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Nome: ________________________________________________________
01 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E 31 A B C D E 41 A B C D E
02 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E 32 A B C D E 42 A B C D E
03 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E 33 A B C D E 43 A B C D E
04 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E 34 A B C D E 44 A B C D E
05 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E 35 A B C D E 45 A B C D E
06 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E 36 A B C D E 46 A B C D E
07 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E 37 A B C D E 47 A B C D E
08 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E 38 A B C D E 48 A B C D E
09 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E 39 A B C D E 49 A B C D E
10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E 40 A B C D E 50 A B C D E
PORTUGUÊS
TEXTO
A Repartição dos Pães
Era sábado e estávamos convidados para o almoço de obrigação. Mas cada um de nós gostava
demais de sábado para gastá-lo com quem não queríamos. Cada um fora alguma vez feliz e ficara com a
marca do desejo. Eu, eu queria tudo. E nós ali presos, como se nosso trem tivesse descarrilado e
fôssemos obrigados a pousar entre estranhos. Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém. Quanto a
meu sábado - que fora da janela se balançava em acácias e sombras - eu preferia, a gastá-lo mal, fechá-
la na mão dura, onde eu o amarfanhava como a um lenço. À espera do almoço, bebíamos sem prazer, à
saúde do ressentimento: amanhã já seria domingo. Não é com você que eu quero, dizia nosso olhar sem
umidade, e soprávamos devagar a fumaça do cigarro seco. A avareza de não repartir o sábado, ia pouco
a pouco roendo e avançando como ferrugem, até que qualquer alegria seria um insulto à alegria maior.
Só a dona da casa não parecia economizar o sábado para usá-lo numa quinta de noite. Ela, no
entanto, cujo coração já conhecera outros sábados. Como pudera esquecer que se quer mais e mais?
Não se impacientava sequer com o grupo heterogêneo, sonhador e resignado que na sua casa só
esperava como pela hora do primeiro trem partir, qualquer trem - menos ficar naquela estação vazia,
menos ter que refrear o cavalo que correria de coração batendo para outros, outros cavalos.
Passamos afinal à sala para um almoço que não tinha a bênção da fome. E foi quando
surpreendidos deparamos com a mesa. Não podia ser para nós...
Era uma mesa para homens de boa-vontade. Quem seria o conviva realmente esperado e que não
viera? Mas éramos nós mesmos. Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava
contente os pés do primeiro estrangeiro. Constrangidos, olhávamos.
A mesa fora coberta por uma solene abundância. Sobre a toalha branca amontoavam-se espigas de
trigo. E maçãs vermelhas, enormes cenouras amarelas [...]. Os tomates eram redondos para ninguém:
para o ar, para o redondo ar. Sábado era de quem viesse. E a laranja adoçaria a língua de quem primeiro
chegasse.
Junto do prato de cada mal-convidado, a mulher que lavava pés de estranhos pusera - mesmo sem
nos eleger, mesmo sem nos amar - um ramo de trigo ou um cacho de rabanetes ardentes ou uma talhada
vermelha de melancia com seus alegres caroços. Tudo cortado pela acidez espanhola que se adivinhava
nos limões verdes. Nas bilhas estava o leite, como se tivesse atravessado com as cabras o deserto dos
penhascos. Vinho, quase negro de tão pisado, estremecia em vasilhas de barro. Tudo diante de nós.
Tudo limpo do retorcido desejo humano. Tudo como é, não como quiséramos. Só existindo, e todo. Assim
como existe um campo. Assim como as montanhas. Assim como homens e mulheres, e não nós, os
ávidos. Assim como um sábado. Assim como apenas existe. Existe.
Em nome de nada, era hora de comer. Em nome de ninguém, era bom. Sem nenhum sonho. E nós
pouco a pouco a par do dia, pouco a pouco anonimizados, crescendo, maiores, à altura da vida possível.
Então, como fidalgos camponeses, aceitamos a mesa.
Não havia holocausto: aquilo tudo queria tanto ser comido quanto nós queríamos comê-lo. Nada
guardando para o dia seguinte, ali mesmo ofereci o que eu sentia àquilo que me fazia sentir. Era um viver
que eu não pagara de antemão com o sofrimento da espera, fome que nasce quando a boca já está perto
da comida. Porque agora estávamos com fome, fome inteira que abrigava o todo e as migalhas. [...]
E não quero formar a vida porque a existência já existe. Existe como um chão onde nós todos
avançamos. Sem uma palavra de amor. Sem uma palavra. Mas teu prazer entende o meu. Nós somos
fortes e nós comemos.
