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CERTIFICAÇÃO DE CUIDADO
CENTRADO NA PESSOA® 2024
©
Planetree International 2023
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida de qualquer forma
ou por qualquer meio sem permissão por escrito do editor. Solicitações de permissão para fazer cópias
de qualquer parte deste trabalho devem ser enviadas para certification@planetree.org.
Citação Sugerida:
Planetree.org
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa® (revisão de 2017, revisão de 2020)
Tradução para a língua portuguesa do Brasil por Language Associates, com revisão final do Escritório
Planetree Brasil
Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa® é uma marca registrada do Planetree International nos Estados Unidos e em outros países.
ÍNDICE
Introdução ..................................................................1 2.5.12. Revisão de Documentos no Local ................. 41
Seção 2. Visão Geral do Programa de Certificação de • Perguntas de reflexão para orientar a autoavaliação do
Cuidado Centrado na Pessoa 8 desempenho organizacional das equipes
INTRODUÇÃO
O Planetree é uma organização sem fins lucrativos baseada em uma missão que fez parceria com mais de 800
organizações de saúde em todo o setor de cuidados em mais de 35 países. Juntamente com estes parceiros, o
Planetree pretende transformar a forma como o cuidado é prestado e experienciado através de princípios e
práticas de cuidado centrado na pessoa (CCP). A organização tem se concentrado singularmente nesta visão
desde que foi fundada por uma paciente em 1978.
Hoje, a comunidade global de prática de cuidado centrado na pessoa do Planetree inclui organizações de saúde
que alcançaram desempenho de experiência de cuidados líder do setor, ganhadores dos prêmios de qualidade
e excelência clínica do setor e aqueles reconhecidos como “Melhores Lugares para Trabalhar” e “Melhores
Hospitais do Mundo”.
A estrutura de cuidado centrado na pessoa do Planetree enfatiza o que é mais importante em nossas
experiências em saúde: comunicação atenciosa, interações compassivas, ambientes que promovam a inclusão
e o pertencimento, a importância de conectar os profissionais de saúde ao propósito do seu trabalho e
estratégias práticas para engajar pacientes, familiares, comunidades e equipe como parceiros. A metodologia
para implementar essas mudanças depende de uma liderança engajada, da melhoria contínua da qualidade
direcionada pelo co-design, de sistemas e processos profundamente integrados e da garantia de que os valores
e comportamentos associados ao cuidado centrado na pessoa sejam amplamente compreendidos.
Todos esses elementos foram consolidados no Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa®. O
programa detalha um processo estruturado para a mudança cultural que produz melhorias no envolvimento
do paciente e da família, melhores resultados clínicos, maior retenção e recrutamento de equipes e cuidado de
alto valor.
Missão
Capacitar as pessoas para humanizar profundamente a experiência de saúde para todos, em qualquer
lugar, a qualquer hora
Visão
Humanizar a saúde
SEÇÃO 1
APRESENTANDO A VERSÃO 3.0:
CERTIFICAÇÃO DE CUIDADO
CENTRADO NA PESSOA
Cuidado focado nas necessidades dos indivíduos, orientado pelas preferências e valores das
pessoas. Inclui estruturas, políticas e práticas de apoio que criam uma cultura de qualidade,
compaixão e parceria em toda a continuidade do cuidado
O programa serve tanto como um roteiro de implementação quanto como uma estrutura avaliativa para
apreciar, avaliar e validar de forma neutra o cuidado centrado na pessoa em ação. Baseia-se em um
modelo sistêmico para desenvolver e implementar uma cultura de cuidado que abrange todos os setores
e funções dentro de uma organização de saúde.
À medida que o panorama global dos cuidados de saúde muda e a nossa compreensão dos facilitadores
do CCP se aprofunda, os critérios de Certificação, os elementos mensuráveis e as evidências exigidas
devem ser atualizados. Periodicamente, o Planetree realiza uma revisão extensiva e sistemática dos
elementos programáticos para garantir que:
1. Alinham-se com as evidências e experiências mais atuais relacionadas ao CCP
2. Representam as vozes dos pacientes e familiares e dos profissionais de saúde
3. São relevantes, compreensíveis, mensuráveis e alcançáveis e
4. Avançam na implementação do CCP de forma benéfica
Esta revisão de 2024 foi liderada por um Painel Consultivo de Revisão de Critérios, que trabalhou em
conjunto ao longo de seis meses. As recomendações deste grupo informaram propostas de revisões e
acréscimos aos critérios e elementos mensuráveis. Estas revisões propostas foram então amplamente
compartilhadas durante um período de comentários públicos. Os comentários recebidos durante este
processo foram usados para refinar ainda mais as revisões, que foram finalmente aprovadas pelo Comitê
de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa em junho de 2023 para entrar em vigor em 1 de janeiro
de 2024.
Reconhecimentos
O Planetree agradece a todos aqueles que forneceram orientação vital no desenvolvimento e
interpretação do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa ao longo dos anos. Isto inclui
membros do Comitê Consultivo de Designação inaugural que liderou a fase piloto plurianual do programa,
e todos aqueles que cumpriram mandatos no Comitê Internacional de Certificação de Cuidado Centrado
na Pessoa desde então. A equipe do Planetree e os parceiros internacionais têm sido parceiros
fundamentais neste trabalho, assim como todos os pacientes, residentes de cuidados de longa duração,
familiares e cuidadores profissionais em organizações de saúde em todo o mundo que deram voz ao que
é mais importante em uma abordagem centrada na pessoa. experiência de cuidado. Suas percepções
informaram em grande parte os critérios que definem o padrão de excelência na prestação de cuidado
centrado na pessoa.
Esta revisão específica foi um esforço profundamente colaborativo, liderado pelas pessoas destacadas
abaixo:
Rob Victoria
(Flevoland, Holanda)
Lynn Vosburgh
(Maryland, EUA)
Dada a amplitude dos requisitos cobertos pelos programas de acreditação, que abrangem práticas de
segurança do paciente, preparação para emergências, recursos humanos, prevenção de infecções, direitos
do paciente, gestão de medicamentos (e muito mais!), os conceitos do CCP são uma parte menor do
sistema de qualidade geral que está sendo avaliado. Por causa disso, esses programas de acreditação
tendem a incluir elementos básicos do CCP que apoiam os esforços de qualidade e segurança.
Este grau de especialização, no entanto, significa que existem alguns conceitos de qualidade e segurança
que estão fora do escopo do programa Planetree. Por este motivo, espera-se que qualquer organização
que solicite a Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa mantenha uma acreditação de qualidade e
segurança atualizada por um órgão de acreditação nacional ou internacional ou outro órgão regulador ou
de avaliação externo que avalie práticas de qualidade e segurança. Tal acreditação (ou equivalente)
estabelece uma base sólida de qualidade e segurança soLbre a qual uma organização pode construir em
direção aos níveis superiores de desempenho do CCP expressos no programa de Certificação Planetree.
Nos casos em que as acreditações não estão disponíveis ou não são exigidas, a organização deve estar em
conformidade com todos os requisitos locais de qualidade e segurança.
SEÇÃO 2
VISÃO GERAL DO PROGRAMA DE
CERTIFICAÇÃO DE CUIDADO
CENTRADO NA PESSOA®
2.1.REQUISITOS DE ELEGIBILIDADE
Uma instalação em operação como organização prestadora de cuidados de saúde é elegível para solicitar
a Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa® se as seguintes condições forem atendidas:
A afiliação formal ao Planetree não é um pré-requisito para elegibilidade para a Certificação de Cuidado
Centrado na Pessoa. Como um benefício da associação, no entanto, os preços das organizações membros
do Planetree para serviços de certificação diferem daqueles das organizações não-membros. Veja a seção
4.1.4. para obter informações sobre ajustes de preços que serão aplicados se a associação de uma
organização expirar durante o Prazo de Certificação de 3 anos.
Se a organização candidata for uma subunidade de uma organização controladora, ela será elegível para
solicitar a Certificação independente da organização controladora se:
3. A liderança no local tem autonomia suficiente para definir e alterar políticas para influenciar
a experiência do paciente/residente e da equipe no nível do local
Se uma candidatura abranger vários locais para Certificação e qualquer local estiver operando com um
nível de desempenho inferior aos outros, a concessão da Certificação dependerá do nível em que o local
com desempenho mais baixo estiver funcionando. Uma organização com vários locais pode submeter mais
de uma candidatura se desejar ter avaliações separadas para diferentes instalações ou entidades que
opera, desde que as instalações ou entidades separadas sejam elegíveis de acordo com os critérios
descritos acima. Em avaliações separadas, cada decisão de Certificação será independente e baseada
exclusivamente na avaliação daquele local individual.
1Frampton, S. B., S. Guastello, L. Hoy, M. Naylor, S. Sheridan, and M. Johnston-Fleece. 2017. Harnessing Evidence and Experience to Change Culture: A Guiding
Framework for Patient and Family Engaged Care. NAM Perspectives. Discussion Paper, National Academy of Medicine, Washington, DC.
Medidas
5.1. Plano e Metodologia de Melhoria da Qualidade do CCP
• Experiência do cuidado
5.2. Melhoria da Qualidade do CCP em Qualidade Clínica e Segurança
• Qualidade do cuidado
5.3. Melhoria da qualidade do CCP na Experiência do Paciente/residente
• Engajamento da equipe Usar evidencias para
e Bem-estar da equipe 5.4. Melhoria da qualidade do CCP na experiência, engajamento e bem-estar da equipe de trabalho
de trabalho
direcionar as melhorias 5.5. Integridade e transparência de dados
• Retenção da equipe 5.6. Adoção de metodologias para obtenção de dados qualitativos
• Cultura de segurança 5.7. Coleta e Gestão de Reclamações, Elogios e Queixas
Figura 1
Com o lançamento das atualizações de 2024 do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa, o
Planetree está redefinindo como o desempenho em cada um dos níveis de reconhecimento é determinado.
O reconhecimento nos níveis Bronze, Prata ou Ouro não será mais baseado em um sistema baseado em
pontos. Em outras palavras, os níveis de reconhecimento não serão mais definidos pelo desempenho
dentro de uma faixa de pontos.
Para criar maior consistência sobre o que significa ser certificado nos níveis Ouro, Prata e Bronze, o
processo de Certificação atualizado define o desempenho em cada um dos níveis em torno de elementos
mensuráveis específicos associados a cada nível.
