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Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental
1a edição
São Paulo, 2021
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Kleyton Kamogawa, Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Villenon Edlon de Oliveira Almeida,
Natalia Figueiredo Cirino de Moura
Colaboração técnico-pedagógica: Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Capa: Marcela Pialarissi e Rogério Rocha
Ilustrações de capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Janaina de Oliveira Castro
Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e
Nicolas Hiromi Takahashi
Bibliografia
ISBN 978-65-5766-123-9 (Livro de práticas e acompanhamento da
aprendizagem)
ISBN 978-65-5766-124-6 (Manual de práticas e acompanhamento
da aprendizagem)
Angélica
Angélica Ilacqua - Ilacqua
Bibliotecária - CRB-8/7057
- CRB-8/7057
2021
Código da obra CL 820818
CAE 782042 (AL) / 782002 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
II
SUMÁRIO
Apresentação ..................................................................................... III
Plano de desenvolvimento anual ......................................................... V
Planos de aulas e sequências didáticas ........................................... VII
Plano de aula 1 .................................................................................................................. VII
Plano de aula 2 .................................................................................................................. VII
Plano de aula 3 ................................................................................................................. VIII
Plano de aula 4 ................................................................................................................. VIII
Sequência didática 1 ........................................................................................................... IX
Sequência didática 2 .......................................................................................................... XV
Sequência didática 3 ....................................................................................................... XVIII
Sequência didática 4 ......................................................................................................... XXI
Sequência didática 5 ....................................................................................................... XXIII
Sequência didática 6 ......................................................................................................XXVII
Sequência didática 7 .......................................................................................................XXXI
Sequência didática 8 .....................................................................................................XXXIII
APRESENTAÇÃO
O Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem é organizado em dois volu-
mes e cada um deles oferece suporte para a utilização do Livro de práticas e acompanhamento
da aprendizagem do ano de ensino correspondente. Mas, afinal, o que é o Livro de práticas e
acompanhamento da aprendizagem? Vamos conhecer um pouco mais desse material para, em
seguida, sermos apresentados à estrutura do manual.
Seções Abordagens
Praticando para · Atividades para consolidação das aprendizagens com foco em fixação e verificação
aprender de aprendizagem.
· Atividades para aprofundar as aprendizagens com foco em observação,
investigação, reflexão e criação, exercitando habilidades de investigação científica.
Aprofundando os · As atividades desta seção contribuem para o desenvolvimento de habilidades de
conhecimentos argumentação e processos de inferência, além de trabalhar o pensamento
computacional por meio de processos como análise, compreensão, resolução e
comparação. Também possibilitam o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
1o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
· A construção da História
· Mudanças e permanências
· Sujeitos históricos · EF04GE08, EF04GE09 e EF04GE11.
· As fontes históricas · EF04HI01, EF04HI02, EF04HI03, EF04HI04,
· Diferentes formas de relevo EF04HI07 e EF04HI08.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção
· A água na superfície terrestre de escrita, compreensão de textos, fluência
· Natureza presente no dia a dia em leitura oral, consciência fonológica e
· Meio ambiente e transformação das paisagens fonêmica e literacia familiar.
· Sedentarização
· Orientação pelos pontos cardeais
EF04GE08: Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
EF04GE09: Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI03: Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes,
tomando como ponto de partida o presente.
EF04HI04: Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades
humanas.
EF04HI07: Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
EF04HI08: Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais
tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
2o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
· Primeiros habitantes do território brasileiro
· Culturas indígenas
· Grandes Navegações
· As representações da superfície terrestre no contexto · EF04GE05 e EF04GE10.
histórico das Grandes Navegações · EF04HI01, EF04HI02, EF04HI04, EF04HI06,
· Indígenas e europeus e suas diferentes relações com a EF04HI07 e EF04HI10.
natureza · Desenvolvimento de vocabulário, produção
· Rotas comerciais de escrita, compreensão de textos e fluência
· Povos africanos – reinos e impérios em leitura oral.
· Economia do período colonial – escravidão no Brasil
· Território brasileiro
· Divisão política do território brasileiro
EF04GE05: Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras
e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI04: Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades
humanas.
EF04HI06: Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
marginalização.
EF04HI07: Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
V
3o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
EF04GE04: Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
EF04GE05: Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras
e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
EF04GE07: Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI05: Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
EF04HI06: Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
marginalização.
EF04HI09: Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas
regiões de destino.
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
4o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
EF04GE01: Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas,
afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
EF04GE02: Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
EF04GE04: Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
EF04GE07: Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
EF04GE08: Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
EF04HI11: Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional).
VI
PLANOS DE AULAS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Plano de aula 1
18 aulas
Tema: Ser humano: história, paisagens e transformação
Metodologia: Sequências didáticas 1 e 2
Atividades das páginas: 4 a 14; 40 a 48
Seção Praticando para Seção Aprofundando os
Objetivos
aprender conhecimentos
· Reconhecer que a história é criada a partir da ação humana no
tempo e no espaço.
· Identificar e valorizar a memória para a constituição da história
individual e coletiva.
· Identificar mudanças e permanências nas paisagens.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico. · Atividades 1, 2, 3, 4, 5, 6,
· Identificar a ação individual e coletiva na produção e transformação 7, 8, 9 e 10 · Atividades 1, 2, 3, 4, 5 e 6
da história.
· Identificar e descrever as características das formas de relevo
retratadas nas imagens.
· Detectar os lugares onde encontramos água no planeta Terra.
· Identificar materiais extraídos da natureza utilizados em uma
construção.
· Identificar a transição do nomadismo para a sedentarização.
· Identificar a importância da arqueologia para o estudo do modo de
vida das sociedades do passado. · Atividades 11, 12, 13 e 14 · Atividade 7
· Identificar e localizar-se no espaço geográfico utilizando os pontos
cardeais.
Plano de aula 2
12 aulas
Tema: Brasil: história em construção
Metodologia: Sequências didáticas 3 e 4
Atividades das páginas: 15 a 20; 49 a 53
Seção Praticando para Seção Aprofundando os
Objetivos
aprender conhecimentos
· Conhecer o modo de vida e a localização dos primeiros habitantes
do Brasil.
· Identificar e valorizar os povos indígenas brasileiros e seu modo de
vida e cultura.
· Construir uma bússola, instrumento utilizado como meio de
orientação nas Grandes Navegações e na atualidade.
· Conhecer o contexto histórico das Grandes Navegações e das · Atividades 15, 16, 17 e 18 · Atividades 8, 9, 10 e 11
crenças que existiam no período.
· Relacionar e diferenciar os modos de relação com a natureza dos
povos indígenas brasileiros e os povos europeus.
· Identificar a importância e o desenvolvimento dos mapas para a
representação cartográfica do espaço.
· Reconhecer a importância e algumas finalidades da utilização das
rotas comerciais.
· Compreender e valorizar a história dos povos africanos na formação
socioeconômica e cultural do Brasil.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico. · Atividades 19, 20, 21, 22
· Relacionar os povos africanos às suas principais características.
· Identificar aspectos sobre a economia e a sociedade no período colonial. e 23
· Reconhecer e identificar as grandes regiões brasileiras definidas pelo IBGE.
· Identificar a divisão territorial do Brasil.
VII
Plano de aula 3
20 aulas
Tema: Campo, cidade e suas dinâmicas
Metodologia: Sequências didáticas 5 e 6
Atividades das páginas: 21 a 32; 54 a 68
Seção Praticando Seção Aprofundando
Objetivos
para aprender os conhecimentos
· Interpretar informações em textos.
· Identificar os elementos que compõem as paisagens da cidade e do
campo.
· Reconhecer as atividades desenvolvidas no campo.
· Diferenciar o espaço urbano do espaço rural.
· Conhecer quais são os ciclos de produção econômica no Brasil entre
os séculos XVI e XIX.
· Identificar as formas de trabalho praticadas no Brasil Colônia. · Atividades 24, 25, 26, 27, · Atividades 12, 13, 14, 15,
· Compreender a formação da cultura brasileira. 28, 29 e 30 16, 17 e 18
· Identificar elementos culturais dos diferentes povos que compõem a
diversidade cultural brasileira.
· Conhecer o Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
· Representar uma paisagem do campo por meio de um croqui.
· Representar os elementos da paisagem urbana com a construção de
uma maquete.
· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas rurais.
· Reconhecer as relações sociais e econômicas praticadas no Brasil.
· Compreender a presença africana no Brasil, considerando relações
sociais e de trabalho.
· Reconhecer e identificar atividades econômicas desenvolvidas · Atividades 31, 32, 33, 34,
preferencialmente no espaço urbano.
· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas urbanas. 35 e 36
· Compreender o conceito e as manifestações do tempo atmosférico
no Brasil.
· Ler e interpretar o mapa da previsão do tempo atmosférico.
Plano de aula 4
15 aulas
Tema: Brasil: migrações, trabalho e cultura
Metodologia: Sequências didáticas 7 e 8
Atividades das páginas: 33 a 38; 69 a 77
Seção Praticando Seção Aprofundando
Objetivos
para aprender os conhecimentos
· Reconhecer as etapas das atividades produtivas que são
desempenhadas no campo e na cidade.
· Compreender a relação entre atividades econômicas do campo e da · Atividades 37 e 38 · Atividade 19
cidade.
· Reconhecer a integração entre campo e cidade pelos meios de
transporte e de comunicação.
· Interpretar informações em textos.
· Compreender o conceito de cultura.
· Reconhecer a diversidade da cultura brasileira.
· Compreender e valorizar as culturas indígenas e africanas que fazem · Atividades 39, 40, 41, · Atividades 20, 21, 22 e 23
parte da sociedade brasileira. 42 e 43
· Compreender o conceito de sincretismo.
· Conhecer elementos das culturas imigrantes no Brasil.
· Compreender a importância do respeito à diversidade.
VIII
Sequência didática 1
13 aulas
Tema · Ser humano: história, paisagem e transformação
· Reconhecer que a história é criada a partir da ação humana no espaço.
· Identificar e valorizar a memória para a constituição da história individual e coletiva.
· Identificar mudanças e permanências nas paisagens.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico.
Objetivos · Identificar a ação individual e coletiva na produção e transformação da história.
· Identificar e descrever as formas de relevo retratadas nas imagens, bem como suas
características.
· Detectar os lugares onde encontramos água no planeta Terra.
· Identificar os materiais extraídos da natureza que foram utilizados na construção de
alguns elementos presentes na paisagem cultural.
· EF04GE08 e EF04GE11.
· EF04HI01, EF04HI02, EF04HI03, EF04HI07 e EF04HI08.
· Competências gerais 1, 2, 3, 4, 7 e 9.
BNCC e PNA · Competências específicas de Geografia 2 e 5.
· Competências específicas de História 1, 2 e 3.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos, fluência
em leitura oral, consciência fonológica e fonêmica e literacia familiar.
· Por meio dos conteúdos explorados nessa sequência didática os alunos serão
conduzidos a perceberem os elementos que compõem a identidade pessoal e coletiva,
considerando os contextos de produção dessas identidades. Para isso, sugere-se a
Orientações prática da observação, individual e coletiva, como forma de associar e reconhecer essa
gerais relação. Ressalte o caráter interdisciplinar das atividades propostas instigando os alunos
a observarem a relação entre a construção da história e sua materialização no espaço,
bem como as consequências dos usos que os seres humanos fazem dos recursos
naturais.
IX
a respeito das imagens, para então resolverem a atividade. Se julgar adequado, selecione outras
imagens e promova novamente o exercício como forma de aprimorar a observação e a percepção
dos alunos.
