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APOSTILA DE ARTIGOS

PERIGOSOS

DANGEROUS GOODS
REGULATIONS 2021
th
62 Edition

Versão
5.0

Data de criação
15/01/2016
Tipo de documento
Apostila
Data de atualização
06/08/2021
Atualizada por
Marcelo Freitas

AGO/2021
Confidential Disclaimer

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AGO/2021 Versão 5.0 2


Atenção
Esta Apostila aplica-se aos cursos destinados aos funcionários desta
empresa e de empresas terceirizadas em conformidade com o Apêndice A
da IS 175-002 da ANAC, a Tabela 1.4 do DOC 9284 da ICAO e a Tabela
1.5.A do DGR IATA.

Recomendação
Para obter melhor aproveitamento deste treinamento, recomendamos
acompanhar com atenção a apresentação, as atividades e a realização de
todos os exercícios propostos pelo instrutor, além da leitura dos temas
explorados nesta Apostila e, conforme necessário, às normas,
regulamentos e manuais citados nas referências bibliográficas abaixo.

Bibliografia
 IATA Dangerous Goods Regulations 62th edition 2021;
 ICAO Emergency Response Guindance Doc 9481 AN/928;
 ICAO Technical Instructions for the Safe Transport of Dangerous
Goods by Air - DOC 9284 AN/905;
 ANAC - RBAC 175 – Transporte de Artigos Perigosos em Aeronaves
Civis;
 ANAC – IS 175-001 – Orientações para o Transporte de Artigos
Perigosos em Aeronaves Civis;
 ANAC – IS 175-002 – Formação e Treinamento em Transporte de
Artigos Perigosos;
 ANAC – IS 175-003 – Instruções para preenchimento completo e
adequado do Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e – e do
Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico – MDF-e;
 ANAC – IS 175-004 – Orientações quanto aos procedimentos para a
expedição e transporte de substâncias biológicas e infectantes em
aeronaves civis;
 ANAC – IS 175-005 - Orientações para os procedimentos quanto à
notificação de ocorrências – discrepâncias, incidentes e acidentes –
com artigos perigosos;

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 ANAC – IS 175-006 – Manual de Artigos Perigosos – MAP;
 ANAC – IS 175-007 – Programa de Treinamento de Artigos Perigosos;
 ANAC – IS 175-008 - Orientações para solicitação e obtenção de
aprovação (approval) e isenção (exemption) para transporte de
artigos perigosos por via aérea;
 ANAC – IS 175-009 – Relatório de Transporte de Artigos Perigosos;
 ANAC – IS 175-010 – Guia de resposta a emergências com Artigos
Perigosos;
 ANAC – IS 175-011 – Declaração de Expedidor de Artigos Perigosos;
 ANAC – IS 175-012 – Aprovação de Embalagem para Artigos Perigosos;
 ANAC – IS 175-013 – Credenciamento de Instrutor de Artigos
Perigosos;
 LATAM – Manual do Comissário de Voo – MCmsV;
 LATAM – Manual Geral de Operações - MGO;
 LATAM – Manual de Operações de Cargas – MOC;
 LATAM – Manual de Operações Terrestres – MOT;
 LATAM - Manual de Serviços ao Passageiro – MSP; e
 LATAM – Manual de Artigos Perigosos – MAP.

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Sumário

1. Objetivos do Treinamento ..................................................................6

2. Históricos .......................................................................................6

3. Conteúdo do DGR IATA ......................................................................6

4. Seção 1 – Aplicabilidade................................................................... 10

5. Seção 2 – Limitações ....................................................................... 13

6. Seção 3 – Classificação .................................................................... 22

7. Seção 4 – Identificação .................................................................... 26

8. Seção 5 – Embalagens ...................................................................... 28

9. Seção 6 - Especificação de Embalagens e Testes de Performance .............. 30

10. Seção 7 – Marcas e Etiquetas............................................................. 31

11. Seção 8 – Documentação .................................................................. 34

12. Seção 9 – Manuseio/Carregamento ..................................................... 47

13. Seção 10 – Radioativos .................................................................... 57

14. Procedimentos de Emergência .......................................................... 61

15. Anexos – Lista de IMP Code e Tabela de Segregação LATAM ...................... 68

16. Ciclo de aprovação........................................................................70

AGO/2021 Versão 5.0 5


1. Objetivos do Treinamento
 Aplicar a Regulamentação IATA corretamente;
 Compreender os aspectos legais envolvidos;
 Identificar os produtos perigosos quanto à sua classificação, à sua identificação, às suas
embalagens, às suas marcas, às suas etiquetas, à sua documentação e ao seu manuseio;
 Aceitar ou recusar um despacho de Artigos Perigosos;
 Seguir os procedimentos de emergência.

2. Históricos
A IATA, Associação Internacional dos Transportadores Aéreos, atualiza e publica todos os anos
o DGR – Regulamentação para o Transporte Aéreo de Artigos Perigosos, em conformidade com o Anexo
18 do Convênio de Chicago sobre a Aviação Civil Internacional (Chicago, 1944) e com o DOC 9284-AN/905),
Instruções Técnicas para o Transporte sem Riscos de Artigos Perigosos por Via Aérea.
O Anexo 18 da Convenção de Chicago e as Instruções Técnicas para o Transporte sem Riscos de
Artigos Perigosos por Via Aérea são reconhecidos como as únicas fontes legais e autênticas para o
transporte aéreo de Artigos Perigosos. Por conseguinte, qualquer material adicional ou explicativo
acrescentado pela IATA não faz parte do texto autêntico das Instruções Técnicas da OACI nem tem a
mesma força legal.
Ao elaborar o DGR, a IATA utilizou de todo o conhecimento e experiência, prestando especial
atenção ao formato e aos textos utilizados, como forma de garantir fácil compreensão e manuseio do
Manual, publicado nos seguintes idiomas: inglês, alemão, chinês, francês, espanhol e russo.
No Brasil, a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, por meio do RBAC 175 e IS 175-001 a 175-
010 reconhece como padrão para aceitação de Artigos Perigosos o DOC 9284 da ICAO e o Regulamento
de Artigos Perigosos – DGR da IATA, bem como a CNEN como autoridade brasileira para o transporte aéreo
de materiais radioativos.

3. Conteúdo do DGR IATA


O DGR da IATA está dividido em 10 seções e apêndices. Os parágrafos das seções são numerados
de maneira ordenada e crescente, indicando a seção, a subseção, o parágrafo, o subparágrafo e assim
sucessivamente, conforme exemplo abaixo:
2.3.4.5 Seção 2
Subseção 3
Parágrafo 4
Subparagráfo 5

Seção 1 – Aplicabilidade
Trata das aplicações da legislação, trazendo informações sobre as responsabilidades do
expedidor e do transportador para o transporte seguro de Artigos Perigosos, inclusive no que diz respeito
ao treinamento e aos seus arquivos.

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Seção 2 – Limitações
Trata das limitações nas seguintes formas:
 Artigos Perigosos Proibidos;
 Artigos Perigosos Ocultos;
 Artigos Perigosos Permitidos nas Bagagens de PAX e TRIP;
 Artigos Perigosos nos correos aéreos;
 Artigos Perigosos de Propriedade do Operador;
 Artigos Perigosos em Quantidade Isenta;
 Artigos Perigosos em Quantidade Limitada;
 Variações de Países e Operadores.

Seção 3 – Classificação
Trata dos meios de classificação de uma substância em uma das 9 classes de risco, através da
análise das características físicas e químicas de um produto.

Seção 4 – Identificação
A lista “azul”, como também é conhecida, traz uma relação em ordem alfabética de todos os
Artigos Perigosos apresentados para o transporte aéreo.
Nessa lista, encontramos o número UN, sua correta nomenclatura e informações sobre o tipo
de embalagem, quantidades máximas por embalagem para cada tipo de aeronave (passageiros e
cargueira) e instruções especiais. Há também uma lista em ordem numérica (número UN).

Seção 5 – Embalagens
A seção 5 do Manual de Artigos Perigosos IATA traz informações sobre cada uma das instruções
de embalagem determinadas para os mais diversos Artigos Perigosos.

Seção 6 – Especificação de Embalagens e Testes de Performance


Apresenta todas as exigências para que uma embalagem de Artigos Perigosos seja
aprovada/homologada pela autoridade competente de cada país.

Seção 7 – Marcas e Etiquetas


Apresenta todas as orientações sobre dimensões, inscrições e cores de todas as etiquetas e
outras informações sobre os Artigos Perigosos na embalagem. Orienta ainda sobre a correta fixação de
tais informações na embalagem de Artigos Perigosos.

Seção 8 – Documentação
Trata dos documentos de Artigos Perigosos, correto preenchimento da Shipper’s Declaration e
da AWB.

Seção 9 – Manuseio
Traz informações sobre como devem ser manuseadas, transportadas, separadas ou segregadas
as nove classes de Produtos Perigosos entre si e também em relação a outros tipos de carga.

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Seção 10 – Radioativos
Apresenta os aspectos tratados nas nove primeiras seções do DGR exclusivamente para material
radioativo.

Apêndice A – Glossário
Apresenta uma breve explicação sobre os termos e definições utilizados no DGR.

Apêndice B – Nomenclatura

Descreve as nomenclaturas e as abreviações utilizadas no DGR e também as unidades de medida


e suas conversões.

Apêndice C – Substâncias Comumente Especificadas


Traz uma lista de substâncias usualmente especificadas para as classes 4.1 e 5.2.

Apêndice D – Autoridades Competentes


Relação com os meios de contato com as autoridades competentes para Artigos Perigosos.

Apêndice E – Centros de Ensaios de Embalagens, Fabricantes e Provedores


Relação de todos os fabricantes e órgãos homologadores de embalagens para Artigos Perigosos.

Apêndice F – Serviços Relacionados


Listagem dos produtos da IATA e de seus revendedores autorizados.

Apêndice G – Programas de Segurança Padrão da IATA


Informa todos os padrões utilizados na adoção de práticas que visam aumentar a segurança nas
operações com Artigos Perigosos.

Apêndice H – Disposições para formação com enfoque na Formação baseada em aquisição de


competências.
Apresenta as grades e conteúdos para o desenvolvimento de competências.

Índice
Apresenta todos os assuntos estudados no Manual de Artigos Perigosos IATA.

Índice de Tabelas e Figuras


Relaciona todas as Tabelas e Figuras.

Bibliografia
Aponta todas as regulamentações utilizadas na elaboração do DGR.

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Check List
Apresenta os check lists para a aceitação de:
 Artigos Perigosos;
 Materiais Radioativos; e
 Gelos Seco.

Check List - LATAM


 Bateria de Lítio;
 Substâncias Biológicas de Categoria B – UN3373; e
 Artigos Perigosos em Quantidade Isenta (EQ).

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4. Seção 1 – Aplicabilidade
DGR 1.0 – Definição de Artigos Perigosos
Artigos Perigosos são os artigos ou substâncias capazes de colocar em risco a saúde, a segurança,
a propriedade e ou meio ambiente, os quais estão incluídos ou podem ser classificados conforme a
Regulamentação IATA.

DGR 1.1 – Bases da Regulamentação


 ONU – O Comitê de especialistas das Nações Unidas desenvolve critérios de classificação, de
identificação (Nº + Nome Apropriado de Transporte), além dos procedimentos recomendados
para o transporte de todos os Artigos Perigosos, exceto dos materiais radioativos, por meio do
“Orange Book” – Regulamentação Modelo com as Recomendações para o Transporte de Artigos
Perigosos por todos os meios de transporte;

 IAEA / OIEA – A Agência Internacional de Energia Atômica desenvolve os procedimentos


recomendados para o transporte seguro de materiais radioativos;

 ICAO / OACI – A Organização da Aviação Civil Internacional regulamenta o Transporte Seguro de


Artigos Perigosos por Via Aérea, por meio das instruções técnicas do DOC 9284 AN/905, bem
como estabelece os procedimentos de emergência em voo por meio do DOC 9481 AN/926;

 IATA – A Associação Internacional dos Transportadores Aéreos aplica como base o DOC 9284
AN/905 da ICAO, bem como itens mais restritivos que refletem as boas práticas operacionais da
indústria do transporte aéreo.

Regulamentações Nacionais

 ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil é o órgão legislador e controlador do transporte aéreo
civil brasileiro. As legislações brasileira que normatizam o transporte aéreo de artigos perigosos
estão citadas na bibliografia deste informativo.
 RBAC 175 e IS 175-001 à 175-012

 CNEN - A Comissão Nacional de Energia Nuclear é o órgão brasileiro responsável por todo material
radioativo no Brasil.
 NORMA CNEN NE 5.01

 ABNT - A Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão regulador responsável pelas


normas técnicas no Brasil e busca promover o desenvolvimento tecnológico no país.
 NORMA NBR 14725

Manual Operacional – LATAM


 MAP - Manual de Artigos Perigosos, é o manual da empresa que apresenta os procedimentos que
a LATAM/LATAM Cargo adotam em suas operações para o transporte de artigos perigosos, com
validade apenas se aprovado pela ANAC, por meio de FOP111.

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DGR 1.3 – Responsabilidades do Expedidor
O expedidor de artigos perigosos deve cumprir plenamente com todas as Regulamentações de
Transporte Aéreo de Artigos Perigosos estabelecidas por países de origem, trânsito e destino.
Antes de encaminhar qualquer volume para embarque, o expedidor deve garantir que todas as
pessoas que participam da preparação de volume para remessa tenham recebido treinamento adequado
para:
 Verificar se o artigo perigosos é ou não permitido no transporte aéreo;
 Classificar;
 Identificar;
 Embalar;
 Marcar;
 Etiquetar;
 Documentar.

DGR 1.4 – Responsabilidades do Operador (Transportador Aéreo)


Ao transportar Artigos Perigosos, os operadores devem cumprir com os requisitos da Seção 9
quanto a:
 Aceitar;
 Armazenar;
 Carregar;
 Inspecionar;
 Informar Resposta à Emergência (NOTOC);
 Reportar;
 Arquivar;
 Treinar.

