos dos as- para explorar áreas distantes, era
tros à construção de calen- preciso viajar grandes trajetos,
dários de diferentes culturas geralmente utilizando embarcações em
é a proposta para o desen- mar aberto. Para isso, os navegadores
volvimento da habilidade
precisavam se orientar para saber aonde
EF04CI11 da BNCC.
estavam indo e, em seguida, voltar para
a mesma localidade.
• Inicie a abordagem desta pági-
na perguntando aos alunos A observação das estrelas foi
como eles imaginam que os fundamental para que os navegadores
povos antigos se localizavam ou se orientassem em suas viagens.
marcavam a passagem do tem-
Observando as posições dos
po. Ouça as respostas. Se julgar
interessante, registre as ideias- astros no céu, alguns estudiosos
-chave na lousa. imaginavam imagens no céu, para as
• Explique aos alunos que a cons- quais deram o nome de constelações.
telação Cruzeiro do Sul ajuda na Uma constelação visível no céu
localização da direção Sul do do Brasil é a Cruzeiro do Sul. Veja
planeta. Ela é visível na maior ao lado. Constelação Cruzeiro do Sul.
parte do hemisfério Sul.
Com o desenvolvimento da
• Você pode explicar aos alunos
como utilizar o Cruzeiro do Sul bússola, esse instrumento passou a ser
para localizar a direção Sul. Para utilizado pelos navegadores para se
saber como, consulte o texto dis- orientar. Seu funcionamento baseia-
ponível em: <http://www.invivo. -se no campo magnético da Terra,
fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/ indicando as orientações por meio dos
start.htm?infoid=800&sid=3>. pontos cardeais.
Acesso em: 16 mar. 2021.
Além da orientação, o

ONURDONGEL/ISTOCK
PHOTO/GETTY IMAGES
posicionamento dos astros auxiliava
Mais atividades
diversas atividades cotidianas das
• Promova uma visita ao planetá- comunidades, como o plantio, a colheita
rio mais próximo da escola. Or- e a pesca.
ganize a visita antecipadamen-
te, solicitando o consentimento
O calendário dos povos indígenas
da direção e da coordenação da brasileiros, por exemplo, estava
escola. Verifique como será o relacionado ao Sol, à Lua e às
transporte. Solicite a autoriza- constelações. Eles determinavam as
ção dos pais ou dos responsá- estações do ano de acordo com a Bússola. A parte pintada da agulha indica,
veis pelos alunos para a visita. posição aparente do Sol no céu. aproximadamente, a direção norte.
Agende com antecedência a
visita ao planetário, requisitan- 118
do o profissional que vai acom-
panhá-los.
• Caso não seja possível a visita 30/07/2021 12:12:33

presencial, pesquise em sites


de busca planetários virtuais e
leve os alunos à sala de infor-
mática da escola, que deve ter
acesso à internet para que eles
possam ver as imagens nesses
sites.

146 - MP
Destaques BNCC
• Entender o registro de dife-
*Espera-se que os alunos respondam que rentes posições relativas do
A LUZ E AS SOMBRAS as sombras se formam quando um material Sol e da sombra de uma vara
interrompe a passagem da luz, ou seja, não permite que a luz o atravesse. permite o desenvolvimento
• Você sabe por que se formam as sombras? *
da habilidade EF04CI09 da
Se você já observou a luz atravessando os galhos e as folhas de uma BNCC.
árvore, deve ter percebido que parte da luz não atravessa as folhas e os
galhos, formando sombras.
Mais atividades
FOTO VOYAGER/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES

• Você pode ampliar a aborda-


gem sobre o gnômon propondo
aos alunos que pesquisem di-
versos modelos construídos e
usados em diferentes partes
do mundo.
• Mostre aos alunos as imagens
de diferentes relógios de sol dis-
poníveis em <http://pcdsh01.
on.br/figuras/figrelso.htm>.
Acesso em: 8 maio 2021.
• Aproveite para debater com os
alunos quais seriam os prová-
Luz solar atravessando galhos e folhas de algumas árvores. veis pontos negativos do uso
desse tipo de marcador de ho-
As sombras se formam quando a luz encontra objetos opacos, ou seja, ras, como dias nublados, não
que não permitem a passagem da luz. Com isso, forma-se uma região na qual ser possível visualizar as horas
não há incidência direta de luz, ou seja, a sombra. durante a noite ou usar um gnô-
mon dentro das residências,
onde não há incidência direta
O Sol e o gnômon de luz solar.
• Levar os alunos ao ar livre para
Certamente você já deve ter notado que a sombra dos objetos ao Sol muda
que eles observem a própria
de posição e de tamanho ao longo do dia. Isso ocorre porque a posição aparente sombra seria uma brincadeira
do Sol muda ao longo do dia. interessante para mostrar que
Essas propriedades da luz e a a luz não faz curva, ela se pro-
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

movimentação aparente do Sol ao paga em linha reta. Quando


existe um objeto que entra em
longo do dia auxiliaram os seres
seu caminho, parte da luz será
humanos a registrar a passagem do absorvida pelo objeto e parte
tempo antes que os relógios, como será refletida por ele, forman-
os que conhecemos atualmente, do, assim, as sombras.
fossem desenvolvidos.

• Explique aos alunos que fonte


Relógio de sol localizado em Santos, São Paulo, de luz é todo corpo que emite
em 2018. O relógio de sol foi um dos instrumentos luz. Aqueles que têm luz própria
desenvolvidos para marcar o tempo.
são chamados corpos lumino-
119 sos, como o Sol, e os corpos
que não têm luz própria e refle-

tem a luz que recebem dos corpos lumi- sor pode realizar com os alunos e comple- sentada na página 118 será abordada
nosos são chamados corpos iluminados. mentam os conteúdos contemplados no mais adiante nesta unidade. A bússola é
• Se possível, leve para a sala de aula os livros livro didático. Deixe que os alunos manu- um instrumento de orientação inventado
da coleção Jovem Cientista Cores e Luz, da seiem os livros e escolha, com eles, algu- pelos chineses e se baseia nos polos
Editora Globo. Esses livros trazem ativida- mas das atividades para realizarem. magnéticos da Terra, que são próximos
des simples para sala de aula que o profes- • Diga aos alunos que a bússola como apre- dos polos geográficos.

147 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao abordar o cuaracyraan-
gaba, instrumento seme-
lhante ao relógio de sol utili- O CUARACYRAANGABA
zado pelos povos indígenas
O grupo indígena Tupi-Guarani utilizavam um instrumento semelhante ao
Tupi-Guarani para determi-
nar os pontos cardeais e o relógio de sol, chamado cuaracyraangaba. Esse instrumento era constituído de
período do dia, e ao explorar uma haste vertical fixada em uma superfície horizontal. Com base na posição
a atividade proposta pela da sombra, os indígenas determinavam os pontos cardeais e o período do dia.
professora de Ciências de-
senvolvida nesta página e na
página seguinte, além da A professora de Ciências de Amanda sugeriu à turma que montasse um
atividade posterior a esta gnômon, para identificar a posição aparente do Sol no céu com o passar do
prática sugerida nas páginas tempo. Com o gnômon poderiam fazer um relógio de sol.
124 e 125, promove-se o de-
Para isso, a professora colocou um cabo de vassoura fixado no interior de
senvolvimento da habilidade
EF04CI09 da BNCC. uma lata e posicionou o aparato no centro do pátio da escola, em um local que
recebe luz solar diretamente.
• Ao valorizar os saberes do
povo indígena Tupi-Guara-
ni e relacioná-los com os
saberes de outras civiliza-
ções reconhecendo a se-
melhança, desenvolve-se
a Competência geral 6
da BNCC.
• Trabalhar com as marcações
das horas permite o desen-
volvimento de habilidades
de numeracia da PNA.
Professora de Amanda montando o gnômon com os alunos da turma.
• Pergunte aos alunos por que era
importante para os povos indí- A cada hora, a professora pediu a uma dupla de alunos que fosse ao pátio.
genas determinar os pontos car-
deais e o tempo ao longo do dia. Amanda e Artur,
Pergunte se eles imaginam que por favor, vão ao pátio e
esses povos ainda utilizam ins- façam um traço no local
trumentos como o relógio de sol. da sombra do cabo de
Se julgar interessante, peça que vassoura.
façam uma pesquisa a respeito.
• Ao trabalhar as etapas ilustra-

ILUSTRAÇÕES: THAMIRES PAREDES


das nesta página, pergunte aos
alunos se eles imaginam do
que se trata a atividade e o que
a professora solicitará a seguir.
Se possível, realize a atividade
com seus alunos, ajustando o
PNA Amanda e Artur marcando uma das posições da sombra do gnômon.
horário de registro aos horários
de sua aula. As orientações 3. A que horas a professora pediu a Amanda e Artur que fossem ao pátio?
para execução desta atividade Espera-se que os alunos respondam que eram 8 horas da manhã.
constam na seção Investigue 120
e compartilhe das páginas 124
e 125.
30/07/2021 12:12:36
Mais atividades
• Questione aos alunos se já viram sombras, por que os alunos tentem identificar de qual animal
que as sombras aparecem, por que são sempre é cada silhueta. Procure em sites de busca al-
escuras e se eles já brincaram de fazer com as gumas sugestões de como posicionar as mãos
mãos sombras que se assemelham à silhueta para obter as sombras de silhuetas de animais.
de animais. Se for possível escurecer a sala de • Uma alternativa seria posicionar objetos ou for-
aula, providencie uma lanterna e forme sombras matos de objetos, ou animais recortados em
de silhuetas de animais em uma parede para uma cartolina.

148 - MP
Destaques BNCC e PNA
• O trabalho de analisar uma
No dia seguinte, Amanda, a professora e situação envolvendo o reló-
Proteja-se dos raios gio de sol possibilita desen-
seus colegas retornaram ao pátio para observar solares. Utilize protetor
volver a habilidade EF04CI09
o relógio de sol. 5. Espera-se que os alunos respondam que
não, pois, com o passar do tempo, por causa
solar diariamente.
da BNCC.
do movimento de rotação da Terra, o Sol estará em outra posição aparente no céu e,
• Analisar as marcações das
consequentemente, a posição da sombra da vareta será outra.
horas e associá-las à posição
aparente do Sol no céu per-
Agora vocês vão formar mite desenvolver habilidades
as mesmas duplas e escrever as de numeracia da PNA.
horas na frente de cada indicação que
fizeram ontem. A sombra está sobre a
indicação feita por Amanda e Artur. • Converse com os alunos so-
São 8 horas da manhã. bre a importância do uso de
protetor solar para evitar
manchas na pele, queimadu-
ras e até mesmo, em longo
prazo, câncer de pele.
• Caso opte por reproduzir a
atividade com seus alunos,
peça a eles que levem um
protetor solar de casa e reser-
ve um momento para explicar
Professora de Amanda observando o relógio de sol com os alunos da turma. como deve ser aplicado no
corpo; leia com eles as prin-
No outro dia, eles retornaram para o pátio. cipais informações do rótulo
Na seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125, é apresentada uma
sugestão de e peça que apliquem o prote-
gnômon tor antes de sair ao pátio, con-
para ser forme o tempo de antecedên-
construído cia indicado na embalagem.
com os Que
alunos ou horas são
para enviar agora? Mais atividades
como
atividade • Promova uma exposição de ob-
destinada jetos utilizados na orientação
a ser temporal e espacial. Solicite aos
desenvolvida alunos que peçam aos seus res-
em casa
ponsáveis e aos avós objetos
ILUSTRAÇÕES: THAMIRES PAREDES

com a
supervisão utilizados para orientação espa-
de um cial, como bússolas, aparelhos
adulto. de GPS e outros utilizados na
orientação temporal, como os
relógios. Oriente-os a levar es-
ses objetos para a escola, com
Professora de Amanda observando o relógio de sol com os alunos da turma.
cuidado e autorização dos res-
4. O que os alunos devem responder à professora? PNA ponsáveis. Diga aos alunos que
Espera-se que os alunos respondam que são 9 horas da manhã. os aparelhos de GPS são mais
5. Às 15 horas a sombra estará na mesma posição? Por quê? atuais e utilizam sinais emitidos
e refletidos por satélites posi-
121 cionados ao redor da Terra, in-
dicando a posição dos objetos
na superfície.
30/07/2021 12:12:37

149 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Ao interpretar o esquema
artístico do Sistema Solar
para compreender o texto e SISTEMA SOLAR
responder à questão oral, o
No Universo existem muitos astros, como a Terra, o Sol e a Lua. A Terra
aluno utiliza conhecimentos
da linguagem artística para gira em torno de uma estrela chamada Sol. Além da Terra, outros sete planetas
se expressar e partilhar in- giram em torno do Sol.
formações que levem ao O Sol e os oito planetas que giram ao seu redor são alguns componentes
entendimento, conforme su- do Sistema Solar. Veja no esquema uma representação do Sistema Solar com
gere a Competência geral 4
o Sol e os planetas.
da BNCC.
• Relacionar posicionamen-

RWARNICK/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES


tos, indicando mais próximo
e mais afastado, permite Urano
Netuno
desenvolver habilidades de
numeracia da PNA. Júpiter

• A Astronomia é um assunto Terra


que costuma gerar muita
curiosidade nos alunos e, não
raro, eles já trazem diversas Mercúrio
Saturno
informações para a sala de
aula. Além disso, nos anos an-
teriores, eles já devem ter es- Marte
tudado alguns assuntos sobre Sol
o Universo. Aproveite o conte- Vênus
údo para fazer um levantamen-
to dos conhecimentos prévios
dos alunos. A seguir estão al-
gumas sugestões de pergun-
tas que podem ser realizadas
para este fim:
> Quais são os astros que vocês
conhecem?
> O que vocês sabem sobre o Representação do Sistema Solar.
Sol? Sobre a Lua? Sobre o
Mercúrio cerca de 4 879 km de diâmetro. Júpiter cerca de 142 984 km de diâmetro.
planeta Terra?
Vênus cerca de 12 103 km de diâmetro. Saturno cerca de 115 200 km de diâmetro.
> Quantos e quais planetas gi- Terra cerca de 12 756,8 km de diâmetro. Urano cerca de 51 118 km de diâmetro.
ram ao redor do Sol? Marte cerca de 6 790 km de diâmetro. Netuno cerca de 24 746 km de diâmetro.
> Qual é o nome do sistema em
que se encontram o Sol e es- Os astros que emitem luz própria, como o Sol, são chamados astros
ses planetas? luminosos. Já os que não emitem luz própria, como os planetas, são
> O que são astros luminosos? chamados astros iluminados.
E astros iluminados?
• Qual é o planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol? E qual é o
> O Sol é um astro luminoso ou
PNA planeta mais distante do Sol? Espera-se que os alunos respondam que o planeta
iluminado? Por quê? E a Lua? mais próximo do Sol é Mercúrio e que o mais
E a Terra? distante do Sol é Netuno.
122
• Outras perguntas podem ser
acrescentadas ou as sugestões
podem ser adaptadas, confor-
me sua percepção do conheci- que aos alunos que se trata de uma representa-
mento dos alunos a respeito ção, sendo que as dimensões dos planetas, suas
do assunto. posições e as distâncias entre eles não neces-
• Caso identifique lacunas ou er- sariamente correspondem à realidade.
ros conceituais que já poderiam • Comente com os alunos que 24 horas é a mar-
ser de domínio dos alunos, cação de 1 dia terrestre, que é usado como re-
aproveite para rever e reforçar ferência para entendermos a duração de “1 dia”
tais conceitos. nos outros planetas do Sistema Solar. Cada
• Ao abordar a imagem que re- planeta tem uma rotação própria, que pode ser
presenta o Sistema Solar, expli- mais rápida ou mais lenta do que a da Terra.

150 - MP
Destaques BNCC
• Levantar hipóteses com base
Os dias e as noites e o movimento aparente do Sol no céu ocorrem por causa em questionamentos que
possam fazer com que os
do movimento de rotação da Terra, no qual o planeta Terra gira ao redor de um
alunos exercitem a curiosida-
eixo imaginário, denominado eixo de rotação. Veja o esquema a seguir. de intelectual e recorram à
abordagem própria das ciên-
Na parte da Terra que recebe
incidência direta da luz solar é dia. cias promove a Competên-
cia geral 2 da BNCC.

• Leve para a sala de aula um glo-


Na parte da bo terrestre e utilize-o para
Terra que
Sol Terra mostrar aos alunos a inclinação
não recebe
luz solar da Terra e mostrar o movimen-
diretamente to de rotação.
HELOÍSA PINTARELLI

eixo de é noite. • Explique aos alunos que a Terra


rotação da
descreve uma rotação em torno
Terra
do seu eixo, inclinado 23,5 graus
Representação do movimento de rotação da Terra.
em relação ao seu plano orbital.
Essa inclinação é um dos fatores
6. Quanto tempo a Terra leva para dar uma volta completa ao redor de seu eixo? responsáveis pela ocorrência
A Terra leva cerca de 24 horas para dar uma volta completa ao redor de seu eixo. das estações do ano durante a
órbita em torno do Sol.
*Espera-se que os alunos analisem a representação do
NA PRÁTICA movimento de rotação da Terra na imagem anterior e, • O plano orbital é o plano no qual
com base nele, percebam que nos países do continente asiático será noite. um objeto orbita ao redor de ou-
• Quando é dia no Brasil, em países do continente asiático, como o Japão, tro. Por exemplo, o da Terra é o
é dia ou noite? * plano que contém a órbita do
nosso planeta ao redor do Sol.
Você pode representar a ocorrência dos dias e das noites realizando a
• Utilizamos o tempo de 24 horas
atividade a seguir.
para marcar um dia completo,
mas o movimento de rotação
MATERIAIS
ES D

dura 23 h 56 min 4 s. Esse movi-


PARE

NECESSÁRIOS mento ocorre de Oeste para Les-


IRES
THAM

• globo terrestre te – cuide para girar o globo cor-


retamente (sentido anti-horário).
• lanterna
Você pode saber mais sobre o
dia solar e o dia sideral no link a
Posicione o globo terrestre seguir do Instituto Nacional de
sobre uma mesa. Apague a luz da Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre
sala e aponte a lanterna para onde introdução à Astronomia e Astro-
o Brasil está posicionado. física. Disponível em: <http://
www.inpe.br/ciaa2018/arquivos/
Peça a um colega que gire Representação do movimento de rotação da Terra, pdfs/completo.pdf>. Acesso em:
lentamente o globo terrestre, no utilizando um globo terrestre e uma lanterna. 8 maio 2021.
sentido anti-horário. • Providencie com antecedência
1. O que a lanterna acesa representa? E o globo terrestre? Espera-se que os os materiais indicados para re-
alunos respondam que a lanterna acesa representa o Sol e o globo terrestre, a Terra. alizar a atividade da seção Na
2. O que a parte não iluminada do globo terrestre representa? E a parte iluminada? prática. Certifique-se de que a
Espera-se que os alunos respondam que a parte sombreada representa a parte do lanterna forneça luz suficiente
planeta em que é noite. A parte iluminada representa a parte do planeta em que é para iluminar uma metade do
dia. 123 globo terrestre.
• Uma sugestão é fixar bonequi-
nhos de brinquedo (ou qualquer
30/07/2021 12:12:39
objeto pequeno) nos locais do
globo terrestre indicados na
atividade para que, mesmo a
certa distância, os alunos con-
sigam enxergar o ponto que
está sendo analisado.
• Além dos pontos indicados nes-
sa seção, permita aos alunos
que escolham pontos diferentes
do globo para analisar a ocor-
rência dos dias e das noites.
151 - MP
Objetivos
• Construir um relógio de sol.
• Investigar a influência do mo- • O que ocorre com as sombras dos objetos
vimento de rotação da Terra INVESTIGUE que recebem luz solar diretamente ao longo
na mudança da posição das do dia? A sombra muda de posição ao
sombras. longo do dia.
E COMPARTILHE
• O que é necessário para que se forme a
sombra de um objeto?
Destaques BNCC e PNA É necessária a incidência de luz.
• Esta atividade prática permi-
te exercitar a curiosidade ATENÇÃO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
intelectual e recorrer à abor- Tenha cuidado ao manusear o
dagem própria das ciências, palito de churrasco. • pedaço quadrado de papelão • régua
incluindo a investigação, a Permaneça exposto à luz solar com 20 cm de lado • relógio
reflexão e a análise crítica, somente o tempo necessário • 1 palito de churrasco • lápis
para fazer cada marcação e
para investigar causas e ela- • massa de modelar
utilize protetor solar.
borar e testar hipóteses com
base nos conhecimentos das
diferentes áreas. Isso desen-

A
Fixe o palito em pé, no centro do papelão.
volve a Competência geral 2 Para fixá-lo, utilize massa de modelar.
da BNCC.
• Além disso, a troca de ideias
e a colaboração entre os co- • Se não tivesse massa de modelar, que outro procedimento poderia ser
legas promove o respeito e o utilizado para manter o palito em pé fixo no centro do papelão?
trabalho com o componente Espera-se que os alunos comentem que poderiam abrir um orifício no centro do
papelão utilizando o

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


da PNA desenvolvimento de
palito de churrasco e
vocabulário.
fixá-lo com fita adesiva.
• O trabalho em grupo para a
discussão de resultados e a
Peça a um adulto
construção de um relógio de que, utilizando a
sol alia os conhecimentos câmera de um
dos componentes curricula- telefone celular,
res de Ciências e Matemáti- grave você
realizando cada
ca, uma vez que envolve o
uma das
estudo do movimento apa- marcações a fim
rente do Sol, resultante da de registrar o
rotação terrestre, medidas de desenvolvimento
comprimento e uso de régua da atividade.
para traçar retas e análise de
medidas de tempo. Isso con-
tribui para o desenvolvimento
de habilidades de numeracia.
Imagem referente à etapa A.
• Providencie um telefone celular
DICA

B
para gravar os procedimentos No início da manhã, coloque
o aparato em um local que Deixe o relógio de sol em um local em
realizados pelos alunos no de- que não haja trânsito de pessoas nem de
senvolvimento desta atividade. receba incidência direta da
animais e que receba luz solar o dia todo.
Isso permite que retomem os luz solar, durante o dia todo.
encaminhamentos e observem 124
suas ações e resultados.
• Se não for possível realizar a
gravação, oriente os alunos
para que anotem detalhada- mento. Existem relatos de que teria surgido no
mente em um relatório cada um Egito ou na Mesopotâmia em 3 000 a.C. e exis-
dos procedimentos que realiza- tem evidências de que chineses, maias, incas e
rem. Isso permite desenvolver o astecas também desenvolveram instrumentos
componente da PNA produção semelhantes. Ao observar a sombra ao longo do
de escrita. dia no relógio de sol, os astrônomos verificaram
• O relógio de sol é um dos ins- que a sombra era maior durante o amanhecer
trumentos astronômicos mais e que mudava de direção e tamanho no decor-
antigos de que se tem conheci- rer do dia.