ATIVIDADE EXTRA
· Para complementar o trabalho com o conceito de sujeitos históricos, proponha aos alunos uma
atividade para reconhecerem possíveis problemas na escola e pensarem em atitudes que pos-
sam solucioná-los. Em um primeiro momento, pergunte a eles se identificam algum problema
relacionado ao cotidiano escolar ou à estrutura de funcionamento da escola. Alguns exemplos:
a escola poderia ter uma horta, há frequentadores da escola que jogam lixo no chão, a escola
não tem lixeiras específicas para a separação dos resíduos. Depois, liste na lousa os problemas
que eles citaram. Essa é a primeira atitude para reconhecerem as questões que afetam o am-
biente onde estudam e tomarem consciência dessas questões.
X
· Dica: é importante que os problemas levantados sejam exequíveis e possam ser sanados coleti-
vamente pelos alunos e pelas pessoas da comunidade escolar. Pode ser, por exemplo: pintar o
muro da escola, pintar a quadra de esportes, construir ou customizar lixeiras para a separação
correta dos resíduos, promover uma campanha com cartazes para a limpeza da escola, fazer
uma horta, plantar flores no jardim ou conscientizar os frequentadores da escola sobre a impor-
tância de não jogar lixo no chão.
· Em seguida, organize a turma em grupos. Solicite a cada grupo que realize uma enquete com
pessoas da comunidade escolar, a fim de verificar se os problemas listados atingem os entrevis-
tados de alguma forma. Os alunos podem entrevistar, por exemplo, funcionários da limpeza,
bibliotecários, profissionais da informática, cozinheiras, professores e alunos de outras turmas.
Determine um tempo para a realização da enquete, que pode ser feita na mesma aula. Oriente-
-os a sair em silêncio para fazer a enquete, para não perturbar as outras turmas. Se forem con-
versar com outros alunos ou professores, instrua-os a fazê-lo durante o intervalo. Oriente-os a
levar caderno e lápis para registrarem as entrevistas.
· Após todos os grupos terem feito a enquete, solicite a cada um que leia o que apurou nas en-
trevistas. Vá registrando na lousa os problemas que as pessoas da comunidade escolar confir-
maram que as afetam. A confirmação dos problemas pelos entrevistados poderá demonstrar
que são necessárias mudanças e soluções. Com base nisso, peça aos alunos que reflitam sobre
a seguinte questão: “Como posso modificar essa realidade?”.
· Após a reflexão, atribua a cada grupo um dos temas listados na lousa e peça-lhes que produzam
cartazes que apresentem atitudes para resolvê-los ou amenizá-los. Por exemplo, se abordarem
a falta de conscientização dos frequentadores da escola que jogam lixo no chão, uma possível
solução é a realização de uma campanha de conscientização por meio da distribuição de folhe-
tos educativos ou palestras, a compra de mais lixeiras para a escola etc.
· Por fim, organize um dia para que os alunos apresentem seus cartazes para a comunidade es-
colar ou, até mesmo, se julgar pertinente, executem algumas das ações propostas nos cartazes.
XIII
tade de ideias”) com a turma a respeito do tema comunicação. Nesse sentido, proponha aos alunos
que digam o que vem à mente quando pensam em determinado tema ou conceito, baseados em
suas experiências e nos conhecimentos que já possuem. Anote na lousa as sugestões apresentadas
por eles. Dessa forma, serão levantadas várias ideias, conceitos e informações a respeito do tema,
para que então os alunos possam organizá-los no mapa proposto. Com base nessa atividade tam-
bém é possível tratar do tema das comunicações em outras épocas e a forma como elas influencia-
vam a vida cotidiana. Um exemplo é comentar sobre os transportes e a comunicação por meio dos
caminhos e rotas terrestres e marítimas no início da Idade Moderna (século XV). Comente que as
trocas comerciais e culturais que ocorriam nessas rotas possibilitavam o contato entre diferentes po-
vos, favorecendo assim o trabalho com a habilidade EF04HI07 da BNCC.
· A atividade aprimora, ainda, o trabalho com os componentes desenvolvimento de vocabulário
e produção de escrita da PNA.
XIV
12a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 44 e 45
Sequência didática 2
5 aulas
Tema · Ser humano: história, paisagem e transformação
· Identificar a transição do nomadismo para a sedentarização.
Objetivos · Identificar a importância da arqueologia para o estudo do modo de vida das sociedades
do passado.
· Identificar e localizar-se no espaço geográfico utilizando-se dos pontos cardeais.
Recursos · Papel sulfite ou cartolina, imagens de diferentes povos e de seus aspectos culturais, giz
ou carvão.
· EF04GE09.
· EF04HI04.
BNCC e PNA · Competências gerais 2 e 9.
· Competência específica de Geografia 4.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos e
fluência em leitura oral.
XV
· A realização das atividades que compõem essa sequência didática permitirá aos alunos
compreenderem o processo de sedentarização, que possibilitou o desenvolvimento das
Orientações
primeiras civilizações e a necessidade de orientação e localização no espaço, parte
gerais
fundamental para o estabelecimento de territórios, que marca a história do
desenvolvimento dos povos.
· Inicie a temática A história dos povos explorando os conhecimentos prévios dos alunos por meio
de um jogo da memória. O jogo deve ser elaborado previamente, considerando o pareamento de
cartas de povos com cartas de suas características culturais. Por exemplo: a palavra indígena e a
imagem de uma moradia indígena; a palavra português e a imagem de uma caravela; a palavra
europeu e a imagem de colonizadores etc. Devem ser organizados cerca de seis a oito pares,
contemplando diferentes questões culturais, como moradia, tecnologia, alimentação, instrumen-
tos musicais, vestimentas, atividades econômicas/de subsistência, relação com a natureza. É im-
portante atentar para a escolha das imagens, que podem ser fotos atuais ou ilustrações que reme-
tem a exemplos mais antigos, sempre evitando aquelas que evidenciam estereótipos. Considere a
organização da turma em grupos de três ou quatro participantes e produza um número de jogos
da memória que atenda a toda a turma. As cartas podem ser feitas com folha de papel sulfite e
cartolina.
· Na aula, organize os grupos e oriente o jogo, solicitando aos alunos que pareiem as cartas de
acordo com seus conhecimentos. Sempre que um grupo finalizar, confira os pareamentos de
cartas e, no caso de pares não correspondentes, peça a eles que expliquem seu raciocínio. Registre
ideias equivocadas que podem ser decorrentes de senso comum. Solicite-lhes que joguem nova-
mente até acertarem todos os pares.
· O registro das relações equivocadas servirá para nortear algumas das discussões que deverão ser
feitas com a turma ao longo do restante dessa sequência. Nesses casos, é sempre importante
compreender os argumentos dos alunos e lhes apresentar novas perspectivas e conceitos que os
auxiliem a rever seus posicionamentos.
XVII
Sequência didática 3
7 aulas
Tema
· Brasil: história em construção
· Identificar o modo de vida e a localização dos primeiros habitantes do Brasil.
· Identificar e valorizar os povos indígenas brasileiros e seu modo de vida e cultura.
· Construir uma bússola, instrumento utilizado como um dos meios de orientação nas Grandes
Objetivos Navegações e na atualidade.
· Conhecer o contexto histórico das Grandes Navegações e das crenças que existiam no período.
· Relacionar e diferenciar os modos de relação com a natureza dos povos indígenas brasileiros e os
povos europeus.
· Identificar a importância e o desenvolvimento dos mapas para a representação cartográfica do
espaço.
· Reconhecer a importância e algumas finalidades da utilização das rotas comerciais.
Recursos
· Competências gerais 1, 2, 4 e 7.
· Competências específicas de História 1, 2, 4 e 5.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos e fluência em leitura
oral.
Orientações gerais
ATIVIDADE EXTRA
· Construa um quadro comparativo entre os diferentes povos, resgatando as categorias culturais
exploradas na atividade preparatória (moradia, tecnologia, alimentação, instrumentos musicais;
vestimentas, atividades econômicas/ de subsistência; relação com a natureza). Esse quadro
comparativo pode ser consultado pelos alunos ao longo do trabalho proposto nessa sequência
e também pode ser complementado de acordo com as necessidades deles ao longo dos estudos
com essa temática. Os quadros comparativos são excelentes recursos para que os alunos siste-
matizem os conhecimentos.
XIX
históricas, discutir os grandes marcos da história e identificar a importância dos caminhos fluviais
e marítimos. Ainda permite o desenvolvimento das Competências específicas de História 4 e
5, ao incentivá-los a identificar diferentes visões de diferentes povos e culturas referentes ao
mesmo contexto histórico e analisar os significados históricos dos movimentos de populações e
mercadorias. Além disso, possibilita o trabalho com as Competências gerais 2 e 7, ao exercitar
a curiosidade intelectual com abordagem própria das ciências e argumentar com base em fatos,
dados e informações confiáveis.
· O trabalho de leitura e interpretação do texto favorece a abordagem dos componentes fluência
em leitura oral, compreensão de textos e produção de escrita da PNA.
XX
› identificaram os hábitos e a relação dos povos indígenas com a natureza, comparando-os aos
hábitos e modo de vida dos povos europeus;
› construíram e utilizaram corretamente a bússola;
› observaram a necessidade e utilização de instrumentos de orientação e localização no contex-
to histórico das Grandes Navegações, bem como a evolução tecnológica dos instrumentos e
representações cartográficas;
› identificaram os contextos históricos, crenças e objetivos do transporte de mercadorias e pes-
soas durante as Grandes Navegações.
Sequência didática 4
5 aulas
Tema
· Computador com acesso à internet, planisfério, mapa das regiões brasileiras, lápis de cor.
· EF04GE05 e EF04GE10.
· EF04HI10.
BNCC e PNA
· Com a realização das atividades desta sequência didática, os alunos terão conhecimento da história
e da contribuição dos povos africanos, assim como de outras etnias, para o desenvolvimento da
economia do país no período colonial. Ressalte a extensão continental do país, a necessidade de
organização do território para melhor administração e a gestão de recursos adquiridos no processo
de desenvolvimento do país.
XXII
5a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar
se os alunos:
› identificaram corretamente os povos africanos às suas principais características;
› compreenderam a contribuição dos povos africanos para o desenvolvimento da economia
brasileira;
› compreenderam a divisão territorial do Brasil;
› reconheceram e identificaram as grandes regiões brasileiras;
› foram capazes de elaborar legendas para os mapas corretamente;
› conseguiram ler e interpretar as informações dos mapas.
Sequência didática 5
11 aulas
Tema
· Competências gerais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 9.
· Competências específicas de Geografia 1, 2, 3, 4 e 5.
· Fluência em leitura oral, produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de
textos e conhecimento alfabético.
Orientações gerais
· Nesta sequência didática os alunos serão incentivados a reconhecer, compreender e refletir sobre a
cultura, o trabalho e a economia em diferentes períodos da história do Brasil. Esse trabalho será
corroborado com o estudo das paisagens do campo e da cidade e das diversas culturas que
compõem a cultura brasileira.
XXIII
2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 21 e 22
XXIV
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais 1
e 4 da BNCC ao fazer uso do conhecimento adquirido para explicar, comparar e partilhar infor-
mações sobre as características observadas nas paisagens rurais. Ao analisar a forma como os
seres humanos utilizam os espaços e os recursos da natureza, representando-os por meio de
linguagens cartográficas e iconográficas, são desenvolvidos aspectos das Competências espe-
cíficas de Geografia 2 e 4 e da habilidade EF04GE07 da BNCC. As análises para a identificação
de características, diferenças e semelhanças das paisagens representadas e a ação humana na
conservação ou degradação das áreas por meio de uma roda de conversa promovem o desenvol-
vimento de aspectos das habilidades EF04GE10 e EF04GE11.
XXV
manuais, de leitura de textos instrucionais, além de favorecer a aprendizagem ativa, a auto-
nomia e a habilidade de criação nos alunos. A atividade contribui, ainda, para o trabalho com
a habilidade EF04HI10 e as Competências gerais 3 e 4 da BNCC, levando-os a valorizar e
apreciar aspectos da cultura dos imigrantes, utilizando diferentes linguagens artísticas.