RBAC 175 – SUBPARTE C – Classificação de Artigos Perigosos.

RBAC 175 – SUBPARTE F – Responsabilidades do Expedidor.

RBAC 175 – SUBPARTE H – Responsabilidades do Operador Aéreo.

DGR Apêndice H – Capacitação Baseada no Desemvolvimento de Competências

O Apêndice H apresenta as disposições mínimas para capacitação baseada no desenvolvimento


de competências para cada membro de equipe envolvido no tranporte aéreo de Artigos Perigosos,
segundo a IATA. No Brasil a conteúdo curricular e o público alvo aplicável é determinado na Instrução
Suplementar 175-002 da ANAC, por meio da Tabela à seguir:

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RBAC 175 – Subparte B Treinamento

175.51 – Programas de Treinamento de Artigos Perigosos.


175.53 – Objetivo do Treinamento.
175.55 – Treinamento e avaliação periódicos.
175.57 – Registros de treinamento e avaliação.
175.59 – Qualificações e competências do instrutor.

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5. Seção 2 – Limitações
A Seção 2 do DGR apresenta todas as limitações impostas por Países e Companhias Aéreas em
relação ao transporte aéreo de Artigos Perigosos, além de limitações em relação a Artigos Perigosos em
bagagens, correios, entre outros.

DGR 2.1 – Artigos Perigosos Proibidos

Em nenhuma circunstância são transportados objetos ou substâncias que, durante o transporte,


possam explodir, reagir perigosamente, produzir chamas, evoluir perigosamente com o calor e emitir
gases perigosos ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis, em condições normais de transporte.

DGR 2.2 – Artigos Perigosos Ocultos

Alguns tipos de cargas ocultam a presença de Artigos Perigosos, devido à sua nomenclatura
e/ou à sua forma.
Para o cliente o risco pode não estar explícito, como por exemplo:
 Bagagens – podem conter aerossóis, líquidos inflamáveis, baterias, fósforos;
 Produtos para o lar - tintas, líquidos inflamáveis, polidores, aerossóis;
 Autopeças – podem conter lubrificantes, combustíveis, baterias, alto-falantes;
 Equipamento de Acampamento – cilindros de gás (butano, metano), fósforos;
 Caixa de Ferramentas – podem conter explosivos, gases comprimidos, tintas entre outros;
 Comat – podem conter lubrificantes, motores, scape-slides, baterias;
 Etc.

Para assegurar a informação sobre os perigos que os produtos químicos oferecem aos seres
humanos, animais e ao meio ambiente durante o manuseio, o transporte e o seu uso, o GHS – (Globally
Harmonized System) da ONU defende a aplicação dos pictogramas abaixo nos rótulos e embalagens únicas
utilizadas. Dessa forma, apresentam grande importância no processo de reconhecimento de artigos
perigosos ocultos.
Este sistema é validado no Brasil pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por meio
da NBR 14725.

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Métodos de Identificação de Artigos Perigosos Ocultos

 Inspeção física;
 Inspeção Documental;
 Inspeção por Raio X;
 Metodologia Known e Unknown Shipper.

DGR 2.3 – Artigos Perigosos Transportados pelos Passageiros e Tripulantes

Certos artigos ou substâncias, em determinadas quantidades e condições de transporte, podem


ser transportados como BAGAGEM, desde que estejam de acordo com o que consta no parágrafo 2.3 e na
tabela 2.3.A, que visam manter o nível de segurança elevado.

IS 175-001 – APÊNDICE H – Provisões para artigos perigosos transportados por passageiros e membros
da tripulação:

# Tabela H.1 - Provisões para artigos perigosos transportados por passageiros e membros da
tripulação:
# Tabela H.2 – Provisões para instrumentos transportados pela OPAQ ou por Agências do Governo:
# Tabela H.3 – Provisões para artigos perigosos transportados por agentes públicos:

OBS.: Para conhecer detalhadamente sobre os itens apresentados na tabela a seguir, você deve
consultar o Regulamento de Artigos Perigosos (Dangerous Goods Regulation) – DGR/IATA, versão
atualizada, bem como as regras aplicadas pela ANAC em regulamentações específicas (RBAC, IS e
Resoluções) e em nossas publicações corporativas que divulgam os procedimentos do Grupo LATAM,
como o MAP e Boletins.

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Artigos Perigosos transportados por PAX/CREW
Ref. Tabela 2.3.A – DGR/2021 e (*) ANAC/ (**) LATAM
Regras alteradas / Novas regras / Consultar procedimentos LATAM / Consultar regras ANAC

O piloto em comando deve estar informado de sua localização


Permitido dentro ou como bagagem de mão
Permitido dentro ou como bagagem despachada
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo)
Ajuda motriz (cadeira de rodas) acionada por baterias e outros equipamentos de
locomoção similar com baterias úmidas não derramáveis ou com baterias que cumpram SIM SIM NÃO SIM
com a Disposição Especial A123 ou A199. (Ver 2.3.2.2 do DGR)
Ajuda motriz (cadeira de rodas) movida por baterias ou outros equipamentos de
locomoção similar com baterias úmidas derramáveis ou com baterias de lítio (Ver 2.3.2.3 SIM SIM NÃO SIM
e 2.3.2.4 do DGR).
Ajuda motriz (cadeira de rodas) ou outros dispositivos similares acionadas por baterias
de ion litio, que estejam especialmente projetadas para serem extraídas, devem ser SIM NÃO SIM SIM
levadas na cabine de passageiros (ver 2.3.2.4.3(b)2.).
Armas de eletrochoque (Taser) que contenham substâncias perigosas tais como explosivos,
gases comprimidos, baterias de lítio e outros são proibidas dentro da bagagem de mão, PROIBIDO
despachada ou com a pessoa. (*) Com NOTOC ao Cmte.
Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toalete, (incluindo os aerossóis) como spray
para cabelos, perfumes, colônias e medicamentos que contenham álcool e aerossóis da Divisão
2.2, não inflamáveis e não tóxicos sem perigo secundário, para uso esportivo ou doméstico.
A quantidade líquida total dos artigos medicinais ou de toalete, não radioativos e os aerossóis da NÃO SIM SIM NÃO
Divisão 2.2, não inflamáveis e não tóxicos, não deve exceder 2kg ou 2L, e a quantidade líquida
de cada artigo individualmente não deve exceder 0,5kg ou 0,5L. A válvula de liberação dos
aerossóis deve estar protegida por uma tampa ou outro meio adequado para prevenir a liberação
inadvertida do conteúdo. (*)
Bagagem equipada com baterias de lítio (Smart bag): baterias não removíveis que
PROIBIDO
excedam 0,3g de metal lítio ou 2.7Wh.
Bagagem equipada com baterias de lítio (Smart bag):
 Baterias não removíveis: As baterias que contenham no máximo 0,3g de
metal lítio ou para íon lítio não deve exceder 2,7Wh; NÃO SIM SIM NÃO
 Baterias removíveis: As baterias devem ser extraídas se o equipamento por
despachado. As baterias extraídas devem ser transportadas na cabine.
Baterias de lítio: Equipamentos de segurança contendo baterias de lítio. (ver 2.3.2.6 do
SIM SIM NÃO NÃO
DGR)
Baterias de lítio: Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) contendo baterias ou células
de metal lítio ou íon de lítio, incluídos os dispositivos médicos tais como concentradores de
oxigênio portáteis (POC) e dispositivos eletrônicos tais como, câmeras, telefones celular,
lap tops e tabletes quando transportados por passageiros ou membros da tripulação para uso NÃO*
pessoal (ver 2.3.5.8). Para as baterias de lítio, a quantidade de metal de lítio não deve SIM SIM NÃO
exceder a 2g e para as baterias de íon lítio a capacidade nominal não deve exceder a 100Wh. (**)
Os equipamentos na bagagem despachada devem estar desligados e protegidos contra
danos. O limite máximo por pessoa é de 15PED.
* O operador pode autorizar o transporte superior a 15PED.
Baterias de lítio para reposição / soltas, incluindo baterias de lítio, baterias não
derramáveis, baterias de hidreto de níquel metálico e baterias secas (Ver 2.3.5.8) para
Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) devem ser transportados somente na bagagem de
mão.
Artigos cujo propósito é ser uma fonte de energia, p. ex., os bancos de energia, se
consideram baterias de reposição. Estas baterias devem ser protegidas individualmente para
evitar curtocircuitos. NÃO*
NÃO SIM NÃO
Baterias de metal lítio: o conteúdo de metal de lítio não deve exceder a 2g (Ver (**)
2.3.5.8 do DGR).
Baterias de íon litio: a potência em Wh não deve exceder a 100 Wh (ver 2.3.5.8.4 do DGR).
Cada pessoa pode levar no máximo 20 baterias de reposição.
* O operador pode autorizar o transporte superior a 20 baterias.
* Baterias não derramáveis: devem ser de 12 V ou menos e 100 Wh ou menos. Cada
pessoa pode levar no máximo 2 baterias de reposição (Ver 2.3.5.8.5 do DGR).
Baterias de lítio para reposição / soltas - Com uma capacidade nominal superior a 100Wh, mas
que não exceda a 160Wh para artigos eletrônicos de consumo e dispositivos médicos portáteis
(PMED), cujo conteúdo seja superior a 2g, sem exceder 8g, por dispositivo para efeitos de PMED. SIM NÃO SIM NÃO
No máximo 2 (duas) baterias de reposição como bagagem de mão somente. Essas baterias
devem estar protegidas individualmente para evitar curtos-circuitos.
Bebidas alcoólicas, quando em embalagens para venda, que contenham mais de 24%, porém
menos de 70% de álcool por volume, em recipientes que não excedam 5L, com uma NÃO SIM SIM NÃO
quantidade líquida total por pessoa de 5L.
Cartuchos de combustível de reposição para pilhas de combustível, para acionar
NÃO SIM SIM NÃO
dispositivos eletrônicos portáteis. (Ver 2.3.5.10 do DGR) para detalhes.

AGO/2021 Versão 5.0 15


O piloto em comando deve estar informado de sua localização
Permitido dentro ou como bagagem de mão
Permitido dentro ou como bagagem despachada
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo)
Cartuchos pequenos de gás não inflamável, contendo dióxido de carbono ou outro gás
adequado da Divisão 2.2. No máximo 2 (dois) pequenos cilindros fixados em um dispositivo
de segurança auto inflável, como um colete salva vidas. Só se permite 2 (dois) dispositivos
SIM
por pessoa e no máximo de 2 (dois) cartuchos de reposição por dispositivo. Não mais do que SIM SIM NÃO
(**)
4 (quatro) cartuchos de até 50mL de capacidade de água para outros dispositivos. (Ver
2.3.4.2 do DGR)
Nota: Cartucho de gás com 50mL de água equivale a um cartucho com 28g.
Cigarros eletrônicos (incluem e-cigarros, e-cachimbos, outros vaporizadores personificados)
que contenham baterias que devem estar protegidas individualmente para impedir sua NÃO NÃO SIM NÃO
ativação involuntária.
Cilindros de gás não tóxico não inflamável utilizado para o funcionamento de membros
mecânicos. Também os cilindros de reposição de um tamanho similar requerido para NÃO SIM SIM NÃO
assegurar uma emergência adequada durante a viagem.
Cilindros de oxigênio ou gás requeridos para uso medicinal. O cilindro não deve exceder
SIM
a 5kg de peso bruto. SIM SIM SIM
(**)
Nota: Não são permitidos o transporte de sistemas de oxigênio líquido.
Dispositivos de Permeação – Devem cumprir com a disposição A41 (Ver 2.3.5.16 do DGR) NÃO SIM NÃO NÃO
Elementos descapacitantes – Tais como spray de pimenta, gás lacrimogêneo, etc., que
contenham uma substância irritante ou paralisante estão proibidos com a pessoa, em sua PROIBIDO
bagagem despachada ou de mão.
Embalagens com isolamento que contenham nitrogênio líquido refrigerado (envases
criogênicos secos), totalmente absorvido em material poroso, contendo somente artigos NÃO SIM SIM NÃO
não perigosos.
Equipamento de detecção de agentes químicos – quando transportado por pessoa de uma SIM
Organização para a proibição de armas químicas em viagens oficiais. SIM SIM NÃO
(**)
Equipamentos eletrônicos acionados por baterias de lítio. Baterias de íon lítio para
dispositivos eletrônicos portáteis (incluído de uso médico), cuja capacidade nominal é
superior a 100Wh sem exceder a 160Wh. No caso exclusivo de dispositivos eletrônicos SIM
SIM SIM NÃO
portáteis de uso médico, se permitem baterias de metal lítio com um conteúdo de lítio
superior a 2g sem exceder a 8g. Os equipamentos na bagagem despachada devem estar
desligados e protegidos contra danos.
Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) que contenham baterias não derramáveis – As
baterias devem cumprir com A67 e devem ser de 12V ou menos e 100Wh ou menos. Se pode NÃO SIM SIM NÃO
transportar um máximo de 2(duas) baterias de reposição (Ver 2.3.5.13 do DGR)
Espécimes não infecciosas - embaladas com pequenas quantidades de líquido inflamável
NÃO SIM SIM NÃO
(30mL), devem estar de acordo com A180 (ver 2.3.5.14 do DGR).
Fogareiros de acampamento e recipientes de combustível que já tenham contido
combustível líquido, com o tanque de combustível vazio e/ou contêiner de combustível SIM SIM NÃO NÃO
vazio. (ver 2.3.2.5 do DGR).
Fósforos de segurança (uma pequena embalagem) ou isqueiro para cigarros que não contenha
combustível líquido não absorvido, que não seja gás liquefeito, para uso individual quando
transportado junto ao corpo de uma pessoa. O fluido para isqueiro e refis não estão permitidos
junto ao corpo de uma pessoa, nem na bagagem despachada ou de mão.
NÃO COM A PESSOA NÃO
Nota: Estão proibidos para o transporte fósforos do tipo “acendimento universal – raspe em
qualquer lugar”, os isqueiros de “chama Azul”, os isqueiros de cigarros e os isqueiros
acionados por bateria de lítio sem uma tampa de segurança ou outro meio de proteção contra
ativação acidental.
Gelo seco (dióxido de carbono sólido), em quantidades que não excedam 2,5kg por passageiro,
quando utilizado para embalar perecíveis não sujeitos a esta regulamentação em sua bagagem de
SIM
mão, sempre que a embalagem permita a liberação do gás. Cada bagagem despachada deve ser SIM SIM NÃO
(**)
marcada com ‘Dry Ice’ e com a quantidade líquida de gelo seco ou uma indicação de que há 2,5kg
ou menos de gelo seco.