Cada elemento mensurável é atribuído a um nível (Bronze, Prata ou Ouro). A maioria dos critérios incluirá
elementos mensuráveis em cada nível, demonstrando uma progressão para uma implementação cada vez
mais avançada de cada conceito, incluindo:
Neste momento, o processo de candidatura e obtenção da Recertificação Ouro com Distinção por
Liderança e Inovação em Cuidado Centrado na Pessoa permanece inalterado. Mais informações
sobre o Programa de Distinção podem ser encontradas em https://planetree.org/distinction-
requirements/
Não é suficiente que uma organização demonstre as atividades atuais através de documentação. Deve
ficar evidente por meio de interações diretas e da observação do CCP em ação na organização.
1. Coleta de Evidências
Ao longo do processo, uma equipe de avaliação do Planetree coleta evidências por meio de diversos meios
e formatos, incluindo (mas não se limitando a):
3. Prevalência de Evidências
A peça final da equação de validação é a abrangência dos achados. Ocorre em áreas ou instâncias isoladas
ou se propagou por toda a organização? Certas áreas, locais e/ou turnos estão excluídos? A equipe de
avaliação procurará validar que o elemento está totalmente sedimentado em toda a organização através
da frequência e consistência das evidências.
Totalmente Evidências suficientes para Alinhamento no que a equipe de O item parece estar totalmente
atendida sugerir que os requisitos básicos avaliação vê (através da aculturado em toda a
foram atendidos observação), ouve (através de organização (sem omissões
grupos focais e entrevistas) e lê gritantes – unidades,
(documentação) departamento, turno etc.)
Parcialmente As evidências sugerem que As evidências podem ser O item pode ser validado em
atendida parte do elemento foi atendida, parcialmente, mas não algumas áreas, mas não em
mas não tudo totalmente, verificadas outras
Não atendida Evidências insuficientes para Evidências insuficientes para A lacuna abrange toda a
validar o desempenho no item verificação cruzada organização
Elementos Mensuráveis
● ●● ● ●
Qualquer classificação não 100% de Elementos 100% de Elementos 100% de Elementos
Bronze atendida Mensuráveis Bronze Mensuráveis Bronze Mensuráveis Bronze
(Fundamentos) classificados como classificados como classificados como
Totalmente Atendidos Totalmente Atendidos Totalmente Atendidos
(verde) OU Parcialmente (verde) (verde)
Atendidos (amarelo)
Elementos Mensuráveis
● ●● ●
Os Elementos Mensuráveis 100% dos Elementos 100% de Elementos
Prata Prata podem ser Mensuráveis Prata Mensuráveis Prata
(Avançado) classificados como Não classificados como classificados como
Atingidos neste nível Totalmente Atendidos Totalmente Atendidos
(verde) OU Parcialmente (verde)
Atendidos (amarelo)
Elementos Mensuráveis
● ● ●●
Os Elementos Mensuráveis Os Elementos Mensuráveis 100% dos Elementos
Ouro Ouro podem ser Ouro podem ser Mensuráveis Ouro
(Excelência) classificados como Não classificados como Não classificados como
Atingidos neste nível Atingidos neste nível Totalmente Atendidos
(verde) OU Parcialmente
Atendidos (amarelo)
Figura 2: Resultados da Certificação baseado no Desempenho dos Elementos Mensuráveis
atendidos ●
• Nenhum elemento mensurável Bronze é classificado como Não atendido ●
atendidos ●
atendidos ●
Este processo tem como objetivo impulsionar o avanço e o progresso contínuos na jornada de CCP de uma
organização.
Uma verificação de progresso virtual a médio prazo com um membro da equipe do Planetree
proporcionará uma oportunidade de revisar quaisquer itens em aberto e planejar etapas para fechá-los.
A verificação do progresso a médio prazo não tem impacto no resultado da Certificação, mas é um
elemento obrigatório do processo de Certificação para manter a Certificação.
* Aprovado pelo Comitê Internacional de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa do Planetree em 23 de junho de 2023
©Planetree International 2023 19
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
1.5.1. Dentro do ambiente físico e virtual, os espaços foram projetados para promover a comunicação B
e interações compassivas. As barreiras físicas foram minimizadas sempre que possível para criar um
ambiente acolhedor que garanta a saúde e a segurança de todos
1.5.2. No ambiente físico, foram tomadas medidas para preservar a privacidade, a dignidade e o pudor B
dos indivíduos
1.5.3. O ambiente físico e virtual inclui elementos para melhorar a acessibilidade de grupos especiais, B
incluindo indivíduos com deficiência física, sensorial, cognitiva e/ou intelectual
1.5.4. Estão disponíveis espaços para acomodar confortavelmente a presença da família, inclusive nas P
áreas de tratamento e (conforme aplicável) à beira do leito
1.5.5. Existem elementos no ambiente construído que apoiam o acesso dos indivíduos à informação P
1.5.6. Os espaços estão disponíveis e acessíveis à equipe para apoiar o seu bem-estar P
1.5.7. Elementos da natureza, incluindo luz natural, foram incorporados ao ambiente construído. P
Sempre que possível, são disponibilizados espaços externos
1.5.8. Dentro do ambiente físico, foram tomadas medidas para garantir que os indivíduos possam P
navegar facilmente para os destinos pretendidos. Isso inclui manter caminhos livres de desordem e
sinalização clara
1.5.9. Foram tomadas medidas para garantir que os indivíduos possam navegar facilmente para os O
destinos pretendidos online e através de sistemas telefônicos
1.5.10. As práticas de co-design são usadas para envolver os usuários do espaço (ou seja, O
pacientes/residentes, familiares, colaboradores) na concepção de novos espaços e na melhoria dos
existentes
1.6. Tecnologia centrada na pessoa
Diretriz: A tecnologia apoia a prestação de cuidado centrado na pessoa
1.6.1. Ao identificar as necessidades tecnológicas e selecionar ferramentas digitais, o impacto no P
cuidado centrado na pessoa e na manutenção da conexão humana é considerado no processo de
tomada de decisão
1.6.2. Conforme apropriado, o treinamento para usuários em novas ferramentas digitais (incluindo, O
entre outras, plataformas de telessaúde ou telemedicina) inclui técnicas para utilizar a tecnologia de
forma a transmitir cuidado e facilitar o envolvimento do paciente/residente e da família
1.6.3. Os utilizadores da tecnologia (isto é, pacientes/residentes, familiares, equipe) estão envolvidos O
em testar e avaliar ferramentas e sistemas digitais
1.6.4. Foram tomadas medidas para resolver as disparidades nos cuidados que podem resultar de O
hardware inadequado, falta de conectividade e letramento digital limitada
DIRECIONADOR DOIS:
CONECTAR VALORES, ESTRATÉGIAS E AÇÕES
2.1. Metas Estratégicas de Cuidado Centrado na Pessoa e Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs)
Diretriz: As metas e objetivos relacionados ao cuidado centrado na pessoa são desenvolvidos em conjunto com
pacientes/residentes/familiares e equipe e são integrados no plano estratégico e/ou operacional da organização. Os
indicadores-chave de desempenho são identificados e acompanhados para monitorar o progresso em relação a essas
metas
2.4.1. A organização baseia-se em evidências para identificar as necessidades da sua comunidade local B
ou população servida e para compreender os fatores subjacentes que contribuem para as desigualdades
na saúde
2.4.2. As parcerias com organizações comunitárias abordam determinantes sociais conhecidos por P
terem impacto nos resultados de saúde da população atendida
2.4.3. As informações sobre apoios e serviços oferecidos através destas parcerias, e como acessá-los, P
são disponibilizadas à equipe, pacientes/residentes/familiares e à comunidade em geral
2.4.4. Estão em vigor processos de avaliação para verificar parcerias comunitárias sustentadas e eficazes O
2.5. Sustentabilidade Ambiental
Diretriz: A organização tomou medidas, ou desenvolveu um plano, para reduzir o seu impacto no ambiente e para
promover a saúde planetária
2.5.1. A organização adotou práticas ambientalmente corretas na operação da instalação, construção e O
projeto e/ou aquisição (já em vigor ou planejadas para os próximos 18 meses)
comunicação e a troca de informações em torno das necessidades de cada indivíduo, especialmente para aqueles com
condições crônicas e durante transições de cuidado
3.3.1. Existem processos em vigor para manter os pacientes/residentes e familiares informados e B
preparados para transições para outros ambientes de cuidados e/ou alta
3.3.2. A organização estabelece parcerias com outros prestadores de cuidados de saúde em diferentes P
pontos ao longo da continuidade dos cuidados para abordar fatores prioritários que permitem
transições de cuidado seguras e coordenadas
3.3.3. Estão em vigor processos de avaliação para verificar a implementação sustentada e eficaz de Prá O
práticas de transição de cuidado centrado na pessoa
3.4. Acesso em tempo real a informações pessoais de saúde
Diretriz: Os indivíduos têm acesso às suas informações pessoais de saúde em tempo real, que podem ser seu
prontuário médico e/ou plano de cuidado. Essas informações são disponibilizadas em tempo real enquanto estão em
tratamento para apoiar a tomada de decisões oportunas e informadas. São apoiadas na compreensão e contribuição
para a documentação
3.4.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para permitir que os indivíduos acessem suas B
informações pessoais de saúde em tempo real, incluindo seu prontuário médico, notas de visita e/ou
plano de cuidado
3.4.2. A educação sobre o(s) processo(s) para fornecer acesso a informações pessoais de saúde em B
tempo real é oferecida à equipe relevante
3.4.3. O apoio está disponível para ajudar os indivíduos a compreenderem as informações pessoais de P
saúde que lhes são disponibilizadas durante um atendimento de saúde
3.4.4. Um processo (ou processos) foi formalizado para permitir que pacientes/residentes e seus O
parceiros de cuidado (com consentimento do paciente/residente) contribuam com notas, comentários
e/ou perguntas como parte de seu prontuário médico e/ou plano de cuidado
3.4.5. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz O
3.5. Letramento em Saúde, Estilo de Aprendizagem e Avaliação do Idioma
Diretriz: As práticas são implementadas para avaliar o idioma preferido dos indivíduos, o estilo de aprendizagem e as
barreiras à comunicação. Estas avaliações são utilizadas para fornecer educação de uma forma que acomode as
preferências individuais de aprendizagem e o nível de compreensão de forma cultural e linguisticamente apropriada
3.5.1. Foi formalizado um processo (ou processos) para avaliar e documentar as capacidades B
dos indivíduos de entender os conceitos e requisitos de cuidados associados à gestão da sua saúde.
