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Preventiva passo a

passo Villarta
Elevadores
MANUTENÇÃO PREVENTIVA PROGRAMADA

Missão da Assistência Técnica VILLARTA ELEVADORES.


Garantir o funcionamento seguro, ininterrupto e
confortável dos Elevadores VILLARTA e Multimarcas,
satisfazendo uma necessidade de transporte da
população de um edifício e com isso viabilizando a
empresa.
1. Objetivos O objetivo da Manutenção Preventiva
Programada é o de melhorar a qualidade relativa
percebida pelo cliente, diminuir o índice de falhas no
equipamento e ao mesmo tempo trazer ganhos de
produtividade.
2 Definições
2.1 MPP - Manutenção Preventiva Programada A
Manutenção Preventiva Programada está dividida em
Manutenção Preventiva Recomendada e Manutenção
Preventiva Dirigida.
2.1.1 MPR - Manutenção Preventiva Recomendada A
Manutenção Preventiva Recomendada mantém o
equipamento funcionando de acordo com as normas
técnicas e condições originais de projeto.
2.1.2 MPD - Manutenção Preventiva Dirigida. A
Manutenção Preventiva Dirigida corrige e previne
eventuais falhas que existam no equipamento. Nesta
manutenção o técnico deve atender primeiramente as
reclamações do cliente, além de tomar como base os
últimos seis defeitos ocorridos, para então realizar uma
manutenção dirigida, com o objetivo de resolver os
problemas do equipamento.
3 Responsabilidades a) Cabe a gerência e chefias
manter a organização dos recursos necessários, bem
como garantir que todo o técnico que realize a MPP
(Manutenção Preventiva Programada) esteja
devidamente treinado de acordo com
4 Referências
a) Este documento está elaborado sob as normas da
(Normas Técnicas da Qualidade - 001).
b) Manutenção qualidade total Senai.
c) Internet.
d) Outros fabricantes.

5 Ficha de Manutenção Anual A ficha de manutenção


anual é acondicionada em envelope plástico e fica na
casa de máquinas do elevador. As fichas de
manutenção anual são divididas a princípio em três
grupos que são:
a) Mensal, contempla 16 itens.
b) Trimestral, contempla além dos 16 itens mensal, 18
itens.
c) Anual, contempla outros 07 itens.
Documento sobre:
MANUTENÇÃO PREVENTIVA PROGRAMADA Missão da
Assistência Técnica VILLARTA ELEVADORES. Garantir o
funcionamento seguro, ininterrupto e confortável dos
Elevadores VILLARTA e Multimarcas, satisfazendo uma
necessidade de transporte da população de um edifício
e com isso viabilizando a empresa.
Villarta Elevadores