152 - MP
• Os astrônomos perceberam
que o Sol nasce de um lado e
se põe em outro. Onde o Sol

C
Com o lápis e a régua, trace uma reta no local em que a sombra do nasce foi chamado Leste e o
palito esteja projetada e anote o horário. lado oposto, Oeste. Por meio da
observação do tamanho da
sombra, eles conseguiram che-

JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


gar às definições das estações
do ano. Eles chamaram de in-
verno a estação em que a som-
bra do meio-dia era mais longa
e de verão a sombra do meio-
-dia mais curta. Portanto, o re-
lógio de sol auxiliou os estudos
do tempo, dos pontos cardeais
e das estações do ano.
• Você pode fazer as perguntas 1
a 3 aos alunos antes da realiza-
ção da atividade, para instigá-
-los a levantar hipóteses sobre
o resultado da atividade e apro-
Imagem veitar para verificar os conheci-
referente mentos construídos até o mo-
à etapa C. mento. Depois da atividade,
*Espera-se que os alunos respondam que podem deixar a marcação para ser feita
em outro dia no mesmo horário e que tenha incidência direta de luz solar. refaça as perguntas e peça aos

D
Durante o dia todo, de hora em hora, enquanto houver incidência da luz alunos que avaliem se estavam
solar, trace no papelão uma linha sobre a sombra projetada pelo palito, corretos sobre suas propostas
anotando a hora correspondente sobre a linha. e/ou como poderiam reformular
• O que você pode fazer se, no momento de realizar alguma marcação, o suas ideias de acordo com o
que observaram e estudaram.
Sol estiver entre nuvens? *

E
DICA
Quando você terminar de fazer as marcações das horas, Comentários de respostas
seu relógio de sol estará pronto para ser utilizado. Para Não descarte seu
isso, ele deverá ficar no mesmo local e na mesma relógio de sol, pois ele 4. Espera-se que os alunos
posição em que estava quando você fez as marcações.
poderá ser utilizado em respondam que é possível
outra atividade prática. concluir que a luz do sol se
REGISTRE O QUE OBSERVOU propaga em linha reta e,
2. Porque o Sol, aparentemente, muda de
posição ao longo do dia e, consequentemente, sua sombra também. quando chega ao palito,
1. Por que é necessário que o relógio de sol permaneça em um local que não o atravessa, formando
receba luz solar diretamente? Porque o relógio de sol depende da uma sombra. Com esse
sombra projetada pela luz do Sol. instrumento é possível es-
2. Por que a sombra está em posições diferentes com o passar das horas? tabelecer o horário, apro-
ximadamente.
3. Por que é preciso manter o relógio de sol no mesmo local e na mesma
5. O objetivo desta questão é
posição em que foram realizadas as medições? que os alunos troquem
Espera-se que os alunos respondam que é para ter um referencial.
4. O que você pode concluir com esta atividade? ideias sobre os resultados
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor. obtidos.
5. Converse com seus colegas sobre a atividade e os resultados obtidos.
Compare seus resultados com os resultados de seus colegas. PNA
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
125

30/07/2021 12:18:52

153 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Quando os alunos observam
uma situação e, em conjunto, Veja nas orientações ao professor sugestões de uso
trocam ideias sobre a leitura ATIVIDADES das atividades 1 e 2 como instrumento de avaliação.
da imagem, podem aprimo-
rar o componente da PNA
desenvolvimento de voca- 1. Na cena a seguir, a projeção da sombra de uma criança está na posição
bulário. Na atividade 3, os incorreta.
alunos entrarão em contato
Poliana Raul Gustavo Isabela
com um texto e terão de in-

MÁRCIO GUERRA
terpretá-lo para responder às
questões, desenvolvendo o
componente da PNA com-
preensão de textos.
• Observar as diferentes posi-
ções relativas do Sol e asso-
ciá-las às sombras permite
trabalhar com a habilidade
EF04CI09 da BNCC.

Acompanhando a
aprendizagem
Crianças no pátio da escola, ao final das aulas.
Objetivo
• As atividades 1 e 2 permitem a. Qual é o nome da criança cuja sombra está projetada na posição incorreta?
Espera-se que os alunos respondam que é Gustavo.
evidenciar os entendimentos b. O que você observou para responder ao item anterior?
dos alunos sobre a posição re- A posição aparente do Sol no céu.
lativa do Sol, bem como uma c. Qual é a fonte de luz que projetou a sombra das crianças?
simulação da formação do dia. Espera-se que os alunos respondam que é o Sol.
d. Converse com os colegas sobre qual seria a posição correta da projeção da
Como proceder
PNA sombra da criança que você indicou no item a. A sombra de Gustavo deveria
• Na atividade 1, oriente os alunos estar projetada na mesma direção que a sombra das outras crianças.
a observarem a cena com deta- e. Se o Sol está se pondo, em qual direção ele está?
lhes, localizar o Sol e comparar Espera-se que os alunos respondam a direção oeste.
as sombras das diferentes 2. Na aula de Ciências, o

MÁRCIO GUERRA
crianças. Isso ajuda nos itens a, professor de Joaquim colocou
b e c. um globo terrestre sobre a
• No item d, leve-os para o pátio mesa perto de uma lâmpada
e posicione alguns alunos con- acesa. Em seguida, ele girou
forme as crianças da cena para o globo terrestre no sentido
que possam observar e chegar mostrado na imagem ao lado.
à conclusão sobre a indicação
correta da sombra de Gustavo. a. O que esta atividade
• Para o item e, oriente os alunos representa? Espera-se que
para que retomem a seção Na os alunos respondam que esta
prática da página 117. atividade representa o movimento
de rotação Experimento realizado por
• Ao abordar a atividade 2, utilize da Terra. Joaquim e seu professor.
um globo terrestre e uma fonte
de luz para representar o que
mostra a ilustração. Não os uti- 126
lize antes de os alunos respon-
derem às questões, mas se
apresentarem dificuldades ou
para verificação das respostas. 30/07/2021 12:18:53
Amplie seus conhecimentos
Convide os alunos a realizarem
os movimentos do globo e a lo- • AZEVEDO, Samara da Silva Morett et al. Re- em: 8 maio 2021.
calizarem os pontos indicados. lógio de sol com interação humana: uma po- Trata-se de um artigo científico em que os
derosa ferramenta educacional. Revista autores apresentam uma abordagem utili-
Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 2, zando relógio de sol analêmico como ferra-
p. 1-12, jun. 2013. Disponível em: <https:// menta didática para ajudar no ensino de
w w w.scielo.br/j/rbef/a /vhcXq4pZTpHd Física e Astronomia.
PCvR8vWxN9t/abstract/?lang=pt>. Acesso

154 - MP
• Antes de iniciar a leitura do tex-
to, peça aos alunos que obser-
vem a imagem e digam se eles
b. O professor de Joaquim comentou que, quando é dia no Brasil, em alguns imaginam qual é a temática
países, como o Japão, é noite. Como é possível explicar esse fato, de acordo abordada. Deixe que comentem
o que idealizaram.
com a atividade que o professor montou?
• Auxilie os alunos na interpre-
c. Faria diferença se o professor de Joaquim girasse o globo no sentido tação do texto apresentado e
contrário? Espera-se que os alunos digam que sim, pois ao girar o globo no sentido na identificação do nome do
oposto o modelo estaria representando que o Sol nasce a Oeste e se põe ao Leste. movimento que o completa
3. Leia o trecho do texto a seguir, que fala sobre um movimento que a Terra corretamente. Questione os
realiza. PNA 2. b) Espera-se que os alunos respondam que esse fato pode ser alunos sobre o movimento que
observado porque, quando a parte do globo onde se localiza o Brasil
está iluminada (simbolizando o dia), a parte do globo onde está o Japão não recebe a Terra realiza girando ao redor
iluminação (representando a noite). de si mesma.
[...] • Ao responder à questão b, au-
xilie os alunos a concluir que é
O Sol parece a ocorrência dos dias e das noi-
caminhar no céu porque tes. Se necessário, relembre as
é a Terra que está a girar. atividades que foram realizadas
De Oeste a Leste, ela não explorando esse movimento,
como a seção Na prática da
se cansa de rodopiar!

JOHAVEL/SHUTTERSTOCK
página 123 e o conteúdo desta
Este rodopio é atividade e da atividade 2 da
chamado de . página 126.
• Comente com os alunos sobre
É, a Terra não se qual característica do movimen-
cansa não! to foi identificada no poema.
Espera-se que os alunos iden-
[...]
tifiquem que é girar em torno de
O caminho do Sol no céu, si mesma.
de Vanessa Queiroz e outros.
Ilustrações de Lucas Gibim Rodrigues.
Londrina: EDUEL, 2012. p. 13-14.
Mais atividades
• Reproduza para os alunos a ani-
A legenda da imagem não foi inserida para não comprometer a realização da atividade.
a. Qual palavra está faltando no espaço do trecho do texto? mação “De onde vem o dia e a
Rotação. noite”, da série De onde vem?,
b. Qual é a principal consequência desse movimento para a Terra? com a personagem Kika. O vídeo
Espera-se que os alunos respondam que a principal consequência desse inclui, além da rotação, a expli-
movimento é a ocorrência dos dias e das noites.
cação da translação e a ocorrên-
PARA SABER MAIS cia do ano. Para isso, pesquise
em um site de busca na internet.
• O grande livro dos grandes planetas,
REPRODUÇÃO

de Emily Bone. Usborne - Nobel.


• Sugira aos alunos que procu-
Nesse livro você conhecerá diversos
rem junto aos pais ou responsá-
fatos curiosos sobre planetas, estrelas veis o livro apresentado na se-
e galáxias, observando imagens ção Para saber mais. Oriente-os
fascinantes do Universo. a fazer a leitura em conjunto
com as pessoas da família de
forma que ambos se beneficiem
127 com o incentivo à leitura promo-
vido pela escola. Isso permite
desenvolver a literacia familiar.

155 - MP
Objetivos
• Conhecer informações sobre
outros equipamentos que
foram desenvolvidos para
marcação da passagem do
Outros instrumentos para
tempo. CIDADÃO medir o tempo
• Conhecer o funcionamento DO MUNDO
de cada um desses equipa-
mentos e a época em que

LEANDRO MISE/ALAMY/FOTOARENA
foram desenvolvidos seguin- relógios mecânicos
PNA Ao visitar a igreja matriz da cidade de relógio de sol
do uma linha do tempo.
Tiradentes, em Minas Gerais, João Paulo
ficou curioso com os relógios que viu.
Destaques BNCC e PNA
Em frente à igreja há um relógio de sol
• A evolução dos diferentes
instrumentos de medição do
e em cada torre há um relógio mecânico.
tempo reflete a construção A marcação da passagem do tempo,
dos conhecimentos pela hu- como as horas do dia e os dias do ano, é
manidade ao longo da his- feita há muito tempo e, para isso, diversos
tória, permitindo trabalhar equipamentos foram desenvolvidos ao
a Competência geral 1
longo da história até chegar nos relógios
da BNCC. Igreja matriz de Santo Antônio, localizada em
que conhecemos atualmente. Tiradentes, Minas Gerais, em 2018.
• Medidas de tempo permitem
desenvolver habilidades de
ALY BABA/SHUTTERSTOCK

numeracia da PNA. Século 30 a.C.


Acredita-se que os primeiros relógios de sol tenham sido
utilizados pelos Babilônios e eram feitos de apenas um bastão
• O texto a seguir aborda a evo-
fixado no solo. Depois, diversos povos desenvolveram relógios
lução dos relógios.
de sol que podiam indicar as horas, os dias e os meses.
[...]
Relógio de sol.
Registros indicam que foram
os egípcios e parte dos povos da

G. NIMATALLAH/DEA/ALBUM/FOTOARENA –
MUSEU DA ÁGORA, ATENAS, GRÉCIA
Ásia ocidental quem primeiro
Século 15 a.C.
dividiram o dia em 24 horas. O Registros indicam que os egípcios utilizavam a clepsidra,
mais antigo instrumento para ou relógio de água, em cerca de 1500 a.C. Esse relógio
marcar as horas foi o “Relógio era constituído de dois recipientes, semelhantes a baldes
de Sol”[...]. com furos na base, por onde a água escorria. Marcações
nos baldes indicavam quanto tempo havia se passado.
A história dos relógios acom-
Parte de uma clepsidra.
panha, efetivamente, a própria
história da civilização. Inician-
DIPALI S/SHUTTERSTOCK

do-se por volta de 5 000 anos Século 3


passados, registra a evolução do
A ampulheta foi criada no século 3, em cerca de 250 d.C. Ela é constituída de
homem em seu progresso atra-
dois recipientes de vidro ligados por um orifício, pelo qual a areia passa de um
vés dos tempos até os nossos recipiente para o outro. Para reiniciar a contagem do tempo, a ampulheta deve
dias. Iniciada há pouco mais de ser virada manualmente.
um século, a industrialização
dos relógios é relativamente re- Ampulheta.
cente. Na atualidade é uma das
indústrias mais evoluídas do 128
nosso planeta, sendo produzi-
dos em todo o mundo milhões
de unidades anualmente. [...]
BRASIL. Os relógios e sua evolução. • Ao trabalhar com os diferentes medidores de de usá-los, tanto individualmente quanto com-
Ministério da Ciência e Tecnologia. tempo ao longo da história, faça com que os parativamente com os instrumentos que vieram
Disponível em: <http://pcdsh01.on.br/
histrelog1.htm>. Acesso em: 16 mar. 2021.
alunos reflitam sobre a variedade de materiais antes e depois na linha do tempo.
e técnicas utilizados. Cada instrumento reflete • Nem todos os instrumentos apresentados mar-
os saberes de determinada época. Na explica- cam a hora. Alguns apenas indicam a passagem
ção de cada um deles, oriente os alunos a pen- do tempo. Mas o que é o tempo? Leia o texto
sarem quais eram as vantagens e desvantagens da próxima página para uma reflexão.

156 - MP
[...]
O tempo continua tendo mis-
térios para a humanidade e ain-
Um dos problemas que incentivaram a procura por novas formas de medir a da é assunto de debate entre os
passagem do tempo foi o fato de os relógios de sol não funcionarem no período filósofos e entre os cientistas.
da noite nem em dias nublados. Além disso, houve a necessidade de valores mais
A dificuldade de Santo Agos-
precisos, o que levou ao desenvolvimento de novas tecnologias. tinho e tantos outros filósofos
para definir o tempo, na verda-

DORLING KINDERSLEY/ALAMY/FOTOARENA
Século 9 de, também existe na definição
O relógio de vela era utilizado para marcar a passagem do espaço, pois ambos são con-
do tempo e iluminar os ambientes à noite. As marcações ceitos adquiridos por vivência,
na vela separavam o tempo de uma em uma hora. e que em ciência são identifica-
dos como conceitos primitivos.
Relógio de vela. Na ciência a aceitação de um
conceito primitivo o torna real.
Assim, embora sem definir o
tempo em poucas palavras, a
BURUN 2003/SHUTTERSTOCK

Século 14 ciência moderna identifica as


Os primeiros relógios mecânicos surgiram no século 14 e suas características e realiza
funcionavam com uma associação de roldanas e contrapesos. medidas relativas ao tempo.
Nos séculos seguintes, os relógios mecânicos foram
aperfeiçoados. A ciência tem se preocupado
com várias indagações sobre o
Relógio mecânico de parede. tempo, algumas que são feitas
também pelos filósofos: se o
tempo é absoluto, se é finito ou
infinito, por que ocorre somen-
Século 15 te numa direção, e até se seria

NADY GINZBURG/
SHUTTERSTOCK
Por volta do ano de 1500 foi fabricado o primeiro possível “viajar” no tempo.
relógio portátil, que ficou conhecido posteriormente
como relógio de bolso. [...]
CEPA – Centro de Ensino e Pesquisa
Aplicada. E afinal, o que é o tempo?
Relógio de bolso. Disponível em: <http://www.cepa.if.usp.
br/e-fisica/mecanica/curioso/cap03/
cap3framebaixo.php>.
Acesso em: 16 mar. 2021.
Século 20
JOHN KASAWA/SHUTTERSTOCK

Atualmente
No século 20, com o desenvolvimento
da eletrônica, foram desenvolvidos os Foram desenvolvidos os
primeiros relógios digitais. relógios atômicos. Esse tipo
de relógio é mais preciso
do que os relógios digitais.
Relógio de pulso digital.

1. Comente sobre a importância da marcação da passagem do tempo em


PNA horas, dias, meses e anos.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
2. Qual é a importância do desenvolvimento de relógios cada vez mais
precisos? Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.

129

30/07/2021 12:18:56
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos respondam acordo com as horas do dia. reduzir incertezas em diversas ativida-
que os ciclos de passagem do tempo 2. O objetivo desta questão é que os alu- des que o ser humano realiza, como
influenciam as nossas atividades, pois nos percebam que são importantes a muitas competições esportivas. Quan-
precisamos saber das estações do pesquisa e o desenvolvimento de no- to mais preciso for o instrumento de
ano para plantar e colher, por exemplo. vas tecnologias visando à melhoria da medida de tempo, melhor será a de-
Atividades, como estudar, trabalhar e qualidade de vida de todos. Instrumen- terminação das classificações dos
dormir também são organizadas de tos mais precisos são essenciais para competidores.

157 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 11 – Orientação pela
Lua
2 aulas
• Atividade preparatória.
11 Orientação pela Lua
• Leitura e interpretação da
Como vimos, a observação da posição

SONAL SACHAN/SHUTTERSTOCK
cena apresentada nas pági-
aparente do Sol no céu era utilizada para marcar
nas 130 e 131.
a passagem do tempo. Também estudamos que
• Estudo conjunto das páginas
132 a 135. a observação das estrelas no céu noturno
auxiliou muitos navegadores a se orientarem.
• Atividades das páginas 136
e 137. Outro astro muito utilizado para orientação
é a Lua. Lua cheia, vista da superfície da Terra.