Este(s) processo(s) leva(m) em consideração o idioma, a cultura, o nível de letramento em saúde e o
estilo de aprendizagem preferidos de um indivíduo
3.5.2. A educação sobre o(s) processo(s) de avaliação e acomodação das necessidades de aprendizagem B
e linguística dos indivíduos é oferecida à equipe relevante
3.5.3. Os achados destas avaliações são utilizados para adaptar a educação e a comunicação com base P
nas necessidades e preferências individuais
3.5.4. Os materiais de comunicação e educação são atuais, amigáveis e utilizam uma linguagem que os P
pacientes/residentes/familiares entendem. Esses materiais são traduzidos para os principais idiomas
das populações atendidas e estão disponíveis em formatos acessíveis, de acordo com as necessidades
3.5.5. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz O
3.6. Avaliação dos Determinantes Sociais da Saúde
Diretriz: As práticas são implementadas para avaliar e abordar os determinantes sociais da saúde de um indivíduo
3.6.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para avaliar os determinantes sociais da saúde de um B
indivíduo
3.6.2. A educação sobre o(s) processo(s) de avaliação e abordagem dos determinantes sociais da saúde B
dos indivíduos é oferecida à equipe relevante
3.6.3. Os achados destas avaliações informam um processo de planejamento de cuidado P
individualizado que tem em consideração os determinantes sociais de saúde do paciente/residente
3.6.4. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz O
3.7. Presença Familiar Centrada na Pessoa
Diretriz: Uma abordagem flexível à presença familiar (visitação) é apoiada pelas políticas e pela prática. As diretrizes e
protocolos maximizam o acesso do paciente/residente à família e não prescrevem uma abordagem de visitação do tipo
“um tamanho serve para todos”
3.7.1. Os membros da equipe de cuidado envolvidos na gestão da presença familiar são apoiados no B
atendimento das necessidades individuais do paciente/residente e da família com flexibilidade, empatia
e equidade
3.7.2. A política de presença familiar da organização não inclui restrições universais que restrinjam os P
cuidadores familiares essenciais (também referidos como parceiros de cuidado) de estarem nas áreas de
tratamento ou (conforme aplicável) à beira do leito com base na idade, parentesco ou horário da visita. Em
vez disso, quaisquer limites à presença familiar são desenvolvidos mutuamente entre o paciente/residente,
sua rede de apoio e a equipe de cuidado. Os limites baseiam-se nas preferências do paciente/residente, no
plano de tratamento e nas considerações de segurança. (Nos casos em que tais restrições universais possam
ser necessárias, existem evidências disponíveis para apoiar a necessidade de restrições universais e existe
um processo formalizado para maximizar a flexibilidade em torno da presença da família)
3.7.3. A comunicação pública das diretrizes de presença familiar é condizente com a política atual. P
Quando medidas de saúde pública documentadas exigem limitações à presença familiar, essas
restrições são claramente comunicadas, juntamente com quaisquer exceções generalizadas a essas
restrições e o processo e critérios para fazer exceções caso a caso, incluindo informações de contato
para os decisores institucionais a quem as famílias e a equipe pode recorrer para uma exceção
3.7.4. Foi aprovado um plano sobre como a organização cumprirá a intenção de manter a presença O
familiar presencial para, no mínimo, os parceiros de cuidado durante uma crise de saúde pública. Este
plano indica como os parceiros pacientes/família e a equipe responsável pela implementação e
aplicação da política de presença familiar serão incluídos como parte do processo de tomada de decisão
3.8. Participação da família no cuidado (parceiros de cuidado)
Diretriz: Existem processos para identificar e estabelecer parcerias com cuidadores familiares como membros essenciais
da equipe de cuidado dos seus entes queridos. Esses familiares são frequentemente chamados de parceiros de cuidado.
Isto inclui apoiar a sua participação no cuidado físico, na educação do paciente/residente e na coordenação do cuidado.
A abordagem é adaptada ao plano de cuidado, à preferência do paciente/residente e às habilidades dos parceiros de
cuidado
3.8.1. Foi formalizado um processo (ou processos) para facilitar a identificação, orientação e P
participação dos parceiros de cuidado como membros da equipe de cuidado com funções e
responsabilidades documentadas (com base nas preferências individuais)
3.8.2. A educação sobre o(s) processo(s) de identificação e parceria com parceiros de cuidado é P
oferecida à equipe relevante
DIRECIONADOR QUATRO:
CONHECER O QUE REALMENTE IMPORTA
4.1. Comunicação compassiva
Diretriz: Esforços têm sido empreendidos para promover atitudes de cuidado e comunicação compassiva
4.1.1. As expectativas comportamentais de compaixão, cortesia e respeito foram estabelecidas para P
cada um dos seguintes:
- Divulgar eventos adversos ou resultados imprevistos às pessoas afetadas, incluindo a equipe
- Comunicações de faturamento /cobrança- Cuidar de indivíduos que apresentam agressão e/ou risco
para si ou para terceiros
- Comunicação entre colegas
4.1.2. Os dados específicos do local sobre compaixão, cortesia e respeito, conforme relatados por O
pacientes/residentes e equipe, são coletados, analisados e abordados, no mínimo, a cada 3 anos
4.2. Tomada de decisão compartilhada
Diretriz: Os pacientes/residentes e familiares recebem as informações e o apoio de que necessitam para tomar
decisões de tratamento baseadas em evidências que se alinhem com suas metas e valores pessoais. Quando existe
mais de uma opção de tratamento clinicamente apropriada, as informações fornecidas incluem uma revisão dos riscos,
benefícios e evidências de eficácia de cada opção
4.2.1. O treinamento baseado em habilidades em tomada de decisão compartilhada foi disponibilizado O
aos médicos nos últimos 3 anos
4.2.2. Ferramentas ou processos compartilhados de tomada de decisão são utilizados para apoiar os O
indivíduos na diferenciação entre as opções disponíveis e para esclarecer como as diferentes opções se
alinham com as suas prioridades e valores pessoais
4.3. Planejamento antecipado de cuidados
Diretriz: As preferências de planejamento antecipado de cuidados do paciente/residente são documentadas no
prontuário médico e/ou no plano de cuidado. Isto pode incluir preferências por cuidados ao longo da vida (incluindo
viver com doenças crônicas), no final da vida ou em momentos em que o indivíduo não consegue falar por si próprio
4.3.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para capturar preferências antecipadas (final de vida) P
de planejamento de cuidado
4.3.2. Materiais amigáveis são fornecidos para apoiar os indivíduos na consideração e documentação P
de preferências antecipadas (final de vida) de planejamento de cuidado
4.3.3. A educação sobre o(s) processo(s) para documentar preferências antecipadas (final de vida) de P
planejamento de cuidado é fornecida à equipe relevante
4.3.4. Existe um processo para monitorar e rastrear a porcentagem de pacientes/residentes com planos O
de cuidado antecipados (final de vida) documentados
4.4. Equidade na saúde
Diretriz: As necessidades especiais dos grupos mais vulneráveis da comunidade são avaliadas e abordadas de formas
específicas para reduzir as disparidades
4.4.1. A educação é oferecida aos colaboradores e prestadores de serviços sobre conceitos relacionados B
à diversidade, equidade e inclusão (DEI). Esta educação ocorreu, no mínimo, nos últimos 3 anos
4.4.2. As pesquisas de experiência são traduzidas para vários idiomas, conforme apropriado, com base P
nas necessidades culturais e linguísticas da(s) população(s) atendida(s)
4.4.3. Os dados das pesquisas sobre qualidade e experiência são estratificados por características P
relevantes, por exemplo, raça, etnia, idade e status socioeconômico. Estas conclusões orientam o plano
referenciado em 4.4.4
4.4.4. Com base em uma avaliação fundamentada em evidências das necessidades da comunidade e O
dos fatores de base que contribuem para as disparidades na saúde (ver 2.4.1.), a organização tem uma
estratégia ou plano escrito para reduzir as disparidades dentro da sua área de serviço ou população
atendida
4.5. Personalizando a experiência de cuidados
Diretriz: Existem sistemas para personalizar a experiência de cuidado em torno das preferências e prioridades dos
pacientes/residentes. Esforços são feitos para manter os hábitos e rotinas diárias habituais dos pacientes/residentes
durante um atendimento em saúde
4.5.1. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas a programação e acesso B
4.5.2. Existem mecanismos para integrar as crenças espirituais e padrões culturais dos indivíduos nos B
seu cuidado e tratamento, mediante solicitação
4.5.3. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas às refeições e horários P
das refeições. (Aplica-se apenas ao âmbito noturnos)
4.5.4. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas ao sono (por exemplo, P
rotinas, horários de despertar, etc.) (Aplica-se apenas ao âmbito noturnos)
4.5.5. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas ao banho e à higiene O
pessoal. (Aplica-se apenas ao âmbito noturnos)
4.5.6. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas com a utilização de uma O
ampla gama de modalidades de cura, incluindo aquelas consideradas complementares às modalidades
ocidentais ou tradicionais
4.5.7. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas ao ambiente O
pessoal(Aplica-se apenas ao âmbito noturno)
4.5.8. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas com diversões positivas O
e/ou atividades de enriquecimento da vida (incluindo apoio social)
DIRECIONADOR CINCO:
USE EVIDÊNCIAS PARA DIRECIONAR A MELHORIA
5.1. Melhoria da Qualidade do PCC
Diretriz: A organização utiliza uma metodologia de melhoria estabelecida e uma combinação de dados qualitativos e
quantitativos para melhorar continuamente o desempenho
5.1.1. A organização utiliza ferramentas ou metodologias de melhoria para apoiar a melhoria contínua B
5.1.2. Existem mecanismos para compartilhar o desempenho em relação às metas ou marcos em toda P
a organização
5.1.3. Os processos para identificar prioridades de melhoria incluem uma revisão de dados quantitativos P
e qualitativos
5.2. Melhoria da Qualidade do CCP em Qualidade Clínica e Segurança
Diretriz: Utilizando a metodologia ou ferramentas de melhoria expressas em 5.1., a organização obteve progresso em
direção a uma meta de melhoria em uma qualidade prioritária ou medida de segurança do paciente/residente
5.2.1. A organização mede ou recebe dados quantitativos sobre a qualidade clínica e a segurança do B
paciente/residente
5.2.2. Os dados sobre qualidade clínica e segurança do paciente/residente são revisados e analisados B
para identificar oportunidades de melhoria
5.2.3. Com base nos dados analisados, foi identificada uma área prioritária para melhorar a qualidade P
clínica e/ou a segurança do paciente/residente, um plano de melhoria foi desenvolvido e estratégias
foram executadas nos últimos 3 anos
5.2.4. O esforço de melhoria é coproduzido com o envolvimento expresso daqueles que serão O
diretamente impactados por ele
5.2.5. Os dados de acompanhamento demonstram que foram feitos progressos mensuráveis em direção O
à meta de melhoria
©Planetree International 2023 28
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Submissão de
Intenção de
Candidatura: Revisão Crítica de
Candidatura
Documentos Documentos Validação da
Submetida. Abertura do
Críticos e Dados Co- Experiência Vivida
Acesso ao Portal Período de
do Perfil da Desenvolvimento
de Certificação Comentários
Organização do Cronograma de
Concedida Públicos
Validação da
Taxa de inscrição Marco 1 Experiência Vivida Marco 2
(dispensada para Faturado após Faturado
membros) “submissão”
Pré-trabalho
• Reúna-se com o consultor Planetree para saber mais sobre os critérios e processos de Certificação
de Cuidado Centrado na Pessoa (OPCIONAL)
• Faça parceria com o Planetree para uma análise independente de lacunas de vários dias. Esta
avaliação reflete a avaliação de Validação da Experiência Vivida de Certificação e, portanto, pode
• ser uma forma valiosa de preparar sua organização com o conhecimento necessário para
identificar e abordar lacunas. (OPCIONAL)
• Participe de sessões educacionais de Certificação e acesse recursos por meio do Planetree Hub.