· Em um primeiro momento, oriente-os a recortar a folha de papel sulfite em formato quadrado,
para que o origami seja confeccionado de maneira correta. Para a realização da atividade, é essen-
cial que os alunos observem atentamente cada um dos passos indicados. Caso apresentem difi-
culdades, desenvolva a atividade passo a passo solicitando que reproduzam suas ações. Se julgar
necessário, faça interferências individuais ou solicite auxílio aos alunos que apresentarem maior
desenvoltura no desenvolvimento da atividade. Ao final da atividade, incentive-os a usar a imagi-
nação para desenhar os olhos, o nariz e a boca do gato de origami.
· A atividade favorece o trabalho com o componente compreensão de textos da PNA.
8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 59
Sequência didática 6
9 aulas
Tema
BNCC e PNA
· Competências gerais 1, 4, 5, 6, 7, 9 e 10.
· Competências específicas de Geografia 1, 3, 4, 5, 6 e 7.
· Competência específica de História 5.
· Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, conhecimento
alfabético e fluência em leitura oral.
Orientações gerais
XXVIII
tenham dificuldades para a realização da atividade, auxilie-os relembrando-os de aspectos da
história colonial brasileira relacionados aos conceitos do quadro da atividade. Se for o caso, verifi-
que a possibilidade de fazerem essa atividade em duplas ou de maneira coletiva com a turma.
· Essa atividade auxilia na reflexão a respeito de rupturas no processo histórico e contribui para que
os alunos desenvolvam a habilidade EF04HI01 da BNCC.
· A realização da atividade possibilita aos alunos fazerem inferências diretas e favorece o trabalho
com os componentes desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita da PNA.
XXX
falta de serviços de saneamento e de coleta de resíduos sólidos, entre outros. Oriente-os a
pesquisar reportagens em fontes confiáveis e, se possível, indique revistas, jornais e sites que
não divulguem ou compartilhem fake news. Oriente os alunos no resumo, solicitando-lhes que
anotem as seguintes informações da reportagem: título, assunto principal e fonte de pesquisa
utilizada. Com isso, eles conseguirão resumir a reportagem e poderão apresentá-la, em du-
plas, aos colegas da turma.
· Caso eles tenham dificuldades na pesquisa ou na escolha da reportagem, providencie algumas
reportagens e distribua aos que não conseguiram pesquisar. Alguns alunos podem ter dificul-
dades durante a apresentação. Nesse caso, simule a apresentação do telejornal e depois peça
a eles que a façam tranquilamente, da mesma maneira como você apresentou, promovendo
assim o respeito entre os colegas durante a atividade.
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais
1, 4, 5, 9 e 10 da BNCC à medida que são proporcionados o conhecimento e a reflexão acerca
dos problemas ambientais levantados, a utilização de diferentes linguagens para partilhar in-
formações e o uso de tecnologias para disseminar informações a fim de promover a cidadania
de forma respeitável, valorizando assim diversidades e incentivando a tomada de decisões
baseadas em princípios sustentáveis para o bem comum. O processo de investigação, avalia-
ção e construção de argumentos para a compreensão do mundo e do ambiente onde os alu-
nos vivem, propondo ações pessoais e coletivas sobre as questões socioambientais, promove
aspectos das Competências específicas de Geografia 5, 6 e 7 e da habilidade EF04GE11 da
BNCC. Os processos envolvidos no desenvolvimento da atividade proposta contribuem para a
produção de escrita, a compreensão de textos e a fluência em leitura oral da PNA.
9a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma ava-
liação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma aprendiza-
gem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› identificaram elementos característicos de uma paisagem urbana;
› participaram da elaboração das maquetes;
› reconheceram as diferentes formas de trabalho praticadas no Brasil;
› identificaram as relações sociais e econômicas presentes no Brasil;
› identificaram algumas atividades econômicas existentes nas cidades;
› interpretaram o mapa da previsão do tempo atmosférico;
› reconhecem alguns problemas ambientais existentes nas áreas urbanas.
Sequência didática 7
5 aulas
Tema
· Competências gerais 1, 2, 6, 7 e 9.
· Competências específicas de Geografia 1, 2, 3, 5 e 6.
· Produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.
· Nessa sequência didática os alunos serão incentivados a refletir sobre os conceitos de trabalho e
cultura, de modo que estabeleçam relações entre esses elementos e a formação econômica e social
do Brasil. Espera-se que eles identifiquem atividades comerciais desenvolvidas no campo e na
cidade, e reconheçam a diversidade cultural existente no país, compreendendo-a por meio da
história das diferentes etnias que compõem o povo brasileiro. De modo geral, é importante
trabalhar com os alunos algumas noções como empatia e equidade, para que reconheçam e
valorizem as diferenças culturais entre os povos.
XXXI
1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA
· Convide o funcionário responsável pela preparação do lanche escolar e explique aos alunos
que deverão fazer perguntas a ele a respeito dos ingredientes ou alimentos utilizados no pre-
paro das refeições. De volta à sala de aula, pergunte aos alunos quais alimentos foram anota-
dos e qual seria a origem deles (campo ou cidade). Relacione-os na lousa. Observe se eles
percebem que os produtos industrializados contêm matérias-primas produzidas no campo.
XXXII
para a averiguação das condições necessárias para a execução da atividade, como a segurança
para o deslocamento dos alunos, a existência de sanitários próximo ao local etc. Providencie um
comunicado sobre os objetivos da atividade e peça aos alunos que avisem os pais e os responsá-
veis. Nesse comunicado, explique em que local será realizada a atividade e peça que enviem
essa autorização assinada, permitindo a saída dos alunos da escola. Solicite também o apoio da
coordenação e da direção da escola para que outros profissionais o acompanhem e o auxiliem a
cuidar dos alunos. A realização da atividade permitirá aos alunos identificar os produtos comer-
cializados nas feiras livre e onde eles são produzidos, além dos diferentes trabalhos realizados
nesses locais. Escolha um feirante e auxilie-os a realizar a entrevista. Cuide para que respeitem o
entrevistado deixando-o expor suas respostas.
· Caso os alunos tenham dificuldades em perceber a relação entre a cidade e o campo na feira li-
vre, utilize um produto, como uva, alface ou tomate, para exemplificar que ele foi plantado no
espaço rural e está sendo comercializado na feira livre realizada no espaço urbano. Por outro
lado, alguns feirantes ou agricultores que moram na área rural necessitam de produtos fabrica-
dos nas cidades e os levam para o campo. No retorno do trabalho de campo, em sala de aula,
realize uma roda de conversa para retomar as perguntas da entrevista. Caso algum aluno não
tenha compreendido alguma resposta, retome a questão e esclareça possíveis dúvidas.
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais 1, 2,
6, 7 e 9 da BNCC, assim como das Competências específicas de Geografia 1, 3, 5 e 6, além de
aspectos das habilidades EF04GE04 e EF04GE07, visto que incentiva a observação, a investigação
e a análise da realidade como forma de estabelecer conexões e compreender as diferentes relações
presentes entre o meio rural e o urbano, construindo argumentos baseados em informações geo-
gráficas que permitirão debater seus pontos de vista a fim de promover a consciência socioambien-
tal, o respeito e a empatia com as relações e os diferentes sujeitos que permeiam esse contexto.
5a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma ava-
liação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma aprendiza-
gem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› compreenderam as relações entre a produção de diferentes matérias-primas, sua transforma-
ção em produtos e comercialização;
› relacionaram a origem dos produtos comercializados na cidade ao campo;
› reconheceram os meios de transporte e de comunicação como forma de integração entre cam-
po e cidade;
› participaram ativamente do trabalho de campo.
Sequência didática 8
10 aulas
Tema
· Compreender e valorizar as culturas indígenas e africanas que fazem parte da sociedade brasileira.
· Compreender o conceito de sincretismo.
· Conhecer elementos das culturas imigrantes no Brasil.
· Compreender a importância do respeito à diversidade.
· EF04GE01 e EF04GE02.
· EF04HI01, EF04HI02, EF04HI10 e EF04HI11.
BNCC e PNA
XXXIII
Orientações gerais
· Nessa sequência didática os alunos serão incentivados a conhecer a diversidade cultural brasileira e
a refletir sobre o respeito às diferenças. Antes de iniciar o trabalho com os conteúdos propostos
nessa sequência, explore com os alunos noções relacionadas aos conceitos de respeito e empatia.
ATIVIDADE EXTRA
· Para complementar a abordagem, peça aos alunos que criem uma tirinha em uma folha de papel
sulfite com o tema da diversidade cultural. Sugira que os personagens sejam crianças de diferen-
tes etnias e que estejam conversando sobre características de suas culturas. Proponha aos alunos
que eles também sejam personagens, assim poderão explorar suas vivências e imaginar as vivên-
cias dos outros personagens da tirinha, incentivando o sentimento de empatia. Explique-lhes que
as tirinhas são gêneros textuais compostos por balões de variados tipos e formas, os quais mos-
tram os diálogos dos personagens ou suas ideias, e possuem elementos básicos da narrativa,
como personagens, enredo, lugar, tempo e desfecho. Ao final da atividade, peça a eles que tro-
quem suas produções e leiam as tirinhas dos colegas. Se julgar conveniente, faça um varal para
pendurá-las e expor o resultado do trabalho para que outras pessoas da escola possam vê-las.
XXXVI
rem a pesquisa e organizarem as informações, os grupos devem fazer uma apresentação para o
restante da turma, para que exercitem a oralidade e a comunicação de ideias científicas.
· Essa abordagem favorece o trabalho com os componentes compreensão de textos e produção
de escrita da PNA, além de incentivar os alunos a analisarem e avaliarem conteúdos e ele-
mentos textuais.
· A atividade 43 tem por objetivos avaliar a capacidade dos alunos de organizarem temporalmente
os eventos históricos relacionados à história do Brasil e verificar a compreensão deles sobre o proces-
so histórico brasileiro, contribuindo assim para o desenvolvimento das habilidades EF04HI01 e
EF04HI10, ao incentivar os alunos a reconhecerem a história como resultado da ação do ser humano
no tempo e no espaço e analisarem diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a for-
mação da sociedade brasileira.
· Se julgar conveniente, na lousa, elabore com os alunos uma linha do tempo com os eventos apre-
sentados na atividade. Registre nela as datas e os períodos correspondentes a cada evento e peça
a eles que indiquem onde eles devem ser inseridos. Caso tenham dificuldades na realização da
atividade 43, peça-lhes que consultem e explorem a linha do tempo elaborada pela turma.
· A atividade proposta contribui para o aprimoramento do componente compreensão de textos da
PNA e incentiva os alunos a interpretarem e relacionarem ideias e informações. Além disso, a
ordenação cronológica de eventos históricos também favorece o desenvolvimento da numeracia.
ATIVIDADE EXTRA
· Organize a sala de aula para a apresentação do vídeo Os africanos: raízes do Brasil ou leve os
alunos a um local onde seja possível a reprodução dele. Disponível em: <https://www.youtube.
com/playlist?list=PLTqpG81G-cfcMB0LvkvUuJu3WozC73i_R>. Acesso em: 15 set. 2021. Após
assistirem ao vídeo, incentive uma conversa sobre o que entenderam e solicite aos alunos que
escrevam um resumo a respeito, em uma folha de papel pautado.
XXXVII
8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 75 e 76
XXXVIII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O es- BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Na-
paço geográfico: ensino e representação. 15. ed. São Pau- cionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DI-
lo: Contexto, 2006. (Repensando o Ensino). CEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/doc-
Essa obra traz explicações sobre o processo de apreensão do man/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basi-
espaço vivido pela criança até a construção da representação ca-2013-pdf/file>. Acesso em: 17 jun. 2021.
gráfica, com sugestões de atividades. Documento normativo que fundamenta a construção curricu-
lar da Educação Básica no Brasil.
BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo:
Ática, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de
Neste livro, o autor resgata as origens da História e trata das Alfabetização. Brasília: MEC; Sealf, 2019. Disponível em:
principais questões relativas a essa ciência e ao trabalho do <http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_
historiador. final.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2021.
Esse documento embasa ações voltadas para o desenvolvi-
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre mento dos processos de alfabetização, literacia e numeracia
o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras provi- no Brasil.
dências. Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 11 CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (Org.). Geografia
jul. 2021. em sala de aula: práticas e reflexões. 5. ed. Porto Alegre:
Estabelece direitos e deveres de crianças e adolescentes brasi- UFRGS/AGB, 2010.
leiros em diversas áreas, com vistas à sua proteção, garantindo Coletânea de textos produzidos por especialistas no ensino de
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em Geografia, abordando vários aspectos do ensino desse com-
condições de liberdade e de dignidade. ponente curricular e contribuindo para a formação e atualiza-
ção do professor.
BRASIL. Lei no 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 [...] para incluir no CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e constru-
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da te- ção de conhecimentos. 18. ed. Campinas: Papirus, 2013.
mática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Bra- (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
sília, 11 mar. 2008. Disponível em: <http://www.planalto. Livro que apresenta aos professores os principais conceitos
gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. abordados pela ciência geográfica e sugere como utilizá-los
Acesso em: 11 jul. 2021. em sala de aula, ajudando os alunos a refletirem sobre a rea-
Lei que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro- lidade e a atuarem nela do ponto de vista da espacialidade.
-brasileira e Indígena em Ensino Fundamental e Médio, tanto
em escolas públicas quanto no setor privado. DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para
educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Gaia, 2010.
BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Esse livro oferece diversas propostas de atividades educacio-
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto nais envolvendo problemas ambientais da atualidade e do
da Pessoa com Deficiência). Brasília, 7 jul. 2015. futuro, com sugestões para um modo de vida com menos
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ impacto e em mais harmonia com o ambiente.
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021.
Lei elaborada para garantir os direitos e as liberdades funda- FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisci-
mentais das pessoas com deficiência, visando à inclusão social plinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia.
e ao direito à cidadania. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
Esse livro é fruto de um estudo sobre a temática da interdisci-
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum plinaridade a partir da legislação brasileira, com base em pes-
Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: quisas teóricas que refletem sobre utilidade, aplicabilidade,
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ obstáculos e possibilidades proporcionadas por essa prática.
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2021.
Documento que regulamenta as aprendizagens essenciais GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua
que todo aluno deve adquirir na Educação Básica no Brasil, discussão. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da
apresentando as principais competências e habilidades desen- Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos
volvidas ao longo da escolaridade do estudante. e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 49-76.
XXXIX
Coletânea de textos com reflexões de temáticas relacionadas trazer propostas para três grandes desafios: uma seleção de
às discussões da Geografia contemporânea, revisitando con- conteúdos relevantes, uma metodologia que seja atraente e
ceitos fundadores e confrontando-os com as problemáticas desperte o interesse dos alunos e as diversas formas de reali-
atuais. No artigo indicado, é abordado o conceito de região. zação de uma avaliação formativa.
IBGE. Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017. Dis- PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro di-
ponível em: <https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/>. Aces- dático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998.
so em: 17 jun. 2021. O livro apresenta repertório teórico sobre a alfabetização car-
Principal investigação estatística e territorial sobre a produção tográfica, abordando vários aspectos de seu ensino, como a
agropecuária brasileira. construção de conhecimentos conceituais e procedimentais e
o desenvolvimento de habilidades em busca da autonomia do
IBGE. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge. aluno para compreender o espaço em que vive.
gov.br/>. Acesso em: 17 jun. 2021.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bessanezi (Org.). História da
Pesquisa que fornece informações sobre a população brasilei-
cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
ra, entre elas a quantidade de habitantes no território por ida-
de, sexo, nível de educação etc. Carla e Jaime Pinsky procuram tratar do conceito de cidadania
ao longo do tempo, desde a Antiguidade até os dias atuais,
KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e destacando a luta e a resistência de grupos sociais e os avan-
propostas. São Paulo: Contexto, 2008. ços e retrocessos na conquista de direitos e deveres, além das
transformações do conceito de cidadania até ele se tornar o
Esse livro propõe um debate sobre a função e a relevância do
que conhecemos hoje.
ensino de Geografia para a formação dos alunos na atualidade.
XL
4º ano
Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental
1a edição
São Paulo, 2021
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Kleyton Kamogawa, Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Villenon Edlon de Oliveira Almeida,
Natalia Figueiredo Cirino de Moura
Colaboração técnico-pedagógica: Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Capa: Marcela Pialarissi e Rogério Rocha
Ilustrações de capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Janaina de Oliveira Castro
Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e
Nicolas Hiromi Takahashi
Bibliografia
ISBN 978-65-5766-123-9 (Livro de práticas e acompanhamento da
aprendizagem)
ISBN 978-65-5766-124-6 (Manual de práticas e acompanhamento
da aprendizagem)
Angélica
Angélica Ilacqua - Ilacqua
Bibliotecária - CRB-8/7057
- CRB-8/7057
2021
Código da obra CL 820818
CAE 782042 (AL) / 782002 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
2
APRESENTAÇÃO
Caro(a) aluno(a)
Seja bem-vindo(a) a mais uma etapa de estudos!
Este livro foi feito para ajudar você a exercitar seus conhecimentos sobre
diversos temas da Geografia e da História e auxiliá-lo a compreender melhor a
sociedade em que vivemos e o espaço onde habitamos.
Nele, são propostas atividades com diversos recursos, como textos, fotos,
ilustrações e mapas para você consolidar e aprofundar seus conhecimentos em
Geografia e História. Além disso, você terá oportunidades de refletir sobre o
passado, o presente e o futuro, expressar suas opiniões e compartilhar ideias
com outras pessoas. Vamos começar?
Bons estudos!
SUMÁRIO
PRATICANDO PARA APRENDER ................ 4 APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS .... 39
3
PRATICANDO PARA APRENDER
SZ Photo/Bridgeman Images/Easypix
do historiador. É por meio de sua análise que o historiador constrói um saber sobre o passado e a sua relação
4
2. A imagem a seguir representa um importante momento da história do
nosso país. Analise esta imagem e, em seguida, responda às questões.
Reprodução/Museu Imperial, Rio de Janeiro, RJ
A proclamação da
independência, de
François-René Moreaux.
Óleo sobre tela,
244 cm x 383 cm.
1844.
incluindo crianças e mulheres - também foram sujeitos históricos, pois elas também participaram do processo
5
3. Leia o trecho a seguir e, depois, marque um X na alternativa correta.
c. Você conhece algum outro fato histórico que deixou marcas na história? Qual?
Espera-se que os alunos apontem eventos históricos que eles considerem marcantes. Caso tenham dificuldades,
cite exemplos históricos de resistência no passado, como a luta do Quilombo dos Palmares no Brasil Colônia,
Resposta pessoal. Os alunos devem produzir um desenho com base na história de Espártaco e a revolta dos
escravizados na Roma antiga, trabalhada na atividade 5.
8
Móveis antigos.
Escultura de mármore.
SviatlanaLaza/Shutterstock.com Gilmanshin/Shutterstock.com
Animais de estimação.
Gladskikh Tatiana/Shutterstock.com
no acervo de um museu histórico.
Plantas.
Moedas.
Jones M/Shutterstock.com
Sangita Pal/Shutterstock.com
Balas e doces.
Elmo espartano.
Obras de arte.
9
Africa Studio/Shutterstock.com
7. Contorne a seguir os objetos que geralmente podem ser encontrados
Cynthia Sekiguchi
Podem ser listados documentos, fotos de momentos importantes e de comemorações, brinquedos
que guardam lembranças, roupas usadas em ocasiões especiais, entre outros objetos.
. Agora, desenhe os objetos que são mais importantes para contar a sua
história.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a socializarem os desenhos com os colegas e a explicarem para eles o que
desenharam. O objetivo desta questão é incentivar a capacidade de expressão artística (desenho) e oral (explicação ao
colega), promovendo também a socialização do conhecimento e a interação entre os colegas de sala.
10
9. As fotos a seguir retratam as principais formas de relevo da superfície
terrestre. Identifique-as e escreva as características de cada uma.
superfície terrestre.
. Características:
Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo
. Características:
Luciano Queiroz/Pulsar Imagens
E A Q U Í F E R O S
D O C E A N O S
C R I O S
A N U V E N S
12
11. Nos quadrinhos a seguir, assinale com a letra N as atividades que
geralmente eram realizadas pelos povos nômades e com a letra S as
atividades geralmente realizadas pelos povos sedentários.
N Deslocamento. S Agricultura.
domesticação de animais. Com o tempo, à medida que esses grupos cresciam, formavam aldeias e cidades.
13
14. A representação a seguir mostra a localização da casa de Carla e
outros lugares do bairro.
Norte
Oeste Leste
Sul
Rafaela Panissa
Papelaria Parque Padaria Hospital
14
Brasil: história em construção
15. Relacione as colunas a seguir, ligando os primeiros grupos de habi-
tantes do território brasileiro às suas principais características.
Habitantes da Amazônia,
Sambaquis sedentários e produtores
de utensílios.
16. Os povos indígenas apresentam várias diferenças entre si, sendo uma
delas a língua. Atualmente, são identificadas mais de 150 línguas
faladas pelos povos indígenas brasileiros. Com base nessas informa-
ções, leia o texto a seguir e, depois, responda às questões.
relação à natureza. Espera-se que eles sejam capazes de identificar a atividade predatória comercial dos europeus e a
atividade de coexistência com a natureza dos indígenas. Embora o posicionamento dos alunos seja pessoal, é
importante destacar a importância de valorizar a preservação do meio ambiente e contribuir para que isso seja uma
prática de todos.
16
19. Relacione os nomes dos povos africanos apresentados a seguir às
suas principais características.
Mercado de
escravos no
Recife, de
Zacharias Wagner
(1637-1644).
17
21. Identifique no mapa as grandes regiões brasileiras definidas pelo IBGE. Em
seguida, pinte cada região de uma cor e preencha corretamente a legenda.
Gustavo Conti
VENEZUELA GUIANA Guiana Francesa
(FRANÇA)
SURINAME
COLÔMBIA
Roraima Amapá
(RR) (AP)
0°
Equador
Maranhão
Amazonas Ceará Rio Grande
Pará (MA)
(AM) (CE) do Norte (RN)
(PA)
Paraíba(PB)
Piauí (PI)
Acre Pernambuco (PE)
(AC)
Tocantins Alagoas (AL)
Rondônia
(TO)
(RO)
Mato Grosso Bahia Sergipe (SE)
PERU (MT) Distrito (BA)
Federal
(DF)
Fonte de pesquisa: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro, 2018. p. 90.
Região .
Região .
Região .
Região .
Região .
18
22. Observe o mapa da página anterior e responda às questões a seguir.
19
j. Você conhece outra região brasileira que não seja a que você mora?
Qual?
Resposta pessoal. Peça aos alunos que relatem os estados que conhecerem e que identifiquem a quais
Cynthia Sekiguchi
regiões pertencem, verificando se compõem ou não a região onde moram.
B
Capital Divisão do IBGE que delimitou o território
E
estadual. nacional em cinco grandes porções.
E
Grandes Espaço urbano e rural e fazem parte de
regiões. C
um estado.
20
Campo, cidade e suas dinâmicas
24. Leia o trecho da história do livro O Saci, de Monteiro Lobato.
Cynthia Sekiguchi
[...]
O terreiro era vedado por uma cerca de paus-a-pique
— rachões de guarantã. Bem no centro ficava a porteira.
