Geografia da Saúde e a importância do SUS 2024

Exercícios
 d) A proliferação de vetores de doenças como o mosquito Aedes
Exercícios aegypti pode estar relacionada a temas caros à Geografia,
como o planejamento urbano e a preservação ambiental.

1. (ACAFE 2023) A Pandemia de Covid-19 se tornou a

grande emergência de saúde do Século XXI, mobilizando
governos, cientistas e sociedade civil em torno de medidas de
contenção de contágio da doença. A Geografia, como campo de
estudo, deu sua contribuição para este esforço global. Sobre este
assunto, analise as proposições.
I. A ciência geográfica é o estudo do espaço produzido pela
relação entre seres humanos e meio, tratando-se de uma ci-
ência fundamental para atuar nas análises sobre a espaciali-
zação da maior pandemia dos últimos 100 anos.
II. O Covid-19, como uma doença que atinge indistintamente a
população mundial, disseminou-se de forma equitativa em
todos os continentes.
III. A deflagração e dispersão da doença é passível de análises
sobre seus pontos de origem, epicentros, impactos e previ-
sões de evolução de disseminação global.
IV. A utilização de mapas e tabelas de novos casos e de óbitos
permite a compreensão do fenômeno e o entendimento de
padrões de dispersão da pandemia.
V. Houve uma dificuldade de combate aos fatores de contágio,
pois não havia formas seguras de proteção, nem foram de-
senvolvidas tecnologias cientificamente comprovadas para
evitar os danos da Pandemia de Covid-19.
De cima para baixo, estão CORRETAS as alternativas:
a) II, IV e V
b) I, III e IV
c) I, II e III
d) I, II e V
3. (FAMEMA 2022) O impacto das mudanças climáticas
sobre a saúde requer uma análise interdisciplinar que
permita avaliar as relações entre os sistemas sociais, econômi-
cos, biológicos, ecológicos e físicos e as alterações climáticas.
(...)
As mudanças climáticas podem produzir impactos sobre a saúde
humana de forma direta, como no caso das ondas de calor ou nas
mortes causadas por eventos extremos como furacões e inunda-
ções, e de forma indireta, quando mediado por alterações no am-
biente, como as mudanças nos ecossistemas e nos ciclos biogeoquí-
micos, que podem aumentar a incidência de doenças infecciosas.
BARCELLOS, Christovam et alii. Mudanças climáticas e ambientais e as
doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiologia.
Serv. Saúde v.18 n.3 Brasília.2009 (Adaptado)
Sobre a dinâmica da atmosfera e os problemas de saúde, assina-
le a afirmativa incorreta.
a) O aquecimento global pode ter consequências diretas sobre
a morbidade e a mortalidade, por meio da produção de de-
sastres como enchentes, ondas de calor, secas e queimadas.
b) As flutuações climáticas interferem na dinâmica das doenças
vetoriais, como a maior incidência da dengue no verão, e da
malária, na Amazônia, durante o período de estiagem.
c) Os eventos extremos geram flutuações que podem afetar a
dinâmica das doenças de veiculação hídrica, como a leptospi-
rose, as hepatites virais e as doenças diarreicas.
d) As queimadas e os efeitos das inversões térmicas impactam
a qualidade do ar, principalmente nas áreas urbanas, o que
aumenta a incidência das doenças infectocontagiosas.
e) As geadas, os vendavais, as secas ou cheias abruptas podem
provocar perdas na agricultura, principalmente na de subsis-
tência, o que agrava as situações de desnutrição.