(OPCIONAL)
• Assim que o pagamento for recebido (ou o formulário de Intenção de Candidatura para membros
do Planetree), o candidato receberá acesso ao Portal de Gerenciamento de Certificação online.
Este portal é um site seguro e dedicado para organizações certificadas pelo Planetree e aquelas
que buscam a Certificação. É o local central para os candidatos compartilharem informações e
gerenciarem seu processo de Certificação
2. Envio da Candidatura
• O candidato envia os dados e documentos preliminares que compõem a candidatura inicial. Isso
inclui:
• Depois que esses materiais são enviados, o candidato receberá uma fatura de 50% do
custo da Avaliação de Certificação. Isso é conhecido como pagamento do Marco 1
• Assim que o pagamento do Marco 1 for recebido, o candidato receberá um Revisor Líder que
revisará os documentos e dados preliminares. O Revisor Líder conclui uma auditoria para garantir
que todos os pré-requisitos foram atendidos
• O Revisor Líder entra em contato com a equipe do candidato para co-produzir o cronograma de
LEV e coordenar as datas da avaliação
• Todos os comentários são enviados diretamente ao Planetree por meio de uma plataforma de
comentários públicos online
• O período de comentários públicos tem duração de 3 semanas. Abre 2 semanas antes da data de
início da LEV e estende-se até 1 semana após a data final da LEV
• Uma equipe de avaliação do Planetree facilita uma LEV de vários dias. O número de dias e o
tamanho da equipe de avaliação dependem de vários fatores, incluindo o tamanho e a
complexidade da organização. O objetivo da LEV é reunir evidências através de uma variedade de
meios e formatos, incluindo revisão de documentos, reuniões de equipe, grupos focais com
pacientes/residentes, familiares e equipe, observação e revisão de instalações
• Na conclusão da LEV, o requerente recebe a fatura dos 50% restantes do custo da Avaliação de
Certificação, mais os custos de viagem e acomodação da equipe de avaliação. Isso é conhecido
como pagamento do Marco 2. Os candidatos não passam para a Etapa 6 até que o pagamento do
Marco 2 seja recebido integralmente
• É fornecido um relatório detalhado que resume como o desempenho em cada um dos elementos
mensuráveis foi avaliado e por quê
• Para quaisquer elementos classificados como “parcialmente atendidos”, o relatório também inclui
ações de acompanhamento específicas que devem ser abordadas antes da Recertificação
8. Divulgação e Celebração
• Os candidatos são incentivados a divulgar a Certificação para suas equipes, pacientes/residentes
e a comunidade local. O Planetree fornece um kit de ferramentas de marketing para auxiliar na
divulgação e faz parceria com o premiado em um plano de divulgação
• O prazo da Certificação é de três anos, durante os quais se espera que os locais certificados de
Cuidado Centrado na Pessoa continuem a aderir aos critérios e a incorporar políticas e
procedimentos apropriados à medida que as alterações são publicadas e efetivadas de tempos em
tempos (embora não mais do que uma vez por ano)
10. Recertificação
• Após 3 anos, os candidatos são convidados a recomeçar o processo de Certificação para garantir
o reconhecimento contínuo e o progresso contínuo no cuidado centrado na pessoa
A LEV oferece uma oportunidade única para a equipe de avaliação do Planetree vivenciar pessoalmente e
ouvir em primeira mão sobre a cultura de CCP da organização e como ela teve impacto na experiência
humana de cuidado. A LEV foi projetada para maximizar oportunidades para:
• Capture as vozes das pessoas que compõem a sua organização – equipe clínica e não clínica,
líderes, pacientes/residentes, familiares e parceiros comunitários
• Visitas às instalações (com orientação da equipe de avaliação das áreas a serem visitadas)
• Reuniões com liderança, recursos humanos, equipe de qualidade e membros da equipe médica
Observe que uma pessoa responsável da organização deve estar sempre presente nas instalações para
facilitar a avaliação e responder perguntas da equipe do Planetree. Esta pessoa, contudo, não participa
nas sessões de grupos focais ou nas entrevistas.
2.5.2. Duração
A duração típica de uma LEV é de 4 a 5 dias. Isto pode variar, no entanto, dependendo do tamanho,
complexidade e distribuição geográfica da organização.
O número de avaliadores e a duração da avaliação serão determinados pelo Planetree com base nas
informações da candidatura, incluindo o tamanho e a complexidade da organização. Normalmente, as
avaliações são concluídas por uma equipe de dois.
2.5.4. Tradução
As avaliações da Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa conduzidas pela Planetree são em inglês.
(Em casos limitados, os escritórios parceiros podem realizar as avaliações e o fariam no idioma principal
do seu país/região.) No entanto, serão feitos todos os esforços para reduzir a carga para as organizações
que não falam inglês e para os participantes individuais. Pode ser necessário que a organização candidata
forneça intérpretes para auxiliar durante a avaliação. Estes intérpretes devem ser qualificados para prestar
serviços de tradução e devem ser independentes da organização candidata (isto é, não serem membros
da equipe).
Os indivíduos que prestam serviços de tradução e interpretação não devem estar empregados atualmente
ou anteriormente pela organização. Indivíduos que prestam serviços de tradução e interpretação não
devem ter atuado como consultores à organização em relação à preparação para a Certificação de Cuidado
Centrado na Pessoa.
As datas de avaliação são estabelecidas pelo revisor principal em consulta com o ponto de contato
primário da candidatura. O Planetree deve ser avisado no momento da submissão da candidatura se
houver dias durante o prazo designado para a LEV que possam representar problemas para a organização.
Exemplos desses dias podem incluir eventos comunitários, feriados religiosos e planos de férias.
Um projeto de cronograma para a avaliação será preparado pelo Planetree e compartilhado com o ponto
de contato da candidatura antes da avaliação.
Após consultar a organização candidata para identificar datas mutuamente convenientes para a LEV, a
Planetree notificará o ponto de contato primário sobre as datas específicas da avaliação. Isso ocorrerá pelo
menos 30 dias corridos antes da avaliação. Uma organização é considerada agendada para uma LEV na
data em que a notificação é enviada. As datas estabelecidas são então consideradas definitivas. Todas as
despesas de cancelamento de viagem não reembolsáveis relacionadas serão avaliadas se uma organização
solicitar qualquer alteração nas datas programadas da sua avaliação, seja cancelamento, adiamento ou
outra alteração de data.
O envolvimento dos constituintes servidos é essencial para qualquer abordagem centrada na pessoa. As
evidências coletadas através de grupos focais são, portanto, um componente essencial do processo de
avaliação. O uso de moderadores neutros em ambientes seguros incentiva comentários de todos os tipos,
positivos e negativos. É através destes grupos focais que a equipe de avaliação pode ouvir em primeira
mão as pessoas que estão sendo cuidadas e a equipe de cuidadores sobre como a abordagem centrada
na pessoa da organização teve um impacto nas suas experiências pessoais.
Durante a LEV, serão realizados vários grupos focais. Os grupos focais são uma forma importante do
Planetree validar o desempenho. Por este motivo, grupos focais bem preenchidos são essenciais para uma
LEV bem-sucedida.
Cada um dos grupos focais de pacientes/residentes deve ser frequentado por um mínimo de oito (e não
mais que quinze) participantes selecionados aleatoriamente, e cada um dos grupos focais de
colaboradores deve ter um mínimo de dez (e não mais que quinze) participantes selecionados
aleatoriamente. É essencial que os participantes em grupos focais de pacientes/residentes não tenham
qualquer outro relacionamento com a organização (por exemplo, como voluntário, funcionário, membro
do Conselho etc.).
É responsabilidade do candidato garantir níveis mínimos de participação em cada grupo focal. A pessoa
responsável pelo candidato recruta participantes do grupo focal, confirmando sua disponibilidade para
participar de grupos focais e/ou entrevistas durante a avaliação. Pelo menos três semanas antes da
avaliação, a organização deve ter um plano em vigor para garantir a participação adequada nos grupos
focais.
Se os grupos focais não forem adequados, seja devido ao número de participantes ou porque os
participantes têm um relacionamento com o local, o Planetree poderá exigir uma segunda avaliação, às
custas do candidato, para conduzir grupos focais adicionais antes de chegar a uma decisão de Certificação.
Dicas para recrutar participantes de grupos focais estão localizadas no Anexo B.
Comentários representativos feitos durante os grupos focais serão fornecidos ao candidato como parte do
relatório final de Certificação.