Pão é amor entre estranhos.
LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
02) No sentido literário, epifania é a percepção de uma realidade atordoante quando os objetos mais
simples, os gestos mais banais e as situações mais cotidianas com portam ilum inação súbita na
consciência das personagens. No texto, o objeto que funciona dessa forma para a narradora é a(o):
A) cigarro seco.
B) sábado.
C) mesa.
D) dona da casa.
E) cavalo
03) Assinale a alternativa em que a frase preenche corretamente o balão da fala da personagem no
primeiro quadrinho, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
04) Sobre os elementos destacados do fragmento “Era sábado e estávamos convidados para o almoço de
obrigação.”, leia as afirmativas.
I) ERA, ESTÁVAMOS são verbos transitivos diretos.
II) A palavra ALMOÇO foi formada por derivação regressiva.
III) PARA tem valor de finalidade, não sendo uma preposição.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A) I.
B) II e III
C) I e III.
D) II.
E) I e II.
05) De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras corretamente hifenizadas é
A) arco-íris & cor-de-abóbora.
B) cor-de-rosa & bola-de-gude
C) zé-ninguém & arco-da-velha
D) bolha-de-sabão & água-de-colônia.
E) água-de-cheiro & maria-vai-com-as-outras.
07) Sabe-se perfeitamente a distinção no emprego entre os parônimos “cestas” “sestas” e “sextas”.
Quanto ao emprego de parônimos, dadas as frases abaixo, assinale a alternativa cujos vocábulos
preenchem corretamente as lacunas das frases.
I) O cidadão se dirigia para sua _____________ eleitoral.
II) A zona eleitoral ficava ___________ 200 metros de um posto policial.
III) O condutor do automóvel __________ a lei seca.
IV) Foi encontrada uma __________ soma de dinheiro no carro.
V) O policial anunciou o __________ delito.
A) seção, acerca de, infligiu, vultosa, fragrante.
B) seção, acerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.
C) sessão, a cerca de, infringiu, vultosa, fragrante.
D) seção, a cerca de, infringiu, vultosa, flagrante.
E) sessão, a cerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.
08) Assinale a alternativa em que o plural do substantivo composto está inadequado segundo a norma-
padrão:
A) flores-de-lis
B) vices-delegados
C) amores-perfeitos
D) notícias-bomba
E) tico-ticos
REDAÇÃO
MATEMÁTICA
09) O hábito cristalino é um termo utilizado por mineralogistas para descrever a aparência típica de um
cristal em termos de tamanho e forma. A granada é um mineral cujo hábito cristalino é um poliedro com
30 arestas e 20 vértices. Um mineralogista construiu um modelo ilustrativo de um cristal de granada pela
junção dos polígonos correspondentes às faces.
Supondo que o poliedro ilustrativo de um cristal de granada é convexo, então a quantidade de faces
utilizadas na montagem do modelo ilustrativo desse cristal é igual a
A) 10
B) 12
C) 25
D) 42
E) 50
2 2
10) O valor de 2017 2016 , é
A) 33
B) 2003
C) 2033
D) 4003
E) 4033
11) Uma fábrica produz barras de chocolates no formato de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo
volume. As arestas da barra de chocolate no formato de paralelepípedo medem 3 cm de largura, 18 cm
de comprimento e 4 cm de espessura.
Analisando as características das figuras geométricas descritas, a medida das arestas dos chocolates que
têm o formato de cubo é igual a
A) 5 cm.
B) 6 cm.
C) 12 cm.
D) 24 cm.
E) 25 cm.
12) O técnico da seleção brasileira de futebol precisa convocar mais 4 jogadores, dentre os quais
exatamente um deve ser goleiro.
Sabendo que na sua lista de possibilidades para essa convocação existem 15 nomes, dos quais 3 são
goleiros, qual é o número de maneiras possíveis de ele escolher os 4 jogadores?
A) 220
B) 660
C) 1980
D) 3960
E) 7920
13) A razão entre a área total e o volume de um cone circular reto cuja medida da altura é 4m e a medida
do raio da base é 3m é, numericamente, igual a
A) 5
B) 4
C) 3
D) 2
E) 1
D) 2 3 5 2
E) 5 2 2 2 14
16) Um tonel está com 30% da sua capacidade preenchida por um certo combustível. Sabendo que esse tonel
600
tem diâmetro de 60cm e altura de cm, a quantidade de combustível contida nesse tonel, em litros, é
π
A) 1,62
B) 16,2
C) 162
D) 180
E) 162000
HISTÓRIA
17) A Batalha Naval de Salamina, travada em 480 a.C, foi das mais importantes batalhas navais da
história do mundo antigo. Foi decisiva para a derrota dos Persas e a vitória final dos gregos sobre as
forças de Xerxes.