2. (ACAFE 2023) A Geografia da Saúde é um campo de

conhecimento que se desenvolveu ao longo do século
XX e que, no Brasil, tem como referência Josué de Castro, mun-
dialmente, conhecido por seus estudos a respeito da fome como
4. (UECE 2021) A dimensão geográfica da saúde no
Brasil ganhou ainda mais importância no recente perí-
odo da pandemia de Covid 19, porém, a regionalização da ofer-
fator de saúde pública, atrelado às características geográficas.
ta dos serviços de saúde, principalmente do Sistema Único de
As relações entre Geografia e saúde, diante da Pandemia de
Saúde (SUS), desde a sua criação em 1988, é tema importantís-
COVID-19, do processo de globalização e da temática da imuni-
simo para a vida e saúde do residente em território brasileiro.
zação coletiva contra diversas doenças, ganharam destaque. A
Com relação à geografia da saúde no Brasil, assinale a afirmação
respeito da temática, assinale a alternativa INCORRETA.
verdadeira.
a) A globalização, com o crescente fluxo de pessoas e outros or-
a) Embora fortemente influenciada por diferenças sociais e cul-
ganismos vivos entre diferentes lugares, apresenta-se como
turais, no que toca aos serviços de atenção primária e à me-
uma preocupação específica, que aproxima a Geografia dos
dicina alternativa, a geografia do atendimento de saúde no
temas relacionados à saúde.
Brasil não apresenta disparidades no que concerne à sua co-
b) A questão alimentar, um tema que pode ser visto não apenas
bertura regional, pois, segundo princípios que regem o SUS, o
sob a ótica da falta de alimentos, mas também a respeito da
direito à saúde é universal.
qualidade da alimentação, causa consequências importantes
b) O SUS é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde
e duradouras para a saúde humana.
pública do mundo, que abrange desde serviços de atenção
c) Com a chamada Revolução Verde que modernizou a agrope-
primária até transplantes de órgãos, embora os procedi-
cuária, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial, a fome
mentos mais complexos sejam realizados apenas na Região
deixou de ser um problema social e de saúde pública.
Sudeste do país.