“Experiência vivida” refere-se a evidências que só podem ser adquiridas através da interação direta com
as pessoas que vivenciam regularmente a sua organização – pacientes/residentes, familiares, equipe,
líderes e outros. Por este motivo, as LEVs são projetadas em torno de elementos que maximizam as
oportunidades de interação pessoal. Conforme necessário para apoiar a participação diversificada e
representativa, podem ser tomadas medidas para apoiar uma quantidade limitada de participação virtual
em reuniões e grupos focais. Exemplos de necessidades seriam os colaboradores que trabalham em locais
satélites e que não podem viajar para a sessão presencial ou pacientes cujo estado de saúde ou problemas
de mobilidade os impeçam de participar pessoalmente.
Nestes casos, a equipe do Planetree deve ter acesso à equipe de TI local para iniciar a videoconferência e
solucionar quaisquer problemas de conexão.
O(s) formato(s) utilizado(s) para apoiar a participação virtual de indivíduos variará(ão) de acordo com a
disponibilidade, tecnologia e outros fatores.
A necessidade de apoiar a participação virtual deve ser determinada com bastante antecedência da
avaliação, em consulta com o revisor líder do Planetree e o ponto de contato primário para a candidatura
©Planetree International 2023 39
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Visita pelas instalações e pelo campus maior (conforme necessário) serão incorporados à avaliação. O
objetivo dessas visitas (que podem ser divididos e distribuídos ao longo da avaliação) é:
O candidato deve designar um mínimo de dois guias locais que estejam familiarizados com o layout e
função de todas as áreas de apoio ao paciente/residente, familiar/visitante e equipe. A equipe de avaliação
identificará as áreas específicas que gostaria de observar. Estas determinações serão orientadas pela
estrutura de desempenho, documentos revisados e discussões ao longo da avaliação.
Certos elementos do Programa de Certificação são melhor validados através de entrevistas mais
estruturadas com colaboradores de departamentos como recursos humanos, qualidade e experiência do
paciente. Essas reuniões normalmente serão agendadas para 30 a 60 minutos. A participação nas reuniões
deve ser limitada apenas àqueles dentro da área identificada. As reuniões não precisam contar com a
presença de todos no departamento. Em vez disso, planeje convidar aqueles com conhecimento mais
profundo sobre os processos e práticas atuais em vigor.
Será incluído tempo no cronograma da LEV para revisão de documentos. Antes da LEV, a equipe de
avaliação do Planetree terá revisado os documentos críticos carregados no Portal de Gerenciamento de
Certificação. No entanto, documentação adicional será analisada durante a LEV para verificar melhor o
desempenho dos elementos mensuráveis. Exemplos de documentação a ser revisada no local incluem
políticas e procedimentos, documentos de trabalho padrão, painéis e/ou relatórios. O Anexo C fornece
uma contabilidade dos documentos críticos que as equipes enviarão antes da LEV, bem como exemplos
de documentos adicionais que podem ser revisados durante a avaliação, com base nas solicitações da
equipe de avaliação. Também estão listados como Exemplos de Evidências na Seção 3 deste manual. Esta
documentação pode ser fornecida eletronicamente ou em formato de papel. Todos os documentos serão
revisados em inglês.
Antes de concluir, a equipe de avaliação realizará uma sessão de análise com a liderança para apresentar
os resultados preliminares da avaliação. Qualquer anúncio ou mesmo previsão de um nível de Certificação
antecipado seria prematuro neste momento. A equipe de avaliação necessita de mais tempo após a LEV
para compilar e analisar todos os dados, incluindo as contribuições recebidas através do período de
comentários públicos, que permanecerá aberto durante uma semana após a LEV. Depois que todos os
dados forem compilados e analisados, a equipe de avaliação elaborará um relatório abrangente com os
resultados. Este relatório será apresentado ao Comitê independente de Certificação de Cuidado Centrado
na Pessoa, o grupo que aprova todas as decisões de Certificação.
A LEV foi projetada para que a equipe do Planetree experimente a organização de forma autêntica.
As equipes não devem preparar apresentações, visitas guiadas ou outros programas com roteiro para
mostrar práticas centradas na pessoa. A LEV é intencionalmente estruturada para que as práticas,
processos e resultados do local candidato sejam implementados de forma orgânica e espontânea. As
perguntas feitas pela equipe do Planetree são elaboradas para obter feedback sobre áreas/tópicos
específicos – e para fazê-lo de uma forma que seja natural e confortável para os participantes. Comentários
preparados atrapalharão esse estilo natural de conversação. Além disso, a Validação da Experiência Vivida
não é um teste. Ninguém será questionado sobre quaisquer aspectos dos critérios de Certificação, o
conteúdo dos documentos críticos ou sobre o seu conhecimento dos princípios de CCP durante a LEV.
Portanto, qualquer tempo gasto “estudando” para a LEV não é um tempo bem gasto.
As especificidades da LEV de cada local serão orientadas pela sua aplicação, discussão e observações ao
longo da avaliação. A equipe do Planetree está procurando validar elementos específicos. Como tal, eles
terão requisitos distintos sobre o que precisam ver ou ouvir mais. O tempo da equipe durante a avaliação
é limitado e eles precisarão administrar seu tempo com muito cuidado para atender a esses requisitos.
Isso pode significar que a equipe não chega a todas as áreas de uma organização ou pode passar mais
tempo em algumas áreas do que em outras. A determinação de onde eles vão durante o horário flexível e
em uma visita às instalações será feita pela equipe do Planetree. Embora façam o melhor que podem,
dadas as limitações de tempo, poderão não conseguir atender aos pedidos para ir a áreas específicas.
Os níveis mínimos de participação para grupos focais foram estabelecidos e serão comunicados aos pontos
de contato locais. Se esses níveis de participação não forem alcançados, a equipe do Planetree não será
capaz de validar totalmente o desempenho nos elementos mensuráveis, o que poderia resultar na
classificação dos elementos mensuráveis como “Parcialmente Atendidos” ou “Não Atendidos” OU grupos
focais de acompanhamento precisando ser agendado com custo adicional.
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Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Os indivíduos devem participar apenas de uma sessão durante a avaliação. A única exceção a isso é que a
liderança local e a equipe de supervisão de CCP podem participar tanto na sessão de abertura como na
avaliação final.
Qualquer indivíduo que participe na sessão de abertura não deve participar em quaisquer outros grupos
focais ou reuniões (incluindo a reunião com a equipe diretora de CCP e/ou com pacientes/familiares
parceiros). Isso permite que mais indivíduos participem ao longo da avaliação, o que fornece à equipe do
Planetree acesso a uma amostra mais representativa de vozes para informar suas conclusões finais.
Além disso, a equipe do Comitê Diretor de CCP deve ser convidado apenas para essa sessão, deixando
espaço para que outra equipe participe nos grupos focais da equipe.
A equipe do Planetree está avaliando as práticas e a cultura organizacional de CCP no nível do local com
base em experiências e insights específicos do local.
Não é apropriado que representantes do sistema participem em nenhuma das sessões, com exceção da
avaliação final. O interesse da equipe do Planetree é ouvir diretamente a liderança e a equipe local (e os
pacientes/familiares). A presença de representantes do sistema pode desviar este foco a nível local.
A participação da equipe a nível do sistema na avaliação final é opcional (mas não obrigatória).
Para suscitar perspectivas autênticas, é imperativo que sejam criados espaços seguros para
compartilhamento.
As únicas pessoas na sala durante os grupos focais e reuniões serão os participantes da sessão (e os
intérpretes, se for o caso). Não haverá observadores adicionais. Isso inclui o ponto de contato primário
baseado no local.
A equipe em relações de subordinação (direta ou indiretamente) não participará no mesmo grupo focal.
Os diretores e gerentes não devem participar dos grupos de equipe não-supervisora.
Solicita-se à liderança local que encoraje a participação da equipe em grupos focais e enfatize que a equipe
pode falar aberta e livremente, sem receio de ação retaliatória, caso expresse preocupações.
1. A equipe deve ser agendada para participar apenas de uma sessão de grupo focal
2. A equipe não deve ser programada para participar de uma sessão de grupo focal com alguém
a quem reportem direta ou indiretamente
4. O tamanho do grupo focal deve atender aos requisitos mínimos de participação. O tamanho
ideal do grupo focal varia de 12 a 14 participantes
1. Uma sala configurada para apoiar reuniões de estilo conversacional (não estilo “sala de aula”).
Deve acomodar até 18 pessoas confortavelmente, com fácil acesso a tomadas elétricas para
conectar laptops
3. Intérpretes qualificados e independentes se uma parte significativa da sua população não fala
inglês
4. Uma plataforma de reunião virtual (Zoom ou Teams) para apoiar a participação remota, se
necessário
SEÇÃO 3
CRITÉRIOS E ELEMENTOS
MENSURÁVEIS DA CERTIFICAÇÃO
DE CUIDADO CENTRADO NA
PESSOA®
A seção a seguir fornece uma visão aprofundada de cada um dos critérios e elementos mensuráveis para
a Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa. Para ajudar na criação de um entendimento compartilhado,
esta seção inclui as seguintes informações:
• Declaração de Intenção para esclarecer o objetivo de cada critério e porque ele é importante para
criar e manter uma cultura de excelência centrada na pessoa
• Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: Estas perguntas são apresentadas para
as equipes usarem internamente para reflexão, discussão e planejamento de ações. As respostas
a essas perguntas não são exigidas como parte da candidatura de Certificação
* Aprovado pelo Comitê Internacional de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa do Planetree em 23 de junho de 2023
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Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Elementos Relacionados:
2.1.2. 2.1.4.
