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A superfície do nosso planeta está povoada por seres vivos – interessantes fábricas
químicas, intrincadamente organizadas, que absorvem substâncias de seus arredores e as
utilizam como matérias-primas para gerar cópias de si mesmas. Esses organismos vivos
parecem extraordinariamente diversos.
O que poderia ser mais diferente do que um tigre e uma alga marinha, ou uma bactéria e
uma árvore?
No entanto, nossos ancestrais, sem conhecer nada de células ou de DNA, notaram que
todos esses organismos tinham algo em comum. Esse algo eles chamaram de “vida”,
maravilharam-se com ela, tiveram dificuldade em defini-la e tentaram explicar o que ela
era e como funcionava em relação à matéria não viva.
As descobertas do século passado não diminuíram o encantamento, pelo contrário, mas
removeram o mistério central em relação à natureza da vida.
Agora podemos ver que todos os seres vivos são compostos por células: pequenas
unidades, delimitadas por membrana, preenchidas com uma solução aquosa concentrada
de produtos químicos e dotadas de extraordinária habilidade de criar cópias de si
mesmas por meio de seu crescimento e, então, da divisão em duas.
Devido às células serem as unidades fundamentais da vida, é na biologia celular – o
estudo da estrutura, função e comportamento das células – que devemos procurar por
respostas às questões sobre o que a vida e como funciona.
Com um entendimento mais profundo das células e de sua evolução, podemos começar
a lidar com os grandes problemas históricos da vida na Terra: suas origens misteriosas,
sua diversidade fascinante e sua invasão de cada hábitat concebível. De fato, como
enfatizado há muito tempo pelo pioneiro em biologia celular E. B. Wilson, “a chave
para cada problema biológico deve finalmente ser procurada na célula; para cada
organismo vivo há, ou houve em algum momento, uma célula”.
Apesar de sua aparente diversidade, os seres vivos são fundamentalmente parecidos no
seu interior.
Toda a biologia é, desse modo, apresentada com certas caraterísticas como: Ser
Os seres vivos que possuem esse tipo de estrutura são conhecidos como procariontes, e
seus exemplos mais famosos são as bactérias.
O padre e as leguminosas
Em 1856, em um mosteiro da cidade austríaca de Brünn (hoje Brno, na República
Tcheca), um padre agostiniano quarentão plantava ervilhas. Seu nome era Gregor
Mendel e o que ele estava fazendo era uma revolução na Biologia só comparável
àTeoria da Evolução.
Mendel descobriu que cada ser vivo recebe dois genes de seus ancestrais, mas passa a
seus descendentes apenas um. Essa é a chamada Primeira Lei de Mendel, ou da
Segregação.
O padre também notou que cada característica física é independente das outras, e a
passagem de um gene não depende da passagem de outro gene. Essa é a Segunda Lei de
Mendel, ou da Segregação Independente.
Ele passou quase 30 anos elaborando sua obra-prima e a levava a público por medo de
ser plagiado.
Aos 50 anos, era um cientista respeitado por seu trabalho de catalogar espécies e fósseis,
que havia começado com sua travessia ao redor do mundo no navio HMS Beagle, de
1831 a 1836, viagem na qual passou pelo Brasil e pelas ilhas Galápagos (Equador).
DIVERSIDADE
SELEÇÃO NATURAL
Os animais que são capazes de resistir à grama venenosa se alimentam melhor que os
outros. Isso significa que acabam escapando mais facilmente de predadores e
sobrevivendo mais a doenças. Em outras palavras, eles têm maior capacidade de
sobrevivência e, assim, se reproduzem mais. Nas gerações seguintes, a tendência é que
haja mais gnus capazes de comer erva venenosa que incapazes.
SELEÇÃO SEXUAL
Em certas espécies, como muitos mamíferos, os animais mais fortes e bem alimentados
também podem vencer em disputas por fêmeas, aumentando ainda mais sua vantagem
evolutiva.
NOVAS ESPÉCIES
Darwin não foi o primeiro a propor uma teoria da evolução. Lamarck tinha outra teoria,
que acabou se mostrando incorreta, mas abriu caminho para a aceitação da ideia de que
os seres vivos se modificam com o passar do tempo.
