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DISCIPLINA: MONOGRAFIA
OUTDOOR
ANÁLISE ESTÉTICA
MATRÍCULA RA 2012991/2
DISCIPLINA: MONOGRAFIA
OUTDOOR
ANÁLISE ESTÉTICA
MATRÍCULA RA 2012991/2
OUTDOOR
DATA
_______/________/_________
DIRETOR DO CURSO
PROFESSOR(ª) EXAMINADOR
Bruno Nalon
PROFESSOR(ª) EXAMINADOR
André Ramos
PROFESSORA ORIENTADORA
1. Introdução................................................................................................. 5
2. Metodologia ............................................................................................. 7
4. Conclusão ................................................................................................ 41
5. Bibliografia ............................................................................................... 43
6. Anexos ..................................................................................................... 45
construção de um outdoor. Visto em vias públicas, percebemos que muitos não são
a prática.
poster as it is also called, had beginning in ages medieval and writings or sculptured
in walls and rocks. This academic document presents and analyzes the relation of
the theory with the practical one, involving all itens that they influence the
construction of a billboard. Visa in public ways, we perceive that many are not
handled in the correct way, having attritions between what we verify in the theory and
practical one.
tanto na televisão e rádios como em peças gráficas como outdoor, front lights entre
outras. A verificação também teve a sua sustentação nas instituições que estão no
tipologia e contraste.
geralmente não são feitas em outras peças gráficas já que as dimensões são
deste documento, tudo o que pode ser referido ao outdoor será exposto, tendo
• Análise textual: leitura que tem por objetivo uma visão global,
do pensamento do autor.
ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
descedente);
todas as informações e conceitos para que o objetivo final seja decodificado pela
modelos pelas autoras (LAKATOS & MARCONI: 1991, p. 106). Estes podem ser
encontrados como:
Histórico;
Comparativo;
Monográfico;
Estatístico;
Tipológico;
Funcionalista;
Estruturalista.
e verificar a sua influência na atual sociedade. Por ter alterações ao logo do tempo,
o item estudado teve suas variações, por isso a preocupação de ter esclarecimentos
de seu passado histórico. Este processo faz com que o ponto avaliado tenha base
monográfico que possui um princípio de que o objeto avaliado foi estudado, tendo a
seus aspectos.
1991, p. 83)
escritores renomados. Tem como o seu principal objetivo avaliar teoria e prática,
Eram pintados de cores claras para que qualquer pessoa pudesse transcrever a sua
nas diversas formas de anunciar, tais como: as inscrições primitivas nas cavernas,
os hieróglifos nas paredes dos templos egípcios entre outros. Na modernidade, esta
utilização do outdoor.
1820 a diagramação dos cartazes era em forma de texto tipografado, adornado por
vinhetas. Com o passar das décadas a demanda por esse tipo de veículo aumentou,
marcantes são destaques, como em 16 de maio de 1818, quando foi criada uma lei
que obrigava a selagem de cada cartaz colocado nos muros de Paris, aproximando
que aperfeiçoou a técnica de impressão dos cartazes, criando interesse nos artistas
primeiro autor de desenho litográfico em cores foi o pintor Jules Cheret com a obra
Orphée aus Enfers em 1858. Este pintor desenvolveu um projeto para transformar
as ruas de Paris em galerias de arte a céu aberto, assim o público teria acesso à
dias de hoje. Esta empresa também teve o seu marco importante, contratando a
em postes. Nesta década a produção do outdoor era artesanal, não havia cartazes
tabuletas de 16, não estavam interessando aos anunciantes já que o novo formato
atraia mais atenção do público. Em 1961 houve uma grande revolução na área
trabalhada no Brasil.
pudesse trabalhar com os cromos dos anúncios utilizados nas revistas e nos jornais
em outdoors, facilitando a produção. Mas esta técnica atingiu a sua qualidade total
cidades do Brasil, principalmente São Paulo onde o outdoor passou a ser veiculado
motivos políticos (ditadura militar). Eram raros os outdoors nas ruas e, os que eram
Elizabeth II, foram instaladas tabuletas pelo percurso que ela iria percorrer, indo
Janeiro, a Bahia teve seu marco na história do outdoor, tendo a primeira empresa
luminosos de néon sobre os telhados dos abrigos para bondes, uma novidade para
a década de 30.
empresários do ramo, uma instituição que estabeleceria leis para a sua veiculação,
organizar para não perder espaço para a televisão e para o rádio. A empresa teve
• Chapas galvanizadas;
espessura;
• Caibros de 6 x 8cm;
Estrutura de um outdoor.