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villarta.com.br ] Embora toda precaução tenha sido
tomada na preparação deste livro, a editora e os
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erros ou omissões, ou por danos resultantes da
utilização das informações aqui contidas. Referências
a) Este documento está elaborado sob as normas da
(Normas Técnicas da Qualidade - 001) b) Manutenção
qualidade total Senai. c) Internet. d) Outros fabricantes.
1 Objetivo
O objetivo da Manutenção Preventiva Programada é o
de melhorar a qualidade relativa percebida pelo
cliente, diminuir o índice de falhas no equipamento e
ao mesmo tempo trazer ganhos de produtividade.
2 Definições
a) MPP - Manutenção Preventiva Programada. A
Manutenção Preventiva Programada está dividida em
Manutenção Preventiva Recomendada e Manutenção
Preventiva Dirigida.
b) MPR - Manutenção Preventiva Recomendada. A
Manutenção Preventiva Recomendada mantém o
equipamento funcionando de acordo com as normas
técnicas e condições originais de projeto.
c)MPD - Manutenção Preventiva Dirigida. A
Manutenção Preventiva Dirigida corrige e previne
eventuais falhas que existam no equipamento. Nesta
manutenção o técnico deve atender primeiramente as
reclamações do cliente, além de tomar como base os
últimos seis defeitos ocorridos, para então realizar uma
manutenção dirigida, com o objetivo de resolver os
problemas do equipamento.
3 Responsabilidades
a) Cabe a gerência e chefias manter a organização dos
recursos necessários, bem como garantir que todo o
técnico que realize a MPP (Manutenção Preventiva
Programada) esteja devidamente treinado de acordo
com os conceitos deste manual.
b) Cabe ao supervisor, orientar, apoiar e fiscalizar o
cumprimento dos procedimentos aqui descritos e é
responsável pela correta realização da manutenção
recomendada, garantindo principalmente a segurança.
c) Cabe ao técnico realizar os procedimentos de
acordo com este manual. Ao técnico cabe a
responsabilidade pela realização de todos os itens da
manutenção recomendada. Ao técnico cabe a
responsabilidade de identificar a necessidade da
antecipação de tarefas da manutenção recomendada e
executá-la no momento oportuno.
4 Ficha de manutenção anual
Ficha de Manutenção Anual A ficha de manutenção
anual é acondicionada em envelope plástico e fica na
casa de máquinas do elevador. As fichas de
manutenção anual são divididas a princípio em três
grupos que são:
a) Mensal, contempla 16 itens.
b) Trimestral, contempla além dos 16 itens mensal, 18
itens.
c) Anual, contempla outros 07 itens. Exemplo próxima
página.
5 Ordem de serviço
O formulário da Ficha de Manutenção Preventiva, é
uma ordem de serviço e possui três finalidades básicas:
a) É o comprovante de realização da manutenção e
alimenta o sistema SAP Villarta Elevadores. b) Serve
para comunicação ao cliente de alguma irregularidade
ou informação; c) Serve de base para a Manutenção
Preventiva Dirigida, pois constam os últimos defeitos
do elevador.
6 Sequência Padrão de Manutenção
A manutenção deve ser realizada de acordo com a
sequência padrão, pois esta sequência racionaliza a
utilização do tempo
Chegada ao prédio Dirigir-se ao responsável pelo
prédio apresentando o crachá (Figura 2). Obter
informações quanto ao funcionamento do elevador nos
últimos tempos e solicitar a chave da casa de
máquinas. Durante a manutenção, procurar resolver os
problemas apontados pelo responsável.
7 Chegada ao prédio.
Conversa com síndico ou responsável Consulta ao
zelador e/ou síndico sobre o funcionamento do
elevador ao chegar no edifício, dirigir-se ao síndico,
zelador ou responsável e identificar-se apresentando o
crachá. Procurar obter informações quanto ao
funcionamento do elevador nos últimos tempos,
anotando as observações mais importantes. Pegar a
chave da casa de máquinas, durante a conversa com o
responsável pelo condomínio, solicitar a chave da casa
de máquinas para execução da manutenção preventiva
8 Entrando na Cabina
Estando no pavimento principal, colocar a placa de
manutenção preventiva neste pavimento (Figura 3).
Entrar na cabina, levá-la até o último pavimento
inferior.

