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4º ano

Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental

Valquiria Garcia Caroline Minorelli Charles Chiba


4º ano
Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental

Valquiria Garcia Caroline Minorelli Charles Chiba


Licenciada em Geografia Bacharela e licenciada em Bacharel e licenciado em
pela Universidade Estadual História pela Universidade História pela UEL-PR.
de Londrina (UEL-PR). Estadual de Londrina (UEL-PR). Especialista em História
Especialista em História Especialista em História e Social e Ensino de História
e Filosofia da Ciência Teorias da Arte: Modernidade pela UEL-PR.
pela UEL-PR. e Pós-Modernidade Atuou como professor
Mestra em Geografia pela UEL-PR. da rede particular no
pela UEL-PR. Atuou como professora da Ensino Fundamental e
Professora dos Anos Iniciais rede pública no Ensino no Ensino Médio no
do Ensino Fundamental na Fundamental e no Ensino estado do Paraná.
rede pública de ensino no Médio no estado do Paraná. Autor de livros didáticos
estado do Paraná. Autora de livros didáticos para para o Ensino Fundamental.
Autora de livros didáticos o Ensino Fundamental.
para o Ensino Fundamental.

1a edição
São Paulo, 2021
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Kleyton Kamogawa, Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Villenon Edlon de Oliveira Almeida,
Natalia Figueiredo Cirino de Moura
Colaboração técnico-pedagógica: Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Capa: Marcela Pialarissi e Rogério Rocha
Ilustrações de capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Janaina de Oliveira Castro
Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e
Nicolas Hiromi Takahashi

Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.


Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Garcia, Valquiria
Vida Criança : Geografia e História : 4º ano / Valquiria
Garcia, Caroline Minorelli e Charles Chiba. -- 1. ed. –- São
Paulo : Saraiva Educação S.A., 2021.
(Vida Criança)

Bibliografia
ISBN 978-65-5766-123-9 (Livro de práticas e acompanhamento da
aprendizagem)
ISBN 978-65-5766-124-6 (Manual de práticas e acompanhamento
da aprendizagem)

1. Geografia (Ensino fundamental) - Anos iniciais 2. História


(Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título II. Minorelli,
Caroline III. Chiba, Charles

21-4227 CDD 372.891

Angélica
Angélica Ilacqua - Ilacqua
Bibliotecária - CRB-8/7057
- CRB-8/7057

2021
Código da obra CL 820818
CAE 782042 (AL) / 782002 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

Impressão e acabamento

II
SUMÁRIO
Apresentação ..................................................................................... III
Plano de desenvolvimento anual ......................................................... V
Planos de aulas e sequências didáticas ........................................... VII
Plano de aula 1 .................................................................................................................. VII
Plano de aula 2 .................................................................................................................. VII
Plano de aula 3 ................................................................................................................. VIII
Plano de aula 4 ................................................................................................................. VIII
Sequência didática 1 ........................................................................................................... IX
Sequência didática 2 .......................................................................................................... XV
Sequência didática 3 ....................................................................................................... XVIII
Sequência didática 4 ......................................................................................................... XXI
Sequência didática 5 ....................................................................................................... XXIII
Sequência didática 6 ......................................................................................................XXVII
Sequência didática 7 .......................................................................................................XXXI
Sequência didática 8 .....................................................................................................XXXIII

Referências bibliográficas comentadas ........................................ XXXIX


Reprodução do Livro de práticas
e acompanhamento da aprendizagem ...................................................1
Praticando para aprender ....................................................................................................4
Aprofundando os conhecimentos .....................................................................................39
Referências bibliográficas comentadas .............................................................................78

APRESENTAÇÃO
O Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem é organizado em dois volu-
mes e cada um deles oferece suporte para a utilização do Livro de práticas e acompanhamento
da aprendizagem do ano de ensino correspondente. Mas, afinal, o que é o Livro de práticas e
acompanhamento da aprendizagem? Vamos conhecer um pouco mais desse material para, em
seguida, sermos apresentados à estrutura do manual.

Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem


O Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem foi elaborado com base nos
documentos oficiais para a alfabetização no país. O material segue a progressão de aprendizagens
orientadas pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), garantindo o desenvolvimento dos com-
ponentes essenciais para a alfabetização e de habilidades relacionadas à numeracia. Além disso,
são contempladas habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Orientado por essas referências, esse material apresenta atividades para reforçar a aprendizagem
de conteúdos de Geografia e História do 4o e 5o anos do Ensino Fundamental, contribuindo para a
remediação de possíveis defasagens de aprendizagem. Também é característica do material a propo-
sição de atividades e momentos oportunos para o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem.
III
Assim, o Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem é organizado em seções
que trabalham os conteúdos específicos de acordo com a progressão e os objetivos de aprendiza-
gens de cada ano de ensino, na seguinte estrutura.

Seções Abordagens
Praticando para · Atividades para consolidação das aprendizagens com foco em fixação e verificação
aprender de aprendizagem.
· Atividades para aprofundar as aprendizagens com foco em observação,
investigação, reflexão e criação, exercitando habilidades de investigação científica.
Aprofundando os · As atividades desta seção contribuem para o desenvolvimento de habilidades de
conhecimentos argumentação e processos de inferência, além de trabalhar o pensamento
computacional por meio de processos como análise, compreensão, resolução e
comparação. Também possibilitam o desenvolvimento da autonomia dos alunos.

Nas Referências bibliográficas comentadas encontram-se as principais obras que embasaram


a elaboração do Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem.

Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem


O Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem visa orientar o trabalho com
o Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem. Nos elementos que compõem este
manual, você encontrará sugestões de condução das atividades e de remediação de possíveis difi-
culdades, além da proposta de abordagem das atividades em uma sequência que favorece um
trabalho dinâmico e integrador entre as seções. Para isso, este manual é organizado em: plano de
desenvolvimento anual; planos de aula e sequências didáticas; e reprodução do Livro de práticas
e acompanhamento da aprendizagem. Vamos conhecer cada um desses elementos.
· Plano de desenvolvimento anual: apresenta uma sugestão de distribuição de conteúdos ao
longo dos bimestres, indicando um itinerário claro para a estruturação e o sequenciamento dos
conteúdos e auxiliando no seu planejamento anual. No plano de desenvolvimento, são indicados
os componentes da PNA e as habilidades da BNCC, com suas descrições e códigos, abordados ao
longo de cada bimestre.
· Planos de aula e sequências didáticas: apresentam orientações para a organização da aula e
para a condução das atividades.
› Planos de aula: os planos de aula são apresentados por meio de quadros que organizam os obje-
tivos de aprendizagem, as atividades do Livro de práticas e acompanhamento da aprendiza-
gem e as sequências didáticas do manual vinculadas a determinados temas, indicando também a
quantidade de aulas sugerida para esse trabalho. Cada sequência didática está relacionada a um
plano de aula. Essa organização auxilia na definição dos temas a serem trabalhados em cada aula.
› Sequências didáticas: as sequências didáticas são estratégias educacionais estruturadas para o
trabalho com as atividades do Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem de
modo a proporcionar condições que facilitem a aprendizagem dos temas. Assim, por meio da
estrutura aula a aula indicada a cada sequência, é possível estabelecer uma conexão lógica e
cronológica entre as atividades propostas no livro. O quadro apresentado no início enfatiza o
tema a ser trabalhado, os objetivos de aprendizagem, a quantidade de aulas, os elementos da
BNCC e da PNA, os recursos a serem utilizados e as orientações gerais para a preparação das
aulas. A primeira aula de cada sequência didática consiste em uma atividade preparatória para
a introdução do trabalho com a sequência. A partir da segunda aula, os comentários Para reali-
zar e intervir apresentam sugestões de condução das atividades, além de possiblidades de in-
tervenção para remediar possíveis defasagens e dificuldades dos alunos. Nessa estratégia, são
trabalhadas as atividades de todas as seções do Livro de práticas e acompanhamento da
aprendizagem que se relacionam com o tema da sequência. Dessa forma, a organização das
sequências didáticas propõe um trabalho integrador entre as seções do livro, agrupando as ativi-
dades de temas relacionados de modo a garantir a progressão dos objetivos de aprendizagem de
cada conteúdo. Ao longo das sequências, podem ser propostas atividades extras, complemen-
tando ou ampliando o trabalho com o livro. Por fim, a última aula da sequência didática consiste
em uma proposta de avaliação dos conteúdos estudados.
· Reprodução do Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem: apresenta a repro-
dução completa do Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem com as respostas
esperadas para as atividades.
Desejamos a você um ótimo ano letivo!
IV
PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL
O plano de desenvolvimento anual apresentado a seguir é uma sugestão de distribuição que
mostra a evolução sequencial dos conteúdos deste volume em bimestres, mostrando as habilidades
da BNCC desenvolvidas, bem como os elementos da PNA trabalhados. Essa sugestão pode ser
utilizada para ter uma visão geral dos conteúdos tratados nas unidades e buscar práticas pedagó-
gicas que auxiliem no andamento das aulas e na sua prática docente.

1o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
· A construção da História
· Mudanças e permanências
· Sujeitos históricos · EF04GE08, EF04GE09 e EF04GE11.
· As fontes históricas · EF04HI01, EF04HI02, EF04HI03, EF04HI04,
· Diferentes formas de relevo EF04HI07 e EF04HI08.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção
· A água na superfície terrestre de escrita, compreensão de textos, fluência
· Natureza presente no dia a dia em leitura oral, consciência fonológica e
· Meio ambiente e transformação das paisagens fonêmica e literacia familiar.
· Sedentarização
· Orientação pelos pontos cardeais
EF04GE08: Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
EF04GE09: Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI03: Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes,
tomando como ponto de partida o presente.
EF04HI04: Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades
humanas.
EF04HI07: Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
EF04HI08: Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais
tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

2o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA
· Primeiros habitantes do território brasileiro
· Culturas indígenas
· Grandes Navegações
· As representações da superfície terrestre no contexto · EF04GE05 e EF04GE10.
histórico das Grandes Navegações · EF04HI01, EF04HI02, EF04HI04, EF04HI06,
· Indígenas e europeus e suas diferentes relações com a EF04HI07 e EF04HI10.
natureza · Desenvolvimento de vocabulário, produção
· Rotas comerciais de escrita, compreensão de textos e fluência
· Povos africanos – reinos e impérios em leitura oral.
· Economia do período colonial – escravidão no Brasil
· Território brasileiro
· Divisão política do território brasileiro
EF04GE05: Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras
e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI04: Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades
humanas.
EF04HI06: Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
marginalização.
EF04HI07: Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

V
3o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA

· A exploração do trabalho na Colônia


· Trabalho e escravidão no Brasil · EF04GE04, EF04GE05, EF04GE07, EF04GE10 e EF04GE11.
· Imigrantes no Brasil · EF04HI01, EF04HI05, EF04HI06, EF04HI09 e EF04HI10.
· Diversidade cultural brasileira · Competências gerais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 9.
· Campo · Competências específicas de Geografia 1, 2, 3, 4 e 5.
· Cidade · Fluência em leitura oral, produção de escrita,
· Atividades econômicas desenvolvidas desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e
nas cidades e no campo conhecimento alfabético.
· Meio ambiente nas cidades e no campo

EF04GE04: Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
EF04GE05: Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras
e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
EF04GE07: Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI05: Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
EF04HI06: Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
marginalização.
EF04HI09: Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas
regiões de destino.
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

4o BIMESTRE
Conteúdos Habilidades da BNCC e elementos da PNA

· Inter-relação entre cidade e campo · EF04GE01, EF04GE02, EF04GE04, EF04GE07 e EF04GE08.


· Diversidade cultural brasileira · EF04HI01, EF04HI02, EF04HI10 e EF04HI11.
· As culturas indígenas · Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário,
· As culturas africanas produção de escrita e fluência em leitura oral.
· Influência cultural dos povos imigrantes

EF04GE01: Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas,
afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
EF04GE02: Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
EF04GE04: Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
EF04GE07: Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
EF04GE08: Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
EF04HI01: Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e
permanências ao longo do tempo.
EF04HI02: Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
EF04HI10: Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
EF04HI11: Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional).

VI
PLANOS DE AULAS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Plano de aula 1
18 aulas
Tema: Ser humano: história, paisagens e transformação
Metodologia: Sequências didáticas 1 e 2
Atividades das páginas: 4 a 14; 40 a 48
Seção Praticando para Seção Aprofundando os
Objetivos
aprender conhecimentos
· Reconhecer que a história é criada a partir da ação humana no
tempo e no espaço.
· Identificar e valorizar a memória para a constituição da história
individual e coletiva.
· Identificar mudanças e permanências nas paisagens.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico. · Atividades 1, 2, 3, 4, 5, 6,
· Identificar a ação individual e coletiva na produção e transformação 7, 8, 9 e 10 · Atividades 1, 2, 3, 4, 5 e 6
da história.
· Identificar e descrever as características das formas de relevo
retratadas nas imagens.
· Detectar os lugares onde encontramos água no planeta Terra.
· Identificar materiais extraídos da natureza utilizados em uma
construção.
· Identificar a transição do nomadismo para a sedentarização.
· Identificar a importância da arqueologia para o estudo do modo de
vida das sociedades do passado. · Atividades 11, 12, 13 e 14 · Atividade 7
· Identificar e localizar-se no espaço geográfico utilizando os pontos
cardeais.

Plano de aula 2
12 aulas
Tema: Brasil: história em construção
Metodologia: Sequências didáticas 3 e 4
Atividades das páginas: 15 a 20; 49 a 53
Seção Praticando para Seção Aprofundando os
Objetivos
aprender conhecimentos
· Conhecer o modo de vida e a localização dos primeiros habitantes
do Brasil.
· Identificar e valorizar os povos indígenas brasileiros e seu modo de
vida e cultura.
· Construir uma bússola, instrumento utilizado como meio de
orientação nas Grandes Navegações e na atualidade.
· Conhecer o contexto histórico das Grandes Navegações e das · Atividades 15, 16, 17 e 18 · Atividades 8, 9, 10 e 11
crenças que existiam no período.
· Relacionar e diferenciar os modos de relação com a natureza dos
povos indígenas brasileiros e os povos europeus.
· Identificar a importância e o desenvolvimento dos mapas para a
representação cartográfica do espaço.
· Reconhecer a importância e algumas finalidades da utilização das
rotas comerciais.
· Compreender e valorizar a história dos povos africanos na formação
socioeconômica e cultural do Brasil.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico. · Atividades 19, 20, 21, 22
· Relacionar os povos africanos às suas principais características.
· Identificar aspectos sobre a economia e a sociedade no período colonial. e 23
· Reconhecer e identificar as grandes regiões brasileiras definidas pelo IBGE.
· Identificar a divisão territorial do Brasil.
VII
Plano de aula 3
20 aulas
Tema: Campo, cidade e suas dinâmicas
Metodologia: Sequências didáticas 5 e 6
Atividades das páginas: 21 a 32; 54 a 68
Seção Praticando Seção Aprofundando
Objetivos
para aprender os conhecimentos
· Interpretar informações em textos.
· Identificar os elementos que compõem as paisagens da cidade e do
campo.
· Reconhecer as atividades desenvolvidas no campo.
· Diferenciar o espaço urbano do espaço rural.
· Conhecer quais são os ciclos de produção econômica no Brasil entre
os séculos XVI e XIX.
· Identificar as formas de trabalho praticadas no Brasil Colônia. · Atividades 24, 25, 26, 27, · Atividades 12, 13, 14, 15,
· Compreender a formação da cultura brasileira. 28, 29 e 30 16, 17 e 18
· Identificar elementos culturais dos diferentes povos que compõem a
diversidade cultural brasileira.
· Conhecer o Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
· Representar uma paisagem do campo por meio de um croqui.
· Representar os elementos da paisagem urbana com a construção de
uma maquete.
· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas rurais.
· Reconhecer as relações sociais e econômicas praticadas no Brasil.
· Compreender a presença africana no Brasil, considerando relações
sociais e de trabalho.
· Reconhecer e identificar atividades econômicas desenvolvidas · Atividades 31, 32, 33, 34,
preferencialmente no espaço urbano.
· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas urbanas. 35 e 36
· Compreender o conceito e as manifestações do tempo atmosférico
no Brasil.
· Ler e interpretar o mapa da previsão do tempo atmosférico.

Plano de aula 4
15 aulas
Tema: Brasil: migrações, trabalho e cultura
Metodologia: Sequências didáticas 7 e 8
Atividades das páginas: 33 a 38; 69 a 77
Seção Praticando Seção Aprofundando
Objetivos
para aprender os conhecimentos
· Reconhecer as etapas das atividades produtivas que são
desempenhadas no campo e na cidade.
· Compreender a relação entre atividades econômicas do campo e da · Atividades 37 e 38 · Atividade 19
cidade.
· Reconhecer a integração entre campo e cidade pelos meios de
transporte e de comunicação.
· Interpretar informações em textos.
· Compreender o conceito de cultura.
· Reconhecer a diversidade da cultura brasileira.
· Compreender e valorizar as culturas indígenas e africanas que fazem · Atividades 39, 40, 41, · Atividades 20, 21, 22 e 23
parte da sociedade brasileira. 42 e 43
· Compreender o conceito de sincretismo.
· Conhecer elementos das culturas imigrantes no Brasil.
· Compreender a importância do respeito à diversidade.

VIII
Sequência didática 1
13 aulas
Tema · Ser humano: história, paisagem e transformação
· Reconhecer que a história é criada a partir da ação humana no espaço.
· Identificar e valorizar a memória para a constituição da história individual e coletiva.
· Identificar mudanças e permanências nas paisagens.
· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico.
Objetivos · Identificar a ação individual e coletiva na produção e transformação da história.
· Identificar e descrever as formas de relevo retratadas nas imagens, bem como suas
características.
· Detectar os lugares onde encontramos água no planeta Terra.
· Identificar os materiais extraídos da natureza que foram utilizados na construção de
alguns elementos presentes na paisagem cultural.

· EF04GE08 e EF04GE11.
· EF04HI01, EF04HI02, EF04HI03, EF04HI07 e EF04HI08.
· Competências gerais 1, 2, 3, 4, 7 e 9.
BNCC e PNA · Competências específicas de Geografia 2 e 5.
· Competências específicas de História 1, 2 e 3.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos, fluência
em leitura oral, consciência fonológica e fonêmica e literacia familiar.

· Por meio dos conteúdos explorados nessa sequência didática os alunos serão
conduzidos a perceberem os elementos que compõem a identidade pessoal e coletiva,
considerando os contextos de produção dessas identidades. Para isso, sugere-se a
Orientações prática da observação, individual e coletiva, como forma de associar e reconhecer essa
gerais relação. Ressalte o caráter interdisciplinar das atividades propostas instigando os alunos
a observarem a relação entre a construção da história e sua materialização no espaço,
bem como as consequências dos usos que os seres humanos fazem dos recursos
naturais.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


· Organize a turma em uma roda de conversa. Aproveite esse momento para introduzir alguns dos con-
ceitos que serão trabalhados nas próximas aulas. Inicie perguntando aos alunos o que eles entendem
por memória. Ouça as respostas com atenção e aproveite aquelas que melhor descrevem o conceito
de memória relacionadas à história pessoal. As lembranças dos fatos ocorridos conosco dizem quem
nós somos individualmente. Aquilo que fizemos ou deixamos de fazer marca nossa história e muitas
vezes a história de outras pessoas, sejam elas próximas ou distantes. Nesse ponto, é oportuno fazer
alguns questionamentos para que os alunos reflitam, como: “Quais as memórias desta turma?”, “O
que temos feito para construir nossa história?”. Ouça as respostas com atenção e depois finalize a
conversa comentando que a ação das pessoas, individual ou coletivamente, pode provocar mudanças,
transformações, e que a história está em permanente construção. Ressalte que todos somos sujeitos
históricos e podemos contribuir para que ocorram mudanças ao nosso redor.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 4

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Na atividade 1, a análise das imagens deve ser feita por meio da visualiza-
ção e da observação e identificação de elementos diferentes entre elas. O exercício comparativo per-
mite desenvolver relações entre o passado e o presente. Esse trabalho favorece o desenvolvimento das
habilidades EF04HI01 e EF04HI03 da BNCC, ao permitir aos alunos identificarem as transformações
ocorridas como resultado da ação humana no tempo e no espaço. A Competência geral 2 é desen-
volvida à medida que se exercitam a curiosidade, a investigação, a reflexão e a análise crítica dos alunos.
Além disso, são trabalhados os componentes desenvolvimento de vocabulário e produção de
escrita da PNA. É importante que os alunos não apenas identifiquem as diferenças, mas busquem
compreender o que pode ter causado as mudanças no espaço retratado.
· Caso os alunos apresentem dificuldades na realização da atividade, sugere-se a remediação por
meio de uma análise coletiva. Organize-os em grupos e oriente-os a compartilhar suas percepções

IX
a respeito das imagens, para então resolverem a atividade. Se julgar adequado, selecione outras
imagens e promova novamente o exercício como forma de aprimorar a observação e a percepção
dos alunos.

3a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 43

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Na atividade 5, os alunos deverão entrevistar algum morador ou traba-
lhador da rua ou do bairro onde vivem ou da escola onde estudam, para que coletem informações
sobre a história de um desses espaços. O objetivo dessa atividade é os alunos analisarem mudanças
e permanências no local escolhido, assim como o impacto das ações humanas em sua organização.
Essa análise contribui para o desenvolvimento das habilidades EF04HI01 e EF04HI03 da BNCC,
pois leva os alunos a reconhecerem a história como resultado da ação do ser humano no tempo e
no espaço e a identificarem as transformações ocorridas na cidade ao longo dos anos.
· Auxilie-os na compreensão dos objetivos da atividade, sugerindo a leitura coletiva do enunciado
e das questões do roteiro.
· Ressalte a importância de estarem acompanhados pelos responsáveis no momento da entrevista.
Além disso, é possível que eles tenham dificuldades em encontrar pessoas para entrevistar. Caso
isso ocorra, uma possibilidade é organizar entrevistas coletivas com membros da comunidade es-
colar (podem ser funcionários da escola, pais ou avós dos alunos etc.).
· Ao final da atividade, o trabalho de produção de desenhos baseados nas informações coletadas
com os entrevistados permite aos alunos exercitarem a comunicação de ideias científicas, bem
como desenvolverem aspectos das Competências gerais 2 e 4 da BNCC, ao propor o exercício da
curiosidade intelectual ao recorrer à abordagem própria das ciências, e utilizar diferentes lingua-
gens para partilhar informações.
· Essa atividade também favorece o trabalho com os componentes compreensão de textos e pro-
dução de escrita da PNA.

4a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 5

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 2 é os alunos analisarem a pintura e identifica-
rem nela o evento histórico representado, refletindo sobre os indivíduos que participaram dele.
Essa abordagem possibilita avaliar as habilidades de leitura e interpretação dos alunos, além de
consolidar a compreensão deles sobre o conceito de sujeito histórico, incentivando-os a reconhe-
cer a história como resultado da ação do ser humano.
· Caso eles apresentem dificuldades na realização da atividade, proponha a leitura em voz alta da
legenda, evidenciando o contexto histórico representado na pintura e as pessoas envolvidas nele.
· Essa atividade favorece o desenvolvimento das habilidades EF04HI01 e EF04HI02, bem como da
Competência geral 1 e da Competência específica de História 3, ao propor questões que
propiciam a utilização de conhecimentos historicamente construídos e a elaboração de argumen-
tos que exercitem a empatia e o respeito.
· A relação entre as informações da legenda com a imagem e o registro delas favorece o trabalho
com o componente produção de escrita da PNA.

ATIVIDADE EXTRA
· Para complementar o trabalho com o conceito de sujeitos históricos, proponha aos alunos uma
atividade para reconhecerem possíveis problemas na escola e pensarem em atitudes que pos-
sam solucioná-los. Em um primeiro momento, pergunte a eles se identificam algum problema
relacionado ao cotidiano escolar ou à estrutura de funcionamento da escola. Alguns exemplos:
a escola poderia ter uma horta, há frequentadores da escola que jogam lixo no chão, a escola
não tem lixeiras específicas para a separação dos resíduos. Depois, liste na lousa os problemas
que eles citaram. Essa é a primeira atitude para reconhecerem as questões que afetam o am-
biente onde estudam e tomarem consciência dessas questões.

X
· Dica: é importante que os problemas levantados sejam exequíveis e possam ser sanados coleti-
vamente pelos alunos e pelas pessoas da comunidade escolar. Pode ser, por exemplo: pintar o
muro da escola, pintar a quadra de esportes, construir ou customizar lixeiras para a separação
correta dos resíduos, promover uma campanha com cartazes para a limpeza da escola, fazer
uma horta, plantar flores no jardim ou conscientizar os frequentadores da escola sobre a impor-
tância de não jogar lixo no chão.
· Em seguida, organize a turma em grupos. Solicite a cada grupo que realize uma enquete com
pessoas da comunidade escolar, a fim de verificar se os problemas listados atingem os entrevis-
tados de alguma forma. Os alunos podem entrevistar, por exemplo, funcionários da limpeza,
bibliotecários, profissionais da informática, cozinheiras, professores e alunos de outras turmas.
Determine um tempo para a realização da enquete, que pode ser feita na mesma aula. Oriente-
-os a sair em silêncio para fazer a enquete, para não perturbar as outras turmas. Se forem con-
versar com outros alunos ou professores, instrua-os a fazê-lo durante o intervalo. Oriente-os a
levar caderno e lápis para registrarem as entrevistas.
· Após todos os grupos terem feito a enquete, solicite a cada um que leia o que apurou nas en-
trevistas. Vá registrando na lousa os problemas que as pessoas da comunidade escolar confir-
maram que as afetam. A confirmação dos problemas pelos entrevistados poderá demonstrar
que são necessárias mudanças e soluções. Com base nisso, peça aos alunos que reflitam sobre
a seguinte questão: “Como posso modificar essa realidade?”.
· Após a reflexão, atribua a cada grupo um dos temas listados na lousa e peça-lhes que produzam
cartazes que apresentem atitudes para resolvê-los ou amenizá-los. Por exemplo, se abordarem
a falta de conscientização dos frequentadores da escola que jogam lixo no chão, uma possível
solução é a realização de uma campanha de conscientização por meio da distribuição de folhe-
tos educativos ou palestras, a compra de mais lixeiras para a escola etc.
· Por fim, organize um dia para que os alunos apresentem seus cartazes para a comunidade es-
colar ou, até mesmo, se julgar pertinente, executem algumas das ações propostas nos cartazes.

5a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 6

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: A atividade 3 possibilita avaliar a capacidade de leitura e interpretação de
textos dos alunos, assim como incentiva a reflexão deles a respeito do conceito de fontes históricas,
contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF04HI01 da BNCC. Permite também contem-
plar a Competência específica de História 3, pois incentiva os alunos a compreenderem a história
como a ação dos seres humanos no tempo e no espaço e os leva a elaborar hipóteses por meio da lei-
tura de documentos.
· Caso os alunos apresentem dificuldades, proponha a eles uma leitura coletiva e em voz alta do
texto. Após a leitura, peça-lhes que releiam e relacionem os elementos mencionados no texto
(documento, registro, vestígio etc.) a cada uma das opções da atividade (memória, sujeitos históri-
cos, fontes históricas e permanências históricas). Auxilie-os a fazer a relação, de modo que com-
preendam que esses elementos são fontes históricas. Por meio desse exercício, é possível contem-
plar os componentes fluência em leitura oral e compreensão de textos da PNA.
· Já na atividade 4, o objetivo é aprimorar a compreensão dos alunos a respeito de conceitos fundamentais
para a construção do conhecimento histórico. Ao completarem as frases propostas com os conceitos em
destaque, eles vão sistematizar seus conhecimentos. Essa atividade favorece o desenvolvimento das habi-
lidades EF04HI01 e EF04HI02 da BNCC, ao incentivar os alunos a reconhecerem a história como resulta-
do da ação do ser humano no tempo e no espaço e a identificarem mudanças e permanências ao longo
do tempo.
· O trabalho com conceitos históricos pode ser um pouco abstrato para os alunos. Se for o caso, reto-
me-os apresentando exemplos de uso para cada um dos conceitos, antes de iniciarem a resolução da
atividade. Caso apresentem dificuldades, explore exemplos citados por eles mesmos em uma ativida-
de coletiva. A abordagem proposta auxilia no desenvolvimento do componente compreensão de
textos da PNA, além de incentivar os alunos a interpretarem e a relacionarem ideias e informações.
A resolução e a aprendizagem colaborativa da atividade permite contemplar a Competência
geral 9 da BNCC, ao propiciar o diálogo, a empatia e o respeito em atitudes de cooperação.
XI
6a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 7 e 8

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: A atividade 5 tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da leitura e
interpretação de textos, bem como avaliar e aprimorar a compreensão dos alunos sobre os conceitos
fundamentais da História, com base na análise de um evento histórico. A atividade contribui para o
desenvolvimento da habilidade EF04HI01 e aborda aspectos das Competências específicas de His-
tória 1 e 2 da BNCC, ao propor o reconhecimento da História como ação dos seres humanos no
tempo e no espaço e ao possibilitar a compreensão dos mecanismos de transformação e manuten-
ção das estruturas sociais.
· Para auxiliar a atividade, contextualize os alunos a respeito do período da República romana e da
situação dos escravizados, fornecendo subsídio para compreenderem o texto apresentado. É im-
portante que esse contexto seja explicado de acordo com a etapa de aprendizagem na qual eles
se encontram.
· A leitura e a interpretação do texto também contribuem para o desenvolvimento dos componen-
tes compreensão de textos e produção de escrita da PNA, uma vez que os alunos deverão
fazer inferências diretas, bem como interpretar e relacionar ideias e informações.
· A atividade 6 continua o trabalho proposto na atividade 5, bem como incentiva a criatividade dos
alunos e desenvolve as Competências gerais 3 e 4 da BNCC, ao incentivar o uso de práticas artísticas
para expressar ideias e informações.
· Os desenhos podem ser feitos em grupos e, se julgarem interessante, também podem envolver
colagens. Nesse sentido, é importante separar previamente livros e revistas que possam ser recor-
tados. Ao final da atividade, organize um momento para que eles apresentem e expliquem seus
desenhos para os colegas.

