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ANALISE DO ÍNDICES URBANÍSTICOS

P.A VI
ENTORNO O terreno localiza-se na ZONA ZR4 de acordo com o plano de
zoneamento de Presidente Prudente, sendo uma área residencial de
média densidade populacional de interesse social uni e multifamiliar,
de ocupação horizontal e vertical de até 02 pavimentos, sendo
LEGENDA: permitido comércio e serviço vicinal e de bairro.
DOCENTE: VICTOR AGUIAR Taxa de permeabilidade = 10%
M² terreno = 3.000
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE SOUZA;
300 m² mínimos de área permeável deverá ter a construção
ISABELI ALMEIDA; LEONARDO GONÇALVES; MARIA Taxa de ocupação = 70%
M² terreno = 3.000
EDUARDA GONZAGA - 8ºB
2.100 m² máximos de projeção da edificação em relação à área
do terreno

analise do terreno Coeficiente de aproveitamento = 2


M² terreno = 3.000
6.000 m² é a área de construção máxima em função da área do
O terreno escolhido está localizado na cidade terreno
Área estimada do terreno: 3.000 m²
de Presidente Prudente, no bairro Residencial
III Milênio. Trata-se de uma área institucional
SEM ESCALA
remanescente, da qual será utilizada uma
TOPOGRAFIA DIMENSÕES
medida de 3 mil m² para o projeto da UPA. A
escolha do local se deve ao fato de que nas
ESF JD. LEONOR

proximidades existe apenas um ESF que é - 650M

pertencente à outro bairro, e a Unidade de


Pronto Atendimento mais próxima fica a 5,4
km de distância, isto porque o bairro fica
SEM ESCALA
localizado na periferia da cidade, em um dos
pontos mais longes do centro e de outros
locais importantes, o que prejudica a
locomoção das pessoas até lá, visto que o que
era para ser algo rápido, se torna demorado e
UPA ZONA

complicado. O local de implantação possui um NORTE - 5,4KM

grande desnível em sua topografia, que de


certa forma faz uma divisão no terreno. A área SEM ESCALA SEM ESCALA

escolhida é uma das que sofre uma menor


CORTE AA’
parte desse declive, mas ainda assim, sofre, SEM ESCALA
SEM ESCALA

porém esse fator será utilizado para a CORTE BB’

concepção do projeto, fazendo com que isso ARBORIZAÇÃO, INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO


se torne útil e possa ser aproveitado sem Ao analisar o mapa de arborização, é evidente o espaçamento considerável entre as
grandes modificações. árvores, sobretudo em frente às residências. No terreno em questão, também se
percebe uma quantidade limitada de árvores em relação ao seu tamanho. A
Outra questão importante é que o bairro em
diversidade de espécies é escassa, resultando na predominância de árvores de
sua maioria é residencial, tendo alguns pontos pequeno e médio porte, todas com altura e diâmetro de copa semelhantes. Esta
de comércio/serviço, uma igreja e uma escola, vegetação tem impactos notáveis nas temperaturas, nos padrões de vento, na
umidade relativa do ar e na exposição solar.
o que o torna um bom lugar para a construção Ao avaliar o sombreamento, as árvores deste bairro não oferecem sombra em
da UPA, já que não possui grandes diversos locais, como diante da escola e nos canteiros centrais. Apesar de estar
localizado na periferia da cidade, esses fatores contribuem para a criação de um
movimentações ou trânsito de veículos, visto microclima quente e desconfortável na região. O estudo de insolação revela uma
que possui apenas uma via principal e todas exposição direta à luz solar durante a maior parte do dia, com sombreamento limitado
apenas pela projeção das sombras das edificações vizinhas de um único pavimento.
as outras entre os quarteirões são locais, Portanto, é possível concluir que a localização estratégica das aberturas na
podendo assim ser um local mais pacato, construção pode aproveitar a incidência direta da luz solar como parte do projeto.
Em relação à ventilação, os ventos predominantes em Presidente Prudente sopram
proporcionando mais bem estar e melhor SEM ESCALA de leste a oeste. Contudo, devido às particularidades da área sob análise, a dinâmica
atendimento aos que irão utilizar. dos ventos é alterada, pelo menos parcialmente, pelas edificações e pela vegetação
circundante. Isso, combinado com as condições de insolação, pode ser benéfico para
o projeto.
IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO analise das condicionantes
Após a realização das entrevistas, pode ser
observado um grau maior de insatisfação da
DA UPA população em relação aos locais de
atendimento a saúde, as reclamações são
quase sempre as mesmas, e isto se deve ao
Ao analisar o comportamento do bairro em um fato de que todos os lugares possuem
características parecidas. Tendo todos estes
determinado período nota-se que um dos dados, é possivel ter mais noção do que
principais impactos será a mudança de fluxo deve ser projetado e saber como deve ser
um local adequado para o atendimento ao
automobilístico e uma visibilidade positiva
público, onde as pessoas possam se sentir
para a área estudada. Ao implantar a UPA, o bem e acolhidas, para que uma experiência
bairro receberá mais atenção composta por ruim não se torne ainda pior, esses fatores
são de grande valia para a concepção do
uma organização básica de atendimento para projeto, auxiliando nas tomadas de decisão
os residentes, desta forma as pessoas do de como será a estrutura e os equipamentos
do mesmo.
bairro proposto receberão um atendimento
mais rápido. Tais benefícios se estenderão
aos bairros residências das proximidades. A
UPA irá mudar de certa forma o tráfego de
carros do lugar onde ela será implantada,
logo, também percebe-se que o bairro terá
mais atenção estadual em relação a sua
infraestrutura e podendo crescer seu valor de
mercado, e terá mais valorização por oferecer
a saúde pública.
P.A VI limites físicos apropriação
material
disierarquização apropriação
imaterial
espaços
intervalares
ocupação e
relações
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE SOUZA;
ISABELI ALMEIDA; LEONARDO GONÇALVES; MARIA
EDUARDA GONZAGA - 8ºB

UBS GURUGI
CULTURA, IDENTIDADE E TERRITÓRIO:
Pensado especialmente para a comunidade
quilombola;
Pensar o território é considerar um pedaço de
terra para usufruto coletivo;
Dupla conotação: material e simbólica;
Uso de plantas medicinais no tratamento de
problemas de saúde; corte perspectivado: “ Entendendo a identidade como
Identidade como um fenômeno marcado pela um fenômeno marcado pela
fluidez e pela mutabilidade; fluidez e pela mutabilidade, o
projeto para a Unidade Básica de
APROPRIAÇÃO MATERIAL: Saúde do Gurugi e proposto
Demarcação abstrata e um primeiro ato de como um equipamento de uso
ocupação; comunitário que, mais do que
A sua materialização física como sistema remontar ao passado da cultura
estrutural; quilombola, se projeta sobre um
Contrapondo-se com o território do Gurugi de futuro para essa comunidade que
ocupações dispersas; busca seu espaço nas politicas
Um objeto marcante na paisagem; publicas e permanece em
constante reinvindicação pelo
DESIERARQUIZAÇÃO: território.”
Forma circular, relação de não hierarquia
Igualdade entre todos os agentes setorização:
Pátio circular como espaço para o encontro e
a troca;
Como organizador funcional
Garantindo acessibilidade universal;
APROPRIAÇÃO IMATERIAL:
Utilização de plantas medicinais como um dos
principais elementos da cultura simbólica da
comunidade;
Horta educativa e paisagística no centro do
pátio circular;
Manutenção de uma cultura imaterial; vedações:
ESPAÇOS INTERVALARES:
zonas de diluição de fronteiras;
Transição humanizada entre o edifício e o
território;
Aplicação de plantas para fins medicinais e
paisagístico contribuem para uma relação
visual e identitária;
As paredes de tijolos vazadas garantem
privacidade e controle de luz aos consultórios. moodboard:
ESTRUTURA E MATERIALIDADE:
Modularidade e a racionalidade construtiva;
Malha estrutural 3m x 3m;
Treliças e telhas metálicas;
Planos de vidro, parede de tijolos, texturas e
gesso acartonado;
SUSTENTABILIDADE E CONFORTO: cortes: PLANTA BAIXA:
Adoção de pátios com vegetação;
Micro clima;
Lajes inferiores suspensas;
Cobertura metálica;
Janelas altas basculantes, venezianas e
paredes de tijolos;
Ventilação cruzada, controle da incidência
solar e da luz natural.
P.A VI ESTUDO Da forma do projeto
DOCENTE: VICTOR AGUIAR PLANTA BAIXA E TOPOGRAFIA:
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE SOUZA;
ISABELI ALMEIDA; LEONARDO GONÇALVES; MARIA
EDUARDA GONZAGA - 8ºB