a) Sinalização
Colocar as placas de manutenção preventiva nos
demais pavimentos principais.
b) Acrílicos
Limpar convenientemente os acrílicos. Caso o zelador
deseje lavar os acrílicos; retirar, entregar ao zelador e
posteriormente colocá-los.
c) Subteto
Verificar fixação do subteto e o aperto dos parafusos
para evitar o desprendimento durante o transporte dos
passageiros.
d) Iluminação
Inspecionar as condições de iluminação da cabina
(lâmpadas fluorescentes, reatores, starter’s e
lâmpadas de emergência).
e) Botoeira/ Totem
Os painéis da cabina são elementos de aparência
visível . Suas condições determinam o aspecto final do
elevador, amassados e arranhões devem ser
observados detalhadamente e anotados na Ficha de
Manutenção Preventiva.
f) Piso Verificar se existe alguma irregularidade (por
exemplo desgaste) no piso da cabina e anotar na Ficha
de Manutenção Preventiva.
g) Placas Verificar se existem placas indicativas como:
Não fume, Assistência Técnica VILLARTA ELEVADORES
e capacidade. A existência destas placas é exigida por
norma, devendo ser colocadas caso não existam
h) Botões Verificar se chamam na direção correta e se
não há botões trancando . Caso alguns dos
componentes: setas, auto iluminados, indicador
horizontal, sinalizador de aproximação, sinalizações
especiais, não estejam acendendo corretamente,
verifique fiação e lâmpadas. Continuando o problema,
verificar o circuito. Caso o defeito não seja localizado,
comunicar ao supervisor e anotar na ficha de
manutenção preventiva.
i) Fixação do painel de operação Durante o período
normal de funcionamento do elevador, é possível que
os parafusos de fixação do painel de operação
afrouxem, por isso é necessário que seja feita uma
inspeção neste item.
Em caso de parafusos faltantes, recolocá-los.
j) Funcionamento do alarme e interfone O alarme e o
interfone são componentes importantes para a
segurança do usuário, é fundamental que estejam em
perfeito funcionamento.
k) Porta de cabina Inspecionar as portas de cabina e
régua de segurança quanto ao funcionamento, ruído e
posicionamento. As portas e réguas não devem possuir
folga excessiva e devem ser respeitadas as folgas dos
batentes.
l) Verificar ajuste e desgaste das corrediças de portas
Para verificar o desgaste das corrediças, deve-se
balançar a parte de baixo das portas, contra a soleira e
verificar folga excessiva.
Nota: Se for trocada a corrediça, verificar se a porta
não ficou presa em seu deslocamento. Se isto ocorrer,
retirar a porta e recolocá-la novamente.
m) Verificar visor “Portas eixo vertical” Observar as
condições aparentes do visor de porta, pois trata-se de
componentes de aparência visual do elevador. Em caso
de má conservação, providenciar substituição.
Entrando na cabina
9 Dentro da Cabina - deslocando-a andar por andar A
partir do último pavimento inferior, subir parando a
cabina andar por andar .
Inspecionar e observar os itens críticos como fechos
(hidráulicos e eletromecânicos), botoeiras dos
pavimentos, lâmpadas de sinalização, soleiras,
contatos e etc. reparando nas condições de
funcionamento e ajuste.
a) Curso das portas
A porta deve ter um percurso de abertura e
fechamento totalmente livre. Em caso de
empenamentos, verifique as condições e firmeza das
ferragens. Deve fechar livremente, até uns 30 graus
antes do fechamento total. Neste ponto deve
amortecer e fechar lentamente. Não deve haver batida,
nem lentidão demasiada no fechamento:
b) Fechos Fechos: GEMICLO, DORMA, DICTADOR,
ESPINGARDA, ETC. Movimento rápido: (mais que 30
graus), girar o parafuso (de regulagem rápida) para o
ajuste; Movimento lento: (menos que 30 graus), girar o
parafuso (de regulagem lenta) para o ajuste. Fecho
meca: Parafuso único para regulagem. Nota: Para fazer
estas regulagens, retirar antes o espelho, se
necessário, e após recolocá-lo. Quando não for possível
obter regulagem, providenciar a substituição do fecho
(comunicar ao supervisor e anota
tar no verso da ficha de manutenção preventiva: o
andar que deve ser substituído o fecho e o sentido de
abertura) colhendo autorização do condomínio. c)
Desgaste do pino-chaveta Quando a porta, ao chegar
no batente, retornar um pouco, reapertar o “pino-