7a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 9 e 10

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: A atividade 7 favorece o desenvolvimento da Competência específica
de História 3 e da Competência geral 2, pois incentiva a investigação, a reflexão e o levantamen-
to de hipóteses com relação a documentos, interpretações e contextos históricos.
· Nessa atividade pretende-se avaliar a compreensão dos alunos a respeito do conceito de fontes
históricas. Para isso, eles devem analisar as imagens e identificar aquelas que geralmente com-
põem um acervo de museu.
· Retome com a turma o conceito de fonte histórica antes da realização da atividade. Caso observe
dificuldades na identificação, pergunte aos alunos quais informações sobre a história cada uma das
imagens pode fornecer. Essa abordagem vai auxiliá-los a identificar quais imagens retratam possí-
veis fontes históricas.
· A atividade 8 continua o trabalho com o conceito de fontes históricas e incentiva os alunos a pen-
sarem a respeito da própria história, de modo que reflitam sobre quais fontes poderiam contribuir
para contar essa história, desenvolvendo assim, por meio da escrita, a capacidade de síntese.
· Se julgar interessante, para complementar a abordagem da atividade, solicite a eles que levem para a
sala de aula alguns dos objetos listados e apresentem-nos oralmente aos colegas, explicando a relação
desses objetos com a própria história. É importante notificar previamente os responsáveis dos alunos
sobre os objetos necessários para essa dinâmica.
· Além das competências que podem ser desenvolvidas por meio da atividade 7, a atividade 8
favorece o desenvolvimento do componente produção de escrita da PNA e da Competência
geral 4, ao propor aos alunos a utilização de diferentes linguagens para partilhar informações,
sentimentos e ideias.

8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 39 e 40

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 1 é motivar os alunos a aprofundarem os conceitos
de mudança e permanência, bem como avaliar a compreensão que eles têm sobre o assunto. Para tal,
XII
solicita-se a definição e a exemplificação de tais conceitos. Essa abordagem favorece o desenvolvimen-
to da habilidade EF04HI01 da BNCC, ao trabalhar o conceito de História como ação dos seres humanos
no tempo e no espaço.
· Solicite-lhes que expressem seus conhecimentos acerca do conteúdo antes da elaboração de suas res-
postas e, no caso de dificuldades, propõe-se uma abordagem invertida: apresente-lhes exemplos de
situações e hábitos para que os alunos indiquem quais sofreram mudanças e quais permaneceram com
o passar do tempo. Entre os exemplos, é possível citar manifestações culturais e tradições, tipos de
moradia, meios de transporte, entre outros.
· O trabalho com a definição desses conceitos possibilita o desenvolvimento dos componentes com-
preensão de textos e produção de escrita da PNA.
· Já na atividade 2, os alunos são orientados a investigar mudanças e permanências nas tradições
familiares, de modo que possam conhecer um pouco mais sobre a própria história. Essa aborda-
gem favorece o trabalho com a habilidade EF04HI01 da BNCC e contribui para desenvolver aspec-
tos da Competência geral 2 da BNCC à medida que incentiva os alunos a exercitarem a curiosi-
dade, a investigação, a reflexão e a análise crítica.
· A atividade pode ser realizada em grupos e, além das tradições familiares, podem ser pesquisadas tra-
dições da comunidade da qual fazem parte. Nesse caso, sugere-se que os resultados das pesquisas
sejam apresentados em sala de aula para o restante da turma. Caso os alunos apresentem dificuldades,
se julgar apropriado, cite um exemplo de tradição da sua família, para incentivá-los na apresentação.
· O trabalho de pesquisa e o registro das conclusões favorecem o desenvolvimento dos componen-
tes compreensão de textos e produção de escrita da PNA, respectivamente. A atuação dos
alunos junto aos familiares, que poderão auxiliá-los durante a pesquisa e com o registro das infor-
mações obtidas, contribui para o desenvolvimento da literacia familiar.

9a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 41 e 42

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: A atividade 3 possibilita aos alunos compreenderem algumas mudanças
ocorridas em aspectos do cotidiano ao longo do tempo, como no transporte e na forma de escrever e de
se comunicar, sendo muitas delas decorrentes da criação ou transformação de determinados objetos.
Além disso, eles são direcionados a refletir sobre os impactos positivos e negativos dessas mudanças na
vida das pessoas. A atividade favorece, ainda, o trabalho com as habilidades EF04HI01 e EF04HI08 da
BNCC e também permite o desenvolvimento das Competências gerais 2 e 7, ao trabalhar as transfor-
mações ocorridas nos meios de comunicação ao longo da história e ao incentivar a investigação e a
elaboração de hipóteses, bem como a argumentação com base em informações confiáveis.
· Inicie a atividade propondo aos alunos uma reflexão sobre a tecnologia presente em nosso dia
a dia. Incentive-os a citar algumas atividades que realizam e que utilizam recursos tecnológicos,
como assistir a filmes na televisão, assistir a vídeos no celular, estudar por meio do computador,
divertir-se jogando videogame etc. Anote na lousa as inferências dos alunos e, em seguida,
pergunte a opinião deles sobre como era o cotidiano das pessoas no passado sem esses recur-
sos. Explique-lhes que o desenvolvimento tecnológico possibilitou a criação de diversos recursos
e ferramentas que facilitam nosso cotidiano, porém devemos usá-los de maneira consciente
para que não se tornem prejudiciais. Essa abordagem pode ajudá-los na elaboração dos argu-
mentos solicitados na segunda parte da atividade, além de estimular a capacidade de síntese e
organização de ideias.
· O desenvolvimento dessa atividade favorece o trabalho com os componentes desenvolvimento
de vocabulário e produção de escrita da PNA.
· Já a atividade 4 tem o objetivo de avaliar a compreensão dos alunos a respeito dos impactos que os
avanços tecnológicos geram na comunicação e, por consequência, na sociedade. Essa abordagem é
feita por meio da construção de um mapa mental, no qual os alunos deverão estabelecer relações entre
as informações e os conceitos apresentados, incentivando assim o pensamento computacional e a
organização de ideias. Essa atividade possibilita o trabalho com a habilidade EF04HI08 da BNCC.
· A construção de um mapa mental favorece a organização de ideias relacionadas a um tema especí-
fico. Para auxiliar nessa proposta, sugere-se a realização de um brainstorm (em português, “tempes-

XIII
tade de ideias”) com a turma a respeito do tema comunicação. Nesse sentido, proponha aos alunos
que digam o que vem à mente quando pensam em determinado tema ou conceito, baseados em
suas experiências e nos conhecimentos que já possuem. Anote na lousa as sugestões apresentadas
por eles. Dessa forma, serão levantadas várias ideias, conceitos e informações a respeito do tema,
para que então os alunos possam organizá-los no mapa proposto. Com base nessa atividade tam-
bém é possível tratar do tema das comunicações em outras épocas e a forma como elas influencia-
vam a vida cotidiana. Um exemplo é comentar sobre os transportes e a comunicação por meio dos
caminhos e rotas terrestres e marítimas no início da Idade Moderna (século XV). Comente que as
trocas comerciais e culturais que ocorriam nessas rotas possibilitavam o contato entre diferentes po-
vos, favorecendo assim o trabalho com a habilidade EF04HI07 da BNCC.
· A atividade aprimora, ainda, o trabalho com os componentes desenvolvimento de vocabulário
e produção de escrita da PNA.

10a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 11

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Na atividade 9, peça aos alunos que observem cada uma das formas de
relevo apresentadas na atividade e explore oral e coletivamente suas características. Em seguida,
solicite-lhes que escrevam o nome e a descrição de cada uma no local indicado.
· Caso os alunos tenham dificuldades em diferenciar montanha de planalto, explique a eles que as
montanhas são bastante elevadas, muito mais que os planaltos, e formadas por intensos processos
tectônicos que ocorrem no interior da crosta ou do manto terrestre. Como alternativa, leve ima-
gens de diferentes formas de relevo para a sala de aula e peça aos alunos que façam comparações
entre elas e explique os processos de formação que envolvem cada uma dessas formas.
· Nessa atividade, serão desenvolvidos aspectos da Competência específica de Geografia 5 da
BNCC ao promover o uso de processos de investigação para identificar as características das pai-
sagens com predomínio de elementos naturais, no caso, o relevo. Ao utilizar um repertório espe-
cífico do tema para a elaboração das descrições, serão trabalhados o desenvolvimento de voca-
bulário e a produção de escrita da PNA.

11a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 12

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Para a realização da atividade 10, organize os alunos em círculo e promo-
va um debate sobre a importância da água para os seres vivos do planeta. Questione-os sobre os
locais onde há água na natureza, o ciclo responsável por sua manutenção, os estados físicos em que
ela se apresenta e as atitudes que podem ser adotadas para promover sua conservação e evitar sua
degradação.
· Durante a realização da atividade, caso os alunos tenham dificuldades em identificar as palavras,
auxilie-os com algumas dicas, como: rio – curso de água que atravessa áreas da cidade e do campo,
em que podemos encontrar peixes, pontes, barcos e navios.
· Nessa atividade, os alunos desenvolverão aspectos da Competência específica de Geografia 5 e
da habilidade EF04GE11 da BNCC ao utilizarem procedimentos de investigação para compreende-
rem a importância da água no planeta e identificarem as características das paisagens naturais. Essa
atividade também promove o desenvolvimento de vocabulário, a produção de escrita e a cons-
ciência fonológica e fonêmica da PNA ao proporcionar a utilização de repertório específico do
tema ao responder às questões e ao manipularem intencionalmente as menores unidades fonológi-
cas das palavras.
ATIVIDADE EXTRA
· Retome o tema dos estados da água com os alunos explicando que a água está presente no ar,
nas nuvens, nos rios, nos mares, nos oceanos, nas geleiras e chega até nós, geralmente, por
meio da rede de distribuição pública. Distribua folhas de sulfite e lápis de cor e solicite-lhes que
desenhem um exemplo de onde se encontra água na paisagem em que vivem. Recolha os tra-
balhos e exponha-os na sala de aula.

XIV
12a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 44 e 45

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Utilize a atividade 6 para promover um debate sobre as intervenções huma-
nas nas paisagens e os impactos causados à natureza. Reserve a sala de informática, caso tenha na es-
cola, para que os alunos acessem a internet e pesquisem os materiais que podem ser utilizados nas
construções. Oriente-os na organização do esquema e indique a quantidade de elementos que devem
ser descritos. Se considerar necessário, desenhe um esquema na lousa para que os alunos o consultem
durante a realização da atividade.
· No desenvolvimento da atividade, caso os alunos tenham dificuldade no reconhecimento dos materiais
presentes na paisagem retratada, promova uma análise coletiva, auxiliando-os na identificação dos
materiais por meio de exemplos presentes em seus espaços de vivência, como a sala de aula.
· A realização da atividade proporciona o desenvolvimento de aspectos da Competência geral 2 da
BNCC ao promover o pensamento científico, crítico e criativo e da Competência específica de Geo-
grafia 2 ao favorecer o reconhecimento dos materiais e dos usos que os seres humanos fazem dos
recursos da natureza. Também desenvolvem aspectos da habilidade EF04GE08 ao descreverem e dis-
cutirem o processo de transformação de matérias-primas e da habilidade EF04GE11 ao analisarem os
impactos provocados pela extração desses materiais na natureza. A atividade promove a produção de
escrita e o desenvolvimento de vocabulário da PNA.
13a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar
se os alunos:
› reconheceram a história como resultante da ação humana no espaço;
› identificaram o conceito de memória, considerando-se como sujeito na formação da história
individual e coletiva;
› identificaram as mudanças e permanências nas paisagens analisadas;
› reconheceram as fontes históricas apresentadas;
› compreenderam as mudanças ocorridas nos meios de transporte e comunicação no decorrer
do tempo;
› identificaram e atribuíram características às formas de relevo apresentadas;
› identificaram os principais lugares onde encontramos água em nosso planeta;
› reconheceram a ação humana na transformação das paisagens e do relevo;
› reconheceram os recursos naturais utilizados nas construções bem como as consequências da
utilização inadequada desses recursos.

Sequência didática 2
5 aulas
Tema · Ser humano: história, paisagem e transformação
· Identificar a transição do nomadismo para a sedentarização.
Objetivos · Identificar a importância da arqueologia para o estudo do modo de vida das sociedades
do passado.
· Identificar e localizar-se no espaço geográfico utilizando-se dos pontos cardeais.
Recursos · Papel sulfite ou cartolina, imagens de diferentes povos e de seus aspectos culturais, giz
ou carvão.

· EF04GE09.
· EF04HI04.
BNCC e PNA · Competências gerais 2 e 9.
· Competência específica de Geografia 4.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos e
fluência em leitura oral.

XV
· A realização das atividades que compõem essa sequência didática permitirá aos alunos
compreenderem o processo de sedentarização, que possibilitou o desenvolvimento das
Orientações
primeiras civilizações e a necessidade de orientação e localização no espaço, parte
gerais
fundamental para o estabelecimento de territórios, que marca a história do
desenvolvimento dos povos.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA

· Inicie a temática A história dos povos explorando os conhecimentos prévios dos alunos por meio
de um jogo da memória. O jogo deve ser elaborado previamente, considerando o pareamento de
cartas de povos com cartas de suas características culturais. Por exemplo: a palavra indígena e a
imagem de uma moradia indígena; a palavra português e a imagem de uma caravela; a palavra
europeu e a imagem de colonizadores etc. Devem ser organizados cerca de seis a oito pares,
contemplando diferentes questões culturais, como moradia, tecnologia, alimentação, instrumen-
tos musicais, vestimentas, atividades econômicas/de subsistência, relação com a natureza. É im-
portante atentar para a escolha das imagens, que podem ser fotos atuais ou ilustrações que reme-
tem a exemplos mais antigos, sempre evitando aquelas que evidenciam estereótipos. Considere a
organização da turma em grupos de três ou quatro participantes e produza um número de jogos
da memória que atenda a toda a turma. As cartas podem ser feitas com folha de papel sulfite e
cartolina.
· Na aula, organize os grupos e oriente o jogo, solicitando aos alunos que pareiem as cartas de
acordo com seus conhecimentos. Sempre que um grupo finalizar, confira os pareamentos de
cartas e, no caso de pares não correspondentes, peça a eles que expliquem seu raciocínio. Registre
ideias equivocadas que podem ser decorrentes de senso comum. Solicite-lhes que joguem nova-
mente até acertarem todos os pares.
· O registro das relações equivocadas servirá para nortear algumas das discussões que deverão ser
feitas com a turma ao longo do restante dessa sequência. Nesses casos, é sempre importante
compreender os argumentos dos alunos e lhes apresentar novas perspectivas e conceitos que os
auxiliem a rever seus posicionamentos.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 13

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: A atividade 11 tem por objetivo avaliar a compreensão que os alu-
nos têm dos conceitos de sedentarismo e nomadismo, desenvolvendo assim a habilidade
EF04HI04 da BNCC, uma vez que serão apresentados os significados do nomadismo e da fixa-
ção das primeiras comunidades humanas. Caso eles apresentem dificuldades, explique-lhes
cada um dos termos apresentados e exemplifique-os. Caso considere interessante, os exemplos
podem ser sugeridos pelos próprios alunos.
· A atividade contribui para o componente desenvolvimento de vocabulário da PNA.
· Na atividade 12, os alunos devem organizar e sintetizar as informações sobre os conceitos
de nomadismo e sedentarismo por meio da escrita. Proporcione a formação de uma roda de
conversa em sala de aula a respeito dos conceitos e do modo de vida de algumas sociedades do
passado. O objetivo é os alunos identificarem semelhanças e diferenças entre os modos de vida
e os hábitos sedentários e nômades. Essa reflexão contribui para o desenvolvimento da habili-
dade EF04HI04 da BNCC ao fomentar a reflexão sobre os conceitos de nomadismo e sedenta-
rismo. Caso os alunos apresentem dificuldades, proponha a resolução coletiva da atividade.
Para isso, faça duas colunas na lousa e liste as semelhanças e diferenças entre os modos de vida
nômade e sedentário.
· A atividade favorece o trabalho com os componentes desenvolvimento de vocabulário e
produção de escrita da PNA.
· Na atividade 13, solicite aos alunos que façam a leitura coletiva dos itens, explicando-lhes o
significado de cada uma das afirmações. As alternativas incorretas se referem, de cima para
baixo, à História, Astronomia e Biologia.
· Essa atividade favorece o trabalho com o componente compreensão de textos da PNA.
XVI
3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 14

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Na atividade 14, leia o enunciado com os alunos de forma comparti-
lhada e em voz alta. Em seguida, oriente-os a observar a imagem que retrata parte de um bairro
e a identificar os pontos cardeais. Questione-os com o objetivo de auxiliá-los na elaboração de
suas respostas.
· Caso os alunos tenham dificuldades em estabelecer a localização dos pontos solicitados, aborde o
conteúdo sobre os pontos cardeais e peça-lhes que a pratiquem usando seu corpo em relação ao
ambiente, estabelecendo assim as direções Norte, Sul, Leste e Oeste e promovendo a localização de
alguns elementos da sala de aula.
· Essa atividade desenvolve aspectos da Competência específica de Geografia 4 e da habilidade
EF04GE09 ao desenvolverem e ampliarem a noção de referência espacial fazendo uso de linguagem
cartográfica de forma significativa nos seus espaços de vivência, e promove os componentes da PNA
fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita, pois os alu-
nos são levados a fazer a leitura das informações que constam na imagem, interpretá-las e registrar
as respostas utilizando repertório referente ao tema.

4a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 46 a 48

Ser humano: história, paisagens e transformação


· Para realizar e intervir: Para iniciar a atividade 7, leve os alunos a observarem a posição onde o
Sol aparece de manhã no horizonte ou se põe e, com isso, auxilie-os no desenvolvimento da ativi-
dade. No pátio da escola, oriente-os na escolha do local, que deve ser pavimentado e amplo, e a
desenhar a rosa dos ventos em tamanho grande, permitindo assim que a turma visualize as dire-
ções cardeais. Em seguida, peça-lhes que identifiquem e escrevam as siglas das quatro direções
cardeais na rosa dos ventos.
· Durante a realização da atividade, os alunos podem ter dificuldades para desenhar a rosa dos ventos
se não localizarem a direção leste do sol nascente que, na atividade, identificamos como Leste. Nesse
caso, indique a eles a direção Leste, ou seja, onde o Sol aparece no horizonte. Com base nessa infor-
mação, oriente-os a identificar as direções Oeste, Norte e Sul.
· A realização da atividade proporciona o desenvolvimento de aspectos da Competência geral 2 da
BNCC, ao incentivar a investigação e a representação dos elementos de seu espaço de vivência (a
escola) com base nas direções cardeais, e da Competência geral 9 ao promover a colaboração entre
os colegas da turma no desenvolvimento da empatia e do respeito aos outros. Ao utilizar as direções
cardeais na localização de componentes físicos e humanos em paisagens rurais e urbanas, os alunos
trabalham aspectos da habilidade EF04GE09. Ao desenvolverem o pensamento espacial fazendo
uso das diferentes linguagens cartográficas e iconográficas, é trabalhada a Competência específica
de Geografia 4 da BNCC. Ao escreverem as legendas para as devidas representações, eles desen-
volvem a produção de escrita da PNA.
5a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma ava-
liação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma aprendiza-
gem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› compreenderam a importância da transição do nomadismo para o sedentarismo para o desen-
volvimento das primeiras sociedades;
› reconheceram a importância da arqueologia para o estudo do modo de vida das sociedades
do passado;
› identificaram os elementos no bairro ilustrado a partir das direções cardeais;
› conseguiram desenhar a rosa dos ventos no pátio da escola;
› foram capazes de identificar as direções cardeais e colaterais;
› tiveram dificuldades para trabalhar em grupo durante a elaboração da rosa dos ventos no
pátio da escola.

XVII
Sequência didática 3
7 aulas

Tema
· Brasil: história em construção
· Identificar o modo de vida e a localização dos primeiros habitantes do Brasil.
· Identificar e valorizar os povos indígenas brasileiros e seu modo de vida e cultura.
· Construir uma bússola, instrumento utilizado como um dos meios de orientação nas Grandes
Objetivos Navegações e na atualidade.
· Conhecer o contexto histórico das Grandes Navegações e das crenças que existiam no período.
· Relacionar e diferenciar os modos de relação com a natureza dos povos indígenas brasileiros e os
povos europeus.
· Identificar a importância e o desenvolvimento dos mapas para a representação cartográfica do
espaço.
· Reconhecer a importância e algumas finalidades da utilização das rotas comerciais.
Recursos

· Computador com acesso à internet.

· EF04HI01, EF04HI02, EF04HI04, EF04HI06 e EF04HI07.


BNCC e PNA

· Competências gerais 1, 2, 4 e 7.
· Competências específicas de História 1, 2, 4 e 5.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos e fluência em leitura
oral.
Orientações gerais

· O desenvolvimento dessa sequência didática possibilita aos alunos a aquisição de conhecimentos


sobre o modo de vida das primeiras comunidades formadas no Brasil. Também ressalta a
importância do desenvolvimento dos instrumentos de localização e orientação no período referente
às Grandes Navegações, que permitiram o deslocamento de pessoas e mercadorias por meio das
rotas comerciais e exploração de novos territórios.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


· Para iniciar a abordagem acerca dos primeiros povos que habitavam o território brasileiro e ve-
rificar os conhecimentos prévios dos alunos, proponha que pesquisem a definição de termos
relacionados ao tema, como Grandes Navegações, especiarias, caçadores e coletores, samba-
quis, aldeia etc. Peça a eles que anotem as informações e definições no caderno e, na sala de
aula, promova uma roda de conversa para que compartilhem os resultados da pesquisa. Verifi-
que a possibilidade de uso da sala de informática da escola, reservando-a com antecedência.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 15 e 16

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: Na atividade 15, auxilie os alunos com a utilização de um mapa do
Brasil atual. Peça-lhes que indiquem no mapa onde se localizavam os povos dos sambaquis
e os povos agricultores e ceramistas. Após a localização, questione-os a respeito do modo
de vida e dos hábitos, auxiliando-os a caracterizar cada um dos grupos. Abordar a relação
dos primeiros grupos de habitantes do território brasileiro com o espaço e com a natureza
favorece o trabalho com a habilidade EF04HI04 da BNCC, ao tratar dos conceitos de noma-
dismo e sedentarismo.
· Essa atividade permite aos alunos interpretar e relacionar ideias e informações, favorecen-
do o trabalho com o componente desenvolvimento de vocabulário da PNA.
· Na atividade 16, por meio da leitura e interpretação de texto, objetiva-se incentivar os alunos
a refletirem a respeito da importância da cultura dos povos indígenas do Brasil. Como suges-
tão de abordagem, sugira a leitura coletiva do texto e, em seguida, oriente os alunos a desta-
carem e explicarem cada uma das ideias principais. Caso apresentem dificuldades, realize uma
nova leitura frisando na lousa as ideias para que eles as identifiquem e consigam responder às
XVIII
questões. O trabalho com o tema cultura é de extrema importância para a compreensão da
configuração da sociedade brasileira, bem como para a análise de permanências e rupturas na
história desses povos e do Brasil, contribuindo assim para o desenvolvimento da habilidade
EF04HI01 da BNCC, uma vez que os alunos poderão identificar as mudanças e permanências ao
longo do tempo e reconhecer a ação humana no tempo e espaço.
· A leitura coletiva e as questões permitem o desenvolvimento dos componentes fluência em lei-
tura oral e produção de escrita da PNA, além de incentivarem os alunos a fazerem inferências
diretas e a interpretarem e relacionarem ideias e informações.
· Na atividade 17, o objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito de aspectos das cultu-
ras indígenas por meio da leitura e do preenchimento correto das lacunas das frases. No caso de
dificuldade na resolução da atividade, peça-lhes que realizem uma pesquisa sobre as culturas indí-
genas e levem as dúvidas para a sala de aula. Com as dúvidas resolvidas, oriente-os a retomar a
atividade. Ao trabalhar com os aspectos culturais, a atividade auxilia no desenvolvimento da habi-
lidade EF04HI01 da BNCC, uma vez que os alunos poderão reconhecer a ação humana na nature-
za, no tempo e no espaço.

ATIVIDADE EXTRA
· Construa um quadro comparativo entre os diferentes povos, resgatando as categorias culturais
exploradas na atividade preparatória (moradia, tecnologia, alimentação, instrumentos musicais;
vestimentas, atividades econômicas/ de subsistência; relação com a natureza). Esse quadro
comparativo pode ser consultado pelos alunos ao longo do trabalho proposto nessa sequência
e também pode ser complementado de acordo com as necessidades deles ao longo dos estudos
com essa temática. Os quadros comparativos são excelentes recursos para que os alunos siste-
matizem os conhecimentos.

3a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 49 e 50

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 8 é a construção e operacionalização de uma bússo-
la, instrumento que foi muito importante para a orientação e localização geográfica, principalmente no
contexto das chamadas Grandes Navegações. Com essa atividade, são exploradas habilidades manuais,
de leitura de instruções, de compreensão de contexto e de objetivo científico, de observação de co-
ordenadas, e também estimula a aprendizagem ativa e a autonomia dos alunos.
· A realização da atividade favorece o desenvolvimento das habilidades EF04HI06 e EF04HI07, pois
auxilia os alunos a identificarem as transformações ocorridas nos processos de deslocamento de pesso-
as e mercadorias na era das Grandes Navegações e ressalta a importância dos caminhos fluviais e ma-
rítimos para a dinâmica da vida comercial durante a Idade Moderna. São trabalhadas também as
Competências gerais 1 e 2, visto que os alunos são incentivados a valorizar e utilizar conhecimentos
historicamente construídos para entender e explicar a realidade, além de exercitar a curiosidade intelec-
tual para investigar, refletir e analisar causas, hipóteses e problemas e criar soluções com criatividade.
· A atividade favorece também o trabalho com os componentes compreensão de textos e produ-
ção de escrita da PNA.