Fonte: www.google.com.br
metros, onde as mensagens são coladas. Estas, por sua vez, são impressas em 36
os confundem com back lights, painéis luminosos e front lights. Geralmente a sua
impressão é feita por off-set, mas também pode ser feito em serigrafia, um processo
gramaturas de 90 e 120g.
torna o seu custo mais alto, tanto no que se refere ao deslocamento de coladores
veiculada, sendo dirigida para as pessoas dos centros urbanos, onde estão os
mural é o fato de ser constante, pois estão 24 horas nas ruas bombardeando o
feita em até 8 segundos, dessa forma, a mensagem deve ser simples, impactante e
de fácil leitura.
ter com a criação do outdoor são as cores, o peso da imagem, título, logotipo e
visibilidade” (NEWTON CESAR: 2000, p. 59). Este mesmo autor recomenda para
abusar da criação, pois este veículo é muito mais que um apoio para os demais
meios de comunicação.
que influenciam na sua criação. São eles: diagramação, cor, equilíbrio, contraste,
3.4.1 Diagramação
2000, p. 153) .
citado neste trabalho, apenas por fazer parte do tópico estudado. Outro modelo
padrões, mínimos que sejam” (NEWTON CÉSAR: pág. 155). Analisando alguns
3.4.2 Cores
luz. É uma sensação que a luz exerce sobre nossos olhos quando um objeto ou
região são iluminados”... “faz o homem diferenciar e apreciar as coisas que o cercam
campanha. O seu estudo é muito vasto, contendo vários tópicos para análise:
veiculação de anúncios.
composição:
contraste. Estes elementos são decisivos para o seu uso nas artes gráficas.
aplicadas nas artes gráficas são: magenta, cian e o amarelo. Para obter matrizes
mais escuros adiciona-se a cor preta e, para ter matrizes claros inclui-se o branco,
As cores têm que ser trabalhadas de acordo com a sua aplicação, pois
cada uma se altera com a incidência da luz. O uso do branco serve para atenuar as
cores.
Figura n° 3
assimétrico” (ALLEN HURLBURT: 2002, pág. 62). Este mesmo autor analisa o estilo
tensões.
uma figura; cada objeto tem a sua importância, assim dê o seu peso
sendo:
A teoria dever ser conhecida para que se faça uma correta aplicação das
figuras, tipia, textos entre outros elementos estéticos que envolvem as artes gráficas.
A harmonia do contraste pode ser obtida, por exemplo, pela combinação das cores
complementares.
2003, p. 200)
outros elementos que compõem uma peça gráfica. Este item é criado quando dois
elementos diferentes são agregados a uma arte para evitar um conflito entres as
figuras. O segredo para o manuseio do contraste é “se dois itens não forem
p.53)
constratando uma letra pequena outra letra grande, unindo fontes, tamanhos entres
sempre deveria ser capaz de, à primeira passada de olhos sobre um material,
3.4.5 Fotografia
comunicação.
3.4.7 Tipologia
permite.
seguinte forma: tipos antigos, modernos, com serifa grossa, sem serifa, manuscritos
e decorativos.