Destaques BNCC e PNA O grupo indígena Tupi-Guarani, por exemplo, associava os fenômenos da
• O trabalho com as páginas
natureza à religiosidade. Para alguns indígenas, o Sol era do sexo masculino e
130 e 131 permite a valoriza- tinha uma irmã mais jovem, Jaci, que é a Lua. Enquanto o Sol era utilizado para
ção do conhecimento histo- medir a passagem do dia, o aparecimento da Lua ajudava a medir a passagem do
ricamente construído para mês. Para os Tupi-guarani, duas aparições consecutivas de uma mesma fase da
compreender e explicar a Lua determinavam a ocorrência de um mês.
realidade, de acordo com a
orientação da Competência Os indígenas observavam a aparência da
geral 1 da BNCC. Lua antes de sair para caçar. Nas noites em que
• Além disso, os conteúdos estava visível no céu apenas uma porção da parte
abordados nestas páginas iluminada da Lua, os animais demoravam a sair
favorecem o desenvolvimen- de suas tocas. Já quando ela estava inteiramente
to da Competência geral 6 visível, os animais saíam mais cedo e a noite era
da BNCC, ao incentivar a
mais clara. Assim, eles optavam por noites de
valorização e o respeito à di-
versidade de saberes e vi- maior claridade para procurar seu alimento, pois
vências culturais. os animais estavam fora de seus abrigos.
• A troca de ideias sobre a va-
lorização dos conhecimen- Representação de um
tos de outros povos permite indígena idoso compartilhando os
conhecimentos com os mais novos.
o trabalho com o componen-
te da PNA desenvolvimento
de vocabulário.

• Antes de iniciar a abordagem


destas páginas, pergunte aos
alunos o que eles sabem sobre
a influência dos astros nas ativi-
dades de diferentes civilizações
e se conhecem alguma história
que relate essas crenças.
• Converse com os alunos sobre
a importância de conhecer mi-
tos e lendas para entender como 130
os povos antigos interpretavam
a natureza e os fenômenos na-
turais, em busca de explicações
para compreender a origem e o provar cientificamente, e que foram importantes 30/07/2021 12:19:00

funcionamento do mundo. na busca por respostas para explicar os fenô-


• Explique que, hoje, muitas des- menos naturais ao longo da história. Além disso,
sas histórias nos parecem fan- conhecer mitos e lendas nos ajuda a entender
tasiosas, mas que elas surgiram como viviam as sociedades antigas: quais eram
em tempos quando pouco ou seus costumes, suas crenças, o modo como se
nada se conhecia ou se podia organizavam, etc.

158 - MP
Mais atividades
• Com um mês de antecedência,
Os indígenas providencie e entregue aos alu-

OWEN HUMPHREYS/ALAMY/FOTOARENA
também perceberam que nos um calendário com os dias
o formato da Lua no céu e as semanas do período sele-
cionado, deixando um espaço
influenciava as marés,
em branco em cada quadro re-
fato hoje comprovado lativo aos dias.
cientificamente. Esse
• Peça aos alunos que observem
conhecimento auxiliava a Lua todos os dias daquele
na escolha dos dias de mês, preferencialmente no mes-
pesca. mo horário da noite e do mesmo
As noites em que a lugar. Oriente-os a solicitar a
Lua não era visível no ajuda de um adulto, caso preci-
sem observar fora de casa. Eles
céu eram escolhidas
Lua registrada em Northumberland, Inglaterra, em 2020. deverão desenhar a Lua tal qual
para plantar. a observam. Caso a noite este-
1. Espera-se que os alunos conversem sobre o fato de os povos indígenas
Não há muitos registros escritos sobre os conhecimentos terem observado o ja nublada ou a visualização do
céu e percebido regularidades astro não seja possível, os alu-
astronômicos dos povos indígenas brasileiros, mas sabe-se que os que aconteciam.
nos devem fazer uma breve
astros guiavam muitas atividades nas aldeias. Isso facilitou o desenvolvimento
do ser humano no cotidiano. anotação sobre isso.
Além disso, os conhecimentos eram partilhados nas aldeias. • No dia planejado para estudar
Os mais velhos contavam histórias e mitos para os mais jovens, o o ciclo da Lua e a passagem
que ajudou a compartilhar e propagar sua cultura e suas tradições. do tempo, peça que levem o
calendário com os registros e
1. Converse com os colegas sobre a importância das observações utilize-o para discutir sobre a
PNA dos povos indígenas para as orientações que temos atualmente. mudança constante do forma-
to da Lua aos nossos olhos e
Precisamos ouvir e relacioná-la à marcação das
respeitar as experiências semanas.
das pessoas idosas.
Temos muito a aprender
com elas.

• Comente com os alunos


que as pessoas mais velhas
têm experiências importan-
tes a nos comunicar e de-
vemos ouvi-las com aten-
THAMIRES PAREDES

ção e respeito.
• Muitas experiências podem
nos auxiliar a enfrentamen-
tos e compreensões de pro-
blemas.

• Solicite aos alunos que pesqui-


sem livros com histórias e len-
das de povos indígenas relacio-
131 nados à observação dos astros.
Promova um momento para os

30/07/2021 12:19:01

alunos contarem essas histórias e com- > Quais astros eram utilizados pelos indí- > Por que vocês imaginam que os indíge-
partilharem com os colegas. genas para medir a passagem do tem- nas e outras civilizações temiam os
• Ao finalizar a abordagem, faça com os po? Como eles faziam essa contagem? eclipses, associando-os a possíveis ris-
alunos uma breve revisão dos principais > Quais atividades dos indígenas estavam cos que o mundo corria?
pontos levantados. Para isso, faça pergun- relacionadas com os diferentes momen-
tas como: tos do ciclo da Lua?

159 - MP
Destaques BNCC e PNA
• Conhecer os movimentos
cíclicos da Lua por períodos
regulares de tempo apresen- Ciclo da Lua
tados em calendários desen-
volve a habilidade EF04CI11 Ao consultar o calendário para verificar o dia da semana em que deveria
da BNCC. entregar seu trabalho escolar, Marisa notou que em alguns desses dias havia
• O estudo de medidas de desenhos da Lua com formatos diferentes.
tempo, como o calendário, PNA
bem como dos momentos
do ciclo da Lua e a denomi-
nação desses momentos,
pode ser aliado ao estudo
das frações, em Matemáti-
ca. Estamos sempre olhan-
do para apenas uma metade
da Lua, que é praticamente
uma calota esférica. Nos
dias de quarto crescente ou
quarto minguante, conse-
guimos enxergar apenas
“metade da metade” ilumi-
nada pelo Sol, ou seja, ¼ da
esfera. Isso promove o de-
senvolvimento de habilida-
des de numeracia da PNA.

LISLLEY GOMES FEIGE


• Providencie alguns calendários
e leve para a sala de aula para
mostrar aos alunos diferentes Marisa consultando um calendário.
representações do ciclo da Lua.
Um calendário lunar atualizado 2. Você já observou um calendário como o de Marisa?
pode ser encontrado nos sites Resposta pessoal.
indicados nos links a seguir: 3. A Lua apresenta o mesmo formato todos os dias?
Espera-se que os alunos respondam que não.
> Astronomia no Zênite. Dispo-
nível em: <https://www.zenite.
4. O que os desenhos da Lua indicados no calendário representam?
nu/calendario-lunar>. Acesso A Lua é o satélite natural da Terra. Dessa forma, ela é um astro iluminado que
em 16 mar. 2021. gira ao redor da Terra. A claridade que vemos na Lua é o reflexo da luz solar que
> MoonConnection.com, site incide nela.
em inglês. Neste caso, ajuste
A Lua demora cerca de 27 dias para dar uma volta completa em torno da
o calendário para o hemisfério
Sul. Disponível em: <https:// Terra. Durante esse período, da superfície da Terra, observamos a Lua
www.moonconnection.com/ aparentemente com diferentes formatos. O que observamos da superfície da Terra
m o o n _ p h a s e s _ c a l e n d a r. são diferentes porções da parte iluminada da Lua, ao longo de seu ciclo.
phtml>. Acesso em: 16 mar.
Em quatro momentos de seu ciclo, de acordo com o formato com que ela é
2021.
vista da superfície terrestre, a Lua recebe determinados nomes: lua nova, quarto
• Datas de mudança dos dife-
crescente, lua cheia e quarto minguante.
rentes momentos do ciclo da 4. Espera-se que os alunos respondam que indicam o formato aparente da
Lua de 2011 a 2020 podem ser 132 Lua em quatro momentos de seu ciclo.
encontradas no site do Institu-
to de Astronomia, Geofísica e
Ciências Atmosféricas do De-
partamento de Astronomia da normalmente esteja representada no calendário Nasa, disponíveis em: <https://solarsystem.
USP. Disponível em: apenas a mudança de um dos momentos do nasa.gov/solar-system/our-solar-system/
<https://www.iag.usp.br/ ciclo da Lua, a forma como vemos a Lua muda overview/>. Acesso em: 16 mar. 2021.
astronomia/datas-de- um pouco a cada dia.
Mercúrio 0 Júpiter 69
mudanca-das-fases-da-lua>. • Diga aos alunos que, no Sistema Solar, nem Mer-
Vênus 0 Saturno 61
Acesso em: 16 mar. 2021. cúrio nem Vênus apresentam satélites naturais.
Terra 1 Urano 27
• Ao abordar a questão 3, expli- Seguem as quantidades de luas de cada plane-
que aos alunos que, embora ta do Sistema Solar. Dados de acordo com a Marte 2 Netuno 14

160 - MP
Destaques BNCC
• Ao interpretar os esquemas
As mudanças na aparência da Lua seguem um ciclo dividido em dois períodos: de representações artísticas
sobre os períodos do ciclo
crescente e decrescente.
lunar e os momentos desse
O período crescente ocorre da lua nova até a lua cheia. O período ciclo, o aluno faz uso de lin-
decrescente ocorre da lua cheia até a lua nova. guagem artística para pro-
duzir sentido e o entendi-
mento do conteúdo,

KEITHY MOSTACHI
lua nova quarto crescente lua cheia quarto minguante lua nova
contribuindo para o desen-
volvimento da Competência
geral 4 da BNCC, descrita
anteriormente.

O período crescente ocorre Mais atividades


O período decrescente ocorre
da lua nova até a lua cheia.
da lua cheia até a lua nova. • Divida a turma em grupos de
quatro alunos. Distribua a cada
A lua nova não é visível no céu noturno, pois nesse momento a face iluminada grupo uma lanterna, dois palitos
pelo Sol não está voltada para a Terra. de churrasco, duas bolas de
Veja a seguir as imagens da Lua que observamos da superfície da Terra, isopor de diferentes tamanhos
(a maior representará a Terra e
durante seu ciclo.
a menor, a Lua). Peça que, cui-
dadosamente, insiram o lápis na
bola, a fim de facilitar o manu-
seio. Um dos alunos represen-
tará o Sol com a lanterna ligada;
o segundo representará a Terra
com a bola de isopor maior; o
terceiro representará a Lua,
com a bola de isopor menor; o
quarto anotará as observações.
Peça que se posicionem na se-
guinte ordem: Terra, Lua e Sol.
Diga que a Lua gira ao redor do
Sol e, por isso, o aluno que ficou
com a bola menor deve girá-la
ao redor da bola maior. Enquan-
to isso, o aluno responsável pela
Terra deve simular os movimen-
tos de rotação e translação, isto
é, deve girar ao redor do próprio
eixo ao mesmo tempo em que
gira ao redor do Sol.
• Após a atividade, questione aos
alunos se, em algum momento,
a Lua fica totalmente iluminada
NASA

ou não recebeu iluminação. En-


Imagens que apresentam como vemos a Lua da superfície da Terra durante o ciclo lunar. caminhe essa conversa de ma-
133 neira que os alunos notem a
mudança na parte visível da Lua.

• As formas como enxergamos os momentos ber. Peça a cada um que pesquise uma infor-
30/07/2021 12:19:03

quarto crescente e quarto minguante do he- mação interessante sobre o astro e que a leve
misfério Sul são invertidas em relação a quem na próxima aula para compartilhar com os
está no hemisfério Norte. Ao trabalhar qualquer colegas. Você pode sugerir que procurem a
ilustração ou obra audiovisual sobre o tema, distância entre a Terra e a Lua; por que ela
atente aos posicionamentos do observador tem crateras; como foi a viagem do homem à
aqui na Terra. Lua, etc.
• Pergunte aos alunos o que mais sabem sobre
a Lua ou que curiosidades gostariam de sa-

161 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A abordagem desta página
permite desenvolver a habi-
lidade EF04CI11, ao explicar História do calendário
como os calendários foram
PNA A observação da posição e do movimento dos astros também influenciou a
construídos com base na ob-
servação, por civilizações elaboração de diferentes calendários ao longo do tempo.
antigas, do Sol e da Lua. Evidências indicam que há mais de 20 mil

ART MEDIA/HERITAGE IMAGES/IMAGEPLUS


• Os conteúdos desenvolvi- anos o ser humano já contava os dias observando
dos nesta página e na se- o ciclo da Lua. Estima-se que o primeiro
guinte permitem desenvol- calendário tenha sido elaborado por volta de 2700
ver a Competência geral 1
a.C. Esse calendário era dividido em 12 meses e
da BNCC, ao valorizar os
conhecimentos historica- cada mês seguia o ciclo da Lua, com cerca de 29
mente construídos sobre o ou 30 dias. Assim, o ano teria cerca de 354 dias.
mundo físico, social e cultu- Cerca de três séculos a.C., os egípcios
ral para entender e explicar
elaboraram seu calendário, já com 360 dias,
a realidade.
divididos em 12 meses de 30 dias. Com o
• Conhecer o histórico do calen-
tempo, inseriram 5 dias a mais por ano.
dário, uma forma de represen-
tar e medir o tempo, possibilita Há cerca de 4 mil anos foi criado o
desenvolver habilidades de calendário romano, baseado no ciclo da Lua.
numeracia da PNA. Esse calendário tinha 10 meses que totalizavam
304 dias.
• Os nomes dos meses no calen- Calendário egípcio do século 2 a.C.,
dário romano, até agosto, deri- localizado no templo de Kom Ombo, no
Egito. Essa foto foi registrada em 2013.
vam de nomes de deuses, fes-
tividades ou líderes romanos.
• Explique aos alunos que os in- Calendário romano
dígenas brasileiros também
Mês Quantidade de dias
apresentam calendários pró-
prios baseados no seu modo de Martis 31
vida. Para muitas comunidades
indígenas, o Sol e a Lua não Aprilis 30
eram somente astros, mas par-
Maius 31
te de sua religiosidade. Algumas
etnias indígenas consideravam Junius 30
o Sol um deus e sua irmã mais
nova, a Lua. O Sol estava rela- Quintilis 31
cionado aos ciclos de dia e noi-
te, e a Lua, ao mês. Eles nota- Sextilis 30
vam que o formato da Lua Fonte de pesquisa:
September 30
indicava se era o momento ade- Origem e evolução do
quado para caçar ou pescar. nosso calendário.
October 31 Universidade de Coimbra.
• A atividade da seção Mais ati- Disponível em:
vidades permite o trabalho com November 30 <http://www.mat.uc.
pt/~helios/Mestre/
o componente da PNA desen- December 30 H01orige.htm>. Acesso
volvimento de vocabulário. em: 31 mar. 2021.

134

Mais atividades
• Para reforçar a importância da Lua para as eleja aquelas que julgar mais adequadas. Di-
comunidades indígenas brasileiras, escolha vida a turma em dois grupos, de forma que,
duas lendas de algum desses povos e propo- enquanto um se apresenta, o outro assista e
nha aos alunos que as dramatizem. Na internet vice-versa. Defina junto à turma a adequação
é possível encontrar lendas que demonstram do texto, quem vai atuar, como serão organi-
a relação que os índios têm com a Lua. É pre- zados cenário e figurino e prepare a apresen-
ciso atentar ao teor dessas narrativas, então tação.

162 - MP
• Leia o texto do artigo “O se-
gredo dos anos bissextos”
para entender melhor a intro-
No século 1 a.C. o imperador dução de um dia a mais em
Calendário Juliano fevereiro e a denominação de
Júlio César criou mais três meses,
Mês Quantidade de dias ano “bissexto”. Disponível em:
totalizando 365 dias, e estipulou o ano
<https://sciam.com.br/o-
bissexto, com um dia a mais. Nessa Januarius 31 segredo-dos-anos-bissextos/>.
época já se sabia que um ano tinha Acesso em: 8 maio 2021.
Februarius 29 ou 30
365 dias, 5 horas e 48 minutos e não • Para responder às questões 5 e
365 dias e 6 horas, como se pensava Martis 31 6, oriente os alunos a consulta-
até então. Aprilis 30 rem o calendário do ano em
vigência. Caso não seja um ano
Maius 31 bissexto, verifiquem calendários
dos anos anteriores para iden-
Fonte de pesquisa: Origem e evolução do nosso Junius 30
calendário. Universidade de Coimbra. Disponível tificar o que foi bissexto e cal-
em: <http://www.mat.uc.pt/~helios/Mestre/
Quintilis 31 cular qual será o próximo.
H01orige.htm>. Acesso em: 31 mar. 2021.

Sextilis 30
Mais atividades
No século 16, o papa Gregório 13 September 31
corrigiu a diferença acumulada em • Aproveite os calendários cons-
anos, criando o calendário semelhante October 30 truídos na Atividade preparató-
ao que utilizamos nos dias atuais. ria e peça aos alunos que os
November 31
apresentem, explicando como
Observe os nomes dos meses e a
December 30 são organizados.
quantidade de dias em cada um deles.
• Peça aos alunos que comparem
os calendários construídos to-
Calendário gregoriano Como os calendários trazem o ano mando como referência o ca-
Mês Quantidade de dias de 365 dias, as horas restantes são lendário gregoriano, que é atu-
almente utilizado para organizar
Janeiro 31 somadas a cada quatro anos, obtendo
o tempo. Deixe que conversem
cerca de 24 horas, o que equivale a um entre si e anotem em um relató-
Fevereiro 28 ou 29 dia. A cada quatro anos, é acrescentado rio as semelhanças e diferenças
Março 31 um dia ao mês de fevereiro, que passa a que perceberam. Isso promove
ter 29 dias. Como o ano passa a ter 366 a troca de ideias para a produ-
Abril 30 ção de um texto, permitindo o
dias, ele é chamado bissexto.
Maio 31
trabalho com os componentes
da PNA desenvolvimento de
Junho 30 vocabulário e produção de
escrita.
Julho 31
• Complemente o calendário gre-
5. O ano em que estamos goriano destacando algumas
Agosto 31
atualmente é bissexto? datas festivas que são come-
Setembro 30 A resposta depende do ano.
moradas nacionalmente. Além
6. Qual será o próximo ano disso, peça a cada aluno que
Outubro 31
PNA bissexto? escolha uma cor de lápis e pin-
Novembro 30 A resposta depende do ano. te o dia do aniversário, colocan-
do uma legenda no mês corres-
Dezembro 31 pondente. Oriente os alunos
que fazem aniversário no mes-
135 mo mês a utilizarem lápis de
cores diferentes.