2 GEOGRAFIA • HEITOR SALVADOR

c) A distribuição geográfica dos médicos e da infraestrutu-
ra hospitalar pelo território brasileiro revela a profunda
desigualdade, com disparidades regionais profundas, de-
monstrando que há regiões mais bem servidas da oferta de
serviços de saúde e infraestrutura hospitalar, como as Sul e
Sudeste, enquanto há outras ainda com inúmeras carências,
como as regiões Norte e Nordeste.
d) Graças à universalidade do sistema, assegurou-se que os efei-
tos da pandemia de Covid 19 não fossem tão severos no país,
o que permitiu à população relaxar as normas e condutas de
isolamento e distanciamento social.
5. (FMC 2021) Leia o texto sobre a COVID-19 no Brasil.
Em meio à pandemia de COVID-19 no Brasil, o médico sani-
tarista Paulo Buss defende a adoção de planos de controle de
movimentação social mais efetivos do que os atuais. O médico
pontua que o grande número de mortes ocorre, principalmente,
pelo atendimento tardio e pela inexistência ou falta de equipa-
mento para infecções graves. “A estrutura etária da população
influencia nas mortes causadas pelo coronavírus, mas ela não
será suficiente para explicar o desenvolvimento da pandemia e
das mortes no Brasil em relação aos países europeus”, pondera
o especialista.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/bra-
sil/2020/06/07/interna-brasil,861724/covid-19-brasil-assumirasegundo-
-lugar-em-numero-de-mortes-nesta-sema.shtml. Acesso em: 19 out. 2020.
No País, o número de óbitos provocados pela pandemia é grande
devido ao fator:
a) Preponderância do segmento idoso na população do País
b) Precariedade da formação de profissionais da saúde pública
c) Desinvestimento na investigação para a produção de vacina
d) Vulnerabilidade socioespacial das periferias rurais e urbanas
e) Inexistência de políticas públicas de assistência
médico-hospitalar
6. (FMC 2021) Observe a figura sobre a cobertura vacinal
da covid-19 no mundo:
Considerando as relações Norte-Sul, a análise do mapa conduz à
seguinte conclusão:
a) Identifica-se a persistência de uma injustiça territorial à es-
cala planetária.
b) Configura-se uma nova divisão internacional pautada na eco-
nomia criativa.
c) Corrobora-se uma solidariedade orgânica entre países cen-
trais e periféricos.
d) Redefinem-se os padrões de distribuição dos recursos cru-
ciais à vida humana.
e) Atenua-se a relevância dos fóruns globais de combate às de-
sigualdades sociais.
7. (ENEM) Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais
não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100
milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de
esporte e atividade física, da Pnad 2015, realizado pelo IBGE. A
falta de tempo e de interesse são os principais motivos aponta-
dos para o sedentarismo. Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15
anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em
esporte ou atividades físicas. Observou-se uma relação direta en-
tre escolaridade e renda na realização de esportes ou atividades
físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução
realizavam diversas práticas corporais, esse percentual chegava a
56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que
têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual
de praticantes ia de 31,1%, na classe sem rendimento, a 65,2%,
na classe de cinco salários mínimos ou mais. A falta de tempo foi
mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pes-
soas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o
principal motivo foi não gostarem ou não quererem. Já o principal
motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões pessoas,
foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida
ou o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas
proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando que a
não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.
Disponível em: www.esporte.gov.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado).
Com base na pesquisa e em uma visão ampliada de saúde, para a
prática regular de exercícios ter influência significativa na saúde
dos brasileiros, é necessário o desenvolvimento de estratégias que
a) promovam a melhoria da aptidão da população, dedicando-
-se mais tempo aos esportes.
b) combatam o sedentarismo presente em parcela significativa
da população no território nacional.
c) facilitem a adoção da prática de exercícios, com ações relacio-
nadas à educação e à distribuição de renda.
d) auxiliem na construção de mais instalações esportivas e espa-
ços adequados para a prática de atividades físicas e esportes.
e) estimulem o incentivo fiscal para a iniciativa privada desti-
nar verbas aos programas nacionais de promoção da saúde
pelo esporte.
8. (FUVEST 2022) A pandemia da COVID-19 acendeu o
alerta sobre os impactos que a rápida disseminação de
enfermidades produz em um mundo cada vez mais globalizado.
Além disso, ressaltou a importância das pesquisas científicas na
descoberta, tratamento e controle de doenças tropicais negligen-
ciadas, muitas delas recorrentes em diferentes países do mundo.
HEITOR SALVADOR • GEOGRAFIA 3
Os mapas a seguir indicam as taxas de incidência de doenças tro-
picais negligenciadas (total de casos por milhão de habitantes) e
o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos respectivos países.
9. (UNESP 2021) Analise o mapa.

De acordo com as informações do mapa, a dispersão da covid-19

no estado de São Paulo acompanhou

a) o padrão pedológico regional.

b) os grandes eixos rodoviários.
c) as isolinhas de fatores climáticos.
d) as zonas econômicas especiais.
e) os centros urbanos metropolitanos.

Em relação à incidência de doenças tropicais negligenciadas, é

10. (UNICAMP 2021) Os mapas temáticos são elabora-
dos com a utilização de técnicas que objetivam a melhor
visualização e comunicação, distinguindo-se essencialmente
correto afirmar: dos topográficos, que representam fenômenos de qualquer na-
tureza, geograficamente distribuídos sobre a superfície terres-
a) Na África, é maior nos países com os maiores PIB per capita,
tre. O nível de organização dos dados, qualitativos, ordenados
em especial na região subsaariana.
ou quantitativos, de um mapa está diretamente relacionado ao
b) Na Ásia, é menor nos países com os menores PIB per capita,
método de mapeamento e à utilização de variáveis visuais ade-
com destaque para Ásia Setentrional.
quadas à sua representação.
c) Na América do Sul, é menor nos países da América Platina,
com os menores PIB per capita da região. (Rosely Sampaio Archela e Hervé Théry, Orientação metodológica para cons-
trução e leitura de mapas temáticos. Revista Confins. n.3. 2008, p. 1-36.)
d) Na América do Norte, com elevado PIB per capita, a incidên-
cia é menor em comparação ao Oriente Médio.
e) Na Oceania, apesar do PIB per capita elevado, verifica-se alta
incidência, com destaque para a Austrália.