Para lá da porteira era o pasto, onde havia um célebre
cupim de metro e meio de altura; e mais adiante, um ve-
lho cedro ainda do tempo da mata virgem. Através do
pasto seguia o “caminho” — ou a estrada que ia ter à vila,
a légua e meia dali. No fim do pasto, perto da ponte, apa-
reciam a casinha do tio Barnabé e a figueira grande; e
bem lá adiante, o Capoeirão dos Tucanos, uma verdadeira
mata virgem onde até onça, macucos e jacus havia.
E que mais? Ah, sim, o ribeirão que passava pela casa
do tio Barnabé cortava o pasto e vinha fazer as divisas do
pomar com as terras de plantação. Impossível haver no
mundo um ribeirão mais lindo, de água mais limpa, com
tantas pedrinhas roliças de todas as cores no fundo. Em
certos pontos viam-se pequenas praias de areia branca.
Nas curvas a água quase que parava, formando os céle-
bres “poços” onde Pedrinho pescava lambaris e bagres. As
beiras de água rasa eram a zona dos guarus — o peixinho
menor que existe.
[...]
O Saci, de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 2005. p. 14. Disponível em:
<https://www.fortaleza.ce.gov.br/images/Cultura/Monteiro_Lobato_-_O_Saci.pdf>.
Acesso em: 21 maio 2021.
21
b. Quais são os elementos descritos no texto que justificam sua resposta na
questão anterior?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem alguns elementos, como porteira, pasto, mata, terreiro e
terras de plantação.
lavouras, criação de animais, área de matas, estradas rurais etc., ou então elementos que caracterizem o espaço
22
25. Observe as fotos a seguir.
A B
lourencolf/Shutterstock.com
Atividade desenvolvida no espaço Atividade desenvolvida no espaço
rural do município de Campo Novo rural do município de Correntina,
a seguir.
B A agricultura é uma das atividades praticadas no campo.
26. Escreva uma frase que descreva a relação entre as atividades do cam-
po e os ritmos da natureza.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda, por exemplo, a ocorrência ou a falta de chuva que pode
influenciar o plantio, o desenvolvimento e a colheita das lavouras e a escolha de um tipo de cultivo adaptado a climas
23
27. Leia as palavras a seguir e contorne as que correspondem aos prin-
cipais produtos brasileiros exportados entre os séculos 16 e 19.
Tecidos de
Café. Pimenta.
seda.
Ouro e pedras
Artesanato. Pau-brasil.
preciosas.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A B E I Í P U S D G R L N
A
4 13 9 5 10 3 13 1
B
6 1 7 - 2 11 1 8 4 12
era o pau-brasil .
24
29. O texto a seguir apresenta informações sobre o trabalho no período
do Brasil Colônia. Leia-o e, depois, responda às questões.
[...]
No Nordeste, chegou a faltar escravos para operar os engenhos, pois os
senhores haviam partido para Minas Gerais levando seus cativos para esca-
var para si ou para vendê-los com grande lucro a outros. Outros, simples-
mente, venderam seus escravos lá mesmo para, em seguida, descobrirem
que não tinham mão de obra suficiente para continuar produzindo açúcar.
[...]
História do Brasil Colônia, de Laima Mesgravis. São Paulo: Contexto, 2015. p. 82.
V
A mão de obra escrava foi predominante durante os períodos Brasil
Colônia e Brasil Império.
V No século 19, muitos imigrantes europeus vieram para o Brasil trabalhar.
F
Na época colonial, na região das Minas Gerais, a maior parte dos tra-
balhadores era assalariada.
F Os imigrantes vieram trabalhar no Brasil após o fim da escravidão.
F
Os trabalhadores escravizados atuaram exclusivamente no campo e
nas minas.
25
31. O processo de colonização gerou muitas mudanças no cotidiano e na
organização social e econômica no Brasil. Encontre no diagrama a
seguir as palavras que fazem referência a algumas dessas mudanças.
C A V K T O S I N D V A
F A Z E N D A S A A F L
E S C R O N V X C U L E
C A R A V E L A S O S I
R A R P V T L A S E W A
G O U M I Q O O V L E O
Q A C O M É R C I O C X
R P A G É I A J L E Z I
C A T E Q U I Z A Ç Ã O
E P I S M O R D S E L T
c. Possível resposta: No litoral, os portugueses instalaram feitorias, onde era realizado o comércio de
diversos produtos.
d. Possível resposta: Os colonos não respeitaram a cultura dos povos indígenas e iniciaram a sua catequização.
e. Possível resposta: Durante as viagens marítimas, o cotidiano nas caravelas era marcado pela falta de higiene e
pela má alimentação.
26
32. Preencha o diagrama com as palavras que completam corretamente
as frases a seguir.
3 Q F M 8
1 2 E U E 6 I E 9
R E S I S T Ê N C I A
E N C L T R A O L
F G R O A A S N F
Ú E A M S D O O
G N V B I M R
I H O O Ç I R
O O S S Ã A I
S O A
27
33. Encontre no diagrama a seguir os nomes de alguns estabelecimentos
comerciais localizados nas cidades.
P A D A R I A L F P
D A G J A H L P O U
M A N G B E K I F J
E X B A Z A R F I B
R R U Z K J W L C E
C S R T W O L R I Q
A I B A N C O C N H
D V C S N P S U A O
O C M Z C H I N B S
A G H D E G J K O P
Q U I T A N D A T I
F S R E G T B Z P T
D F A R M Á C I A A
N C L F T J K S X L
28
34. Agora, leia as descrições a seguir e escreva os nomes dos estabeleci-
mentos que você identificou no diagrama da página anterior.
a. Lugar que comercializa, principalmente, pães, bolos e leite.
Padaria.
29
35. Observe o mapa de previsão do tempo atmosférico para o dia 4 de
setembro de 2021.
OCEANO
ATLÂNTICO
RR AP Equador
0º
AM
MA CE RN
PA
PB
PI PE
AC AL
SE
RO TO
BA
Ensolarado
MT DF
Nublado
GO
Chuvoso
MG
Limite internacional
OCEANO MS SP ES
PACÍFICO RJ Limite estadual
PR Tr ó p i c o d e
Capricór
nio
SC
RS
Keithy Mostachi
0 440
Quilômetros
50º O
dos turistas em viagens, na escolha das roupas adequadas às condições do dia, entre outros benefícios.
30
c. Agora, com base em sua observação do mapa da página anterior, leia as
afirmações a seguir e assinale V para as que forem verdadeiras e F para
as falsas.
F No estado do Acre, a previsão é de tempo ensolarado.
Símbolo Legenda
31
A Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem a
C
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem a poluição da
Colheita e Transformação
Plantação
secagem do cacau do cacau em
de cacau.
na fazenda. chocolate.
verde
verde vermelho
vermelho vermelho
outros estabelecimentos.
33
verde verde verde
B
Plantação de árvores para corte. Extração da Tábuas de
madeira. madeira.
vermelho
vermelho
Produção de cadeiras.
Cadeiras para
venda em lojas.
Transporte de
correspondências e
produtos em rodovia
no município de Icém,
São Paulo, em 2020.
transporte e de comunicação, que promovem o deslocamento de produtos do campo para a cidade, o acesso
34
c. Em sua opinião, os meios de transporte e de comunicação contribuem
para a integração entre o campo e a cidade? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que eles contribuem com a integração, que pode ocorrer
por meio do transporte de pessoas, produtos e mercadorias entre o campo e a cidade, e a comunicação por
d. Qual meio de transporte presente em seu dia a dia pode ser utilizado
para integrar o campo e a cidade?
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o automóvel, a motocicleta, o caminhão, bicicleta, entre outros meios.
O significado mais simples desse termo afirma que cultura abrange to-
das as realizações materiais e os aspectos espirituais de um povo. Ou seja,
em outras palavras, cultura é tudo aquilo produzido pela humanidade, seja
no plano concreto ou no plano imaterial, desde artefatos e objetos até
ideias e crenças. Cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habili-
dade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo o com-
portamento aprendido, de modo independente da questão biológica.
Dicionário de conceitos históricos, de Kalina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva. São Paulo: Contexto, 2006. p. 84.
hábito de tirar os sapatos para entrar em casa (Japão) ou em locais religiosos (países islâmicos), cochilar após o
almoço em dias de semana (Espanha), aguardar o dono da casa começar a comer para iniciar sua refeição (França).
35
40. Observe as duas imagens apresentadas a seguir.
. Agora, com base nas imagens anteriores e no que você estudou sobre os
costumes dos povos indígenas do Brasil, leia as frases a seguir e assinale
V para as verdadeiras e F para as falsas.
V
Diversos hábitos e costumes presentes em nossa sociedade atual
foram formados com base nas culturas indígenas.
V
O cotidiano desses povos, principalmente daqueles que vivem em
áreas de floresta, é fortemente ligado à natureza.
V
Mesmo mantendo diversos costumes tradicionais, muitos indígenas
incorporaram em seu cotidiano hábitos da sociedade não indígena.
36
41. A preservação das culturas africanas no Brasil foi um dos principais
elementos da resistência à diáspora forçada e ao regime de escravi-
dão. Para que pudessem manter suas práticas culturais, muitas delas
foram disfarçadas e até mesmo alteradas. Com base nisso, leia o tex-
to da página seguinte e, depois, responda às questões.
37
42. A partir do século 19, muitas pessoas vieram para o Brasil em busca de
melhores condições de vida e oportunidades, trazendo consigo suas
heranças culturais. Com base nisso, escreva um elemento da cultura dos
povos listados a seguir que estão presentes em nosso dia a dia.
Japoneses Possíveis respostas: Técnicas agrícolas e alimentação diferenciada (peixes crus e caldos leves).
Sírios e libaneses Possíveis respostas: Culinária (quibes e esfirra), dança do ventre e comércio.
43. Leia as frases a seguir sobre a história do Brasil e dos povos que fa-
zem parte dela. Em seguida, enumere-as de 1 a 6, na ordem em que
ocorreram.
4
Os imigrantes vieram para o Brasil a partir do século 19, oriundos de
diversos países do mundo.
3
Os africanos foram trazidos para o Brasil de forma forçada para traba-
lharem nos engenhos e na mineração.
2
Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500 e, anos depois, deram início
à colonização do território, implementando seus costumes e tradições.
5
Muitas pessoas se movimentam dentro do próprio país, como aconte-
ceu com a exploração do látex, na Região Norte do Brasil.
6
Atualmente, o Brasil recebe pessoas de diversos países da América Latina
e da América Central, que vêm em busca de melhores condições de vida.
38
APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS
conceito e os eventos que lhes são próximos, como uma festa tradicional comemorada pela família, o uso de
meios de transporte, uma construção mais antiga do bairro onde moram etc.
base em exemplos evidentes do próprio cotidiano, como o desenvolvimento do corpo, um corte de cabelo, um
c. Indique quem ou o que pode ser responsável pelas mudanças que você
citou.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar eles mesmos, os familiares, os colegas e outras pessoas que pertencem
aos seus grupos de sociabilidade. Além disso, eles podem mencionar o tempo como um fator que determina
39
2. Mudanças e permanências não ocorrem apenas em objetos, paisa-
gens e pessoas. Elas também podem ser percebidas nos costumes de
uma comunidade ou mesmo de uma família.
Considerando isso, escolha uma celebração tradicional da sua família
e, com a ajuda de seus familiares, identifique nela mudanças e per-
manências. Depois, responda às questões a seguir.
a. Qual celebração você escolheu?
Resposta pessoal. Os alunos devem apresentar o nome da festa ou da celebração escolhida.
Antigamente Atualmente
Que tipos de
alimento são servidos?
Como é a decoração
utilizada?
Quem geralmente
participa dessa
celebração?
. Agora, reflita sobre o que mudou e o que permanece igual nessa celebração
ao longo dos anos e registre suas conclusões.