163 - MP
Destaques BNCC e PNA
• As atividades 1, 3 e 4 se re-
lacionam à Competência Veja nas orientações ao professor sugestões de uso da
geral 1 da BNCC, pois colo- ATIVIDADES atividade 1 como instrumento de avaliação.
cam o aluno na posição de
explicar fatos e fenômenos

LISLLEY GOMES FEIGE


com base nos estudos reali- 1. Em uma noite, Felipe observou a Lua
zados, além de solicitar o e fez um desenho para representar
registro do fenômeno que como ele a viu no céu. Ele anotou
está sendo observado. também o dia e o horário em que fez
• A abordagem do formato da a observação.
Lua e seu movimento cíclico
permite o desenvolvimento a. A Lua é um astro luminoso ou
da habilidade EF04CI11 da iluminado? Por quê?
BNCC.
b. Qual é o nome que a Lua recebe
• O cálculo do período em que
no momento em que Felipe a
a Lua voltará a esse formato
permite trabalhar com a rela- observou? Lua cheia.
ção cíclica, contribuindo c. Que características do desenho
para desenvolver habilidades
você observou para responder ao
de numeracia. As atividades
desta página também possi- item anterior?
O formato aparente da Lua.
bilitam o trabalho com a lite-
racia familiar. Desenho feito por Felipe.
1. a. Iluminado, pois não emite luz própria, apenas reflete a luz solar que incide
sobre ela.
Acompanhando a PNA d. Após cerca de quantos dias, aproximadamente, a Lua voltará a ter esse
aprendizagem formato? Justifique sua resposta. Cerca de 27 dias, pois esse é o tempo
Objetivo aproximado que a Lua demora para dar uma volta completa ao redor da Terra.
2. Em uma noite sem nuvens, Lucas observou o céu, mas não conseguiu ver a
• A atividade 1 desta página per-
mitem evidenciar se os alunos Lua.
compreenderam a periodicida- a. Em que momento a Lua estava quando Lucas não a visualizou no céu?
de da Lua. Lua nova.
b. Por que nessa ocasião não podemos visualizar a Lua da Terra? Porque, durante
Como proceder a lua nova, a face da Lua iluminada pelo Sol não pode ser vista da Terra.
• Disponibilize para os alunos um 3. Com seus pais ou responsáveis, observe o céu em uma noite em que seja
calendário que mostre as datas
possível ver a Lua. Anote em uma folha de papel o dia e o horário da
de início dos momentos da Lua.
observação e faça um desenho para representar o formato da Lua nessa
• Se os alunos tiverem dificuldades
ocasião. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é promover uma observação
em identificar se a Lua é um astro direta com registro por meio de desenho.
luminoso ou iluminado, diga-lhes • Mostre para os colegas o desenho que você fez.
que ela reflete a luz do Sol.
• Quanto aos itens b e c da ativida- 4. Você acha possível observar o Sol e a Lua ao mesmo tempo no céu, ou a Lua
de 1, oriente os alunos a consul- só aparece durante a noite? Espera-se que os alunos respondam que a situação
descrita é possível.
tarem o calendário e compara- • Com um familiar, utilizem a câmera de um telefone celular e fotografem a
rem o formato da Lua com os
apresentados. Isso pode ajudá- situação descrita nesta atividade. Depois, enviem a foto para o professor por
-los a identificar o momento re- e-mail ou rede social. O objetivo desta questão é levar os alunos a utilizarem as
gistrado no desenho. Ou, ainda, tecnologias disponíveis para fazer registros do que observaram e compartilhar as
imagens registradas, com a ajuda de um familiar.
oriente-os a retomar os esque-
mas apresentados na página 133. 136
• Caso eles tenham dificuldade
em responder ao item d da ati-
vidade 1, permita que consul- 30/07/2021 12:21:42
coincidem com o momento em que a Lua se
tem o calendário.
encontra no dia da observação. Incentive os
alunos a compartilharem o desenho que produ-
• Caso os alunos tenham dificul- ziram. O objetivo desta atividade é promover
dades em responder às ques- uma observação direta com registro por meio
tões da atividade 2, oriente-os de desenho.
a retomar o texto apresentado • Caso os alunos não tenham disponível uma câ-
na página 133. mera para fotografar e registrar o fenômeno so-
• Verifique se os registros feitos licitado na atividade 4, oriente-os a registrar por
pelos alunos na atividade 3 meio de um desenho a observação.

164 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A Competência geral 1 da
BNCC também é trabalhada
5. Observe a foto ao lado, que
na atividade 5, ao solicitar ao
mostra a superfície da Lua e aluno que observe a realida-
algumas de suas crateras. de e interprete o fenômeno
• Pesquise em livros e na que está sendo observado, e
na atividade 6, uma vez que
internet o que pode ter
o aluno precisa analisar e ex-
ocasionado essas crateras na plicar o que está ocorrendo

NG IMAGES/ALAMY/FOTOARENA
superfície da Lua. na experimentação.
Espera-se que os alunos respondam que as
crateras lunares podem ter sido formadas • A Competência geral 2 da
pelo impacto de meteoros ou de outros BNCC relaciona-se à ativida-
fragmentos Crateras na superfície da Lua. de 6, a qual requer que o
provenientes do espaço contra a superfície aluno analise uma situação e
da Lua.
elabore hipóteses sobre ela.
6. Em um experimento, Samuel colocou um pouco de argila em um recipiente e Com a proposta de desen-
uma camada de terra por cima. Com uma colher, ele deixou a superfície lisa. volver a atividade prática
Depois, colocou o recipiente no chão e soltou do alto uma bolinha de gude com um colega, promove-se
dentro do pote, observando o que aconteceu. o trabalho com o componen-
te da PNA desenvolvimento
a. Em sua opinião, o que aconteceu quando a de vocabulário.
bolinha atingiu a superfície do solo no Espera-se que
recipiente? os alunos respondam que a superfície ficou • Na atividade 5, deixe que os
parcialmente deformada, com um pequeno buraco. alunos realizem a pesquisa em
b. O efeito do experimento de Samuel se parece fontes que julgarem necessá-
com o que pode ser visto na foto da atividade 5? rias. Esta atividade também
c. Providencie os materiais usados no pode ser solicitada para ser de-
senvolvida em casa com um
PNA experimento de Samuel e realize os mesmos
adulto responsável, promoven-

LISLLEY GOMES FEIGE


procedimentos. Solicite a um colega que do a literacia familiar.
grave você desenvolvendo a atividade.
• Se os alunos sentirem dificulda-
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é
levar os alunos a visualizarem na prática os des em encontrar informações,
resultados Samuel soltando uma
você pode sugerir uma visita ao
apresentados no bolinha sobre o solo. site do Departamento de Astro-
experimento. nomia e Astrofísica da UFRGS,
disponível em: <http://astro.if.
PARA SABER MAIS ufrgs.br>. Acesso em: 16 mar.
2021. Nesse site existem infor-
• Quando a Lua tomou chá de sumiço, de Maria
REPRODUÇÃO

mações sobre a Lua.


Amália Camargo. Nversinhos.
• Porém, outro encaminhamento
Esse livro destaca a importância da Lua para os pode ser feito quando os alunos
seres da Terra: refletir a luz do Sol e iluminar se dispuserem a desenvolver a
nosso planeta; influenciar as marés; inspirar atividade 6 em que uma prática
namorados e poetas. Mas o que acontece se a foi ilustrada para simular a for-
mação de crateras na Lua. Re-
Lua não estiver presente? Essa resposta pode ser
alize com os alunos a investiga-
obtida nesse livro. ção prática descrita nesta
6. b. Espera-se que os alunos respondam que o impacto da bolinha forma uma atividade e incentive-os a levan-
cavidade semelhante às crateras da Lua. 137 tar hipóteses e a elaborar expli-
cações a respeito do que estão

30/07/2021 12:21:43

prestes a observar. Após soltar a bolinha, gravação permite aos alunos que reto- volver o componente da PNA produção
pergunte aos alunos se a hipótese deles mem os resultados quando necessita- de escrita.
se confirmou. rem. Porém, se não for possível gravar • Oriente os alunos a procurarem o livro
• Os alunos poderão realizar a prática na o encaminhamento da atividade, orien- sugerido na seção Para saber mais e re-
aula de Ciências ou em casa com a te os alunos a escreverem um relatório alizar a sua leitura com a ajuda de um
orientação e acompanhamento de um destacando o que foi observado. A familiar, desenvolvendo assim a literacia
adulto. Solicitar o registro por meio da construção do relatório permite desen- familiar.

165 - MP
Sugestão de roteiro
Tema 12 – Instrumentos de
orientação
8 aulas
• Leitura e desenvolvimento
12 Instrumentos de orientação
das temáticas apresentadas
nas páginas 138 a 141. Observe a foto a seguir.
• Desenvolvimento das ativi- imantada: que apresenta

ITAKDALEE/SHUTTERSTOCK
características magnéticas,
dades das seções Na prática passando a atuar como um ímã
das páginas 142 e 143. polos geográficos: referem-se
• Atividades das páginas 144 aos locais em que o eixo
a 147. imaginário de rotação da Terra
cruza sua superfície – polo
• Desenvolvimento da seção Norte e polo Sul
Investigue e compartilhe
das páginas 148 e 149.
• Leitura e interpretação con-
junta da seção Cidadão do Pessoa se
mundo das páginas 150 e orientando.
151 com troca de ideias entre
1. Além de um mapa, qual outro objeto a pessoa da foto anterior está
os colegas.
utilizando para se orientar? Espera-se que os alunos digam que a pessoa
• Desenvolvimento da ativida- está utilizando uma bússola.
de da seção Para saber fa- 2. Você já utilizou ou manuseou um objeto como esse? O que acontece
zer das páginas 152 e 153.
quando giramos esse objeto?
• Resolução das questões da
seção O que você estudou?. A bússola é um instrumento de orientação que tem uma agulha imantada,
a qual sofre a ação de um campo magnético, alinhando-se a ele.
Quando não há outro campo magnético próximo à bússola, sua agulha sofre
Destaques BNCC
a ação do campo magnético do planeta Terra, alinhando-se a ele.
• Conhecer informações sobre
a bússola e o seu funciona- Como os polos magnéticos da Terra ficam próximos aos polos geográficos,
mento pode auxiliar no de- a agulha imantada indica uma direção próxima à norte-sul geográfica.
senvolvimento da habilidade
EF04CI10 da BNCC. Uma das extremidades da agulha imantada aponta na
direção aproximada do polo norte geográfico de
nosso planeta.
• Ao trabalhar a questão 1, permi-
Para que a bússola indique corretamente o polo norte
ta aos alunos que falem livre-
geográfico do planeta, é importante que não exista
mente sobre suas experiências
outro campo magnético próximo a ela.
e aproveite para detectar a pro-
CK
UT TERSTO

fundidade com que já conhe- DICA


cem o tema e delimitar o enca- Na bússola apresentada ao lado, o Norte é
SYA /SH

minhamento com base nessas indicado pela letra N; o Leste, pela letra L;
G AR

informações. o Oeste, pela letra O; e o Sul, pela letra S.


Da mesma forma, NE indica o Nordeste;
• Explique aos alunos que uma
SE indica o Sudeste; NO indica o
agulha imantada é aquela que Noroeste; SO indica o Sudoeste.
possui propriedades de ímã: as
extremidades atraem ou repelem Bússola.
materiais que contenham ferro. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que, ao girarmos a
• Relembre a atividade realizada 138 bússola, a agulha fica na mesma posição.
na página 117, em que os alunos
localizaram os pontos cardeais
com base na observação do
movimento aparente do Sol. cação dos pontos cardeais (e colaterais, se hou- colaterais em inglês, esclareça essas informa-
Comente sobre a importância ver) e a marcação dos graus. Caso a bússola ções aos alunos:
de saber se orientar correta- utilizada mostre as siglas dos pontos cardeais e
mente, independentemente do
Sigla em Ponto cardeal Ponto cardeal Sigla em Ponto cardeal Ponto cardeal
instrumento utilizado.
inglês em inglês em português inglês em inglês em português
• Providencie uma bússola e leve-
N North Norte NE Northeast Nordeste
-a para a sala de aula para mos-
E East Leste NW Northwest Noroeste
trar aos alunos e ilustrar o tema
que está sendo apresentado. W West Oeste SE Southeast Sudeste
Mostre a eles a agulha, a mar- S South Sul SW Southwest Sudoeste

166 - MP
Destaques BNCC
• As informações apresentadas
As primeiras referências à bússola nesta página desenvolvem a

GRANGER/IMAGEPLUS
Competência geral 1 da
indicam que ela foi desenvolvida e utilizada
BNCC, ao valorizar os conhe-
inicialmente pelos chineses. cimentos historicamente
Porém, há cerca de 800 anos, a construídos para entender e
bússola foi introduzida na Europa pelos explicar a realidade. Também
árabes, tornando-se um instrumento de desenvolve a habilidade
EF04CI10 da BNCC ao pos-
orientação muito utilizado nas navegações.
sibilitar a comparação entre
Bússola de navegação do século 18,
os pontos cardeais resultan-
utilizada pelos portugueses. tes da observação das som-
bras de uma vara (gnômon) e
árabes: pessoas que nasceram ou que habitam a por meio de uma bússola.
península Arábica, região compreendida entre o
Golfo Pérsico e o Mar Vermelho, no Sudoeste da
• Explique aos alunos que árabe
Ásia, ou regiões vizinhas
é o indivíduo que nasceu ou que
habita a península Arábica, re-
Nas bússolas, podemos encontrar os pontos cardeais e os pontos auxiliares, gião compreendida entre o gol-
também chamados pontos colaterais, que nos auxiliam a determinar as direções. fo Pérsico e o mar Vermelho no
O conjunto dessas marcações recebe o nome de rosa dos ventos. Veja. sudoeste da Ásia ou regiões
vizinhas. Utilize um planisfério
ou um globo terrestre para mos-
Legenda
COBALT 88/
SHUTTERSTOCK

trar a região aos alunos.


Pontos • Peça aos alunos que comparem
auxiliares
(N) Norte a rosa dos ventos ilustrada com
Pontos o mostrador da bússola.
(NO) Noroeste cardeais
• Aproveite e pergunte aos alunos
(NE) Nordeste
em que região geográfica do
Brasil eles moram. Se não sou-
berem, utilize um mapa do Bra-
sil para localizar a cidade, o
estado e, em seguida, a região
(O) Oeste (L) Leste em que estão. Dê preferência
para um mapa em que a rosa
dos ventos esteja bastante visí-
vel. Se julgar interessante, faça
Rosa dos ventos
em uma bússola. a mesma atividade, agora loca-
lizando a cidade em relação ao
estado e o bairro em relação
(SO) Sudoeste (SE) Sudeste
à cidade.

(S) Sul Mais atividades


• Apresente aos alunos o site Ciên-
3. Qual é a direção indicada entre o Norte e o Leste? cia Hoje das Crianças, disponível
Espera-se que os alunos respondam que é a direção nordeste. em: <http://chc.org.br/acervo/
4. Qual é a direção localizada entre o Sul e o Oeste? construa-sua-propria-bussola/>.
Espera-se que os alunos respondam que é a direção sudoeste.
139 Acesso em: 8 maio 2021.
• Esse site, além de apresentar
um experimento que sugere a
construção de uma bússola,
30/07/2021 12:21:45
explica o funcionamento desse
objeto com base nos conceitos
de magnetismo. Oriente os alu-
nos a relatar por escrito o que
entenderam, estabelecendo
relações com o que estudaram.
Isso permite o trabalho com o
componente da PNA produção
de escrita.

167 - MP
Destaques BNCC
• As informações apresenta-
das nesta página desenvol- Para compreender melhor o funcionamento das bússolas, vamos estudar
vem a Competência geral 1
algumas propriedades relacionadas ao magnetismo. Vamos iniciar com o estudo
da BNCC, ao valorizar os
conhecimentos historica- dos ímãs.
mente construídos para en-
tender e explicar a realidade.
Ímãs 5.expressarem
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a
seus conhecimentos sobre ímãs e suas propriedades.
• Leve para a sala de aula um
mapa-múndi e localize com os 5. Você já manuseou um ímã? O que você fez com ele?
alunos a Turquia.
Os ímãs são materiais que têm a propriedade de atrair objetos feitos de
• Diga aos alunos que imantação
alguns tipos de metais. Essa propriedade é chamada magnetismo.
é um processo pelo qual uma
peça de aço ou de ferro adquire Há mais de dois mil anos, os gregos perceberam que
propriedades magnéticas. determinado tipo de rocha atraía pequenos pedaços de ferro.
• Diga aos alunos que repulsão Essas rochas foram chamadas magnetita, por serem
é a força que faz determinados encontradas em grande quantidade na região da
corpos ou partículas se afas- Magnésia, onde hoje é a Turquia. A magnetita é
tarem e atração é a força que

MOHA EL-JAW/SHUTTERSTOCK
um ímã natural.
faz determinados corpos ou
partículas se atraírem ou se Os ímãs naturais são aqueles que têm
unirem. naturalmente as propriedades magnéticas.
• Diga aos alunos que os ímãs Além dos ímãs naturais, existem os ímãs
artificiais podem apresentar di- artificiais, produzidos pelo ser humano por
versas formas, tamanhos e uti- meio da imantação de materiais, como
lidades. Se possível, leve para a
o aço e o ferro.
sala de aula ímãs de diferentes Magnetita.
formatos, como de barra, ferra-
dura e cilindro, por exemplo. A força de atração e de repulsão dos ímãs
• Se achar conveniente, comente
Jorge aproximou dois ímãs. Veja o que aconteceu.
com os alunos sobre uma apli-
cação prática do campo mag-
nético, o Maglev, que é um tipo A B
de trem que funciona por levita-
espuma
ção magnética, ou seja, os cam- ímãs
pos magnéticos fazem o trem
levitar. Como não há contato
entre o trilho e o trem, a viagem

ILUSTRAÇÕES: SAULO NUNES


espuma ímãs
ocorre de forma suave e silen-
ciosa. Esse tipo de trem pode
ser encontrado no Japão, na
Alemanha, entre outros países.
• O termo maglev é a abrevia-
Nessa situação, Jorge percebeu que Nessa situação, Jorge percebeu que os
ção de magnetically levitated, os ímãs se atraíram. Note que a ímãs se afastaram. Note que, ao tentar
que traduzido para a língua espuma está contraída. aproximá-los, eles se repeliram, pois o
portuguesa significa levitação primeiro ímã empurrou o segundo, que,
magnética. por sua vez, pressionou a espuma.