Surgida nos anos 30, a abiogênese moderna acredita que o primeiro ser vivo pode ter
surgido em uma “sopa primordial” de compostos como amônia e metano nos oceanos,
sob efeito de tempestades elétricas e raios ultravioleta solares. Experiências provaram
que é possível criar certos aminoácidos dessa forma.
Uma explicação alternativa para a abiogênese, que está ganhando força, é a exogênese:
a ideia de que a vida veio parar na Terra por meio de um meteorito carregando bactérias
ou talvez apenas fragmentos de material genético.
Evolução –
Efeitos colaterais
Existem duas formas de seleção artificial. Uma é o trabalho milenar que o ser humano
realiza voluntariamente, tentando adequar plantas e animais à sua necessidade, o
melhoramento genético.
INFESTAÇÃO
COMBATE
RETORNO
Resultado: esses são selecionados, geram descendentes, e o veneno perde sua eficácia
CONTAMINAÇÃO
Para piorar, o veneno, a essa altura, atingiu inocentes: insetos polinizadores e animais
que se alimentam de gafanhotos. Como eles se reproduzem mais devagar, não terão a
mesma chance que os gafanhotos de se adaptar ao veneno.
1.2 – Breve referencia as hipotes sobre a origem da vida
Formação planetária
geraria uma região tão densa e quente que reações de Disco protoplanetário
fusão nuclear seriam possíveis, gerando energia térmica e luminosa que
contrabalancearia o colapso, tornando o sistema hidrodinamicamente estável. Esse é o
processo de nascimento da estrela central. Ao redor da mesma, a nebulosa continuaria
colapsando, mas o princípio de conservação angular faz com que o gás, em lenta rotação
inicialmente, aumente sua velocidade fazendo com que a
Para a classificação dos seres vivos nos cinco grandes reinos, foram utilizados os
seguintes critérios:
Reino Fungi — Compreende todos os fungos, que podem ser uni ou pluricelulares e
são organismos eucariontes e heterótrofos por absorção.
Evolução
Seleção natural - processo pelo qual o ambiente determina quais organismos têm
maior possibilidade de sobrevivência e reprodução.
Desenvolvida pelo cientista Charles Darwin (1809-1882) em seu livro A origem das
espécies (1859), a ideia da seleção natural foi um marco na história da Biologia.
Principal diferença:
• Procariontes não têm membrana nuclear;
• Cromossomo dos procariontes ocupa um espaço dentro da célula
denominado nucleoide e está em contato direto com o resto do protoplasma.
• Células eucariontes têm um núcleo verdadeiro com um complexo envoltório
nuclear.
PRO / CARIONTES
EU / CARIONTES
Eu (grego) significa verdadeiro, real; Karion, significa núcleo, âmago. Essas células são
mais complexas, possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas.
A maioria dos animais e das plantas é dotada deste tipo de células. São células que
possuem o núcleo bem individualizado e delimitado por envoltório nuclear. Nesse grupo
encontram-se: as células animais e as células vegetais
• Mitocondrias • Filamentos
• Complexo de Golgi
• Lisosomos
• Peroxisomos
MEMBRANA CELULAR
GLICOCÁLIX
MITOCÔNDRIAS
As mitocôndrias contêm seu próprio DNA e RNA, são móveis mudando de forma e
posição dentro da célula. Os primeiros citologistas acreditavam que as mitocôndrias eram
estruturas que haviam evoluído de um procarionte ancestral que estabeleceu uma
simbiose com a célula eucarionte hospedeira, as mitocôndrias possuem características em
comum com as bactérias, por este motivo é que muitos pesquisadores admitem este
conceito, embora ele seja um conceito especulativo.
Sua estrutura ao ME consiste em uma membrana externa lisa e uma membrana interna
pregueada. As pregas são conhecidas como cristas, aumentam a superfície da membrana
interna. O espaço estreito entre as membranas é conhecido como espaço
intermembranoso, e o grande espaço interno é conhecido como espaço da matriz (espaço
intercristas). Suas cristas variam em dimensões, forma e número nos diferentes tipos de
célula. A energia necessária para a manutenção da célula deriva da oxidação de nutrientes
que ocorrem nestas organelas. As mitocôndrias contêm as enzimas responsáveis pela
respiração celular. Estas enzimas catalisam as reações que geram na célula um composto
rico em energia que é o ATP (trifosfato de adenosina), esse é a principal moeda corrente
da energia química nas células.