Curiosidade

4 GEOGRAFIA • HEITOR SALVADOR


Os mapas temáticos anteriores mostram o cenário brasileiro da
pandemia em 7 de julho de 2020. O mapa 1 apresenta o número
de casos confirmados de Covid19 por ente federativo e o mapa 2, a
taxa de incidência da Covid19 por Estado brasileiro. No que se refe-
re à análise dos dados representados nos mapas, é correto afirmar:
a) O objetivo do mapa 1 é apresentar os dados de forma quan-
titativa, enquanto o mapa 2 prioriza uma apresentação qua-
litativa dos dados.
b) Os mapas 1 e 2 apresentam dados proporcionais referentes à
Covid19, pois não é possível apresentar com exatidão dados
da área de saúde.
c) O mapa 1 apresenta os dados absolutos dos casos confirma-
dos de Covid19, enquanto o mapa 2 apresenta a proporção de
casos por milhão de habitantes.
d) teste
e) Os mapas 1 e 2 apresentam dados absolutos qualitativos
referente à Covid19 obtidos em órgãos oficiais do governo
federal.
11. (ENEM) O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22
minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca
foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima diária do trân-
sito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões
são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particula-
da – poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão,
sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras subs-
tâncias nocivas.
ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008.
A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas
condições socioambientais das do professor citado no texto
apresentará uma tendência de
a) ampliação da taxa de fecundidade.
b) diminuição da expectativa de vida.
c) elevação do crescimento vegetativo.
d) aumento na participação relativa de idosos.
e) redução na proporção de jovens na sociedade.
GABARITO:
1: [B]
As afirmativas corretas são: [I], porque a Geografia tem como
objeto de estudo o espaço geográfico, produzido pela relação
entre a sociedade e natureza; [III] e [IV], porque a pandemia
permitiu delinear a configuração da disseminação sobre os di-
ferentes espaços, sendo utilizado para isso, instrumentos como
mapas e tabelas.
As afirmativas incorretas são: [II], porque a disseminação não
ocorreu de forma equitativa; [V], porque havia formas seguras
de proteção e protocolos resultantes de estudos científicos para
evitar os danos.
2: [C]
A alternativa incorreta é [C], porque a despeito do aumento da
produção e da produtividade agrícola resultante da Revolução
Verde, a fome persiste, em nível nacional e internacional, haja
vista que fome não é falta de alimento, mas de acesso a ele.
3: [D]
A alternativa incorreta é [D], porque a baixa qualidade do ar nas
áreas urbanas aumenta a incidência de doenças respiratórias.
4: [C]
A alternativa correta é [C], porque a configuração da infraes-
trutura hospitalar e médica no país, revela a divisão territorial
do trabalho, onde o centro-sul mais dinâmico concentra gran-
de parte da estrutura médico-hospitalar, ao passo que o norte e
nordeste, seguem com redes insuficientes para as demandas. As
alternativas incorretas são: [A], porque ocorre disparidades; [B],
porque os procedimentos não são realizados apenas no sudeste;
[D], porque os efeitos da pandemia foram severos.
5: [D]
No Brasil, o elevado número de casos e de óbitos por Covid-19
foi causado por vários fatores, entre os quais, a má gestão go-
vernamental na aquisição de vacinas e na aplicação de medidas
de isolamento social corretas. Ou seja, os recursos financeiros
HEITOR SALVADOR • GEOGRAFIA 5
e científicos disponíveis são foram utilizados de forma adequa-
da. A pandemia afetou de forma mais grave as populações mais
vulneráveis devido a profunda desigualdade socioespacial no
país. Grande parte dos trabalhadores mais pobres não tiveram
a opção do trabalho remoto e muitos atuam em atividades con-
sideradas essenciais. O sistema de saúde nas regiões e bairros
periféricos das cidades é mais precário. A população socialmen-
te vulnerável é mais dependente dos transportes coletivos em
movimentos pendulares entre residências e locais de trabalho,
que sobrecarregados, favoreceram o contágio.
6: [A]
A estimativa de cobertura vacinal para prevenir a covid-19 no
mundo representada no mapa evidencia as desigualdades entre
os países desenvolvidos, emergentes e subdesenvolvidos quanto
aos recursos financeiros, desenvolvimento científico e tecnoló-
gico, bem como das disparidades dos sistemas de saúde e de sua
gestão. Os países desenvolvidos poderão atingir cobertura vaci-
nal mais rapidamente do que a maioria dos países emergentes
e subdesenvolvidos. O quadro é mais grave nos países africanos,
latino-americanos e asiáticos mais periféricos. A pandemia de
covid-19 também é um fator agravante das desigualdades inter-
nacionais. Alguns países como o Brasil poderiam ter situação
melhor, mas o descontrole da pandemia deu-se por má gestão
de recursos financeiros e científicos disponíveis, resultando em
um número elevado de casos e mortes.
10: [C]
A cartografia temática é muito importante na interpretação de
informações sociais, a exemplo da saúde pública, trata-se de um
instrumento de planejamento para o Estado e empresas priva-
das no combate à pandemia de Covid19 entre 2020 e 2021. O
mapa 1 representa o número de casos absolutos de Covid19. Já o
mapa 2, representa os casos em termos relativos, ou seja, a taxa
de incidência por milhão de habitantes.
11: [B]
A qualidade de vida fica comprometida em áreas metropolita-
nas no Brasil, onde, em geral, os índices de poluição da atmos-
fera são elevados. Pessoas que se locomovem em bicicletas, por
exemplo, ficam mais expostas à respiração de ar poluído, poden-
do diminuir a expectativa de vida.
A alternativa [A] é falsa: as áreas mais urbanizadas do país que
tiveram crescimento acentuado a partir da década de 1970.
Mostraram constante queda na taxa de fecundidade;
A alternativa [C] é falsa: com menor taxa de natalidade e de mor-
talidade, as grandes áreas urbanas mostram diminuição do cres-
cimento vegetativo;
A alternativa [D] é falsa: a população idosa, juntamente com a
população infantil, está entre as que mais sofrem com a poluição;
A alternativa [E] é falsa: a redução da população de jovens, no
caso, se dá pelo processo de urbanização que tende a diminuir
as taxas de crescimento populacional.