UBS PARQUE DO RIACHO


A COLUNA CERVICAL COMO UM SISTEMA:
Rotas de movimento e estrutura;
Conjunto heterogêneo de formas e funções;
Configuração do terreno longilínea;
Privilegiar as fachadas Norte e Sul; VOLUMETRIA:
Minimizar a exposição ao poente;
O SISTEMA INTEGRADO AO SITIO:
Valorização da paisagem e experiência
espacial com a locação do programa;
Liberação do solo através de piers
estruturais;
Ativação da paisagem ampliando seu
potencial interativo;
A GENEALOGIA DA CIRCULAÇÃO NO
EDIFICIO DE SAÚDE: diretrizes de organização DO PROJETO:
Seguindo os períodos históricos: Grécia,
Roma, Idade Media, Renascimento, era
Industrial, Século XIX, Século XX
“A circulação é um esqueleto que forma a
estrutura de suporte de um edifício.” (Jiang
e Liu, 2010)
ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÂO:
Conexão fluida entre espaços e favorece a
sensação de acolhimento;
Edifício e cidade, usuários e pacientes
estão integradora a natureza, no lote
transformado em parque;
Encontros interpessoais detalhes DO
Potencializando uma experiência positiva e PROJETO:
humanizada;
AMBIENTES:
Recebem ventilação cruzada vindas do
Lese e do Noroeste;
As salas de atendimento médico dispostas
ao Leste;
Passiveis a ventilação cruzada e também a INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO:
ventilação artificial;
cortes:

DETALHE ESTRUTURAL:

Implantação
PORTE DA UPA

P.A VI
A UPA se classifica como porte II com capacidade para até 300 usuários.

CRITÉRIOS SUSTENTÁVEIS
Implantação de horta coletiva;
DOCENTE: VICTOR AGUIAR Uso de placas solares fotovoltaicas para o aquecimento de água e produção de
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE SOUZA; energia;
Adoção de vegetação no paisagismo que contribui para a criação de um micro clima
ISABELI ALMEIDA; LEONARDO GONÇALVES; MARIA
local;
EDUARDA GONZAGA - 8ºB
Utilização de parede de tijolos vazados em alguns pontos do projeto que permitem
melhor ventilação e controle da incidência solar.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS Nas áreas externas pavimentadas, será utilizado o concreto permeável que permitem a
passagem de água e ar por sua estrutura através de poros interconectados,
Na UBS Quilombola Gurugi o projeto traz cores
proporcionando assim melhor permeabilidade de águas pluviais;
claras e materiais que remetem a simplicidade, Implantação de várias áreas de jardins para a captação de água da chuva.
conectando a UPA com o bairro através da
ubs - quilombola gurugi
materialidade e da simbologia do mesmo para
a população que é o que queremos fazer,
trazendo elementos arquitetônicos, assim
como a UBS, sendo a abertura zenital um
deles, pois desta forma o interior fica ainda
mais conectado com o entorno, não só
fisicamente, mas no que confere ao sentimento
de pertencimento do local também. A
materialidade presente neste projeto é algo
que visamos reproduzir para a concepção da
UPA, tendo materiais naturais, alvenaria ubs - parque do riacho
convencional e elementos que não sejam
desconexos da realidade.
No projeto da UBS Parque do Riacho é
presente uma forma material contínua, que
conecta os ambientes a própria forma,
resultando em um local de convívio para as
pessoas e que traz para essas uma
experiência sensorial a partir dessas funções
oferecidas. Partindo para sua materialidade é
possível entendê-la de forma mais simplificada
e objetiva, característica essa que traz a sua
conexão com o bairro e também com a
Macro escala:
paisagem a partir da topografia e dos Moodboard
Fluxos das vias principais
equipamentos locais, diante disto é concebível Valorização imobiliária
a necessidade de incluir elementos no projeto Iluminação pública
para suprir essa demanda. Outro ponto a ser Recapeamento das vias
destacado é a estratégia das vedações e
brises para o controle de incidência solar e a Microescala:
também utilização de ventilação natural em Espaços de vivências
áreas sociais e de convívio visando o conforto Horta comunitária
térmico. Iluminação
Calçamento e
CONCEITO E PARTIDO recapeamento das vias
Criação de microclima
Conceito: Integração com o entorno, devido à vegetação
pertencimento, conforto e segurança.