Declaração de Intenção: A implementação de práticas centradas na pessoa não cabe apenas a uma
pessoa ou posição. Nem pode ser realizada por um departamento operacional específico da
organização. Existe uma estrutura para reunir membros da equipe que representam uma variedade de
funções e perspectivas. O grupo se reúne rotineiramente para definir, planejar, executar e monitorar
prioridades e práticas de cuidado centrado na pessoa. A composição do grupo e o ritmo do trabalho
mantém os esforços de CCP no caminho certo, alinhados com outros imperativos organizacionais e
intimamente ligados às experiências de quem presta e recebe cuidados
Bronze 1.1.1. O objetivo desta equipe, como ela funcionará e suas metas são documentados e
compartilhados com todos os membros da equipe
Prata 1.1.2. A equipe estabeleceu um cronograma de reuniões consistente, por pelo menos um
ano, que seja suficiente para cumprir seu objetivo e metas
Prata 1.1.3. Os membros da equipe representam diversos papéis funcionais e pontos de vista. Os
participantes ativos da equipe incluem pacientes/residentes/familiares, equipe não
supervisora, equipe administrativa, equipe clínica e equipe não clínica
Ouro 1.1.4. Pelo menos um líder executivo de nível sênior participa ativamente da equipe,
inclusive participando de reuniões, apoiando a implementação e revisando o progresso
Ouro 1.1.5. Pelo menos um campeão clínico de nível sênior participa ativamente da equipe,
inclusive participando de reuniões, apoiando a implementação e revisando o progresso
Ouro 1.1.6. O trabalho deste grupo é divulgado em toda a organização, inclusive para o corpo
diretivo
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Estatuto ou Termos de Referência da Equipe de Direção de CCP
Bronze 1.2.1. Uma descrição do cargo/função formaliza expectativas e deveres da pessoa e/ou
equipe que orienta a implementação do cuidado centrado na pessoa
Prata 1.2.2. O indivíduo (ou equipe) nomeado para promover os objetivos do cuidado centrado na
pessoa é apoiado com os recursos necessários para ser eficaz nesta função
Ouro 1.2.3. O indivíduo (ou equipe) nomeado para promover o cuidado centrado na pessoa está
posicionado adequadamente dentro da organização para promover as metas do cuidado
centrado na pessoa. Isso inclui atuar como ou reportar-se diretamente a um executivo sênior
da organização
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Organograma
Descrição do cargo e qualificações do(s) funcionário(s) designado(s) para orientar as atividades de
implementação do CCP
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• O cargo/equipe que orienta a implementação do CCP tem autoridade suficiente ou acesso à
diretoria para avançar com as prioridades?
• O cargo/equipe tem acesso às ferramentas e recursos necessários para realizar seu trabalho?
• O cargo atua ou se reporta diretamente a um executivo sênior da organização?
Executivo de nível sênior: Atua como ou reporta ao mais alto nível de gestão dentro da organização.
*Uma estrutura de subordinação em que esta função de supervisão de CCP atua como ou reporta
diretamente a um executivo sênior da organização, estabelece o cuidado centrado na pessoa como uma
prioridade de liderança, promove o alinhamento entre os objetivos do CCP e os objetivos organizacionais
maiores e facilita a tomada de decisões e o planejamento quando autoridade adicional pode ser
necessária (E.M. 1.2.3)
Nota: A(s) pessoa(s) nesta função não é(são) obrigada(s) a ter um título especial ou estar 100% focada(s)
no cuidado centrado na pessoa. Em outras palavras, podem desempenhar outras funções na
organização. Contudo, nestas condições, a parte do seu tempo dedicada às responsabilidades de
cuidado centrado na pessoa deve ser suficiente para avançar nos objetivos organizacionais
relacionados. Além disso, os membros da organização devem estar cientes de que esta é a pessoa (ou
equipe) com responsabilidade diária pela gestão de atividades voltadas a objetivos centrados na pessoa.
©Planetree International 2023 50
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
As organizações também têm a opção de criar um escritório ou departamento que atenda a essa função
(como Planetree, Experiência do Paciente ou Engajamento da Pessoa e da Família)
• Exemplos de recursos que podem ser necessários para posicionar esta função para o sucesso:
suporte tecnológico, relatórios diretos, oportunidades de desenvolvimento profissional (E.M.
1.2.2.)
Elementos Relacionados:
1.4.6. 1.5.10. 1.6.2. 2.1.4. 2.2.3. 2.4.1. 3.1.2.
Ouro 1.3.5. Melhorias nos aspectos clínicos e não clínicos da experiência de cuidado foram co-
produzidas nos últimos 3 anos
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Descrição da Função do Paciente/Residente/Familiar Parceiro, Estatuto(s) da Equipe de Co-Design,
Padrões de Co-design ou Estatutos da Equipe de Trabalho que abordam o co-design
*Lista do Paciente/Residente/Familiar Parceiro
Ferramenta de autoavaliação de paciente/familiar parceiro, relatório sobre sessão de escuta com
liderança, reunião anual de revisão/reflexão, resumo do grupo focal com pacientes/familiares parceiros
*Relatório de Progresso de Co-Design/Relatório Anual/Atualização de Liderança dos últimos 12 meses
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• O co-design é bem compreendido pelos líderes formais e informais de CCP dentro da
organização como um engajamento significativo do usuário final nos esforços de melhoria?
Como você sabe?
• Você tem equipes ou comitês de trabalho de co-design ativos?
• Você definiu e documentou o propósito da(s) equipe(s) de co-design, como elas funcionarão e
os resultados esperados?
• As atividades e processos atuais da(s) equipe(s) de co-design estão alinhados com esta
documentação?
• Qual é a proporção entre membros da equipe e pacientes/residentes/familiares parceiros em
sua(s) equipe(s) de co-design?
• Que tipo(s) de informação, educação e/ou apoio é fornecido à equipe para que ela possa se
envolver de forma significativa e proposital no co-design?
• Que tipo(s) de informação, educação e/ou apoio são fornecidos aos
pacientes/residentes/familiares parceiros para que possam se engajar de forma significativa e
propositadamente no co-design?
• Que aspectos não clínicos da experiência de cuidados foram co-produzidos em parceria com
pacientes/residentes e familiares nos últimos 1-3 anos?
• Que aspectos clínicos da experiência de cuidados foram co-produzidos em parceria com
pacientes/residentes e familiares nos últimos 1-3 anos?
• Como você trabalhou para envolver grupos marginalizados em esforços de co-design?
• Como a liderança sênior é informada e envolvida nesses esforços de co-design?
• Quando foi a última vez que seu líder sênior se reuniu com pacientes/residentes e familiares
parceiros?
• Quando foi a última vez que você levantou as perspectivas dos seus parceiros de co-design
(incluindo pacientes/residentes e familiares) sobre a eficácia e o impacto da parceria? Que
métodos foram usados para extrair suas perspectivas? O que você aprendeu?
Definições, Esclarecimentos e Orientações de Implementação
Co-Design: Uma abordagem participativa para projetar soluções COM as pessoas que as
experimentarão. Todos são tratados como colaboradores iguais no processo de design
Exemplos de Estruturas e Processos de Co-Design: (E.M. 1.3.1)
• Conselho de Parceria entre Pacientes e Famílias (a proporção recomendada de participantes é
de 1 membro da equipe para cada 2 parceiros pacientes/residentes/familiares)
• Mapeamento da Jornada do Paciente
• Eventos de Melhoria Rápida com envolvimento paciente/residente/familiar
• Reuniões com a Comunidade
• Ciclos Planejar-Fazer-Estudar-Agir (PDCA) com o envolvimento do paciente/residente/familiar
• Integração de pacientes/residentes/familiares parceiros como membros plenos em equipes e
comitês existentes
• Representação do paciente/residente/familiar no comitê de planejamento estratégico
• Equipes de Melhoria Prática com envolvimento do paciente/residente/familiar
• Envolvimento do paciente/residente/familiar nas iniciativas Garantia de Qualidade e Melhoria
do Desempenho (QAPI)
As seguintes estruturas/processos, por si só, não atendem à intenção de co-design (E.M.1.3.1)
• Pesquisas de pacientes/residentes
• Rondas
• Processo de reclamações/queixas
Exemplos de um processo/ferramenta para avaliar parcerias e esforços de co-design: pesquisa anual
de parceria; ligações para verificação individuais com pacientes/residentes/familiares parceiros; uma
sessão de escuta com liderança e/ou um grupo focal com parceiros conduzido por um facilitador externo
(E.M. 1.3.3)
Esclarecimento: Os participantes pacientes/residentes/familiares devem representar “usuários finais”
dos serviços e não devem ser atualmente colaboradores e nem terem sido anteriormente colaboradores
da organização
Elementos Relacionados:
2.4.1. 4.1.1. 4.6. 5.4.
Declaração de Intenção: As práticas de recursos humanos são projetadas para atrair, engajar e reter
cuidadores que se ajustem bem à cultura centrada na pessoa da organização e que reflitam a população
atendida. Estas práticas estabelecem que o cuidado centrado na pessoa e os comportamentos e
atitudes associados são da responsabilidade de todos os membros da organização, independentemente
do título, função ou situação profissional. Os cuidadores compreendem e são capazes de articular os
valores e comportamentos de CCP pelos quais são responsáveis
código de conduta
Elementos Relacionados:
1.3.5. 3.7. 4.6.
Bronze 1.5.1. Dentro do ambiente físico e virtual, os espaços foram projetados para promover a
comunicação e interações compassivas. As barreiras físicas foram minimizadas sempre que
possível para criar um ambiente acolhedor que garanta a saúde e a segurança de todos
Bronze 1.5.2. No ambiente físico, foram tomadas medidas para preservar a privacidade, a dignidade
e pudor dos indivíduos
Bronze 1.5.3. O ambiente físico e virtual inclui elementos para melhorar a acessibilidade de grupos
especiais, incluindo indivíduos com deficiência física, sensorial, cognitiva e/ou intelectual
Prata 1.5.4. Estão disponíveis espaços para acomodar confortavelmente a presença da família,
inclusive nas áreas de tratamento e (conforme aplicável) à beira do leito
Prata 1.5.5. Existem elementos no ambiente construído que apoiam o acesso dos indivíduos à
informação
Prata 1.5.6. Os espaços estão disponíveis e acessíveis à equipe para apoiar o seu bem-estar.
Prata 1.5.7. Elementos da natureza, incluindo luz natural, foram incorporados ao ambiente
construído. Sempre que possível, são disponibilizados espaços externos
Prata 1.5.8. Dentro do ambiente físico, foram tomadas medidas para garantir que os indivíduos
possam navegar facilmente para os destinos pretendidos. Isso inclui manter caminhos livres
de desordem e sinalização clara
Ouro 1.5.9. Foram tomadas medidas para garantir que os indivíduos possam navegar facilmente
para os destinos pretendidos online e através de sistemas telefônicos
Ouro 1.5.10. As práticas de co-design são usadas para engajar os usuários do espaço (isto é,
pacientes/residentes, familiares, colaboradores) na concepção de novos espaços e na
melhoria dos existentes
Exemplos de Evidências:
Evidência de abordagens participativas para engajar os usuários de um espaço no (re)design do(s)
espaço(s)
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que elementos específicos de design no ambiente físico facilitam a comunicação e interações
compassivas?