7: [C]
Os dados de pesquisas sobre para a prática regular de exercícios
por parte das várias parcelas sociais brasileiras revelam uma rela- Curiosidade
ção direta entre escolaridade e renda na realização de esportes ou
atividades físicas, pois a classe mais privilegiada prática mais es-
porte. Assim, é necessário o desenvolvimento de estratégias que
facilitem a adoção da prática de exercícios, com ações relaciona-
das à educação e à distribuição de renda, como transcrito em [C].

8: [D]
São apresentados dois mapas mundi temáticos coropléticos (va-
riação de cores), o primeiro com a distribuição das principais
doenças tropicais negligenciadas, e o segundo, com a renda per
capita dos países. A relação entre os mapas permite afirmar que
na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México), com
renda per capita maior, a incidência de doenças negligenciadas é
menor do que a verificada nos países do Oriente Médio. No caso
do Oriente Médio, o quadro é mais grave no Afeganistão, Iêmen,
Iraque e Síria. Nota-se que os países africanos com menor renda
per capita, apresentam elevada incidência de doenças tropicais
negligenciadas.

9: [B]
A pandemia de covid-19 no estado de São Paulo se expandiu no
território seguindo os princípios da hierarquia urbana (original-
mente se manifestou na metrópole paulistana, se disseminou
pela região metropolitana e depois se propagou para outras re-
giões metropolitanas como a Baixada Santista, Vale do Paraíba,
Campinas e Ribeirão Preto e, posteriormente, para as cidades
de porte médio e pequeno). A dispersão foi possível através da
densa rede rodoviária paulista (eixos da Dutra, Castelo Branco,
Imigrantes, Bandeirantes e Washington Luiz).

6 GEOGRAFIA • HEITOR SALVADOR