Sobre esse importante combate naval marque a única opção CORRETA.
A) A esquadra persa era composta de navios e marinheiros de diversas origens, pertencentes a estados
vassalos do império persa, notadamente fenícios e gregos da Ásia Menor, obrigados estes a combaterem
seus parentes helênicos.
B) A esquadra de Xerxes era composta exclusivamente de marinheiros fenícios, vassalos do império
persa, notadamente, obrigados a combaterem pelos persas.
C) Em 480 a.C., fez-se a paz entre as partes beligerantes e Xerxes teve que abandonar a Sicília e outros
dos seus territórios no Mar Egeu e abandonar também, definitivamente, seu projeto de conquista do Mar
Egeu.
D) A esquadra persa era composta de navios e marinheiros de persas, e de navios de similar tamanho e
características, era, assim, uma força naval que se destacava por sua homogeneidade.
E) A campanha realizou-se através do mar, desembarcando o exército persa na Ática, depois de haver
cruzado o Egeu. Mais uma vez frustrou-se a intenção do invasor, com a derrota que sofreu, após o
desembarque, junto de Salamina.
A) Trata-se de um navio mercante fenício, utilizado durante as guerras púnicas contra Roma.
B) É um Dromon, também chamado de navio corredor. Utilizando essa embarcação, tanto cristãos, quanto
muçulmanos combateram pela hegemonia do mar Mediterrâneo.
C) A imagem retrata uma autentica trirreme grega, navio que funcionava como um torpedo quando
abalroava as naves inimigas com seu poderoso esporão.
D) É um navio de guerra romano, adotando inovações desenvolvidas durante as guerras púnicas.
E) Esse exemplo refere-se ao primeiro navio de guerra da Antiguidade que se tem conhecimento, uma
embarcação de guerra egípcia usada nas lutas contra os povos vindos do mar, episódio do reinado do
Faraó Ramsés II.
19) As profissões marítimas são muito antigas na história da relação entre os homens e o mar e tem sua
origem na antiguidade, quando as primeiras civilizações humanas começaram a navegar nos rios e no
mar mediterrâneo.
Marque, entre as opções abaixo, a que descreve CORRETAMENTE as características do Capitão.
A) Era geralmente um experimentado marinheiro, resistente às intempéries, enérgico e resoluto.
B) Era o homem que preparava navios para viagens, dotando-o de equipamento e de tripulação.
C) Era muitas vezes iniciado na profissão à força (costume que chegou até o século XX em muitos
países), era geralmente um homem inculto que só conhecia bem a sua profissão (também isso chegou
até o século XX). A bordo cuidava das velas, dos cabos e fazia um sem-número de funções variadas.
D) Era seu mister a navegação e, para isso, tinha conhecimentos acima da maioria do pessoal,
conhecimentos diríamos hoje técnicos. Podia acumular a função de Capitão.
E) Era um experimentado marinheiro cuja atribuição principal era a manobra do velame e a supervisão
geral do convés.
20) ”Durante o reinado de D. Dinis (1279-1324), sexto rei de Portugal (primeiro a assinar documentos com
nome completo e, presumidamente, primeiro rei não analfabeto daquele país), iniciativas bastante
relevantes foram adotadas para o fomento da cultura, da agricultura, do comércio e da navegação.
Denominado O Lavrador ou Rei Agricultor e ainda Rei Poeta ou Rei Trovador, D. Dinis foi um monarca
essencialmente administrador e não guerreiro. Envolvendo-se em guerra contra Castela, em 1295,
desistiu dela em troca das Vilas de Serpa e Moura. Pelo Tratado de Alcanizes (1297) formou a paz com
Castela, ocasião em que foram definidas as fronteiras atuais entre os países ibéricos. ”
Sobre o reinado do Rei Dinis de Portugal (1279-1325), no que concerne especificamente ao
desenvolvimento das atividades marítimas em Portugal é CORRETO afirmar que:
A) Governou defendendo os interesses da burguesia mercantil portuguesa que o apoiara na revolução de
Avis (1283-1285)
B) Instituiu a Marinha Real e assinou o primeiro tratado comercial com a Inglaterra.