Maletas de segurança, caixas de segurança, bolsas de dinheiro, etc., que incorporem produtos
perigosos, tais como: baterias de lítio e/ou material pirotécnico, exceto conforme o disposto em PROIBIDO
2.3.2.6 do DGR, são totalmente proibidos. Veja em 4.2 a lista de produtos perigosos.
Marca-passos cardíacos radioisótopos ou outros elementos, incluindo aqueles acionados
NÃO COM A PESSOA NÃO
por bateria de lítio, implantados em uma pessoa ou fixados externamente.
Mochila de resgate para avalanches, uma por pessoa, contendo um cilindro de gás comprimido
da Divisão 2.2. Pode também estar equipada com mecanismo disparador pirotécnico, que contenha
SIM
não mais que 200 mg líquido de explosivos da divisão 1.4S. A mochila deve estar embalada de SIM SIM NÃO
(**)
maneira que não possa ser acionada acidentalmente. As bolsas de ar (air-bags) dentro da mochila
devem estar providas de válvulas de liberação.

Modeladores de cabelo contendo gás hidrocarboneto, até uma (1) unidade por passageiro
ou membro da tripulação, sendo que a tampa de proteção do elemento de aquecimento
NÃO SIM SIM NÃO
esteja seguramente fixada. Esses modeladores não podem ser utilizados a bordo. O refil de
gás desses modeladores não está permitido como bagagem de mão ou despachados.

AGO/2021 Versão 5.0 16


O piloto em comando deve estar informado de sua localização
Permitido dentro ou como bagagem de mão
Permitido dentro ou como bagagem despachada
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo)
Motores de combustão interna ou de tanques de combustível, devem cumprir com A70
NÃO SIM NÃO NÃO
(ver 2.3.5.15 do DGR)
Munição (cartuchos para armas) seguramente embalada (da Divisão 1.4S, UN 0012 ou UN
0014 apenas), em quantidades que não excedam a 5kg de peso bruto por pessoa, para uso
SIM SIM NÃO NÃO
pessoal. O permitido para mais de um passageiro não podem ser agrupadas em um ou mais
volumes. (*)
Objetos que produzem calor, tais como lanternas subaquáticas (lâmpadas de mergulho) e SIM
SIM SIM NÃO
elementos para soldar embaixo d´água. (Ver 2.3.4.6 do DGR) (**)
Pilhas de combustível e cartuchos de combustível de reposição, para acionar dispositivos
eletrônicos portáteis (por exemplo, câmeras, telefones celulares, computadores portáteis e NÃO SIM SIM NÃO
câmeras). (Ver 2.3.5.10 do DGR)
Termômetro médico ou clínico que contenha mercúrio, 01 (um) por passageiro para uso
NÃO SIM NÃO NÃO
pessoal, quando contido em sua embalagem protetora.
Termômetro ou Barômetro de mercúrio transportado por um representante de uma
SIM NÃO SIM SIM
agência meteorológica governamental ou de outra agência oficial. (Ver DGR 2.3.3.1 do DGR)

DIFERENÇAS DA ANAC (*) E OPERACIONAIS LATAM (**)

DIFERENÇAS APLICADAS À TABELA 2.3 A


RESTRIÇÃO REFERÊNCIA
Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toalete:
Internacional – todos os líquidos devem ser conduzidos em frascos com
capacidade de até 100 ml. Todos os frascos devem ser colocados em uma
ANAC – Resolução 515
embalagem plástica transparente, que possa ser fechada, contendo
(*)
capacidade máxima de 1 litro.
Doméstico - sem que exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que
o conteúdo, em cada frasco, seja inferior a 300 ml ou 300 g.
Exceções para o transporte de munições e armas de eletrochoque por ANAC
agentes públicos de segurança quando em viagem a serviço. IS 175-001 Tabela H3
Resolução 461/2018
(*)
RTM 010/2020
Desobrigatoriedade de assinatura da LIR pelo CMTE.
(**)
MAP – 6.23/10.14
Notificação de Ocorrências com Artigos Perigosos - NOAP
(**)
BOL-CGO-DOM-031 R1,
Suspensão da Certificação das Embalagens do Fabricante IMER de 02/04/2018.
(**)
BOL-CGO-DOM-020 R1,
Condição para a Aceitação e Transporte de Material Biológico de 09/05/2019.
(**)
BOL-CGO-CE-055 R0,
Documentação para Artigos Perigosos em Trânsito Rodoviário pelo Brasil de 15/10/2015.
(**)
Os itens contantes nos 2.3.4.1 à 2.3.4.7 do DGR/IATA, só poderão ser MAP 6.3.5
transportados com a aprovação da Coordenação da Garantia da Segurança (**)
Operacional (DSO), no seguinte endereço:
EMBAIXADORES DSO: grp_embaixadoresdso@latam.com

DGR 2.4 – Transporte de Artigos Perigosos pelo Correio Postal

A União Postal Internacional proíbe o carregamento de Artigos Perigosos no Correio Postal,


exceto dos seguintes produtos:

AGO/2021 Versão 5.0 17


 Susbstancias Infecciosas assinaladas como: Substancias Biológicas, Categoria B (UN3373);
 Espécies de Pacientes;
 Materiais Radioativos que não excedam a um décimo da tabela 10.3.D.
 Baterias de Ion de Litio contida em um equipamento;
 Baterias de Metal de Lítio contida em um equipamento.

DGR 2.5 – Artigos Perigosos de Propriedade do Operador – COMAT

As disposições contidas na Regulamentação IATA não se aplicam aos objetos e às substâncias


indicadas abaixo:
 Equipamentos dos Aviões;
 Artigos para Consumo;
 Gelo Seco para o uso do serviço de comidas e bebidas a bordo do avião;
 Equipamentos eletrônicos impulsionados por baterias.

OBS: Aplica-se o DGR e demais requisitos regulatórios, nacionais ou internacionais, para todos os
COMAT classificados como artigos perigosos que tenham a necessidade de reposição, manutenção ou
dotação de base.

DGR 2.6 – Artigos Perigosos em Quantidade Isenta

Certos artigos em determinadas quantidades podem ser transportados isentos de etiquetas,


embalagens, marcações e documentação. Este parágrafo e a Tabela 2.6.A apresentam todas as Classes
e Divisões que podem ou não ser transportadas sob a condição de “Isentas”.

DGR 2.6.6 – Testes de Embalagens

A embalagem pronta para transporte deve suportar a testes de queda sem que seu conteúdo
vaze ou escape, assim como sua resistência não pode ser reduzida.

# Verificar IS 175-012 - Aprovação de projeto de embalagem para transporte aéreo de artigos


perigosos e aprovação de produção:

AGO/2021 Versão 5.0 18


DGR 2.6.7 – Marcas de Embalagens de Quantidade Isenta

* Classe ou Divisão

** Nome do Expedidor ou Destinatário

DGR 2.6.10 – Quantidades Mínimas

Artigos Perigosos assinalados na Tabela 4.2 com os códigos E1, E2, E4 e E5 não estão sujeitos à
Regulamentação IATA, desde que:
 A quantidade líquida do material, por embalagem, não exceda a 1ml para líquidos e gases e 1g
para sólidos;
 Cumpra com os requerimentos de embalagem e uso de material absorvente;
 Cumpra com os testes de embalagem;
 A quantidade máxima de Artigos Perigosos por embalagem externa não exceda a 100mL ou 100g.

DGR 2.7 – Artigos Perigosos em Quantidade Limitada

A regulamentação prevê que certos artigos perigosos podem ser transportados em embalagens
de boa qualidade, mas que não tenham sido submetidos aos testes de aprovação das Nações Unidas.
O parágrafo 2.7.2 apresenta as classes ou divisões de risco que são permitidas ou não sob essa
condição.
O parágrafo 2.7.4.2 determina que o peso bruto de uma embalagem em quantidade limitada
não deve exceder a 30 Kg.

DGR 2.7.6 – Testes de Embalagens

A embalagem pronta para transporte deve suportar a testes de queda e de empilhamento sem
que seu conteúdo vaze ou escape, assim como sua resistência não pode ser reduzida.

# Verificar IS 175-012 - Aprovação de projeto de embalagem para transporte aéreo de artigos


perigosos e aprovação de produção:

DGR 2.7.7 – Marcas de Embalagens

AGO/2021 Versão 5.0 19


DGR 2.8 – Variações dos Países e dos Operadores

Os países e os operadores podem enviar variações à regulamentação ICAO/IATA. Essas variações


estão apontadas em 2.8.2 e 2.8.4.

DGR 2.8.2 – Variações dos Países


O Brasil, como membro atuante da ICAO desde 1944, é representado pela ANAC – Agência
Nacional de Aviação Civil que, como autoridade nacional de aviação civil, tem a responsabilidade de
regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.
Atualmente, a ANAC solicitou à ICAO o registro e publicação no DOC 9284 AN/905 de oito
diferenças ou variações aplicadas em nosso país. Essas variações encontram-se reproduzidas na presente
Edição do DGR/IATA e poderão ser observadas à seguir:

Variações do Brasil -

A Autoridade Nacional Brasileira para o Anexo 18 e a Autoridade Competente para esta


Regulamentação são:
BRG 01 Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
Superintendência de Segurança Operacional – SSO - Gerência Técnica de Artigos Perigosos – GTAP
Av. Presidente Vargas 850 – 12º andar – Centro - Cep: 20071-001 - Rio de Janeiro / BRAZIL
Tel: +55 21 3501-5526 ou e-mail: artigo.perigoso@anac.gov.br
O Transporte de Artigos Perigosos, desde o Brasil ou através dele, deve estar sujeito ao cumprimento
das disposições desta Regulamentação e das Regulamentações Brasileiras de Aviação Civil. Uma cópia
BRG 02
de toda a Regulamentação pode ser obtida através do website:
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
Os operadores de transporte aéreo de Artigos Perigosos devem submeter mensalmente um reporte
de todos os Artigos Perigosos transportados a partir ou dentro do Brasil até o décimo dia útil do mês
BRG 03
seguinte. Maiores informações e o modelo do reporte estão disponíveis no website:
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
Artigos Perigosos que requeiram isenção ou aprovação sobre essa Regulamentação podem somente
ser transportados em aeronaves de passageiros e cargas para, desde o Brasil ou através dele com
aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A requisição deve ser submetida com pelo
BRG 04 menos 15 dias de antecedência ao voo proposto para aprovações e 60 dias para exceções. Maiores
informações e requisições podem ser obtidas através do website:
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso ou pelo e-mail
artigo.perigoso@anac.gov.br.
Para o carregamento de Artigos Perigosos originados no Brasil, o modelo da Declaração do Expedidor
para Artigos Perigosos disponível na IS-175-001 deve ser usado. Um formulário com colunas abertas
pode ser usado para prover as informações na Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos. Além
BRG 05 disso, dados eletrônicos são permitidos, se puderem ser reproduzidos de forma impressa, caso
requerido pela Autoridade Brasileira.
Nota: O formato da Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos apresentado nas figuras 8.1.A e
8.1.B cumpre com essa Regulamentação.
Para todos os transportes domésticos em território brasileiro, os idiomas português ou inglês são
permitidos em todas as marcações e documentos de transporte. Para o transporte internacional
BRG 06 originado em território brasileiro, o inglês deve ser utilizado nas marcas de Artigos Perigosos e nos
documentos de transporte, em adição ao idioma requerido pelos países envolvidos. As informações
no documento de transporte podem estar em português em adição à informação apresentada em
inglês.
A legislação nacional brasileira especifica que os requerimentos de treinamento estão descritos na
Instrução Suplementar IS-175-002. Todos os empregados que trabalham em território brasileiro devem
BRG 07
ser treinados de acordo com essa instrução. Uma cópia pode ser obtida através do website:
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
O transporte de materiais radioativos, desde o Brasil ou dentro dele, deve estar sujeito à aprovação
da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
BRG 08 CNEN – Serviço de Segurança no Transporte
Rua General Severino, 90 / 401 - Cep: 22290-900
Tel: +55 21 2173-2308 / website: www.cnen.gov.br / e-mail: nbruno@cnen.gov.br

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DGR 2.8.4 – Variações de Operadores - LATAM