COMPLEXO DE GOLGI
A periferia de cada cisterna é dilatada e ladeada por vesículas que podem estar fundidas
ou não ao complexo de Golgi. Ele atua também na síntese de carbohidratos, especialmente
polissacarídeos As proteínas formadas e empacotadas no RER seguem uma via padrão
para o complexo de Golgi, para modificação e empacotamento. Cada pilha possui uma
região próxima ao RER que é a face-cis ou face de entrada, e o lado oposto, a face-trans
ou face de saída. As vesículas transportadoras do RER se fundem com o Complexo de
Golgi e liberam o conteúdo protéico na sua cisterna, sendo aí modificadas e empacotadas.
LISOSSOMOS
São organelas pequenas, com forma de esféricas a ovóides, envolvidas por membranas.
Estão presentes em quase todas as células animais e funcionam no catabolismo de ácidos
graxos de cadeia longa. Fornecem o ambiente de contenção para reações onde um
perigoso agente químico é gerado e degradado – o peróxido de hidrogênio (H2O2) As
proteínas dos peroxissomos não são formadas no RER, e sim no citosol e são
transportadas para os peroxissomos.
RIBOSSOMOS
São partículas pequenas formadas de RNA ribossomal (rRNA). Sua função consiste em
participar da síntese de proteínas citoplasmáticas. Os ribossomos podem estar isolados ou
em grupos conhecidos como Polirribossomas ou Polissomas. Cada ribossomo é formado
de uma subunidade grande e uma pequena, que são formadas no nucléolo e liberadas para
o citosol. Ribossomos: Síntese de proteínas
Ribossomo tem três sítios de ligação: 1 para mRNA e dois para tRNAs. Um sítio é
chamado de sítio de ligação peptidil-tRNA, ou sítio P, prende a molécula de tRNA que
está ligada a extremidade crescente da cadeia polipeptídica. Outro sítio é chamado de
sítio de ligação aminoacil-tRNA, ou sítio A prende a molécula de tRNA com um
aminoácido que está entrando.
A síntese continua até que o ribossomo encontre um códon de terminação, que sinaliza o
fim da cadeia de polipeptídios. Uma vez que a síntese é completada, as duas subunidades
ribossômicas se dissociam do mRNA e retornam ao citosol. Existem muitas moléculas de
tRNA diferentes, uma para cada tipo de aminoácido.
GCA – Alanina – A
AGA – Arginina – R
INCLUSÕES
São consideradas como componentes não vivos da célula, não possuem atividade
metabólica nem são revestidos por membranas. As inclusões mais comuns são o
glicogênio, as gotículas lipídicas, os pigmentos e os cristais.
- Cristais: não são normalmente encontrados nas células, acredita-se que sejam estruturas
cristalinas de certas proteínas.
CITOESQUELETO
• Possuem 6 a 8 nm de espessura,
• Responsáveis pelo movimento das organelas dentro da célula e também pela exocitose
e endocitose.
Filamentos intermediários
A principal função deste filamento é proporcionar base estrutural para a célula. Esses
filamentos têm uma grande resistência à tração, são os mais resistentes e mais duráveis
dos três tipos. São semelhantes a cabos formados de muitos fios longos enrolados. Sua
grande força de tensão é importante para proteger as células do estresse e da tensão.
Incluem
– Neurofilamentos - neurônios
– Desmina - músculo
Microtúbulos
São estruturas cilíndricas longas, retas, rígidas e ocas. São estruturas dinâmicas que
modificam seu comprimento. As principais funções dos microtúbulos são proporcionar
rigidez e manter a forma da célula, têm função organizacional em todas as células
eucarióticas, regulam o movimento intracelular das organelas e vesículas e permitir a
capacidade do movimento ciliar. Na divisão celular formam os cílios e flagelos.
