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COLÉGIO LEOVANY III

TRABALHO DE FÍSICA

PRODUÇÃO DO SOM E FENÓMENOS SONOROS

DOCENTE

LUANDA/ANGOLA
JANEIRO/2024
COLÉGIO LEOVANY III

PRODUÇÃO DO SOM E FENÓMENOS SONOROS

Daniel Jabala Nº 07
Helena Miguel Nº 17
Lucelia Lueta Nº 20
Virgilio Monteiro Nº 23
Pedro Pompeu Nº 26
Solange Nhanga Nº 30
Disciplina: Física
Turma: T7
Sala: 6
Período: Tarde

LUANDA/ANGOLA
JANEIRO/2024

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Figura 1- Ondas sonoras ............................................................................................................. 5
Figura 2- Campainha .................................................................................................................. 5
Figura 3- As notas de um piano e suas frequências (em Hz) ..................................................... 6

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3

2. SOM .................................................................................................................................... 4

Natureza do som ..................................................................................................................... 4

3. PRODUÇÃO DO SOM ...................................................................................................... 4

Onda sonora ............................................................................................................................ 5

Propagação do som ................................................................................................................. 5

Qualidades do som .................................................................................................................. 6

4. FENÔMENOS SONOROS ................................................................................................. 6

Fenómenos sonoros e suas aplicações .................................................................................... 7

Aplicação dos fenómenos de reflexão dos ultrassons: ............................................................ 8

Refração do som ..................................................................................................................... 9

CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 12

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1. INTRODUÇÃO
O som é uma manifestação única que permeia nossa existência, influenciando nosso
estado de espírito,
comunicação e conexão com o ambiente ao nosso redor. Neste trabalho,
embarcaremos em uma jornada para compreender a produção do som e os fenômenos sonoros
que constituem a rica sinfonia da vida cotidiana.
Desde a vibrante origem do som até os intrigantes fenômenos acústicos que moldam nossas
experiências auditivas,
exploraremos as complexidades que transformam simples vibrações em melodias,
proporcionando uma apreciação mais profunda da interação entre a física sonora e a percepção
humana.
Este mergulho no mundo do som nos permitirá desvendar os mistérios por trás da música, da
voz humana e dos sons que ecoam em nosso universo, formando a base para uma compreensão
mais holística do papel do som em nossas vidas.

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2. SOM
O som é uma forma de energia vibracional que se propaga através de meios materiais, como o
ar, a água ou sólidos. Essa forma de energia é percebida pelo nosso sistema auditivo,
proporcionando uma experiência sensorial única.

Natureza do som
O som é uma sensação auditiva que nossos ouvidos são capazes de detectar. Esta sensação é
produzida pelo movimento organizado das moléculas que compõem o ar. Ao bater no
diapasão provocamos uma perturbação que faz vibrar o ar e que se propaga até ser captada
por nossos ouvidos, constituindo o que chamamos de som.

3. PRODUÇÃO DO SOM
A produção do som envolve uma interação complexa de elementos físicos que resultam
na propagação de ondas sonoras.

Em nível fundamental, a produção do som está associada à vibração de uma fonte. Por exemplo,
quando uma corda de guitarra é tocada, ela entra em vibração, gerando compressões e
rarefações no ar circundante. Essas variações de pressão são transmitidas como ondas sonoras
que se propagam pelo meio, atingindo nossos ouvidos e sendo interpretadas pelo cérebro como
som.

Instrumentos musicais são excelentes exemplos dessa produção sonora. Em um violino,


as cordas vibram quando são tocadas com um arco, enquanto em um instrumento de sopro,
como uma flauta, o som é produzido pela vibração do ar. Até mesmo a voz humana é uma
notável fonte de produção sonora, onde as cordas vocais vibram para criar as ondas sonoras que
formam a base da comunicação verbal.

A produção do som não se limita apenas ao mundo musical. Fenômenos naturais, como
o trovão durante uma tempestade, também exemplificam a geração de som. A expansão rápida
do ar aquecido pela descarga elétrica produz ondas de pressão que ouvimos como trovão.

Portanto, a produção do som é uma interação fascinante entre a vibração de fontes diversas e o
meio em que essas vibrações se propagam, criando a rica paleta de sons que enriquecem nossa
experiência auditiva.

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Onda sonora

Figura 1-Ondas sonoras

A figura mostra, de forma esquemática, o aspecto de uma onda sonora depois de deixar a boca
de uma pessoa. Os traços representam moléculas de ar.

Em algumas regiões, as moléculas estão mais concentradas; em outras estão mais rarefeitas.
São estas regiões de compressão e rarefação que viajam pelo ar e constituem a onda sonora.