chaveta”. Identificação dos fechos hidráulicos pelo
sentido de abertura das portas: Fecho hidráulico “D”
(direito): a porta de pavimento é aberta com a mão
direita; Fecho hidráulico “E” (esquerdo): a porta de
pavimento é aberta com a mão esquerda. Nota:
Observar o sentido de abertura do fecho hidráulico,
posicionado no pavimento. d) Aterramento. Verificar o
aterramento do trinco. Se não for constatado o
aterramento, se não for possível solucionar
imediatamente, comunicar ao supervisor e anotar na
ficha de manutenção preventiva. e) Verificar ajuste,
desgaste e lubrificação Lubrificar, com óleo
X02.003.014 ou graxa, os pontos críticos, retirando
para isso a tampa do trinco.
f) Portas segura. Verificar se as portas não abrem com
o carro fora do pavimento (puxar). Qualquer
irregularidade deve ser corrigida ajustando
adequadamente o braço do trinco ou, não conseguindo,
deixar o carro desligado neste pavimento. Nota:
Comunicar o fato ao supervisor e anotar no verso da
ficha de manutenção preventiva. g) Ajuste de distância.
Durante o movimento do carro prestar atenção na
ocorrência de “batidas” na passagem pelos
pavimentos, este indício pode significar rampa mal
ajustada, o que estaria “roçando” nos roletes dos
braços de trinco. Confirmar esta situação,
posteriormente, com o carro em manutenção. Verificar
se os roletes não estão travados e/ou se estão com as
borrachas em boas condições.
Com a rampa caída, e carro nivelado, deve ser possível
movimentar o braço de trinco, no mínimo 1mm de
folga do trinco. Verifique o correto posicionamento do
engate do trinco no fechamento da porta. Inspecionar o
livre movimento do acionador do engate, verificando
também: mola e superfície de contato. Nota: Aplica-se
também está inspeção às portas pantográficas. Os
fechos eletromecânicos seguem a mesma indicação
dos hidráulicos (“E” e “D”). h) Cuidados com Jumper no
circuito de Segurança. Alertamos que é
terminantemente proibido liberar elevadores para
utilização pública, com existência de qualquer tipo de
jumper no circuito de segurança. Assim: - Por ocasião
da manutenção, inspecionar visualmente procurando
identificar
existência de pontes nos circuitos de segurança. i)
Teste de Segurança. Quando for realizado o ajuste do
fecho eletromecânico, conforme Ficha Anual de
Manutenção, deve ser realizado o seguinte
procedimento: “Com o carro em movimento de
manutenção, acionar manualmente o braço do trinco
ou rolete do dispositivo de arraste. O elevador deverá
“PARAR”, ao ser interrompido o circuito de trinco. ”
Este procedimento será auditado constantemente. Na
hipótese de constatar-se a existência de pontes no
circuito de segurança, o colaborador responsável será
desligado por justa causa. j) Soleiras. Na Porta de
pavimento: a) revisar a fixação dos puxadores, visores
e ferragens (EV); b) limpar a parte interna da soleira
(lado do poço) (AC e AL); c) revisar as condições das
borrachas batentes (AC e AL);
d) revisar as condições das borrachas dos parafusos
(AC e AL). Ao executar serviços com porta de
pavimento aberta, certifique-se de que o circuito de
trinco está sendo interrompido, impedindo o
movimento do elevador. Nota: O técnico deve ter em
seu poder alguns parafusos e arruelas utilizados nos
fechos hidráulicos e eletromecânicos para reposição
imediata. k) Inspecionar ilhós, engate e resgate. Testar
o acionamento da chave de emergência, verificar
atuação e se o trinco retorna a posição original após
retirada a chave. Simultaneamente verificar a
facilidade de passagem da chave de emergência
através do ilhós (obstrução). l) Conferir o nivelamento.
Verificar nas duas direções, o nivelamento de parada
em todos os pavimentos (Figura 16).
Caso haja desnivelamento superior a 25mm em todos
os pavimentos (ou maior parte), verificar então:
desgaste das lonas de freio, êmbolo com grande
acúmulo de sujeira, superfície do flange recoberto de
óleo, mal ajuste das articulações e sapatas do freio.
Estas possíveis causas, podem igualmente levar o carro
a sofrer paradas desconfortáveis. Para elevadores que
utilizam a unidade de controle “VVVF” , é necessário
ajuste eletrônico se o desnivelamento for superior a
10mm.

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