Artigos Perigosos oferecidos para transporte sob uma aprovação ou isenção, conforme 1.2.5 e 1.2.6 e
qualquer outra da TAM Linhas Aéreas está condicionada a uma pré aprovação, será somente aceita após a
prévia revisão e aprovação do Comitê Técnico de Artigos Perigosos LATAM.
Em adição, a UN1040 e a UN2014, quando despachadas como quantidade isenta de acordo com as Disposições
Especiais A131 e A75 respectivamente, também requerem prévia revisão e aprovação do Comitê Técnico de
Artigos Perigosos da LATAM.
JJ 01 Um pedido de aprovação deve ser realizado com pelo menos 15 dias de antecedência à data do voo, anexando
a MSDS ou outro documento para acobertar o transporte. Solicitações devem ser endereçadas ao:
Departamento de Artigos Perigosos da TAM
Tel: +55 11 5582-7626
+56-2-2677-4571/+56-2-2566-9366
+1 305-7722894
e-mail: DangerousGoodsBoard@lan.com
O expedidor deve prover um número de telefone de emergência 24h de uma pessoa ou agência, que deve
estar bem informada em relação aos riscos, características e ações a serem tomadas em caso de acidentes
ou incidentes, envolvendo qualquer um dos artigos perigosos transportados.
Esse número de telefone, incluindo o país e código de área, precedidos das palavras “Contato de
Emergência” ou “Número 24h”, devem ser inseridos na declaração para Artigos Perigosos, no campo de
“Informações de Manuseio”. (Ver 8.1.6.11 e 10.8.3.11)
Um número de telefone de respostas em emergência não é requerido para:
JJ 02  Equipamentos movidos por baterias
 Veículos movidos por baterias
 Veículos movidos a gás inflamável
 Veículos movidos por líquido inflamável
 Motores a combustão interna
 Artigos Perigosos em quantidade limitada, conforme descrito em 2.7
 Dióxido de carbono sólido (Gelo Seco)
 Artigos de consumo
 Equipamentos de refrigeração
Para as substâncias tóxicas da divisão 6.1 ou divisão 2.3, os seguintes requerimentos devem ser cumpridos:
a) Substâncias tóxicas da divisão 6.1, grupo de embalagem I, que sejam tóxicos por inalação, não serão
aceitos para carregamento, a menos que se tenha obtido uma autorização prévia (ver LA-01)
b) Gases tóxicos da divisão 2.3 não serão aceitos para transporte, a menos que seja obtida uma
aprovação prévia (ver LA-01)
c) Quando a substância a ser carregada tenha inalação, névoa, pó ou vapor, a declaração do expedidor
deve ser endossada na “caixa de informação adicional de manuseio” com “Risco de Inalação do
Vapor”, conforme apropriado.
Notas:
1. Esse requerimento se aplica somente ao risco primário.
JJ 03 2. Quando a substância tiver mais de uma via de toxidade, o risco determinado pelo grupo
de embalagem deve ser usado.
d) Substâncias tóxicas sólidas de qualquer tipo não serão aceitas para carregamento em embalagens
únicas 5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5L2, 5L3, 5M1 ou 5M2, a menos que contida em sacas seladas a quente
de polietileno, com pelo menos 200 mícron de espessura. Se esse tipo de embalagem for oferecido
como sobre-embalagem em um pallet, ele será aceito para carregamento, desde que:
1. o pallet seja rígido e forte o suficiente para suportar o peso sobre ele sem dobrar quando erguido
pela empilhadeira;
2. a superfície do pallet deve ser lisa, leve e livre de pontos salientes os quais possam perfurar as
bolsas;
3. o pallet seja provido de barras de separação do chão para uso de empilhadeiras.
Substâncias infecciosas serão aceitas somente sobre arranjos específicos avançados e cumprimentos dos
seguintes requerimentos:
O expedidor deve prover através de documentação, tal como fax, telex, carta, etc que a substância
infecciosa pode ser legalmente importada para o país de destino e que todos os requerimentos dos países de
JJ 04 origem e destino tenham sido cumpridos para o embarque.
O expedidor deve anexar um certificado devidamente assinado e emitido por um médico, cientista ou outro
profissional similar que confirme a classificação dessas espécimes nos seguintes casos:
a) Embarque de Substâncias Biológicas de Categoria B;
b) Embarque de qualquer Espécime de Paciente preparada de acordo com 3.6.2.2.3.6.
c) Proibições. Animais infectados, mortos (corpos) ou vivos não serão aceitos para transporte.

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JJ 05 Não aplicável

As marcas requeridas por 7.1.5 e a aplicação de etiquetas de risco e manuseio nas embalagens que contêm
JJ 06 Artigos Perigosos não devem ser aplicadas no topo ou fundo das embalagens. Essas marcas e etiquetas devem
ser aplicadas nas laterais das embalagens. Esse requerimento não se aplica ás marcas com o nome e endereço
completo dos expedidores e destinatários.
JJ 07 Os materiais físseis, conforme definido em 10.3.7, serão aceitos para transporte somente com a revisão e
aprovação do Comitê Técnico de Artigos Perigosos da LATAM (ver JJ-01).
As Baterias e Células de Lítio, UN3091 estão proibidas como carga em aeronaves de passageiros e serão
transportadas somente em Aeronaves Cargueiras (CAO). Esta proibição não se aplica a:
 Baterias de Lítio acobertadas pelas Disposições para o transporte de Artigos Perigosos carregados
por Passageiros e Tripulantes (veja Tabela 2.3.A);
 Baterias e Células de Metal de Lítio contidas em equipamentos médicos transportados por razões
humanitárias;
JJ 08  Baterias de Metal de Lítio classificadas como UN3091 – Seção II e que estejam instaladas em
dispositivos de controle de temperatura, como TCP;
 Baterias de Metal de Lítio classificadas como UN3091, apresentadas como COMAT de qualquer
companhia aérea do grupo LATAM.
Nota: A quantidade de embalados com a marca de bateria de lítio em conformidade com a Seção II das
instruções de embalagem 965-966-967, 968-969-970, deve ser adicionada no campo “Natureza e Quantidade
de Produtos” do CT-e/AWB.
Dispositivos Unitários de Carregamento e containeres de carga contendo Artigos Perigosos descritos em 9.1.4
das letras (a) à (d) ou Baterias de Lítio preparadas conforme a Seção II das Instruções de embalagem de 965
à 970, somente serão aceitos através de arrajos avançados e contrato, de acordo com o atual “Programa de
Creditação de Agentes de Cargas” implementado pelo Departamento de Artigos Perigosos da TAM (veja JJ-
JJ 09 01).
Expedidores/Agentes de Cargas devem entregar a documentação certificando que o envio:
 Foi preparado em instalações seguras a protegidas contra interferências ilegais durante a
preparação, armazenamento e transporte, e
 As embalagens cumprem com todos os requerimentos da Regulamentação de Artigos Perigosos.
Os produtos UN3356, UN1072, UN3156, UN3157, UN2451 e UN1070 transportados para, desde ou sobre os
JJ 10 Estados Unidos, devem ser colocados em embalagens externas que suportem a testes adicionais do DOT 31FP
indicados de acordo com o 49 CFR 173.168.
As substâncias líquidas perigosas, embaladas em tambor ou jerrican (bombona) plástico e apresentados em
Skids (paletes), devem ter as seguintes barreiras de proteção:
 Sobrembalagem com uma caixa de madeira forte ou gaiola;
JJ 11
 Sobrembalagem com um papelão rígido;
 Se apresentado em uma plataforma de madeira, deve haver uma camada de papelão para proteger
os tambores/bombonas do skid.

Atenção:
Para conhecer os demais procedimentos do Grupo LATAM para a aceitação, armazenagem,
carregamento e transporte de artigos perigosos, favor consultar o MAP.

6. Seção 3 – Classificação

DGR 3.0 – Classificação dos Artigos Perigosos

A IATA dividiu os Artigos Perigosos em 9 classes distintas, levando em consideração apenas o


tipo do risco envolvido.
A ordem de apresentação não significa de grandeza ou importância.
Algumas classes apresentam divisões que são expressas por um segundo algarismo separado por
um ponto, sendo que o primeiro dígito sempre indicará a classe a que se refere. Exemplo: 4.1 – Classe 4,
Divisão 1.

AGO/2021 Versão 5.0 22


Na Seção 3 do DGR, encontramos o modo como são classificados os Artigos Perigosos dentro de
uma classe/divisão de perigo e está dividida de forma a facilitar a localização das informações.

Especialmente nessa seção, o nº da subseção refere-se à Classe do Artigo Perigoso.

Exemplo: 3.1 - Seção 3 (Classificação)


Classe 1 (Explosivos)

DGR 3.0.3 – Grupos de Embalagem (Packing Group)

São divisões, conforme o grau de perigo apresentado. Os Artigos Perigosos podem ser
classificados em um ou mesmo nos três grupos de embalagem, de acordo com a quantidade transportada
e o tipo de embalagem utilizada:
 Packing Group I – Alto Risco
 Packing Group II – Médio Risco
 Packing Group III – Baixo Risco

Desenvolvidos exclusivamente para uso nas Classes 3, 4 e 8 e nas Divisões 5.1 e 6.1.
Para cada uma das 9 classes e divisões de perigo, há parâmetros para a classificação de uma
determinada substância como perigosa, para a determinação de uma classe de perigo e um grupo de
embalagem.

Especialmente as Tabelas 3.3.A, 3.6.A e 3.8.A trazem os critérios para classificação de Grupo
de Embalagem para os Líquidos Inflamáveis, para as Substâncias Tóxicas e para os Corrosivos,
respectivamente.

Classes de Perigo e suas Divisões:

A Seção 3 do DGR está dividida de modo a facilitar a localização das informações.


Especialmente nessa seção, o nº da subseção refere-se à Classe do Produto Perigoso.

ETIQUETA DE
CLASSES DE PERIGO E DIVISÕES PERIGO
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
Divisões:
1.1 – Risco de explosão em massa.
1.2 – Risco de projeção, sem risco de explosão em massa.
1.3 – Risco de fogo e projeção, sem risco de explosão em massa.
1.4 – Nenhum risco considerável.
1.5 – Substâncias muito sensíveis.
1.6 – Substâncias extremamente sensíveis.
Grupos compatibilidade: A; B; C; D; E; F; G; H; J; K; L; N; S.
RISCOS: explosão, incêndio, projeção de fragmentos, deslocamento de ar, etc.
RXB
EXEMPLOS: pólvora, explosivos em geral, munições de qualquer calibre ou
RXC
finalidade, fogos de artifício, etc. (Ver a Tabela 3.1.A) RXD
RXE
NOTA 1: Apenas explosivos da Divisão 1.4S podem ser transportados em avião de
RXG
passageiro e os das Divisões 1.3 C e G e 1.4 B, C, D, E, G e S são permitidos em RXS
avião cargueiro.

AGO/2021 Versão 5.0 23


NOTA 2: As Divisões 1.1; 1.2; 1.4F; 1.5 e 1.6 são normalmente proibidas para o
transporte.

CLASSE 2 – GASES / Divisões


ETIQUETA DE
PERIGO
2.1 Gases Inflamáveis
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, explosão e incêndio.
EXEMPLOS: GLP, GNV, butano, propano, etc.

RFG
2.1

2.2 Gases Não Inflamáveis e Não tóxicos


RCL
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, explosão, congelamento, 2.2

asfixia, etc.
EXEMPLOS: Freon, CO2, Nitrogênio líquido, O2, etc.
RNG
2.2
2.3 Gases Tóxicos
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, envenenamento, asfixia,
etc.

EXEMPLOS: Amônia, Cianeto de Hidrogênio (HCN), Dióxido de Enxofre (SO2), Gás


RPG
Cloro (Cl2), Monóxido de Carbono (CO), Sulfeto de Hidrogênio (H2S) 2.3

CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS


RISCOS: ignição, fogo e incêndio.
EXEMPLOS: gasolina, álcool (líquido), diesel, tíner, removedores em geral, tintas
(líquidas ou spray) e etc.
Grupo de Embalagem (I, II ou III): Defini-se por qualquer líquido com Ponto de
Inflamação (Flash Point) menor ou igual a 60,0º C. (Ver Tabela 3.3.A) RFL

CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLÁMAVEIS


4.1 Sólidos inflamáveis
RISCOS: ignição, fogo e incêndio.
EXEMPLOS: Álcohol em gel, enxofre, produtos industrializados com essas
RFS
características. 4.1

4.2 Sólidos de Combustão Espontânea


RISCOS: ignição, fogo, incêndio, combustão espontânea, sensível ao calor e à
fricção.

EXEMPLOS: Fósforo branco, fósforo amarelo e outros produtos industrializados


RSC
com essas características. 4.2

4.3 Sólidos Perigosos quando molhados


RISCOS: Quando molhados emitem gases inflamáveis.

EXEMPLOS: Cal virgem, solda submarina, carbureto e outros produtos


RFW
industrializados com essas características. 4.3

AGO/2021 Versão 5.0 24


CLASSE 5 – OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
5.1 Oxidantes ou Comburentes
RISCOS: Podem despresder oxigênio, provovar ou favorecer a combustão de
outras substâncias.
EXEMPLOS: Nitrato de amônia, geradores químicos de oxigênio, permanganato de ROX
potássio e outros produtos industrializados com essas características. 5.1
5.2 Peróxidos Orgânicos
RISCOS: Por serem substâncias instáveis, são sensíveis ao impacto e à fricção.
Reagem perigosamente com outras substâncias, aceleram a potência de
incêndios e provocam danos aos olhos.
EXEMPLOS: Água oxigenada e outros produtos industrializados com essas
ROP
características. 5.2

CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES


6.1 Substâncias Tóxicas
RISCOS: Danos à saúde humana e animal. Intoxicação por contato, ingestão e
inalação. Infecção, doença e morte.
EXEMPLOS (tóxicos): venenos para qualquer finalidade, agrotóxicos, etc.
Grupo de Embalagem (I, II ou III): É definido por meio dos graus de toxidade RPB
oral, dérmica ou inalação. (Ver Tabela 3.6.A) 6.1
6.2 Substâncias Infecciosas

RISCOS: Contaminação por vírus, bactérias, infecção, fungos, príons com danos
à saúde humana e/ou animal e morte. RIS
6.2
EXEMPLOS (infecciosos): vírus, fungos, animais de laboratório contaminados,
exames laboratoriais (fluídos ou secreções humanas ou animais), sangue
contaminado, etc. (Ver Tabela 3.6.D) RDS
São dividas em: Categoria A (RIS) e Categoria B (RDS) 6.2

CLASSE 7 – RADIOATIVOS RRW


RISCOS: Danos à saúde humana e animal. Radiação ionizante não perceptível
pelos sentidos humanos, apenas por aparelhos especiais. Desprendem grande
quantidade de energia de modo contínuo e espontâneo.
EXEMPLOS: radioativos de aplicações gerais tais como raio x, medicamentos RRY
para radioterapia, entre outros com essa identificação.
Tipos de Radionucleidos: Actínio, Césio, Iodo, Plutônio, Urânio, etc.

