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OPERAÇÃO DE MESA DE SOM-

PARTE 2
Sumário:

1. O que o operador de áudio deve fazer antes de tudo? ( A responsabilidade do Operador)


1.1. Chegar cedo sempre.
1.2. Ajustar Retornos e solicitar aos músicos e instrumentistas que ajustem e afinem
seus instrumentes.
1.3. Verificar cabos, mics, DirectBox e canais para identificar possíveis ruídos.
2. Ajustes Antecipados
2.1. Volumes dos retornos tanto na mesa quanto nas caixas.
2.2. Ajustar Volumes individuais na saída da transmissão ao vivo
2.3. Após o retornos e transmissão estiver ajustados, ajustar o p.a volume principal da
igreja.
3. Equalização Básica dos inputs.
3.1. O quê equalizar e que não devo equalizar?
3.2. O melhor mics /instrumentos, menos necessidades de equalização.
3.3. Identificando a necessidade de equalização.
3.4. Equalizando.
4. Identificando Ruídos.
4.1. Verificando origem dos ruídos.
4.2. Identificando se o ruido é físico ou virtual.
4.3. Ruido X Microfonia.
5. Uso do Ganho x Volume Faders.
5.1. Ganho é fixo, Variável.
5.2. Fader de saídas, retornos e P.A Fixo/Variáveis.
5.3. Fader de entradas, mic´s , instrumentos, etc.. Variáveis
1: O que o operador de áudio deve fazer antes de tudo?
1.1. Chegar cedo sempre
 Pontualidade é crucial para garantir tempo suficiente para configurações e
ajustes.
1.2. Ajustar Retornos e solicitar aos músicos e instrumentistas que ajustem e
afinem seus instrumentos.
 Garantir que todos os músicos ouçam claramente o que precisam nos retornos.
 Verificar e reposicionar os volumes dos retornos de palco. Que pode acontecer
de alguém mexer.
1.3. Verificar cabos, mics, DirectBox e canais para identificar possíveis ruídos.
 Prevenir problemas técnicos identificando e corrigindo possíveis fontes de ruído.
 Verificar conectores, cabos, etc.

2: Ajustes Antecipados
2.1. Volumes dos retornos tanto na mesa quanto nas caixas.
 A configuração e ajuste dos retornos é sempre o primeiro a serem feitos. E tem
que ser feito com o volume do P.A desligado e ao finalizar todo os seus ajustes
passar para o próximo passo que é Live e P.A.
 Equilibrar os volumes nos retornos para garantir que cada músico ouça o que é
necessário.
 Ajustar sempre os retornos para -15db no geral de cada saída do retorno 11 e 12.
2.2. Ajustar Volumes individuais na saída da transmissão ao vivo.
 Assegurar que a mixagem enviada para a transmissão ao vivo seja equilibrada e
de qualidade, deixando sempre o volume geral 0 db , e os faders de cada canal e
mic deixando sempre no parâmetro abaixo do 0db nunca acima dele
estabelecendo um limite de até -15db para que não fique um som distorcido e
sem definição.
 Criar uma transmissão de ensaio para está ajustando toda a sonoridade e
equilibrando as vozes no momento do ensaio e não antes do culto.
2.3. Após os retornos e transmissão estiverem ajustados, ajustar o p.a volume
principal da igreja.
 O ajuste do P.A é sempre o ultimo a ser feito e o ultimo a ser liberado para ser
ouvido.
 Garantir uma experiência sonora consistente para a audiência na igreja.
 Volume dos P.A sempre manter no 0 e igualmente na transmissão , equilibra os
volume no padrão até 15db.

3: Equalização Básica dos inputs


3.1. O quê equalizar e que não devo equalizar?
 Vamos começar pelo que não se pode Equalizar: ( Instrumentos em geral ), com
uma leve exceção : quando o musico não consegue ouvir o timbre do seu
instrumento. Eu coloco como um crime ter que equalizar instrumentos, porque
os instrumentos já vem fabricados com suas configurações e se caso carece ou
tem alguma decadência o problema é no seu instrumentista que por vez não
afinou ou não equalizou a seu gosto, ou não escolheu a cena adequada.
 Retornos de Monitor (Monitores de Palco): Equalização dos Retornos: Garante
que os músicos ouçam uma versão equilibrada da mixagem, adaptada às suas
necessidades individuais. Mas atenção eles são parâmetros fixos e não há a
necessidade de sua alteração a cada evento ou culto! Porque ao se montar uma
estrutura de sonorização profissional o engenheiro de som realiza o estudo de
referencia das caixas e áudios e ambiente ele orienta a qual tipo de equalização a
serem aplicadas.
Aqui não teve um engenheiro de som. Mas ao montar e definir essa equalização
eu utilizei o método no qual também é feito em base no modelo de som no qual
o será passado , Utilizei musica clássica instrumental para fazer esses ajustes,
somente piano, violão, e contrabaixo. Isso é feito somente uma vez.