140

30/07/2021 12:21:46

168 - MP
• Organize a turma em grupos de
quatro alunos. Distribua a cada
grupo dois ímãs, um clipe e uma
Os ímãs têm dois polos: o polo Norte (N) e o polo Sul (S). Observe. folha de papel sulfite.
• Peça aos alunos que tentem
aproximar os dois ímãs, obser-
var o que acontece e identificar
quais são os polos iguais e
polo Norte
N S polo Sul quais são diferentes, de acordo
com as forças de atração e de
repulsão. Explique aos alunos
Representação de um ímã. que polos diferentes se atraem
e polos iguais se repelem. Ins-
Quando aproximamos dois ímãs, pode ocorrer uma força de atração ou de trua-os para que considerem
repulsão entre eles. Esse fato depende dos polos das extremidades que se uma das extremidades o polo
Norte e a outra o polo Sul.
aproximam.
• Em seguida, solicite aos alunos
Quando o polo Norte de um ímã é aproximado do polo Sul de outro, surge que tentem aproximar o ímã do
uma força de atração entre eles. clipe e depois da folha de papel
sulfite. Pergunte por que o ímã
atrai o clipe, mas não atrai a folha
de papel sulfite. Verifique se os
alunos percebem que os ímãs
atraem metais.
N S N S • Peça-lhes que façam esquemas
no caderno, registrando suas
Representação da força de atração entre dois ímãs. observações sobre os polos do
ímã e as forças magnéticas.
Quando o polo Norte de um ímã é aproximado do polo Norte de outro, surge • Com esta atividade será possí-
uma força de repulsão entre eles. O mesmo ocorre quando o polo Sul de um ímã é vel identificar se os polos dos
aproximado do polo Sul de outro. ímãs são iguais ou contrários e
perceber a força de atração e
de repulsão entre eles.
• Veja se eles percebem que,
quando os polos contrários de
um ímã se aproximam, surge
S N N S uma força de atração entre os
ímãs e que, quando os polos
iguais se aproximam, surge uma
força de repulsão entre os ímãs.
• Peça aos alunos que pesqui-
ILUSTRAÇÕES:

sem, em suas casas, onde o ímã


MOSTACHI
KEITHY

é utilizado. Alguns locais podem


N S S N ser mais fáceis de encontrar,
como ímãs de geladeira, painel
Representação da força de repulsão entre dois ímãs. de fotos, organizadores ou fe-
cho de bolsas; outros podem
Se um ímã for dividido em dois ou mais pedaços, cada um desses pedaços
estar ocultos, como em alguns
terá os polos Norte e Sul. brinquedos e caixas de som.
141

169 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade da seção Na prá-
tica permite o trabalho com a
Competência geral 2 da Campo magnético
BNCC, pois requer que o alu-
Na página 138, ao explicar o funcionamento de uma bússola, foi citado o
no analise uma situação e
elabore hipóteses sobre ela, termo campo magnético. Agora você estudará mais sobre os campos magnéticos.
além de possibilitar a troca de Ao redor dos ímãs, forma-se uma região na qual o magnetismo atua. Essa
ideia entre os alunos, o que região é chamada campo magnético.
possibilita o trabalho com o
componente da PNA desen- Se espalharmos limalha de ferro ao redor de um ímã, o campo magnético
volvimento de vocabulário. desse ímã atrairá as partículas de ferro, criando uma imagem semelhante à
apresentada a seguir.
• Diga aos alunos que limalhas de

COLEMATT/ISTOCK PHOTOS/GETTY IMAGES


A disposição das limalhas de ferro
ferro são partículas que se des- imã ao redor do ímã mostra o campo
prendem do ferro quando ele é magnético formado por esse ímã.
limado, desgastado. Observe que nos polos do ímã o
• A atividade prática tem como poder de atração é mais intenso.
objetivo mostrar aos alunos o
campo magnético existente ao
Campo magnético de um ímã,
redor de um ímã. Para realizar representado pelas limalhas de ferro.
esta atividade, você deverá cor-
tar a palha de aço em pedaços
*Resposta pessoal. Os alunos podem responder
bem pequenos. Não permita NA PRÁTICA que poderiam espalhar limalha de ferro próximo a
aos alunos que manuseiem a um ímã.
palha de aço; eles deverão ape- • Como você faria para observar o campo magnético de um ímã?*
nas observar a realização da
atividade sugerida. Diga-lhes Para investigar o campo magnético de um ímã, realize a atividade a seguir.
que tenham cuidado para não
aspirar os pedaços de palha de MATERIAIS NECESSÁRIOS
aço nem colocar as mãos nos • palha de aço • folha de papel sulfite branca
olhos ou na boca. Após o térmi- • um ímã • tesoura com pontas arredondadas
no da atividade, os alunos terão
de lavar bem as mãos.
Com a tesoura, corte a palha de aço em pedaços bem pequenos e
• Se não for possível aos alunos
espalhe-os sobre a folha de papel sulfite.
fotografar os procedimentos
solicitados, oriente-os a repre- Coloque um ímã embaixo da folha e observe o que acontece. Fotografe o
sentar por meio de um desenho resultado desse procedimento. 1. Espera-se que os alunos respondam que os pedaços
o que o observaram. de palha de aço se posicionaram de acordo com o
ATENÇÃO campo magnético do ímã. Com isso, representaram
• Caso os resultados obtidos não esse campo
Durante a realização desta atividade, tenha cuidado para não
sejam satisfatórios, verifique aspirar os pedaços de palha de aço e não coloque as mãos
magnético.
algumas das possíveis causas. nos olhos nem na boca. Em seguida, lave bem suas mãos.
Entre elas podemos citar a pre-
sença de umidade na palha de 1. O que aconteceu quando você colocou o ímã embaixo da folha com os
aço ou a interferência devido a pedaços de palha de aço?
outro campo magnético próxi-
mo ao experimento. 2. Por que isso aconteceu? Converse com seus colegas.
PNA Espera-se que os alunos respondam que ao redor do ímã forma-se uma região
onde ocorrem os efeitos magnéticos, que atraíram os pedaços de palha de aço.
Mais atividades 142
• Mostre aos alunos por que os
cartões que utilizamos para pa-
gar contas, por exemplo, são
chamados magnéticos. Para
isso, separe 1 cartão magnético • Despeje o pó de ferro sobre o cartão, de forma
sem uso; pó de ferro; 1 recipien- a cobrir a tarja magnética.
te para o pó de ferro. • Retire o excesso de pó do cartão, dando batidi-
• Obtenha o pó de ferro lixando nhas nele. As linhas do código de barras iman-
algum objeto ferroso (um prego, tado da tarja magnética ficarão visíveis, pois o
por exemplo) com lixa fina. pó de ferro ficará aderido a elas.

170 - MP
Destaques BNCC
• Ao desenvolver uma ativida-
de prática é possível colocar
Magnetismo terrestre os alunos em movimento ao
elaborar hipóteses e testá-
2. Espera-se que os alunos respondam que isso ocorre -las, além de formular e re-
porque a Terra funciona como um grande ímã, orientando
NA PRÁTICA o ímã suspenso na direção norte-sul magnética da Terra. solver problemas, como é
proposto pela Competência
PNA A Terra funciona como um grande ímã, e próximo aos polos geográficos, geral 2 da BNCC.
Norte e Sul, encontram-se os polos magnéticos da Terra.
• Um ímã pode sofrer a influência da ação do campo magnético da Terra? • Explique aos alunos a diferença
Espera-se que os alunos respondam que sim. entre polos geográficos e polos
Para investigar a influência do campo magnético terrestre em um ímã, magnéticos. Para isso, acesse
realize a atividade a seguir. 1. Espera-se que os alunos respondam que o ímã permanece o site do Departamento de As-
sempre na mesma posição enquanto todo o corpo gira.
tronomia do Instituto de Física
MATERIAIS NECESSÁRIOS da UFRGS. Polo Sul geográfico
• ímã em forma de barra • pedaço de linha bem fina e magnético. Disponível em:
<http://astro.if.ufrgs.br/polo.
htm>. Acesso em: 8 maio 2021.
Em uma das pontas da • Providencie um ímã em forma
linha amarre o ímã e marque de barra e a linha para realizar
uma de suas extremidades com os alunos em sala de aula
a atividade proposta na seção
com um lápis.
Na prática.
Segure o ímã de forma • Organize os alunos em duplas
que fique pendurado e gire para que, enquanto um segura
lentamente seu corpo. a linha, o outro realize as obser-
vações e faça as anotações.
Observe o que ocorre
Peça aos alunos que sejam cui-
com o ímã. dadosos e detalhem a observa-
ção, contribuindo para o desen-
1. Quando você se
volvimento do componente
movimentou, o que produção de escrita da PNA.
aconteceu com o ímã? LISLLEY GOMES FEIGE
• Oriente os alunos a esperarem
a linha parar de se mover para
2. Por que o ímã permanece
observarem o alinhamento com
sempre na mesma o campo magnético da Terra.
posição? • Caso os resultados obtidos não
Imagem referente à montagem da atividade prática. sejam satisfatórios, verifiquem
se existe algum ímã interferindo.

Ao realizar a atividade prática anterior, você deve ter notado que o ímã não
mudou de posição enquanto você girava seu corpo. Isso ocorreu por causa do
campo magnético da Terra. A Terra tem um campo magnético, como se existisse
um grande ímã em seu interior.
É esse campo magnético que atua na agulha das bússolas, possibilitando seu
funcionamento.
143

171 - MP
Destaques BNCC e PNA
• A atividade 2 permite a abor-
dagem das indicações dos Veja nas orientações ao professor sugestões de uso
pontos cardeais resultantes ATIVIDADES das atividades 1 e 2 como instrumento de avaliação.
da observação do gnômon
2. a. Girando a bússola até que a parte vermelha da agulha
com aquelas obtidas por
meio de uma bússola, como 1. Leia o poema a seguir. ficasse sobre a indicação Norte da rosa dos ventos. Com isso,
basta verificar diretamente a direção Leste.
sugere a habilidade PNA
EF04CI10 da BNCC. Magnetismo
• Oriente os alunos a desenvol- A bússola é um instrumento A posição que a agulha fica
verem as atividades em du-
Usado na navegação É determinada pela Terra
plas, permitindo o trabalho
com o componente da PNA Se por mar ou por ar Devido à atração,
desenvolvimento de vocabu-
Não importa... Que os polos
lário. A leitura e interpretação
do poema permite a aborda- O que importa é a orientação exercem sobre ela.
gem do componente da PNA Com uma agulha imantada
compreensão de textos.
Sobre a rosa dos ventos desenhada

KOLOPACH/ISTOCK PHOTOS/
GETTY IMAGES
Acompanhando a
Vai indicando os pontos
aprendizagem Bússola.
Cardeais e colaterais
Objetivo Garantindo a rota traçada.
• As atividades 1 e 2 permitem aos Magnetismo, de Augusta Schimidt. Recanto das Letras, 6 set. 2005.
alunos que relacionem a bússo- Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/infantil/48168>.
la e o gnômon a orientações. Acesso em: 31 mar. 2021.

Como proceder • Explique com suas palavras o trecho destacado no poema.


• Durante a leitura do trecho des- Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
tacado no texto da atividade 1, 2. A imagem ao lado mostra uma bússola. A parte
comente com os alunos que a vermelha da agulha indica, aproximadamente, o

K
OC
atração que a agulha da bússo-

ST
norte geográfico da Terra.

T ER
la sofre é dos polos magnéticos

YANTSE V/SHUT
terrestres. O polo Norte da agu- a. Como você faria para encontrar a direção leste,
lha imantada é atraído pelo polo utilizando essa bússola? Resposta pessoal.

RUM
Sul magnético da Terra, e o polo Comentários nas orientações ao professor.
b. Utilizando o relógio de sol que você construiu nas

X IM
Sul da agulha imantada é atraí-

MA
do pelo polo Norte magnético páginas 124 e 125, como você faria para
da Terra. Isso pode ajudá-los a encontrar a direção aproximada do Leste? E do
responder à questão solicitada Oeste? Espera-se que os alunos respondam que a posição Bússola.
na atividade. aproximada do Leste corresponde à primeira marcação no relógio
DICA de sol – nascer do sol. E a última marcação corresponde à posição
• Caso os alunos tenham dificul-
Se for preciso, insira novas marcações no seu relógio de sol. Lembre-se aproximada
dade em responder ao item a da de colocá-lo no mesmo local em que fez as marcações anteriores. do Oeste
atividade 2, disponibilize uma – pôr do sol.
bússola para que eles a manu- 3. Viviane derrubou uma moeda de metal em um ralo do quintal de sua casa.
seiem e consigam detalhar os
Escreva em seu caderno, utilizando conceitos relacionados ao magnetismo,
procedimentos utilizados.
uma maneira de Viviane resgatar a moeda do fundo do ralo.
• Quanto ao item b, oriente-os a
retomar a seção Na prática da • Compartilhe sua ideia com os colegas, comparando as respostas. PNA
página 117 e associar a locali- Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
144
zação dos polos magnéticos da
bússola ao nascer e pôr do sol.

• A atividade 3 pode ser desenvol- Comentários de respostas


vida na prática com os alunos.
Deixe que eles se expressem li- 1. Espera-se que os alunos respondam que o agulha ficasse sobre a indicação Norte
vremente sobre as atitudes de polo Norte da agulha imantada é atraído pelo da rosa dos ventos. Com isso, basta ve-
Viviane para resgatar a moeda. polo Sul magnético da Terra e o polo Sul da rificar diretamente a direção leste.
agulha imantada é atraído pelo polo Norte mag- 3. O objetivo desta questão é levar os alunos a
Em seguida, disponibilize um
nético da Terra. Com isso, a agulha se estabe- formularem hipóteses, compartilhando-as com
ímã e uma moeda de metal para lece em determinada direção, aproximadamen-
que os alunos percebam a força os colegas. Uma das formas de resgatar a
te a direção norte-sul geográfica da Terra. moeda é amarrar um ímã em um barbante e
de atração gerada.
2. a. Os alunos podem responder que girariam descê-lo pelo ralo até atrair a moeda. Depois,
a bússola até que a parte vermelha da é só puxar o barbante e retirar a moeda do ralo.

172 - MP
Destaques BNCC
• Ao solicitar ao aluno que ex-
plique fatos com base nos
4. Elaine montou o seguinte brinquedo.
Em uma varinha de
estudos realizados, a ativida-
madeira, Elaine amarrou de 4 se relaciona à Compe-
um pedaço de barbante. tência geral 1 da BNCC. Esta
atividade também se relacio-
na à Competência geral 2 da
BNCC ao requerer que o alu-
Na ponta do no analise uma situação e
barbante, ela elabore hipóteses sobre ela.
amarrou um ímã.

Acompanhando a
aprendizagem
SAULO NUNES

Em um recipiente
com água, Elaine
Objetivo
colocou peixinhos • Evidenciar se os alunos enten-
de EVA. deram as propriedades magné-
ticas de um ímã.
Brinquedo montado por Elaine. Veja nas orientações ao professor sugestões de uso Como proceder
desta atividade como instrumento de avaliação. • Caso os alunos tenham dificul-
Ao utilizar o brinquedo, Elaine percebeu que nenhum peixinho de EVA foi dades em responder às ques-
atraído pelo ímã. tões desta atividade, oriente-os
O ímã atrai objetos feitos de alguns a dizer de que material deve ser
a. Por que o ímã não atraiu os peixinhos? metais, portanto, como os peixinhos feito um objeto para ser atraído
foram feitos de EVA, eles não continham esses materiais e não foram atraídos pelo ímã.
b. Escreva em seu caderno quais objetos de A até F Elaine poderia ter pelo ímã. Verifique se percebem
que devem ser metais. Com
colocado com os peixinhos para que eles fossem atraídos pelo ímã.
Agulha de costura, tampas de garrafa e clipe para papel. base nessa resposta, oriente os
A B C alunos a identificarem os obje-
NI
KO tos metálicos apresentados nas
TOCK
SHUTTERSTOCK
L AY TERS
K UL
ES
H
AJ T/SHUT ALENKADR/
fotos.
IN
/S
• Se achar conveniente e interes-
HU
TT
ER
ST
sante, providencie os materiais
OC
K

Agulha de costura. Borracha escolar. Tampas de garrafa. necessários e construa com os


alunos o brinquedo descrito na
atividade. Para isso, providen-
D E F cie papéis plastificados ou EVA
AN
D
recortados em formato de pei-
TO CK
HO STO xinhos ou peça aos alunos que
SHUTTERSTOCK

SHUTTERSTOCK

L P ER
AVE UT T
ALEX WHITE/

T R /S H
recortem folhas de papel sulfite
HEINZ TEH/

D R EO
VID

no formato desejado. Em segui-


da, fixe um clipe em cada pei-
xinho e coloque-o em uma ba-
Clipe para papel. Peça de montar. Tampa de garrafa PET.
cia ou outro recipiente com
DICA água. Para confeccionar a vari-
Com um adulto de sua casa, providencie um ímã e os objetos apresentados nha de pesca, providencie uma
no item b e verifique se a resposta que você deu está correta. varinha de madeira e amarre um
pedaço de barbante nela. Na
145 extremidade do barbante,
amarre um ímã.

30/07/2021 12:19:38

173 - MP
Destaques PNA
• Na atividade 6, os alunos te-
rão de trocar ideias entre si
5. Beatriz passou várias vezes um ímã sobre uma
de forma a ouvirem e serem

LISLLEY GOMES FEIGE


ouvidos. Para que sejam régua de metal, sempre no mesmo sentido,
compreendidos é necessário realizando um processo chamado imantação.
que apresentem um vocabu- Em seguida, ela aproximou a régua de alguns ímã
lário coerente. Dessa forma, clipes de metal e percebeu que eles foram atraídos
o trabalho em grupo promo-
pela régua.
ve o componente da PNA régua
desenvolvimento de voca- Beatriz passando um ímã de metal
em uma régua de metal.
bulário.

a. Escreva em seu caderno quais dos objetos de


• Realize com os alunos o proce-
dimento descrito na atividade 5. A a F Beatriz poderia imantar.
Alfinete, pregos e apontador de metal para lápis.
Para isso, providencie um ímã e
um objeto de metal, como uma A B C
pequena barra. Com os alunos, O CK

BORIS_DRECUN/
ERST

SHUTTERSTOCK
UTT
NO/SH
imante a barra de metal, pas- STO
C K BO VA
LENTI
ER
sando-a várias vezes sobre o VAL
Z AN/S
H UT T

ímã, sempre no mesmo sentido.


5. b. Espera-se
Após imantar a barra de metal, que os alunos
aproxime-a de objetos metáli- Pedaço de madeira. respondam Alfinete. Pregos.
cos. Caso não atinja os resulta- que, ao imantar
dos esperados, verifique com a régua de
os alunos as possíveis causas. D metal, Beatriz E F
obteve um ímã
Geralmente, nesses casos, a temporário, que

LUNA TICTM/SHUTTERSTOCK

MEGA PIXEL/SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK

barra pode ter sido friccionada perdeu suas


MEGA PIXEL/

insuficientemente ou não foi propriedades


passada no mesmo sentido so- magnéticas
bre o ímã. após certo
período de
• Se possível, demonstre a manu- tempo.
tenção das propriedades mag-
Borracha escolar. Canetas hidrocor. Apontador de
néticas do ímã quebrado, como metal para lápis.
indicado na atividade 6, que-
brando um ímã em barra e apro- b. Após alguns minutos, Beatriz aproximou novamente a régua de metal dos
ximando os pedaços uns dos
clipes de metal e, dessa vez, eles não foram atraídos. Por que isso ocorreu?
outros para que se atraiam.
6. Carlos estava brincando com um ímã

LISLLEY GOMES FEIGE


Mais atividades PNA e o deixou cair. Veja ao lado o que
• Solicite aos alunos que elabo- aconteceu.
rem um poema abordando al- • Após a queda, você acha que o ímã de
gum dos assuntos estudados
Carlos perdeu suas propriedades
nesta unidade. Peça aos alunos
que leiam os poemas que ela- magnéticas? Discuta com os colegas.
Espera-se que os alunos respondam que,
boraram para os colegas da quando um ímã se divide em duas ou
sala de aula ou promova uma mais partes, cada uma delas mantém Ímã de Carlos
exposição em um mural dos suas propriedades, formando novos ímãs. quebrado.
poemas deles. 146
• Com esta atividade é possível
aprimorar os componentes da
PNA produção de escrita, de-
senvolvimento de vocabulário 30/07/2021 12:19:40

e fluência em leitura oral.

174 - MP
Destaques PNA
• O trabalho em grupo permite
a troca de ideias entre os
7. A mãe de Antônio fixa recados para ele, com ímãs, na porta da geladeira.
mesmos, promovendo a
a. Por que é possível utilizar ímãs para fixar os recados na porta da geladeira? abordagem do componente
Explique aos alunos que a porta da geladeira, geralmente, é feita de metal e, da PNA desenvolvimento de
assim, ela é atraída pelo ímã.
vocabulário.
JORGE A. RUSSEL/SHUTTERSTOCK

Acompanhando a
aprendizagem
Objetivo
• Por meio da atividade 7 é pos-
sível evidenciar se os alunos
entenderam as propriedades
Parte da porta de magnéticas do ímã.
uma geladeira Como proceder
contendo objetos
com ímãs. • Caso os alunos tenham dificul-
dades em responder às ques-
tões desta atividade, pergunte-
b. Se a porta da geladeira fosse de plástico, seria possível a mãe de Antônio -lhes de que material é feita a
utilizar esses objetos? Espera-se que os alunos respondam que não, pois os ímãs porta da geladeira. Espera-se
só atraem outros ímãs e alguns metais.
que respondam que é feita de
c. Você utiliza ímãs em alguma situação do seu dia a dia? Comente com os metal. Além disso, eles podem
PNA colegas. Veja nas orientações ao professor sugestões concluir que a porta de plástico
de uso da atividade 7 como instrumento de avaliação. não atrairia o ímã.
8. Rafaela aproximou dois ímãs, conforme a
• Leve para a sala de aula ímãs de
ilustração ao lado, e percebeu que surgiu uma
geladeira e deixe que os alunos
força de repulsão entre eles. os manipulem e observem sua
a. Por que isso ocorreu? Porque ela aproximou um ação em objetos que tenham
polo de um ímã ao mesmo polo do outro ímã. partes metálicas.
b. Em seu caderno, desenhe um esquema que
represente a posição em que os ímãs devem
• Para que os alunos se orientem
ficar para que isso não aconteça.
no desenvolvimento da ativida-
N S N S ou S N S N de 8, diga-lhes para observarem
SAULO NUNES

os esquemas apresentados na
7. c. Os alunos podem citar Rafaela aproximando dois ímãs.
situações como fixar recados na geladeira, fixar fotos página 141. Deixe que represen-
em um quadro de metal, entre outras. tem seus desenhos da maneira
que melhor julgarem, corrija-os
PARA SABER MAIS se for preciso.
• Oriente os alunos a procurarem
REPRODUÇÃO

• Perdidos no espaço, de Dan Green. Moderna.


o livro sugerido na seção Para
Esse livro convida você a participar de uma saber mais e realizarem a sua
aventura no espaço. Nela, você deverá resolver leitura com a ajuda de um fami-
diversos desafios, nos quais terá de aplicar seus liar, desenvolvendo assim a lite-
racia familiar.
conhecimentos científicos.