Propagação do som
O som precisa de um meio para se propagar. As ondas de som são transmitidas através do ar e
de outros materiais (gasosos, líquidos e sólidos). Uma campainha, por exemplo, ao ser tocada
fará vibrar as moléculas de ar mais próximas.

Se a campainha é tocada dentro de uma campânula de vidro sem ar, não será escutado som
nenhum.

Figura 2- Campainha

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Qualidades do som
A característica que distingue um som musical de um ruído é a periodicidade. As qualidades de
um som musical são sua intensidade, altura e timbre.

Altura (tom): é a qualidade que permite ao ouvido diferenciar sons graves de sons agudos. Ela
depende apenas da frequência do som. A nota mais baixa do piano é o La0, de frequência f =
27.5 Hz, e a nota mais alta é o Do8, de f = 4186 Hz.

Figura 3-As notas de um piano e suas frequências (em Hz)

4. FENÔMENOS SONOROS
Os fenômenos sonoros constituem um espetáculo fascinante e multifacetado,
oferecendo uma visão única sobre a interação complexa entre o som e o ambiente. A
reverberação, por exemplo, é um fenômeno onde as ondas sonoras são refletidas por superfícies
ao seu redor, resultando em uma prolongação do som percebido. Esse efeito não apenas
adiciona profundidade a ambientes acústicos, mas também desempenha um papel crucial em
espaços como salas de concerto, onde a qualidade da reverberação pode transformar a
experiência musical.

A ressonância, por sua vez, revela uma interação vibracional entre uma fonte sonora e
um objeto específico, resultando em uma amplificação do som. Esse fenômeno é evidente em
instrumentos musicais, onde as cordas ou colunas de ar ressoam em frequências específicas,
criando tons distintos. A difração, outro fenômeno notável, ocorre quando as ondas sonoras
contornam obstáculos, moldando a maneira como percebemos o som em ambientes complexos.
Esses fenômenos, entre outros, pintam um quadro dinâmico e diversificado do mundo acústico,
revelando como as ondas sonoras interagem, refletem e moldam nosso ambiente sonoro em
uma rica sinfonia de experiências auditivas.

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Os fenômenos sonoros são verdadeiramente intrigantes, manifestando-se em uma
miríade de formas e contextos, proporcionando uma riqueza de experiências auditivas em
nossas vidas cotidianas. Um exemplo notável é a reverberação, que podemos vivenciar em
ambientes como catedrais, salas de concerto e até mesmo em espaços urbanos movimentados.
Quando uma onda sonora encontra uma superfície reflectora, como uma parede sólida, ela é
refletida de volta para o ambiente, criando múltiplos ecos que prolongam a duração do som.
Esse fenômeno é crucial para a criação de ambientes acústicos distintos, sendo explorado
artisticamente em gravações musicais e proporcionando uma experiência imersiva única em
locais arquitetônicos notáveis.

A ressonância, por sua vez, é evidente em uma variedade de instrumentos musicais.


Considere o som vibrante de uma guitarra acústica: quando uma corda é tocada, ela cria ondas
sonoras que ressoam com a caixa de ressonância, amplificando e colorindo o som produzido.
Da mesma forma, a ressonância ocorre em tubos de órgãos, cavidades de instrumentos de sopro
e em uma gama diversificada de objetos que podem vibrar em resposta a frequências
específicas. Esse fenômeno não apenas molda a qualidade tonal dos instrumentos, mas também
é fundamental para a criação de uma vasta gama de timbres e nuances musicais.

A difração, outro fenômeno sonoro intrigante, se torna evidente em situações onde as


ondas sonoras contornam obstáculos. Pense em como você pode ouvir o som de uma banda ao
ar livre mesmo quando está atrás de uma parede ou árvore. A difração permite que as ondas
sonoras dobrem em torno desses obstáculos, alcançando nossos ouvidos e criando uma
experiência auditiva que transcende barreiras físicas.

Esses são apenas alguns exemplos da vastidão de fenômenos sonoros que enriquecem
nossa compreensão e apreciação do som. A complexidade desses eventos revela a intrincada
dança entre as ondas sonoras e o ambiente, oferecendo uma verdadeira sinfonia de fenômenos
sonoros que moldam a beleza acústica do nosso mundo.

Fenómenos sonoros e suas aplicações


A propagação da onda sonora pode ser perturbada pela existência de obstáculos ao longo do
seu percurso, ou pela mudança de meio de propagação.

Consequências da interrupção da propagação:

• Diminuição da velocidade;
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• Desvio da sua direção;

• Impedimento de propagação.

A propagação do som está relacionada com as suas características.