Centríolos
São estruturas pequenas e cilíndricas. Normalmente são estruturas pares, arrumadas
perpendicularmente um ao outro, e estão localizadas no centrossoma (citocentro), na
vizinhança do complexo de Golgi. Eles são formados de nove trincas de microtúbulos
arrumados em torno de um eixo central. Os centríolos parecem estar associados com a
organização da célula. Durante a atividade mitótica, os centríolos são responsáveis pela
formação dos fusos.
Vacuolos
São estruturas delimitadas por uma membrana existentes no interior do citoplasma e cujas
funções variam em diferentes tipos celulares. Alguns protozoários de água doce, por
exemplo, possuem vacúolos contráteis, que expulsam a água que entram em excesso na
célula. Em células vegetais maduras, geralmente há um grande vacúolo central que ocupa
grande parte da célula. Ele é o responsável pelo acúmulo de várias substâncias, como
água, sais minerais, enzimas, pigmentos, gotículas de óleo, entre outras.
Cloroplastos
Cílios
Junções celulares
São especializações da membrana plasmática das células que tem como função a ligação
entre células vizinhas ou entre células e a matriz extracelular. São importantes para a
integração dos tecidos, mantém as células coesas e aderidas umas às outras. Existem
fundamentalmente três tipos de junções: junções de oclusão; junções comunicantes e
junções aderentes.
O Núcleo
Quando uma célula se reproduz pela duplicação de seu DNA, ela passa a instrução
genética codificada para cada uma das células filhas. Esta é a razão pela qual os filhos se
parecem com os pais. Algumas vezes esta cópia não é perfeita e as instruções são
ocasionalmente corrompidas. Esta é a razão dos filhos nem sempre se parecerem com
seus pais. Quando as instruções genéticas são copiadas erradas acontecem danos
acidentais, alterações permanentes ou mutações. Às vezes a mutação pode beneficiar, no
entanto a maioria delas é prejudicial, sendo no homem responsáveis pela maioria das
doenças hereditárias.
c. Nucleoplasma que contém água, íons, aminoácidos e enzimas para a síntese de RNA e
DNA.
Geralmente é único, esférico ou ovóide, no entanto existem células binucleadas como as
células hepáticas, multinucleadas como as células de fibras musculares esqueléticas e
também anucleadas como as hemáceas.
Sua forma geralmente é arredondada, porém existem células com núcleos de forma
achatados como células glandulares das mucosas ou lobulado como nos neutrófilos,
glóbulos brancos do sangue. O tamanho e a forma do núcleo é constante para determinado
tipo de célula.
Núcleo na interfase
Como a maioria das células se divide por mitose (mitos = filamentos), costuma-se
estudar a célula segundo sua relação com a mitose. Interfase é a fase entre duas mitoses,
estudaremos o núcleo na interfase e o núcleo na mitose. Núcleo na interfase é
impropriamente chamado de núcleo em repouso, pois nesta fase o núcleo é muito ativo
metabolicamente (Síntese de DNA e RNA). No núcleo interfásico percebem-se os
seguintes componentes: envoltório nuclear, cromatina, nucleoplasma e nucléolos
Envoltório Nuclear
O núcleo é circundado pelo envoltório nuclear, visto no MO como uma linha corada
escura, ao ME é composto de duas unidades de membranas paralelas que são as
membranas nucleares interna e externas, separadas uma da outra por uma cisterna
perinuclear. Membrana Nuclear Interna – está em contato íntimo com a lâmina nuclear,
rede entrelaçada de filamentos intermediários. Membrana Nuclear Externa – é contínua
com o RER. Sua superfície é circundada por uma rede fina e frouxa de filamentos
intermediários e possui ribossomos na sua superfície.
O poro nuclear é circundado por uma estrutura não membranosa que formam o complexo
do poro nuclear, que controla seletivamente a passagem de material entre o núcleo e o
citoplasma. Complexo do Poro Nuclear – Possui cerca de 100 nm de diâmetro, constituído
por um complexo de monômeros protéicos formando 8 unidades que se associam
limitando o canal. A quantidade de poros varia de célula para célula, pode cobrir de 1,2
até 25 % da área do envoltório nuclear.