147

30/07/2021 12:19:40
Mais atividades
• Reserve algumas aulas para que os alunos conter a foto dos alunos e ser usados para há um tutorial sobre confecção de ímãs
confeccionem seus próprios ímãs de ge- marcar as datas de aniversário de cada utilizando jornal e formas de gelo. Dispo-
ladeira ou de mural de recados/fotos. Eles um ou outras tarefas que sejam realizadas nível em: <https://gshow.globo.com/
podem selecionar objetos ou imagens que por eles ao longo das aulas. programas/e-de-casa/noticia/imas-de-
representem sua personalidade ou gostos • Algumas sugestões de como confeccio- geladeira-faca-modelos-usando-jornal-
pessoais. Se na sala de aula houver um nar ímãs de geladeira podem ser encon- e-formas-de-gelo.ghtml>. Acesso em: 16
calendário magnético, os ímãs podem tradas no link sugerido a seguir, no qual mar. 2021.

175 - MP
Objetivos
• Construir uma bússola.
• Perceber a influência do • Que instrumento usado pelo ser humano
campo magnético terrestre. INVESTIGUE necessita do campo magnético da Terra para
funcionar? Espera-se que os alunos
respondam que é a bússola.
E COMPARTILHE
Destaques BNCC e PNA • Se você fosse construir uma bússola, qual
• A atividade permite trabalhar material seria indispensável? Espera-se que os
alunos respondam que seria um metal imantado,
a Competência geral 2 da para sofrer influência do
BNCC, a qual requer que o MATERIAIS NECESSÁRIOS campo magnético terrestre.
aluno analise uma situação, • clipe de metal médio • tesoura com pontas ATENÇÃO
elabore e teste hipóteses so- Somente
• vasilha plástica com água arredondadas
bre ela antes da experimen- o adulto deve
tação e formule e resolva • ímã permanente • alicate manusear a
tesoura e o
problemas, inventando solu- • folha de papel • régua alicate.
ções com base nos conheci-
mentos das diferentes áreas.
• A troca de ideias entre os alu- Peça a um colega que, utilizando a câmera de um telefone
nos tanto no levantamento de celular, grave a realização desta atividade experimental.
hipóteses relativo à constru- *Espera-se que os alunos respondam
ção e funcionamento de uma que o papel será a base da bússola.

A
bússola quanto nos resulta- Recorte um quadrado de
dos com sua manipulação papel com aproximadamente
permite o trabalho com o 8 cm de lado.
componente da PNA desen- • Qual é a função do papel em
volvimento de vocabulário.
Caso seja sugerido aos alu- formato de quadrado? *
nos que produzam um relató-

B
Peça a um adulto que abra
rio da atividade, é possível o clipe de metal.
desenvolver o componente da
PNA produção de escrita.

C
Peça ao adulto que corte
um pedaço de 5 cm do clipe
• Providencie o material necessá- de metal, com um alicate. Imagem referente às etapas B e C.
rio para realizar a atividade su-
gerida, que pode ser feita em

D
Passe, cerca de vinte vezes, o

FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


grupos de alunos, tanto na sala
pedaço de clipe sobre um dos
de aula quanto num laboratório polos do ímã para imantá-lo. O
ou mesmo no pátio. clipe deve ser passado sempre
• Utilizando um alicate, auxilie os no mesmo sentido.
alunos a cortarem o pedaço de
clipe e demonstre a forma cor- • Qual é a finalidade do pedaço
reta de imantá-lo.
de clipe imantado? Espera-se que
• Gravar os procedimentos por os alunos respondam que o clipe
meio de um telefone celular ou imantado será a agulha da bússola.
mesmo uma filmadora possibi- DICA
lita aos alunos que recorram ao Depois de utilizado, o ímã permanente
que foi realizado e revisem seus deve ficar longe de seu experimento. Imagem referente à etapa D.
procedimentos caso alguns en-
caminhamentos não tenham 148
sido realizados de forma que os
resultados sejam satisfatórios.
• Caso não seja possível fazer a
gravação, oriente os alunos a as observações. Ao final, o grupo pode produzir
descreverem detalhadamente o um relatório da atividade.
que está sendo observado. • Você pode utilizar a atividade como indicador da
Como a atividade vai ser desen- aprendizagem dos alunos, uma vez que as per-
volvida em grupo, enquanto um guntas preparatórias e o registro da observação
dos integrantes realiza os pro- mobilizam os conceitos abordados ao longo da
cedimentos, outro pode anotar unidade.

176 - MP
• Ao realizar uma atividade como
a sugerida, você pode verificar
se os alunos compreendem a

E
Com cuidado, coloque o estrutura protocolar do roteiro:
quadrado de papel no centro eles precisam se organizar, aju-
da vasilha com água, de dar uns aos outros, seguir as
modo que ele flutue. orientações, levantar hipóteses,
observar, registrar e discutir os
resultados.
• Converse com os alunos sobre
as questões iniciais de forma
Imagem
referente à
coletiva, antes de iniciar a ativi-
etapa E. dade. Registre na lousa as ideias
apresentadas por eles.
• Leia o roteiro da atividade com
os alunos e verifique se eles têm

F
Em seguida, coloque o clipe alguma dúvida sobre os proce-
aberto sobre o papel e dimentos. Se necessário, mos-
observe o que acontece.
tre-lhes como devem realizar
algumas das etapas ou como
manusear o material.
• Durante a atividade, observe se

FOTOS: JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS


os alunos estão seguindo as
orientações e agindo de forma
Imagem colaborativa.
referente à • Após a atividade, ao discutir
etapa F.
com os alunos sobre os resul-
tados observados e suas con-
clusões a respeito deles, ve-
rifique se eles conseguem
REGISTRE O QUE OBSERVOU expressar suas ideias de ma-
neira clara. Se necessário,
1. O que representa o procedimento realizado na etapa D? ajude-os a organizá-las.
A imantação do material.
2. O que você observou após realizar o procedimento descrito na etapa F? Por • Identifique possíveis lacunas
que isso aconteceu? Resposta pessoal. Comentários nas orientações conceituais que possam ter fi-
ao professor. cado e, se for o caso, retome
3. Seria possível realizar esta atividade se o clipe de metal não fosse esses conceitos.
imantado? Por quê? Espera-se que respondam que não, pois, sem estar imantado,
o clipe não iria se movimentar em razão da ação do campo magnético da Terra.
4. Com qual objeto essa montagem se assemelha?
A uma bússola.
5. Para qual direção o clipe de metal apontou?
A direção Norte-Sul do campo magnético terrestre.
6. Converse com seus colegas sobre a atividade e os resultados obtidos.
PNA Compare seus resultados com os de seus colegas.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
7. Agora, aproxime o ímã do seu aparato e observe o que acontece. Explique
com suas palavras por que isso aconteceu.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.

149

Comentários de respostas
2. O clipe e o papel começaram a girar e ideias e verificação se resultados dife- lações e desenvolvam argumentos que
logo pararam em certa direção. Isso rentes acontecem por algum equívoco justifiquem seus resultados.
aconteceu por causa da ação do cam- ou mesmo se existem maneiras dife- 7. Espera-se que respondam que o ímã
po magnético da Terra sobre o clipe de rentes de proceder para a obtenção do fez com que o clipe com o papel se
metal imantado. mesmo resultado. Deixe que os alunos movimentasse, pois interferiu no seu
6. O objetivo desta questão é a troca de façam comparações, estabeleçam re- campo magnético.

177 - MP
Objetivos
• Compreender o funciona-
mento da tecnologia do GPS.
• Reconhecer vantagem da
utilização dessa tecnologia.
GPS
CIDADÃO
DO MUNDO PNA
Destaques BNCC e PNA
Melina, seu pai e sua
• Esta seção tem como objeti-
mãe conversando em
vo desenvolver o Tema con- um automóvel.
temporâneo transversal Pai! Mãe! Eu aprendi que podemos nos
Ciência e tecnologia da orientar usando uma bússola para localizar os
BNCC, ao abordar a utiliza- pontos cardeais. Mas esse aparelho do carro
ção de um instrumento de consegue mostrar nossa posição e o caminho que
localização e orientação que temos de seguir. Como ele funciona?
usa tecnologias diversas.
• Promova uma leitura conjun-
ta em que os alunos realizem
uma dramatização, promo-
vendo o trabalho com o com-
ponente da PNA desenvolvi-
mento de vocabulário.

• Pergunte aos alunos se eles já


utilizaram um GPS para se loca- Melina, esse é
lizarem e/ou se orientarem. Per- um aparelho de
mita a eles que exponham suas navegação que calcula
experiências e digam quais nossa posição com a ajuda
equipamentos utilizaram. Ques- de satélites.
tione, também, a eles se sabem
como funciona a tecnologia
GPS.
• Se possível, baixe um aplicativo
de localização em seu telefone
celular e mostre aos alunos o
trajeto que o GPS associado ao
aplicativo indica para o deslo-

ILUSTRAÇÕES: WERLLEN HOLANDA


camento da escola até um local
conhecido da cidade.
• Leve para a sala de aula repor- Ele usa o Sistema de
tagens sobre dispositivos de Posicionamento Global ou GPS
localização desenvolvidos pelo (sigla em inglês para Global Positioning
ser humano para auxiliar em di- System), que é um sistema de localização
desenvolvido por cientistas
versos trabalhos.
estadunidenses e que hoje pode ser
• Leia a história em quadrinhos utilizado em todo o planeta.
com os alunos e verifique se
eles possuem alguma outra dú-
Melina, seu pai e sua mãe conversando em um automóvel.
vida sobre o GPS.
150

30/07/2021 12:19:43

178 - MP
Mais atividades
• Proponha uma atividade em
que os alunos precisem utilizar
Apesar de conhecermos os um GPS. Eles poderão usar
aparelhos de navegação, como aparelhos de aplicativos no telefone celular
GPS, existem outros sistemas de localização, ou, se estiver disponível, um
como o GLONASS, desenvolvido pela Rússia, e o
aparelho GPS daqueles usados
Galileo, desenvolvido na Europa. Aparelhos de
em carros.
navegação podem utilizar dois ou mais
sistemas ao mesmo tempo. • Conforme for possível, planeje
um percurso no bairro em que
se localiza a escola, indicando
um ponto de partida, um de
O chegada e pontos intermediá-
sistema GPS rios pelos quais a turma preci-
conta com cerca de sará passar. Caso os alunos
30 satélites. Para registrar a usem telefone celular, será ne-
posição de um objeto, são cessário sinal de internet para
utilizados três ou quatro que os aplicativos funcionem.
satélites ao mesmo tempo. As Há aplicativos que permitem
informações são trocadas por fazer o download de um mapa
meio de ondas de rádio e, preestabelecido e que podem
atualmente, a precisão do ser utilizados off-line.
sistema mostra a posição
com uma diferença máxima • Acompanhe os alunos durante
de 20 metros em relação toda a atividade. Não permita
à posição real. que circulem na rua sem acom-
panhamento de um adulto. Se
for necessário, peça a um fun-
cionário da escola que acompa-
nhe os alunos com você.
1. Resposta pessoal.
Comentários nas orientações • Se a atividade não puder ser
ao professor. desenvolvida na escola, sugira
2. Resposta pessoal. aos alunos que a desenvolvam
Representação Comentários nas com um adulto responsável.
esquemática, orientações ao professor. Para isso, oriente-os sobre
sem escala, do como proceder. Com isso, é
funcionamento
do sistema GPS.
1. Você já tinha observado um possível estabelecer o desen-
GPS? Comente com os colegas. volvimento da literacia familiar.

2. Qual é sua opinião sobre o GPS


em relação à facilidade de
localização e navegação?

3. Cite alguns benefícios que os


sistemas de localização e
navegação podem trazer para o
ser humano. Se necessário, faça
W
ER
LL uma pesquisa sobre o assunto.
Resposta pessoal. Comentários
EN
HO
LA

nas orientações ao professor.


ND

151
A

30/07/2021 12:19:45
Comentários de respostas
1. O objetivo desta questão é que os alu- não tinha acesso imediato a essa tecno- outras, como o monitoramento de frotas
nos troquem ideias sobre experiências logia, como uso de mapas impressos. de transporte de mercadorias, ambulân-
empreendidas extraclasse. Permita que 3. O objetivo desta questão é que os alu- cias e helicópteros de salvamento, apli-
falem sobre elas de forma a esclarecer nos percebam as várias situações em cações topográficas, agricultura e na
dúvidas. que essa tecnologia pode ser emprega- guarda florestal, sempre contribuindo
2. Comente como eram os procedimentos da no cotidiano, desde o uso em auto- para facilitar a localização.
de localização quando o ser humano móveis em que foi popularizada, entre

179 - MP
Objetivos
• Conhecer as estruturas de
um vídeo tutorial.
• Utilizar tecnologias digitais de
comunicação e informação.
PARA SABER FAZER
• Produzir um vídeo tutorial
explicando como montar e Vídeo tutorial
observar um gnômon.
Atualmente, é comum encontrarmos vídeos que explicam passo a passo uma
receita, como montar algum objeto ou realizar procedimentos relacionados a
Destaques BNCC e PNA
alguma tarefa. Esses tipos de vídeos são conhecidos como vídeos tutoriais.
• A atividade proposta permite
ao aluno utilizar tecnologias Veja a seguir como fazer um vídeo tutorial explicando, passo a passo,
digitais de comunicação e como confeccionar um avião de papel.
informação de maneira signi-

1
ficativa na prática do cotidia- Antes de começar a filmar o vídeo Vídeo tutorial de como fazer
tutorial é preciso escolher o tema, um avião de papel
no escolar: para comunicar,
definindo o que vai explicar. Nesse
acessar e disseminar infor-
exemplo, o tema do tutorial é a
mações, produzir conheci- Roteiro
confecção de um avião de papel.
mentos e resolver problemas;
essas são orientações pre- A organização e o planejamento do • Apresentar-se.
sentes na Competência geral vídeo também são importantes.
• Dizer o que vai fazer
Faça um roteiro das etapas que
5 da BNCC, que poderão ser (avião de papel).
você vai explicar, destacando nele o
desenvolvidas com a realiza-
que vai falar e também o que vai • Citar os materiais necessários.
ção da atividade sugerida
apresentar visualmente. Liste em • Fazer o avião de papel
nesta seção.
tópicos o que você vai falar. Inclua
mostrando e explicando todos
• Isso permite um trabalho no roteiro a sequência para montar
com o Tema contemporâneo os passos necessários.
o avião de papel.
transversal Ciência e tecno- Imagem • Mostrar o resultado final.

2
logia, pois possibilita aos Ensaie a apresentação referente à • Despedir-se.
alunos colocarem em prática do tutorial antes de etapa 1.
o uso de equipamentos a gravar.
que muitos estão familiariza-

3
dos, como o telefone celular. Na gravação do vídeo,
• Além disso, a produção de siga o roteiro
um texto para ser lido duran- produzido. Passe as

WERLLEN HOLANDA
informações com

ILUSTRAÇÕES:
te o vídeo tutorial permite o
calma, falando
trabalho com os componen-
pausadamente e
tes da PNA desenvolvimen-
dando as instruções
to de vocabulário e produ-
com clareza.
ção de escrita.
Além disso, seja
objetivo no passo
• Para auxiliar os alunos na ela- a passo e evite
boração do seu tutorial, é inte- atropelos.
ressante destinar uma aula an-
terior para que assistam a
alguns tutoriais. Selecione al- Imagem referente
à etapa 3.
guns tutoriais a respeito de as-
suntos que considere pertinen- 152
tes e de interesse da faixa etária
dos alunos.
• Solicite da escola um meio digi-
tal para reproduzir esses tuto- torial foi desenvolvido. Espera-se que na res- 30/07/2021 12:19:45

riais, como um projetor. Caso posta para essa indagação eles citem algumas
não seja possível, solicite o uso das etapas que deverão seguir para elaboração
da sala de informática da esco- desta atividade, destacadas na imagem 1 da
la e coloque os alunos em du- etapa 1.
plas ou trios em cada computa- • A produção do texto para o vídeo pode ser feita
dor para assistirem aos tutoriais com o auxílio do professor de Língua Portuguesa,
selecionados por você. que pode sugerir troca de palavras e orientação
• Questione os alunos sobre de sequências escritas de forma que o encami-
como eles imaginam que o tu- nhamento seja bem estruturado e inteligível.

180 - MP
• É importante que os alunos
retomem a atividade da seção
Investigue e compartilhe das

4
Para gravar o vídeo você pode utilizar uma câmera páginas 124 e 125, providen-
fotográfica digital, uma câmera filmadora ou um ciem novamente os materiais,
telefone celular. relembrem como a atividade
foi desenvolvida e executem-

5
Após a gravação do vídeo, você pode editá-lo no computador e deixá-lo pronto para a -na novamente quantas vezes
apresentação. Nessa etapa, você pode usar um software que permita eliminar partes do
for necessário, filmando cada
vídeo que não ficaram adequadas, além de outras funções.
etapa.

6 7
Apresente seu Outra alternativa é fazer o tutorial utilizando fotos e • O objetivo do tutorial é infor-
vídeo tutorial inserir as instruções necessárias com um software de mar de maneira clara e objeti-
para os colegas. editor de imagens no computador. va. Dessa forma, oriente os
alunos a serem breves e obje-
tivos nas explicações. Se ne-
cessário, estipule o tempo de
cada grupo para a exposição
do tutorial.
• Chame a atenção dos alunos
para o local que vão escolher
para realização da atividade,
que deve receber a incidência
direta do Sol durante todo o dia,
sem sombras de construções
próximas, devendo ficar sepa-
rado do trânsito de pessoas e
de animais, porque deverá per-
manecer exposto por certo tem-
po. Lembre a eles que devem
utilizar protetor solar e ficarem

A
expostos ao Sol somente o tem-

ND
LA
HO
po necessário para a constru-
EN
LL
ER
ção e a gravação das etapas de
W

Imagem
referente construção do gnômon.
à etapa 6.
• Auxilie os alunos a utilizarem
sites de busca da internet para
AGORA É COM VOCÊ! PNA
encontrarem um programa que
possa ser utilizado para edição
Vamos colocar em prática essas dicas e fazer um vídeo tutorial explicando
do vídeo. Opte por programas
como montar e observar um gnômon. Para isso, junte-se a dois colegas e peça que permitam o manuseio sim-
auxílio ao professor. ples das ferramentas. Se neces-
Pesquise vídeos tutoriais na internet para se familiarizar com esse tipo de sário, assista com os alunos a
tutoriais sobre edição de vídeos
recurso e incentivar a criatividade para produzir seu vídeo. Utilize a seção
para escolher um programa que
Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125 desta unidade como base para possa ser utilizado na execução
produzir o roteiro do seu vídeo tutorial. Explique todo o processo de montagem do dessa etapa da atividade.
gnômon e seu funcionamento. Não se esqueça de ficar atento com a exposição à
luz solar no momento da gravação do vídeo.
Depois de gravar e finalizar seu vídeo, apresente-o na escola para seus colegas.
153

30/07/2021 12:19:46

181 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

1 Objetivo Veja nas orientações ao


• Esta atividade permite avaliar se O QUE VOCÊ professor sugestões de uso
dessas atividades como
os alunos identificam os instru- ESTUDOU? instrumento de avaliação.
mentos de localização que fo-
ram estudados na unidade. 1. Que instrumentos o ser humano pode utilizar para se localizar?
Como proceder Os alunos podem responder mapa, GPS, gnômon e bússola.
• Caso algum aluno tenha dificul- 2. Como o ser humano se localizava quando não tinham sido desenvolvidos
dade em desenvolver a ativida- instrumentos de localização? Espera-se que os alunos respondam que o ser
humano se localizava observando o Sol e a Lua.
de 1, oriente-o a retomar o es-
tudo sobre os instrumentos de 3. Observe a foto do gnômon a seguir, que foi feita durante o período da manhã.
localização e listar aqueles que
a. Que horas a sombra do ponteiro está indicando?
encontrar ao longo dos textos 9:00 horas.
da unidade. b. Além das horas, o gnômon

TIANIKA/SHUTTERSTOCK
2 Objetivo pode nos ajudar a descobrir a A
• Esta atividade possibilita evi- direção aproximada dos pontos
denciar se os alunos entende- cardeais. Qual letra melhor
ram que o ser humano se orien- B
representa a direção leste?
tava pela posição aparente do Letra D.
Sol no céu, bem como pela Lua c. Por que não é possível usar o
e estrelas. gnômon para registrar as D
Como proceder horas entre os intervalos de
• Se apresentarem dificuldades, 20:00 até 5:00 horas?
Espera-se que os alunos respondam
oriente-os a retomar o início do
que após o anoitecer o gnômon não C
estudo dos temas 10 e 11 de produz sombras e, portanto, Gnômon.
forma que associem os textos não registra as horas.
que relatam indígenas fazendo
4. A constelação do Cruzeiro do Sul foi muito utilizada pelos navegadores, pois é
uso do Sol e da Lua para sua
localização. uma constelação fácil de encontrar no céu.
3 Objetivo
AD_HOMINEM/SHUTTERSTOCK

• Esta atividade permite verificar


B
se os alunos entenderam que é
possível identificar os pontos
cardeais com base no registro C
A
de posições relativas do Sol e
da sombra da vara do gnômon.
Como proceder D
• Se necessário, diga aos alunos
que observem atentamente a
foto do gnômon para responder Representação
às questões a e b, em que pre- da constelação
cisam indicar as horas marca- Cruzeiro do Sul.
das no momento do registro da
a. É possível observar as constelações para se orientar em qualquer período
foto e a localização do nascer
do sol, respectivamente. Se do dia? Espera-se que os alunos digam que as constelações
só podem ser observadas durante a noite.
preciso, oriente-os a retomar o b. Faça uma pesquisa e diga qual letra melhor representa a direção sul. Letra D.
estudo da seção Na prática da
página 117. 154
• A questão c é para verificar se
os alunos compreenderam que
o gnômon só pode ser utilizado
com a incidência de luz. Como proceder • Caso os alunos tenham dificuldade em resolver
4 Objetivo • Da mesma forma que no item c da atividade 3, o item b, oriente-os a associar a constelação
• Com esta atividade é possível os alunos terão de identificar que só é possível com a rosa dos ventos construída na Atividade
evidenciar se os alunos reco- utilizar a constelação Cruzeiro do Sul durante a preparatória do tema 10.
nhecem uma forma de o ser noite. Oriente-os a observar a foto e identificar
humano se localizar. em que momento do dia foi registrada.