Partido: Para o partido serão utilizados


elementos que possam remeter as
Programa de necessidades UPA:
características do bairro, como alvenaria Pronto atendimento
convencional, tijolos a vista e cores discretas, Apoio administrativo
para não destoar da arquitetura local. Em Apoio técnico e logístico
relação a integração, além dos materiais Apoio diagnóstico e terapêutico
construtivos, haverá também um corredor entre Observação
os blocos que de alguma forma, fará com que o Urgência
Área de convivência
exterior tenha continuidade entre os setores da
UPA, sem a sensação de sufocamento que
alguns ambientes de saúde trazem. O local terá
mais cores internamente, paisagismo e um Implantação inicial
mobiliário que traga tranquilidade aos
pacientes, assim como entradas monitoradas e
um ambiente seguro para os mesmos.

SEM ESCALA
SEM ESCALA
SITUAÇÃO
ESCALA 1:500

Área de descanso dos funcionários, onde


temos também a caixa d’água de
abastecimento da UPA, a escada de acesso ao
funcionários a sua área de descanso e onde
fica guardado o cilindro de gás e a sala de
equipamentos de energia.

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
ESCALA 1:400

P.A VI 1/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B
PLANTA COBERTURA
ESCALA 1:400

Rampa de acesso ao
estacionamento de veículos na
parte superior e rampa e escada
para acesso dos pacientes para
entrada do pronto atendimento!

PLANTA BAIXA
ESCALA 1:400

P.A VI 2/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA - 8ºB
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B
LAYOUTS

atendimento infantil / observação e emergência

administração e serviço

atendimento adulto / observação e emergência

P.A VI 3/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA - 8ºB
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B
corTe a-a
ESCALA 1:200

corTe B-b
ESCALA 1:200

Área de observação infantil, toda temática


para que as crianças se sintam confortáveis
durante o tempo de recuperação, e para que
esse tempo seja mais rápido, pois crianças
não conseguem ficar muito tempo paradas!

Área voltada para descanso, coberto por um


pergolado de madeira. Nessa área temos
aberturas de janelas dos consultórios
médicos e também serve como uma
separação de ambientes.

P.A VI 4/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA - 8ºB
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B
ELEVAÇÃO FRONTAL / SEM ESCALA

ELEVAÇÃO ESQUERDA / SEM ESCALA

ELEVAÇÃO DIREITA / SEM ESCALA

Quarto de observação adulto,


contendo macas confortáveis para o
paciente durante sua estadia no
pronto atendimento !

P.A VI 5/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA - 8ºB
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B
3d’s
Área voltada para que os funcionários da UPA
tenham um ambiente de descanso, pois muitas
vezes não são pensados em espaços que os
funcionários possam “respirar”, depois de um dia
corrido eles precisam de um lugar que os
tranquilizem e que ajuda a sair da rotina exaustiva.

Área de acesso as ambulâncias,


essa é a rampa de entrada e saída
de pacientes que necessitem de
atendimento de urgência e
emergência!

Área voltada para o


estacionamento de ambulâncias e
também para pessoas com
mobilidade reduzidas, nesse caso,
para PCD’s, idosos e gestantes!

P.A VI 6/6
DOCENTE: VICTOR AGUIAR
DISCENTES: ANDRESSA KOLOMAR; CAMILA DE
SOUZA; ISABELI ALMEIDA; LEONARDO
GONÇALVES; MARIA EDUARDA GONZAGA - 8ºB
ARQUITETURA E URBANISMO - 8°B

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