4a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 51

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: Na atividade 9, por meio da leitura e interpretação de texto, de-
ve-se avaliar a compreensão dos alunos sobre o contexto histórico das Grandes Navega-
ções e as crenças que existiam no período. Para o desenvolvimento da atividade, oriente-os
a ler, primeiro, as questões. Na sequência, realize com a turma a leitura coletiva do texto,
destacando trechos na lousa que possam auxiliar na elaboração das respostas. A proposta
de execução invertida e coletiva da atividade se configura como uma metodologia eficiente
de auxílio para alunos que apresentarem dificuldades à medida que poderão consultar os
trechos destacados.
· Essa
atividade contribui com o desenvolvimento das habilidades EF04HI01, EF04HI02 e
EF04HI07 da BNCC, ao favorecer o trabalho com os alunos sobre mudanças e permanências

XIX
históricas, discutir os grandes marcos da história e identificar a importância dos caminhos fluviais
e marítimos. Ainda permite o desenvolvimento das Competências específicas de História 4 e
5, ao incentivá-los a identificar diferentes visões de diferentes povos e culturas referentes ao
mesmo contexto histórico e analisar os significados históricos dos movimentos de populações e
mercadorias. Além disso, possibilita o trabalho com as Competências gerais 2 e 7, ao exercitar
a curiosidade intelectual com abordagem própria das ciências e argumentar com base em fatos,
dados e informações confiáveis.
· O trabalho de leitura e interpretação do texto favorece a abordagem dos componentes fluência
em leitura oral, compreensão de textos e produção de escrita da PNA.

5a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 16

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: A atividade 18 prevê um exercício de comparação entre grupos
culturais diferentes (indígenas e europeus) e suas relações com a natureza. Na produção de
texto proposta, devem ser elencados hábitos dos povos indígenas e hábitos dos povos euro-
peus, discutindo sobre quais destes são prejudiciais e quais são benéficos para a natureza.
Como sugestão de remediação no caso de dificuldades, propõe-se a criação coletiva de um
quadro comparativo. A realização dessa atividade favorece o trabalho com a habilidade
EF04HI04 da BNCC, ao incentivar a identificação e uma reflexão sobre as relações entre os
indivíduos e a natureza.
· A atividade de produção de texto contribui para o desenvolvimento do componente produ-
ção de escrita da PNA.

6a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 51 a 53

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: Na atividade 10 são exploradas as noções de localização espacial e
representação gráfica e imagética do espaço, contemplando, dessa maneira, a Competência
geral 4 da BNCC. Realize a leitura coletiva da atividade e, caso os alunos apresentem dificulda-
des em fazer a representação apenas com base na memória, orienta-se que a atividade seja
desenvolvida como tarefa de casa, para a qual, acompanhados de um responsável, os alunos vão
fazer um desses percursos a pé. Pode ser de casa para a escola ou de casa para um parque, por
exemplo. Durante essa caminhada, os alunos devem observar o trajeto, os marcos, os pontos
de referência e registrar todas as informações, para então, quando estiverem novamente em
casa, fazerem o desenho representando esse caminho.
· A atividade 11 tem por objetivo avaliar a capacidade de leitura e interpretação de textos
dos alunos, bem como de construir relações entre conteúdos referentes ao mesmo contexto
histórico. Essa atividade favorece o trabalho com as habilidades EF04HI02 e EF04HI07 da
BNCC, ao levar os alunos a identificarem mudanças e permanências e destacar a importân-
cia dos caminhos fluviais e marítimos. Também contribui para desenvolver aspectos das
Competências específicas de História 1, 2 e 5, ao incentivar a reflexão sobre os aconteci-
mentos históricos e a transformação de estruturas sociais e abordar a historicidade do tem-
po e do espaço e também o movimento de populações e mercadorias.
· A atividade de leitura e interpretação de texto contribui para o desenvolvimento dos com-
ponentes compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de voca-
bulário e produção de escrita da PNA.
7a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar
se os alunos:
› relacionaram os primeiros grupos de habitantes do Brasil com as suas principais características;
› identificaram a diversidade cultural e modo de vida dos povos indígenas brasileiros;

XX
› identificaram os hábitos e a relação dos povos indígenas com a natureza, comparando-os aos
hábitos e modo de vida dos povos europeus;
› construíram e utilizaram corretamente a bússola;
› observaram a necessidade e utilização de instrumentos de orientação e localização no contex-
to histórico das Grandes Navegações, bem como a evolução tecnológica dos instrumentos e
representações cartográficas;
› identificaram os contextos históricos, crenças e objetivos do transporte de mercadorias e pes-
soas durante as Grandes Navegações.

Sequência didática 4
5 aulas
Tema

· Brasil: história em construção


· Compreender e valorizar a história dos povos africanos na formação socioeconômica e cultural do
Brasil.
· Relacionar os povos africanos às suas principais características.
Objetivos

· Analisar diferentes maneiras de representar um momento histórico.


· Identificar aspectos sobre a economia e a sociedade no período colonial.
· Reconhecer e identificar as grandes regiões brasileiras definidas pelo IBGE.
· Identificar a divisão territorial do Brasil.
Recursos

· Computador com acesso à internet, planisfério, mapa das regiões brasileiras, lápis de cor.

· EF04GE05 e EF04GE10.
· EF04HI10.
BNCC e PNA

· Competência específica de História 5.


· Competências específicas de Geografia 3 e 4.
· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, compreensão de textos e fluência em
leitura oral.
Orientações gerais

· Com a realização das atividades desta sequência didática, os alunos terão conhecimento da história
e da contribuição dos povos africanos, assim como de outras etnias, para o desenvolvimento da
economia do país no período colonial. Ressalte a extensão continental do país, a necessidade de
organização do território para melhor administração e a gestão de recursos adquiridos no processo
de desenvolvimento do país.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


· Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre a formação étnica da população brasileira e suas
contribuições nos aspectos culturais e econômicos. Verifique a possibilidade de divisão da turma
em duplas ou trios e reserve, com antecedência, a sala de informática. Conduza a turma na pes-
quisa sobre os povos e, se julgar adequado, indique a cada grupo o povo que deve pesquisar.
Peça a cada grupo que anote as informações no caderno e apresente os resultados para a turma.
Ressalte a eles que os povos que migraram para o nosso país o fizeram de forma espontânea ou
forçada. Cite a diáspora africana e alguns aspectos do contexto histórico em que ocorreu. Leve o
planisfério para a sala de aula e indique a localização do continente africano, a distância percorrida
até a chegada ao nosso continente e o caráter econômico envolvido na colonização do nosso
país com a utilização da mão de obra indígena e, posteriormente, de escravizados.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 17

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: A atividade 19 possibilita verificar a compreensão dos alunos a respeito
da história dos povos africanos. Para isso, eles devem relacionar cada um dos povos às suas princi-
XXI
pais características. O estudo dos povos africanos favorece o trabalho com a habilidade EF04HI10
da BNCC, ao analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da so-
ciedade brasileira, e com a Competência específica de História 5 da BNCC, pois auxilia a com-
preender o movimento de populações no tempo e no espaço.
· Durante a realização dessa atividade, verifique a possibilidade de elaborar um quadro comparativo
entre os povos, no qual serão identificadas, para cada um deles, características políticas, culturais,
religiosas e econômicas. Com o quadro pronto, os alunos terão mais um recurso para recorrer e
consultar no caso de dúvidas.
· Essa atividade favorece o trabalho com o componente compreensão de textos da PNA e permi-
te aos alunos interpretar e relacionar ideias e informação.
· O objetivo da atividade 20 é instigar a observação e a análise de imagens. Espera-se que os alunos
identifiquem a situação representada na imagem e reflitam a respeito da escravização dos povos
africanos. Esse trabalho contribui para o desenvolvimento da habilidade EF04HI10 da BNCC, uma
vez que os alunos poderão analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a forma-
ção da sociedade brasileira.
· Conduza a observação e leitura da legenda de modo coletivo antes que os alunos formulem suas
respostas. Como sugestão de remediação, sugere-se uma pesquisa a respeito da migração forçada
dos povos africanos para o Brasil. Solicite-lhes que procurem saber mais sobre as condições da
vinda dos africanos para o país.
· Essa atividade possibilita o desenvolvimento do componente produção de escrita da PNA.
3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 18 e 19

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: Para a realização das atividades 21 e 22, mostre aos alunos um mapa
com a divisão das grandes regiões do IBGE e explore com a turma os estados que compõem cada
região. Em seguida, chame a atenção para os elementos que permitem a leitura de um mapa – se
possível, mostre a eles outros tipos de mapa. Peça-lhes, então, que executem o solicitado na ativi-
dade e ressalte a importância da legenda para a compreensão de uma representação cartográfica
e a necessidade de completá-la adequadamente.
· Durante a realização da atividade, pode ser que os alunos tenham dificuldade para identificar onde
se localiza cada região brasileira. Neste caso, ajude-os a localizá-las tanto no mapa grande em
exposição quanto na representação da atividade. Trabalhe a observação sobre as extensões terri-
toriais das regiões brasileiras, quais regiões são banhadas pelo oceano e também quais fazem divi-
sa com as outras. Isso facilitará a atividade de observação que os alunos vão realizar.
· Nessa atividade, eles desenvolverão aspectos da Competência específica de Geografia 4 ao reco-
nhecer e fazer uso das linguagens cartográficas, bem como o desenvolvimento das habilidades
EF04GE05, ao distinguir unidades político-administrativas oficiais, e EF04GE10, ao comparar tipos
variados de mapas para identificar suas finalidades e características. Essa atividade promove a apren-
dizagem dos componentes da PNA produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.

4a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 20

Brasil: história em construção


· Para realizar e intervir: Ao desenvolver a atividade 23, converse com os alunos a respeito da divi-
são político-administrativa do território brasileiro, de preferência exemplificando com seus lugares de
vivência: distrito, município, unidade da federação e grande região. Proporcione a leitura comparti-
lhada e em voz alta de cada item antes de solicitar a eles que relacionem as colunas.
· Durante a realização da atividade, os alunos podem ter dificuldade em identificar e relacionar cada
termo com seu significado. Se preciso, aborde com eles a divisão política e territorial do Brasil partin-
do da rua da escola, e vá aumentando a escala de análise e, consequentemente, a divisão territorial.
· Nessa atividade, os alunos desenvolverão aspectos da Competência específica de Geografia 3 e
a habilidade EF04GE05 da BNCC. Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes fluên-
cia em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e compreensão de textos da PNA.

XXII
5a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar
se os alunos:
› identificaram corretamente os povos africanos às suas principais características;
› compreenderam a contribuição dos povos africanos para o desenvolvimento da economia
brasileira;
› compreenderam a divisão territorial do Brasil;
› reconheceram e identificaram as grandes regiões brasileiras;
› foram capazes de elaborar legendas para os mapas corretamente;
› conseguiram ler e interpretar as informações dos mapas.

Sequência didática 5
11 aulas
Tema

· Campo, cidade e suas dinâmicas

· Interpretar informações em textos.


· Identificar os elementos que compõem as paisagens da cidade e do campo.
· Reconhecer as atividades desenvolvidas no campo.
· Diferenciar o espaço urbano do espaço rural.
· Conhecer quais são os ciclos de produção econômica no Brasil entre séculos XVI e XIX.
Objetivos

· Identificar as formas de trabalho praticadas no Brasil Colônia.


· Compreender a formação da cultura brasileira.
· Identificar elementos culturais dos diferentes povos que compõem a diversidade cultural brasileira.
· Conhecer o Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
· Representar uma paisagem do campo por meio de um croqui.
· Representar os elementos da paisagem urbana com a construção de uma maquete.
· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas rurais.
Recursos

· Fábula O rato do campo e o rato da cidade.

· EF04GE04, EF04GE07, EF04GE10 e EF04GE11.


· EF04HI01, EF04HI05, EF04HI06, EF04HI09 e EF04HI10.
BNCC e PNA

· Competências gerais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 9.
· Competências específicas de Geografia 1, 2, 3, 4 e 5.
· Fluência em leitura oral, produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de
textos e conhecimento alfabético.
Orientações gerais

· Nesta sequência didática os alunos serão incentivados a reconhecer, compreender e refletir sobre a
cultura, o trabalho e a economia em diferentes períodos da história do Brasil. Esse trabalho será
corroborado com o estudo das paisagens do campo e da cidade e das diversas culturas que
compõem a cultura brasileira.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


· Apresente aos alunos a fábula O rato do campo e o rato da cidade. Realize a contação de
história. Promova uma conversa sobre as características do campo e da cidade mencionadas
na história.

XXIII
2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 21 e 22

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 24, proponha a formação de uma roda de conversa.
Para isso, conduza a leitura silenciosa, depois compartilhada e em voz alta do trecho. Os alunos
podem ter dificuldade em perceber e relacionar os elementos apresentados no texto que fazem
menção ao campo e às suas paisagens. Nesse caso, você poderá trabalhar destacando algumas
palavras, como: terreiro, porteira, mata virgem, ribeirão, pomar e terras de plantação. Mostre
para a turma o significado dessas palavras e a relação com o campo e suas paisagens, revelando
que pelo texto é possível perceber que o local descrito é um espaço rural.
· Durante a realização da atividade, se os alunos tiverem dificuldade para interpretar o texto, leia-
-o diversas vezes com eles. Se julgar adequado, permita aos alunos que componham suas res-
postas em duplas ou coletivamente. Como alternativa, solicite a ilustração do trecho para facili-
tar o reconhecimento dos elementos nele descritos.
· Nessa atividade, os alunos desenvolverão aspectos da Competência específica de Geografia
3 e a habilidade EF04GE04 da BNCC ao utilizarem o raciocínio geográfico para analisar a ocu-
pação humana e a produção do espaço reconhecendo as especificidades do campo e da cidade.
Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes da PNA fluência em leitura oral,
produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário, pois os alunos deverão ler o texto,
interpretá-lo e registrar as respostas utilizando repertório referente ao tema.

3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 23

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Nas atividades 25 e 26, solicite aos alunos que observem as imagens
apresentadas e leiam as legendas explicativas. Construa na lousa um quadro com três divisões e
converse com os alunos a respeito das principais características da agricultura, da pecuária e do
extrativismo, atividades econômicas realizadas, principalmente, no espaço rural. Anote suas cita-
ções na lousa e, se julgar necessário, complemente as informações. Em seguida, peça-lhes que
relacionem as imagens com as afirmações apresentadas na atividade.
· Durante a realização da atividade, pode ser que os alunos tenham dificuldade em relacionar as
imagens com as afirmativas. Para auxiliar na resolução, questione-os sobre as principais caracterís-
ticas do campo e da cidade, bem como das atividades econômicas desenvolvidas nesses espaços.
Espera-se que eles estabeleçam relações do ritmo da natureza, como a ocorrência ou não de chu-
vas ou a variação da temperatura em razão do clima.
· Nestas atividades, os alunos desenvolverão aspectos da Competência específica de Geografia
2 e das habilidades EF04GE04 e EF04GE07 da BNCC ao comparar as características das atividades
econômicas desenvolvidas no campo e reconhecer suas especificidades. Com isso, eles vão perce-
ber a importância dos objetos técnicos para a compreensão das maneiras como os seres humanos
utilizam os recursos da natureza ao longo da história. Essa atividade promove a aprendizagem dos
componentes da PNA fluência em leitura oral, produção de escrita e desenvolvimento de
vocabulário, pois os alunos deverão fazer a leitura da atividade, interpretá-la e registrar as respos-
tas utilizando repertório referente ao tema.

4a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 54 a 56

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 12, para que os alunos compreendam bem o que é um
croqui, explique que se trata de um desenho simples, que retrata os principais elementos obser-
vados na paisagem. Ao fim da atividade, promova uma roda de conversa para que os alunos
exponham os principais elementos que observaram nas paisagens rurais e verifique como conse-
guiram retratá-los.
· Caso os alunos tenham dificuldades na pesquisa ou na escolha da imagem de uma paisagem
rural com os elementos adequados para a produção do croqui, providencie algumas imagens e
distribua-as a eles. Você pode exemplificar desenhando na lousa alguma paisagem rural para
auxiliá-los na compreensão dos traços e das proporções que deverão ser utilizados.

XXIV
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais 1
e 4 da BNCC ao fazer uso do conhecimento adquirido para explicar, comparar e partilhar infor-
mações sobre as características observadas nas paisagens rurais. Ao analisar a forma como os
seres humanos utilizam os espaços e os recursos da natureza, representando-os por meio de
linguagens cartográficas e iconográficas, são desenvolvidos aspectos das Competências espe-
cíficas de Geografia 2 e 4 e da habilidade EF04GE07 da BNCC. As análises para a identificação
de características, diferenças e semelhanças das paisagens representadas e a ação humana na
conservação ou degradação das áreas por meio de uma roda de conversa promovem o desenvol-
vimento de aspectos das habilidades EF04GE10 e EF04GE11.

5a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 24

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 27 é ampliar a compreensão dos alunos a respeito
das atividades econômicas praticadas no Brasil durante o período colonial. Esse trabalho contribui
com o desenvolvimento da habilidade EF04HI05 da BNCC, ao relacionar os processos de ocupação
do campo a intervenções na natureza.
· Auxilie-os a solucionar essa atividade com a construção de uma linha do tempo e a identificação
dos períodos da história do país e das atividades econômicas realizadas em cada um deles. Em
caso de dúvidas ou dificuldades, proporcione a análise coletiva da linha do tempo construída e
então realize a resolução dirigida.
· A realização dessa atividade favorece o trabalho com o componente compreensão de textos da
PNA e também permite aos alunos interpretar e relacionar ideias e informações.
· A atividade 28 visa incentivar as habilidades de observação e de raciocínio lógico dos alunos,
bem como contribuir para a análise sobre o trabalho e a economia no período pré-colonial, possi-
bilitando o desenvolvimento da habilidade EF04HI05 da BNCC, uma vez que eles deverão relacio-
nar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza.
· Incentive a resolução individual da atividade. Em caso de dificuldades, a habilidade de observação
e resolução de problemas pode ser reforçada com a criação de outras frases para os alunos com-
pletarem, praticando assim o raciocínio lógico. Sugere-se também que, em grupos, eles criem os
próprios códigos e frases para serem decifrados.
· Essa atividade contribui para o trabalho com os componentes conhecimento alfabético, desen-
volvimento de vocabulário e produção de escrita da PNA.

6a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 25

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 29, por meio da leitura e interpretação do texto propos-
to, espera-se que os alunos compreendam algumas características relativas à economia minera-
dora e, em especial, que identifiquem movimentos de ruptura e permanência na história do
Brasil. No item b, espera-se que eles sejam capazes de fazer inferências a respeito da força de
trabalho no Brasil Colônia. A atividade favorece o trabalho com as habilidades EF04HI01 e
EF04HI06 da BNCC, ao incentivar os alunos a reconhecerem a história como resultado da ação
do ser humano no tempo e no espaço, identificando mudanças e permanências ao longo do
tempo, e ao identificarem as transformações ocorridas nos processos de deslocamento de pes-
soas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
· Caso apresentem dificuldades na realização da atividade, sugira que a realizem em duplas, de forma
que possam auxiliar uns aos outros na leitura e na resolução das questões.
· A leitura e a interpretação do texto contribuem para o trabalho com os componentes compreensão
de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita da PNA, uma vez que os
alunos deverão fazer inferências diretas e interpretar e relacionar ideias e informação.

7a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 57 e 58

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Os objetivos da atividade 13 são apresentar aos alunos um elemento
da cultura japonesa e auxiliar no desenvolvimento da criatividade e de habilidades motoras,

XXV
manuais, de leitura de textos instrucionais, além de favorecer a aprendizagem ativa, a auto-
nomia e a habilidade de criação nos alunos. A atividade contribui, ainda, para o trabalho com
a habilidade EF04HI10 e as Competências gerais 3 e 4 da BNCC, levando-os a valorizar e
apreciar aspectos da cultura dos imigrantes, utilizando diferentes linguagens artísticas.
· Em um primeiro momento, oriente-os a recortar a folha de papel sulfite em formato quadrado,
para que o origami seja confeccionado de maneira correta. Para a realização da atividade, é essen-
cial que os alunos observem atentamente cada um dos passos indicados. Caso apresentem difi-
culdades, desenvolva a atividade passo a passo solicitando que reproduzam suas ações. Se julgar
necessário, faça interferências individuais ou solicite auxílio aos alunos que apresentarem maior
desenvoltura no desenvolvimento da atividade. Ao final da atividade, incentive-os a usar a imagi-
nação para desenhar os olhos, o nariz e a boca do gato de origami.
· A atividade favorece o trabalho com o componente compreensão de textos da PNA.
8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 59

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 14 é destacar para os alunos a culinária como
importante elemento cultural de diversos povos. Para isso, eles deverão relacionar cada país ao
prato culinário ao qual deu origem. Ao destacar elementos culturais imigrantes que fazem parte
da cultura nacional, incentiva-se o trabalho com a habilidade EF04HI10 e com as Competências
gerais 3, 4 e 9 da BNCC.
· A respeito da importância da culinária e da alimentação como elementos de identidade cultural,
propõe-se a seguinte leitura.
[...] Cada cultura tem um código de hábitos alimentares diferentes, que privilegia alguns alimen-
tos estimulando a sua utilização e, em alguns casos, que os proíbe. A subjetividade própria dos
alimentos e das práticas alimentares caracteriza profundamente cada cultura e, portanto, contri-
bui para uma diferenciação social. Esta diferenciação deriva de vários fatores, que são devidos a
razões de carácter geográfico, ambiental, econômico e histórico, que caracterizam cada cultura.
Através da alimentação cada grupo social distingue-se dos demais, reconhece-se e por isso é reco-
nhecido, a partir de cada especificidade, tanto em relação ao uso de ingredientes específicos quan-
to aos hábitos alimentares.
[...]
FRANZONI, Elisa. A gastronomia como elemento cultural, símbolo
de identidade e meio de integração (Dissertação de mestrado) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa, Lisboa, 2016, p. 1. Disponível em: <https://run.unl.pt/bitstream/10362/19832/1/_ELISA%20FRANZONI%20-%20A%20
gastronomia%20como%20elemento%20cultural_%2C%20s%C3%ADmbolo%20de%20identidade%20e%20meio-.pdf>. Acesso
em: 24 ago. 2021.

· Para auxiliar na atividade de construção do caderno de receitas, oriente os alunos a pedirem a


ajuda de seus familiares e responsáveis. A ideia é que as receitas sejam tradicionais de suas famílias,
ou de seus grupos de convívio, e carreguem junto uma história e/ou tradição. Quando exploradas
dessa forma, as atividades que envolvem a culinária contribuem para os alunos compreenderem a
parte que esse elemento ocupa na cultura do país.

9a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 60

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: A atividade 15 propõe uma abordagem de ensino híbrido, pois ofere-
ce aos alunos a oportunidade de explorar o acervo histórico de um museu virtual e de ampliar, por
meio da observação, seus conhecimentos a respeito da imigração e da cultura imigrante. Em caso
de dificuldades, proponha a elaboração das respostas também de forma coletiva. Essa atividade
permite o desenvolvimento das habilidades EF04HI09 e EF04HI10 e ainda aspectos das Compe-
tências gerais 2, 3, 5 e 6 da BNCC, ao valorizar aspectos da cultura e da história dos povos imi-
grantes, utilizando tecnologias digitais para assim valorizar a diversidade de saberes e vivências
desses povos.
· Se considerar pertinente, execute a visita de forma coletiva com os alunos, em sala de aula, projetan-
do o site do Museu da Imigração e realizando com eles uma visita guiada, para que, na sequência,
respondam às questões propostas.
· A proposta de redação de texto favorece o trabalho com o componente produção de escrita.
XXVI
10a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 61 a 63

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 16, organize previamente os materiais para o dia do experimento.
Solicite aos alunos que escolham um local na sala de aula que receba a luz do Sol para colocar as caixas de
madeira ou papelão, o que vai contribuir com o desenvolvimento do alpiste. Peça a eles que montem o
experimento e o reguem todos os dias. Oriente-os a regar simulando uma chuva, ou seja, que não seja
regado com um único esguicho forte, mas distribuindo a quantidade de água por toda a extensão da
caixa com alpiste. Depois que o alpiste estiver crescido, eles devem regar ambos os lados do experimento
com o regador, simulando a chuva. Solicite aos alunos que observem e anotem o que ocorreu com a água
e a terra nos dois lados da garrafa PET, percebendo em qual dos lados há mais ou menos terra sendo reti-
rada e depositada nessa garrafa. Oriente-os a identificar o processo de erosão que, possivelmente, acon-
tecerá no lado em que não existe vegetação (alpiste). Comente que isso também acontece em áreas,
principalmente do espaço rural, em que o solo fica desprotegido pela retirada da vegetação, situação em
que o solo é deslocado pela água das chuvas, o que provoca a erosão.
· Caso os alunos tenham dificuldades em perceber as transformações no decorrer dos dias, retome as eta-
pas do experimento relembrando-os dos procedimentos adotados pela turma. A realização da atividade
promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais 1, 2 e 9 da BNCC, além das Compe-
tências específicas de Geografia 1, 2 e 5, pois proporciona aos alunos o exercício da empatia e da co-
laboração e o desenvolvimento do pensamento científico por meio da investigação de causas.
· Proporciona também a elaboração de hipóteses para entender e explicar a realidade e o uso que os seres
humanos fazem dos recursos da natureza como forma de colaborar com a sociedade na identificação do
problema que, no caso, trata da ausência de cobertura vegetal como uma das causas da erosão do solo.
Ainda são exercitados aspectos das habilidades EF04GE07 e EF04GE11 da BNCC ao promover a identi-
ficação e o desenvolvimento do trabalho e formas de ações antrópicas na conservação ou na degradação
das áreas rurais. A descrição das observações na forma de um relatório promove ainda o componente
produção de escrita da PNA.
11a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa.
No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› reconhecem elementos que caracterizam o espaço rural;
› produziram um croqui com base em uma imagem da área rural;
› identificaram as diferentes atividades econômicas desenvolvidas no espaço rural;
› compreenderam a existência de diferentes relações de trabalho ao longo da história e em di-
ferentes espaços;
› conseguiram relacionar a retirada da cobertura vegetal ao aumento da erosão e do assorea-
mento dos rios;
› participaram do experimento sobre os efeitos da erosão;
› identificaram a presença de diferentes culturas na sociedade brasileira.

Sequência didática 6
9 aulas
Tema

· Campo, cidade e suas dinâmicas


· Reconhecer as relações sociais e econômicas praticadas no Brasil.
· Compreender a presença africana no Brasil, considerando relações sociais e de trabalho.
Objetivos

· Reconhecer e identificar atividades econômicas desenvolvidas preferencialmente no espaço urbano.


· Reconhecer alguns problemas ambientais comuns em áreas urbanas.
· Compreender o conceito e as manifestações do tempo atmosférico no Brasil.
· Ler e interpretar o mapa da previsão do tempo atmosférico.
XXVII
Recursos
· Imagens de paisagens que demonstrem a relação entre os espaços, elementos culturais e povos que
os ocupam.

· EF04GE04, EF04GE05, EF04GE10 e EF04GE11.


· EF04HI01, EF04HI06 e EF04HI10.