CLASSE 8 – CORROSIVOS
Riscos: Danos à saúde humana e animal. Reage ao tecido humano e animal (pele
e mucosa) e provoca danos aos metais.
EXEMPLOS: ácidos em geral, inclusive os líquidos para baterias automotivas e o
RCM
mercúrio (prata ou vermelho).

AGO/2021 Versão 5.0 25


Grupo de Embalagem (I, II ou III): É definido pelo tempo de exposição e tempo
de observação que a substância leva para provocar lesões irreversíveis à pele e
grau de corrosão em metal/alumínio. (Ver Tabela 3.8.A)

CLASSE 9 – ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS


RISCOS: Artigos ou Substancias, os quais durante o transporte, apresentam riscos
não cobertos por outras classes.
EXEMPLOS: material magnetizado, gelo seco, motores em geral, veículos e
RMD
motos, alguns óleos e fluidos hidráulicos, equipamentos contendo produtos
ICE
perigosos, etc. RSB
CLASSE 9 – BATERIAS DE LÍTIO
RISCOS: Combustão por curto-circuito, aquecimento, esmagamento.
EXEMPLOS: baterias de lítio e equipamentos movidos a bateria de lítio.
Seção I - OP: PAX/CAO
# (UN3091) - Equipamentos com pilha ou bateria de metal lítio. (RLM)
# (UN3481) – Equipamentos com pilha ou bateria de íon lítio.(RLI)
Seção I - OP: CAO (PAX/CAO) (CAO)
# (UN3090) - Pilhas ou baterias de metal lítio. (RBM) RLI RBI
RLM RBM
# (UN3480) – Pilhas ou baterias de íon lítio. (RBI)

7. Seção 4 – Identificação
DGR 4.2 – Lista em Ordem Alfabética

A Subseção 4.2 do DGR apresenta a lista em ordem alfabética (no idioma do manual) de todos
os Artigos Perigosos comumente apresentados para o transporte. Nela é possível encontrar todas as
Código de Quantidade
Classe ou Divisão Isenta (Excepted Quantidade Máxima p/
Número UN ou (Risco Secundário) Quantity code) Embalagem Aeronave de
ID Coluna A Coluna C Coluna F Passageiros Coluna J

Nome Apropriado para


embarque (Proper Quantidade Limitada
shipping name) Etiquetas de Risco (limited quantity)
Coluna B Coluna D Colunas G e H

Código de
Resposta de
Emergência
Coluna N

Provisões
Especiais
Coluna M

Instrução de Embalagem
Instrução de Embalagem Quantidade Máxima p/
(packing instruction)
Grupo de Embalagem (packing Instruction) Embalagem Somente
Somente Aeronave Cargueira
(packing group) Aeronave de Passageiros Aeronave Cargueira
Coluna K
Coluna E Coluna I Coluna L

AGO/2021 Versão 5.0 26


informações necessárias sobre o número UN, nomenclatura, classificação, tipo de embalagem a ser
utilizada, quantidades máximas por volume, entre outras. Todas as 14 colunas estão detalhadamente
descritas no parágrafo 4.1.6 do manual da IATA.
 Coluna A: Números designados pelo sistema de identificação das Nações Unidas e são chamados
de Número UN. Quando o número UN ainda não foi definido para certo artigo/substância, ele
recebe um número provisório, chamado de Número ID, que inicia pela série 8000;
 Coluna B: Todo Artigo Perigoso recebe um Nome Apropriado para o Embarque (Proper Shipping
Name), que será utilizado para identificação externa da embalagem e também para
preenchimento da documentação. Os nomes apropriados para transporte são apresentados em
negrito. O que não estiver em negrito pode ser desconsiderado pois trata-se de texto
complementar. Para fins de ordenação alfabética, são desconsiderados do nome apropriado os
numerais e as letras a-, b-, D-, L-, m-, n-, o-, p- e os prefixos alpha, beta, meta, ômega, etc.
que antecedem os nomes e as terminações n.o.s. ou n.e.p;
 Coluna C: Classe/divisão de Risco Primário e (Secundário) do Artigo Perigoso;
 Coluna D: Descrição da(s) etiqueta(s) de risco primário e secundário, quando for o caso, que
devem ser fixadas na face externa de cada embalagem de Artigo Perigoso. As únicas etiquetas
de manuseio que aparecem nessa coluna são as de Líquido Criogênico: “Mantenha Longe de Fonte
de Calor e Material Magnetizado”.
 Coluna E: Grupo de Embalagem (Packing Group), quando for aplicável;
 Coluna F: Código de Quantidade Isenta (Excepted Quantity Code);
 Colunas G, H, I, J, K e L: Instrução de Embalagem (Packing Instruction) e a quantidade máxima
por embalagem para aeronaves de passageiros (colunas G/H e I/J) e aeronaves cargueiras
(colunas K e L).
As instruções de embalagens são encontradas na Seção 5 do DGR. Essas quantidades estão
expressas em quilogramas (kg) ou litros (L) e seus respectivos múltiplos. Elas se referem à
quantidade líquida do produto no interior da embalagem, exceto se, ao lado do peso, aparecer
a letra G maiúscula (coluna H), que significa Gross Weight (peso bruto);
 Coluna M: Disposições Especiais (Special Provisions) a serem adotadas com a carga, quando
aplicável. Tais Disposições são encontradas nas páginas finais da Seção 4 do DGR, mais
especificamente na subseção 4.4 (ver DGR);
 Coluna N: Código de Resposta de Emergência - CRE (Drill Code) que é o código de procedimentos
de emergência. Esse código alfa-numérico é publicado pela ICAO para respostas em emergências.
Ele deve ser anotado na NOTOC, para que a tripulação tenha conhecimento dos procedimentos
a serem realizados em situação de emergência.

DGR 4.3 – Lista Recíproca em Ordem Numérica


Ao término das páginas azuis, há uma segunda relação, porém em ordem numérica (número
UN). Nessa listagem, nos manuais que não estão no idioma inglês, encontra-se a tradução dos Nomes
Apropriados para Transporte.

DGR 4.4 – Disposições Especiais


De acordo com a indicação na coluna M da lista de produtos perigosos (DGR 4.2), a disposição
especial pode indicar uma exceção, uma observação ou até mesmo uma consideração mais restritiva ao
embarque daquele produto.

AGO/2021 Versão 5.0 27


É muito importante a leitura de toda Disposição Especial que o artigo perigoso apresente.
Leia-a sempre!

8. Seção 5 – Embalagens
O embalamento é fator preponderante no manuseio e no transporte seguro do Artigo Perigoso.
Por isso, o expedidor deve:
 Cumprir todas as exigências da Instrução de Embalagem (Packing Instruction) indicada para o
Artigo Perigoso na Lista dos Artigos Perigosos (Colunas G, I e K da Lista de Artigos Perigosos).
 Restringir a quantidade por embalagem, de acordo com os limites especificados nas Colunas H,
J e L da Lista dos Artigos Perigosos.
 Acondicionar e fechar a embalagem conforme o especificado na instrução de Embalagem.
 Assegurar-se de que todas as marcações, etiquetas e informações necessárias estejam presentes
na(s) face(s) externa(s) da embalagem, de acordo com as especificações do DGR e dos
documentos.

Com exceção dos Radioativos – Classe 7, as seguintes embalagens são utilizadas:


 Embalagens Específicas UN;
 Embalagens Quantidade Limitada;
 Outras Embalagens.

Todas as embalagens Homologadas - UN devem atender os Requerimentos Gerais de


Embalagem, no que diz respeito ao material utilizado, ao fechamento, ao material absorvente, ao
material amortecedor, etc.

DGR 5.0.2 e 5.0.C – Requisitos para as Embalagens

As embalagens devem ser construídas de maneira a resistirem aos efeitos de pressão, de


mudanças de temperatura e de vibração, condições normais do transporte aéreo. Vários testes/ensaios
são exigidos para que uma embalagem seja aprovada e certificada: testes de queda, empilhamento e
outros testes específicos, dependendo da embalagem. Os testes variam de acordo com o tipo de
embalagem, sendo os mais exigentes aplicados às embalagens do Packing Group I.

Esses testes estão especificados na seção 6 do manual da IATA.

Tipos de Embalagem

 Embalagens Combinadas - Consiste na utilização de


uma ou mais embalagem interna acondicionada em
uma única embalagem externa.

AGO/2021 Versão 5.0 28


 Embalagens Simples ou Únicas - Consiste em uma única
embalagem que irá acondicionar o Artigo Perigoso.

DGR 5.0.2.11 – Diferentes Artigos Perigosos embalados na mesma Embalagem Externa

 Compatíveis (Tabela 9.3.A);


 Embalagem externa aprovada pelas Instruções de Embalagem dos produtos envolvidos;
 Número “Q” não pode exceder a “1”.

Q= n1/M1 + n2/M2 + n3/M3


Q= Coeficiente de segurança.
n= Quantidade por volume dos diferentes produtos perigosos.
M= Quantidade liquida máxima desses produtos perigosos permitidos por volume.

Outras Embalagens

Certas Instruções de Embalagem permitem o uso de outras embalagens, porém elas devem
atender os Requerimentos Gerais de Embalagens.
Nota: Alguns artigos perigosos podem ser embarcados sem uso de embalagem, por exemplo:
veículos, UN 3166, embarcados sob a Instrução de Embalagem 950.

Instruções de Embalagem

Possuem todas as especificações para o embalamento de um artigo perigoso. Tipos de


embalagem (internas e externas) autorizados e a permissão do uso de embalagens únicas e/ou
combinadas são alguns tipos de informações que se encontram nelas.
As instruções são codificadas da seguinte maneira:

Exemplo: Y 840

Os dois últimos números referem-se ao


número da instrução dentro da classe.

O primeiro número refere-


se à Classe de Risco.
O prefixo “Y” indica instrução
para Quantidade Limitada.

AGO/2021 Versão 5.0 29


9. Seção 6 - Especificação de Embalagens e Testes de Performance

DGR 6.0.3 Marcações das Embalagens

Apenas as embalagens homologadas (UN) apresentam as marcas de


aprovação. Tais marcações são requeridas pela regulamentação e devem ser duráveis,
legíveis e estar impressas em local de fácil visualização na embalagem, em apenas
uma face, conforme descreve o parágrafo 6.0.3 da regulamentação.
Padrão:
Ex: Marca das Nações Unidas
 Símbolo UN;
para Embalagem Única
 Código tipo da embalagem;
 Grupo de embalagem; u 1A1/X 1.2/150/19
 Peso Bruto ou Densidade;
n BR/ANAC EA - 1234
 Sólidos/Embalagens Internas ou Teste de Pressão;
 Ano Fabricação;
Ex: Marca das Nações Unidas
para Embalagem Combinada
 Código País;
 Órgão Homologador + Código ou nome do fabricante.
u 4G/X 25/S/19
Nota: somente as embalagens EXTERNAS apresentam as n BR/ANAC EA -1234
marcas de aprovação.

Tabela 6.0.C – Exemplos de Marcas de Especificação UN.

10. Seção 7 – Marcas e Etiquetas


A correta marcação e fixação das etiquetas nas embalagens de Artigos Perigosos é um elemento
importante para a segurança do transporte.
As marcações e etiquetas têm o propósito de:
 Indicar o conteúdo da embalagem;
 Indicar que a embalagem está de acordo com os padrões;
 Prover manuseio e estocagem seguros;
 Indicar a natureza do risco.

AGO/2021 Versão 5.0 30


É de total responsabilidade do expedidor a correta marcação e fixação de etiquetas para
embalagens de Artigos Perigosos apresentados para o transporte.

DGR 7.1.7 - Sobre-Embalagem

Conforme descreve o parágrafo 5.0.1.5, sobre-embalagem é um recurso que pode ser utilizado
pelo expedidor para abrigar uma ou mais embalagem de ARTIGOS PERIGOSOS já devidamente preparada.
Se não for possível visualizar todas as marcas e etiquetas de cada embalagem, as informações
devem ser reproduzidas na face externa da sobre-embalagem, que deve apresentar a marca adicional
OVERPACK.

Exemplo de Overpack:

DGR 7.1.4 - Marcações Mínimas

Conforme o parágrafo 7.1.5, uma embalagem de artigo perigoso deve conter as seguintes
informações marcadas na face externa da embalagem, de maneira legível e indelével (permanente):
 Nome Apropriado para Embarque (Proper Shipping Name) e Número UN ou ID (7.1.5.1.a);
 Nome e endereço do Expedidor e do Destinatário(7.1.5.1.b);
 Quantidade Líquida embalada ou Peso Bruto, quando indicado nas colunas H, J e L – a letra (G)
para Gross weight(7.1.5.1.c);
 Quantidade líquida de gelo seco (7.1.5.1.d);
 Nome e telefone do responsável pelo Infeccioso (Divisão 6.2) (7.1.5.1.e);
 Marcações para Gases Liquefeitos Refrigerados, utilizando a Instrução 202 (7.1.5.1.f);
 “Biological Substance Category B” para a UN 3373 (7.1.5.1.g);
 “Equipamento de Proteção à Respiração da Tripulação” para a Disposição A144 (7.1.5.1.h);
 Marca de substância nociva ao meio ambiente, conforme figura 7.1.B (7.1.6.3).

AGO/2021 Versão 5.0 31


OBS: Exemplo de marcação para embalagens de especificação ONU.

