Você está na página 1de 7

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

DELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTE


Centro de Emprego e Formação Profissional de Bragança
Serviço de Formação Profissional de Bragança

Curso: _________________________________ Formadora: Paula Calçada


UFCD: 6655 – Literatura do nosso tempo
Nome:_______________________________________________________________________.

QUESTÃO-AULA

LEANDRO, REI DA HELÍRIA de ALICE VIEIRA

Completa o texto que se segue, com base na leitura efetuada da peça:

1º ATO

O 1º ato deste texto dramático é constituído por um total de onze cenas. As cenas têm lugar em
___________ no Palácio do rei Leandro, principalmente no _________ e na sala de banquetes.
Logo no início, o rei fala com o _________ e no seu discurso mostra-se atormentado com o
__________ que teve, pois considera que se trata de um recado dos __________.
Na 2ª cena, ficamos a conhecer duas das suas filhas: Amarílis e Hortênsia. Estas mostram-se,
desde logo, interesseiras e falsas e terminam a cena envolvendo-senuma grande __________ e
insultando-se mutuamente.
Na 3ª cena, surge Violeta, atraída por toda aquela barulheira infernal, mas as irmãs dão o
assunto por encerrado e pedem-lhe que não se metas, porque são coisas de gente __________.
Seguidamente na 4ª cena surgem os noivos de Amarílis e Hortênsia com o objetivo de marcar
os casamentos. O noivo de Amarílis, o Príncipe ____________, édo tipo gabarolas, fanfarrão e
só pensa no seu _____________; O noivo de Hortênsia, o Príncipe __________ é muito simples,
vive na sombra do noivo de Amarílis e apresenta um vocabulário tão simples, que a única frase
que profere sem contaé: «Tiraste-me as ____________________». O Rei decide comemorar os
_________________ das filhas, no dia seguinte com uma grande festa no Palácio.
Na cena 5, Violeta caminha só pelo jardim, quando é surpreendida pelo
______________________, o seu pretendente. Violeta revela o seu sonho ao futuro noivo e diz-
lhe que é um mau pressentimento. Sobre o casamento de ambos decidem falarapós os festejos
do casamento das irmãs.
A cena 6, é apenas o relato dos preparativos para o banquete real.
A 7ºcena é bastante esclarecedora, no que diz respeito ao carácter dos três príncipes, uma vez
que os noivos de Amarílis e Hortênsia se mostram apenas preocupadas com a _____________
que irão proporcionar às noivas, enquanto o futuro noivo de Violeta diz ser o mais rico todos
por ter o ______________ de Violeta.
Nas cenas 8 e 9, o discurso entre as três irmãs sobre o seu futuro, também nos deixa perceber
que Amarílis e Hortênsia apenas estão interessadas na riqueza dos noivos, não se ralando, a
primeira com a elegância da linguagem do noivo ea segunda com o facto de o noivo ser de tão
poucas ______________.
A 10ª cena, é umas das mais longas e remete-nos para o interior do palácio, onde irá decorrer a
festa de noivado. Esta cena é de grande importância, porque o Rei decide, finalmente,
revelar o conteúdo do seu sonho, dizendo que viu o seu ____________ ser levado pelo vento, a
___________ ser arrastada pela fúria das águas e o seu cetro arrancado pelas forças invisíveis.
Na opinião do Rei, os ______________ querem que ele deixe de reinar, por estar velho de mais
e não conseguir zelar pelos seus súbditos. O Bobo tem opinião diferente e diz, de forma cómica
que «os deuses ____________________!». O Rei anuncia então a sua decisão de entregar o seu
reino à filha que demonstrar maior _____________ por si. Uma a uma, as filhas ajoelham-se
diante o pai para manifestarem os seus sentimentos: Amarílis diz
«quero-vos mais do que ao sol» Hortênsia diz: «quero-vos mais do que ao ar que respiro e,
por último, Violeta, que diz: «Preciso de vós como «__________________________». O Rei
fica furioso por tal comparação de Violeta e diz-lhe que nunca mais a quer ver.
Na cena 11, o Rei manda chamar o escrivão para redigir um documento no qual refere que a
partir daquele dia ninguém ouse pronunciar nome de Violeta,que esta seja banida do reino e
nunca mais se plantam violetas no seu jardim. O príncipe ______________ assegura ao Rei que
esta irá, mas não estará só, pois irão casar e viverem felizes no seu reino. O Rei decide então
que o seu reino ficará para as suas outras filhas, dividindo-o em duas partes: Amarílis governará
o _________ (pomares, vinhas, pastagens…) e Hortênsia governará o ____________ (minas de
ferro, cobre, estanho…). Quanto ao Rei viverá ______________ em cada reino e ficará apenas
com o seu fiel ____________, dispensando o restante pessoal.
Esta última cena termina com a crueldade das duas irmãs, que discutem sobrequem irá ser a
primeira a «________________».
2º ATO