BNCC e PNA
· Competências gerais 1, 4, 5, 6, 7, 9 e 10.
· Competências específicas de Geografia 1, 3, 4, 5, 6 e 7.
· Competência específica de História 5.
· Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, conhecimento
alfabético e fluência em leitura oral.
Orientações gerais

· Os conteúdos desta sequência didática possibilitam aos alunos compreenderem aspectos da


formação econômica do Brasil e identificarem as atividades econômicas praticadas no campo e na
cidade nos dias atuais, analisando características de cada um desses espaços e a interdependência
entre eles. Além disso, espera-se que os alunos reflitam sobre a relação das atividades econômicas
com o meio ambiente.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


· Inicie uma conversa questionando os alunos a respeito de seus conhecimentos sobre os conceitos
de trabalho e cultura. Sobre o conceito de trabalho, leve-os a perceber que se trata de um concei-
to histórico que sofreu diversas mudanças ao decorrer do tempo. Para isso, selecione imagens de
pessoas exercendo profissões remuneradas, o trabalho de subsistência indígena e o trabalho de
pessoas escravizadas que, além de não ser remunerado, estabelecia um vínculo em que o traba-
lhador era visto como propriedade de seu senhor, em uma relação de dominação e submissão. Por
meio de perguntas, oriente-os a explorar as imagens, de modo que possam identificar os diferen-
tes sujeitos e situações relacionados ao trabalho. Em seguida, faça esse processo com o conceito
de cultura; leve algumas imagens que demonstrem elementos culturais ligados aos diferentes
povos que compõem a sociedade brasileira e mostre-as aos alunos pedindo-lhes que identifiquem
a qual cultura pertence cada uma delas. Escolha imagens que possam ser identificadas facilmente,
como elementos da culinária, festas, vestimentas, hábitos etc.
· Com base nas discussões levantadas por meio da análise das imagens, espera-se que os alunos
compreendam que as relações econômicas e culturais, embora devam ser entendidas dentro dos
próprios âmbitos, estão intrinsicamente ligadas. Ao longo de nossa história, muitos povos vieram
para o Brasil em busca de melhores condições de vida, enriquecimento e exploração de riquezas.
Junto a eles, muitas pessoas de diversas etnias africanas vieram pela migração forçada, sendo obri-
gadas a trabalhar como escravizados. Os povos de origem indígena, africana e europeia (e asiática,
a partir do início do século XX) estabeleceram no Brasil maneiras de viver, de estar e de entender o
mundo que contribuíram para a formação daquilo que podemos chamar de cultura brasileira.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 25 e 26

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: A atividade 30 dá continuidade à exploração da temática da força de traba-
lho no Brasil e possibilita avaliar a compreensão dos alunos a respeito das diferentes modalidades de
trabalho ao longo da história do país, confirmando ou refutando as afirmações. Essa atividade favorece
o desenvolvimento da habilidade EF04HI06 e da Competência específica de História 5 da BNCC, ao
identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e compreender o
movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos.
· Como sugestão de abordagem para essa atividade, propõe-se que os alunos reescrevam as frases
que consideram falsas, corrigindo a afirmação e, na sequência, validem suas inferências com os
colegas como forma de remediar possíveis dificuldades.
· A atividade contribui com o desenvolvimento do componente compreensão de textos da PNA,
além de incentivar os alunos a analisarem e avaliarem conteúdos e elementos textuais.
· O objetivo da atividade 31 é os alunos encontrarem no diagrama os termos que se relacionam ao
processo de colonização do Brasil e, em seguida, elaborarem frases utilizando cada um deles. Caso

XXVIII
tenham dificuldades para a realização da atividade, auxilie-os relembrando-os de aspectos da
história colonial brasileira relacionados aos conceitos do quadro da atividade. Se for o caso, verifi-
que a possibilidade de fazerem essa atividade em duplas ou de maneira coletiva com a turma.
· Essa atividade auxilia na reflexão a respeito de rupturas no processo histórico e contribui para que
os alunos desenvolvam a habilidade EF04HI01 da BNCC.
· A realização da atividade possibilita aos alunos fazerem inferências diretas e favorece o trabalho
com os componentes desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita da PNA.

3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 27

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 32 é avaliar a compreensão dos alunos a
respeito da economia e da sociedade coloniais brasileiras, ao completarem as frases e preen-
cherem o diagrama. Essa atividade auxilia no desenvolvimento das habilidades EF04HI06 e
EF04HI10 da BNCC ao identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento
de pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização, e ao investi-
gar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
Além disso, favorece o trabalho com a Competência específica de História 5 da BNCC, ao
explorar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e
seus significados históricos.
· Caso os alunos apresentem dificuldades, propõe-se o trabalho com as frases de maneira separada.
Peça a eles que destaquem qual informação principal foi explorada em cada uma delas.
· A atividade favorece o trabalho com os componentes desenvolvimento de vocabulário e produ-
ção de escrita da PNA e leva os alunos a interpretarem e relacionarem ideias e informações.

4a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 28 e 29

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Desenvolva as atividades 33 e 34 convidando os alunos para uma roda
de conversa. Incentive-os a citar as características do campo e da cidade, as atividades econômicas
desenvolvidas e a relação de interdependência existentes. Anote na lousa as sugestões dos alunos
e, se julgar adequado, de acordo com nível de aprendizagem da turma, solicite a eles que façam
um esquema relacionando as características e as atividades desenvolvidas em cada espaço. Se
preferir, faça isso na lousa e solicite a eles que escrevam esse esquema no caderno.
· Durante a realização da atividade, os alunos podem ter dificuldade em encontrar as palavras no
diagrama. Peça a eles que busquem auxílio para compreender as informações inseridas no esque-
ma feito na lousa.
· Essa atividade contempla aspectos da Competência geral 6, da Competência específica de Geo-
grafia 1 e da habilidade EF04GE04 da BNCC, em que os alunos utilizarão conhecimentos geográfi-
cos para compreender a interação entre sociedade e natureza, reconhecendo as especificidades e a
interdependência entre campo e cidade, considerando os fluxos econômicos, de informações e de
ideias e pessoas, além de entender o mundo do trabalho, o que pode favorecer suas futuras escolhas.
Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes da PNA desenvolvimento de vocabu-
lário, conhecimento alfabético, compreensão de textos e produção de escrita.

5a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 64 a 66

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Para iniciar a atividade 17, converse com a turma sobre as formas e a dis-
posição de alguns elementos da paisagem das cidades, como casas, prédios, escolas, prefeitura,
igrejas, hospitais, ruas, calçadas, parques e indústrias. Assim, os alunos terão repertório para cons-
truir suas maquetes. Peça a eles que atentem ao tamanho dos materiais recicláveis escolhidos para
representar os elementos, desenvolvendo assim noções de proporção e escala. Ao fim da atividade,
promova a apresentação das maquetes pelos grupos. Peça-lhes que expliquem a porção da cidade
que representaram e quais foram as dificuldades e os desafios enfrentados durante a produção.
· Caso os alunos tenham dificuldades na escolha da paisagem urbana a ser representada, promova
uma roda de conversa a respeito das características do espaço urbano e quais elementos eles gosta-
XXIX
riam de retratar em sua maquete. A utilização de diferentes linguagens para a expressão de ideias e
o diálogo, a cooperação e a promoção do respeito mútuo promovem aspectos das Competências
gerais 4 e 9 da BNCC.
· A realização da atividade desenvolve o raciocínio geográfico e o pensamento espacial no que se re-
fere à ocupação e à produção humana, envolvendo princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem, trabalhando aspectos das Competências específicas
de Geografia 3 e 4 da BNCC. Ao representar a organização espacial dos elementos urbanos de uma
cidade, bem como suas características e a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas,
os alunos devem desenvolver aspectos das habilidades EF04GE05 e EF04GE11 da BNCC. Também
são desenvolvidas a fluência em leitura oral e a produção de escrita da PNA.

6a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 30 e 31

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 35, oriente os alunos na observação e na interpretação do
mapa. Diga a eles que esse mapa é a representação das condições do tempo atmosférico para
aquela data específica e que as condições se modificam de acordo com a evolução de eventos,
como a circulação dos ventos, a umidade, a temperatura, entre outros. Chame a atenção para os
elementos do mapa: título, orientação, fonte etc. Comente sobre a previsão do tempo e sua im-
portância para o desenvolvimento de práticas variadas, tanto no campo como na cidade.
· Durante a realização da atividade, os alunos podem ter dificuldade em compreender a legenda da
previsão do tempo atmosférico. Faça a interpretação do mapa com eles, facilitando o entendimen-
to de quais condições estão previstas para as diversas áreas do território brasileiro.
· Nesta atividade, os alunos desenvolverão aspectos da Competência geral 7, da Competência
específica de Geografia 7 e a habilidade EF04GE10 da BNCC ao utilizar o pensamento espacial e
fazer uso das linguagens cartográficas na interpretação de tipos variados de mapas, identificando
suas características, os elaboradores, a finalidade e as diferenças e semelhanças, construindo argu-
mentos que justifiquem seus pontos de vista. Essa atividade promove a aprendizagem dos compo-
nentes da PNA produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário, pois os alunos deverão
fazer a interpretação do mapa e registrar as respostas utilizando repertório referente ao tema.

7a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 31 e 32

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Na atividade 36, oriente os alunos, em uma roda de conversa, a ob-
servarem as imagens apresentadas na atividade e pergunte a eles sobre a possível localização
dessas paisagens – provavelmente, vão relacioná-las ao espaço urbano. Em seguida, peça-lhes
que citem as possíveis causas e suas consequências para o meio ambiente e os seres humanos.
Se julgar adequado, amplie a atividade pedindo à turma que cite nas legendas propostas de re-
dução ou de solução do problema.
· Durante a realização da atividade, pode ser que os alunos tenham dificuldade em produzir a le-
genda identificando o problema ambiental e as palavras indicadas no quadro. Como alternativa,
pergunte se eles já viram esses problemas nas proximidades de onde moram e se conhecem as
ações que resultam nesses problemas. Como forma de minimizar as dificuldades, permita que
eles produzam as legendas em duplas ou trios.
· Nesta atividade, os alunos desenvolverão aspectos das Competências específicas de Geogra-
fia 1 e 6 e a habilidade EF04GE11 da BNCC ao utilizarem conhecimentos geográficos para
compreender a relação entre sociedade e natureza, detectar a ação humana na conservação ou
na degradação e construir argumentos, defender ideias e pontos de vista que promovam a cons-
ciência ambiental. Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes da PNA com-
preensão de textos, produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.

8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 67 e 68

Campo, cidade e suas dinâmicas


· Para realizar e intervir: Para a realização da atividade 18, promova uma roda de conversa
com os alunos sobre os problemas que podem ser significativos no bairro ou na cidade onde
eles vivem, como os relacionados à falta de moradia, desigualdade de renda, ineficiência ou

XXX
falta de serviços de saneamento e de coleta de resíduos sólidos, entre outros. Oriente-os a
pesquisar reportagens em fontes confiáveis e, se possível, indique revistas, jornais e sites que
não divulguem ou compartilhem fake news. Oriente os alunos no resumo, solicitando-lhes que
anotem as seguintes informações da reportagem: título, assunto principal e fonte de pesquisa
utilizada. Com isso, eles conseguirão resumir a reportagem e poderão apresentá-la, em du-
plas, aos colegas da turma.
· Caso eles tenham dificuldades na pesquisa ou na escolha da reportagem, providencie algumas
reportagens e distribua aos que não conseguiram pesquisar. Alguns alunos podem ter dificul-
dades durante a apresentação. Nesse caso, simule a apresentação do telejornal e depois peça
a eles que a façam tranquilamente, da mesma maneira como você apresentou, promovendo
assim o respeito entre os colegas durante a atividade.
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais
1, 4, 5, 9 e 10 da BNCC à medida que são proporcionados o conhecimento e a reflexão acerca
dos problemas ambientais levantados, a utilização de diferentes linguagens para partilhar in-
formações e o uso de tecnologias para disseminar informações a fim de promover a cidadania
de forma respeitável, valorizando assim diversidades e incentivando a tomada de decisões
baseadas em princípios sustentáveis para o bem comum. O processo de investigação, avalia-
ção e construção de argumentos para a compreensão do mundo e do ambiente onde os alu-
nos vivem, propondo ações pessoais e coletivas sobre as questões socioambientais, promove
aspectos das Competências específicas de Geografia 5, 6 e 7 e da habilidade EF04GE11 da
BNCC. Os processos envolvidos no desenvolvimento da atividade proposta contribuem para a
produção de escrita, a compreensão de textos e a fluência em leitura oral da PNA.
9a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma ava-
liação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma aprendiza-
gem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› identificaram elementos característicos de uma paisagem urbana;
› participaram da elaboração das maquetes;
› reconheceram as diferentes formas de trabalho praticadas no Brasil;
› identificaram as relações sociais e econômicas presentes no Brasil;
› identificaram algumas atividades econômicas existentes nas cidades;
› interpretaram o mapa da previsão do tempo atmosférico;
› reconhecem alguns problemas ambientais existentes nas áreas urbanas.

Sequência didática 7
5 aulas
Tema

· Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Reconhecer as etapas das atividades produtivas que são desempenhadas no campo e na cidade.
Objetivos

· Compreender a relação entre atividades econômicas do campo e da cidade.


· Reconhecer a integração entre campo e cidade pelos meios de transporte e de comunicação.
· EF04GE04, EF04GE07 e EF04GE08.
Orientações gerais BNCC e PNA

· Competências gerais 1, 2, 6, 7 e 9.
· Competências específicas de Geografia 1, 2, 3, 5 e 6.
· Produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.
· Nessa sequência didática os alunos serão incentivados a refletir sobre os conceitos de trabalho e
cultura, de modo que estabeleçam relações entre esses elementos e a formação econômica e social
do Brasil. Espera-se que eles identifiquem atividades comerciais desenvolvidas no campo e na
cidade, e reconheçam a diversidade cultural existente no país, compreendendo-a por meio da
história das diferentes etnias que compõem o povo brasileiro. De modo geral, é importante
trabalhar com os alunos algumas noções como empatia e equidade, para que reconheçam e
valorizem as diferenças culturais entre os povos.

XXXI
1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA
· Convide o funcionário responsável pela preparação do lanche escolar e explique aos alunos
que deverão fazer perguntas a ele a respeito dos ingredientes ou alimentos utilizados no pre-
paro das refeições. De volta à sala de aula, pergunte aos alunos quais alimentos foram anota-
dos e qual seria a origem deles (campo ou cidade). Relacione-os na lousa. Observe se eles
percebem que os produtos industrializados contêm matérias-primas produzidas no campo.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 33 e 34

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Na atividade 37, explique que há palavras-chave para o entendi-
mento de todo o esquema, buscando relacionar a matéria-prima ao produto que será comer-
cializado. Aborde a produção de matérias-primas no campo e o caminho que percorrem até se
tornarem produtos para comercialização. Pergunte aos alunos quais atividades são realizadas
no campo e quais são realizadas na cidade, para que percebam que geralmente as matérias-
-primas vêm do campo e são beneficiadas e vendidas nas cidades.
· Durante a realização da atividade, pode ser que os alunos tenham dificuldade em relacionar
corretamente as atividades aos esquemas A e B. Como alternativa para ampliar a compreen-
são deles, peça-lhes que pesquisem as etapas de produção dos produtos apresentados, mar-
que uma data de apresentação e, então, de forma coletiva, retomem a realização da atividade.
· Nessa atividade, os alunos desenvolverão aspectos da Competência específica de Geogra-
fia 2 e as habilidades EF04GE04, EF04GE07 e EF04GE08 da BNCC, ao estabelecer conexões
entre os diferentes temas do conhecimento geográfico para reconhecer as especificidades e as
interdependências entre os fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas entre o
campo e a cidade. Com isso, eles poderão descrever e discutir os processos de produção, cir-
culação e consumo de diferentes produtos e comparar as características dos trabalhos desen-
volvidos em cada meio. Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes da PNA
produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário, pois os alunos deverão ler a ati-
vidade, interpretá-la e registrar as respostas utilizando repertório referente ao tema.

3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 34 e 35

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Antes de iniciar a atividade 38, converse com os alunos a respeito
da importância dos meios de transportes e dos meios de comunicação no fluxo de mercado-
rias e informações e serviços entre o campo e a cidade. Nesse momento, dê ênfase à internet,
que permite a comunicação entre pessoas de qualquer local do mundo, o que levou ao campo
uma possibilidade de comunicação que antes era muito precária ou demorada. Reforce que a
internet ainda não está presente em todos os lares das famílias rurais, nem das cidades, mas
há outros meios de comunicação mais acessíveis, como o rádio e a televisão.
· Durante a realização da atividade, pode ser que os alunos tenham dificuldade em observar a
relação entre a integração campo-cidade propiciada pelos meios de transporte e de comuni-
cação. Auxilie mostrando que alguns serviços ofertados nas cidades também alcançam o cam-
po, como é o caso dos que percorrem algumas regiões para realizar entregas.
· Nesta atividade, ao utilizarem o conhecimento geográfico para estabelecer conexões, reconhecer
as especificidades e comparar as características do trabalho e a interdependência do campo e da
cidade, os alunos deverão construir argumentos, o que os levará a desenvolver aspectos da Com-
petência geral 7, da Competência específica de Geografia 2 e as habilidades EF04GE04 e
EF04GE07 da BNCC. Essa atividade promove a aprendizagem dos componentes da PNA produ-
ção de escrita e desenvolvimento de vocabulário, pois os alunos deverão ler a atividade, inter-
pretá-la e registrar as respostas utilizando repertório referente ao tema.

4a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 69 a 71

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Na atividade 19, verifique previamente as condições do tempo atmos-
férico para o dia do trabalho de campo. Caso não esteja favorável para a saída da escola no dia
previsto, marque a visita para outro dia. É interessante que o local seja visitado anteriormente

XXXII
para a averiguação das condições necessárias para a execução da atividade, como a segurança
para o deslocamento dos alunos, a existência de sanitários próximo ao local etc. Providencie um
comunicado sobre os objetivos da atividade e peça aos alunos que avisem os pais e os responsá-
veis. Nesse comunicado, explique em que local será realizada a atividade e peça que enviem
essa autorização assinada, permitindo a saída dos alunos da escola. Solicite também o apoio da
coordenação e da direção da escola para que outros profissionais o acompanhem e o auxiliem a
cuidar dos alunos. A realização da atividade permitirá aos alunos identificar os produtos comer-
cializados nas feiras livre e onde eles são produzidos, além dos diferentes trabalhos realizados
nesses locais. Escolha um feirante e auxilie-os a realizar a entrevista. Cuide para que respeitem o
entrevistado deixando-o expor suas respostas.
· Caso os alunos tenham dificuldades em perceber a relação entre a cidade e o campo na feira li-
vre, utilize um produto, como uva, alface ou tomate, para exemplificar que ele foi plantado no
espaço rural e está sendo comercializado na feira livre realizada no espaço urbano. Por outro
lado, alguns feirantes ou agricultores que moram na área rural necessitam de produtos fabrica-
dos nas cidades e os levam para o campo. No retorno do trabalho de campo, em sala de aula,
realize uma roda de conversa para retomar as perguntas da entrevista. Caso algum aluno não
tenha compreendido alguma resposta, retome a questão e esclareça possíveis dúvidas.
· A realização da atividade promove o desenvolvimento de aspectos das Competências gerais 1, 2,
6, 7 e 9 da BNCC, assim como das Competências específicas de Geografia 1, 3, 5 e 6, além de
aspectos das habilidades EF04GE04 e EF04GE07, visto que incentiva a observação, a investigação
e a análise da realidade como forma de estabelecer conexões e compreender as diferentes relações
presentes entre o meio rural e o urbano, construindo argumentos baseados em informações geo-
gráficas que permitirão debater seus pontos de vista a fim de promover a consciência socioambien-
tal, o respeito e a empatia com as relações e os diferentes sujeitos que permeiam esse contexto.

5a aula AVALIAÇÃO
· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma ava-
liação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação, procure
observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma aprendiza-
gem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar se os alunos:
› compreenderam as relações entre a produção de diferentes matérias-primas, sua transforma-
ção em produtos e comercialização;
› relacionaram a origem dos produtos comercializados na cidade ao campo;
› reconheceram os meios de transporte e de comunicação como forma de integração entre cam-
po e cidade;
› participaram ativamente do trabalho de campo.

Sequência didática 8
10 aulas
Tema

· Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Interpretar informações em textos.
· Compreender o conceito de cultura.
· Reconhecer a diversidade da cultura brasileira.
Objetivos

· Compreender e valorizar as culturas indígenas e africanas que fazem parte da sociedade brasileira.
· Compreender o conceito de sincretismo.
· Conhecer elementos das culturas imigrantes no Brasil.
· Compreender a importância do respeito à diversidade.
· EF04GE01 e EF04GE02.
· EF04HI01, EF04HI02, EF04HI10 e EF04HI11.
BNCC e PNA

· Competências gerais 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 e 10.


· Competência específica de Geografia 5.
· Competência específica de História 3.
· Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita, fluência em leitura
oral e numeracia.

XXXIII
Orientações gerais
· Nessa sequência didática os alunos serão incentivados a conhecer a diversidade cultural brasileira e
a refletir sobre o respeito às diferenças. Antes de iniciar o trabalho com os conteúdos propostos
nessa sequência, explore com os alunos noções relacionadas aos conceitos de respeito e empatia.

1a aula ATIVIDADE PREPARATÓRIA


·Explore os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do conceito de diversidade cultural. Para
isso, organize-os em uma roda de conversa e verifique se eles compreendem o significado de di-
versidade, explicando que se trata de algo diverso, variado, diferente. É possível que eles não es-
tejam familiarizados com a palavra diversidade, portanto a relacione a situações e a elementos
próximos deles, levando-os a observar que na própria sala de aula existe diversidade. Faça pergun-
tas sobre os gostos de cada um sobre comida, vestimenta, desenhos infantis, filmes, religiões,
entre outros, de modo que percebam que possuem preferências semelhantes e diferentes e que
conviver com as diferenças e respeitá-las é fundamental para a convivência em sociedade.
· Em seguida, retome o conceito de cultura e apresente algumas características de etnias que serão
estudadas nesta sequência didática, como as indígenas, as africanas, as europeias e as asiáticas.
Anote-as na lousa e peça aos alunos que formem frases sobre elas. Ao terminar, peça a cada um
que leia uma frase para a turma, para que compartilhem ideias e discutam as frases lidas.

2a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 35

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: A atividade 39 contribui para a compreensão dos alunos sobre o con-
ceito de cultura, por meio da leitura do texto e da reflexão sobre o papel que a cultura exerce na
realidade das pessoas. Essa abordagem favorece o desenvolvimento das habilidades EF04HI01 e
EF04HI10 da BNCC, ao propor o reconhecimento da História como resultado da ação do ser hu-
mano no tempo e no espaço, bem como a análise de diferentes fluxos populacionais e suas contri-
buições para a formação da sociedade brasileira.
· Proponha uma leitura coletiva do texto e, em seguida, incentive os alunos a expressar o que com-
preenderam do texto e a explicar o que entendem sobre o conceito de cultura. Caso eles apresen-
tem dificuldades, cite alguns exemplos de elementos culturais, como pratos culinários, danças típi-
cas, festividades e saberes tradicionais.

ATIVIDADE EXTRA
· Para complementar a abordagem, peça aos alunos que criem uma tirinha em uma folha de papel
sulfite com o tema da diversidade cultural. Sugira que os personagens sejam crianças de diferen-
tes etnias e que estejam conversando sobre características de suas culturas. Proponha aos alunos
que eles também sejam personagens, assim poderão explorar suas vivências e imaginar as vivên-
cias dos outros personagens da tirinha, incentivando o sentimento de empatia. Explique-lhes que
as tirinhas são gêneros textuais compostos por balões de variados tipos e formas, os quais mos-
tram os diálogos dos personagens ou suas ideias, e possuem elementos básicos da narrativa,
como personagens, enredo, lugar, tempo e desfecho. Ao final da atividade, peça a eles que tro-
quem suas produções e leiam as tirinhas dos colegas. Se julgar conveniente, faça um varal para
pendurá-las e expor o resultado do trabalho para que outras pessoas da escola possam vê-las.

3a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 36

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: A atividade 40 favorece a identificação e a valorização de elementos
das culturas indígenas. As imagens apresentadas permitem deflagrar o assunto tratado na ativida-
de, pois retratam hábitos do cotidiano indígena tanto do passado quanto da atualidade. O trabalho
de relação entre imagens e o conhecimento sobre as culturas indígenas brasileiras favorecem o
desenvolvimento das habilidades EF04HI02 e EF04HI10 da BNCC, ao incentivar a identificação de
mudanças e permanências ao longo do tempo e a contribuição dos diferentes fluxos populacionais
para a formação da sociedade brasileira.
XXXIV
· Para explorar a atividade e remediar possíveis dificuldades, faça uma análise coletiva das imagens,
pedindo a eles que leiam atentamente as legendas das fotos e descrevam os elementos e as ações
retratados em cada uma delas. Espera-se que percebam que em ambas as atividades retratadas
(crianças brincando no rio e adultos pescando) há uma interação direta com a natureza.
· A leitura do texto permite o trabalho com o componente compreensão de textos da PNA, e a
proposta da atividade possibilita-lhes analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
ATIVIDADE EXTRA
· Se julgar conveniente, leve os alunos para a sala de informática, de modo que eles possam aces-
sar o site do Museu do Índio. Nele, é possível explorar as diversas etnias indígenas que vivem no
Brasil, seus modos de viver, tradições, troncos linguísticos, além de contar com acervos digitais,
exposições on-line, coleções fotográficas, entre outros materiais. Disponível em: <http://www.
museudoindio.gov.br/>. Acesso em: 16 set. 2021.
· Por fim, proponha a elaboração de um texto coletivo utilizando como referência as imagens
analisadas e as frases que foram identificadas como verdadeiras na atividade 40 e as informa-
ções obtidas no site do Museu do Índio. Desse modo, os alunos poderão sistematizar os conhe-
cimentos sobre elementos das culturas indígenas.

4a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 37

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: A leitura e a interpretação do texto propostas na atividade 41 possibilitam
aos alunos refletirem sobre a formação cultural brasileira e o modo como elementos culturais de
origens distintas são representados na atualidade. Esse trabalho favorece o desenvolvimento da ha-
bilidade EF04HI10 da BNCC, ao trabalhar a contribuição dos diferentes fluxos populacionais para a
formação da sociedade brasileira.
· Como sugestão de abordagem, proponha aos alunos uma pesquisa a respeito das religiosidades
existentes atualmente no país e suas origens. A pesquisa irá auxiliá-los a identificar a diversidade
religiosa do país, bem como a variedade de culturas que fazem parte de sua construção. Por meio
dessas informações, eles terão maior facilidade para interpretar o texto proposto.
· A leitura do texto e a atividade de pesquisa favorecem o trabalho com os componentes com-
preensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita da PNA, além
de incentivarem os alunos a interpretarem e relacionarem ideias e informações e a fazerem
inferências diretas.

5a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 72

Brasil: migrações, trabalho e cultura

· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 20 é os alunos aprofundarem seus conhecimentos,


por meio de uma pesquisa, a respeito das culturas indígenas e africanas que fazem parte da sociedade
brasileira. Dessa forma, a atividade contribui com o desenvolvimento das habilidades EF04HI10 e
EF04HI11 e das Competências gerais 2, 3, 5 e 7 da BNCC, ao trabalhar diferentes fluxos populacionais
e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira, além de incentivar a curiosidade intelec-
tual, desenvolver a prática de produção artística e cultural, o uso de tecnologias digitais e a argumenta-
ção com base em informações confiáveis.
· Auxilie-os na realização das atividades, orientando a pesquisa no site Povos Indígenas no Brasil, dis-
ponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Rituais>. Acesso em: 16 set. 2021. Nele, os alunos
podem conhecer diversas celebrações indígenas, como rituais funerários, a corrida da Tora, rituais de
iniciação, o Quarup e a festa do navio. Entre as celebrações de origem africana, sugere-se a pesquisa
no site da Fundação Palmares, disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=34089>.
Acesso em: 16 set. 2021. Nele, podem ser estudadas celebrações de origem africana, como as festas
Afoxé, Bumba meu boi, Cacuriá, Carimbó e Congada. Em caso de dificuldades, permita que o desen-
volvimento da atividade ocorra em duplas ou trios e que as informações sejam apresentadas oralmente.
· O texto a seguir pode contribuir para refletir com os alunos alguns aspectos que devem ser conside-
rados na valorização das culturas indígena e africana no Brasil.
XXXV
[...]
Ao enfrentar a desigualdade social, o país vem descobrindo a forte influência da cultura
para a configuração dessa realidade, bem como seu potencial de transformação social do
cenário atual. Contudo, ainda há espaço para o desenvolvimento de uma abordagem cultural
mais profunda com relação aos povos indígenas e aos afrodescendentes no Brasil. Apesar de
serem grupos com indicadores sociais baixos, possuem uma riqueza exuberante de expressões
culturais que deve ser reconhecida e valorizada.

· É necessária atenção especial quanto à preservação e à valorização da cultura brasileira, nos


seguintes aspectos:
› o valor às tradições, a arte e os costumes populares indígenas;
› o reconhecimento da influência da cultura africana na cultura e na história do país;
› a preservação das línguas ameaçadas de desaparecimento;
› o valor do conhecimento tradicional sobre a natureza;
› a sustentabilidade do uso das reservas naturais e dos investimentos em infraestrutura;
› a afirmação dos direitos humanos;
› o combate à discriminação.
Diversidade das expressões culturais no Brasil. Unesco. Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/
diversity-cultural-expressions-brazil. Acesso em: 22 set. 2021.