3.2. O melhor mics/instrumentos, menos necessidade de equalização.


 Enfatizar que a qualidade do equipamento pode reduzir a necessidade de ajustes
na equalização.
 NÃO É NECESSÁRIO SEMPRE ALTERAR A EQUALIZAÇÃO DE
UM CANAL!
E se tiver que mexer, experimente primeiro cortar, para, depois, reforçar
frequências.
Na verdade, quanto melhor for a qualidade do seu equipamento – começando a
partir dos microfones e instrumentos e passando pelo sistema de som, tanto
menos se fará necessário corrigir sua sonoridade. É nestes casos que a
equalização acabará servindo apenas para funções como as duas que mencionei
no início deste artigo.
Digo isto pois tenho vistos operadores doidos para girar os controles de
equalização as vezes antes mesmo de ouvir o som do instrumento ou voz
daquele canal! Volto a dizer escute e compare aquilo que estiver mixando e
depois, se for necessário, use da equalização.
Acabo de dizer acima que quanto melhor for a qualidade dos instrumentos, tanto
menos se fará necessário corrigir sua sonoridade. Vale a pena ressaltar que
equalização não faz milagres! Um prato de bateria que tiver som de bandeja de
inox irá ter, no máximo, o som de bandeja de inox um pouco melhorada. E isto
vale para toda e qualquer voz ou instrumento!
Portanto, para que se possa ter um som de qualidade convincente, é necessário
começar com um instrumento de boa sonoridade, que seja captado por um bom
microfone, conectado por bons cabos amplificado por bons amplificadores e
projetado no ambiente por caixas de boa qualidade. Qualquer equipamento que
não tiver condições de qualidade compatíveis, acabará prejudicando o nível de
qualidade e esta perda pode não ser recuperável...
Obviamente, a qualidade duma mesa de som e os circuitos de pré-amplificação e
filtros de equalização que a compõem, acabam tendo um importante efeito na
qualidade final do som!
3.3. Identificando a necessidade de equalização.
 Um operador precisa de treino e experiência para, tirar sempre o melhor som de
vozes ou instrumentos. E não basta apenas ficar girando botões durante os
ensaios! Para ser eficaz o treino de um operador sempre terá que ser contrastado
com sua “referência” do som de determinado instrumento, ou seja, escutar
MUITO gravações DE QUALIDADE com FONES DE OUVIDO DE
QUALIDADE para criar a sua referência memorizada e saber aquilo que deve
buscar ao equalizar um instrumento ou voz.
3.4. Equalizando.
 Frequências de Áudio:
 Graves (Low): Controlam as frequências mais baixas. Ideal para ajustar o peso
e a profundidade do som.
 Médios (Mid): Controlam as frequências médias. Podem ser usados para realçar
ou cortar a presença de instrumentos ou vocais.
 Agudos (High): Controlam as frequências mais altas. Permitem ajustar a nitidez
e o brilho do som.
 Equalização Gráfica:
 Equalizadores Gráficos: Podem ser usados para ajustar especificamente faixas
de frequência usando controles deslizantes gráficos.
 Feedback e Supressão de Ruído:
 Eliminação de Feedback: Pode ser alcançada cortando ou atenuando frequências
específicas para prevenir o surgimento de microfonia.
 Master Output (Saída Principal):
 Equalização Geral: Ajusta o som global antes de ser enviado para os alto-
falantes principais, adaptando-se ao ambiente e à resposta do sistema de som.
 Falar sobre o uso do COMPRESSOR,HPF E PAN, pois é usado nos cultos,
mas de forma resumida.
4: Identificando Ruídos
4.1. Verificando origem dos ruídos.
 Identificar e isolar fontes de ruído indesejado em um sistema de áudio pode
envolver um processo sistemático de eliminação e diagnóstico. Aqui está um
guia passo a passo para ajudar nesse processo:
 1. **Verifique as Conexões Físicas:**
 - Examine todas as conexões físicas, incluindo cabos e conectores. Certifique-
se de que todos os cabos estejam devidamente conectados e em boas condições.
 - Desconecte e reconecte os cabos para garantir que não haja conexões soltas
ou defeituosas.
 2. **Teste Diferentes Equipamentos:**
 - Substitua os equipamentos, como cabos, microfones ou instrumentos, para
ver se o ruído persiste. Isso ajudará a determinar se o problema está relacionado
a um componente específico.
 3. **Isolamento do Sinal:**
 - Isole diferentes partes do sistema, conectando e desconectando componentes
individualmente. Isso pode incluir desligar fontes de áudio, como microfones ou
instrumentos, um de cada vez.
 - Se o ruído desaparecer quando um componente específico for desconectado,
é provável que essa fonte seja a causa do problema.