O 2º. Ato apresenta doze cenas. Em termos de localização, verificamos que este vai
alternando entre a estrada/caminho onde o rei se abriga e os ____________ das suas filhas.
Na 1ª. Cena, O rei e o seu fiel bobo caminham pela estrada e veem-se forçados a abrigar-
-se devido à ________________ que se aproxima.
Na 2ª. Cena, encontram um pastor, cujo verdadeiro nome é Godofredo Segismundo
embora na brincadeira diga que é o rei de ______________. O bobo resolve contar a triste história
do seu amo ao pastor e quando lhe fala da frase proferida por ___________ filha preferida do Rei,
o pastor responde, com grande sabedoria: “Grande vai o mal na casa onde não há sal…”
Na 3ª. Cena viajamos até ao reino de _____________, que chamara a irmã Hortênsia para
decidir sobre o futuro do pai. Nem uma nem outra se encontram na disposição de continuar a
recebê-lo. Segundo Amarílis, o rei passou a ser como um súbdito qualquer do seu reino, quando
decidiu entregar-lhes o poder. E decidem que o melhor é deixar o pai à sua sorte, pois não querem
vadios e preguiçosos.
Na 4ª. Cena, o pastor aconselha o bobo a procurar a outra filha, mas o bobo teme a reação
do rei, que nem quer ouvir falar em tal nome e só sabe repetir “Eu não __________________”.
Na 5ª. Cena somos transportados para os domínios de _________ e ___________, onde o
pastor relata toda a história do Rei. Ficamos a saber que Violeta, sua filha, todos os domingos, na
praça do mercado, pedia à população para que se vissem o seu pai, o levassem à sua presença,
sem, contudo, lhe revelar a sua _______________.
Na 6ª. Cena, o pastor descreve o seu reino e fala de toda a fartura que aí poderão encontrar.
O Bobo desconfia, mas assim que o rei acorda ele diz-lhe que a tempestade já passou e que está
na hora de pôr os pés a caminho. O Pastor informa o Bobo sobre o melhor caminho a seguir para
chegar ao seu reino.
Na 7ª. Cena, O Pastor fala com Violeta e informa-a que o seu pai não tardará a chegar e
repete constantemente: “tão certo, como eu me chamar Godofredo Segismundo”. Violeta apressa-
se a transmitir ordens na cozinha e pede ao pastor que informe que à noite, a _____________ do
seu palácio estará aberta e haverá _______________ para toda a gente. Pede também que fique
de vigia e que assim que o seu pai aparecer para o levar à sua presença.
Na 8ª. Cena, o rei e o bobo chegam finalmente ao reino de Violeta. O Bobo mostra-se muito
alegre, mas o rei, pessimista, não para de repetir a lengalenga: “Em toda a parte há medo, miséria,
tristeza…”
Na 9ª. Cena, o Bobo conversa com o Rei sobre as suas filhas, ao que este responde,
arreliado, que não tem filhas e que a culpa é dos deuses, ao que o Bobo responde que se está na
situação em que está o deve às ______________ das filhas.
Na Cena 10, o príncipe Reginaldo surge junto deles e diz que cheira a ____________, que
tem plantadas no seu jardim e o Rei Leandro reconheceu-o/estremeceu, quando o ouve. De
seguida é a vez de violeta falar e o Rei fica confuso, porque a voz é-lhe familiar. Reginaldo pergunta-
lhe quem é e o que faz no seu reino, ao que o Rei responde: “Sou Leandro, ______________”.
Reginaldo diz-lhe então que esse reino já não existe, que fora dividido em dois e oferecidos às
filhas mais velhas, que agora não faziam outra coisa que passar o tempo a guerrearem-se uma à
outra.
Na última cena, dá-se o banquete. Violeta manda servir o primeiro prato e o rei prova, mas
delicadamente põe de lado, manda servir o prato seguinte e o rei volta a fazer o mesmo. Seguem-
se outros pratos, mas a reação do rei é sempre a mesma, até que diz: “_____________! Esta
comida está _________________!” Violeta informa-o que é apenas comida _________________.
O Rei fica sem fala, espantado e pergunta-lhe o nome. O Bobo reconhece-a de imediato e o Rei
admite então o seu grande erro ao _______________ a única filha sincera que tinha, a única que
o ______________ de verdade.
O pastor intervém e, citando as palavras da sua esposa, Briolanja, diz: “A palavras ocas, _________
moucas”. O rei pede _____________ a sua filha Violeta e tudo acaba em bem.
Doravante, aquele será também o seu reino, refere Violeta e esquecerão tudo o que ficou para
trás. Terminou o pesadelo! E o Bobo termina, dizendo:
“Vitória, vitória, acabou-se a ________________”.
SOLUÇÕES:

1ºATO

O 1º ato deste texto dramático é constituído por um total de onze cenas. As cenas têm
lugar em Helíria no Palácio do rei Leandro, principalmente no jardim e na sala de
banquetes.