· A atividade de pesquisa possibilita contemplar os componentes desenvolvimento de vocabulá-


rio, compreensão de textos e produção de escrita da PNA.
· Assim como a culinária e as celebrações, as brincadeiras infantis também podem evidenciar ele-
mentos de culturas distintas que compõem a sociedade brasileira. Na atividade 20, o objetivo é
os alunos conhecerem e praticarem jogos e brincadeiras de origem africana, indígena e portugue-
sa. Ao explorar esses elementos culturais, é possível contemplar a habilidade EF04HI10 da BNCC
e desenvolver aspectos das Competências gerais 2, 3, 4 e 9 da BNCC, ao trabalhar a contribuição
dos diferentes fluxos populacionais para a formação da sociedade brasileira e ao exercitar a curio-
sidade intelectual dos alunos, de modo que possam refletir sobre diversas manifestações culturais,
utilizar a linguagem corporal para expressar e partilhar experiências e exercitar a empatia e a valo-
rização da diversidade.
· Auxilie os alunos na organização dos grupos e na escolha da brincadeira que será pesquisada,
conforme as sugestões propostas. Após o registro das respostas da atividade, oriente cada grupo
a apresentar a brincadeira pesquisada aos demais colegas. Selecione um local da escola que seja
adequado para a demonstração das brincadeiras. Como um meio de remediar possíveis dificulda-
des, retome com os alunos cada brincadeira apresentada e incentive a troca de experiência entre
os colegas.
· A pesquisa a respeito dos jogos e das brincadeiras contribui para o trabalho com os componentes
compreensão de textos, produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário da PNA.

6a aula PRATICANDO PARA APRENDER p. 38

Brasil: migrações, trabalho e cultura

· Para realizar e intervir: O objetivo da atividade 42 é os alunos identificarem os grupos de imigran-


tes que vieram para o país no século XIX e a forma como contribuíram para a formação da sociedade
e da cultura nacionais. Essa identificação permite contemplar a habilidade EF04HI10, ao trabalhar a
contribuição dos diferentes fluxos populacionais para a formação da sociedade brasileira e a Compe-
tência geral 2 da BNCC, ao levar os alunos a exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à aborda-
gem própria das ciências.
· Caso os alunos apresentem dificuldades, organize-os em grupos e atribua uma nacionalidade de
imigrantes a cada um deles. Esses grupos serão responsáveis por pesquisar origens, motivos de
migração, em quais locais se estabeleceram, a quais atividades se dedicaram ao chegarem ao
Brasil e quais são os elementos desse grupo que fazem parte da cultura brasileira. Após finaliza-

XXXVI
rem a pesquisa e organizarem as informações, os grupos devem fazer uma apresentação para o
restante da turma, para que exercitem a oralidade e a comunicação de ideias científicas.
· Essa abordagem favorece o trabalho com os componentes compreensão de textos e produção
de escrita da PNA, além de incentivar os alunos a analisarem e avaliarem conteúdos e ele-
mentos textuais.
· A atividade 43 tem por objetivos avaliar a capacidade dos alunos de organizarem temporalmente
os eventos históricos relacionados à história do Brasil e verificar a compreensão deles sobre o proces-
so histórico brasileiro, contribuindo assim para o desenvolvimento das habilidades EF04HI01 e
EF04HI10, ao incentivar os alunos a reconhecerem a história como resultado da ação do ser humano
no tempo e no espaço e analisarem diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a for-
mação da sociedade brasileira.
· Se julgar conveniente, na lousa, elabore com os alunos uma linha do tempo com os eventos apre-
sentados na atividade. Registre nela as datas e os períodos correspondentes a cada evento e peça
a eles que indiquem onde eles devem ser inseridos. Caso tenham dificuldades na realização da
atividade 43, peça-lhes que consultem e explorem a linha do tempo elaborada pela turma.
· A atividade proposta contribui para o aprimoramento do componente compreensão de textos da
PNA e incentiva os alunos a interpretarem e relacionarem ideias e informações. Além disso, a
ordenação cronológica de eventos históricos também favorece o desenvolvimento da numeracia.

7a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 73 e 74

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Antes de iniciar a atividade 21, promova um debate a respeito da che-
gada dos africanos na condição de escravizados no Brasil e como a inserção de aspectos culturais
desses povos enriqueceu a cultura brasileira, influenciando língua, alimentação, vestimentas, mú-
sicas, danças, aspectos religiosos, entre outros elementos. Também destaque a chegada de outros
povos imigrantes que influenciaram a formação da cultura brasileira e miscigenaram o país.
· Caso os alunos tenham dificuldades na pesquisa das palavras de origem africana, faça previamen-
te o levantamento de algumas palavras e seus respectivos significados e leve-as para a sala de aula.
Para a confecção do dicionário, auxilie os alunos a elencarem vinte palavras que utilizarão no dicio-
nário de palavras de origem africana. Recorte uma folha de sulfite ao meio e distribua vinte partes
para cada aluno. Peça a eles que escrevam uma palavra em cada parte do papel e, se achar conve-
niente, que façam um desenho para representá-la. Na sequência, solicite que organizem todas as
palavras em ordem alfabética e grampeie inserindo uma capa de cartolina. A capa pode ter criação
livre dos alunos.
· A realização da atividade desenvolve aspectos da Competência geral 6 da BNCC ao incentivar a
reflexão e o entendimento das condições enfrentadas pelos africanos trazidos ao Brasil na condi-
ção de escravizados. Também são desenvolvidas as Competências gerais 3 e 5 ao promover a
comunicação e a disseminação de informações de forma crítica e reflexiva, valorizando a diversi-
dade de saberes e vivências culturais e o emprego de tecnologias para acessar e produzir conheci-
mentos. Ao utilizarem processos de investigação para compreenderem e valorizarem os elementos
de distintas culturas e sua contribuição para a formação cultural local, regional e brasileira, relacio-
nando também os processos migratórios envolvidos na formação da sociedade brasileira, desen-
volvem-se aspectos das habilidades EF04GE01 e EF04GE02 e da Competência específica de
Geografia 5 da BNCC. Essa atividade ainda proporciona a fluência em leitura oral, o desenvol-
vimento de vocabulário e a produção de escrita da PNA.

ATIVIDADE EXTRA
· Organize a sala de aula para a apresentação do vídeo Os africanos: raízes do Brasil ou leve os
alunos a um local onde seja possível a reprodução dele. Disponível em: <https://www.youtube.
com/playlist?list=PLTqpG81G-cfcMB0LvkvUuJu3WozC73i_R>. Acesso em: 15 set. 2021. Após
assistirem ao vídeo, incentive uma conversa sobre o que entenderam e solicite aos alunos que
escrevam um resumo a respeito, em uma folha de papel pautado.

XXXVII
8a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 75 e 76

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Na atividade 22, o objetivo é os alunos conhecerem e praticarem jogos
e brincadeiras de origem africana, indígena e portuguesa. Ao explorar esses elementos culturais, é
possível contemplar a habilidade EF04HI10 da BNCC e desenvolver aspectos das Competências
gerais 2, 3, 4 e 9 da BNCC, ao trabalhar a contribuição dos diferentes fluxos populacionais para a
formação da sociedade brasileira e ao exercitar a curiosidade intelectual dos alunos, de modo que
possam refletir sobre diversas manifestações culturais, utilizar a linguagem corporal para expressar
e partilhar experiências e exercitar a empatia e a valorização da diversidade.
· Auxilie os alunos na organização dos grupos e na escolha da brincadeira que será pesquisada,
conforme as sugestões propostas. Após o registro das respostas da atividade, oriente cada grupo
a apresentar a brincadeira pesquisada aos colegas. Selecione um local da escola que seja adequa-
do para a demonstração das brincadeiras. Como um meio de remediar possíveis dificuldades, re-
tome com os alunos cada brincadeira apresentada e incentive a troca de experiência entre eles.
· A pesquisa a respeito dos jogos e das brincadeiras contribui para o trabalho com os componentes
compreensão de textos, produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário da PNA.

9a aula APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS p. 77

Brasil: migrações, trabalho e cultura


· Para realizar e intervir: Na atividade 23, por meio da leitura e interpretação de textos, espera-se
que os alunos reflitam a respeito da visibilidade das culturas africanas e afro-brasileiras na atualidade
e do modo como elas são tratadas na sociedade. É importante que essa atividade instigue um deba-
te sobre empatia e respeito às diferenças. Esse trabalho contribui para o desenvolvimento da habili-
dade EF04HI10 da BNCC, ao incentivar a análise de diferentes fluxos populacionais e suas contribui-
ções para a formação da sociedade brasileira, e permite, ainda, o aprimoramento de aspectos da
Competência específica de História 3 e das Competências gerais 1, 2, 7, 9 e 10 da BNCC, ao
propor a elaboração de questionamentos com relação a documentos e interpretações, recorrendo a
diferentes linguagens, ao incentivar a valorização de conhecimentos historicamente construídos, o
exercício da curiosidade intelectual, a argumentação com base em fatos, bem como a empatia e o
respeito à diversidade.
· Proponha à turma a leitura coletiva e em voz alta dos textos. Nesse caso, peça aos alunos que
destaquem as palavras que desconhecerem e disponibilize dicionários para que possam consultar
seus significados. Finalizado esse processo, oriente-os a conversarem entre si, explicando o que
compreenderam dos textos. Como um meio de remediação de possíveis dificuldades, permita que
respondam às questões em duplas.
· O trabalho com os textos propostos favorece o desenvolvimento dos componentes compreensão
de textos, produção de escrita, fluência em leitura oral e desenvolvimento de vocabulário
da PNA.

10a aula AVALIAÇÃO


· Aproveite o desenvolvimento das aulas e a realização das atividades propostas para fazer uma
avaliação contínua da aprendizagem e da participação dos alunos. Por meio dessa avaliação,
procure observar, acompanhar e fazer as intervenções necessárias para que eles adquiram uma
aprendizagem significativa. No caso específico desta sequência didática, é necessário observar
se os alunos:
› compreenderam o conceito de cultura;
› compreenderam o conceito de diversidade;
› conseguiram identificar a presença de diferentes culturas na construção da sociedade brasileira;
› refletiram sobre a diversidade;
› conseguiram localizar os significados das palavras durante a pesquisa;
› trabalharam bem durante a elaboração do dicionário;
› reconheceram a importância do respeito à diversidade.

XXXVIII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O es- BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Na-
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BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo:
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planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 11 CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (Org.). Geografia
jul. 2021. em sala de aula: práticas e reflexões. 5. ed. Porto Alegre:
Estabelece direitos e deveres de crianças e adolescentes brasi- UFRGS/AGB, 2010.
leiros em diversas áreas, com vistas à sua proteção, garantindo Coletânea de textos produzidos por especialistas no ensino de
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em Geografia, abordando vários aspectos do ensino desse com-
condições de liberdade e de dignidade. ponente curricular e contribuindo para a formação e atualiza-
ção do professor.
BRASIL. Lei no 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 [...] para incluir no CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e constru-
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da te- ção de conhecimentos. 18. ed. Campinas: Papirus, 2013.
mática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Bra- (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
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gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. abordados pela ciência geográfica e sugere como utilizá-los
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Lei que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro- lidade e a atuarem nela do ponto de vista da espacialidade.
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BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Esse livro oferece diversas propostas de atividades educacio-
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto nais envolvendo problemas ambientais da atualidade e do
da Pessoa com Deficiência). Brasília, 7 jul. 2015. futuro, com sugestões para um modo de vida com menos
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ impacto e em mais harmonia com o ambiente.
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021.
Lei elaborada para garantir os direitos e as liberdades funda- FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisci-
mentais das pessoas com deficiência, visando à inclusão social plinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia.
e ao direito à cidadania. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
Esse livro é fruto de um estudo sobre a temática da interdisci-
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum plinaridade a partir da legislação brasileira, com base em pes-
Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: quisas teóricas que refletem sobre utilidade, aplicabilidade,
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ obstáculos e possibilidades proporcionadas por essa prática.
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2021.
Documento que regulamenta as aprendizagens essenciais GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua
que todo aluno deve adquirir na Educação Básica no Brasil, discussão. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da
apresentando as principais competências e habilidades desen- Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos
volvidas ao longo da escolaridade do estudante. e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 49-76.
XXXIX
Coletânea de textos com reflexões de temáticas relacionadas trazer propostas para três grandes desafios: uma seleção de
às discussões da Geografia contemporânea, revisitando con- conteúdos relevantes, uma metodologia que seja atraente e
ceitos fundadores e confrontando-os com as problemáticas desperte o interesse dos alunos e as diversas formas de reali-
atuais. No artigo indicado, é abordado o conceito de região. zação de uma avaliação formativa.

IBGE. Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017. Dis- PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro di-
ponível em: <https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/>. Aces- dático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998.
so em: 17 jun. 2021. O livro apresenta repertório teórico sobre a alfabetização car-
Principal investigação estatística e territorial sobre a produção tográfica, abordando vários aspectos de seu ensino, como a
agropecuária brasileira. construção de conhecimentos conceituais e procedimentais e
o desenvolvimento de habilidades em busca da autonomia do
IBGE. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge. aluno para compreender o espaço em que vive.
gov.br/>. Acesso em: 17 jun. 2021.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bessanezi (Org.). História da
Pesquisa que fornece informações sobre a população brasilei-
cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
ra, entre elas a quantidade de habitantes no território por ida-
de, sexo, nível de educação etc. Carla e Jaime Pinsky procuram tratar do conceito de cidadania
ao longo do tempo, desde a Antiguidade até os dias atuais,
KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e destacando a luta e a resistência de grupos sociais e os avan-
propostas. São Paulo: Contexto, 2008. ços e retrocessos na conquista de direitos e deveres, além das
transformações do conceito de cidadania até ele se tornar o
Esse livro propõe um debate sobre a função e a relevância do
que conhecemos hoje.
ensino de Geografia para a formação dos alunos na atualidade.

RODRIGUES, Rosiane. “Nós” do Brasil: estudos das relações


LENCIONI, Sandra. Região e geografia. São Paulo: Edusp, 2014.
étnico-raciais. São Paulo: Moderna, 2012.
Apresenta a origem e a evolução de um dos conceitos centrais
O livro trata das raízes históricas de nossa formação étnico-
da Geografia: a região.
-racial, envolvendo principalmente os povos africanos e os
indígenas.
LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo
Horizonte: Fino Traço, 2010.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo,
Esse livro oferece embasamento teórico e metodológico para razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004.
o trabalho em sala de aula com o componente curricular de
Nessa obra é proposta uma reflexão sobre como construir um
Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
sistema de pensamento com o objetivo de entender o espaço
geográfico, considerando aspectos trazidos pela globalização.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar:
estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2018. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo:
Essa obra oferece uma abordagem atualizada sobre a avalia- Edusp, 2005.
ção escolar, com o intuito de questionar vários modelos tradi- Livro que analisa a reorganização territorial do Brasil com base
cionalmente concebidos, buscando mais sentido para esse no crescimento urbano ocorrido no país.
processo.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fun-
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco.
damentos teóricos e metodológicos da geografia. 6. ed.
Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo:
São Paulo: Edusp, 2011.
Oficina de Textos, 2007.
Livro que visa promover um debate sobre a realidade do nos-
Nesse livro, são apresentados conceitos essenciais para quem so presente, problematizando alguns assuntos relacionados a
se interessa em conhecer a Climatologia e a Meteorologia, essa temática.
sobretudo voltados para ambientes do continente sul-ameri-
cano, com destaque para o Brasil. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar
história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e Ação no
MOREIRA, Cláudia Regina Baukat Silveira; VASCONCELOS, Magistério).
José Antônio. Didática e avaliação da aprendizagem no en-
Esse livro auxilia o professor a aperfeiçoar o seu trabalho em
sino de história. Curitiba: Ibpex, 2008. (Metodologia do
sala de aula, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino
Ensino de História e Geografia). Médio, oferecendo-lhe discussões sobre o que há de mais atu-
Esse livro trata dos grandes desafios para a prática do ensino al no componente curricular de História, acompanhado de
de História de forma transformadora e significativa, tentando textos, artigos e sugestões de atividades e de avaliação.

XL
4º ano
Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental

Valquiria Garcia Caroline Minorelli Charles Chiba


Licenciada em Geografia Bacharela e licenciada em Bacharel e licenciado em
pela Universidade Estadual História pela Universidade História pela UEL-PR.
de Londrina (UEL-PR). Estadual de Londrina (UEL-PR). Especialista em História
Especialista em História Especialista em História e Social e Ensino de História
e Filosofia da Ciência Teorias da Arte: Modernidade pela UEL-PR.
pela UEL-PR. e Pós-Modernidade Atuou como professor
Mestra em Geografia pela UEL-PR. da rede particular no
pela UEL-PR. Atuou como professora da Ensino Fundamental e
Professora dos Anos Iniciais rede pública no Ensino no Ensino Médio no
do Ensino Fundamental na Fundamental e no Ensino estado do Paraná.
rede pública de ensino no Médio no estado do Paraná. Autor de livros didáticos
estado do Paraná. Autora de livros didáticos para para o Ensino Fundamental.
Autora de livros didáticos o Ensino Fundamental.
para o Ensino Fundamental.

1a edição
São Paulo, 2021
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Kleyton Kamogawa, Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Villenon Edlon de Oliveira Almeida,
Natalia Figueiredo Cirino de Moura
Colaboração técnico-pedagógica: Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Capa: Marcela Pialarissi e Rogério Rocha
Ilustrações de capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Janaina de Oliveira Castro
Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e
Nicolas Hiromi Takahashi

Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.


Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Garcia, Valquiria
Vida Criança : Geografia e História : 4º ano / Valquiria
Garcia, Caroline Minorelli e Charles Chiba. -- 1. ed. –- São
Paulo : Saraiva Educação S.A., 2021.
(Vida Criança)

Bibliografia
ISBN 978-65-5766-123-9 (Livro de práticas e acompanhamento da
aprendizagem)
ISBN 978-65-5766-124-6 (Manual de práticas e acompanhamento
da aprendizagem)

1. Geografia (Ensino fundamental) - Anos iniciais 2. História


(Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título II. Minorelli,
Caroline III. Chiba, Charles

21-4227 CDD 372.891

Angélica
Angélica Ilacqua - Ilacqua
Bibliotecária - CRB-8/7057
- CRB-8/7057

2021
Código da obra CL 820818
CAE 782042 (AL) / 782002 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
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de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
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são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

Impressão e acabamento

2
APRESENTAÇÃO

Caro(a) aluno(a)
Seja bem-vindo(a) a mais uma etapa de estudos!
Este livro foi feito para ajudar você a exercitar seus conhecimentos sobre
diversos temas da Geografia e da História e auxiliá-lo a compreender melhor a
sociedade em que vivemos e o espaço onde habitamos.
Nele, são propostas atividades com diversos recursos, como textos, fotos,
ilustrações e mapas para você consolidar e aprofundar seus conhecimentos em
Geografia e História. Além disso, você terá oportunidades de refletir sobre o
passado, o presente e o futuro, expressar suas opiniões e compartilhar ideias
com outras pessoas. Vamos começar?

Bons estudos!

SUMÁRIO
PRATICANDO PARA APRENDER ................ 4 APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS .... 39

Ser humano: história, Ser humano: história,


paisagens e transformação ..................4 paisagens e transformação ................ 39
Brasil: história em construção ............ 15 Brasil: história em construção ............49
Campo, cidade e suas dinâmicas ........21 Campo, cidade e suas dinâmicas .......54
Brasil: migrações, trabalho e cultura .. 33 Brasil: migrações, trabalho e cultura ..69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS ....................................................................... 78

3
PRATICANDO PARA APRENDER

Ser humano: história, paisagens e transformação


1. As imagens a seguir retratam o mesmo espaço, mas em momentos
diferentes. Observe estas imagens atentamente e, em seguida, res-
ponda às questões.
A B

SZ Photo/Bridgeman Images/Easypix

Luca Atalla/Pulsar Imagens


Fotografia da avenida Central, na cidade do Fotografia da avenida Rio Branco (antiga
Rio de Janeiro, capital do estado, em 1930. avenida Central), na cidade do Rio de
Janeiro, capital do estado, em 2014.

a. Qual é a imagem mais antiga? E qual é a mais recente?


A imagem A é a mais antiga e a imagem B é a mais recente.

b. Quais são os elementos que permanecem semelhantes nas fotos?


Os elementos da natureza e o traçado da avenida (árvores, folhagens e a disposição da via).

c. Ao comparar as duas fotos, quais são as principais mudanças que pode-


mos notar no espaço retratado?
Novos prédios foram construídos e veículos mais modernos passaram a trafegar na via. Além disso, o nome da

avenida mudou de avenida Central para avenida Rio Branco.

d. Qual é a importância dessas imagens para o trabalho do historiador?


Espera-se que os alunos reconheçam as fotografias como fontes históricas, elementos essenciais para o trabalho

do historiador. É por meio de sua análise que o historiador constrói um saber sobre o passado e a sua relação

com o tempo presente.

4
2. A imagem a seguir representa um importante momento da história do
nosso país. Analise esta imagem e, em seguida, responda às questões.
Reprodução/Museu Imperial, Rio de Janeiro, RJ

A proclamação da
independência, de
François-René Moreaux.
Óleo sobre tela,
244 cm x 383 cm.
1844.

a. Qual acontecimento histórico está representado na pintura?


A Proclamação da Independência do Brasil, em 1822.

b. Quem são as pessoas representadas na imagem? Qual delas está mais


evidente?
Os alunos podem identificar D. Pedro I em evidência ou até mesmo os membros da guarda real.

c. Podemos considerar as pessoas representadas como sujeitos históricos?


Por quê?
Espera-se que os alunos reconheçam que, além de D. Pedro I e os membros da guarda real, as outras pessoas -

incluindo crianças e mulheres - também foram sujeitos históricos, pois elas também participaram do processo

histórico representado na imagem.

d. Agora, pense sobre os mais recentes acontecimentos em nossa sociedade


atual. Em qual evento você pensou? Quais sujeitos históricos estavam
envolvidos nesse momento?
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a se lembrarem de momentos importantes, como uma eleição presidencial
ou mesmo o combate à pandemia da COVID-19. Nesses dois eventos, por exemplo, podem ser destacados
sujeitos específicos (a exemplo do presidente eleito ou do ministro da saúde) e sujeitos anônimos (como
eleitores ou pesquisadores e profissionais da saúde).

5
3. Leia o trecho a seguir e, depois, marque um X na alternativa correta.

[...] documento, registro, vestígio são todos termos cor-


relatos para definir tudo aquilo produzido pela humani-
dade no tempo e no espaço; a herança material e imate-
rial deixada pelos antepassados que serve de base para a
construção do conhecimento histórico. [...]
Dicionário de conceitos históricos, de Kalina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva. São Paulo:
Contexto, 2006. p. 158.

. O texto define o conceito de:


memória. X fontes históricas.

sujeitos históricos. permanências históricas.

4. As frases a seguir tratam da construção do conhecimento histórico.


Complete-as corretamente com as palavras do quadro.

fontes sujeitos interpretação


mudanças memória

a. Experiências, costumes e tradições do passado podem ser relembrados


por meio da      memória     .

b. Documentos pessoais, fotos, legislações e estátuas são algumas das


possíveis     fontes      históricas para estudar o passado.

c. A de um fato histórico pode ser feita de di-


         interpretação         

ferentes modos, dependendo da análise do historiador.

d. Todos somos        sujeitos        históricos e contribuímos para a cons-


trução da história.

e. A história é feita de        mudanças        e permanências nos costumes,


na paisagem e na cultura.
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5. O trecho a seguir foi extraído do livro do historiador Michel Vovelle,
em que ele explica alguns eventos históricos para sua neta. Leia-o e,
em seguida, responda às questões.
[...]
— Você começou a estudar latim; já ouviu falar de Espár-
taco? Espártaco vivia na Antiguidade, no tempo da Repúbli-
ca romana, antes da nossa era. Sendo ele mesmo um escra-
vo, liderou a revolta dos escravos contra seus senhores. Mas
os escravos foram derrotados e mortos. A revolta de Espár-
taco deixou sua marca na história, mas é uma entre as mi-
lhares de revoltas dos oprimidos contra os opressores.
[...]
A Revolução Francesa explicada à minha neta, de Michel Vovelle. Tradução de Fernando Santos.
São Paulo: Editora Unesp, 2007. p. 10.

a. Qual evento histórico é tratado no texto?


A revolta dos escravizados, liderada por Espártaco, na República Romana.

b. Quem são os sujeitos históricos apresentados no texto?


Espártaco e os escravizados que foram liderados por ele.

c. Você conhece algum outro fato histórico que deixou marcas na história? Qual?
Espera-se que os alunos apontem eventos históricos que eles considerem marcantes. Caso tenham dificuldades,

cite exemplos históricos de resistência no passado, como a luta do Quilombo dos Palmares no Brasil Colônia,

traçando um paralelo com o fato citado no texto.

d. Com base na leitura do texto anterior, marque um X nas afirmações corretas.


Revoltas são lideradas apenas pelos opressores.

X Muitas revoltas deixaram sua marca ao longo da história.

São considerados revoltas apenas os movimentos vitoriosos dos


oprimidos.
Revoltas favorecem permanências na história.

X Espártaco foi o líder da revolta dos escravizados na Roma antiga.


7
6. Faça um desenho no espaço a seguir que represente o evento histó-
rico narrado na atividade anterior. Pense nessa representação como
uma fonte histórica, que pode fornecer informações importantes
para entender a revolta dos escravizados na Roma antiga.

Resposta pessoal. Os alunos devem produzir um desenho com base na história de Espártaco e a revolta dos
escravizados na Roma antiga, trabalhada na atividade 5.

8
Móveis antigos.
Escultura de mármore.
SviatlanaLaza/Shutterstock.com Gilmanshin/Shutterstock.com

Animais de estimação.
Gladskikh Tatiana/Shutterstock.com
no acervo de um museu histórico.

Plantas.

Moedas.
Jones M/Shutterstock.com
Sangita Pal/Shutterstock.com

Balas e doces.
Elmo espartano.

Obras de arte.
9
Africa Studio/Shutterstock.com
7. Contorne a seguir os objetos que geralmente podem ser encontrados

Reprodução/Museu do Louvre, Paris, França Serhii Bobyk/Shutterstock.com


8. Se você fosse construir um museu sobre a sua vida, com objetos que
ajudassem a contar os eventos mais importantes dela, como seria
esse museu? Pense sobre sua história e selecione objetos que ajudem
a contá-la. Liste-os abaixo, indicando a importância de cada um.

Cynthia Sekiguchi
Podem ser listados documentos, fotos de momentos importantes e de comemorações, brinquedos

que guardam lembranças, roupas usadas em ocasiões especiais, entre outros objetos.

. Agora, desenhe os objetos que são mais importantes para contar a sua
história.

Resposta pessoal. Incentive os alunos a socializarem os desenhos com os colegas e a explicarem para eles o que
desenharam. O objetivo desta questão é incentivar a capacidade de expressão artística (desenho) e oral (explicação ao
colega), promovendo também a socialização do conhecimento e a interação entre os colegas de sala.

10
9. As fotos a seguir retratam as principais formas de relevo da superfície
terrestre. Identifique-as e escreva as características de cada uma.

A . Forma de relevo: Montanha.

Alex Photo Stock/Shutterstock.com


. Características: São formas de relevo

que apresentam as altitudes mais elevadas na

superfície terrestre.

Paisagem da cordilheira dos Andes,


na Argentina, em 2019.

B . Forma de relevo: Planície.

. Características:
Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

São as formas de relevo

que apresentam terrenos planos e com baixas

altitudes em relação ao nível do mar.

Paisagem do Pantanal no município de Poconé,


Mato Grosso, em 2020.

C . Forma de relevo: Planalto.

. Características:
Luciano Queiroz/Pulsar Imagens

São as formas de relevo

que apresentam terrenos irregulares e com

altitudes variadas. Geralmente, são mais

elevados do que as formas de relevo localizadas

Paisagem da Serra do Rio do Rastro no município ao redor.


de Lauro Müller, Santa Catarina, em 2021.
11
10. Complete corretamente as frases utilizando as palavras do quadro
a seguir.

oceanos rios nuvens aquíferos geleiras

A As     nuvens    são formadas de vapor de água resultante da eva-


poração da água da superfície terrestre.

B As     geleiras     podem ser encontradas no topo de montanhas e em


regiões polares, ou seja, lugares frios que apresentam temperaturas negativas.

C Os são cursos de água que concentram grande quantidade


    rios    

de água doce na superfície terrestre.

D As águas salgadas podem ser encontradas nos     oceanos    , como


o Atlântico, que banha o litoral do Brasil.

E As águas encontradas no subsolo terrestre formam os     aquíferos    .