 4. **Verificação do Ganho:**
 - Ajuste os controles de ganho em cada estágio do sinal, incluindo pré-
amplificadores e faders. Certifique-se de que o ganho esteja configurado
corretamente para evitar distorções.
 - Reduza o ganho em etapas e observe se o ruído diminui. Isso pode ajudar a
identificar se o ganho excessivo está contribuindo para o problema.

 5. **Desativação de Efeitos e Processadores:**
 - Desative quaisquer efeitos, processadores de sinal ou unidades de
processamento digital. Às vezes, configurações incorretas ou defeitos nessas
unidades podem introduzir ruídos.
 - Introduza gradualmente esses elementos de volta ao sistema para identificar
se algum deles está causando o problema.
 6. **Verificação das Configurações de Equalização:**
 - Examine as configurações de equalização em cada canal. Ajustes incorretos
podem resultar em amplificação de ruídos indesejados.
 - Coloque todos os controles de equalização em configurações neutras e ajuste-
os individualmente para isolar qualquer frequência problemática.
 7. **Teste em Diferentes Ambientes:**
 - Se possível, teste o sistema em diferentes ambientes. Interferências
eletromagnéticas ou problemas acústicos específicos de um local podem
contribuir para ruídos indesejados.
 8. **Utilização de Ferramentas de Diagnóstico:**
 - Utilize ferramentas como analisadores de espectro, medidores de nível de
sinal e osciloscópios para visualizar e analisar o sinal. Isso pode oferecer
insights visuais sobre possíveis fontes de ruído.
 9. **Verificação da Alimentação Elétrica:**
 - Considere a qualidade da alimentação elétrica. Ruídos relacionados a
problemas na fonte de energia podem ser eliminados com a utilização de filtros
de energia ou conectando equipamentos a diferentes circuitos.
 10. **Consulta a Profissionais:**
 - Se, após todas as verificações, o ruído persistir, considere consultar um
profissional de áudio ou técnico especializado. Eles podem ter ferramentas
avançadas e conhecimento para diagnosticar e resolver problemas mais
complexos.
 Ao seguir esse processo passo a passo, é possível isolar e identificar as fontes de
ruído indesejado em um sistema de áudio, permitindo uma solução eficaz para
melhorar a qualidade do som.
4.2. Identificando se o ruído é físico ou virtual.
 Diferenciar entre ruídos causados por problemas físicos nos equipamentos e
ruídos decorrentes de configurações incorretas é crucial para diagnosticar e
resolver questões de áudio de maneira eficiente. Vamos explorar as
características distintas de cada categoria:
 Ruídos Causados por Problemas Físicos nos Equipamentos:
 Ruídos Elétricos:
 Causa: Podem ser causados por componentes defeituosos, conexões soltas,
cabos danificados, ou fontes elétricas instáveis.
 Características: Geralmente, esses ruídos são estáticos, roncos, chiados ou
cliques. Podem variar em intensidade dependendo da qualidade da conexão ou
da severidade do problema.
 Ruídos Mecânicos:
 Causa: Componentes mecânicos com defeito, como ventiladores, discos rígidos
ou partes móveis em equipamentos.
 Características: Ruídos mecânicos são muitas vezes contínuos e podem variar
conforme a rotação ou movimento de partes físicas dentro do equipamento.
 Interferência Eletromagnética (EMI) e Radiofrequência (RFI):
 Causa: Interferência de sinais elétricos ou de rádio externos.
 Características: Pode manifestar-se como chiados, zumbidos ou ruídos
pulsantes. Muitas vezes, esses ruídos podem ser afetados pela proximidade de
dispositivos eletrônicos ou fontes de interferência.
 Problemas nos Componentes Eletrônicos:
 Causa: Falhas em componentes como resistores, capacitores ou transistores.
 Características: Os ruídos podem variar, mas geralmente são imprevisíveis e
podem incluir estalos, estalidos ou distorções.
 Ruídos Causados por Configurações Incorretas:
 Ganho Inadequado:
 Causa: Configurações de ganho muito altas podem introduzir distorção,
enquanto ganho muito baixo pode resultar em sinais fracos suscetíveis a ruídos.
 Características: Distorção evidente, chiados, ou falta de clareza no sinal.
 Configurações de Equalização Inadequadas:
 Causa: Ajustes de equalização mal feitos podem realçar frequências indesejadas
ou atenuar demais partes do espectro.
 Características: Pode resultar em tons desequilibrados, aumento de ruídos de
fundo ou falta de presença em certas faixas de frequência.
 Condições Ambientais:
 Causa: Microfones mal posicionados, captação de interferências ambientais.
 Características: Ruídos de fundo, eco ou feedback.
 Os ruídos em um sistema de áudio, é útil começar identificando se o problema é
físico ou relacionado às configurações. Verificar a integridade física dos
equipamentos, cabos e conexões é um primeiro passo crucial. Em seguida,
examinar as configurações, incluindo ganho, equalização e roteamento, pode
ajudar a determinar se os ruídos são originados por ajustes inadequados. Uma