C) Fundou a Companhia das Naus, espécie de empresa de seguros para armadores e construtores
navais.
D) Ordenou as primeiras viagens portuguesas ao norte da África, inclusive a conquista da Ceuta em 1315.
E) Fundou a Escola de Sagres, dedicada aos estudos náuticos e a expansão marítima portuguesa.
21) “A História documentada do poder marítimo tem início em meio a uma grande crise. O tipo mais
comum de crescimento econômico e demográfico dos povos antigos era através da conquista de novas
terras e outras gentes. Assim, adquiriam-se, às custas de um vasto investimento em vidas e em
equipamentos bélicos, recursos naturais e humanos para a expansão necessária como processo de
desenvolvimento e riqueza. Tal modelo requeria, portanto, um elemento essencial à sua execução, as
forças armadas, sem as quais não haveria, evidentemente, qualquer conquista, porque todas eram
realizadas pelo fio da espada.”
(Fatos da História Naval)
Texto acima faz referência ao desenvolvimento econômico dos povos da antiguidade, em grande parte
baseado no emprego do poder militar. Estamos falando do chamado:
A) Modelo Colonial.
B) Modelo do Mar Fechado.
C) Modelo Imperial.
D) Modelo do Mar Restrito.
E) Modelo Monárquico.
22) Roma, com uma topografia de orla desfavorável, não possuía, até o início da guerra, grande interesse
pela construção naval e pelos empreendimentos marítimos. Essa situação foi alterada quando surgiu a
necessidade de transportar, por via marítima, tropas para a Sicília, além de se contrapor aos frequentes
ataques das esquadras cartaginesas a portos e cidades romanas no litoral. Assim, ao despender um
grande esforço com a construção de navios e como desenvolvimento de novas táticas de combate no
mar, como a utilização dos corvos, os romanos passaram a ter uma esquadra poderosa, o que lhes
possibilitou infligirem em Mylae, ao norte da Sicília, no ano de 260 a.C., uma grande derrota naval a
Cartago. (4:203)
CC (IM) João Ferreira Leal Neto
Pode-se afirmar que o texto acima se refere a um conflito travado entre Roma e Cartago que ficou
conhecido como
A) Guerras Balcânicas, motivadas pela necessidade dos Romanos em controlar o Mar Adriático.
B) Guerras Púnicas, que foi o resultado do choque de imperialismos entre Roma e Cartago.
C) Batalhas do Peloponeso, surgidas a partir do interesse de Cartago em controlar a Córsega e Sardenha.
D) Batalhas Balcânicas, originadas do desejo de Roma de se tornar hegemônica no Mar Egeu.
E) Batalhas de Salamina, motivadas pelo desejo dos Cartaginenses em controlar o estreito de Bósforo e
Dardanelos.
23) “Por causa do seu fundo chato e de sua pouca resistência aos temporais, os navios de guerra não
fundeavam como os mercantes; eram puxados para terra, ficando em seco”.
Fatos da História Naval. ALBUQUERQUE, Antonio Luiz Porto. Pág. 15.
Devido a essa particularidade dos navios na antiguidade, ocorreram “batalhas navais” travadas em terra,
quando acontecia de um inimigo atacar a esquadra antes que os navios pudessem ser postos a flutuar.
Dentre essas batalhas pode-se destacar as de
A) Salamina e Maratona.
B) Zama e Jutlândia.
C) Órbigo e Hastings.
D) Ácio e Abrito.
E) Micale e Egos-Potamos.
GEOGRAFIA
24) As novas formas de organização da produção industrial foram chamadas por alguns autores de “pós-
fordismo”, para diferenciá-las da produção fordista.
Assinale a resposta que indica CORRETAMENTE as características do processo industrial fordista e pós-
fordista, respectivamente:
A) Produção em linha de montagem, em série, tarefas repetitivas e produção em massa. Produção
regulada a partir de tarefas diárias e diversificação terceirizada em altos níveis.
B) Pouco estoque e terceirização. Produção em linha de montagem, em série e produção em massa.
C) Produção em linha de montagem, em série, mão-de-obra especializada e terceirizada. Pouco estoque
e diversificação terceirizada em baixos níveis.
D) Desconcentração espacial e entrega diária de peças. Grandes fábricas e almoxarifados gigantescos.
E) Grandes fábricas, exigindo processos de controle complexos. Concentração espacial, maior dinamismo
e mão de obra especializada.