Os alunos podem mencionar festas de aniversário, bodas ou outra comemoração familiar. O objetivo da atividade
é levá-los a observar que, embora haja a permanência da celebração em si, outros elementos podem mudar ao
longo dos anos (como os pratos culinários, as decorações e as músicas características da celebração).
40
3. Ao longo da história, algumas invenções provocaram mudanças em
aspectos do nosso cotidiano. Com base nisso, preencha corretamente
o quadro com as palavras a seguir.
Mudanças na área
Cavalo
dos transportes Avião
Mudanças na forma
Pena e tinta
de escrever Caneta
Mudanças na área
das comunicações Carta Mensagem eletrônica
Mudanças nos
eletrodomésticos Ventilador Ar-condicionado
Mudanças na forma
Fogão a lenha
de cozinhar Forno elétrico
Cynthia Sekiguchi
É interessante que os alunos reflitam a respeito do que mudou e de quais foram os impactos dessa mudança. Por
exemplo, ao falarem da comunicação, eles podem observar que as mensagens eletrônicas trouxeram agilidade à
comunicação. Isso pode ser positivo (pois as notícias chegam mais rápido) ou negativo (pois há um excesso de
41
4. Quando estudamos a história dos meios de comunicação e a forma
como nos comunicamos, podemos observar uma série de mudanças
e seus impactos ao longo do tempo. Com base nisso, preencha cor-
retamente o mapa mental a seguir com os termos do quadro.
Telégrafo
Telefone elétrico Rádio Televisão Internet Velocidade
Rafaela Harger
Notícias
. Agora que você completou o mapa mental, escreva a seguir quais são os
meios de comunicação que você mais costuma utilizar em seu dia a dia,
explicando que tipo de informações ou conteúdos eles transmitem para
você.
Resposta pessoal. Os alunos devem indicar quais meios de comunicação mais utilizam no seu dia a dia e apontar
quais tipos de informação ou conteúdo costumam receber e enviar por meio deles.
42
5. Você já notou mudanças e permanências no espaço em que vive? A
rua e o bairro onde mora e a escola onde estuda sempre foram como
são hoje?
Com a ajuda de um familiar, converse com algum morador ou fun-
cionário mais antigo de um desses locais e procure descobrir o que
mudou e o que permaneceu ao longo do tempo. Para isso, siga este
roteiro. As respostas desta atividade dependem do resultado da pesquisa.
. Há quanto tempo você mora/trabalha nesse local?
. Quais são as suas lembranças mais antigas sobre ele?
43
6. Em nosso planeta, encontramos as mais variadas paisagens. Isso ocor-
re em razão da organização e da integração entre os elementos,
como os rios e os mares, os solos, os minerais, as formações vegetais,
os seres humanos e outros animais. Além disso, o que diferencia as
paisagens umas das outras são os elementos construídos pelas pes-
soas, como as casas, as ruas, os edifícios e os viadutos.
Esses elementos são construídos por meio de materiais retirados da natu-
reza. Por exemplo, as paredes de várias escolas são feitas com tijolos, que
são produzidos com argila. Veja outros exemplos na imagem a seguir.
44
Agora é a sua vez de produzir um esquema semelhante ao da página
anterior. Veja as instruções a seguir.
Materiais necessários
. revistas, jornais ou computador com acesso à internet
. cola branca, tesoura com pontas arredondadas
. lápis grafite, borracha, lápis de cor (caso o aluno opte por desenhar)
a. Pesquise em jornais, revistas ou na internet uma imagem que apresenta
uma paisagem com elementos construídos pelo ser humano e cole-a no
espaço a seguir. Verifique se nela é possível identificar algumas constru-
ções, como as paredes de moradias ou de estabelecimentos comerciais,
as janelas, o telhado e o portão.
b. Identifique os materiais da natureza utilizados na produção desses ele-
mentos. Na imagem que você pesquisou e colou, sinalize com uma seta
aqueles que você reconheceu. Ao lado da seta, escreva o nome do ele-
mento e os materiais utilizados em sua produção.
c. Para encerrar a atividade, você e seus colegas deverão se organizar em
círculo para apresentarem e compartilharem quais foram as imagens pes-
quisadas e os materiais da natureza que identificaram.
Espera-se que os alunos pesquisem uma imagem que contenha elementos construídos pelo ser humano
e façam um esquema identificando os materiais principais que compõem cada um deles. O exemplo
indicado no início da atividade mostra como os alunos deverão realizá-la.
45
7. Nos diferentes lugares que frequentamos, podemos nos localizar por
meio das direções cardeais, também chamados de pontos cardeais.
Geralmente, eles são representados pela rosa dos ventos.
Os pontos cardeais são Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O). Para
identificá-los, podemos observar onde o Sol nasce no horizonte pela
manhã, abrir os braços e apontar o direito para a direção do Sol
nascente. Dessa forma, marcaremos onde fica a direção leste, en-
quanto sua direção oposta, o oeste, será apontada com o braço es-
querdo. À sua frente estará a direção norte e, atrás, a direção sul.
Veja, no exemplo a seguir, como a turma do 4o ano desenhou uma
rosa dos ventos no pátio da escola onde estudam.
Flavio Pereira
46
Agora, vamos desenhar uma rosa dos ventos no pátio da escola para
nos orientarmos com base nela? Veja as etapas a seguir.
Primeiramente, junte-se aos colegas e identifiquem onde fica a dire-
ção leste para que vocês possam se localizar e determinar as demais
direções cardeais.
Desenhem no pátio da escola uma rosa dos ventos de tamanho gran-
de, suficiente para que ela seja visível a todos, e indiquem os pontos
cardeais.
Em seguida, identifiquem o que está localizado na direção de cada
ponto cardeal no espaço da escola. Veja, no exemplo a seguir, como
os alunos do 4o ano realizaram esta atividade.
Flavio Pereira
48
Brasil: história em construção
8. Durante as chamadas Grandes Navegações, os portugueses contaram
com uma série de instrumentos que os auxiliaram a navegar e a se
orientar no oceano. Um desses instrumentos foi a bússola. Com base
nisso, leia as instruções a seguir para produzir uma bússola.
Materiais necessários:
. 1 recipiente fundo, como . 1 rolha de cortiça
uma travessa, uma bacia ou . 1 ímã
algo similar
. 1 agulha (manuseie-a com . fita adesiva
a ajuda de um adulto)
. água
Siga as etapas:
Passo 1 Passo 5
Coloque água no recipiente Retire da água a rolha com a
até completá-lo. agulha e esfregue a agulha no
ímã. Com esse procedimento, a
Passo 2 agulha será imantada, ou seja,
Use a fita adesiva para fixar ficará magnetizada.
a agulha horizontalmente
Passo 6
sobre a rolha.
Coloque novamente na água a rolha
Passo 3 com a agulha e observe o movimento
que ela faz. Agora que a agulha está
Coloque a rolha na água
imantada, ela se movimentará
com a agulha para cima.
apontando para o Norte.
Passo 4
Observe o movimento da
rolha na água. Não
apontará para nenhuma
Flavio Pereira
direção específica.
49
a. Faça uma pesquisa na internet para descobrir por que as bússolas apon-
tam para o Norte e como essa informação auxilia na localização. Registre
a sua descoberta a seguir.
O Norte exerce uma força de atração nos ímãs, de forma que a agulha da bússola, por ser imantada, aponta
Com a identificação do Norte, os navegadores (e outros viajantes e exploradores) podem identificar outras
coordenadas e, com o auxílio de alguns instrumentos (como os mapas), definir por onde vão prosseguir.
b. Quais são os outros principais pontos cardeais, além do Norte, que fazem
parte de uma rosa dos ventos?
Leste, Oeste e Sul.
d. Agora, com base na bússola que você produziu e na rosa dos ventos que
desenhou, responda às questões a seguir, considerando a sua posição
dentro da sala de aula.
. Em qual direção fica a entrada da escola?
A resposta depende dos dados obtidos.
50
9. Durante o período das Grandes Navegações tanto os mapas quanto
as narrativas das viagens, por tratarem de espaços pouco ou nada
conhecidos, apresentavam elementos que assombravam os aventu-
reiros. Sobre isso, leia o texto a seguir.
[...]
Entre os mareantes, passar além do cabo do Bojador, extremo
ocidental da África e limite imposto pelos padres, significava per-
der o corpo e a alma para sempre. Acreditavam que daquele extre-
mo em diante não havia mais nenhuma pessoa e qualquer tipo de
vida, que não seria possível encontrar-se vegetação ou água doce e
que o mar seria tão raso que toda embarcação que por ali passasse
ficaria encalhada. Os mais instruídos e realistas também tinham
seus temores, mas esses eram de outra ordem: consideravam que,
além daquele ponto, as correntes marítimas seriam tão violentas
que as naus seriam impedidas de retornar.
[...]
No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar,
de Fábio Pestana Ramos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 33.
oceano.
Resposta pessoal. Após os alunos finalizarem o desenho do mapa, organize-os em duplas e peça a eles que
compartilhem suas produções, de modo que busquem compreender o trajeto representado pelo colega, entre
outros elementos que possam estar presentes no mapa.
52
11. As navegações europeias foram impulsionadas por alguns motivos,
entre eles a intenção de expandir a religião, o anseio por aventu-
ras e o interesse comercial. Sobre isso, leia o texto a seguir e, depois,
responda às questões.
a. Quem foi Vasco da Gama? Faça uma breve pesquisa na internet e regis-
tre as informações mais relevantes.
Foi um navegador português responsável pela primeira viagem marítima de contorno da África, que estabeleceu
c. Por que esses produtos eram tão lucrativos e atrativos aos mercadores e
comerciantes?
As especiarias eram utilizadas para diversos fins, como temperar e conservar alimentos e produzir remédios e
cosméticos. Além disso, elas não podiam ser cultivadas em solo europeu em razão do clima do continente, o que
53
Campo, cidade e suas dinâmicas
12. De modo geral, as pessoas que vivem no campo em propriedades
rurais, povoados ou comunidades rurais, onde há uma variedade de
moradias, escolas, igrejas e estabelecimentos comerciais, moram mais
distantes umas das outras quando comparadas às pessoas que mo-
ram no espaço urbano.
A paisagem do espaço rural apresenta alguns elementos característi-
cos, como as pastagens com criação de animais, as lavouras, a vege-
tação nativa, os rios com mata ciliar, máquinas e tratores, silos e
barracões. No espaço rural, podemos encontrar alguns tipos de in-
dústrias, chamadas agroindústrias.
Uma das maneiras de representarmos uma paisagem do campo é por
meio do croqui. O croqui é um desenho que retrata, de maneira sim-
plificada, os principais elementos naturais e culturais de uma paisa-
gem. Observe o exemplo.
54
A seguir, croqui da paisagem produzido com base na imagem da
página anterior.
Heloísa Pintarelli
Agora, você fará o croqui de uma paisagem rural. Para isso, veja as
orientações a seguir.
Materiais necessários
. imagem de uma paisagem rural
. cola, tesoura com pontas arredondadas, lápis grafite e borracha
Verifique como deverá ser feita a atividade.
a. Pesquise em revistas e jornais uma imagem de paisagem rural e recorte-a.
Depois, cole-a no espaço da página seguinte. Lembre-se de pesquisar
uma imagem que apresenta elementos característicos do espaço rural,
como casa de madeira, lavoura, criação de animais, estrada rural, rio e
área de vegetação. Caso faça a pesquisa na internet, selecione a ima-
gem, imprima-a e cole-a no espaço da página seguinte.
55
b. Agora, no espaço a seguir, faça um croqui da paisagem rural que você
escolheu e colou nesta página.