abordagem sistemática combinando diagnóstico físico e configuração técnica
geralmente é necessária para resolver efetivamente problemas de ruído em um
sistema de áudio..
4.3. Ruído X Microfonia.
 Explicar a diferença entre ruídos genéricos e microfonia, e como lidar com cada
um.
 Ruído Acústico: Sons indesejados presentes em uma gravação ou ambiente, que
não fazem parte da fonte sonora principal. Exemplos incluem chiados,
zumbidos, estática, etc.
 Ruído de Fundo: Sons de baixo nível que ocorrem continuamente no ambiente e
podem interferir na qualidade de uma gravação.
 Os ruídos que ocorrem em um sistema de som podem ser principalmente
originados por interferência de RF, ruídos da rede elétrica C.A., ruídos gerados
por instrumentos, equipamentos e cabos com defeito ou de baixa qualidade e
instalações precárias do sistema. - Interferência de RF -Ocorre quando ondas
de rádio frequência são captadas e detectadas em algum ponto do sistema de
som.
 Causas
 Plugs oxidados ou com “mau contato”.
 Cabos de baixa qualidade ou sem blindagem.
 Equipamentos com defeito.
 Proximidade de estações de rádio ou torres de repetição de R.F.
 Aterramento inadequado ou inexistente.
 Microfonia é um fenômeno de realimentação acústica que ocorre quando o som
captado por um microfone é amplificado e reintroduzido no sistema, resultando
em um loop de feedback que produz um som indesejado e, às vezes, prejudicial.
É evitada por meio de técnicas de posicionamento de microfones, equalização
cuidadosa e ajustes adequados de ganho e volume.
5: Uso do Ganho x Volume Faders
5.1. Ganho é fixo.
 O ganho (preamp) e os faders de volume são componentes essenciais em
sistemas de áudio, mas desempenham funções distintas. Vamos entender cada
um deles:
 Ganho (Preamp):
 Definição: O ganho, muitas vezes controlado por um pré-amplificador (preamp),
refere-se à amplificação do sinal de áudio na fase inicial do processo. Ele é
responsável por aumentar o nível do sinal de uma fonte (como um microfone ou
instrumento) para um ponto em que seja adequado para processamento adicional
ou envio a outros dispositivos.
 Função: O preamp amplifica o sinal fraco de entrada para um nível que pode ser
manipulado e controlado ao longo do restante do sistema de áudio. O ajuste do
ganho é crucial para evitar distorções ou ruídos excessivos, garantindo que o
sinal seja forte o suficiente para ser processado adequadamente.
 Faders de Volume:
 Definição: Os faders de volume, comumente encontrados em mesas de
mixagem e consoles, são controles deslizantes que ajustam o nível de saída de
um canal específico ou de um grupo de canais.
 Função: Os faders de volume são usados para controlar o volume relativo de
diferentes fontes de áudio ou canais em um sistema. Eles não amplificam o sinal,
mas sim ajustam a quantidade de sinal que será enviado para o estágio de saída
do mixer ou console.
 Diferenças Chave:
 O ganho (preamp) atua na amplificação do sinal na entrada do sistema, enquanto
os faders de volume controlam o nível de saída do sinal.
 O ganho é crucial para garantir que o sinal de entrada seja suficientemente forte
e evita distorções, enquanto os faders de volume permitem ajustar o equilíbrio
relativo entre as diferentes fontes ou canais no estágio de saída.
 O ganho é frequentemente ajustado no início da cadeia de áudio, próximo à
fonte, enquanto os faders de volume são ajustados mais tarde, no processo de
mixagem.
 Em resumo, o ganho (preamp) e os faders de volume desempenham papéis
complementares na manipulação e controle do áudio, mas operam em estágios
diferentes do caminho do sinal.
5.2. Fader de saídas, retornos e P.A Fixo/Variáveis.
 Os faders de saída são controles deslizantes encontrados em mesas de mixagem,
consoles de áudio ou interfaces de áudio. Eles desempenham um papel
fundamental na mixagem geral, afetando o equilíbrio e a intensidade do som
final que é enviado para os alto-falantes ou dispositivos de gravação.
proporcionando controle sobre o volume e o equilíbrio da mixagem geral. Eles
desempenham um papel essencial na criação de uma sonoridade coesa e bem
equilibrada.
5.3. Fader de entradas, mic´s, instrumentos, etc.. Variáveis.
 Os faders de entrada em mesas de mixagem oferecem uma flexibilidade
significativa para ajustes individuais e personalizados, permitindo que
engenheiros de som e produtores moldem o som de cada canal de maneira
específica. Vamos destacar alguns aspectos que destacam a flexibilidade dos
faders de entrada:
 Cada fader de entrada está associado a um canal específico, como um microfone,
instrumento ou fonte de áudio. Isso significa que os ajustes feitos em um fader
afetarão apenas aquele canal, permitindo um controle preciso e individualizado.
 Os faders de entrada proporcionam controle direto sobre o nível de cada canal.
Isso é crucial para equilibrar as diferentes fontes e garantir que cada instrumento
ou voz contribua para a mixagem de maneira proporcional.