E A Q U Í F E R O S

D O C E A N O S

C R I O S

A N U V E N S

12
11. Nos quadrinhos a seguir, assinale com a letra N as atividades que
geralmente eram realizadas pelos povos nômades e com a letra S as
atividades geralmente realizadas pelos povos sedentários.

N Coleta. S Fixação. N Caça.

S Formação de S Formação S Domesticação


aldeias. de cidades. de animais.

N Deslocamento. S Agricultura.

12. Com base nos termos apresentados na atividade anterior, escreva


uma frase definindo os hábitos nômades e uma frase definindo os
hábitos sedentários.
Possíveis respostas: Os grupos nômades se deslocavam buscando as melhores condições de vida, realizando

atividades de caça e coleta para sua sobrevivência.

Os grupos sedentários se fixavam no território, onde desenvolveram técnicas de agricultura e praticaram a

domesticação de animais. Com o tempo, à medida que esses grupos cresciam, formavam aldeias e cidades.

13. Marque um X na afirmativa que apresenta a definição correta sobre


a Arqueologia.

É a ciência que estuda o modo de vida de sociedades do passado


X
com base em vestígios materiais.

É a ciência que estuda a ação dos seres humanos no tempo.

É a ciência que estuda corpos celestes fora da atmosfera da Terra.

É a ciência que estuda a natureza, a vida e os organismos vivos.

13
14. A representação a seguir mostra a localização da casa de Carla e
outros lugares do bairro.

Norte

Oeste Leste

Sul

Rafaela Panissa
Papelaria Parque Padaria Hospital

Farmácia Casa da Carla Escola Ponto de táxi

Bosque Mercado Posto de combustíveis

Agora, responda qual direção devemos seguir para ir:

a. da padaria até a papelaria. Oeste.

b. do bosque ao mercado. Sul.

c. da casa de Carla para a escola. Leste.

d. do posto de combustíveis ao parque. Norte.

e. do ponto de táxi para a farmácia. Norte.

14
Brasil: história em construção
15. Relacione as colunas a seguir, ligando os primeiros grupos de habi-
tantes do território brasileiro às suas principais características.

Habitantes do litoral Sul


Caçadores e e Sudeste, pescadores e
coletores coletores de moluscos,
raízes e frutas.

Habitantes da Amazônia,
Sambaquis sedentários e produtores
de utensílios.

Viviam perto de morros,


caçando animais de
Agricultores e
pequeno porte, e
ceramistas
produziam instrumentos
feitos com rochas.

16. Os povos indígenas apresentam várias diferenças entre si, sendo uma
delas a língua. Atualmente, são identificadas mais de 150 línguas
faladas pelos povos indígenas brasileiros. Com base nessas informa-
ções, leia o texto a seguir e, depois, responda às questões.

Muitos povos, muitas línguas


Mais do que servir para a comunicação, cada língua indígena revela
uma forma diferente de ver e compreender o mundo. Ao descrever os
objetos, as paisagens e as situações do cotidiano, as palavras expres-
sam um modo de pensar construído por gerações e gerações de um
povo: saberes únicos.
[...] Por isso, para garantir a comunicação, as línguas se adaptam à
realidade e à história dos povos.
Assim, como os povos que as falam, as línguas não ficam paradas
no tempo: têm passado, presente e futuro.
Línguas. Povos Indígenas no Brasil Mirim. Disponível em: <https://mirim.org/pt-br/lingua>. Acesso em: 29 abr. 2021.

a. Sublinhe o trecho do texto que explica a importância das línguas indígenas.


Resposta sublinhada no texto.
15
b. O que o(a) autor(a) do texto quis dizer ao afirmar que as línguas não
ficam paradas no tempo, ou seja, têm passado, presente e futuro?
O(A) autor(a) do texto buscou explicar que as línguas indígenas se adaptam à realidade e à história dos povos,

portanto não são estáticas, pois se transformam.

17. Utilize as palavras do quadro para completar corretamente as frases


a seguir.

mulheres alimentação dança aldeias natureza

a. Muitos povos indígenas viviam, e ainda vivem, em aldeias .


b. Geralmente, as mulheres indígenas eram responsáveis por cui-
dar das crianças e das plantações.
c. O milho e a mandioca são utilizados para a produção de vários elemen-
alimentação
tos da indígena.
d. Muitos povos indígenas utilizavam a música e a dança
para
se comunicar com os espíritos da natureza.
e. Os indígenas brasileiros têm muito respeito e cuidado pela natureza
.

18. Os povos indígenas e os europeus tinham modos diferentes de se


relacionar com a natureza durante o período colonial do Brasil. Es-
creva um breve texto explicando essa diferença e dando sua opinião
a respeito do tema.
O objetivo desta atividade é levar os alunos a identificarem as diferenças de comportamento desses povos com

relação à natureza. Espera-se que eles sejam capazes de identificar a atividade predatória comercial dos europeus e a

atividade de coexistência com a natureza dos indígenas. Embora o posicionamento dos alunos seja pessoal, é

importante destacar a importância de valorizar a preservação do meio ambiente e contribuir para que isso seja uma

prática de todos.

16
19. Relacione os nomes dos povos africanos apresentados a seguir às
suas principais características.

Organização política hierarquizada


Berberes
e comércio com os portugueses.

Iorubás Nômades e comerciantes.

Reinos diversos governados por


Congoleses
uma autoridade política e religiosa.

Havia forte presença da religião


Sudaneses
islâmica em sua cultura.

20. Observe a imagem a seguir e leia atentamente a legenda.


Zacharias Wagner/Coleção Particular

Mercado de
escravos no
Recife, de
Zacharias Wagner
(1637-1644).

. Agora, responda às questões.


a. Quem são as pessoas representadas na pintura?
Africanos escravizados, comerciantes de pessoas escravizadas e possíveis compradores.

b. Como as pessoas foram representadas?


As pessoas escravizadas foram representadas amontoadas em grupos, como se fossem mercadorias. Os

comerciantes e compradores de escravizados foram representados com roupas requintadas e a cavalo.

17
21. Identifique no mapa as grandes regiões brasileiras definidas pelo IBGE. Em
seguida, pinte cada região de uma cor e preencha corretamente a legenda.

Divisão regional brasileira

Gustavo Conti
VENEZUELA GUIANA Guiana Francesa
(FRANÇA)
SURINAME
COLÔMBIA

Roraima Amapá
(RR) (AP)

Equador

Maranhão
Amazonas Ceará Rio Grande
Pará (MA)
(AM) (CE) do Norte (RN)
(PA)

Paraíba(PB)
Piauí (PI)
Acre Pernambuco (PE)
(AC)
Tocantins Alagoas (AL)
Rondônia
(TO)
(RO)
Mato Grosso Bahia Sergipe (SE)
PERU (MT) Distrito (BA)
Federal
(DF)

BOLÍVIA Goiás Brasília OCEANO


(GO) ATLÂNTICO
Minas Gerais
(MG) Espírito
Mato Grosso Santo (ES)
do Sul
OCEANO
(MS) São Paulo
PACÍFICO (SP) Rio de Janeiro (RJ)
PARAGUAI
CHILE
Paraná Trópico
(PR) 0 345 de Capric
órnio
Quilômetros
Santa
Catarina
(SC)

ARGENTINA Rio Grande


do Sul Limite internacional
(RS)
Limite estadual
URUGUAI
Delimitação da região
Capital do país
50° O

Fonte de pesquisa: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro, 2018. p. 90.

Região                                .

Região                                .

Região                                .

Região                                .

Região                                .

18
22. Observe o mapa da página anterior e responda às questões a seguir.

a. De acordo com o IBGE, o território brasileiro está dividido em quantas


regiões?
O território brasileiro está dividido em cinco regiões.

b. Qual é a região que possui a maior extensão territorial?


A Região Norte.

c. Qual é a região que possui a menor extensão territorial?


A Região Sul.

d. A Região Sul faz limite com quais outras regiões?


Faz limite com as Regiões Sudeste e Centro-Oeste.

e. Quais são as regiões brasileiras banhadas pelo oceano Atlântico?


As Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

f. Qual é a única região que não é banhada por águas oceânicas?


A Região Centro-Oeste.

g. Você mora em qual região do Brasil?


Resposta pessoal. Auxilie os alunos na identificação do estado e da região onde moram.

h. A região onde você mora é composta por quantas unidades federativas?


Resposta pessoal. Auxilie os alunos na identificação da região e na contagem das unidades federativas.

i. Quais as regiões que fazem fronteira com os países da América do Sul?


Cynthia Sekiguchi

As Regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.

19
j. Você conhece outra região brasileira que não seja a que você mora?
Qual?
Resposta pessoal. Peça aos alunos que relatem os estados que conhecerem e que identifiquem a quais

Cynthia Sekiguchi
regiões pertencem, verificando se compõem ou não a região onde moram.

23. Relacione corretamente as colunas sobre a divisão política do territó-


rio brasileiro.

Divisão territorial Descrição da divisão

A Em geral, é a cidade mais importante do


B
Estados. estado e onde está localizada a sede do
governo estadual.

B
Capital Divisão do IBGE que delimitou o território
E
estadual. nacional em cinco grandes porções.

C Totalizam 26, além do Distrito Federal, e


A
Municípios. são divididos em vários municípios.

D Capital do Brasil, localizada no Distrito


D
Brasília. Federal, e sede político-administrativa do
governo federal.

E
Grandes Espaço urbano e rural e fazem parte de
regiões. C
um estado.
20
Campo, cidade e suas dinâmicas
24. Leia o trecho da história do livro O Saci, de Monteiro Lobato.

Cynthia Sekiguchi
[...]
O terreiro era vedado por uma cerca de paus-a-pique
— rachões de guarantã. Bem no centro ficava a porteira.
Para lá da porteira era o pasto, onde havia um célebre
cupim de metro e meio de altura; e mais adiante, um ve-
lho cedro ainda do tempo da mata virgem. Através do
pasto seguia o “caminho” — ou a estrada que ia ter à vila,
a légua e meia dali. No fim do pasto, perto da ponte, apa-
reciam a casinha do tio Barnabé e a figueira grande; e
bem lá adiante, o Capoeirão dos Tucanos, uma verdadeira
mata virgem onde até onça, macucos e jacus havia.
E que mais? Ah, sim, o ribeirão que passava pela casa
do tio Barnabé cortava o pasto e vinha fazer as divisas do
pomar com as terras de plantação. Impossível haver no
mundo um ribeirão mais lindo, de água mais limpa, com
tantas pedrinhas roliças de todas as cores no fundo. Em
certos pontos viam-se pequenas praias de areia branca.
Nas curvas a água quase que parava, formando os céle-
bres “poços” onde Pedrinho pescava lambaris e bagres. As
beiras de água rasa eram a zona dos guarus — o peixinho
menor que existe.
[...]
O Saci, de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 2005. p. 14. Disponível em:
<https://www.fortaleza.ce.gov.br/images/Cultura/Monteiro_Lobato_-_O_Saci.pdf>.
Acesso em: 21 maio 2021.

. De acordo com o texto lido, responda às questões a seguir.


a. O texto descreve uma paisagem do campo ou da cidade?
Descreve uma paisagem do campo.

21
b. Quais são os elementos descritos no texto que justificam sua resposta na
questão anterior?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem alguns elementos, como porteira, pasto, mata, terreiro e

terras de plantação.

c. O que é um ribeirão? Quais são as características que o texto atribui a


esse elemento da paisagem?
É um rio. O ribeirão tinha águas limpas e pedrinhas coloridas. Também possuía pequenas praias com areias

brancas e em suas curvas, podia-se pescar.

d. Quais atividades agrícolas podem ser desenvolvidas na área descrita no


texto?
A agricultura e a criação de animais.

e. Podemos afirmar que na propriedade descrita existe uma área de vege-


tação conservada? Por quê?
Sim, pois o texto descreve a existência do Capoeirão dos Tucanos, uma área de vegetação com poucas

alterações, onde alguns animais viviam.

f. Você mora na área rural ou na área urbana do município?


Resposta pessoal.

g. Quais são os elementos existentes na paisagem onde você mora que


justificam a resposta da questão anterior?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem elementos que caracterizem o espaço rural, como

lavouras, criação de animais, área de matas, estradas rurais etc., ou então elementos que caracterizem o espaço

urbano, como comércio, edifícios, moradias e prédio de apartamentos etc.

22
25. Observe as fotos a seguir.
A B

Mario Friedlander/Pulsar Imagens

lourencolf/Shutterstock.com
Atividade desenvolvida no espaço Atividade desenvolvida no espaço
rural do município de Campo Novo rural do município de Correntina,

. Agora, relacione cada uma das fotos com as afirmativas apresentadas


do Parecis, Mato Grosso, em 2021. Bahia, em 2019.

a seguir.
B A agricultura é uma das atividades praticadas no campo.

A pecuária pode ser desenvolvida de modo intensivo ou extensivo,


A
porém, nesse caso, está sendo retratado o modo extensivo.

A monocultura se caracteriza pelo cultivo de um único tipo de la-


B
voura em amplas áreas.

Na agricultura, é possível usar equipamentos, como máquinas agrí-


B
colas e outros insumos, para aumentar a produtividade.

A criação de animais pode produzir matérias-primas, como lã, carne


A
e leite.

26. Escreva uma frase que descreva a relação entre as atividades do cam-
po e os ritmos da natureza.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda, por exemplo, a ocorrência ou a falta de chuva que pode

influenciar o plantio, o desenvolvimento e a colheita das lavouras e a escolha de um tipo de cultivo adaptado a climas

mais quentes, como o milho, ou a climas mais frios, como o trigo.

23
27. Leia as palavras a seguir e contorne as que correspondem aos prin-
cipais produtos brasileiros exportados entre os séculos 16 e 19.

Tecidos de
Café. Pimenta.
seda.

Ouro e pedras
Artesanato. Pau-brasil.
preciosas.

Especiarias. Açúcar. Manufaturas.

28. Decifre os códigos a seguir para descobrir informações sobre a


presença portuguesa no território brasileiro no século 16.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A B E I Í P U S D G R L N

A
4 13 9 5 10 3 13 1

Os portugueses exploravam o trabalho          indígena        .

B
6 1 7 - 2 11 1 8 4 12

O principal produto explorado pelos portugueses com essa mão de obra

era o           pau-brasil          .

24
29. O texto a seguir apresenta informações sobre o trabalho no período
do Brasil Colônia. Leia-o e, depois, responda às questões.

[...]
No Nordeste, chegou a faltar escravos para operar os engenhos, pois os
senhores haviam partido para Minas Gerais levando seus cativos para esca-
var para si ou para vendê-los com grande lucro a outros. Outros, simples-
mente, venderam seus escravos lá mesmo para, em seguida, descobrirem
que não tinham mão de obra suficiente para continuar produzindo açúcar.
[...]
História do Brasil Colônia, de Laima Mesgravis. São Paulo: Contexto, 2015. p. 82.

a. Qual é o tema principal do texto? Marque um X na resposta correta.


As condições de trabalho às quais os escravizados estavam sujeitos
nas lavouras de cana-de-açúcar.
A libertação das pessoas escravizadas por meio do pagamento de
alforrias.
A resistência à escravidão por meio de fugas.
A necessidade de mão de obra para o trabalho nas minas de ouro
X
em Minas Gerais.
b. Com base nos seus estudos e na leitura do texto anterior, o que você pode
dizer a respeito da força de trabalho de pessoas escravizadas no Brasil?
Espera-se que os alunos comentem que praticamente todo o trabalho árduo, que exigia esforços físicos, era desempenhado
pela mão de obra escrava, em sua maior parte africana. Eles também podem comentar sobre o valor dessa mão de obra,
uma vez que a venda de escravizados poderia ser tão lucrativa que compensava a falta de mão de obra nos engenhos.

30. Leia as frases a seguir sobre o trabalho e os trabalhadores no Brasil


e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas.

V
A mão de obra escrava foi predominante durante os períodos Brasil
Colônia e Brasil Império.
V No século 19, muitos imigrantes europeus vieram para o Brasil trabalhar.

F
Na época colonial, na região das Minas Gerais, a maior parte dos tra-
balhadores era assalariada.
F Os imigrantes vieram trabalhar no Brasil após o fim da escravidão.

F
Os trabalhadores escravizados atuaram exclusivamente no campo e
nas minas.
25
31. O processo de colonização gerou muitas mudanças no cotidiano e na
organização social e econômica no Brasil. Encontre no diagrama a
seguir as palavras que fazem referência a algumas dessas mudanças.

vilas fazendas comércio catequização caravelas

C A V K T O S I N D V A
F A Z E N D A S A A F L
E S C R O N V X C U L E
C A R A V E L A S O S I
R A R P V T L A S E W A
G O U M I Q O O V L E O
Q A C O M É R C I O C X
R P A G É I A J L E Z I
C A T E Q U I Z A Ç Ã O
E P I S M O R D S E L T

. Agora que você já encontrou todas as palavras no diagrama, forme frases,


de maneira contextualizada, utilizando cada uma delas. Siga o exemplo.

a. Após o início do processo de colonização, os colonos formaram vilas


nos territórios ocupados.

b.  Possível resposta: Os colonos instalaram fazendas no território para o plantio da cana-de-açúcar.

c.  Possível resposta: No litoral, os portugueses instalaram feitorias, onde era realizado o comércio de
diversos produtos.

d.  Possível resposta: Os colonos não respeitaram a cultura dos povos indígenas e iniciaram a sua catequização.

e.  Possível resposta: Durante as viagens marítimas, o cotidiano nas caravelas era marcado pela falta de higiene e
pela má alimentação.

26
32. Preencha o diagrama com as palavras que completam corretamente
as frases a seguir.

quilombos refúgio escravos economia alforria


minas tradição engenhos festas

1 Muitos africanos escravizados buscavam nos quilombos quando


refúgio
conseguiam fugir das fazendas.
engenhos
2 A mão de obra escravizada também era utilizada nos de açúcar.
escravos
3 Nas cidades, os de ganho exerciam diversas atividades.
quilombos
4 Os reuniam pessoas escravizadas que conseguiam fugir, e geralmente
ficavam em locais de difícil acesso no meio da mata.
festas
5 Uma forma de preservar a cultura africana era por meio de .
tradição
6 A africana era expressa em músicas, danças, lutas, entre outras práticas.
7 Os escravizados eram submetidos a condições extremas de trabalho nas .
minas
8 A mão de obra escrava era o motor da colonial.
economia
9 Alguns escravizados conseguiam juntar dinheiro para comprar sua .

. Agora preencha o diagrama a seguir e descubra o nome de um aspecto


alforria

muito importante da cultura afro-brasileira e africana.


4 5 7

3 Q F M 8

1 2 E U E 6 I E 9
R E S I S T Ê N C I A

E N C L T R A O L

F G R O A A S N F

Ú E A M S D O O

G N V B I M R

I H O O Ç I R

O O S S Ã A I

S O A

27
33. Encontre no diagrama a seguir os nomes de alguns estabelecimentos
comerciais localizados nas cidades.

Padaria Banco Farmácia Oficina


Hospital Bazar Mercado Quitanda

P A D A R I A L F P

D A G J A H L P O U

M A N G B E K I F J

E X B A Z A R F I B

R R U Z K J W L C E

C S R T W O L R I Q

A I B A N C O C N H

D V C S N P S U A O

O C M Z C H I N B S

A G H D E G J K O P

Q U I T A N D A T I

F S R E G T B Z P T

D F A R M Á C I A A

N C L F T J K S X L

28
34. Agora, leia as descrições a seguir e escreva os nomes dos estabeleci-
mentos que você identificou no diagrama da página anterior.
a. Lugar que comercializa, principalmente, pães, bolos e leite.
Padaria.

b. Geralmente localiza-se nos bairros da cidade e comercializa frutas, verdu-


ras e legumes.
Quitanda.

c. Nesse estabelecimento, encontramos medicamentos e outros produtos


destinados ao cuidado com a saúde.
Farmácia.

d. Lugar destinado ao conserto e manutenção de veículos, como motocicle-


tas, carros e caminhões.
Oficina.

e. Nesse estabelecimento, as pessoas recebem atendimento médico para


cuidar da saúde e, em alguns casos, podem ficar internadas por deter-
minado período.
Hospital.

f. Geralmente localizado nos bairros da cidade e comercializa diversos pro-


dutos, como roupas, botões, linhas de costura, enfeites, entre outros.
Bazar.

g. Estabelecimento, muitas vezes, amplo e que comercializa variados tipos


de produto, como os alimentícios, de limpeza, higiene pessoal e também
eletrodomésticos e roupas.
Mercado.

h. Lugar destinado à realização de transações financeiras, como o paga-


mento de contas e o depósito de dinheiro.
Banco.

29
35. Observe o mapa de previsão do tempo atmosférico para o dia 4 de
setembro de 2021.

Previsão do tempo do dia 4 de setembro de 2021

OCEANO
ATLÂNTICO
RR AP Equador

AM
MA CE RN
PA
PB
PI PE
AC AL
SE
RO TO
BA
Ensolarado
MT DF
Nublado
GO
Chuvoso
MG
Limite internacional
OCEANO MS SP ES
PACÍFICO RJ Limite estadual
PR Tr ó p i c o d e
Capricór
nio
SC

RS
Keithy Mostachi

0 440
Quilômetros
50º O

Fonte de pesquisa: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Previsão do


tempo. Disponível em: <https://portal.inmet.gov.br/>. Acesso em: 4 set. 2021.

a. O mapa apresenta a previsão do tempo atmosférico para qual data?


Apresenta a previsão do tempo atmosférico do dia 4 de setembro de 2021.

b. Se alguém lhe perguntasse de que maneira a previsão do tempo atmos-


férico pode beneficiar a vida das pessoas, o que você responderia?
Resposta pessoal. Os alunos podem citar que a previsão pode beneficiar a atividade agrícola, no planejamento

dos turistas em viagens, na escolha das roupas adequadas às condições do dia, entre outros benefícios.

30
c. Agora, com base em sua observação do mapa da página anterior, leia as
afirmações a seguir e assinale V para as que forem verdadeiras e F para
as falsas.
F No estado do Acre, a previsão é de tempo ensolarado.

V Nos estados da Região Sul, a previsão é de tempo nublado.

Quem pretende ir à praia no estado do Rio Grande do Norte pode


F
encontrar tempo chuvoso.

V O tempo está chuvoso nos estados da Bahia, Sergipe e Roraima.

F Os estados da Região Sudeste apresentam tempo ensolarado.

d. Desenhe um símbolo e escreva sua legenda para caracterizar o tempo


atmosférico do lugar onde você mora neste momento.

Símbolo Legenda

36. As fotos da página seguinte retratam três problemas ambientais en-


contrados, geralmente, nas cidades. Utilizando as informações apre-
sentadas no quadro, descreva cada uma das imagens, indicando o
problema ambiental retratado.

poluição do ar poluição da água poluição do solo


emissão de gases e substâncias tóxicas
despejo de resíduos nos cursos de água
resíduos sólidos (lixo) acumulados na calçada

31
A Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem a

poluição do solo e descrevam a imagem relacionando-a ao

acúmulo de resíduos sólidos (lixo) em locais inadequados,

como nas calçadas e ruas.


Ronaldo Silva/Futura Press

Lixo acumulado em calçada na


cidade de São Paulo, capital do
estado, em 2021.

B Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem a poluição

do ar e descrevam a imagem relacionando-a à emissão de gases e

substâncias tóxicas por indústrias e automóveis, por exemplo, que


Robin Kohrs/Shutterstock.com

podem se acumular na atmosfera e causar problemas de saúde.

Indústrias na cidade de Vitória,


Espírito Santo, em 2019.

C
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem a poluição da

água e descrevam a imagem relacionando-a ao despejo de resíduos

nos cursos de água, que contaminam os rios, lagos e oceanos e


guentermanaus/Shutterstock.com

podem provocar impactos na fauna, flora e na saúde das pessoas.

Vista de trecho do rio Mindu na cidade


de Manaus, Amazonas, em 2019.
32
Brasil: migrações, trabalho e cultura
37. Vamos conhecer a seguir as principais etapas de produção do choco-
late, que tem como matéria-prima o cacau.

Colheita e Transformação
Plantação
secagem do cacau do cacau em
de cacau.
na fazenda. chocolate.

Supermercados, padarias Produção de


e outros estabelecimentos diferentes tipos
comerciais. de chocolate.

. Agora que você conheceu as etapas de produção do chocolate, complete


corretamente os esquemas A e B com as palavras e frases que estão no
quadro a seguir.

Embalar o leite nas Comercialização nos supermercados,


caixinhas e saquinhos. padarias e outros estabelecimentos.

Transporte até a Plantação de Produção de


fábrica de laticínios. árvores para corte. cadeiras.

verde
verde vermelho

A Coleta de leite Transporte até a fábrica


do gado leiteiro. Pasteurização.
de laticínios.

vermelho vermelho

Comercialização nos supermercados, padarias e Embalar o leite nas caixinhas e saquinhos.

outros estabelecimentos.

33
verde verde verde

B
Plantação de árvores para corte. Extração da Tábuas de
madeira. madeira.

vermelho
vermelho

Produção de cadeiras.
Cadeiras para
venda em lojas.

. Nos esquemas A e B, contorne de verde duas etapas que, geralmente,


são realizadas no campo e, de vermelho, duas etapas que, normalmente,
estão presentes na cidade.
38. Observe a foto.
Cesar Diniz/Pulsar Imagens

Transporte de
correspondências e
produtos em rodovia
no município de Icém,
São Paulo, em 2020.

. Agora, responda às questões a seguir.


a. O que a foto retrata?
Espera-se que os alunos escrevam que a foto retrata um caminhão transportando correspondências ou

mercadorias por uma rodovia.

b. Escreva de que maneira pode ocorrer a integração entre o campo e a


cidade.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que a integração pode ocorrer com o uso dos meios de

transporte e de comunicação, que promovem o deslocamento de produtos do campo para a cidade, o acesso

a serviços e informações ao consultar a internet, entre outros.

34
c. Em sua opinião, os meios de transporte e de comunicação contribuem
para a integração entre o campo e a cidade? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que eles contribuem com a integração, que pode ocorrer

por meio do transporte de pessoas, produtos e mercadorias entre o campo e a cidade, e a comunicação por

meio de telefones e internet entre agricultores e comerciantes, por exemplo.

d. Qual meio de transporte presente em seu dia a dia pode ser utilizado
para integrar o campo e a cidade?
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o automóvel, a motocicleta, o caminhão, bicicleta, entre outros meios.

39. O texto a seguir apresenta uma das muitas definições do conceito de


cultura. Leia-o.

O significado mais simples desse termo afirma que cultura abrange to-
das as realizações materiais e os aspectos espirituais de um povo. Ou seja,
em outras palavras, cultura é tudo aquilo produzido pela humanidade, seja
no plano concreto ou no plano imaterial, desde artefatos e objetos até
ideias e crenças. Cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habili-
dade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo o com-
portamento aprendido, de modo independente da questão biológica.
Dicionário de conceitos históricos, de Kalina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva. São Paulo: Contexto, 2006. p. 84.

a. Com base no texto, explique o que é cultura brasileira.


A cultura brasileira são todos os elementos materiais e imateriais e os saberes de todos os povos que fizeram e

fazem parte da história do país.

b. Você conhece alguma prática ou conhecimento que não faz parte da


cultura brasileira? Se sim, qual?
Resposta pessoal. Caso os alunos tenham dificuldades em responder à questão, cite alguns exemplos como o

hábito de tirar os sapatos para entrar em casa (Japão) ou em locais religiosos (países islâmicos), cochilar após o

almoço em dias de semana (Espanha), aguardar o dono da casa começar a comer para iniciar sua refeição (França).

35
40. Observe as duas imagens apresentadas a seguir.

Luciola Zvarick/Pulsar Imagens

Crianças indígenas do povo


Kalapalo tomando banho de
rio, em Querência, Mato
Grosso, em 2016.
Renato Soares/Pulsar Imagens

Indígenas Waujá durante


pescaria, em Gaúcha do Norte,
Mato Grosso, em 2016.

. Agora, com base nas imagens anteriores e no que você estudou sobre os
costumes dos povos indígenas do Brasil, leia as frases a seguir e assinale
V para as verdadeiras e F para as falsas.

As imagens mostram costumes praticados por povos indígenas ape-


F
nas no passado.

V
Diversos hábitos e costumes presentes em nossa sociedade atual
foram formados com base nas culturas indígenas.