Logo no início, o rei fala com o Bobo e no seu discurso mostra-se atormentado com o
sonho que teve, pois considera que se trata de um recado dos Deuses.

Na 2ª cena, ficamos a conhecer duas das suas filhas: Amarílis e Hortênsia. Estas mostram-
se, desde logo, interesseiras e falsas e terminam a cena envolvendo-se numa grande
confusão e insultando-se mutuamente.

Na 3ª cena, surge Violeta, atraída por toda aquela barulheira infernal, mas as irmãs dão
o assunto por encerrado e pedem-lhe que não se metas, porque são coisas de gente
crescida.

Seguidamente na 4ª cena surgem os noivos de Amarílis e Hortênsia com o objetivo de


marcar os casamentos. O noivo de Amarílis, o Príncipe Felizardo, é do tipo gabarolas,
fanfarrão e só pensa no seu dinheiro; O noivo de Hortênsia, o Príncipe Simplício é muito
simples, vive na sombra do noivo de Amarílis e apresenta um vocabulário tão simples,
que a única frase que profere sem conta é: «Tiraste-me as palavras da boca». O Rei
decide comemorar os casamentos das filhas, no dia seguinte com uma grande festa no
Palácio.

Na cena 5, Violeta caminha só pelo jardim, quando é surpreendida pelo Príncipe


Reginaldo, o seu pretendente. Violeta revela o seu sonho ao futuro noivo e diz-lhe que
é um mau pressentimento. Sobre o casamento de ambos decidem falar após os festejos
do casamento das irmãs.

A cena 6, é apenas o relato dos preparativos para o banquete real.

A 7ºcena é bastante esclarecedora, no que diz respeito ao carácter dos três príncipes,
uma vez que os noivos de Amarílis e Hortênsia se mostram apenas preocupadas com a
riqueza que irão proporcionar às noivas, enquanto o futuro noivo de Violeta diz ser o
mais rico todos por ter o amor de Violeta.

Nas cenas 8 e 9, o discurso entre as três irmãs sobre o seu futuro, também nos deixa
perceber que Amarílis e Hortênsia apenas estão interessadas na riqueza dos noivos, não
se ralando, a primeira com a elegância da linguagem do noivo ea segunda com o facto
de o noivo ser de tão poucas palavras.
A 10ª cena, é umas das mais longas e remete-nos para o interior do palácio, onde irá
decorrer a festa de noivado. Esta cena é de grande importância, porque o Rei decide,
finalmente, revelar o conteúdo do seu sonho, dizendo que viu o seu manto ser levado
pelo vento, a coroa ser arrastada pela fúria das águas e o seu ceptro arrancado pelas
forças invisíveis. Na opinião do Rei, os sonhos querem que ele deixe de reinar, por estar
velho de mais e não conseguir zelar pelos seus súbditos. O Bobo tem opinião diferente e
diz, de forma cómica que «os deuses devem estar loucos!». O Rei anuncia então a sua
decisão de entregar o seu reino à filha que demonstrar maior amor por si. Uma a uma,
as filhas ajoelham-se diante o pai para manifestarem os seus sentimentos: Amarílis diz
«quero-vos mais do que ao sol» Hortênsia diz: «quero-vos mais do que ao ar que
respiro e, por último, Violeta, que diz: «Preciso de vós como «a comida precisa do
sal». O Rei fica furioso por tal comparação de Violeta e diz-lhe que nunca mais a quer
ver.

Na cena 11, o Rei manda chamar o escrivão para redigir um documento no qual refere
que a partir daquele dia ninguém ouse pronunciar nome de Violeta,que esta seja banida
do reino e nunca mais se plantam violetas no seu jardim. O príncipe Reginaldo assegura
ao Rei que esta irá, mas não estará só, pois irão casar e viverem felizes no seu reino. O
Rei decide então que o seu reino ficará para as suas outras filhas, dividindo-o em duas
partes: Amarílis governará o Norte (pomares, vinhas, pastagens…) e Hortênsia
governará o Sul (minas de ferro, cobre, estanho…). Quanto ao Rei viverá 6 meses em
cada reino e ficará apenas com o seu fiel Bobo, dispensando o restante pessoal.

Esta última cena termina com a crueldade das duas irmãs, que discutem sobrequem irá
ser a primeira a «aturar o velho».