Quadro com as “Marcas” requeridas pela regulamentação, conforme aplicável:

Quantidade Isenta Quantidade Limitada Baterias de lítio


Modal Aéreo (ELI/ELM/EBI/EBM)

Terreste e
Marítimo

Aplicável quando o produto for DGR 7.1.4.2 Embalagens nessas Marca requerida pelas:
preparado de acordo com a Seção condições devem ser identificadas  IE 965 e 968 – Seção IB
DGR 2.6 – Fig. 2.6.B com a marca, conforme a figura  IE 965 a 970 – Seção II
7.1.A (Quantidade Limitada), na (identificar o tipo de bateria:
face externa da embalagem, de Bateria de íon Lítio ou Bateria de
maneira legível e indelével. Metal Lítio).
Para outras marcas, verificar DGR  ELI/ELM – PAX/CAO
7.1.5.6 e Fig. 7.1.D  EBI/EBM - CAO

Substância nociva ao meio “Substância biológica de “Organismo geneticamente


ambiente
Categoria B” modificado”

DGR 7.1.5.3
Marca requerida conforme Instrução de Marca requerida conforme Instrução de
Marca aplicável para os produtos Embalagem 650 Embalagem 959
UN 3077 e UN 3082

DGR 7.2.6 - Fixação das Etiquetas (Risco e Manuseio)

AGO/2021 Versão 5.0 32


Etiquetas de risco devem ter dimensão mínima de 10 x 10 cm e preferencialmente ser fixadas
na mesma face da embalagem onde estão as marcações exigidas pela regulamentação. Uma única
etiqueta de risco é requerida por embalagem.

Etiquetas do risco secundário devem ser fixadas próximo à etiqueta de risco primário.
As Etiquetas de Manuseio apresentadas abaixo devem ser fixadas adjacentes às etiquetas de
risco.
Conforme aplicável, apenas 01 (uma) etiqueta de manuseio é requerida por embalagem, com
exceção da etiqueta de orientação “Este Lado Para Cima” que deve ser afixada 2 (duas), sendo 01 (uma)
em cada face oposta da embalagem.

Veja as Seções 7.2.2, 7.2.3, 7.2.4 e 7.2.6.

Quadro com Etiquetas de Manuseio requeridas pela regulamentação:

Material Magnetizado Somente Aeronave Líquido “Este lado para


Cargueira Criogênico cima”

Para embalagens combinadas e sobre- Aplicável quando o produto for Aplicável em Para embalagens
combinadas e sobre-
embalagens contendo material preparado de acordo com as embalagens e sobre-
embalagens contendo
magnetizado UN2807. colunas K e L da Seção 4.2 embalagens com líquidos.
gases da Div. 2.2 que
contenham líquidos
criogênicos.

Manter afastado do calor Material Radioativo em


embalagem Isenta

Quando o produto possuir


disposição especial “A20” na Aplicável normalmente quando é
coluna M da Seção 4.2 praticado o transporte reverso

AGO/2021 Versão 5.0 33


Observações complementares:

Marcas e Etiquetas: Quando é Necessário?


 Número UN/ID e Nome Apropriado
Para todas as remessas de Artigos Perigosos.
 Nome e endereço completos do expedidor e destinatário
Quantidade líquida embalada Para remessas com mais de um volume.
Marcação de Quantidade Limitada Quando embalagem para Quantidade Limitada é utilizada.
Requerido para:
 Explosivos
 Alguns tipos de gases
Marcações Adicionais
 Substâncias infecciosas
 Gelo seco
 Material para diagnóstico
Etiquetas de Risco Para todas as classes, conforme coluna D da Seção 4.2.
Etiqueta “Somente Aeronave Cargueira” Quando aplicável.
Etiqueta “Material Magnetizado” Conforme coluna D do Seção 4.2.
Etiqueta “Líquido Criogênico” Quando aplicável.
Etiqueta “Keep Away From Heat” Quando produto possuir disposição especial “A20”.
Marca ou Etiqueta de “Isento” Quando produto enquadrar-se nas exigências da Seção 2.6.
Quando aplicável, se as marcas já não tiverem sido feitas na
Etiqueta “Gelo Seco”
própria embalagem.
Para embalagens combinadas, contendo líquidos e sobre-
Etiqueta de orientação
embalagens.
Marca ou Etiqueta “Substância Danosa ao Meio Ambiente” Para as UN 3077 e UN 3082.
Reprodução de marcas e etiquetas Quando utilizada uma sobre-embalagem.
Etiqueta Bateria de Litium Para Baterias de Íon ou metal de Lítium.

11. Seção 8 – Documentação

É de total responsabilidade do expedidor o completo e correto preenchimento da Declaração


do Expedidor de Artigos Perigosos (Shipper’s Declaration), no formato exigido IATA.
Em atenção às regras estabelecidas pela ANAC, por meio da variação BRG 06, publicada no DOC
9284 da ICAO e no DGR da IATA, o seu preenchimento poderá ser realizado em português, com exceção
do nome apropriado para o transporte, que deve estar em inglês, para os trânsitos domésticos e para os
trânsitos internacionais deve ser preenchido apenas no idioma inglês, podendo estar acompanhado de
outro idioma quando requerido.

NOTA: Ler 8.1 para os detalhes do formulário e sua regra geral de preenchimento.

A Declaração do Expedidor deve vir completa e corretamente preenchida pelo próprio


Expedidor, cabendo ao transportador a possibilidade de preenchimento do número do AWB e dos
aeroportos de origem e destino, caso não tenham sido preenchidos corretamente.
O Expedidor poderá fazer emendas/correções no formulário, desde que a assinatura (8.1.6.15) do emissor
seja adicionada ao lado da anotação.

AGO/2021 Versão 5.0 34


Exemplo de Shipper’s Declaration contendo artigo perigoso não radioativo

AGO/2021 Versão 5.0 35


Exemplo de Shipper’s Declaration contendo artigo perigoso radioativo

AGO/2021 Versão 5.0 36


DGR 8.2 – Air Waybill - AWB / Contrato de Transporte Eletrônico - CT-e

O preenchimento do formulário do AWB Internacional segue os conceitos normais de cada


empresa aérea, porém os seguintes termos devem ser preenchidos, conforme descreve o parágrafo 8.2
da Regulamentação:

Exemplo de AWB com Artigos Perigosos:

 No campo “handling information” (informações de manuseio) deve ser preenchido:


Dangerous Goods as per attached Shippers Declaration (Artigos Perigosos conforme Declaração
do Expedidor, em anexo).

Se a expedição contém artigos perigosos e não perigosos, deve ser declarada a quantidade de
volumes de artigos perigosos.
 No Campo “Nature and Quantity of Goods” (Natureza e Quantidade de Produtos), deve ser
preenchido o nome do artigo transportado.

No AWB doméstico, substituído pelo Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, a mesma


informação em Português deve ser inserida no campo de “Observações”.

AGO/2021 Versão 5.0 37


8.3 Exemplo de CT-e/DACTE com Artigos Perigosos:

AGO/2021 Versão 5.0 38


Certificado de Conformidade

Conforme o RBAC 175, item 175.57, a ANAC exige que seja apresentado um documento que
comprove a originalidade da embalagem, sendo esse o Certificado de Conformidade.
O documento de aprovação da ANAC, para as embalagens nacionais, ou o documento de
embalagem aprovada por outra autoridade de aviação civil ou órgão competente para tal aprovação,
para as embalagens importadas, deve acompanhar o Conhecimento Aéreo durante o transporte aéreo
nacional e internacional.

Exemplo de Certificado de Conformidade de Embalagem:

AGO/2021 Versão 5.0 39


Exemplo de Documento de Aprovação da ANAC:

AGO/2021 Versão 5.0 40


RBAC 175.57 Documentação
(a) A documentação necessária para o transporte de artigos perigosos deve estar de acordo com os
requisitos do Capítulo 4 da Parte 5 do DOC. 9284-AN/905, acrescida do Certificado de Conformidade
original da embalagem homologada, quando aplicada.

(d) O documento de aprovação da ANAC, para as embalagens nacionais, ou o documento de embalagem


aprovada por outra autoridade de aviação civil ou órgão competente para tal aprovação, para as
embalagens importadas, deve acompanhar o Conhecimento Aéreo durante o transporte aéreo nacional e
internacional.

AGO/2021 Versão 5.0 41


Nota Fiscal

De acordo com a IS 175-004, o operador de transporte aéreo deve emitir o CT-e com base nas informações
apresentadas pelo embarcador presentes em todos os documentos que acompanham a carga,
principalmente as notas fiscais e nos documentos relacionados às cargas especiais.

AGO/2021 Versão 5.0 42


Exemplo de Nota Fiscal/DANFE:

AGO/2021 Versão 5.0 43


Minuta de Despacho (MOC – Cap. 16.4.1):

A Minuta de Despacho é o formulário que contém todas as informações do remetente, do destinatário,


do expedidor, do recebedor e do tomador da carga e as características do transporte a ser executado.
A minuta deverá ser completamente e corretamente preenchida pelo cliente ou seu representante, sendo
que essa servirá de base para a emissão do CTE/CT-e. Na IS 175-004A recebe o título como Minuta de
Transporte.

Exemplo de e-Minuta de Despacho:

AGO/2021 Versão 5.0 44


FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico ou MSDS – Material Safety
Data Sheets –

A ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) é o documento requerido pela NR-26
do MTE que fornece informações sobre vários aspectos de produtos químicos (substâncias ou misturas)
quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.

A FISPQ fornece, para esses aspectos, informações básicas sobre os produtos químicos, recomendações
sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. Em alguns países, essa ficha é chamada
safety data sheet (SDS). Ao longo desta parte da ABNT NBR 14725, o termo FISPQ será utilizado. A FISPQ
também é conhecida como Ficha de Dados de Segurança (FDS).

Exemplo de partes de uma FISPQ:

AGO/2021 Versão 5.0 45


12. Seção 9 – Manuseio / Carregamento

DGR 9.1.3 - Para a verificação completa de um artigo perigoso, o profissional habilitado com o
curso CAT-6 dentro da validade deve utilizar a ferramenta conhecida como Check-List ou lista de
verificação. Ela tem a finalidade de, em ordem lógica, questionar se todos os requisitos de
documentação, embalagem e outros aspectos foram cumpridos.
No DGR IATA, encontramos os seguintes check lists:
 Não Radioativos;
 Radioativos;
 Gelo Seco.

Além dos Check-Lists listados acima, a LATAM desenvolveu e aplica outros para:
 Aceitação de UN3373;
 Artigos Perigosos Isentos; e
 Aceitação de Baterias de Lítio.

AGO/2021 Versão 5.0 46


Exemplo de Check-List (Não Radioativo):

DGR 9.2 – Armazenagem

Segundo o RBAC 175.21 – Subparte B, as áreas de armazenamento do Artigo Perigoso devem:


 possuir local adequado para estocagem;
 possuir quadro de avisos com as etiquetas de risco e a tabela de segregação;
 possuir o DGR IATA atual;
 possuir extintores de incêndio;
 possuir kit de emergência e primeiros socorros.

Além dos cuidados a serem observados com a documentação, embalagem e outros detalhes
sobre o transporte de Artigos Perigosos, o transportador deve estar apto a manusear e armazenar
corretamente esses artigos, durante as operações de carregamento e descarregamento de aeronaves e
também durante sua permanência no Terminal de Cargas.

AGO/2021 Versão 5.0 47


DGR 9.3 – Carregamento

Alguns produtos ou substâncias reagem perigosamente entre si e por tal motivo precisam de
segregação durante todas as fases do transporte. O parágrafo 9.3 e a tabela 9.3.A demonstram quais são
os produtos que necessitam ou não de segregação.

NOTA IMPORTANTE: Por razões operacionais, o Setor Normas & Procedimentos Cargas, estabeleceu
novos critérios de segregação de carga para parametrização do Sistema Amadeus DCS-FM. Para fins de
carregamento, favor consultar a Tabela de Segregação apresentada no item 14.2 desta Apostila.

DGR 9.3.8 – Identificação de Dispositivos Unitários de Carga – ULD com Artigos Perigosos

Todo ULD que tenha artigos perigosos que requeiram etiqueta de identificação, deve indicar
externamente de que há tais artigos dentro desse dispositivo, conforme o modelo mostrado abaixo:

AGO/2021 Versão 5.0 48


DGR 9.3.10 – Carregamento de Gelo Seco (Dióxido de Carbono Sólido)

Assim como determina o item 2.3.4.6, as bagagens despachadas pela tripulação e passageiros
que contenham gelo seco devem conter a etiqueta de bagagem conforme exemplo abaixo:

9.3.10.3 Identifica bagagem despachada de passageiros e tripulantes que contenha gelo seco.

Dúvidas deverão ser direcionadas para: processoseprocedimentos.gh@tam.com.br

NOTA IMPORTANTE:
Para o transporte de gelo seco como carga, o Grupo LATAM estebelece limitações de carregamento,
levando em consideração o tipo de operação e avião aplicado, conforme Tabelas abaixo e existentes no
MAP (MAP 6.18.10 – Limitações para o transporte de Gelo Seco):

# Operação PAX:

# Operação CAO:

AGO/2021 Versão 5.0 49


DGR 9.3.13.2 – Distância mínima de separação entre Animais Vivos e Materiais
Radioativos

Os Materiais Radioativos podem ser carregados normalmente com outros tipos de carga. No
entanto, estabelece a necessidade de separação mínima de 0,5 m entre materiais radioativos e animais
vivos em trajetos com até 24H de voo e separação de 1,0 m em trajetos superiores a 24H.

DGR 9.4 – Inspeção

Os volumes que contêm Artigos Perigosos devem ser inspecionados para que se identifiquem
possíveis danos e vazamentos no ato da aceitação e em todos os momentos em que um funcionário tenha
acesso à embalagem.

DGR 9.5 – Provimento de Informação

A companhia aérea que aceita um Artigo Perigoso para transporte deve prover ao comandante
do voo, antes da decolagem do avião, informações sobre o artigo perigoso a ser embarcado como
bagagem ou carga, conforme aplicável. Esses dados são transmitidos através da Notificação ao
Comandante.
NOTOC – Notificação ao Comandante tem a finalidade de levar ao conhecimento do Piloto em
comando quais são os ARTIGOS PERIGOSOS que fazem parte do embarque. Nesse formulário, as cargas
são identificadas, apresentando a quantidade de embalagens, a quantidade do produto, além de outras
informações de extrema importância quando o assunto é SEGURANÇA, conforme descreve o parágrafo
9.5 do DGR.
NOTA IMPORTANTE:
1. Para o correto preenchimento da NOTOC, cumprir com o disposto no item 6.19 do MAP - LATAM.