Cromatina
Designa, com exceção do nucléolo, toda a porção do núcleo que se cora e é visível ao
MO. A cromatina é constituída por desoxirribonucleoproteína que se apresenta em vários
graus de condensação.
Cromossomos – a medida que a celua sai da fase de interface e se prepara para a mitose
ou meiose, as fibras de cromatina sao condensadas e formam os cromossomos que sao
visiveis ao MO. A cromatina, vista no ME é um material filamentoso, este filamento pode
ser desespiralado resultando em estruturas menores semelhante a conta de um calor, estas
contas sao denominadas nucleossomas e o calor é a molecula de DNA.
Aminoácidos
As cadeias laterais variam de acordo com suas estruturas, tamanho e carga elétrica,
fatores que irão influenciar na solubilidade dos aminoácidos em água. Em todos os
aminoácidos, exceto glicina, o carbono alfa é assimétrico (quiral ou oticamente ativo),
ou seja, apresenta um arranjo tetraédrico com quatro grupos substituintes diferentes que
podem ocupar disposições espaciais distintas, as quais são entre si imagens especulares
não superponíveis (estereoisômeros).
Esta característica faz com que moléculas que contenham centros quirais tenham
atividade ótica, ou seja, a propriedade de desviar a luz plano-polarizada, sendo a direção
desta rotação diferente para as duas formas.
1.2.1. Classificação
Aminoacidos
Essenciais Não-Essenciais
Arginina Alanina
Histidina Aspargina
Isoleucina Ácido Aspártico
Leucina Cisteína
Lisina Ácido Glutâmico
Metionina Glutamina
Fenilalanina Glicina
Treonina Prolina
Triptofano Serina
Valina Tirosina
Os aminoácidos não atuam somente como unidades estruturais para a formação das
proteínas, mas também desempenham diversas funções. São precursores de uma série
de substâncias biologicamente importantes como hormônios, alcaloides e pigmentos.
Dentre outras funções, a glicina, por ser um aminoácido altamente hidrofílico, é
frequentemente adicionada a outras moléculas para torná-las mais solúveis, de modo
que possam ser, excretadas pela urina.
1.1. Proteínas
1.1.1. Funções
Por apresentarem uma grande variedade estrutural, as proteínas desempenham uma série
de funções biológicas e podem ser agrupadas de acordo com essas funções.
3.1-Metodologia de estudo da célula
CONCEITOS IMPORTANTES
Fixação: consiste no tratamento de células com soluções específicas que causam
sua morte, conservando-se suas propriedades físicas e químicas.
Celula de hepatocito
Bactéria
Hemácias
Fecundação
Estômato
Inseto
MICROSCOPIA DE VARREDURA
O material deve ser fixado, dessecado, e recoberto por uma delgada camada
condutora de eletricidade, em geral ouro ou platina depositados à vácuo.
Mitocôndria Citoplasma
vírus
Não se pode examinar células vivas, apenas fixadas e
completamente secas;
MET: seções ultrafinas do espécime são necessárias para que o feixe de elétrons atravesse
a amostra e uma imagem seja formada.
Observação de celulas humanas e galinhas
Leucocitos Neutrofilos
Preparação de um fluido biologico para se observar entre a lamina e a laminula.
Lamínula
Solução aquosa
Lâmina
Material
UNIDADE IV: ÁCIDOS NUCLUICOS
Os Nucleotídeos
São as unidades constituintes dos ácidos nucléicos. Ou seja, são os monômeros dos
ácidos nucléicos.
Estrutura do Nucleotídeo
• Uma pentose
• Um grupo fosfato
As Bases Nitrogenadas · São compostos orgânicos nitrogenados de cadeia fechada.
No RNA:
Puricas Pirimídicas
• Adenina (A) • Uracil (U)
• Guanina (G) • Citosina (C)
As bases nitrogenadas dão nome aos nucleotídeos e ligam as duas fitas do DNA.
Ribose no RNA
Desoxirribose no DNA
Características do DNA
• Apresenta-se como fita dupla, formando uma dupla hélice (modelo de Watson e
Crick, 1972).