182 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

5. Observe a Lua em uma pintura do pôr do sol do pintor britânico Samuel 5 Objetivo
Colman (1780-1845). • Com esta atividade é possível
evidenciar se os alunos identifi-
REPRODUÇÃO – MUSEU BRITÂNICO, LONDRES, INGLATERRA

cam os momentos que a Lua


pode ser vista no céu.
Como proceder
• Para desenvolver a atividade 5,
você pode fazer perguntas so-
bre o tema, como: “Quais são os
quatro momentos do ciclo da
Lua?”, “Por que e como ocorrem
esses momentos?” e “Quais são
os astros envolvidos na ocorrên-
cia dos momentos do ciclo da
Lua?”. Com isso, se os alunos
A rocha da salvação, não identificarem o momento
de Samuel Colman. representado na tela, oriente-os
Óleo sobre tela, a retomar os esquemas apre-
61 cm × 74 cm. 1837.
sentados na página 133.
a. Utilizando a imagem do ciclo da Lua da página 133, diga entre quais • O item b pode ser empreendido
momentos a Lua da pintura está. A Lua está entre quarto minguante e lua nova. com o acesso a algum site que
apresente os momentos da Lua.
b. Consulte um calendário que apresenta os momentos da Lua. Você pode Procure-os em conjunto com os
procurá-lo em sites da internet. alunos.
Em que momento a Lua se encontra hoje? Anote também a data. • O recurso do uso de tela para
A resposta vai depender do dia em que a atividade for realizada. O objetivo interpretar o fenômeno permite
6. Leia o poema a seguir. desta questão é verificar se os alunos sabem consultar um trabalhar a Competência geral 4
calendário que indica os momentos da Lua.
da BNCC.
Giralua 6. b) Espera-se 6 Objetivo
que os alunos • A temática abordada no poema
Gira lua rua lua respondam lua possibilita avaliar se os alunos
meia-noite passa rua crescente e lua reconhecem as fases da Lua.
minguante. Eles
passa lua passam dias devem fazer essa Como proceder
associação pelo • Poema é um gênero textual di-
meio-dia meio lua fato de apenas vidido em estrofes e versos e
lua louca meia lua metade da face
que permite trabalhar o compo-
visível da Lua
pela rua Passa noite estar iluminada nente compreensão de textos
nessas fases. da PNA. Deixe que os alunos
meia lua ao meio-dia
façam a leitura e identifiquem do
Giralua, de Sérgio Capparelli. Em: 111 poemas para crianças. que se trata. Verifique se perce-
Ilustrações de Ana Gruszynski. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 100. bem o ciclo da Lua na discus-
são. Se preciso, retome esse
a. Qual assunto o poema está abordando? conteúdo com eles.
O poema está abordando o ciclo da Lua.
b. Quais fases da Lua podem ser associadas à palavra “meia”, que aparece no • Novamente, caso os alunos não
poema? Justifique sua resposta. consigam associar a palavra
“meia” às fases da Lua, oriente-
155 -os a retomar os esquemas da
página 133.

183 - MP
Acompanhando a
aprendizagem

7 Objetivo 7. Observe o seguinte mapa, que mostra a localização de Letícia junto a uma
• Esta atividade permite avaliar se bússola. Que direções ela deve seguir para ir até o mercado e, depois, ir até a
os alunos identificam e seguem
farmácia? Espera-se que os alunos respondam que Letícia deve seguir ao norte para
os procedimentos para o deslo- chegar até o mercado e depois andar para o leste para chegar à farmácia.
camento por meio de um mapa.

HELOÍSA PINTARELLI
Como proceder
• Primeiramente, os alunos de-
vem identificar a localização de
Letícia e dos locais a que ela vai
– mercado (representado pelo
ícone do carrinho de compras)
e farmácia (representada por
N
uma cruz). Observe se perce-
bem que ruas Letícia deve per-
correr e que direções ela deve
O L
seguir. Analise se os alunos re-
conhecem lateralidade. S
8 Objetivo
• A atividade tem como objetivo
evidenciar se os alunos perce-
bem a ação do magnetismo em
um jogo.
Representação da localização de Letícia.
Como proceder
• Caso os alunos tenham dificulda-
8. Observe ao lado a foto de um tabuleiro

PRADYUMNA PRASAD UPADHYAY/


SHUTTERSTOCK
de em perceber que se trata de
um tabuleiro de metal com peças de xadrez com suas peças. Como você
que têm ímã em sua base, per- acha ser possível as peças
gunte-lhes de que material esses permanecerem fixadas no tabuleiro?
objetos podem ser feitos para Espera-se que os alunos respondam que
que o que está representado na as bases das peças são feitas de ímãs e o
tabuleiro é feito de material magnético.
foto aconteça. Retome com os Tabuleiro de xadrez com peças.
alunos o estudo de magnetismo
abordado nesta unidade. 9. Pedro fez uma bússola improvisada

HELOÍSA PINTARELLI
• Se preciso, selecione diversos
utilizando uma agulha, um ímã, a folha
pequenos objetos, alguns com- de um vegetal, um copo e água.
postos por metais ferrosos e Primeiro, ele encheu o copo com água,
outros não metálicos. Disponha colocou a folha na superfície da água e,
esses objetos sobre a mesa e depois de esfregar a agulha com o ímã,
peça aos alunos que indiquem
ele a colocou em cima da folha.
quais poderiam ser “pescados”
utilizando um ímã e quais não Após montar a bússola, Pedro percebeu
seriam pescados desta forma. que havia algo de errado, pois ela estava
Em seguida, utilize um ímã para apontando para a direção leste, onde o Bússola montada por Pedro.
verificar se os alunos acertaram.
Sol nasce, e não para a direção norte.
9 Objetivo
• Observe atentamente a imagem e diga por que isso está acontecendo.
• Com esta atividade é possível
Pedro esqueceu o ímã muito próximo à bússola, o que interferiu em sua orientação.
avaliar se os alunos reconhe-
cem que a presença de um ímã 156
pode interferir no funcionamen-
to de uma bússola.
Como proceder
• Se necessário, diga aos alunos
que observem atentamente a
imagem do experimento e a as-
sociem ao que foi abordado na
atividade Investigue e compar-
tilhe das páginas 148 e 149,
mais especificamente quando
desenvolveram a questão 7 do
Registre o que observou.

184 - MP
Conclusão da unidade 4 Dica
Sugerimos a você que reproduza e
complete o quadro da página 10 - MP
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos
deste Manual do professor com os
objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro.
objetivos de aprendizagem listados a
Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das seguir e registre a trajetória de cada
aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando aluno, destacando os avanços e as
a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade. conquistas.

Objetivos Como proceder

• Reconhecer que a posição Peça aos alunos que elaborem uma planta da casa onde moram, seja uma edificação térrea ou
aparente do Sol e de outrosum apartamento. Usando a régua e as medidas de cada cômodo, devem fazer os quartos, a
astros no céu po- sala, os banheiros, a área de serviço e as demais dependências. Em seguida, vão indicar nes-
de ser uma referência para a
sa planta a direção Oeste, onde o Sol nasce, e a direção Leste, onde o Sol se põe. Depois o
orientação na Terra. Norte e o Sul. Solicite também que escrevam os bairros dessas direções e até os outros muni-
• Aprender a se orientar to- cípios. Oriente aqueles com dificuldades, ajudando-os a pesquisar na internet ou solicitando-
mando a posição aparente -lhes que perguntem aos familiares. Os colegas também podem ajudar.
do Sol como referência.

• Conhecer os nomes que a Leve um calendário lunar para a sala e peça aos alunos que identifiquem quais dias a Lua é
Lua recebe em quatro mo- cheia, nova, quarto minguante e crescente em pelo menos dois meses. Peça que observem a
mentos do seu ciclo, de sequência desses momentos do ciclo e o intervalo de tempo aproximado de ocorrência de cada
acordo com a porção de um deles. Desenhe na lousa um esquema do movimento de translação da Lua ao redor da
sua parte iluminada que é Terra indicando a posição dela em cada um desses momentos do ciclo em que recebe nomes
vista da superfície terres- especiais e oriente-os a, enquanto analisam o calendário, compará-lo com o esquema.
tre.

• Associar a observação do Peça aos alunos que consultem um calendário que tenha imagens das fases da Lua. Eles devem
ciclo à elaboração dos ca- contar quanto tempo passa entre uma lua cheia e outra lua cheia e quanto tempo isso repre-
lendários. senta aproximadamente. Vão perceber que isso representa por volta de um mês. O ciclo lunar
• Relacionar a posição dos é de 29,5 dias, ou seja, esse é o tempo que demora para a mesma fase acontecer novamente.
astros no céu com o de- Comente com os alunos que este período é o mês sinódico, ou lunação, e muito próximo de 30
senvolvimento de calendá- dias, por isso, em 365,25 dias (um ano terrestre) temos 12 lunações.
rios e instrumentos de me-
dida de tempo.

• Conhecer as propriedades Leve dois ímãs para a sala e sugira aos alunos que façam as seguintes atividades.
magnéticas dos ímãs e Faça um quadro na lousa com duas colunas: objetos atraídos e objetos não atraídos pelo ímã.
conceituar o campo mag- Em seguida, peça aos alunos que escrevam no quadro os nomes de objetos existentes na sala
nético. que eles acham que são atraídos por ímãs e objetos que eles acham que não são.
Após escreverem, peça-lhes que verifiquem na prática, aproximando os ímãs desses objetos
e, depois, façam as devidas correções no quadro, se necessário. Por fim, pergunte o que os
objetos listados na coluna dos que são atraídos por ímãs têm em comum. Verifique se eles
percebem que eles têm metal em sua composição.
Em seguida, peça aos alunos que aproximem os dois ímãs por polos iguais e polos diferentes
e descrevam o que observaram.
Por fim, peça a eles que encontrem uma maneira de observar o campo magnético de um des-
ses ímãs. Eles podem espalhar pedaços de lã de aço pequenos sobre uma folha de papel
sulfite e colocá-la sobre o ímã.

• Compreender que a Terra Leve uma bússola para a sala e permita aos alunos que a manipulem, virando-a em diversas
possui um campo magné- direções. Pergunte a eles o que acontece quando eles fazem isso. Verifique se eles percebem
tico. que a agulha da bússola sempre permanece na mesma direção.
• Compreender o funciona- Em seguida, peça a eles que aproximem um ímã da bússola e observem o que acontece. Veri-
mento da bússola. fique se eles perceberam que a agulha se alinha de acordo com o campo magnético do ímã, e
não mais com o campo magnético da Terra.
Por fim, solicite a eles que expliquem o funcionamento da bússola e o que aconteceu quando
aproximaram o ímã.

185 - MP
Referências complementares
para a prática docente
Veja, a seguir, mais indicações para enriquecer seu repertório cultural e o dos alunos, como podcasts, filmes e
livros. Além disso, há indicações de espaços para visita em diferentes regiões do Brasil; caso não seja possível a
visita a um espaço como esse em sua cidade ou região, pesquise se há algo semelhante, como uma biblioteca pú-
blica, museu ou parque, para visitar com os alunos ou, ainda, faça visitas virtuais em sites de museus do mundo todo.

Sugestões para o professor


• CARVALHO, Anna Maria Pessoa de et al. (Org). Ensino de • MANNING, Mick; GRANSTRÖM, Brita. Nhac-nhac!: de onde
ciências por investigação: condições para implementação em vem a comida? 2. ed. São Paulo: Ática, 2011. (Coleção Xereta).
sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Nesse livro, as crianças conhecerão mais sobre as relações
Esse livro apresenta discussões sobre diferentes facetas do alimentares entre os seres vivos nos ambientes.
ensino de Ciências em uma abordagem investigativa, trazen- • MIODOWNIK, Mark. De que são feitas as coisas: as curio-
do dados extraídos de situações de ensino-aprendizagem, sas histórias dos maravilhosos materiais que formam o
de modo a proporcionar aos professores, além da ampliação mundo dos humanos. Trad. Marcelo Barbão. São Paulo:
de seu rol de estratégias, a compreensão dos cuidados en- Blucher, 2015.
volvidos nas práticas investigativas realizadas em sala de aula.
Nesse livro, o autor ensina Química o suficiente para explicar
• KARDONG, Kenneth. Vertebrados: anatomia comparada, como são feitas as coisas mais importantes do mundo, além
função e evolução. 7. ed. São Paulo: Roca, 2016. de falar sobre a Ciência utilizando uma linguagem acessível
Conhecida e respeitada na área, essa obra é ricamente ilus- a todos.
trada e apresenta diversos destaques, como a descoberta • QUEIROZ, Vanessa et al. O caminho do Sol no céu. Londrina:
de novos fósseis, as modernas pesquisas experimentais e as Eduel, 2012.
novas filogenias, que enriquecem a biologia dos vertebrados.
Esse livro apresenta de forma lúdica conhecimentos sobre
• LONGHINI, Marcos Daniel. (Org). Ensino de astronomia na os pontos cardeais, incentivando o uso de noções básicas
escola: concepções, ideias e práticas. Campinas: Átomo, de Astronomia no cotidiano por meio da observação do mo-
2014. vimento do Sol no céu, além de utilizar o Universo como um
Esse livro apresenta concepções, ideias e práticas voltadas verdadeiro laboratório.
para o ensino de Astronomia no espaço escolar abordando • SESC. Departamento Nacional. Brinquedos do Brasil: inven-
diversos temas da área, como reflexões teóricas sobre o en- ções de muitas mãos. Rio de Janeiro: Sesc: Departamento
sino desse campo de conhecimento e o emprego de modelos Nacional, 2018.
e de recursos computacionais, bem como atividades desen-
Esse livro traz indicações de brinquedos de todas as regiões
volvidas na escola com o uso de recursos simples.
do Brasil com relatos dos artesãos que os construíram, bem
• LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. O Universo, como suas curiosidades e formas de uso. A ideia é levar ao
o Sistema Solar e a Terra: descobrindo as fronteiras do Uni- ambiente escolar as possibilidades do brincar e a construção
verso. 2. ed. São Paulo: Atual, 2009. (Coleção Geografia Sem de objetos usando diferentes materiais.
Fronteiras).
Esse livro trata dos mistérios do Universo e do Sistema Solar,
mostrando como a aventura de conhecer a imensidão que Sugestões para visita física ou virtual
nos cerca está vinculada ao modo como nos relacionamos • AEDES: que mosquito é esse? ERA Virtual. Disponível em:
com o ambiente. <https://www.eravirtual.org/aedes-que-mosquito-e-esse/>.
Acesso em: 29 maio. 2021.
Exposição virtual que trata de maneira lúdica, interativa e
Sugestões para os alunos dinâmica as características do mosquito transmissor da den-
• ASSOCIAÇÃO Francesa Petits Débrouillards. Os segredos da gue, zika e chikungunya.
água: experimentos fáceis e diversos. Trad. Eric Roland René • Museu do Universo – Planetário. Rua Vice Governador Rubens
Heneault. São Paulo: SM, 2005. (Coleção Mão na Ciência). Berardo, 100. Gávea – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Conta-
Nesse livro, as crianças conhecerão, além da água, diversas to: (21) 2088-0536.
atividades práticas envolvendo diferentes componentes do Esse museu apresenta exposições temporárias e permanen-
ambiente. tes com o objetivo de difundir a Astronomia, além de diversas
• BRANCO, Samuel Murgel. Viagem ao mundo dos micróbios. atividades didáticas, lúdicas e interativas. Também é possível
Ilustr. Weberson Santiago. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2011. visitar virtualmente alguns espaços, como o do museu, no
(Coleção Viramundo). site da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro,
Nesse livro, as crianças descobrirão a história de uma meni- disponível: <http://planeta.rio/visita-virtual/>. Acesso em:
na muito curiosa que encarou uma aventura inacreditável pelo 31 maio 2021.
mundo dos micróbios.

186 - MP
Sugestão de roteiro
1 aula
• Aplicar a avaliação de resul-
O QUE VOCÊ tado.
JÁ APRENDEU? • Atividades para sanar as
principais dificuldades dos
1. As imagens a seguir representam diferentes tipos de misturas. alunos.

A B C

OLLIVEN/SHUTTERSTOCK
SKLYAROV ROMAN/SHUTTERSTOCK

O que você já aprendeu?

1 Objetivo

MARAZE/SHUTTERSTOCK
• Esta atividade permite ava-
liar se os alunos identificam
Suco de misturas homogêneas e he-
Leite.
cenoura. terogêneas, conhecimentos
Massa de pão. importantes para o desen-
volvimento da habilidade
D E F EF04CI01 da BNCC.
LIPSKIY/SHUTTERSTOCK

Como proceder
• Na foto A, caso o aluno não

YES058 MONTREE NANTA/


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ARTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

reconheça o suco de cenoura


como sendo uma mistura ho-
mogênea, pergunte se é pos-
sível ver na mistura, todos os
seus componentes. Na foto B,
Mistura de óleo e água. Água da torneira. Granito. se o aluno não marcar a mas-
sa de pão, leia uma receita de
• Quais imagens representam misturas homogêneas? Por que elas não parecem pão identificando seus ingre-
ser misturas? As imagens A, B, C e E. Porque não é possível identificar dientes. Na foto C, se o aluno
visualmente seus componentes. não marcar o leite, informe
2. Em seu caderno, relacione cada mistura ao modo adequado de separação. que ele tem substâncias nu-
tritivas que não podem ser
A Água e pó de café. 1 Centrifugação. visualizadas. Na foto E, se o
aluno não marcar a água, ex-
plique que a água da torneira
B Feijão com impurezas. 2 Destilação. é uma mistura de substâncias
dissolvidas e que só a água
C Mistura de componentes do petróleo. 3 Filtração. destilada é pura.
2 Objetivo
D Amostra de sangue. 4 Catação. • Esta atividade permite avaliar
se os alunos aplicam méto-
dos adequados para separar
E Areia e ouro. 5 Peneiração. cada tipo de mistura. Esses
conhecimentos são impor-
F Amostra de solos. 6 Levigação. tantes para o desenvolvimen-
to da habilidade EF04CI01 da
BNCC.
G Mistura de diferentes metais. 7 Flotação.
Como proceder
Espera-se que os alunos respondam: A – 3; B – 4; C – 2; D – 1; E – 6; F – 5; G – 7. • Na mistura A, se algum aluno
157 não souber que a filtração é
o método mais adequado
para separar a água e o pó

de café, lembre-o de que o pó de café habilidades de numeracia da PNA. mostre a página 79 do livro e retome essa
não se dissolve totalmente na água e • Caso algum aluno tenha dificuldade na técnica de separação. Na mistura F, se al-
pode ser retido por filtro de papel ou de mistura C, mostre a imagem de uma torre gum aluno não marcar a peneiração, faça
pano. Caso algum aluno não escolha a de destilação e os produtos do petróleo. essa atividade com ele e peça que veja os
catação para separar as impurezas do Na mistura D, se o aluno responder incor- materiais que ficam sobre a peneira. Na
feijão na mistura B, lembre-o de que as retamente, retome o exemplo do livro na mistura G, se algum aluno não entender o
impurezas do feijão são sólidas e podem página 79 e peça a ele que identifique as que é flotação, retorne à página 80 do livro
ser identificadas visualmente. Esta ativi- fases da mistura após sua separação. e relembre as propriedades dessa técnica
dade possibilita o desenvolvimento de Caso algum aluno não entenda a mistura E, de separação.