• Que elementos específicos de design em ambientes virtuais facilitam a comunicação e
interações compassivas?
• Qual é a justificativa baseada em evidências para quaisquer barreiras físicas que possam separar
pacientes/familiares e equipe?
• Que elementos específicos de design no ambiente físico ajudam a manter a privacidade, a
dignidade e o pudor dos indivíduos?
• Que adaptações específicas foram feitas no ambiente físico para melhorar a acessibilidade para
indivíduos com deficiências físicas, sensoriais, cognitivas e/ou intelectuais?
• Que adaptações específicas foram feitas em ambientes virtuais para melhorar a acessibilidade
de indivíduos com deficiências físicas, sensoriais, cognitivas e/ou intelectuais?
• Quais espaços estão disponíveis para familiares?
• Que espaços ou adequações estão disponíveis para apoiar o acesso à informação?
• Que espaços estão disponíveis para a equipe onde possam relaxar e descomprimir?
• Esses espaços são acessíveis à equipe em todos os turnos e em todos os locais?
• Como você sabe que esses espaços atendem às necessidades da equipe?
Elementos Relacionados:
1.3.5. 1.5.3. 2.4.1.
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Como o impacto no cuidado centrado na pessoa é levado em consideração na seleção e adoção
de novas soluções tecnológicas?
• Que medidas são tomadas para avaliar como uma nova solução tecnológica pode afetar a
experiência humana de cuidado – tanto do ponto de vista da equipe como do
paciente/residente?
• Até que ponto a equipe da linha de frente está envolvido na seleção de novas soluções
tecnológicas que utilizarão?
• Como é avaliada a experiência do paciente/residente/familiar com as soluções tecnológicas
antes, durante e após a implementação?
• Como o treinamento em novas soluções tecnológicas (especificamente aquelas utilizadas para
interagir diretamente com pacientes/residentes e familiares) incorpora princípios de cuidado
centrado na pessoa?
• Que medidas foram tomadas para promover o acesso equitativo às soluções tecnológicas?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Nota: Este critério não exige a adoção de quaisquer soluções tecnológicas específicas. Em vez disso, leva
as equipes a considerar o impacto na centralização na pessoa nos momentos em que novas tecnologias
estão sendo consideradas e implementadas
• Exemplos de abordagens participativas para envolver os usuários no teste e avaliação de
soluções tecnológicas: orientações cognitivas (orientar os usuários pela ferramenta e convidá-
los a comentar); acompanhar os usuários das ferramentas digitais para compreender sua
experiência; acesso do usuário a protótipos e/ou ambientes de teste com uma maneira fácil de
oferecer feedback; inclusão de pacientes/residentes/familiares parceiros e equipe da linha de
frente na fase piloto ou na implantação de novas ferramentas digitais; sessões de escuta focadas
em tecnologia ou grupos focais (E.M. 1.6.3)
• Exemplos de ações para resolver as disparidades nos cuidados que podem resultar de
hardware inadequado, falta de conectividade e letramento digital limitada: acesso a
navegadores digitais de saúde; inclusão de questões de acesso digital e letramento em
avaliações de determinantes sociais de saúde; utilização de ferramentas de avaliação de
letramento digital; fornecimento de acesso no local a wi-fi e dispositivos pré-carregados com
sites de saúde confiáveis; garantir canais alternativos, como call centers, para atender às
necessidades individuais; treinamentos no uso de ferramentas de atendimento remoto e/ou
parcerias com bibliotecas locais em treinamento de habilidades digitais (E.M. 1.6.4)
Elementos Relacionados:
1.1. 1.1.6. 3.1.2. 3.2.1. 3.4.1. 3.7.2.
Declaração de Intenção: O cuidado centrado na pessoa é entendido como um foco crítico em todos os
níveis da organização, até o mais alto nível de governança. É uma prioridade fundamental proporcional
à segurança, qualidade clínica e finanças. Assim, o desempenho em relação às metas do CCP é analisado
com o mesmo grau de atenção e regularidade que outros KPIs. As metas e prioridades do CCP são
estabelecidas de forma colaborativa para promover a transparência e garantir que diversas perspectivas,
incluindo as vozes dos pacientes/residentes, familiares e equipe, sejam ouvidas, consideradas e
incorporadas
Elementos Relacionados:
1.1.4. 1.1.5. 1.3. 1.4.1. 3.9.
Declaração de Intenção: Aqueles que estão no mais alto nível de liderança e que supervisionam as
tarefas diárias de gestão da organização comportam-se de forma a modelar os valores da organização.
Isso inclui comunicação atenciosa e tomada de decisões informadas por interações em primeira mão
com as pessoas mais próximas da experiência de cuidado
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• O que os dados da pesquisa da equipe dizem sobre: quais são as percepções da equipe sobre a
liderança na organização?
• Que estratégias de comunicação são utilizadas pelos líderes para manter a equipe informada
sobre as mudanças e as prioridades organizacionais?
• Quais medidas foram adotadas pelos líderes seniores para ganhar a confiança da equipe?
• Quais práticas foram adotadas pelos líderes seniores para avaliar rotineiramente as perspectivas
das equipes em todos os setores da organização?
• Essas práticas são implementadas de forma a permitir que os líderes tenham acesso às
perspectivas das equipes que trabalham em todos os turnos e em todos os locais?
• Os líderes seniores criam oportunidades para se conectar pessoalmente com a equipe nas áreas
de trabalho da equipe?
• Que práticas foram adotadas pelos líderes seniores para ouvir diretamente dos
pacientes/residentes e familiares sobre suas experiências de cuidados e o que é mais
importante para eles?
• Quando foi a última vez que um líder sênior se reuniu com pacientes/residentes e familiares
parceiros? Quais foram as principais conclusões dessa reunião?
• Quais são algumas mudanças específicas implementadas nos últimos 3 anos como resultado
dessas práticas de liderança?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Liderança: Aqueles no mais alto nível de gestão que supervisionam as tarefas diárias de gestão da
organização. Eles podem tomar decisões importantes sobre a organização devido à autoridade e detém
poderes executivos específicos que são delegados a eles pelo corpo diretivo
Executivo de nível sênior: Atua como ou reporta ao mais alto nível de gestão dentro da organização
(Alto executivo, diretor ou equivalente)
• A avaliação de E.M. 2.2.1 incluirá uma revisão dos dados da pesquisa com colaboradores sobre
as percepções de liderança, bem como discussão/observação durante a LEV
• Exemplos de práticas de liderança para construir confiança, compreensão e parceria: rondas
da liderança; visitas às instalações; almoço com líderes; reuniões na prefeitura; horário aberto
para receber a equipe; presença da liderança durante a noite; acompanhamento do trabalho
(E.M. 2.2.2)
Elementos Relacionados:
1.4.2. 3.2.2. 3.4.2. 3.5.2. 3.6.2. 3.8.2. 3.9.2. 4.2.1. 4.4.1.
Bronze 2.3.1. A agenda ou plano de formação da equipe inclui formação em CCP projetada para
ajudar a equipe a se conectar pessoalmente aos conceitos do CCP e a desenvolver as
habilidades necessárias para implementá-lo, incluindo habilidades de comunicação
atenciosa. Os objetivos de aprendizagem dessas ofertas educacionais são documentados e
o conteúdo é desenvolvido visando esses objetivos
Prata 2.3.2. Existem sistemas para monitorar a participação nas ofertas educacionais do CCP com
o objetivo de que todos os membros da organização recebam educação e treinamento sobre
conceitos e habilidades do CCP
Prata 2.3.3. Existem sistemas para avaliar as ofertas educacionais do CCP
Ouro 2.3.4. As auditorias curriculares para a educação de CCP são realizadas, no mínimo, a cada 3
anos. Conforme necessário, o currículo é atualizado com base nos dados da avaliação e para
se alinhar com as evidências mais atuais
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Agenda educativa com indicação de todas as sessões de ensino obrigatórias
Documentação de qualquer educação oferecida baseada nas competências do CCP recentemente,
incluindo título, objetivos de aprendizagem e formato (presencial, híbrido, virtual, autodirigido etc.)
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que educação é oferecida à equipe para desenvolver o entendimento e as competências
relacionadas ao CCP?
• Qual é o formato, a frequência e o público-alvo das principais ofertas educacionais de CCP?
• Esta educação (ou partes dela) é obrigatória para toda a equipe, independentemente da
função?
• Além da(s) sua(s) oferta(s) de educação básica ou primária do CCP, que educação de
acompanhamento é oferecida para reforçar os principais conceitos do CCP?
• Que sistemas existem para monitorizar a participação?
• Que elementos experienciais foram incorporados nesta educação em CCP? Em que difere de
outros treinamentos mais didáticos?
• Esta educação em CCP é concebida em torno de objetivos de aprendizagem definidos?
• Como você avalia essas ofertas?
• Como você obtém feedback dos participantes?
• Como você usou esse feedback para melhorar a educação em CCP?
• Quando foi a última vez que seu(s) principal(is) programa(s) educacional(s) em CCP foi(ram)
atualizado(s)?
• Que atualizações específicas foram feitas nos últimos 3 anos para garantir que o conteúdo reflita
o conhecimento e a prática mais atuais do CCP?
• Que educação está disponível para preparar a equipe relevante para implementar aspectos
específicos do trabalho do cuidado centrado na pessoa (por exemplo, práticas preferidas pelo
paciente, tomada de decisão compartilhada, faturamento amigável ao paciente etc.)?
• Como verificar a competência das habilidades necessárias para implementar as principais
práticas preferidas pelos pacientes?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Equipe: Um termo amplo que inclui todos os membros da equipe de trabalho, incluindo colaboradores,
contratados e voluntários. Também inclui a equipe médica
Educação Experiencial: Uma abordagem à educação que se baseia em experiências autênticas
combinadas com reflexões para fortalecer o conhecimento, as competências e o entendimento dos
alunos
Exemplos de Educação Experiencial: workshops interativos; retiros (recessos); simulações;
dramatizações baseadas em cenários; exercícios reflexivos; grupos de discussão
Observação sobre E.M. 2.3.4.: Para candidatos à Certificação pela primeira vez, a indicação da intenção
de realizar uma auditoria curricular no mínimo a cada 3 anos é suficiente
Elementos Relacionados:
3.5.4. 4.4.2. 4.4.4.