Atualmente, a maior parte dos indígenas vive nas cidades e não se


F
relaciona com a natureza.

V
O cotidiano desses povos, principalmente daqueles que vivem em
áreas de floresta, é fortemente ligado à natureza.

V
Mesmo mantendo diversos costumes tradicionais, muitos indígenas
incorporaram em seu cotidiano hábitos da sociedade não indígena.
36
41. A preservação das culturas africanas no Brasil foi um dos principais
elementos da resistência à diáspora forçada e ao regime de escravi-
dão. Para que pudessem manter suas práticas culturais, muitas delas
foram disfarçadas e até mesmo alteradas. Com base nisso, leia o tex-
to da página seguinte e, depois, responda às questões.

[...] A perseguição e a discriminação obrigaram


os africanos a desenvolver táticas de ocultação que
vinham a reforçar o secretismo próprio das religi-
ões iniciáticas. O sincretismo, ou a correspondên-
cia entre santos católicos e santos africanos, podia
ser uma estratégia de ocultação, ou talvez uma
forma de se apropriar, por imitação, do universo
espiritual do senhor [...].
Religiosidades, de Luis Nicolau Parés. Em: Dicionário da escravidão
e liberdade, de Lilia M. Schwarcz e Flávio Gomes (Org.). São Paulo:
Companhia das Letras, 2018. p. 382.

a. Procure no dicionário o significado da palavra sincretismo. Depois, anote


sua descrição.
É a mistura de diferentes doutrinas religiosas ou a reinterpretação de elementos de uma religião.

b. De acordo com a frase sublinhada, os africanos tinham religiões próprias?


Explique.
Sim, pois eles tinham e cultuavam divindades próprias.

c. Com base no texto, por que os africanos sentiam a necessidade de ocul-


tar sua religião?
Porque eram perseguidos e discriminados.

37
42. A partir do século 19, muitas pessoas vieram para o Brasil em busca de
melhores condições de vida e oportunidades, trazendo consigo suas
heranças culturais. Com base nisso, escreva um elemento da cultura dos
povos listados a seguir que estão presentes em nosso dia a dia.

Alemães Possíveis respostas: Atividades agrícolas, arquitetura e religiosidade.

Italianos Possíveis respostas: Atuação política, culinária e dança.

Espanhóis Possíveis respostas: Atuação política, culinária e dança.

Japoneses Possíveis respostas: Técnicas agrícolas e alimentação diferenciada (peixes crus e caldos leves).

Sírios e libaneses Possíveis respostas: Culinária (quibes e esfirra), dança do ventre e comércio.

Judeus Possíveis respostas: Religiosidade e atividades comerciais.

43. Leia as frases a seguir sobre a história do Brasil e dos povos que fa-
zem parte dela. Em seguida, enumere-as de 1 a 6, na ordem em que
ocorreram.

4
Os imigrantes vieram para o Brasil a partir do século 19, oriundos de
diversos países do mundo.

3
Os africanos foram trazidos para o Brasil de forma forçada para traba-
lharem nos engenhos e na mineração.

2
Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500 e, anos depois, deram início
à colonização do território, implementando seus costumes e tradições.

5
Muitas pessoas se movimentam dentro do próprio país, como aconte-
ceu com a exploração do látex, na Região Norte do Brasil.

1 Os povos indígenas foram os primeiros habitantes do território brasileiro.

6
Atualmente, o Brasil recebe pessoas de diversos países da América Latina
e da América Central, que vêm em busca de melhores condições de vida.
38
APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS

Ser humano: história, paisagens e transformação


1. Alguns conceitos como o de sujeitos históricos, fonte histórica, memó-
ria, mudança e permanência são importantes para compreendermos
a História e o estudo dela. Com base nisso, responda às questões a
seguir.
a. Defina o que significa permanência para você. Cite um exemplo.
Resposta pessoal. Nesse momento dos estudos, espera-se que os alunos estabeleçam uma relação entre o

conceito e os eventos que lhes são próximos, como uma festa tradicional comemorada pela família, o uso de

meios de transporte, uma construção mais antiga do bairro onde moram etc.

b. Agora, defina o que significa mudança para você. Cite um exemplo.


Resposta pessoal. O conceito de mudança pode ser mais bem compreendido e identificado pelos alunos com

base em exemplos evidentes do próprio cotidiano, como o desenvolvimento do corpo, um corte de cabelo, um

aprendizado na escola etc.

c. Indique quem ou o que pode ser responsável pelas mudanças que você
citou.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar eles mesmos, os familiares, os colegas e outras pessoas que pertencem

aos seus grupos de sociabilidade. Além disso, eles podem mencionar o tempo como um fator que determina

certas mudanças nas pessoas e no ambiente ao redor.

39
2. Mudanças e permanências não ocorrem apenas em objetos, paisa-
gens e pessoas. Elas também podem ser percebidas nos costumes de
uma comunidade ou mesmo de uma família.
Considerando isso, escolha uma celebração tradicional da sua família
e, com a ajuda de seus familiares, identifique nela mudanças e per-
manências. Depois, responda às questões a seguir.
a. Qual celebração você escolheu?
Resposta pessoal. Os alunos devem apresentar o nome da festa ou da celebração escolhida.

b. Qual é a origem dessa celebração?


A resposta desta questão depende da celebração escolhida pelo aluno.

c. Complete o quadro a seguir com as informações obtidas.


As respostas desta questão dependem do resultado da pesquisa.

Antigamente Atualmente

Que tipos de
alimento são servidos?

Como é a decoração
utilizada?

Que atividades são


realizadas (danças,
brincadeiras, orações,
músicas etc.)?

Quem geralmente
participa dessa
celebração?

. Agora, reflita sobre o que mudou e o que permanece igual nessa celebração
ao longo dos anos e registre suas conclusões.
Os alunos podem mencionar festas de aniversário, bodas ou outra comemoração familiar. O objetivo da atividade

é levá-los a observar que, embora haja a permanência da celebração em si, outros elementos podem mudar ao

longo dos anos (como os pratos culinários, as decorações e as músicas características da celebração).

40
3. Ao longo da história, algumas invenções provocaram mudanças em
aspectos do nosso cotidiano. Com base nisso, preencha corretamente
o quadro com as palavras a seguir.

Caneta Ventilador Avião Forno elétrico Carta

Mudanças na área
Cavalo
dos transportes Avião

Mudanças na forma
Pena e tinta
de escrever Caneta

Mudanças na área
das comunicações Carta Mensagem eletrônica

Mudanças nos
eletrodomésticos Ventilador Ar-condicionado

Mudanças na forma
Fogão a lenha
de cozinhar Forno elétrico

. Agora, escreva um pequeno texto indicando os possíveis pontos positivos e


negativos nas mudanças que essas invenções promoveram ao longo do tempo.

Cynthia Sekiguchi
É interessante que os alunos reflitam a respeito do que mudou e de quais foram os impactos dessa mudança. Por

exemplo, ao falarem da comunicação, eles podem observar que as mensagens eletrônicas trouxeram agilidade à

comunicação. Isso pode ser positivo (pois as notícias chegam mais rápido) ou negativo (pois há um excesso de

informações e notícias o tempo todo).

41
4. Quando estudamos a história dos meios de comunicação e a forma
como nos comunicamos, podemos observar uma série de mudanças
e seus impactos ao longo do tempo. Com base nisso, preencha cor-
retamente o mapa mental a seguir com os termos do quadro.

Telégrafo elétrico Televisão Internet


Rádio Velocidade Telefone Notícias

Telégrafo
Telefone elétrico Rádio Televisão Internet Velocidade

Rafaela Harger
Notícias

. Agora que você completou o mapa mental, escreva a seguir quais são os
meios de comunicação que você mais costuma utilizar em seu dia a dia,
explicando que tipo de informações ou conteúdos eles transmitem para
você.
Resposta pessoal. Os alunos devem indicar quais meios de comunicação mais utilizam no seu dia a dia e apontar

quais tipos de informação ou conteúdo costumam receber e enviar por meio deles.

42
5. Você já notou mudanças e permanências no espaço em que vive? A
rua e o bairro onde mora e a escola onde estuda sempre foram como
são hoje?
Com a ajuda de um familiar, converse com algum morador ou fun-
cionário mais antigo de um desses locais e procure descobrir o que
mudou e o que permaneceu ao longo do tempo. Para isso, siga este
roteiro. As respostas desta atividade dependem do resultado da pesquisa.
. Há quanto tempo você mora/trabalha nesse local?
. Quais são as suas lembranças mais antigas sobre ele?

. O que tem de mais antigo nesse espaço?


. O que tem de mais novo nesse espaço?
. Em sua opinião, quais melhorias ocorreram nesse local ao longo dos anos?

. Em sua opinião, o que piorou nesse local ao longo dos anos?

a. Agora, em uma folha avulsa, desenhe o local pesquisado e escreva o


nome dele. Depois, selecione uma cor de sua preferência e pinte os ele-
mentos mais antigos do local desenhado.
b. Com a ajuda do professor, organizem uma exposição dos desenhos da
turma para toda a comunidade escolar. Nesse sentido, é importante que
todos os locais representados estejam devidamente identificados, para
que possam ser reconhecidos.

43
6. Em nosso planeta, encontramos as mais variadas paisagens. Isso ocor-
re em razão da organização e da integração entre os elementos,
como os rios e os mares, os solos, os minerais, as formações vegetais,
os seres humanos e outros animais. Além disso, o que diferencia as
paisagens umas das outras são os elementos construídos pelas pes-
soas, como as casas, as ruas, os edifícios e os viadutos.
Esses elementos são construídos por meio de materiais retirados da natu-
reza. Por exemplo, as paredes de várias escolas são feitas com tijolos, que
são produzidos com argila. Veja outros exemplos na imagem a seguir.

Telhas: feitas Porta:


com argila. feita de madeira.
Adriano Kirihara/Pulsar Imagens

Vista do Instituto Estadual de


Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão, no município de
Carolina, Maranhão, em 2021.
Cimento: feito de argila Portão: feito
e rocha (calcário). de ferro.

44
Agora é a sua vez de produzir um esquema semelhante ao da página
anterior. Veja as instruções a seguir.

Materiais necessários
. revistas, jornais ou computador com acesso à internet
. cola branca, tesoura com pontas arredondadas
. lápis grafite, borracha, lápis de cor (caso o aluno opte por desenhar)
a. Pesquise em jornais, revistas ou na internet uma imagem que apresenta
uma paisagem com elementos construídos pelo ser humano e cole-a no
espaço a seguir. Verifique se nela é possível identificar algumas constru-
ções, como as paredes de moradias ou de estabelecimentos comerciais,
as janelas, o telhado e o portão.
b. Identifique os materiais da natureza utilizados na produção desses ele-
mentos. Na imagem que você pesquisou e colou, sinalize com uma seta
aqueles que você reconheceu. Ao lado da seta, escreva o nome do ele-
mento e os materiais utilizados em sua produção.
c. Para encerrar a atividade, você e seus colegas deverão se organizar em
círculo para apresentarem e compartilharem quais foram as imagens pes-
quisadas e os materiais da natureza que identificaram.

Espera-se que os alunos pesquisem uma imagem que contenha elementos construídos pelo ser humano
e façam um esquema identificando os materiais principais que compõem cada um deles. O exemplo
indicado no início da atividade mostra como os alunos deverão realizá-la.

45
7. Nos diferentes lugares que frequentamos, podemos nos localizar por
meio das direções cardeais, também chamados de pontos cardeais.
Geralmente, eles são representados pela rosa dos ventos.
Os pontos cardeais são Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O). Para
identificá-los, podemos observar onde o Sol nasce no horizonte pela
manhã, abrir os braços e apontar o direito para a direção do Sol
nascente. Dessa forma, marcaremos onde fica a direção leste, en-
quanto sua direção oposta, o oeste, será apontada com o braço es-
querdo. À sua frente estará a direção norte e, atrás, a direção sul.
Veja, no exemplo a seguir, como a turma do 4o ano desenhou uma
rosa dos ventos no pátio da escola onde estudam.

Representações sem proporção de


tamanho. Cores-fantasia.

Flavio Pereira

46
Agora, vamos desenhar uma rosa dos ventos no pátio da escola para
nos orientarmos com base nela? Veja as etapas a seguir.
Primeiramente, junte-se aos colegas e identifiquem onde fica a dire-
ção leste para que vocês possam se localizar e determinar as demais
direções cardeais.
Desenhem no pátio da escola uma rosa dos ventos de tamanho gran-
de, suficiente para que ela seja visível a todos, e indiquem os pontos
cardeais.
Em seguida, identifiquem o que está localizado na direção de cada
ponto cardeal no espaço da escola. Veja, no exemplo a seguir, como
os alunos do 4o ano realizaram esta atividade.
Flavio Pereira

Agora é a sua vez de praticar! No espaço da página seguinte, desenhe


a rosa dos ventos que a sua turma fez no pátio da escola, escrevendo
o que está localizado nas direções cardeais de acordo com a orienta-
ção feita no pátio. Espera-se que os alunos consigam localizar as direções cardeais no pátio da escola e,
na sequência, desenhar a rosa dos ventos em um local visível. Espera-se também que
eles identifiquem o que existe nas direções cardeais no espaço da escola.
47
Rosa dos ventos

48
Brasil: história em construção
8. Durante as chamadas Grandes Navegações, os portugueses contaram
com uma série de instrumentos que os auxiliaram a navegar e a se
orientar no oceano. Um desses instrumentos foi a bússola. Com base
nisso, leia as instruções a seguir para produzir uma bússola.
Materiais necessários:
. 1 recipiente fundo, como . 1 rolha de cortiça
uma travessa, uma bacia ou . 1 ímã
algo similar
. 1 agulha (manuseie-a com . fita adesiva
a ajuda de um adulto)
. água
Siga as etapas:
Passo 1 Passo 5
Coloque água no recipiente Retire da água a rolha com a
até completá-lo. agulha e esfregue a agulha no
ímã. Com esse procedimento, a
Passo 2 agulha será imantada, ou seja,
Use a fita adesiva para fixar ficará magnetizada.
a agulha horizontalmente
Passo 6
sobre a rolha.
Coloque novamente na água a rolha
Passo 3 com a agulha e observe o movimento
que ela faz. Agora que a agulha está
Coloque a rolha na água
imantada, ela se movimentará
com a agulha para cima.
apontando para o Norte.

Passo 4
Observe o movimento da
rolha na água. Não
apontará para nenhuma
Flavio Pereira

direção específica.

49
a. Faça uma pesquisa na internet para descobrir por que as bússolas apon-
tam para o Norte e como essa informação auxilia na localização. Registre
a sua descoberta a seguir.
O Norte exerce uma força de atração nos ímãs, de forma que a agulha da bússola, por ser imantada, aponta

para essa direção.

Com a identificação do Norte, os navegadores (e outros viajantes e exploradores) podem identificar outras

coordenadas e, com o auxílio de alguns instrumentos (como os mapas), definir por onde vão prosseguir.

b. Quais são os outros principais pontos cardeais, além do Norte, que fazem
parte de uma rosa dos ventos?
Leste, Oeste e Sul.

c. Desenhe uma rosa dos ventos no espaço a seguir.

Resposta pessoal. Se necessário, solicite a ajuda do professor do componente curricular de Geografia


para orientar os alunos nesta atividade.

d. Agora, com base na bússola que você produziu e na rosa dos ventos que
desenhou, responda às questões a seguir, considerando a sua posição
dentro da sala de aula.
. Em qual direção fica a entrada da escola?
A resposta depende dos dados obtidos.

. Em qual direção fica o pátio da escola?


A resposta depende dos dados obtidos.

. Em qual direção fica a sua casa?


A resposta depende dos dados obtidos.

50
9. Durante o período das Grandes Navegações tanto os mapas quanto
as narrativas das viagens, por tratarem de espaços pouco ou nada
conhecidos, apresentavam elementos que assombravam os aventu-
reiros. Sobre isso, leia o texto a seguir.

[...]
Entre os mareantes, passar além do cabo do Bojador, extremo
ocidental da África e limite imposto pelos padres, significava per-
der o corpo e a alma para sempre. Acreditavam que daquele extre-
mo em diante não havia mais nenhuma pessoa e qualquer tipo de
vida, que não seria possível encontrar-se vegetação ou água doce e
que o mar seria tão raso que toda embarcação que por ali passasse
ficaria encalhada. Os mais instruídos e realistas também tinham
seus temores, mas esses eram de outra ordem: consideravam que,
além daquele ponto, as correntes marítimas seriam tão violentas
que as naus seriam impedidas de retornar.
[...]
No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar,
de Fábio Pestana Ramos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 33.

a. Quais são os medos fantasiosos e imaginários citados no texto?


A perda do corpo e da alma, a ausência de qualquer tipo de vida após o cabo do Bojador e o fim da água do

oceano.

b. Quais são os argumentos embasados em preocupações científicas?


A mudança de correntes marítimas e a dificuldade de navegação.

10. Os europeus se orientavam com o auxílio de mapas quando navega-


vam por lugares que já conheciam. Os mapas apresentavam as rotas
que levavam ao destino desejado, além de muitas outras informações
sobre o percurso, sendo algumas verdadeiras e outras imaginárias.
51
Considerando as informações anteriores, desenhe no espaço a seguir um
mapa de um percurso que você conhece bem e o faz com frequência.
Pode ser o trajeto da sua casa até a escola ou da sua casa a um local
onde costuma passear no final de semana, por exemplo.
Lembre-se de detalhar bem o mapa, indicando as ruas, as constru-
ções que se destacam no percurso e os elementos de sinalização de
trânsito, entre outros detalhes, para que o mapa ajude outra pessoa
a fazer o mesmo trajeto.

Resposta pessoal. Após os alunos finalizarem o desenho do mapa, organize-os em duplas e peça a eles que
compartilhem suas produções, de modo que busquem compreender o trajeto representado pelo colega, entre
outros elementos que possam estar presentes no mapa.

52
11. As navegações europeias foram impulsionadas por alguns motivos,
entre eles a intenção de expandir a religião, o anseio por aventu-
ras e o interesse comercial. Sobre isso, leia o texto a seguir e, depois,
responda às questões.

[...] Depois de aberta a rota para o Oriente, após o período em que os


aportes financeiros da comunidade judaica haviam bancado satisfato-
riamente a exploração da costa africana, Vasco da Gama retornou a
Portugal, em 1499, trazendo consigo a pimenta e outras especiarias,
proporcionando lucro excepcional aos investidores, fato que atrairia
ainda mais a atenção de mercadores e banqueiros italianos.
[...]
No tempo das especiarias: o império da pimenta e do açúcar, de Fábio
Pestana Ramos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 41.

a. Quem foi Vasco da Gama? Faça uma breve pesquisa na internet e regis-
tre as informações mais relevantes.
Foi um navegador português responsável pela primeira viagem marítima de contorno da África, que estabeleceu

uma nova rota entre a Europa e as Índias.

b. O que eram as especiarias trazidas das Índias?


Eram produtos utilizados para temperar e saborizar os alimentos, como a pimenta, a noz-moscada, o cravo, a

canela, o gengibre etc.

c. Por que esses produtos eram tão lucrativos e atrativos aos mercadores e
comerciantes?
As especiarias eram utilizadas para diversos fins, como temperar e conservar alimentos e produzir remédios e

cosméticos. Além disso, elas não podiam ser cultivadas em solo europeu em razão do clima do continente, o que

instigava a busca desses alimentos em outros lugares.

53
Campo, cidade e suas dinâmicas
12. De modo geral, as pessoas que vivem no campo em propriedades
rurais, povoados ou comunidades rurais, onde há uma variedade de
moradias, escolas, igrejas e estabelecimentos comerciais, moram mais
distantes umas das outras quando comparadas às pessoas que mo-
ram no espaço urbano.
A paisagem do espaço rural apresenta alguns elementos característi-
cos, como as pastagens com criação de animais, as lavouras, a vege-
tação nativa, os rios com mata ciliar, máquinas e tratores, silos e
barracões. No espaço rural, podemos encontrar alguns tipos de in-
dústrias, chamadas agroindústrias.
Uma das maneiras de representarmos uma paisagem do campo é por
meio do croqui. O croqui é um desenho que retrata, de maneira sim-
plificada, os principais elementos naturais e culturais de uma paisa-
gem. Observe o exemplo.

Adriano Kirihara/Pulsar Imagens

Moradia no espaço rural do município de Apiaí, São Paulo, em 2019.

54
A seguir, croqui da paisagem produzido com base na imagem da
página anterior.

Heloísa Pintarelli
Agora, você fará o croqui de uma paisagem rural. Para isso, veja as
orientações a seguir.

Materiais necessários
. imagem de uma paisagem rural
. cola, tesoura com pontas arredondadas, lápis grafite e borracha
Verifique como deverá ser feita a atividade.
a. Pesquise em revistas e jornais uma imagem de paisagem rural e recorte-a.
Depois, cole-a no espaço da página seguinte. Lembre-se de pesquisar
uma imagem que apresenta elementos característicos do espaço rural,
como casa de madeira, lavoura, criação de animais, estrada rural, rio e
área de vegetação. Caso faça a pesquisa na internet, selecione a ima-
gem, imprima-a e cole-a no espaço da página seguinte.

55
b. Agora, no espaço a seguir, faça um croqui da paisagem rural que você
escolheu e colou nesta página.

Observe novamente a imagem da paisagem rural e complete o seu


croqui, caso não tenha desenhado algum elemento.
Espera-se que os alunos pesquisem uma imagem de paisagem rural e desenhem um croqui representando,
56 com traços simples, os principais elementos da paisagem que escolheram.
13. Ao chegarem ao Brasil, os imigrantes trouxeram muitos costumes,
técnicas e tradições de seus países de origem.
Um exemplo disso é a arte origami, técnica secular japonesa que re-
produz animais, plantas e objetos por meio da dobradura de papel.
Vamos aprender a fazer um gato de origami?
Para isso, você vai precisar de uma folha de papel sulfite e seguir os
passos indicados.
Veja encaminhamentos sobre esta atividade no Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem.

1 2

3 4

5 6
tofang/Shutterstock.com

57
7 8

9 10

11 12

tofang/Shutterstock.com

Com o origami pronto, use a criatividade para enfeitá-lo do jeito que


você preferir, com desenhos, tinta guache, lápis de cor e o que mais
achar interessante.
Após a realização do primeiro origami, é possível fazer outros iguais.
Perceba que, quanto mais você pratica, melhor ele fica.
58
14. Na culinária brasileira há muitos elementos culturais difundidos pelos
imigrantes. Com base nisso, faça o que se pede.
a. Relacione corretamente cada país ao prato culinário ao qual deu origem.

Líbano Portugal Itália Japão Ucrânia

Brent Hofacker/Shutterstock.com
jaboticaba images/Shutterstock.com

ThiagoSantos/Shutterstock.com

l.lika/Shutterstock.com
Rido/Shutterstock.com

Macarronada. Quibe. Sushi. Pierogi. Pastel de


Belém.

b. Em grupo, organizem um caderno de receitas trazidas por imigrantes.


Para isso, leia os passos indicados a seguir. Resposta pessoal. Veja encaminhamentos
. Cada integrante do grupo deve pesquisar uma receita de origem es-
sobre esta atividade no Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem.

trangeira diferente. Vocês podem pesquisar com seus familiares, em


livros e revistas e na internet.
. Com a ajuda do professor, elaborem um caderno com folhas de papel
sulfite. Anotem nele uma receita por página, destacando os ingredien-
tes necessários e o modo de fazer em cada uma delas. Se preferirem,
decorem o caderno de receitas com desenhos ou imagens dos pratos
pesquisados.
. Ao final da atividade, compartilhem o caderno de receitas com os de-
mais grupos e o professor.
59
15. Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre os povos imigrantes
que vieram ao Brasil. Para isso, siga as orientações do professor e o
roteiro indicado.
. Em grupo, acessem a página a seguir e façam uma visita virtual ao Museu
da Imigração do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.
museudaimigracao.org.br/sobre-o-mi/explore>. Acesso em: 1o set. 2021.
. Explorem as salas do museu, observando atentamente os objetos, as fotos
e as informações exibidas.
Ao final da visita virtual, respondam às seguintes questões.
a. Quais grupos de imigrantes foram contemplados na exposição virtual?
Espanhóis, italianos, alemães, franceses, ucranianos, poloneses, entre outros.

b. Quais profissões e ofícios foram retratados na exposição?


Ambulantes, barbeiros, trabalhadores das lavouras, cozinheiros, entre outros.

c. O que você mais gostou de ver nessa exposição?


Resposta pessoal. Veja encaminhamentos sobre esta atividade no Manual de práticas e

acompanhamento da aprendizagem.

d. Escreva um breve texto a respeito da sua experiência de visita virtual ao


museu. Nele, exponha sua opinião sobre a importância dos museus para
nossa sociedade.
Os alunos podem comentar se gostaram ou não da experiência de visitação virtual ao museu. Espera-se que eles

reflitam a respeito da importância dos museus para a preservação da memória e a valorização de diferentes culturas.

60
16. No espaço rural de nosso país e de outros lugares do mundo, têm
ocorrido muitos problemas ambientais, como a poluição do solo e o
assoreamento dos rios.
A retirada da cobertura vegetal para a abertura de áreas de criação
de animais e para o cultivo de lavouras provoca a redução da biodi-
versidade de plantas e de animais.
Além disso, o desmatamento favorece a ocorrência de processos ero-
sivos e de assoreamento dos rios.
Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

Vista de erosão no espaço


rural do município de Quaraí,
Rio Grande do Sul, em 2020.

Sem a cobertura vegetal, o solo fica exposto aos efeitos das chuvas e
do vento e tem suas camadas superficiais removidas, que são transpor-
tadas para outros locais. Muitas vezes, essas camadas de solo são leva-
das para o leito de rios, causando o assoreamento dos cursos de água.
Marcos Amend/Pulsar Imagens

Vista do assoreamento do leito


do rio Branco no município de
Boa Vista, Roraima, em 2019.

61
Vamos realizar uma atividade prática de simulação do processo de
erosão no espaço rural e investigar a influência da cobertura vegetal
na proteção do solo.
Representações sem proporção de
tamanho. Cores-fantasia.
Materiais necessários
. caixa de madeira ou de papelão resistente
. sacola plástica
. garrafa PET de 2 L
. tesoura com pontas arredondadas
. terra
. alpiste
Agora, siga o passo a passo:
a. Forre o fundo da caixa de madeira
ou de papelão com a sacola plásti-
ca. Com a ajuda do professor, cor-
te a garrafa plástica ao meio, no
sentido vertical, e coloque-a na
caixa. Ela representará o rio.
b. Preencha com terra um dos lados da caixa, em volta da garrafa, de modo
que ela fique inclinada. Não deixe a terra dentro da garrafa. Semeie o
alpiste nesse lado da caixa e, no outro, deixe sem terra. Com cuidado,
regue a terra do lado da caixa em que foi semeado o alpiste.
Ilustrações: Heloísa Pintarelli

62
c. O alpiste que germinar representará a vegetação do terreno.

Heloísa Pintarelli

d. Agora que o alpiste já se desenvolveu, coloque apenas terra na outra


parte e regue os dois lados: o lado com vegetação e o lado em que a
terra está sem a proteção da vegetação.
Após oito dias de experimento, escreva o que você observou nesta
atividade.

Cynthia Sekiguchi
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que, depois de oito dias de rega no experimento, o

alpiste germinará e criará raízes, dificultando a erosão do solo em um dos lados. No lado oposto, onde o solo

está descoberto, parte da terra escorrerá em direção à garrafa, simulando o assoreamento dos rios. Caso

alguns alunos não consigam perceber essas transformações, retome o passo a passo do experimento

relembrando com eles os procedimentos adotados pela turma. Se considerar conveniente, realize outro

experimento, porém usando alpiste dos dois lados da caixa dessa vez. Verifique com os alunos que menos

terra cairá na garrafa PET, ou seja, será menor o assoreamento do rio.

63
17. Embora as cidades sejam muito diferentes umas das outras, algumas
construções são comuns nas áreas urbanas, como casas, edifícios, in-
dústrias, igrejas, bancos, farmácias, mercados, escolas e ruas.
Você sabia que, por meio de uma maquete, podemos representar
parte da paisagem de uma cidade? A maquete é a representação de
um lugar, como uma casa, uma escola ou uma rua, em tamanho re-
duzido, ou seja, menor do que ele é na realidade.
Que tal construirmos a maquete de parte de uma cidade?