AGO/2021 Versão 5.0 50


Exemplo de NOTOC com artigos perigosos e cargas especiais.

Exemplo de NOTOC com artigos perigosos permitidos como bagagem (TAB. 2.3.A)

AGO/2021 Versão 5.0 51


NOTA IMPORTANTE:

1. A posição de carregamento prevista na NOTOC é previamente definida na Loading Instruction Report


– LIR, produzida pelo Sistema DCS FM Amadeus, após o planejamento feito pelo Despachante Operacional
de Voo – DOV, conforme exemplo abaixo:

DGR 9.6 – Reporte

A Regulamentação de Segurança Operacional em vigor estabelece definições claras quanto ao


significado dos termos Acidente Aeronáutico, Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo.

Considerando essas definições, qualquer evento com Artigos Perigosos durante as etapas de
aceitação, armazenamento, manuseio, movimentação, carregamento ou descarregamento da aeronave
deve ser registrado e reportado ao DSO de Cargas, pela forma mais célere possível e através de
formulários próprios da TAM (Reporte de Segurança Operacional/ASR-Aviation Safety Report/AQD) e da
ANAC através da NOAP - Notificação de Ocorrências – Discrepâncias, Incidentes e Acidentes com Artigos
Perigosos (Passageiro, Carga Aérea, COMAT ou Mala Postal).

A notificação sobre Acidente e/ou Incidente deve ser realizada no prazo máximo de 24 horas
após a ocorrência do evento.

AGO/2021 Versão 5.0 52


# Reporte por meio do AQD/DGD

O Sistema AQD apresenta 04 ferramentas de


reporte, sendo aplicável às ocorrências
relacionadas aos Artigos Perigosos o seguinte
formulário:
 O DGD (formulário específico para DG)

AGO/2021 Versão 5.0 53


Modelo de NOAP - Notificação de Ocorrências – Discrepâncias, Incidentes e Acidentes com Artigos
Perigosos (Passageiro, Carga Aérea, COMAT ou Mala Postal)

O formulário de NOAP poderá ser obtido no seguinte endereço eletrônico:

https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/empresas/artigo-perigoso/formularios-preenchiveis

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Modelo de NOCLAP - Notificação de Condições Latentes com Artigos Perigosos

O formulário de NOCLAP poderá ser obtido no seguinte endereço eletrônico:

https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/empresas/artigo-perigoso/formularios-preenchiveis

RBAC 175.27 - Do reporte de discrepâncias, acidente ou incidente:


(a) Cada pessoa que descobrir uma discrepância relativa ao embarque de um artigo perigoso, após sua
aceitação para transporte, deve, no prazo máximo de 72 horas, notificar a ANAC.
(1) Caso a discrepância observada seja um evento de grandes proporções ou recorrente, deve-se
notificar a ANAC no prazo máximo de 12 horas.
(b) As discrepâncias a serem relatadas nos termos do parágrafo anterior são aquelas envolvendo produtos
impropriamente identificados, classificados, etiquetados, marcados ou embalados, de tal forma que não
seja permitida sua verificação para aceitação, incluindo embalagem ou bagagem oferecida e aceita para
embarque como
se não contivesse artigo perigoso, mas que está sob suspeita de conter.

AGO/2021 Versão 5.0 55


(c) O operador de transporte aéreo e o operador do terminal de carga aérea devem encaminhar à ANAC,
no prazo máximo de 24 horas, a notificação de incidente/acidente com artigo perigoso, caso ocorra.
(d) O operador de transporte aéreo deve informar sobre os acidentes/incidentes com artigos perigosos
às autoridades apropriadas do Estado do operador e do Estado no qual o acidente/incidente tenha
acontecido, de acordo com os requisitos e informações previstos pelas autoridades de cada Estado

DGR 9.8 - Arquivo

Uma cópia de cada documento relacionado ao envio de Artigos Perigosos deve ser mantida em
arquivo por um período mínimo de 3 meses (DGR/IATA):
 Shipper’s Declaration;
 Check-List;
 Certificado de Conformidade da embalagem homologada;
 Documento de aprovação da embalagem;
 NOTOC;

13. Seção 10 – Radioativos

Definição:
Os materiais radioativos são fortemente conhecidos por sua característica de desprender grande
quantidade de energia.
A forma mais comum de se perceber a presença da radiação no dia a dia é pelo calor dos raios
solares – UVA e UVB, pela iluminação de lâmpadas elétricas e pela radiação ionizante.
Diferentes de outros artigos perigosos, os materiais radioativos necessitam de um transporte
rápido para que não tenham a sua energia diminuída a ponto de ficarem sem aplicabilidade, como, por
exemplo, em tratamentos médicos.

DGR 10.0.1.2 - Objetivo:

O objetivo da Regulamentação IATA é proteger as pessoas, a propriedade e o meio ambiente


dos efeitos da radiação durante o transporte aéreo de materiais radioativos. Essa proteção é alcançada
através dos seguintes requerimentos:
 confinamento dos conteúdos radioativos;
 controle dos níveis externos de radiação;
 prevenção a riscos críticos;
 prevenção de danos causados pelo calor.

DGR 10.0.1.3 - Aplicação:

A Regulamentação IATA estabelece parâmetros de segurança que proveem níveis aceitáveis de


controle de radiação, riscos críticos e térmicos às pessoas, às propriedades e ao meio ambiente,
associados ao transporte de materiais radioativos.

AGO/2021 Versão 5.0 56


DGR 10.0.1.4 - Exceções:

A Regulamentação IATA não se aplica a:


 material radioativo implantado ou incorporado em uma pessoa ou animal vivo para diagnóstico
ou tratamento;
 material radioativo em produtos para consumo, os quais possuem aprovações regulamentares
para venda ou uso final;
 material natural ou minérios, contendo radionuclídeos naturais, os quais estão em seus estados
naturais ou tenham sido processados para propósitos outros que não a extração de
radionuclídeos;
 objetos sólidos não radioativos com substâncias radioativas presentes em uma das fases, em
quantidades que não excedam os limites especificados como contaminação.

DGR 10.3.3 - Classificação:

Os Materiais Radioativos estão agrupados de acordo com sua forma e caracteristica:


 Forma especial;
 Baixa Atividade Especifica (BAE);
 Objetos Contaminados na Superficie (SCO);
 Fissionaveis;
 Matarial Radioativo de Baixa Dispersão ;
 Outras Formas.

DGR 10.3.4 - Special Form

Os materiais radioativos em Forma Especial são materiais sólidos e não dispersíveis como
cápsulas seladas contendo material radioativo, cumprindo os seguintes requerimentos:
 se o material é uma cápsula selada, ela deve ser construída de forma a ser aberta somente se
destruída;
 o formato do material radioativo em Forma Especial deve ter pelo menos 5 mm;
 o transporte de material em Forma Especial deve possuir aprovação unilateral;
 o material em Forma Especial deve resistir a impactos, pressurização e testes de aprovação e
não deve se fundir ou dispersar no teste de calor;
 a atividade da água, após o teste de lixiviação, não deve exceder a 2kBq.

Curiosidade:
A embalagem de teste deve suportar uma queda de nove metros e uma temperatura de 800°C
por um período de 10 minutos.

DGR 10.3.5 - Low Specific Activity (LSA) Material

Os materiais radioativos de baixa atividade específica podem ser:


LSA I
- minerais de urânio ou tórium;
- urânio e tórium natural, desde que não seja irradiado no estado líquido ou sólido;

AGO/2021 Versão 5.0 57


LSA II
- água com concentração de tritium maior que 0.8 Tb/l;

LSA III
- O material LSA III é um sólido.

DGR 10.3.6 - Surface Contaminated Object (SCO)

Materiais de superfícies contaminadas são objetos sólidos não radioativos, mas que tiveram suas
superfícies contaminadas por algum material. Esses materiais são divididos em duas categorias.

DGR 10.3.7 - Físsil

Conforme definição do CNEN, os materiais físseis são aqueles que sofrem fissão, quebra, através
de nêutrons térmicos. Ex: urânio e plutônio.
A fissão ocorre em cadeia no reator nuclear, gerando o conhecido combustível nuclear.

DGR 10.3.8 - Low Dispersible Material

Materiais radioativos de baixa dispersão são tanto os materiais radioativos sólidos como os
materiais radioativos em uma cápsula selada.
Os formatos dos materiais radioativos de baixa dispersão requerem aprovação multilateral.

DGR 10.3.9 - Other Form

Os materiais radioativos de Outras Formas são os materiais que não se enquadram na definição
de Forma Especial.

DGR 10.4 – Identificação

O material radioativo deve ser assinalado com um dos nomes e números de Nações Unidas
especificados na Tabela 10.4.A, segundo o nível de atividade dos radionucleidos contidos no volume, as
propriedades físseis e não físseis desses rodionuclídeos, o tipo de embalagem usado para transporte e as
disposições especiais que regem a operação desse transporte.

DGR 10.5 - Embalagem

O parágrafo 10.5 da regulamentação descreve as embalagens para Radioativos. Em um resumo


geral, elas devem, no mínimo:
 ser construídas de material compatível ao conteúdo;
 ser de material de fácil descontaminação;
 ser projetadas para fácil manuseio e estocagem;
 ser capazes de suportar os esforços naturais do transporte aéreo e manuseio;

AGO/2021 Versão 5.0 58


 ser capazes de suportar uma pressão interna de 95 Kpa (0,969 kg/cm2), sem proporcionar
vazamentos;
 ser fechadas de maneira a prevenir a abertura espontânea ou o manuseio não autorizado.
As embalagens para materiais radioativos são projetadas, construídas e testadas de forma a
prevenir os riscos primários, em caso de acidente como a Radiação (exposição aos raios Alfa, Beta e
Gama, emitidos pelos materiais radioativos) e a Contaminação (quando há contato direto do produto).

DGR 10.5.8 – Embalagem de Quantidade Isenta

Aplicável ao transporte de Materiais Radioativos em quantidade limitada, instrumentos, artigos


manufaturados e embalagens vazias, desde que sua atividade esteja dentro das limitações mostradas
pela Tabela 10.3.D.

DGR 10.5.10 – Embalagens do Tipo A

Os volumes do tipo A não devem conter uma atividade superior a A1 ou A2, conforme a Tabela
10.3.A. Os volumes do Tipo A devem cumprir com as exigências das seções 10.6.1 e 10.6.2 do DGR IATA.

DGR 10.5.11 – Embalagens do Tipo B (Type B Package)

Utilizada quando a atividade do material ultrapassa os limites permitidos para o Tipo A. Está
dividida em:
Tipo B(U) – requer autorização do país de origem (unilateral)
Tipo B(M) – requer autorização do país de origem, conexão e destino (multilateral) e só pode
ser transportada em aeronaves cargueiras.

DGR 10.5.12 - Embalagens do Tipo C (Type C Package)

Não poderão conter:


 Atividades maiores que as autorizadas para a construção da embalagem
 Radionuclídeos diferentes dos autorizados para a construção da embalagem
 Conteúdo em forma, estado físico ou químico diferente do autorizado para a construção da
embalagem.
Tais embalagens necessitam de aprovação da autoridade competente unilateral.

DGR 10.5 13 – Embalagem Fissil

A embalagem físsil pode conter somente material físsil e deve ser apropriada ao material para
o qual foi desenhada/construída.
Certificação Unilateral é requerida para essa embalagem.

DGR 10.5.14 - Índice de Transporte

AGO/2021 Versão 5.0 59


O índice de transporte é um número único, assinalado nas embalagens, sobre-embalagens e
contêineres usados para prover controle sobre a exposição à radiação. O índice de transporte também
estabelece as categorias das etiquetas fixadas às embalagens.
Os materiais radioativos são mensurados através de uma unidade de medida conhecida como IT
– Índice de Transporte, sendo esse utilizado como parâmetro no momento de estabelecer a sua distância
para a cabine de passageiros e entre eles.

DGR 10.9.3 – Carregamento de Materiais Radioativos

A fim de manter a exposição a radioatividade o mais baixo possível, as embalagens de materiais


radioativos devem ser armazenadas o mais longe possível dos passageiros e tripulantes, como por
exemplo, no piso dos compartimentos ou na extreminade mais distante do compartimento principal de
cargas. Os valores mínimos de separação entre pessoas e os materiais radioativos são apresentados nas
tabelas 10.9.C e 10.9.D.

Em caso de carregamento de mais de um volume de radioativos em que o somatório dos ITs


ultrapassem o limite de distância vertical (altura do porão), estes deverão ser separados
mantendo 3X a distância prevista para aquele volume que possui o maior IT, conforme exemplo
à seguir:

AGO/2021 Versão 5.0 60


14 Procedimentos de Emergência em Voo, na Cabine e em Solo:

14.1 Resposta de Emergência em voo:


A Tabela o operador disponibilizará no centro de despacho de voo e a bordo das aeronaves, uma
tabela de resposta de emergência em conformidade com a Tabela 4-1 do DOC 9481 AN/928. Esta tabela
consta publicada no MGO LATAM.

CHECKLIST EM CASO DE INCIDENTES COM ARTIGOS PERIGOSOS – PILOTOS

 Seguir os procedimentos apropriados de emergência para fogo ou remoção de fumaça;


 Verificar se o sinal de não fumar está aceso;
 Considerar aterrissagem assim que possível;
 Considerar o desligamento de energia elétrica não essencial;
 Determine a fonte de fumaça / fogo;
 Para incidentes com artigos perigosos na cabine de passageiros, verificar check list da tripulação
de cabine e coordenar as ações da tripulação de cabine e do cockpit;
 Determine o código de resposta em emergência – CRE (Drill Code) na NOTOC;
 Use a guia de resposta em emergência da aeronave para lidar com a situação;
 Se for possível, notifique a torre de controle sobre o artigo perigoso que está sendo transportada.