25) Para Boligian e Alves (2011), o capitalismo evoluiu como sistema econômico, mudando a organização
da economia e da sociedade e interferindo na Divisão Internacional do Trabalho - DIT de acordo com as
particularidades de cada momento histórico. Alguns aspectos fundamentais caracterizam o sistema
capitalista desde suas etapas iniciais.
A relação correta entre a etapa do capitalismo, uma importante característica e seu período histórico está
CORRETAMENTE expressa em:
A) Capitalismo Comercial – Liberalismo – séculos XVI e XVII
B) Capitalismo Industrial – Keynesianismo – fi nal do século XVIII e início do século XIX
C) Capitalismo Industrial – Mercantilismo – séculos XVII e XVIII
D) Capitalismo Financeiro – Liberalismo – séculos XVIII e início do século XIX
E) Capitalismo Informacional – Neoliberalismo – final do século XX e início do século XXI
26) No caso brasileiro, as décadas de 1980 e 1990 são marcadas pelo processo de globalização da
economia. Muitas corporações internacionais de diferentes setores econômicos se instalaram em território
brasileiro e passaram a atuar na fabricação de uma gama variável de produtos, bem como na oferta de
serviços. Este período é marcado também pelo movimento neoliberal que culminou na privatização de
muitas empresas estatais brasileiras.
De acordo com o texto é CORRETO afirmar que:
A) Ao abrir as portas para o capital estrangeiro o mercado brasileiro, formado por diferentes setores da
economia, apresentou um forte aquecimento. Este crescimento, por sua vez, foi acompanhado de um
significativo desenvolvimento social, constatado em todas as partes do território;
B) Ao se instalar no território brasileiro, as empresas transnacionais passaram a produzir seus próprios
espaços, considerados espaços da globalização, em que os comandos passam a ser estabelecidos por
essas empresas, criando, assim, um “espaço nacional da economia internacional”;
C) A produção industrial brasileira é marcada pela inovação tecnológica. Aqui, produtos da mais alta
tecnologia surgem constantemente. Este fato é constatado pela supremacia que a indústria representa
em nossa balança comercial, superando, inclusive o agronegócio;
D) Em se tratando do Brasil, o processo de globalização da economia se faz sentir exclusivamente no
campo. Não se pode negar os avanços tecnológicos que se tem observado no setor agrícola. Isto pode
ser constatado pela expressiva produção que coloca o país como um dos maiores produtores de grãos do
mundo;
E) O território brasileiro é um exemplo emblemático de que a globalização de fato se estabeleceu para
trazer apenas benefícios. Em toda parte podemos observar os avanços significativos, de modernização,
desenvolvimento social e melhorias no meio ambiente.
SIMULADO 1 10 QAA/AFN – 2018
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2018 – CURSO ASCENSÃO
28) Dentro do processo de globalização uma das questões fundamentais é com relação ao comércio
internacional. Sobre os acordos comerciais multilaterais, julgue as afirmativas abaixo:
I) Em 1994, foi criado a OMC (Organização Mundial do Comércio) que possui um total de 20
países signatários que concentram cerca de 85% do comércio mundial.
II) A OMC tem sede em Genebra na Suíça e tem status do BIRD e do FMI, tendo, portanto,
muita força para fiscalizar o comércio mundial e fortalecer os acordos multilaterais.
III) Umas das funções da OMC é gerenciar os acordos que compõem o sistema unilateral do
comércio.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
B) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
D) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
E) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
30) “Com o primeiro choque do petróleo, ocorrido no final de 1973, vários países incentivaram pesquisas
para o desenvolvimento de energias alternativas. O Brasil realizou, certamente, a maior experiência
mundial na produção e na utilização de energia provinda de combustíveis derivados da biomassa.”
(Extraído de Decifrando a Terra, USP, 2000.)
O texto refere-se:
A) à descoberta em 1976 das reservas de petróleo da bacia de Campos, que, situando-se em águas
profundas, exigiam tecnologia especial para o seu aproveitamento.
B) à utilização, em usinas termoelétricas, do carvão mineral encontrado na bacia do Paraná.
C) ao aproveitamento da energia eólica, que se tornou viável economicamente, após 1970, com o
desenvolvimento de geradores de alta eficiência.
D) à utilização do álcool produzido a partir da cana-de-açúcar, o que exigiu um esforço de
desenvolvimento tecnológico para adaptar os veículos automotores ao novo combustível.
E) ao desenvolvimento do projeto nuclear brasileiro, iniciado em 1976 com o acordo Brasil−Alemanha, que
produziria energia térmica a partir da fissão nuclear.