1 2
3 4
5 6
tofang/Shutterstock.com
57
7 8
9 10
11 12
tofang/Shutterstock.com
Brent Hofacker/Shutterstock.com
jaboticaba images/Shutterstock.com
ThiagoSantos/Shutterstock.com
l.lika/Shutterstock.com
Rido/Shutterstock.com
acompanhamento da aprendizagem.
reflitam a respeito da importância dos museus para a preservação da memória e a valorização de diferentes culturas.
60
16. No espaço rural de nosso país e de outros lugares do mundo, têm
ocorrido muitos problemas ambientais, como a poluição do solo e o
assoreamento dos rios.
A retirada da cobertura vegetal para a abertura de áreas de criação
de animais e para o cultivo de lavouras provoca a redução da biodi-
versidade de plantas e de animais.
Além disso, o desmatamento favorece a ocorrência de processos ero-
sivos e de assoreamento dos rios.
Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens
Sem a cobertura vegetal, o solo fica exposto aos efeitos das chuvas e
do vento e tem suas camadas superficiais removidas, que são transpor-
tadas para outros locais. Muitas vezes, essas camadas de solo são leva-
das para o leito de rios, causando o assoreamento dos cursos de água.
Marcos Amend/Pulsar Imagens
61
Vamos realizar uma atividade prática de simulação do processo de
erosão no espaço rural e investigar a influência da cobertura vegetal
na proteção do solo.
Representações sem proporção de
tamanho. Cores-fantasia.
Materiais necessários
. caixa de madeira ou de papelão resistente
. sacola plástica
. garrafa PET de 2 L
. tesoura com pontas arredondadas
. terra
. alpiste
Agora, siga o passo a passo:
a. Forre o fundo da caixa de madeira
ou de papelão com a sacola plásti-
ca. Com a ajuda do professor, cor-
te a garrafa plástica ao meio, no
sentido vertical, e coloque-a na
caixa. Ela representará o rio.
b. Preencha com terra um dos lados da caixa, em volta da garrafa, de modo
que ela fique inclinada. Não deixe a terra dentro da garrafa. Semeie o
alpiste nesse lado da caixa e, no outro, deixe sem terra. Com cuidado,
regue a terra do lado da caixa em que foi semeado o alpiste.
Ilustrações: Heloísa Pintarelli
62
c. O alpiste que germinar representará a vegetação do terreno.
Heloísa Pintarelli
Cynthia Sekiguchi
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que, depois de oito dias de rega no experimento, o
alpiste germinará e criará raízes, dificultando a erosão do solo em um dos lados. No lado oposto, onde o solo
está descoberto, parte da terra escorrerá em direção à garrafa, simulando o assoreamento dos rios. Caso
alguns alunos não consigam perceber essas transformações, retome o passo a passo do experimento
relembrando com eles os procedimentos adotados pela turma. Se considerar conveniente, realize outro
experimento, porém usando alpiste dos dois lados da caixa dessa vez. Verifique com os alunos que menos
63
17. Embora as cidades sejam muito diferentes umas das outras, algumas
construções são comuns nas áreas urbanas, como casas, edifícios, in-
dústrias, igrejas, bancos, farmácias, mercados, escolas e ruas.
Você sabia que, por meio de uma maquete, podemos representar
parte da paisagem de uma cidade? A maquete é a representação de
um lugar, como uma casa, uma escola ou uma rua, em tamanho re-
duzido, ou seja, menor do que ele é na realidade.
Que tal construirmos a maquete de parte de uma cidade?
Materiais necessários
. materiais recicláveis selecionados e higienizados, como
caixas de creme dental, de sabonete, de perfume, de
produtos alimentícios (caixas de papelão diversas), copos de
.
plástico e palitos de sorvete
.
papéis coloridos
.
lápis de cor, canetas hidrográficas coloridas
pedaço de papelão rígido de tamanho 50cm × 50cm, que
.
será utilizado como base da maquete
cola, tesoura com pontas arredondadas
Elena Chevalier/Shutterstock.com
64
Com mais dois colegas, acompanhe as etapas a seguir.
a. Definam quais elementos de uma paisagem urbana vocês gostariam de
representar na maquete.
b. Em seguida, conversem sobre o que cada membro do grupo representará,
ou seja, quais construções cada um vai montar com os materiais recicláveis.
c. Durante a confecção dos elementos da maquete, fiquem atentos para a
forma e as dimensões das construções que vocês devem montar. Assim,
escolham adequadamente os materiais para representar os elementos de
forma proporcional. Por exem
MiniLab/Shutterstock.com
plo, para representar uma casa,
o material escolhido não pode
ser maior que aquele que re-
presentará um edifício.
Espera-se que os
alunos tenham
Fernando Favoretto/Criar Imagem
representado
adequadamente os
elementos que
retratam a área urbana
com atenção à
proporção dos objetos,
além de terem feito
um trabalho em grupo
em que as decisões e
as tarefas tenham sido
tomadas e realizadas
democraticamente.
Maquete da
paisagem
urbana
finalizada.
65
Depois de montarem a maquete, respondam às questões a seguir.
Cynthia Sekiguchi
1. Quais são os nomes dos integrantes do seu grupo?
Resposta pessoal.
66
18. Atualmente, em muitas cidades do Brasil e do mundo, podemos ve-
rificar o aumento dos problemas ambientais, como a poluição do ar,
das águas e do solo. A prática inadequada de algumas atividades
econômicas, como as ligadas à agropecuária, ao comércio e às indús-
trias, causa impactos no ambiente. Determinados hábitos da popula-
ção, como o descarte inadequado de resíduos sólidos, mostrado na
foto, e o consumo excessivo de alguns recursos da natureza, são res-
ponsáveis por parte dos problemas causados ao meio ambiente.
Luciana Whitaker/Pulsar Imagens
Cynthia Sekiguchi
Espera-se que os alunos façam a pesquisa, escrevam um resumo abordando as principais
68
Brasil: migrações, trabalho e cultura
19. As feiras livres são exemplos de integração entre o campo e a cidade.
Geralmente, elas são realizadas nas cidades e predomina-se a comer-
cialização de produtos vindos do campo.
Em cada cidade, as feiras livres têm suas particularidades e oferecem
produtos diferenciados, muitas vezes com características regionais.
Veja a imagem a seguir.
Roberto Epifanio/Shutterstock.com
Feira livre na cidade de Taboão da Serra, São Paulo, em 2019.
Preparação
Reunião de
planejamento do
trabalho de campo
com a turma.
Realização
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e. Elaborem outras perguntas para complementar a lista ou tratar de ques-
tões locais.
f. Organizem-se para que um ou mais alunos anotem as respostas da en-
trevista ou, se possível, gravem a fala dos entrevistados com um aparelho
próprio para isso ou um telefone celular, caso eles deem permissão.
Encerramento
Cynthia Sekiguchi
Espera-se que os alunos tenham uma participação ativa durante o trabalho de campo, fazendo
conhecimentos geográficos.
Para a produção do texto coletivo, oriente os alunos de modo que, primeiro, eles escolham um título e
levantem os principais assuntos a serem abordados. Depois, ajude-os a compor o texto na lousa. O
resultado do trabalho pode ser divulgado no site da escola, caso ele exista, por meio de um vídeo criado
pelos alunos com o uso de um telefone celular. Ele também pode ser projetado em sala de aula durante
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20. Festividades e celebrações são realizadas em várias regiões do país, mas
nem todas são comemoradas por toda a população. Considerando isso,
pesquise celebrações praticadas pelos povos indicados no quadro e
complete-o com as informações solicitadas.
Caso os alunos apresentem dificuldades, auxilie-os na realização da pesquisa na internet. Sobre as festividades e os
rituais indígenas, podem ser pesquisados rituais funerários, a corrida da Tora, rituais de iniciação, o Quarup, a festa
a. Você já conhecia essas celebrações? do navio etc. Sobre as celebrações de origem
africana, podem ser pesquisadas as festas Afoxé,
Bumba meu boi, Cacuriá, Carimbó, Congada etc.
Resposta pessoal. Os alunos devem indicar se conheciam ou não as celebrações pesquisadas.
durante a pesquisa.
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21. O Brasil é um país com grande extensão territorial e muito populoso.
Uma característica marcante da nossa população é a sua miscigenação,
que é resultado do processo histórico de colonização e que envolveu o
encontro entre indígenas, africanos escravizados e povos imigrantes.
Um dos reflexos dessa miscigenação
pode ser percebido em nossos
hábitos do cotidiano e que fa-
zem parte da nossa cultura,
como palavras do vocabu-
lário, algumas receitas
que preparamos, esportes
que praticamos, roupas
que vestimos e outros costumes que
Shutterstock.com
Markus Mainka/
os grupos humanos mantêm desde as suas
origens. Você sabia que utilizamos muitas
palavras de origem africana em nosso dia a
dia? Veja alguns exemplos.
Espera-se que os alunos pesquisem oito palavras de origem africana e seus respectivos significados. Após
essa busca, eles mesmos deverão expor em sala de aula as palavras encontradas para que possam
construir o dicionário da turma, elencando em ordem alfabética os verbetes encontrados.
da canção, um dos participantes é escolhido para ficar no centro da roda. O jogo termina quando todos
estiverem no centro.
Caçapinha: É um jogo com bolinhas de gude. Em um terreno de terra ou areia, devem ser feitos seis buracos
com um palmo de distância entre si. As bolinhas devem ser distribuídas próximo aos buracos. Utilizando
suas bolinhas, os participantes devem tentar derrubar as dos adversários nos buracos.
Jogo da macaca: Similar à brincadeira de amarelinha.
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c. Qual é a sua brincadeira preferida? Por quê?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem qual é a brincadeira preferida e expliquem o porquê.
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23. Leia os textos a seguir e, depois, responda às questões.
Fonte A
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará
a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1o O Estado protegerá as manifestações das culturas populares,
indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
[...]
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 2 set. 2021.
*Em partes. As ações de violência relatadas no texto estão em desacordo com a Constituição,
uma vez que foram feitas para evitar as manifestações religiosas e culturais de matriz africana.
Fonte B Contudo, a criação de uma delegacia específica para apurar esses casos demonstra a atuação
do Estado em defesa do direito à diversidade cultural e religiosa.
[...]
A capital tem quase 400 terreiros, de acordo com a Federação de
Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno. Os locais sagrados acu-
mulam histórias de apedrejamentos, incêndios e outras ações de van-
dalismo. Em 2015, por exemplo, o templo Axé Oyá Bagan, conhecido
como Casa da Mãe Baiana, pegou fogo durante a madrugada. A perícia
não identificou causas criminosas, mas a pressão popular, à época, le-
vou à criação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Dis-
criminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a
Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). [...]
Religiões de matriz africana são alvos de 59% dos crimes de intolerância, de Alan Rios. Correio Braziliense,
Brasília, 11 nov. 2019. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/11/interna_
cidadesdf,805394/religioes-de-matriz-africana-alvos-de-59-dos-crimes-de-intolerancia.shtml>. Acesso em: 1o set. 2021.
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao
iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao res-
2012. peito e à convivência familiar e comunitária.
Livro com orientações ao leitor, de modo a auxiliá-lo no plane- BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no
jamento de estratégias voltadas ao desenvolvimento de noções 11.645, de 10 de março de 2008. Inclui no currículo
cartográficas que podem ser aplicadas em sala de aula e no
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temáti-
cotidiano dos alunos.
ca “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Dis-
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 11
Paulo: Contexto, 1992. (Repensando o Ensino). jul. 2021.
A obra oferece ao leitor explicações sobre o processo de Lei que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-
apreensão do espaço vivido pela criança até a construção da -brasileira e Indígena nos estabelecimentos de Ensino Funda-
representação gráfica. mental e de Ensino Médio públicos e privados.
BOSCHI, Caio César. Por que estudar História? São BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Co-
Paulo: Ática, 2007. mum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018.