APÓS O POUSO

 Desembarcar os passageiros e a tripulação antes de abrir qualquer porta do compartimento de


carga;
 Informar ao pessoal de solo e ao serviço de emergência, a natureza do item e posição onde estão
carregados os artigos perigosos;
 Registre no livro de bordo.

AGO/2021 Versão 5.0 61


RESPOSTAS À EMERGÊNCIA EM VOO
RISCO AOS DERRAMAMENTO PROCEDIMENTO
Nº RISCO INERENTE RISCO A ACFT CONSID. ADIC.
OCUPANTES OU VAZAMENTO COMBATE FOGO
Todos os meios de
acordo com a
Explosão, pode causar Fogo e/ou Conforme indicado pela Use 100% de oxigênio, Possível perda abrupta
1 disponibilidade;
falha estrutural. explosão. letra de instrução. não fume. de pressurização.
use os meios
padrão.
Todos os meios de
Use 100% de oxigênio e
Gás não inflamável. acordo com a
Conforme indicado estabeleça máxima Possível perda abrupta
2 Pressão pode causar Mínimo. disponibilidade;
pela letra de instrução. ventilação para letras de pressurização.
risco de fogo. use os meios
A, I ou P.
padrão.
Use 100% de oxigênio e Todos os meios de
Fumaça, vapores
estabeleça máxima acordo com a
Líquido ou sólido Fogo e/ou nocivos e calor, Possível perda abrupta
3 ventilação; não fume; disponibilidade;
inflamável. explosão. Conforme indicado de pressurização.
uso mínimo de equipos não usar água para
pela letra de instrução.
elétricos. letra W.
Todos os meios de Possível perda abrupta
Fumaça, vapores
Combustão espontânea Use 100% de oxigênio e acordo com a de pressurização; uso
Fogo e/ou nocivos e calor,
4 ou pirofórica quando estabeleça máxima disponibilidade; mínimo de equipos
explosão. Conforme indicado
exposto ao ar. ventilação. não usar água para elétricos para letras F
pela letra de instrução.
letra W. ou H.
Oxidante, pode causar Todos os meios de
Irritação dos olhos,
ignição de outros Fogo e/ou Use 100% de oxigênio e acordo com a
nariz e garganta; danos Possível perda abrupta
5 materiais, pode explosão, possível estabeleça máxima disponibilidade;
à pele quando em de pressurização.
explodir com calor ou dano de corrosão. ventilação. não usar água para
contato.
fogo. letra W.
Use 100% de oxigênio e Todos os meios de Possível perda abrupta
Tóxico, pode ser fatal Contaminação com Toxidade crítica, estabeleça máxima acordo com a de pressurização; uso
6 se inalado, ingerido ou líquidos ou sólidos efeitos podem ser ventilação; Não toque disponibilidade; mínimo de equipos
absorvido pela pele. tóxicos. atrasados. sem utilização de não usar água para elétricos para letras F
luvas. letra W. ou H.
Radiação por ruptura Contaminação com Não mexa nas Todos os meios de Chame pessoa
Exposição à radiação e
7 e/ou embalagens sem material embalagens; Evite o acordo com a qualificada para
contaminação.
proteção. derramado. contato. disponibilidade. reconhecer a aeronave.
Todos os meios de
Use 100% de oxigênio e acordo com a Possível perda abrupta
Corrosivos, vapores Irritação dos olhos,
estabeleça máxima disponibilidade; de pressurização; uso
nocivos se inalado ou Possíveis danos de nariz e garganta; Danos
8 ventilação; Não toque use agua se mínimo de equipos
em contato com a corrosão. à pele quando em
sem utilização de disponivel para elétricos para letras F
pele. contato.
luvas. letra Z; não usar ou H.
água para letra W.
Todos os meios de
Use 100% de oxigênio e Se apresentar a letra Z
Conforme indicado acordo com a
Nenhum risco inerente Conforme indicado estabeleça máxima considerar pouso
9 pela letra de disponibilidade;
associado. pela letra de instrução. ventilação para letra imediato, para outras,
instrução. Não usar água para
A. nenhuma consideração.
letra W.
Gás, inflamável, alto Fumaça, vapores Use 100% de oxigênio;
Todos os meios de
risco de fogo se alguma Fogo e/ou nocivos e calor, não fume; Possível perda abrupta
10 acordo com a
fonte de ignição explosão. Conforme indicado Uso mínimo de equipos de pressurização.
disponibilidade.
presente. pela letra de instrução. elétricos.
Subst. Infeciosas que
Todos os meios de
podem afetar humanos Não toque.
Contaminação por acordo com a Acione pessoal
ou animais se inaladas, Infecção tardia em Mínima recirculação ou
11 substâncias disponibilidade. qualificado para acessar
ingeridas ou absorvidas humanos ou animais. ventilação na área
infecciosas. Não utilize água a aeronave.
atravez das mucosas ou afetada.
para letra Y.
ferimentos.
Todos os meios de
Possível perda abrupta
Fogo, calor, fumaça, Use 100% de oxigênio e acordo com a
Fogo e/ou Fumaça, vapores e de pressurização;
12 tóxico e vapor estabeleça máxima disponibilidade.
explosão. calor. Considere aterrissar
inflamável. ventilação. Use aguá se
imediatamente.
acessível.
CHAVE RISCO ADICIONAL CHAVE RISCO ADICIONAL

A Anestésico N Nocivo

C Corrosivo P Tóxico

E Explosivo S Combustão espontânea ou pirofórica

F Inflamável W Se molhado, emite gases tóxicos ou inflamáveis

H Alta ignição X Oxidante


Dependendo da substância infectante, a autoridade nacional apropriada deve ser chamada
I Irritante / Induz lacrimação Y
para iniciar a quarentena individual de humanos, animais, carga e aeronave.
L Outro risco menor ou nenhum
Sistema de supressão de incêndio da aeronave pode não extinguir ou conter o incêndio;
M Material magnetizado Z
Considerar pouso imediato.

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14.2 Resposta à Emergência em voo com Artigos Perigosos na Cabine de
Passageiros:
( IS 175-010/2021 – ANAC e DOC 9481 AN/928 - ICAO)

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AGO/2021 Versão 5.0 64
AGO/2021 Versão 5.0 65
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14.3 Resposta à Emergência em Solo com Artigos Perigosos:
Classe ou
Divisão de Classe de Risco Descrição do Risco Ação Imediata
Perigo
1.3C Fogo e pequeno risco de projeção
1.3G e/ou lançamento
1.4B
Explosivos aceitáveis apenas
1.4C em aeronaves cargueiras Notificar o Corpo de Bombeiros
Fogo sem nenhum outro risco e/ou a Brigada Contra Incêndio
1.4D significante
1.4E
1.4G
1.4S Explosivos (seguros) Pequeno risco de fogo
2.1 Gás inflamável Incendeia quando vaza.
Notificar o Corpo de Bombeiros
Rompimento válvula – Cilindro sob
2.2 Gás Não inflamável
pressão.
e/ou a Brigada Contra Incêndio.
Evacuar os produtos para área
Congelamento
2.2 Gás Liquefeito Criogênico ventilada. Manter distância
mínima de 25 metros
2.3 Gás Tóxico (apenas cargueiro) Rompimento válvula e intoxicação
3 Líquido Inflamável Desprende vapor inflamável
4.1 Sólido inflamável Notificar o Corpo de Bombeiros
Combustível, contribui com fogo. e/ou a Brigada Contra Incêndio
4.2 Combustão espontânea Ignição em contato com ar. Não utilizar água em qualquer
Ignição em contato com água. circunstância
4.3 Perigosos quando molhado

5.1 Oxidante Combustão em contato. Notificar o Corpo de Bombeiros


Reage violentamente com outras e/ou a Brigada Contra Incêndio
5.2 Peróxido Orgânico substâncias. Não utilizar água

Nocivo se ingerido, inalado ou em


6.1 Substância Tóxica
contato com a pele
Isole a área e chame ajuda
Causa doenças em animais e
6.2 Substância Infecciosa
humanos
qualificada. Não toque.
Manter distância mínima de
7 Cat I Radioativo I Branco Causa danos à saúde humana e 25 metros
7 Cat II/III Radioativo II/III Amarelo animal
Notificar o Corpo de Bombeiros
Destruidor de tecidos humanos e
8 Corrosivo
animais e metais
e/ou a Brigada Contra Incêndio.
Evite contato com a pele
Fogo, calor, fumaça, tóxico e vapor
Baterias de Lítio
inflamável
Afeta sistema de navegação
Material Magnetizado
aeronave
Polímeros Expansíveis Desprende gás inflamável
Evite contato com a pele.
Causa congelamento e
9 Gelo Seco (Dry Ice)
sufocamento
Nenhuma ação imediata
requerida
Riscos não cobertos por outras
Artigos Perigosos Diversos
classes

Fonte: Dangerous Goods Training Programme – Workbook 1 – 40nd Edition 2016

Demais procedimentos de respostas às emergências estão disponíveis no CANUTEC por meio


do link:

https://sites.google.com/latamcargo.com/cargo-br/manuais-operacionais/outros-manuais?authuser=1

AGO/2021 Versão 5.0 67


15.Anexos

15.1 Lista de IMP CODES – Ref. Apêndice B – B.2.2.4 – DGR Ed. 62ª/2021 - IATA
CÓDIGO IMP (Interline Message Procedure)

CAO – Avião Somente de Carga


DGD – Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos
EBI – Baterias de íon lítio isentas - seção II das IE 965
EBM – Baterias de metal lítio isentas - seção II das IE 968
ELI – Baterias de íon lítio isentas segundo a seção II das IE 966 e 967
ELM – Baterias de metal de lítio isentas segundo a seção II das IE 969 e 970
ICE – Dióxido de carbono, sólido (gelo seco)
IMP – Procedimentos de Mensagens Interlineas
MAG – Material Magnetizado
REX – Reserva para Explosivos normalmente proibidos, Divisões 1.1, 1.2, 1.3, 1.4F, 1.5 e 1.6
RCX – Explosivo 1.3C
RGX – Explosivos 1.3G
RXB – Explosivos 1.4B
RXC – Explosivos 1.4C
RXD – Explosivos 1.4D
RXE – Explosivos 1.4E
RXG – Explosivos 1.4G
RXS – Explosivos 1.4S
RFG – Gás inflamável
RCL – Líquido criogênico (Instrução de embalagem 202)
REQ – Artigos Perigosos em quantidades isentas
RNG – Gás não inflamável não tóxico
RPG - Gás tóxicos
RFL – Líquido inflamável
RFS – Sólido inflamável
RSC – Combustão espontânea
RFW – Perigoso quando molhado
ROX – Comburente
ROP – Peróxidos orgânicos
RPB – Substâncias tóxicas
RIS – Substância infecciosa (ONU 2814 ou ONU 2900)
RDS – Substância biológica, Categoria B (ONU 3373)
RRE – Embalado isento de material radioativo
RRW – Material radioativo, Categoria I – Branco
RRY – Material radioativo, Categoria II e III – Amarela
RCM – Corrosivo
RMD – Artigos Perigosos Diversos
RSB – Esferas Polímeras / Composto plástico de moldura ( Instrução de embalagem 957)
RLI – Baterias de íon lítio completamente reguladas (Classe 9) - seção I das IE 966 – 967.
RLM - Baterias de íon lítio completamente reguladas (Classe 9) - seção I das IE 969 – 970.
RBM – Baterias de íon lítio completamente reguladas (Classe 9) segundo a seção IA e IB da IE 968.
RBI - Baterias de íon lítio completamente reguladas (Classe 9) segundo a seção IA e IB da IE 965.

AGO/2021 Versão 5.0 68


15.2 – NOVA TABELA DE SEGREGAÇÃO LATAM

NOTA 1: Os quadros em branco indicam que as substancias são compatíveis e por tanto não requerem
segregação entre elas.
NOTA 2: Os quadros com o símbolo “< >” (vazios ou com um número) indicam que as substancias requerem
algum tipo de segregação considerando as legendas a seguir:

LEGENDAS:
< > Não devem carregar próximos um ao outro, de maneira que em caso de vazamentos possam reagir
entre si.
<1> Separar de maneira que o AVI ou o HEG não seja afetado em caso de que se ative a válvula de
segurança do liquido criogênico (RCL).
<2> AVI ou HEG devem carregar afastados de Gelo seco ou a um nível superior.
<3> A distância mínima de separação ao carregar RRY / categoria II ou III com AVI = 0,5 metros ou mais
para trajetos de até 24 horas e 1,0 metro para trajetos com mais de 24 horas , para os FIL ver tabela
10.9.3.2.2 do DGR / IATA.
<4> Não devem ser carregados próximos, a menos que a comida esteja em embalagens seladas.
<5> Os explosivos 1.4B devem ter uma separação de 2 metros de todos os outros explosivos, com exceção
dos 1.4S.
<6> Os animais que são inimigos naturais, por exemplo, cães e gatos, se podem carregar no mesmo porão
sempre que não estejam na vista um do outro.
<7> Podem ser carregados em ULD’s ou posições diferentes, tão distantes quanto seja possível dentro
de um mesmo compartimento.
<8> Os TCP de 2°C a 8°C devem ser carregados em diferentes compartimentos do avião.
<9> Devem armazenar em ULD’s separadas.

NOTA: No caso de existir alguma consulta adicional ao aqui disposto, deverá ser dirigida ao Departamento
Normas & Procedimentos Carga, por meio do endereço:
normas.procedimentoscargasbr@tamcargo.com.br

AGO/2021 Versão 5.0 69


16. Ciclo de aprovação

Elaborador: MARCELO DE OLIVEIRA FREITAS Data: 06/08/2021


Departamento: Treinamento AVSEC, CRM e DG (Artigos Perigosos)

Revisor: CRISTIANE DE SOUZA SERAFIM Data: 06/08/2021


Departamento: Treinamento AVSEC, CRM e DG (Artigos Perigosos)

Aprovador: ALINE GALDINO PEIXOTO Data: 06/08/2021


Departamento: Coordenadora de Treinamento AVSEC, CRM e DG (Artigos Perigosos)

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