Conclusão:
Essa relação entre GANHO e FADER/VOLUME está claramente estabelecida, nos
deixando bem evidente que um depende do outro, mas não é só isso, é preciso ter bem
claro que o MASTER da mesa, que é o volume geral de saída, também está ali
colaborando nessa relação. Se temos tudo certo entre GANHO e FADER, mas o
MASTER está lá quase sem volume nenhum, estamos aplicando aquela mesma situação
que falamos sobre o uso do FADER, ficamos a mercê do ruído de fundo. O ideal seria
que o MASTER estivesse numa posição de “transparência”, o 0dB, o que significa que
não está adicionando, mas também tem a possibilidade de atenuar ou aumentar, se for o
caso. E assim por sua vez o volume do amplificador que faz o último estágio para as
caixas de som também participa dessa relação. MASTER e AMPLIFICADOR não irão
possuir um papel tão dinâmico como GANHO e FADER, pois não fazem parte da mix,
mas sim do resultado final..
Conclusão Geral:

Em conclusão, a sonorização em igrejas desempenha um papel vital na


experiência congregacional, facilitando a clareza e a compreensão da mensagem. O
treinamento auditivo é uma ferramenta essencial para os operadores de som, permitindo
que ajustem precisamente os diversos elementos sonoros para criar um ambiente
acústico que amplifique a adoração e a palavra de Deus.

O ouvido bem treinado não apenas garante a qualidade técnica do som, mas também
possibilita a sensibilidade para os aspectos espirituais da adoração. Operar o som na
igreja é mais do que manipular controles; é uma vocação para glorificar a Deus através
do serviço, dedicando-se ao aprimoramento contínuo e ao aperfeiçoamento das
habilidades para criar uma atmosfera onde a presença divina é evidente.

Ao adotar a abordagem de dar o melhor na operação de som, os técnicos de áudio não


apenas servem à comunidade, mas também contribuem para uma experiência de culto
significativa. Em última análise, o propósito é direcionar a atenção para o Divino,
usando as habilidades técnicas para apoiar a congregação na busca de uma conexão
mais profunda com Deus. Operar o som na igreja é, assim, uma expressão prática de
adoração, refletindo o compromisso em dar o melhor para a glória de Deus.

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