187 - MP
3 Objetivo
• Esta atividade permite avaliar
se o aluno é capaz de cons- 3. Leia o texto a seguir sobre a relação alimentar entre determinados seres vivos.
truir uma cadeia alimentar e
reconhecer a posição ocupa-
da pelos seres vivos. Esses A mangueira é uma planta que produz o próprio alimento por meio da
conhecimentos são essen- fotossíntese. A fruta produzida por ela, a manga, serve de alimento para a anta,
ciais para o desenvolvimento que, por sua vez, pode servir de alimento para outro animal, como a onça.
da habilidade EF04CI04 da Seres vivos microscópicos degradam outros seres vivos quando estes morrem,
BNCC. entre eles a onça, para obter a energia e os nutrientes de que precisam.
Como proceder
• No item a, caso algum aluno
a. Em seu caderno, escreva a sequência que representa essa cadeia alimentar.
tenha dificuldade em respon- manga anta onça seres vivos microscópicos
der, escreva com ele os no- b. Qual é o consumidor secundário nessa cadeia? A onça.
mes dos seres vivos que fa-
zem par te da cadeia e 4. Os microrganismos causadores de doenças transmissíveis passam de pessoas
peça-lhe que insira as setas doentes para pessoas saudáveis. A transmissão da COVID-19 ocorre, por
entre eles, mostrando o fluxo exemplo, por meio de gotículas de saliva suspensas no ar. No caso da dengue, ela
de energia. No item b, se al- acontece pela picada do mosquito Aedes aegypti, quando este está contaminado.
gum aluno não souber que a
onça é um consumidor se- a. Em qual das doenças citadas a transmissão dos microrganismos ocorre
cundário, recorde que a plan- diretamente, sem a presença de intermediários? A COVID-19.
ta é o produtor, e a anta é o
consumidor primário, depois b. O que devemos fazer para evitar a contaminação pelo Sars-CoV-2, que
mostre imagens de outras provoca a COVID-19?
cadeias alimentares, solici-
tando a ele que encontre ne- 5. Quando tiramos uma garrafa do congelador, ela fica coberta de gotas de água.
las outros consumidores se- Isso acontece porque ocorre uma mudança de estado físico da água.
cundários. Esta atividade
4. b. Fazer a higiene adequada
desenvolve os componentes das mãos, lavando-as com água e
da PNA fluência em leitura sabão ou higienizando-as com
oral e produção de escrita. álcool em gel, usar máscara de
4 Objetivo proteção e evitar situações
• Esta atividade permite avaliar de aglomeração.
se os alunos identificam do-
enças de transmissão direta
e indireta e as medidas de

BOGDAN SHAHANSKI/SHUTTERSTOCK
prevenção, conhecimentos
necessários para o desen-
volvimento da habilidade
EF04CI08 da BNCC.
Como proceder
• No item a, se algum aluno ti-
ver alguma dúvida, aproveite Garrafas cobertas por gotas de água.
para mostrar notícias sobre a a. Qual é o nome dessa mudança de estado? Condensação.
transmissão da COVID-19,
como o aumento de número b. Qual era o estado físico da água no ar atmosférico antes de ocorrer essa
de infectados em situações mudança? A água estava em forma de vapor no ar atmosférico.
de menor isolamento social.
No item b, caso algum aluno
158
tenha dificuldade, trabalhe as
recomendações das autori-
dades em saúde para o uso
de máscara e de distancia- estados físicos da água, como a condensa- fica úmido ao tomar banho quente, o vapor
mento social para evitar a ção, conhecimento importante para o desen- que sai da chaleira quando a água é aquecida
transmissão do vírus, além da volvimento das habilidades EF04CI02 e e aquele vapor que se forma ao expirarmos
higiene das mãos. EF04CI03 da BNCC. em dias frios. No item b, caso algum aluno
5 Objetivo Como proceder tenha dúvidas, mostre a ele notícias que tra-
• No item a, caso algum aluno tenha dificuldade
tam sobre a umidade do ar e como está sua
• Esta atividade permite avaliar
em identificar a condensação, cite outros indicação nesse dia.
se os alunos compreende-
ram as transformações de exemplos, como o espelho do banheiro que

188 - MP
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
Livros
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de quí- Com décadas de estudos e de experiências com a
mica: questionando a vida moderna e o meio am- tecnologia de imagens cerebrais, esse livro revela os
biente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. mistérios da leitura e seus principais componentes,
apresentando uma nova compreensão desse maravi-
Esse livro de Química possui explicações claras e ob-
lhoso processo mental.
jetivas, apresentando-as como algo dinâmico e atual,
além de relacionar as ideias químicas fundamentais DELERUE, Alberto. O Sistema Solar: viagem ao reino
às suas aplicações.
do Sol através das mais recentes conquistas espa-
BAIRD, Colin; CANN, Michael. Química ambiental. ciais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. (Ciência Ilustrada).
4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. Esse livro apresenta informações gerais sobre o Sis-
tema Solar e as primeiras civilizações.
Livro que aborda as principais questões ambientais,
explorando as propriedades e os processos químicos FARIA, Romildo P. Iniciação à astronomia: de olho
envolvidos.
na ciência. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. (Série
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, De Olho na Ciência).
John L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. O livro traz uma série de perguntas sobre Astronomia
Trad. Adriano Sanches Melo et al. 4. ed. Porto Alegre: de maneira divertida e esclarecedora, respondidas
Artmed, 2007. com uma mistura de textos ficcionais e científicos.
Esse livro aborda a Ecologia como um todo por meio de FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 21. ed.
conceitos fundamentais e reflexões sobre diversos temas. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
BLANC, Claudio. Aquecimento global & crise am- A obra mostra aspectos importantes no processo de
construção da leitura e da escrita, explicando como a
biental. São Paulo: Gaia, 2012.
alfabetização ocorre no cérebro e a importância do
O livro se baseia no relatório da Organização das Na- processo de alfabetização para o desenvolvimento de
ções Unidas (ONU) que estudou o aquecimento global e inúmeros outros conhecimentos.
apontou as causas e consequências desse problema.
GARY, Thomas; PRING, Richard. Educação basea-
CLARO, Roberta. Neuroaprendizagem: estratégias de da em evidências: a utilização dos achados científi-
leitura e escrita. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2019. v. 2. cos para a qualificação da prática pedagógica. Trad.
O livro ajuda no processo de alfabetização de crian- Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ças com dificuldades de aprendizagem e é composto O livro aborda as práticas educacionais baseadas em
por atividades diferenciadas e prazerosas que facili- evidências científicas e apresenta casos que funcio-
tam o aprendizado. nam em sala de aula.
COLE, Michael; COLE, Sheila R. O desenvolvimen- HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl.
to da criança e do adolescente. Trad. Magda Fran- Fundamentos da física: eletromagnetismo. 10. ed.
ça Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 3.
Uma obra clássica, que permite aos leitores compre- O livro apresenta os fundamentos da física na área de
enderem que o desenvolvimento humano é um con- eletromagnetismo e exercícios relacionados a aplica-
junto de interações entre os processos biológicos, ções práticas do cotidiano.
sociais e psicológicos, integrados em diferentes con-
textos sociais. HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na
educação infantil: uma abordagem integrada. 7. ed.
COMINS, Neil F.; KAUFMANN III, William J. Desco- Porto Alegre: Artmed, 2002.
brindo o Universo. 8. ed. Trad. Eduardo Neto Ferreira. Apresenta o que há de mais atual em aprendizagem e
Porto Alegre: Bookman, 2010. cognição, propondo um ensino envolvente e esclarece-
A obra discorre sobre os principais temas que envol- dor das Ciências na primeira infância.
vem Astronomia e Astrofísica e contém exercícios de
fixação no final de cada capítulo. HERLIHY, Barbara; MAEBIUS, Nancy K. Anatomia
e fisiologia do corpo humano saudável e enfermo.
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como São Paulo: Manole, 2002.
a ciência explica nossa capacidade de ler. Trad. Leonor Livro completo que integra a Anatomia e a Fisiologia
Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012. humana.

159

189 - MP
HEWITT, Paul G. Física conceitual. Trad. Trieste Esse livro de Microbiologia apresenta os aspectos evo-
Freire Ricci. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. lutivos da área, a classificação, as principais caracterís-
Livro com texto e ilustrações sobre os principais con- ticas e diversas doenças causadas por microrganismos.
ceitos da Física.
SILVA, Jansen F. da; HOFFMANN, Jussara; ESTE-
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma BAN, Maria T. (Org.). Práticas avaliativas e aprendi-
prática em construção da pré-escola à universida- zagens significativas: em diferentes áreas do currí-
de. Porto Alegre: Mediação, 2001. culo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
O livro apresenta pressupostos metodológicos para a Esse livro aborda experiências de avaliação formativa
construção de uma avaliação mediadora, atrelando a e mediadora em diferentes áreas do conhecimento,
concepção de aprendizagem a uma nova perspectiva destacando a elaboração dos instrumentos de avalia-
na correção de testes e tarefas, e a necessidade de ção articulados ao fazer pedagógico.
mudança na postura pedagógica dos professores
para a melhoria da educação. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE,
Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Art-
JENNINGS, Terry. Ecologia: o estudo dos seres vi- med, 2005.
vos. Trad. Dinah de Abreu de Azevedo. São Paulo: Livro completo sobre Microbiologia com textos objeti-
Melhoramentos, 2003. (Ciência Ilustrada). vos e ilustrações.
Esse livro dá descrições e curiosidades sobre diver-
sas espécies de animais e vegetais e mostra como WALDMAN, Maurício; SCHNEIDER, Dan. Guia
ocorrem as transformações na natureza. ecológico doméstico. São Paulo: Contexto, 2000.
A obra apresenta, de forma divertida, dicas para ter
MACHADO, Andréa H. Aula de química: discurso e um comportamento ecológico dentro de casa, ensi-
conhecimento. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2014. (Coleção nando a reciclar o lixo doméstico, plantar vegetais,
Educação em Química). flores e frutas e outros procedimentos simples que
Esse livro trabalha a investigação na perspectiva his- ajudam as famílias a viverem em harmonia com o am-
tórico-cultural e as relações entre o discurso e a ela- biente.
boração do conhecimento químico.
WOLLFITT, Gabrielle. Ar. São Paulo: Scipione,
MARCONDES, Beatriz; MENEZES, Gilda; TOSHI- 1996. (Coleção Os Elementos)
MITSU, Thaís. Como usar outras linguagens na Nesse livro é abordada a importância do ar para to-
sala de aula. São Paulo: Contexto, 2000. dos os seres vivos.
Esse livro serve de apoio aos professores, propondo
atividades práticas de análise de textos veiculados Sites
em diversos meios de comunicação, como televisão,
revistas, rótulos de medicamentos, e colabora para o BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional
aluno ter interesse na leitura. Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC,
2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.
MORAIS, José. Criar leitores: para professores e mec.gov.br/>. Acesso em: 3 mar. 2021.
educadores. Barueri: Manole, 2013.
Esse site apresenta a Base Nacional Comum Curricu-
O livro é um guia para pais e professores, destacando lar, seguida pelo livro, e define o conjunto de aprendi-
o papel do educador e da família no processo de domí- zagens essenciais que os alunos devem desenvolver
nio da escrita e orientando-os a compreender o que durante a Educação Básica.
ocorre no cérebro da criança quando ela aprende a ler.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Al-
ODUM, Eugene P.; BARRETT, Gary W. Fundamentos fabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetiza-
de ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 2007. ção. Brasília: MEC, Sealf, 2019. Disponível em:
Essa obra aborda a Ecologia utilizando exemplos reais <http://alfabetizacao.mec.gov.br/>. Acesso em: 24
com ênfase em temas atuais. mar. 2021.
SALVATIERRA, Clabijo Mérida. Microbiologia: as- A PNA tem o objetivo de elevar a qualidade da alfabe-
pectos morfológicos, bioquímicos e metodológi- tização e combater o analfabetismo em todo o territó-
cos. São José dos Campos: Érica, 2014. rio brasileiro.

160

190 - MP
Unidades temáticas, objetos de
conhecimento e habilidades da BNCC
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reco-
nhecendo sua composição.
Misturas
(EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condi-
Matéria e Transformações ções (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
energia reversíveis e
não reversíveis (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis
(como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel
etc.).

(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres
vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia
Cadeias entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
Vida e alimentares (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo
evolução simples a importância ambiental desse processo.
Microrganismos (EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medica-
mentos, entre outros.
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus,
bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.

(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da
Pontos cardeais sombra de uma vara (gnômon).
Terra e Calendários, (EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma
universo fenômenos vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
cíclicos e cultura (EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso des-
se conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

Referências bibliográficas comentadas


Livros • DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência expli-
ca a nossa capacidade de ler. Trad. Leonor Scliar-Cabral. Porto Ale-
gre: Penso, 2012.
• BEMVENUTI, Abel et al. O lúdico na prática pedagógica. Curitiba:
InterSaberes, 2013. (Pedagogia Contemporânea). Nesse livro, Stanislas Dehaene apresenta seus trabalhos sobre as neu-
Esse livro aprofunda a compreensão sobre o lúdico como prática rociências da leitura e explica por meio de evidências científicas como
pedagógica na infância e apresenta a possibilidade de projetos e a criança aprende a ler.
propostas de estudo.
• GARY, Thomas; PRING, Richard. Educação baseada em evidên-
• BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Biruta, 2010. cias: a utilização dos achados científicos para a qualificação da
Livro recomendado pelo MEC no programa Biblioteca do Professor, prática pedagógica. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre:
que apresenta maneiras interessantes e atuais de abordar o ensino de Artmed, 2007.
Ciências nas escolas, lançando mão do conhecimento cotidiano dos Esse livro trabalha as práticas educacionais baseadas em evidências
alunos para a construção do conhecimento científico. científicas, apresentando casos que funcionam em sala de aula.
• CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensino de ciências por • HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na educação infantil:
investigação: condições para implementação em sala de aula. São uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Paulo: Cengage Learning, 2013. A obra apresenta o que há de mais atual em aprendizagem e cognição,
Esse livro traz discussões sobre diferentes facetas do ensino de Ciências propondo um ensino envolvente e esclarecedor das ciências na pri-
em uma abordagem investigativa, com dados extraídos de situações meira infância. Utilizando recursos da comunidade e de fenômenos
de ensino-aprendizagem, de modo a proporcionar aos professores,
reais, incentiva o pensamento criativo das crianças e traz conceitos,
além da ampliação de seu rol de estratégias, a compreensão dos cui-
experiências e atividades de integração nas mais diversas áreas do
dados envolvidos nas práticas investigativas realizadas em sala de aula.
conhecimento científico.
• COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo ciências: conteúdos
• HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho.
essenciais para o ensino fundamental de 1a a 4a série. São Paulo:
Porto Alegre: Mediação, 2006.
Ática, 2001.
Livro para aprofundamento e complementação de materiais didáti- O livro apresenta os cinco princípios essenciais da avaliação mediado-
cos, que explora o estudo e a compreensão de temas científicos ra no sentido da efetiva promoção da aprendizagem e das múltiplas
úteis nos conteúdos essenciais para a formação dos alunos de En- dimensões do fazer avaliativo.
sino Fundamental – Anos Iniciais.

191 - MP
• KRASILCHIK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e • BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde.
cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano Escolar). Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-
Esse livro analisa a necessidade de conhecimento básico de ciência e cns/1668-abril-dasaude-2021-cns-mobiliza-conselhos-e-
traz sugestões de atividades interdisciplinares. sociedade-em-defesa-do-sus>. Acesso em: 13 jul. 2021.
Nesse site é apresentado o conceito de saúde, e a promoção de ativi-
• MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, dades em defesa desse direito.
2014.
Esse livro apresenta conceitos de alfabetização, literacia e letramento • CORSO, Luciana Vellinho; DORNELES, Beatriz Vargas. Senso nu-
e aborda como a alfabetização é fundamental para a construção da mérico e dificuldades de aprendizagem na matemática. Revista Psi-
democracia. Também analisa a alfabetização no Brasil e sua relação copedagogia, São Paulo, v. 27, n. 83, p. 298-309, 2010. Disponível
com questões políticas e sociais. em: <https://cdn.publisher.gn1.link/revistapsicopedagogia.com.br/
pdf/v27n83a15.pdf>. Acesso em: 6 jun. 2021.
Artigo que analisa a compreensão das dificuldades de aprendizagem
na matemática e apresenta o Teste de Conhecimento Numérico, de-
Sites senvolvido por Yukari Okamoto e Robbie Case (1996), aceito pela lite-
ratura atual como um bom instrumento para avaliar o senso numérico.
• BORGES, Gilberto Luiz de Azevedo. Projetos de ensino, atividades
práticas, experimentação e o lúdico no ensino de Ciências. Conteú- • QUEIROZ, Ana Patrícia Cavalcante de. Avaliação formativa: ferra-
dos e Didática de Ciências e Saúde, São Paulo, v. 10, n. 23, p. 114-140, menta significativa no processo de ensino e aprendizagem. In: CON-
2012. D i s p o níve l e m: <ht tp s: //ac e r vo digi t a l.une s p.b r/ GRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 6., 2019, Fortaleza. Anais...
bitstream/123456789/47361/1/u1_d23_v10_t05.pdf>. Acesso em: Disponível em: <https://editorarealize.com.br/editora/anais/
7 jul. 2021. conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA17_
Esse trabalho mostra a importância do incentivo ao professor, ao lúdi- ID8284_13082019194531.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2021.
co na sala de aula e do estímulo à curiosidade das crianças no ensino Nesse artigo, a autora discute o conceito de avaliação formativa, com
de Ciências, além de relatar como os projetos e a experimentação base em revisão bibliográfica que aborda o tema. Esses estudos per-
ajudam na aprendizagem. mitiram-lhe caracterizar esse tipo de avaliação como uma ferramenta
que contribui para acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao lon-
• Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://
go de todo o processo de ensino-aprendizagem, modificando estraté-
basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 21 jun. 2021.
gias pedagógicas sempre que necessário.
Documento que unifica o currículo da Educação Básica no Brasil, es-
tabelecendo o conjunto de aprendizagens essenciais que os alunos • VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para
devem desenvolver. quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de
Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, maio-ago. 2013. Disponível em:
• PNA: Política Nacional de Alfabetização. Disponível em: <http://
<https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/viewFile/1638/1046>.
alfabetizacao.mec.gov.br/>. Acesso em: 21 jun. 2021.
Acesso em: 8 jul. 2021.
Esse documento permite que sejam conhecidos os princípios, os ob-
Esse artigo discute a importância da educação científica desde os anos
jetivos e as diretrizes da Política Nacional de Alfabetização e trata de
iniciais do Ensino Fundamental. O questionamento por que e para quê
conceitos importantes, como a literacia e a numeracia.
ensinar ciências serviu como norte para esse trabalho.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bási-
ca. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto his-
tórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019. Disponível
e m : < h t t p: // b a s e n a c i o n a l c o m u m . m e c . g o v. b r/ i m a g e s /
implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf>.
Acesso em: 18 maio 2021.
Documento que apresenta os Temas contemporâneos transversais e
a importância desses temas para os currículos da Educação Básica.

192 - MP
ISBN 978-85-16-13001-5

9 788516 130015

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