Materiais necessários
. materiais recicláveis selecionados e higienizados, como
caixas de creme dental, de sabonete, de perfume, de
produtos alimentícios (caixas de papelão diversas), copos de

.
plástico e palitos de sorvete

.
papéis coloridos

.
lápis de cor, canetas hidrográficas coloridas
pedaço de papelão rígido de tamanho 50cm × 50cm, que

.
será utilizado como base da maquete
cola, tesoura com pontas arredondadas
Elena Chevalier/Shutterstock.com

Materiais que podem ser utilizados na construção


da maquete.

64
Com mais dois colegas, acompanhe as etapas a seguir.
a. Definam quais elementos de uma paisagem urbana vocês gostariam de
representar na maquete.
b. Em seguida, conversem sobre o que cada membro do grupo representará,
ou seja, quais construções cada um vai montar com os materiais recicláveis.
c. Durante a confecção dos elementos da maquete, fiquem atentos para a
forma e as dimensões das construções que vocês devem montar. Assim,
escolham adequadamente os materiais para representar os elementos de
forma proporcional. Por exem­­

MiniLab/Shutterstock.com
plo, para representar uma casa,
o material escolhido não pode
ser maior que aquele que re-
presentará um edifício.

Escolha dos materiais para


representar os elementos da
paisagem urbana durante a
montagem da maquete.

d. Quando as construções estiverem prontas, montem a maquete sobre a


base de papelão. Em seguida, pintem as ruas e as calçadas.
Ao fim da atividade, coloquem as maquetes em exposição em um
local apropriado na escola, de modo que outras turmas tenham a
oportunidade de visualizar o trabalho feito por vocês.

Espera-se que os
alunos tenham
Fernando Favoretto/Criar Imagem

representado
adequadamente os
elementos que
retratam a área urbana
com atenção à
proporção dos objetos,
além de terem feito
um trabalho em grupo
em que as decisões e
as tarefas tenham sido
tomadas e realizadas
democraticamente.

Maquete da
paisagem
urbana
finalizada.

65
Depois de montarem a maquete, respondam às questões a seguir.

Cynthia Sekiguchi
1. Quais são os nomes dos integrantes do seu grupo?
Resposta pessoal.

2. Descrevam a paisagem urbana que vocês retrataram.


Resposta pessoal.

3. Quais construções vocês representaram na maquete?


Resposta pessoal.

4. Vocês tiveram dificuldade para realizar esta atividade? Expliquem


a resposta.
Resposta pessoal. Caso os alunos citem alguma dificuldade, peça a eles que socializem a resposta com os

colegas, mostrando as diferentes formas de resolução dos problemas encontrados.

66
18. Atualmente, em muitas cidades do Brasil e do mundo, podemos ve-
rificar o aumento dos problemas ambientais, como a poluição do ar,
das águas e do solo. A prática inadequada de algumas atividades
econômicas, como as ligadas à agropecuária, ao comércio e às indús-
trias, causa impactos no ambiente. Determinados hábitos da popula-
ção, como o descarte inadequado de resíduos sólidos, mostrado na
foto, e o consumo excessivo de alguns recursos da natureza, são res-
ponsáveis por parte dos problemas causados ao meio ambiente.
Luciana Whitaker/Pulsar Imagens

Descarte inadequado de resíduos sólidos na cidade de Tucuruí, Pará, em 2017.

Você já observou, no município onde mora, a ocorrência de alguns


problemas ambientais? Faça uma pesquisa em reportagens de jornais
impressos e na internet sobre esse assunto e, depois, apresente as
informações obtidas em um telejornal na sala de aula.
Para isso, forme dupla com um colega e sigam as orientações.
a. Pesquisem uma reportagem, em jornais impressos e na internet, que
aborde algum problema ambiental na cidade onde moram, como resíduos
sólidos (lixo) descartados em locais inadequados ou a poluição das águas,
do ar e do solo.
67
b. Peçam auxílio ao professor ou a algum familiar ou responsável para ana-
lisarem se o conteúdo da reportagem é verdadeiro ou se trata de uma
fake news (notícia falsa).
c. Para apresentarem a reportagem à turma, façam um resumo contendo
as seguintes informações: título da reportagem pesquisada, assunto prin-
cipal da reportagem e fonte de pesquisa utilizada.
d. Organizem um local para apresentarem o telejornal, que pode ser no pá-
tio da escola ou na sala de aula. Dividam o resumo da reportagem entre
si para apresentarem aos demais colegas, como se fosse em um telejornal.
e. No espaço a seguir, escrevam o resumo da reportagem escolhida.

Cynthia Sekiguchi
Espera-se que os alunos façam a pesquisa, escrevam um resumo abordando as principais

informações da reportagem e realizem a apresentação.

68
Brasil: migrações, trabalho e cultura
19. As feiras livres são exemplos de integração entre o campo e a cidade.
Geralmente, elas são realizadas nas cidades e predomina-se a comer-
cialização de produtos vindos do campo.
Em cada cidade, as feiras livres têm suas particularidades e oferecem
produtos diferenciados, muitas vezes com características regionais.
Veja a imagem a seguir.

Roberto Epifanio/Shutterstock.com
Feira livre na cidade de Taboão da Serra, São Paulo, em 2019.

Vamos fazer um trabalho de campo em uma feira livre para conhe-


cermos como ocorre a relação entre o campo e a cidade? Se em seu
município não ocorrer uma feira livre ou outro evento em que os
produtores do campo comercializem suas mercadorias, o trabalho de
campo poderá ser realizado em um estabelecimento comercial, como
uma quitanda, uma mercearia ou um supermercado.
Além da autorização dos familiares ou responsáveis para a saída da
turma da escola e dos recursos necessários, como transporte e auxílio
de outros profissionais da escola, é importante preparar um roteiro
de trabalho. Veja a sugestão de roteiro na página a seguir.
69
Roteiro de trabalho de campo

Preparação

a. Primeiramente, definam com o professor a localização da feira livre ou


do estabelecimento a ser visitado, verificando a distância e a necessidade
de utilizar meio de transporte.
wavebreakmedia/Shutterstock.com

Reunião de
planejamento do
trabalho de campo
com a turma.

b. Identifiquem materiais que devem ser levados para a realização da atividade,


como lápis grafite, borracha, caderno para anotações, água e lanche.

Realização

c. Chegando ao local, observem como o espaço da rua se modifica para


que a feira livre aconteça.
d. Conversem com as pessoas que trabalham na feira (ou no estabelecimento
comercial) e com os frequentadores a fim de obter informações a respeito
da relação entre campo e cidade. Veja algumas sugestões de perguntas.

. Você vive no campo ou na cidade?


. Além de vender os produtos na feira (ou no estabelecimento co-
mercial), você é agricultor?
. Há pessoas que comercializam produtos na feira e não são agri-
cultores?
. O trabalho na feira é importante para você? Por quê?
. Por que você vem comprar produtos na feira (ou nesse estabeleci-
mento comercial)?

70
e. Elaborem outras perguntas para complementar a lista ou tratar de ques-
tões locais.
f. Organizem-se para que um ou mais alunos anotem as respostas da en-
trevista ou, se possível, gravem a fala dos entrevistados com um aparelho
próprio para isso ou um telefone celular, caso eles deem permissão.

Encerramento

g. De volta à sala de aula, reúnam as informações obtidas no trabalho de


campo e elaborem um texto coletivo para registrar, de maneira organi-
zada, o que observaram e aprenderam. Insiram nesse texto as opiniões
e conclusões a que vocês chegaram sobre a relação entre campo e cida-
de na feira livre ou no estabelecimento comercial escolhido.

Cynthia Sekiguchi
Espera-se que os alunos tenham uma participação ativa durante o trabalho de campo, fazendo

observações, questionamentos, reflexões e analogias e apresentando opiniões baseadas em

conhecimentos geográficos.

Para a produção do texto coletivo, oriente os alunos de modo que, primeiro, eles escolham um título e

levantem os principais assuntos a serem abordados. Depois, ajude-os a compor o texto na lousa. O

resultado do trabalho pode ser divulgado no site da escola, caso ele exista, por meio de um vídeo criado

pelos alunos com o uso de um telefone celular. Ele também pode ser projetado em sala de aula durante

as aulas de Geografia ou em algum evento de comunicação científica da escola.

71
20. Festividades e celebrações são realizadas em várias regiões do país, mas
nem todas são comemoradas por toda a população. Considerando isso,
pesquise celebrações praticadas pelos povos indicados no quadro e
complete-o com as informações solicitadas.

Origem indígena Origem africana

Resposta depende dos resultados da Resposta depende dos resultados da


Quando ocorre? pesquisa. pesquisa.

Resposta depende dos resultados da Resposta depende dos resultados da


O que se comemora? pesquisa. pesquisa.

Resposta depende dos resultados da Resposta depende dos resultados da


Como é a celebração? pesquisa. pesquisa.

Caso os alunos apresentem dificuldades, auxilie-os na realização da pesquisa na internet. Sobre as festividades e os
rituais indígenas, podem ser pesquisados rituais funerários, a corrida da Tora, rituais de iniciação, o Quarup, a festa
a. Você já conhecia essas celebrações? do navio etc. Sobre as celebrações de origem
africana, podem ser pesquisadas as festas Afoxé,
Bumba meu boi, Cacuriá, Carimbó, Congada etc.
Resposta pessoal. Os alunos devem indicar se conheciam ou não as celebrações pesquisadas.

b. Quais aspectos pesquisados você achou mais interessantes? Por quê?


Resposta pessoal. Os alunos devem apontar e justificar as informações que eles consideraram mais interessantes

durante a pesquisa.

72
21. O Brasil é um país com grande extensão territorial e muito populoso.
Uma característica marcante da nossa população é a sua miscigenação,
que é resultado do processo histórico de colonização e que envolveu o
encontro entre indígenas, africanos escravizados e povos imigrantes.
Um dos reflexos dessa miscigenação
pode ser percebido em nossos
hábitos do cotidiano e que fa-
zem parte da nossa cultura,
como palavras do vocabu-
lário, algumas receitas
que preparamos, esportes
que praticamos, roupas
que vestimos e outros costumes que

Shutterstock.com
Markus Mainka/
os grupos humanos mantêm desde as suas
origens. Você sabia que utilizamos muitas
palavras de origem africana em nosso dia a
dia? Veja alguns exemplos.

Imagem que representa a


miscigenação do povo brasileiro.

Bagunça: falta de organização, desordem, confusão.

Cafuné: carinho, acariciar a cabeça de alguém.

Catinga: cheiro desagradável.

Agora é a sua vez de praticar! Vamos produzir alguns verbetes com


as palavras e seus significados para, em seguida, produzirmos um
dicionário de termos africanos usados em nosso dia a dia. Para isso,
siga as instruções.
73
a. Pesquise oito palavras de origem africana que utilizamos em nosso dia a
dia. Você pode utilizar dicionários, internet, livros, revistas ou jornais.
b. Escreva essas palavras e seus respectivos significados no quadro a seguir.
Heloísa Pintarelli

Espera-se que os alunos pesquisem oito palavras de origem africana e seus respectivos significados. Após
essa busca, eles mesmos deverão expor em sala de aula as palavras encontradas para que possam
construir o dicionário da turma, elencando em ordem alfabética os verbetes encontrados.

c. Ao finalizar a escrita das palavras, apresente o resultado da pesquisa aos


colegas lendo-a em voz alta e escutando atentamente as pesquisas deles.
d. Depois que todos apresentarem suas pesquisas, junte-se aos colegas, e
escolham vinte palavras diferentes e montem um dicionário de palavras
de origem africana que fazem parte do nosso vocabulário.
e. Cuidado para não utilizarem palavras repetidas e lembrem-se de que, em
um dicionário, as palavras devem estar organizadas em ordem alfabética.
74
22. A variedade de brincadeiras existentes no Brasil é resultado da diver-
sidade de povos e culturas que contribuíram para a formação do
nosso país. Vamos aprender algumas delas?
Com ajuda do professor, organizem-se em grupos. Cada grupo será
responsável por descobrir informações sobre uma das brincadeiras
apresentadas a seguir.

Indígena Africana Europeia

Gavião e passarinho, Jogo da jiboia, Caçapinha, jogo da


peteca. ciranda. macaca.

. Agora, responda às questões a seguir.


a. Qual é a origem da brincadeira pesquisada pelo seu grupo?
A resposta desta questão depende da brincadeira escolhida pelo grupo.

b. Descreva as regras ou o modo de jogar a brincadeira escolhida.


Possíveis respostas: Gavião e passarinho: No chão, deve ser desenhada uma árvore com a quantidade de galhos
igual à de passarinhos. Um dos alunos será o gavião e os outros serão os passarinhos, que devem se movimentar
entre os galhos. O gavião deve pegar os que estiverem fora do galho.
Peteca: Deve ser formada uma roda com no mínimo três participantes. O objetivo é a peteca ser passada
de um para outro, golpeando-a de baixo para cima, sem deixá-la cair.
Jogo da jiboia: No chão, um quadrado deve ser desenhado e, dentro dele, ficará a jiboia. Os outros alunos
devem circular por fora do quadrado e a jiboia precisa tocá-los.
Ciranda: Os participantes devem formar uma roda de mãos dadas. A roda gira enquanto cantam e, ao final

da canção, um dos participantes é escolhido para ficar no centro da roda. O jogo termina quando todos
estiverem no centro.

Caçapinha: É um jogo com bolinhas de gude. Em um terreno de terra ou areia, devem ser feitos seis buracos
com um palmo de distância entre si. As bolinhas devem ser distribuídas próximo aos buracos. Utilizando

suas bolinhas, os participantes devem tentar derrubar as dos adversários nos buracos.
Jogo da macaca: Similar à brincadeira de amarelinha.

75
c. Qual é a sua brincadeira preferida? Por quê?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem qual é a brincadeira preferida e expliquem o porquê.

d. Agora, apresentem para a turma as informações obtidas sobre a brinca-


deira pesquisada e, com a ajuda do professor, façam uma demonstração
dela aos demais colegas da turma. Depois das apresentações, faça um
desenho da brincadeira que você pesquisou no espaço a seguir.

Resposta pessoal. A resposta dependerá da brincadeira escolhida pelo aluno.

76
23. Leia os textos a seguir e, depois, responda às questões.
Fonte A
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará
a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1o O Estado protegerá as manifestações das culturas populares,
indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
[...]
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 2 set. 2021.

*Em partes. As ações de violência relatadas no texto estão em desacordo com a Constituição,
uma vez que foram feitas para evitar as manifestações religiosas e culturais de matriz africana.
Fonte B Contudo, a criação de uma delegacia específica para apurar esses casos demonstra a atuação
do Estado em defesa do direito à diversidade cultural e religiosa.

[...]
A capital tem quase 400 terreiros, de acordo com a Federação de
Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno. Os locais sagrados acu-
mulam histórias de apedrejamentos, incêndios e outras ações de van-
dalismo. Em 2015, por exemplo, o templo Axé Oyá Bagan, conhecido
como Casa da Mãe Baiana, pegou fogo durante a madrugada. A perícia
não identificou causas criminosas, mas a pressão popular, à época, le-
vou à criação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Dis-
criminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a
Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). [...]
Religiões de matriz africana são alvos de 59% dos crimes de intolerância, de Alan Rios. Correio Braziliense,
Brasília, 11 nov. 2019. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/11/interna_
cidadesdf,805394/religioes-de-matriz-africana-alvos-de-59-dos-crimes-de-intolerancia.shtml>. Acesso em: 1o set. 2021.

a. De qual documento foi extraído o texto da fonte A?


Da Constituição brasileira de 1988.

b. O que a Constituição dispõe a respeito da diversidade cultural?


Que todos têm direito de se manifestar e de preservar sua cultura, cabendo ao Estado garantir esse direito e

outros meios de valorização de diferentes culturas.

c. O fato apresentado na fonte B está de acordo com o que determina a


Constituição? Converse com os colegas.*
77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao
iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao res-
2012. peito e à convivência familiar e comunitária.
Livro com orientações ao leitor, de modo a auxiliá-lo no plane- BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no
jamento de estratégias voltadas ao desenvolvimento de noções 11.645, de 10 de março de 2008. Inclui no currículo
cartográficas que podem ser aplicadas em sala de aula e no
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temáti-
cotidiano dos alunos.
ca “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Dis-
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 11
Paulo: Contexto, 1992. (Repensando o Ensino). jul. 2021.
A obra oferece ao leitor explicações sobre o processo de Lei que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-
apreensão do espaço vivido pela criança até a construção da -brasileira e Indígena nos estabelecimentos de Ensino Funda-
representação gráfica. mental e de Ensino Médio públicos e privados.
BOSCHI, Caio César. Por que estudar História? São BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Co-
Paulo: Ática, 2007. mum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018.
O professor Caio César procura responder à pergunta que leva Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.
o título do livro. Nele, o professor resgata as origens da área de br/>. Acesso em: 11 jul. 2021.
História e trata das principais questões relativas à ciência histó- Esse documento estabelece e garante um conjunto de aprendi-
rica e ao trabalho do historiador. zagens essenciais para alunos de diferentes etapas da Educação
Básica.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de ve-
lhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Cur-
Nesse livro, a psicóloga Ecléa Bosi realiza um excelente trabalho riculares Nacionais da Educação Básica. Brasília:
de Psicologia social por meio da memória de imigrantes que vi- MEC: SEB: DICEI, 2013. Disponível em: <http://
veram na cidade de São Paulo, contribuindo significativamente p o r t a l . m e c . g o v. b r / i n d e x . p h p ? o p t i o n = c o m _
para contar a história dos imigrantes que vieram para o Brasil docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
nos séculos 19 e 20.
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>.
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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ crianças e adolescentes e promoveu mudanças, como o Ensino
constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: Fundamental de 9 anos e a obrigatoriedade do ensino gratuito
11 jul. 2021. e de qualidade para crianças de 4 a 17 anos de idade.
Conjunto de leis que regem o país, garantindo à população BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
brasileira o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberda- Educação. Conselho Pleno. Resolução no 1, de 17 de
de, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
e a justiça.
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Esta- Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/
tuto da Criança e do Adolescente e dá outras provi- pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2021.
dências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ Documento que estabeleceu diretrizes para o ensino de Histó-
ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021. ria e das culturas afro-brasileira e africana.
Estabelece direitos e deveres das crianças e dos adolescentes BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional
brasileiros em diversas áreas, visando sua proteção e garantin-
de Educação. Conselho Pleno. Parecer no 3, de 10 de
do seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social
março de 2004. Estabelece Diretrizes Curriculares Na-
em condições de liberdade e de dignidade.
cionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
10.741, de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o e Africana. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível dmdocuments/cnecp_003.pdf>. Acesso em: 11 jul.
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/ 2021.
L10.741.htm>. Acesso em: 11 jul. 2021. O parecer foi elaborado para estabelecer políticas afirmativas,
Essa lei garante direitos fundamentais dos idosos, indivíduos de reparações e de reconhecimento e valorização das histórias,
com mais de 60 anos de idade, garantindo-lhes o direito à vida, das culturas e das identidades africana e afro-brasileira.

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfa- Livro que apresenta os principais conceitos abordados pela
betização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. ciência geográfica e sugere como utilizá-los em sala de aula,
Brasília: MEC: SEALF, 2019. Disponível em: <http:// ajudando os alunos a refletirem sobre a realidade e a atuarem
alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_ nela do ponto de vista da espacialidade.
pna.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2021. DECCA, Maria A. Guzzo de. Indústria, trabalho e coti-
Documento que reúne os fundamentos da Política Nacional de diano: Brasil — 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991.
Alfabetização, que visa combater o analfabetismo em todo ter-
O livro apresenta documentos históricos comentados pela au-
ritório nacional.
tora, que tratam da formação da classe operária no Brasil. São
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência abordados temas, como a economia cafeeira e sua moderni-
da República. Caderno de Educação em Direitos Huma- zação, as condições de trabalho nas fábricas e os movimentos
nos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacio- sociais promovidos pelos operários.
nais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/ DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação
PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promo- para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
ção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível O livro oferece diversas propostas de atividades de edu-
em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ cação ambiental que envolvem problemas ambientais
docman&view=download&alias=32131-educacao- da atualidade.
dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192>. Acesso em:
11 jul. 2021. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp,
Documento que orienta a comunidade escolar para a promoção 1995.
da educação em direitos humanos, que são baseados em princí- Esse é um dos livros mais completos e conhecidos sobre a histó-
pios, como o reconhecimento e a valorização da diversidade hu- ria do Brasil. Com uma linguagem leve e objetiva, Fausto trata
mana, a laicidade do Estado, a democracia e a sustentabilidade. de todos os períodos da história do Brasil desde a chegada dos
portugueses até os anos 1990.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história — cinco séculos
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinarida-
de construção. São Paulo: Leya, 2010.
de: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.
Com uma linguagem acessível e direta, o jornalista Eduardo
Bueno aborda diversos episódios da história do Brasil desde O livro propõe uma reflexão a respeito da prática interdisciplinar
1500. Além da linguagem, outro aspecto que chama a atenção na sala de aula envolvendo educadores e seus alunos.
é a diversidade de fotos, pinturas e outras iconografias relacio-
GUARINELLO, Norberto Luiz. Os primeiros habitantes
nadas aos temas da história.
do Brasil. 5. ed. São Paulo: Atual, 1994. (A Vida no
CALDEIRA, Jorge (Org.). Brasil: a história contada por Tempo do Índio).
quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008. Antropologia e História se cruzam nessa obra que, com o auxí-
Esse livro reúne mais de 150 relatos de pessoas que viveram na lio de fotos e diversas ilustrações, nos apresenta a diversidade
época em que ocorreram episódios marcantes da história do cultural dos povos que viviam neste território antes da chegada
Brasil desde o século 15 até o final do século 20. dos europeus.

CALLAI, Helena Copetti. O ensino de geografia: recor- HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do processo
tes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, An- ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2008.
tonio Carlos et al. (Org.). Geografia em sala de aula: Essa obra apresenta reflexões sobre a avaliação do processo
práticas e reflexões. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS/AGB, de ensino-aprendizagem de maneira atualizada e com várias
orientações práticas, auxiliando o docente nessa tarefa.
2010. p. 57-63
Coletânea de textos produzidos por especialistas no ensino de HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora:
Geografia, abordando vários aspectos do ensino desse compo- uma prática em construção da pré-escola à universidade.
nente curricular e contribuindo para a formação e atualização 34. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
do professor. A obra discute a prática da avaliação em vários níveis de ensino
no Brasil, tendo a postura mediadora como uma concepção
CARVALHO, José Murilo de (Coord.). A construção
norteadora para o processo de ensino-aprendizagem.
nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva: Fun-
dación Mapfre, 2012. v. 2. (História do Brasil Nação: IBGE. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.
1808-2010). ibge.gov.br/>. Acesso em: 4 maio 2021.
No segundo livro dessa coleção, são tratados diversos fatos his- Pesquisa que fornece informações sobre a população brasileira,
tóricos do período entre 1830 a 1889 no Brasil. São abordados entre elas a quantidade de habitantes no território por idade,
aspectos relacionados à política, à cultura e à sociedade no Bra- sexo, nível de educação etc.
sil, desde os primeiros anos após a independência até a crise do
IBGE. Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola
império e a abolição da escravatura.
2017. Disponível em: <https://censos.ibge.gov.br/
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e constru- agro/2017/>. Acesso em: 4 maio 2021.
ção de conhecimentos. 18. ed. Campinas: Papirus, 2013. Pesquisa que fornece informações a respeito das atividades
(Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). agropecuárias desenvolvidas no território brasileiro.

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KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.).
1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012.
Essa obra é inovadora em diversos sentidos, mas se destaca por O livro discute a importância e a variedade de fontes históricas
apresentar fontes históricas até então inéditas até sua publica- para a História, bem como as dificuldades que podem ser en-
ção e pela abordagem minuciosa da vida cotidiana das pessoas contradas pelos historiadores em sua análise, dependendo das
escravizadas no Rio de Janeiro na época do Império. abordagens teóricas e da época em que o historiador realiza
seu trabalho.
LENCIONI, Sandra. Região e geografia. São Paulo:
Edusp, 2014. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e o sentido
Apresenta a origem e a evolução de um dos conceitos centrais do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
da Geografia: a região. Trata-se de uma das obras mais importantes para se entender
a formação étnica e cultural do Brasil. O antropólogo Darcy Ri-
LESANN, Janine. Geografia no ensino fundamental I.
beiro abordou a miscigenação como um fator essencial para
Belo Horizonte: Fino Traço, 2010. compreender a nossa identidade, que é marcada pela mistura
Esse livro oferece embasamento teórico e metodológico para étnica entre negros, indígenas e brancos.
o trabalho em sala de aula com o componente curricular de
Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. RICARDO, Beto; RICARDO, Fany. Povos indígenas no
Brasil: 2011-2016. São Paulo: Instituto Socioambien-
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem es- tal, 2017.
colar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cor- Nessa obra são apresentadas informações a respeito de povos
tez, 2018. indígenas que habitam o território brasileiro.
Essa obra oferece uma abordagem atualizada sobre a avaliação
escolar, com o intuito de questionar vários modelos tradicional- RODRIGUES, Rosiane. “Nós” do Brasil: estudos das re-
mente concebidos, buscando mais sentido para esse processo. lações étnico-raciais. São Paulo: Moderna, 2012.
O livro trata das raízes históricas de nossa formação étnico-racial,
MELLO E SOUZA, Marina de. África e Brasil africano. envolvendo principalmente os povos africanos e os indígenas.
São Paulo: Ática, 2006.
Nesse trabalho com textos bem didáticos e uma riqueza de
SCHAAN, Denise Pahl. Cultura marajoara. Rio de Ja-
imagens, a historiadora Marina de Mello e Souza apresenta neiro: Senac Nacional, 2009.
a diversidade cultural do continente africano e a forma como A antropóloga Denise Schaan destaca a importância dos in-
elas estão presentes na cultura brasileira, tratando em deta- dígenas marajoaras na formação cultural do país, divulgando
lhes aspectos como as religiões, as festas e as organizações também a cultura regional e o seu trabalho no campo da ar-
sociais e políticas. queologia indígena.

MOREIRA, Cláudia Regina Baukat Silveira; VASCONCE- SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensi-
LOS, José Antônio. Didática e avaliação da aprendizagem nar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e
no ensino de história. Curitiba: Ibpex, 2008. (Metodolo- Ação no Magistério).
gia do Ensino de História e Geografia). Esse livro auxilia o professor a aperfeiçoar o seu trabalho em
Esse livro trata dos grandes desafios para a prática do ensino sala de aula, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino
de História de forma transformadora e significativa, tentando Médio, oferecendo-lhe discussões sobre o que há de mais atual
trazer propostas para três grandes desafios: uma seleção de no componente curricular de História, acompanhado de textos,
conteúdos relevantes, uma metodologia que seja atraente e artigos e sugestões de atividades e de avaliação.
desperte o interesse dos alunos e as diversas formas de realiza- SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicioná-
ção de uma avaliação formativa. rio de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006.
Trata-se de um excelente guia de consulta para os diversos
MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil
conceitos abordados pela ciência histórica. Cada verbete foi
contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civiliza- elaborado com uma linguagem ágil e acessível, voltada prin-
ções. São Paulo: Global, 2009. cipalmente aos professores e ao seu dia a dia em sala de aula.
O antropólogo brasileiro-congolês Kabengele Munanga trata
da história dos povos africanos antes do contato e da coloniza- VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil colonial.
ção dos europeus, resgatando a riqueza e a diversidade cultu- Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
ral, política e social do continente africano. Esse dicionário tem verbetes de conceitos essenciais para
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o os estudos sobre o Brasil Colônia, apresentando textos es-
critos por diversos intelectuais brasileiros de forma didática
livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizon-
e contextualizada.
te: Lê, 1998.
O livro apresenta repertório teórico sobre a alfabetização car- ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar
tográfica, abordando vários aspectos de seu ensino, como a competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.
construção de conhecimentos conceituais e procedimentais e Obra que orienta o trabalho de quem busca explorar as capa-
o desenvolvimento de habilidades em busca da autonomia do cidades cognitivas em sala de aula, mostrando que o conheci-
aluno para compreender o espaço em que vive. mento adquirido pode ser aplicado na prática.

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