• Apresenta a pentose (ose) Desoxirribose com exclusividade;
• Apresentam a base nitrogenada “Timina” com exclusividade;
• Promove a Duplicação ou Replicação: Sintetiza cópias idênticas de si mesmo;
• Promove a transcrição: Sintetiza moléculas de RNAm (mensageiro);
• O DNA é encontrado em maior quantidade no núcleo (na cromatina) que no
citoplasma
(nas mitocôndrias e cloroplastos);
A Duplicação ou Replicação
É o processo através do qual uma molécula de DNA dá origem a uma outra molécula,
idêntica a molécula mãe.
• Ao final do processo, estão formadas duas moléculas de DNA, cada uma contendo
uma das fitas das moléculas – mãe.
Representação da duplicação:
Representação da transcrição:
LEMBRANDO: No RNA não ocorre à base timina. No seu lugar é encontrada a base
uracila ou uracila combinando-se com adenina.
d) Apresenta a Pentose ribose
TIPOS DE RNA
• RNA m (mensageiro)
• RNA r (ribossomal)
• RNA t (transportador)
1) RNA m (mensageiro)
códons
Obs, também no DNA uma trinca de bases
denomina-se códon.
• É o menor deles;
Etapas da Tradução
UNIDADE V: Citogenética
5.1- O núcleo interfásico e em divisão: Estrutura e função específica
*autoduplicando-se (replicação)
replicação
DNA →→→→→→→ RNA →→→→→→→ PROTEÍNAS
transcrição tradução
-Tamanho do núcleo:
Envelope nuclear
Nucleoplasma
Nucléolo
Cromatina
POROS NUCLEARES
LÂMINA NUCLEAR
NUCLÉOLO
-O seu tamanho está relacionado com a intensidade de síntese protéica que ocorre no
citoplasma da célula
-Apresentam 3 componentes:
- centro fibrilar;
- componente granular.
CROMATINA
-DNA + proteínas específicas associadas (histonas e não- histonas) + pequena
quantidade de RNA
-Organização é dinâmica, podendo ser alterada de acordo com a fase do ciclo celular
GENE
Reduzida pela remoção e digestão dos íntrons (splicing) e junção dos éxons
RNA funcional
Cromossomos metafásicos
Nesses e em muitos outros casos, a morte celular não é um processo aleatório, mas
ocorre por uma sequência de eventos moleculares programados, nos quais a célula se
autodestrói sistematicamente e é fagocitada por outras células, não deixando traços.
Na maioria dos casos, essa morte celular programada ocorre por um processo chamado
apoptose – do grego, “cair”, como as folhas de uma árvore.
Em muitos casos, a necrose provavelmente é causada pela depleção energética, que leva
a defeitos metabólicos e perda de gradientes iônicos que normalmente ocorrem através
da membrana celular.
Uma forma de necrose, chamada necroptose, é uma forma de morte celular programada
disparada por um sinal regulador específico de outras células, embora estejamos apenas
começando a entender seus mecanismos básicos. Algumas formas de morte celular
programada ocorrem em muitos organismos, mas a apoptose é encontrada
primeiramente em animais.
“Apoptose” é derivado do grego e significa “o ato de cair”, como caem as folhas das
árvores no outono, ou seja, é o mecanismo pelo qual as células promovem a sua
autodestruição de modo programado, no caso, necessária ao bom funcionamento e à
sobrevivência do organismo.
Sabemos que a maioria dos tecidos do nosso organismo sofre um freqüente processo de
renovação celular, mantendo constante o número de células, graças ao equilíbrio
existente entre a contínua proliferação e a morte das células. Neste caso, trata-se de uma
forma fisiológica normal de morte celular, que, ao contrário da morte celular acidental,
ou da simples falência descontrolada que ocorre na necrose, se caracteriza por um
processo ativo de alterações morfológicas e fisiológicas, conhecido como apoptose.
Uma característica marcante desse processo é que a apoptose é “silenciosa”. Não há,
como na necrose, a “desordem” da inflamação.
Em outros casos, as células morrem quando a estrutura formada por elas não é mais
necessária. Quando um girino se transforma em rã na metamorfose, as células da cauda
morrem, e a cauda, que não é necessária para a rã, desaparece.