O professor Caio César procura responder à pergunta que leva Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.
o título do livro. Nele, o professor resgata as origens da área de br/>. Acesso em: 11 jul. 2021.
História e trata das principais questões relativas à ciência histó- Esse documento estabelece e garante um conjunto de aprendi-
rica e ao trabalho do historiador. zagens essenciais para alunos de diferentes etapas da Educação
Básica.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de ve-
lhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Cur-
Nesse livro, a psicóloga Ecléa Bosi realiza um excelente trabalho riculares Nacionais da Educação Básica. Brasília:
de Psicologia social por meio da memória de imigrantes que vi- MEC: SEB: DICEI, 2013. Disponível em: <http://
veram na cidade de São Paulo, contribuindo significativamente p o r t a l . m e c . g o v. b r / i n d e x . p h p ? o p t i o n = c o m _
para contar a história dos imigrantes que vieram para o Brasil docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
nos séculos 19 e 20.
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>.
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Cons- Acesso em: 11 jul. 2021.
tituição da República Federativa do Brasil de 1988. Documento que estabeleceu garantias na área da educação de
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ crianças e adolescentes e promoveu mudanças, como o Ensino
constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: Fundamental de 9 anos e a obrigatoriedade do ensino gratuito
11 jul. 2021. e de qualidade para crianças de 4 a 17 anos de idade.
Conjunto de leis que regem o país, garantindo à população BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
brasileira o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberda- Educação. Conselho Pleno. Resolução no 1, de 17 de
de, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
e a justiça.
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Esta- Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/
tuto da Criança e do Adolescente e dá outras provi- pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2021.
dências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ Documento que estabeleceu diretrizes para o ensino de Histó-
ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021. ria e das culturas afro-brasileira e africana.
Estabelece direitos e deveres das crianças e dos adolescentes BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional
brasileiros em diversas áreas, visando sua proteção e garantin-
de Educação. Conselho Pleno. Parecer no 3, de 10 de
do seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social
março de 2004. Estabelece Diretrizes Curriculares Na-
em condições de liberdade e de dignidade.
cionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
10.741, de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o e Africana. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível dmdocuments/cnecp_003.pdf>. Acesso em: 11 jul.
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/ 2021.
L10.741.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021. O parecer foi elaborado para estabelecer políticas afirmativas,
Essa lei garante direitos fundamentais dos idosos, indivíduos de reparações e de reconhecimento e valorização das histórias,
com mais de 60 anos de idade, garantindo-lhes o direito à vida, das culturas e das identidades africana e afro-brasileira.
78
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfa- Livro que apresenta os principais conceitos abordados pela
betização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. ciência geográfica e sugere como utilizá-los em sala de aula,
Brasília: MEC: SEALF, 2019. Disponível em: <http:// ajudando os alunos a refletirem sobre a realidade e a atuarem
alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_ nela do ponto de vista da espacialidade.
pna.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2021. DECCA, Maria A. Guzzo de. Indústria, trabalho e coti-
Documento que reúne os fundamentos da Política Nacional de diano: Brasil — 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991.
Alfabetização, que visa combater o analfabetismo em todo ter-
O livro apresenta documentos históricos comentados pela au-
ritório nacional.
tora, que tratam da formação da classe operária no Brasil. São
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência abordados temas, como a economia cafeeira e sua moderni-
da República. Caderno de Educação em Direitos Huma- zação, as condições de trabalho nas fábricas e os movimentos
nos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacio- sociais promovidos pelos operários.
nais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/ DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação
PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promo- para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
ção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível O livro oferece diversas propostas de atividades de edu-
em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ cação ambiental que envolvem problemas ambientais
docman&view=download&alias=32131-educacao- da atualidade.
dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192>. Acesso em:
11 jul. 2021. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp,
Documento que orienta a comunidade escolar para a promoção 1995.
da educação em direitos humanos, que são baseados em princí- Esse é um dos livros mais completos e conhecidos sobre a histó-
pios, como o reconhecimento e a valorização da diversidade hu- ria do Brasil. Com uma linguagem leve e objetiva, Fausto trata
mana, a laicidade do Estado, a democracia e a sustentabilidade. de todos os períodos da história do Brasil desde a chegada dos
portugueses até os anos 1990.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história — cinco séculos
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinarida-
de construção. São Paulo: Leya, 2010.
de: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.
Com uma linguagem acessível e direta, o jornalista Eduardo
Bueno aborda diversos episódios da história do Brasil desde O livro propõe uma reflexão a respeito da prática interdisciplinar
1500. Além da linguagem, outro aspecto que chama a atenção na sala de aula envolvendo educadores e seus alunos.
é a diversidade de fotos, pinturas e outras iconografias relacio-
GUARINELLO, Norberto Luiz. Os primeiros habitantes
nadas aos temas da história.
do Brasil. 5. ed. São Paulo: Atual, 1994. (A Vida no
CALDEIRA, Jorge (Org.). Brasil: a história contada por Tempo do Índio).
quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008. Antropologia e História se cruzam nessa obra que, com o auxí-
Esse livro reúne mais de 150 relatos de pessoas que viveram na lio de fotos e diversas ilustrações, nos apresenta a diversidade
época em que ocorreram episódios marcantes da história do cultural dos povos que viviam neste território antes da chegada
Brasil desde o século 15 até o final do século 20. dos europeus.
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de geografia: recor- HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do processo
tes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, An- ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2008.
tonio Carlos et al. (Org.). Geografia em sala de aula: Essa obra apresenta reflexões sobre a avaliação do processo
práticas e reflexões. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS/AGB, de ensino-aprendizagem de maneira atualizada e com várias
orientações práticas, auxiliando o docente nessa tarefa.
2010. p. 57-63
Coletânea de textos produzidos por especialistas no ensino de HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora:
Geografia, abordando vários aspectos do ensino desse compo- uma prática em construção da pré-escola à universidade.
nente curricular e contribuindo para a formação e atualização 34. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
do professor. A obra discute a prática da avaliação em vários níveis de ensino
no Brasil, tendo a postura mediadora como uma concepção
CARVALHO, José Murilo de (Coord.). A construção
norteadora para o processo de ensino-aprendizagem.
nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva: Fun-
dación Mapfre, 2012. v. 2. (História do Brasil Nação: IBGE. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.
1808-2010). ibge.gov.br/>. Acesso em: 4 maio 2021.
No segundo livro dessa coleção, são tratados diversos fatos his- Pesquisa que fornece informações sobre a população brasileira,
tóricos do período entre 1830 a 1889 no Brasil. São abordados entre elas a quantidade de habitantes no território por idade,
aspectos relacionados à política, à cultura e à sociedade no Bra- sexo, nível de educação etc.
sil, desde os primeiros anos após a independência até a crise do
IBGE. Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola
império e a abolição da escravatura.
2017. Disponível em: <https://censos.ibge.gov.br/
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e constru- agro/2017/>. Acesso em: 4 maio 2021.
ção de conhecimentos. 18. ed. Campinas: Papirus, 2013. Pesquisa que fornece informações a respeito das atividades
(Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). agropecuárias desenvolvidas no território brasileiro.
79
KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.).
1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012.
Essa obra é inovadora em diversos sentidos, mas se destaca por O livro discute a importância e a variedade de fontes históricas
apresentar fontes históricas até então inéditas até sua publica- para a História, bem como as dificuldades que podem ser en-
ção e pela abordagem minuciosa da vida cotidiana das pessoas contradas pelos historiadores em sua análise, dependendo das
escravizadas no Rio de Janeiro na época do Império. abordagens teóricas e da época em que o historiador realiza
seu trabalho.
LENCIONI, Sandra. Região e geografia. São Paulo:
Edusp, 2014. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e o sentido
Apresenta a origem e a evolução de um dos conceitos centrais do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
da Geografia: a região. Trata-se de uma das obras mais importantes para se entender
a formação étnica e cultural do Brasil. O antropólogo Darcy Ri-
LESANN, Janine. Geografia no ensino fundamental I.
beiro abordou a miscigenação como um fator essencial para
Belo Horizonte: Fino Traço, 2010. compreender a nossa identidade, que é marcada pela mistura
Esse livro oferece embasamento teórico e metodológico para étnica entre negros, indígenas e brancos.
o trabalho em sala de aula com o componente curricular de
Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. RICARDO, Beto; RICARDO, Fany. Povos indígenas no
Brasil: 2011-2016. São Paulo: Instituto Socioambien-
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem es- tal, 2017.
colar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cor- Nessa obra são apresentadas informações a respeito de povos
tez, 2018. indígenas que habitam o território brasileiro.
Essa obra oferece uma abordagem atualizada sobre a avaliação
escolar, com o intuito de questionar vários modelos tradicional- RODRIGUES, Rosiane. “Nós” do Brasil: estudos das re-
mente concebidos, buscando mais sentido para esse processo. lações étnico-raciais. São Paulo: Moderna, 2012.
O livro trata das raízes históricas de nossa formação étnico-racial,
MELLO E SOUZA, Marina de. África e Brasil africano. envolvendo principalmente os povos africanos e os indígenas.
São Paulo: Ática, 2006.
Nesse trabalho com textos bem didáticos e uma riqueza de
SCHAAN, Denise Pahl. Cultura marajoara. Rio de Ja-
imagens, a historiadora Marina de Mello e Souza apresenta neiro: Senac Nacional, 2009.
a diversidade cultural do continente africano e a forma como A antropóloga Denise Schaan destaca a importância dos in-
elas estão presentes na cultura brasileira, tratando em deta- dígenas marajoaras na formação cultural do país, divulgando
lhes aspectos como as religiões, as festas e as organizações também a cultura regional e o seu trabalho no campo da ar-
sociais e políticas. queologia indígena.
MOREIRA, Cláudia Regina Baukat Silveira; VASCONCE- SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensi-
LOS, José Antônio. Didática e avaliação da aprendizagem nar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e
no ensino de história. Curitiba: Ibpex, 2008. (Metodolo- Ação no Magistério).
gia do Ensino de História e Geografia). Esse livro auxilia o professor a aperfeiçoar o seu trabalho em
Esse livro trata dos grandes desafios para a prática do ensino sala de aula, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino
de História de forma transformadora e significativa, tentando Médio, oferecendo-lhe discussões sobre o que há de mais atual
trazer propostas para três grandes desafios: uma seleção de no componente curricular de História, acompanhado de textos,
conteúdos relevantes, uma metodologia que seja atraente e artigos e sugestões de atividades e de avaliação.
desperte o interesse dos alunos e as diversas formas de realiza- SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicioná-
ção de uma avaliação formativa. rio de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006.
Trata-se de um excelente guia de consulta para os diversos
MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil
conceitos abordados pela ciência histórica. Cada verbete foi
contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civiliza- elaborado com uma linguagem ágil e acessível, voltada prin-
ções. São Paulo: Global, 2009. cipalmente aos professores e ao seu dia a dia em sala de aula.
O antropólogo brasileiro-congolês Kabengele Munanga trata
da história dos povos africanos antes do contato e da coloniza- VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil colonial.
ção dos europeus, resgatando a riqueza e a diversidade cultu- Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
ral, política e social do continente africano. Esse dicionário tem verbetes de conceitos essenciais para
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o os estudos sobre o Brasil Colônia, apresentando textos es-
critos por diversos intelectuais brasileiros de forma didática
livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizon-
e contextualizada.
te: Lê, 1998.
O livro apresenta repertório teórico sobre a alfabetização car- ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar
tográfica, abordando vários aspectos de seu ensino, como a competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.
construção de conhecimentos conceituais e procedimentais e Obra que orienta o trabalho de quem busca explorar as capa-
o desenvolvimento de habilidades em busca da autonomia do cidades cognitivas em sala de aula, mostrando que o conheci-
aluno para compreender o espaço em que vive. mento adquirido pode ser aplicado na prática.
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