2º ATO

O 2º. Ato apresenta doze cenas. Em termos de localização, verificamos que este vai
alternando entre a estrada/caminho onde o rei se abriga e os reinos das suas filhas.
Na 1ª. Cena, O rei e o seu fiel bobo caminham pela estrada e veem-se forçados a abrigar-
-se devido à tempestade que se aproxima.
Na 2ª. Cena, encontram um pastor, cujo verdadeiro nome é Godofredo Segismundo
embora na brincadeira diga que é o rei de Copas. O bobo resolve contar a triste história do seu
amo ao pastor e quando lhe fala da frase proferida por Violeta filha preferida do Rei, o pastor
responde, com grande sabedoria: “Grande vai o mal na casa onde não há sal…”
Na 3ª. Cena viajamos até ao reino de Amarílis, que chamara a irmã Hortênsia para decidir
sobre o futuro do pai. Nem uma nem outra se encontram na disposição de continuar a recebê-lo.
Segundo Amarílis, o rei passou a ser como um súbdito qualquer do seu reino, quando decidiu
entregar-lhes o poder. E decidem que o melhor é deixar o pai à sua sorte, pois não querem vadios
e preguiçosos.
Na 4ª. Cena, o pastor aconselha o bobo a procurar a outra filha, mas o bobo teme a reação
do rei, que nem quer ouvir falar em tal nome e só sabe repetir “Eu não tenho filhas”.
Na 5ª. Cena somos transportados para os domínios de Violeta e Reginaldo, onde o pastor
relata toda a história do Rei. Ficamos a saber que Violeta, sua filha, todos os domingos, na praça
do mercado, pedia à população para que se vissem o seu pai, o levassem à sua presença, sem,
contudo, lhe revelar a sua identidade.
Na 6ª. Cena, o pastor descreve o seu reino e fala de toda a fartura que aí poderão encontrar.
O Bobo desconfia, mas assim que o rei acorda ele diz-lhe que a tempestade já passou e que está
na hora de pôr os pés a caminho. O Pastor informa o Bobo sobre o melhor caminho a seguir para
chegar ao seu reino.
Na 7ª. Cena, O Pastor fala com Violeta e informa-a que o seu pai não tardará a chegar e
repete constantemente: “tão certo, como eu me chamar Godofredo Segismundo”. Violeta
apressa-se a transmitir ordens na cozinha e pede ao pastor que informe que à noite, a porta do
seu palácio estará aberta e haverá comida para toda a gente. Pede também que fique de vigia e
que assim que o seu pai aparecer para o levar à sua presença.
Na 8ª. Cena, o rei e o bobo chegam finalmente ao reino de Violeta. O Bobo mostra-se muito
alegre, mas o rei, pessimista, não para de repetir a lengalenga: “Em toda a parte há medo, miséria,
tristeza…”
Na 9ª. Cena, o Bobo conversa com o Rei sobre as suas filhas, ao que este responde,
arreliado, que não tem filhas e que a culpa é dos deuses, ao que o Bobo responde que se está na
situação em que está o deve às desalmadas das filhas.
Na Cena 10, o príncipe Reginaldo surge junto deles e diz que cheira a violetas, que tem
plantadas no seu jardim e o Rei Leandro reconheceu-o/estremeceu, quando o ouve. De seguida é
a vez de violeta falar e o Rei fica confuso, porque a voz é-lhe familiar. Reginaldo pergunta-lhe quem
é e o que faz no seu reino, ao que o Rei responde: “Sou Leandro, Rei de Helíria”. Reginaldo diz-lhe
então que esse reino já não existe, que fora dividido em dois e oferecidos às filhas mais velhas,
que agora não faziam outra coisa que passar o tempo a guerrearem-se uma à outra.
Na última cena, dá-se o banquete. Violeta manda servir o primeiro prato e o rei prova, mas
delicadamente põe de lado, manda servir o prato seguinte e o rei volta a fazer o mesmo. Seguem-
se outros pratos, mas a reação do rei é sempre a mesma, até que diz: “Basta! Esta comida está
intragável!” Violeta informa-o que é apenas comida sem sal. O Rei fica sem fala, espantado e
pergunta-lhe o nome. O Bobo reconhece-a de imediato e o Rei admite então o seu grande erro ao
expulsar a única filha sincera que tinha, a única que o amava de verdade.
O pastor intervém e, citando as palavras da sua esposa, Briolanja, diz: “A palavras ocas, orelhas
moucas”. O rei pede perdão a sua filha Violeta e tudo acaba em bem.
Doravante, aquele será também o seu reino, refere Violeta e esquecerão tudo o que ficou para
trás. Terminou o pesadelo! E o Bobo termina, dizendo:
“Vitória, vitória, acabou-se a história”.

Você também pode gostar