D – decorativo B - moderno
bastarda e fantasia.
p. 56)
diferenciam entre si são: gótico, cursivo, romano, bastão e escritura. “Em princípio,
exceção feita àqueles próprios das línguas árabes, hebraica, russa e etíope, que têm
partir do tamanho, peso, estrutura, forma, direção e cor. Cada item possui a sua
público. Para ROBIN WILLIAMS, (2003, p.75) a combinação de tipos pode ser
2000, pág. 161). Tem como objetivo principal para o anunciante, chamar atenção e
pois é este elemento que fará cada item se projetar em relação à outros, tornando
preocupação existe pelo fato de que o anúncio está exposto 24 horas, então a sua
leitura tem que ser facilitada durante o dia e a noite. Um ponto preocupante com a
natureza.
anúncio;
do anúncio;
- Se o anúncio for para o público jovem, não tenha medo, use cores
vermelho, as cores laranja ou vinho podem cair bem. Claro que vai
destina;
sábia decisão;
p. 201)
Já a ilustração tem como objetivo maior, chamar a atenção pela sua cor e
forma, passando uma a mensagem, tendo ou não auxilio de um texto. Um dos seus
público.
no máximo, deve conter até oito palavras, pois o tempo de leitura é de apenas
entendimento da mensagem.
o seu respectivo valor e importância destacando cada um, para que possa atingir
seu objetivo.
Fonte:www.google.com.br
Figura n° 5
Fonte: http://www.color.com.br/
veiculação.
outdoor o contraste pode ser usado na tipologia, nas cores, figuras (fotografia e
ilustração), mas sempre aplicado de forma correta e tendo por princípio, chamar a
atenção.
para melhor entendimento, segue uma foto do outdoor que faz parte da campanha
que é regulamentada por lei, no que se refere à construção da base, está de acordo
trabalhada, chama a atenção do público por ter uma proporção maior do que a
O amarelo é uma cor atrativa, voltada para o público jovem para o qual o anúncio é
dirigido.
elementos estéticos estão bem dispostos. Cada item tem a sua importância, a
mensagem está chamando para o vestibular, a fotografia mostra uma garota com a
placa de identificação. A sua base é feita com barras de ferro, chapa galvanizada,
caibros e vigas de madeira. Este veículo não está nos padrões da lei que
mesmo assim, o seu brilho foi ofuscado pelo anúncio mal elaborado, com vários
focos de atenção.
estéticos são pouco inovadores e dão impressão de dividir o outdoor em dois, como
atenção do público, já que cria pouco contraste com a cor do céu. O contraste
também não foi trabalhando na tipologia empregada, nas cores, na fotografia e não
madeira.
texto tem mais que oito palavras o que dificulta a leitura, no entanto, as fontes são
adultos. Referindo-se ao contraste, este recurso foi bem utilizado tanto nas cores,
inovadores.
verificar à seguir:
correto, tendo as suas medidas 9X3 metros. Sua base constituída de chapas
tamanho da fonte.
optou por um outdoor tradicional, sem elementos de destaque como o overlay, por
para posterior certificação da tese. Muitos outdoors não seguem o padrão e leis
estabelecidas pelos órgãos responsáveis como, por exemplo, não possuem a placa
usando a mais ou a menos alguns elementos abordados. Dessa forma, foi verificado
profissional de publicidade pode melhorar cada vez mais o seu trabalho, inovando e
atrair a atenção do público. Esse pode ser trabalhado a partir da tipologia, cor,
diagramação, equilíbrio, fotografia, ilustração entre outros. Outro ponto verificado foi
quanto à inovação que, no caso das peças analisadas, foi pouco utilizada.
Todos os tópicos estudados são importantes para esta peça gráfica, mas
o que se destacou tendo a sua importância em evidência foi o contraste, pois este se
envolve com toda a peça. Por isso que cada item analisado varia de acordo com a
Não adianta estabelecer novos conceitos de trabalho, pois sem uma certa
noção, toda uma campanha pode fracassar, assim, não alcançando as metas do
diagramação, fotografia entre outros, mas sempre tendo a teoria como base.
anunciante.
comunicação; v20)
Outdoor: uma visão do meio por inteiro/ Central de Outdoor, [ supervisão geral,
CÉSAR, Newton. Direção de arte em propaganda – 5 ed. - São Paulo: Futura, 2000.
LAKATOS, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica – 2 ed.
COSTA, Marco Antonio F. da & Costa, Maria de Fátima Barrozo da. Metodologia –
planejamento visual; / tradução Laura Karin Gillon /. – São Paulo: Callis, 1995.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico – 2ed. – São Paulo: Atlas,
1986.
Summus, 1982.
Figura n° 10
Figura n° 13
Figura n° 14