✓ Reflexão do som (ondas sonoras encontram determinado tipo de obstáculos e são


impedidas de continuar a propagar – mudam de sentido)

Os moveis e outros objetos podem funcionar como obstáculos e interagem de diferentes


formas com a onda sonora.

❖ Eco – som emitido por uma fonte sonora e som refletido num determinado

obstáculo ouvindo-se de forma distinta. (tempo superior a 0.1s e distância superior

a 17m)

❖ Reverberação – replicação do som imediatamente apos a fonte sonora ter iniciado a sua
emissão ou persistência do som, após o fim da emissão. (distância inferior a 17m – em
espaços fechados – só ocorre durante 2s, em igrejas o tempo é superior 6 a 8 s)

As salas de espetáculo foram criadas especificamente para obterem esses fenómenos de reflexão
do som, permitindo que todas as zonas da sala possam receber esse som.

Os materiais usados são também de grande importância:

Materiais planos e duros são bons para refletir as ondas sonoras (granitos e mármores) Materiais
irregulares e absorventes (tecido, esferovite e cortiça)

Aplicação dos fenómenos de reflexão dos ultrassons:


o Ecolocalização (capacidade que alguns animais possuem em utilizar os ultrassons
para se locomoverem, orientarem-se e capturarem presas).
• Emissão e receção de ultrassons na água e/ou no ar.
• Permite determinar a posição do animal e das presas
• Os animais interpretam o tempo gasto pelas ondas desde emitidas e recebidas sob a
forma de eco
• Limitada pelo comprimento de onda (o comprimento de onda tem que ser

inferior às dimensões do obstáculo).

o Sonar
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▪ Emissão de ultrassons que embate no objeto e reflete (eco) essa onda sonora
▪ Permite a localização do objeto tal como na ecolocalização
▪ A posição é determinada pelo conhecimento de intervalo de tempo entre a

emissão e a receção do ultrassom e da velocidade

▪ Usada também na pesca


o Ecografia
▪ Técnica de diagnostico que usa os ultrassons para produzir imagens de
estruturas interiores ao corpo humano;
▪ Permite obter imagens dos órgãos moles, cheios de fluidos;
▪ Eficácia reduzida em órgãos cheios de ar ou ossos;
▪ Permite avaliar a evolução do feto durante a gravidez;
▪ Ecos dos órgãos a diferentes profundidades recebidos a intervalos diferentes;
▪ A sonda usada converte os ecos em impulsos elétricos tratados
posteriormente por computador.

Refração do som
Uma onda sonora sofre refração quando encontra outro meio, ocorre mudança de direção
durante a propagação de uma onda sonora (ar para água).

As características iniciais da onda sonora alteram-se na mudança de meio:

▪ Intensidade – diminui;
▪ Velocidade de propagação – varia com o meio;
▪ Comprimento de onda – varia com o meio;
▪ Frequência – constante.

Absorção do som:

Diminuição da intensidade de uma onda sonora (em relação à amplitude) ao propagar


num meio natural

Alguns materiais utilizados na construção promovem a absorção sonora (conforto acústico).


Alguns desses materiais absorvem e refletem o som – isoladores sonoros (vidros duplos,
paredes duplas, tetos falsos, pisos flutuantes).

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Isolamento acústico:

Os fenómenos acústicos mencionados podem ocorrer simultaneamente, permitindo


utilizá-los para criar o ambiente que desejarmos.

Poluição sonora – comum no dia-a-dia, principalmente nos centros urbanos. É necessário a


utilização de materiais adequados para diminuir ou prevenir os efeitos dessa poluição.

Os prédios que estão a ser construídos têm que ter em conta os aspetos mencionados e os
materiais escolhidos para tornar a vida mais saudável.

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CONCLUSÃO
Ao encerrar esta exploração sobre a produção do som e os fenômenos sonoros,

percebemos que o universo acústico é verdadeiramente uma sinfonia complexa e interligada.

A partir da compreensão das vibrações iniciais que geram o som até os intricados fenômenos
que moldam sua trajetória, nossa apreciação pela diversidade e riqueza do som foi aprimorada.
Além disso,

ao considerar a percepção auditiva humana como um componente vital dessa experiência


sonora, ganhamos uma perspectiva mais profunda sobre como a música da vida se desdobra ao
nosso redor. Ao compreendermos a magia por trás da produção do som,

estamos mais equipados para apreciar a beleza intrínseca das notas, ritmos e melodias que
compõem a trilha sonora da nossa existência.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Acústica Técnica, Ennio Cruz da Costa (editora Edgard Blucher, 2003)

Fenômenos sonoros pdf

Som e acústica pdf

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