Declaração de Intenção: As condições locais têm um enorme impacto na saúde e no bem-estar das
pessoas que ali vivem. Isso inclui fatores como acesso a alimentos saudáveis, espaços ao ar livre,
transporte e muito mais. A criação de comunidades saudáveis, portanto, depende de mais que
intervenções clínicas. Também devem ser tomadas medidas para abordar estes fatores não clínicos que
contribuem de forma tão significativa para o acesso dos indivíduos aos cuidados, à saúde e ao bem-
estar. As organizações centradas na pessoa trabalham com organizações comunitárias (CBOs) para
entender e abordar estas barreiras à saúde com o objetivo de que todos os membros da comunidade
possam ser tão saudáveis quanto possível
Declaração de Intenção: O setor da saúde é conhecido por contribuir significativamente para a crise
global de saúde planetária. E, no entanto, a saúde e o bem-estar de todos dependem de um planeta
saudável. As organizações centradas nas pessoas entendem que a proteção e a melhoria da saúde dos
indivíduos e das nossas comunidades também devem estender-se à adopção de práticas ecológicas que
promovam a saúde planetária
Elementos Relacionados:
2.1.4. 3.2. 3.4. 3.7. 3.8.
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Como os pacientes/residentes e familiares recebem informações proativamente sobre as
maneiras pelas quais podem participar de seus cuidados?
Nota: Esta documentação difere de uma Declaração de Direitos do Paciente ou Residente, pois não
declara apenas os direitos de um indivíduo. Deve também explicar expressamente a eles COMO podem
acessar as informações sobre seus cuidados; compartilhar seus objetivos e preferências; participar de
reuniões de comunicação passagem de plantão e planejamento de cuidados; e fazer com que os
familiares fiquem com eles e se envolvam em seu cuidado
Elementos Relacionados:
2.1.4. 2.3.1. 3.1.1. 3.3. 3.7. 3.8. 4.2
Prata 3.2.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para incentivar a participação do
paciente/residente e do parceiro de cuidado em passagens de plantão clínicos e reuniões de
planejamento de cuidado
Prata 3.2.2. A educação sobre o(s) processo(s) para envolver pacientes/residentes e parceiros de
cuidado em passagens de plantão clínicos e reuniões de planejamento de cuidado é
oferecida à equipe relevante
Ouro 3.2.3. Metas, preferências, preocupações e/ou observações comunicadas pelo
paciente/residente e/ou parceiro de cuidado durante essas transferências passagens de
plantão e reuniões de planejamento de cuidados são documentadas e atualizam o plano de
cuidado
Ouro 3.2.4. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política, procedimento, fluxo de trabalho documentado ou outra documentação comparável
aprovada com detalhes suficientes para apoiar o envolvimento provável de pacientes/residentes e
parceiros de cuidado em passagens de plantão clínicos e reuniões de planos de cuidado. (A política é
coberta pelo item 2.1.3. e deve ter sido revisada pela equipe do CCP nos últimos 3 anos)
Ferramentas e/ou sistemas usados para capturar e compartilhar metas, preferências, observações e
preocupações dos pacientes
Dados de avaliação para demonstrar a implementação sustentada e eficaz
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que elementos específicos foram integrados nos processos de passagens de plantão clínicos e
de planejamento de cuidados para incentivar a participação do paciente/residente/parceiro de
cuidado?
• Como os pacientes/residentes/parceiros de cuidado são incentivados a participar ativamente
nessas trocas em vez de apenas ouvi-las?
• Como são capturadas e documentadas as observações, metas, preocupações e/ou preferências
compartilhadas pelos pacientes/residentes e parceiros de cuidado durante estas trocas de
comunicação?
• Com quem são compartilhadas estas observações, metas, preocupações e/ou preferências?
• Como os pacientes/residentes conseguem atualizar suas metas e/ou preferências?
• O processo para convidar a participação do paciente/residente/familiar em reuniões de
planejamento de passagens de plantão e/ou cuidados foi documentado em uma política,
diretriz ou padrão de trabalho?
• Esta política ou diretriz foi revisada nos últimos 3 anos pelo seu grupo de supervisão do CCP?
(Se a política ou diretriz for nova, até que ponto seu grupo de supervisão do CCP participou no
seu desenvolvimento?)
• Exemplos de práticas que atendem à intenção: passagem de plantão à beira leito; reuniões
colaborativas de planejamento do cuidado; rondas multidisciplinares incluindo o
paciente/residente (E.M. 3.2.1)
• Exemplos de ferramentas e/ou sistemas usados para capturar e compartilhar metas,
preferências, observações e preocupações dos pacientes: campos de registros médicos
eletrônicos para capturar as metas do paciente/residente; quadros de comunicação; planilhas
de planejamento de cuidado; Documento O Que é Importante Para Mim; ferramenta de criação
conjunta de agenda de visitas (E.M. 3.2.2)
• Exemplos de processos para verificar a implementação sustentada e eficaz: auditorias de
prontuários para validar a inclusão das metas do paciente/residente; auditorias de
comunicação/quadro branco; ronda de pacientes para perguntar sobre sua experiência com o
processo; observação periódica da prática em ação
Elementos Relacionados:
3.2
Exemplos de Evidências:
Documentação de colaborações entre ambientes de cuidado que abordam pelo menos três riscos ou
oportunidades prioritárias de transição de cuidado. A documentação inclui uma lista das organizações
interessadas envolvidas na colaboração, no objetivo, nas atividades e os dados coletados e
compartilhados para avaliar o impacto e orientar o planejamento futuro
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Qual é o processo para fornecer instruções de alta/transição de cuidados aos
pacientes/residentes?
• Que ferramentas ou recursos são oferecidos aos pacientes/residentes e familiares para ajudá-
los a gerenciar seus medicamentos, consultas médicas e necessidades de cuidado em todos os
ambientes de cuidado?
• Como a organização apoia a participação dos familiares no processo de alta/transição?
• Como a organização estabelece parcerias com prestadores de cuidados contínuos para
melhorar a experiência de cuidado e melhorar as transições de cuidado?
• Como você sabe que esses esforços para melhorar as transições de cuidado estão alcançando
os resultados desejados?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Transições de Cuidado: A movimentação de um paciente/residente de um ambiente de atendimento
para outro
• Exemplos de práticas para manter os pacientes/residentes e familiares informados e
preparados para transições para outros ambientes de cuidado e/ou alta: resumos de
alta/transição fornecidos ao paciente/residente; tecnologia integrada e registros eletrônicos de
saúde coordenados (E.M. 3.3.1)
• Exemplos de colaborações que visam criar transições de cuidado mais seguras e coordenadas:
“passagens de plantão calorosas” da pediatria para os cuidados primários de adultos;
coordenação com a farmácia na reconciliação de medicamentos antes da alta e chamada de
acompanhamento pós-alta; coordenação com atendimento domiciliar em visitas domiciliares
para avaliar riscos de queda; designar coordenadores de cuidados ou gestores de casos para
pessoas com necessidades complexas (E.M. 3.3.2)
Elementos Relacionados:
2.1.4. 2.3.1. 3.1.1. 3.2.
Bronze 3.4.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para permitir que os indivíduos acessem
suas informações pessoais de saúde em tempo real, incluindo seu prontuário médico, notas
de visita e/ou plano de cuidado
Bronze 3.4.2. A educação sobre o(s) processo(s) para fornecer acesso a informações pessoais de
saúde em tempo real é fornecida à equipe relevante
Prata 3.4.3. O apoio está disponível para ajudar os indivíduos a compreenderem as informações
pessoais de saúde que lhes são disponibilizadas durante um atendimento de saúde
Ouro 3.4.4. Um processo (ou processos) foi formalizado para permitir que pacientes/residentes e
seus parceiros de cuidado (com consentimento do paciente/residente) contribuam com
notas, comentários e/ou perguntas como parte de seu prontuário médico e/ou plano de
cuidado
Ouro 3.4.5. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política, procedimento, fluxo de trabalho documentado aprovados ou outra documentação
comparável com detalhes suficientes para apoiar o compartilhamento provável de informações
pessoais de saúde em tempo real. (A política é coberta pelo item 2.1.3 e deve ter sido revisada pela
equipe do CCP nos últimos 3 anos)
Parceiro de Cuidado: Um cuidador informal (pode ser um familiar, amigo ou outra pessoa importante)
identificado pelo paciente/residente como um membro essencial da sua equipe de cuidado. Os
parceiros de cuidado são por vezes referidos como “cuidadores familiares essenciais” e “ajudantes”
Plano de Cuidado: Um documento que descreve as metas de cuidado acordadas e delineia as atividades
médicas, de enfermagem e de saúde e afins planejadas para um paciente. (Comissão Australiana de
Segurança e Qualidade nos Cuidados de Saúde)
Nota de Esclarecimento: Este critério concentra-se no acesso do paciente/residente a informações de
saúde pessoal em andamento e em tempo real, disponibilizadas durante um episódio de cuidado, como
uma hospitalização ou um tratamento. Isto inclui o registro médico e o plano de cuidado – ou uma fonte
equivalente de informação que documente o estado de saúde atual e o prognóstico de um indivíduo,
como está respondendo às intervenções, opções de tratamento, quaisquer preocupações e o que precisa
ocorrer para que o plano de tratamento gere resultados ideais
Nota: Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 3.4.1, as evidências devem refletir que
a prática está ativa há pelo menos seis meses
• Exemplos: política de prontuário médico/plano de cuidado compartilhado; portal do paciente
acessível a pacientes e médicos com a capacidade de compartilhar informações em tempo real,
como resultados de testes, listas de medicamentos e sinais vitais; Notas Abertas
• Exemplos de processos para verificar a implementação sustentada e eficaz: auditorias de
prontuários para validar notificação de acesso a informações de saúde em tempo real; dados
de inscrição/utilização dos portais de pacientes; rondas de pacientes para perguntar sobre sua
experiência com o processo (E.M. 3.4.5)
Elementos Relacionados:
2.3.1. 2.4.1. 3.1.1. 3.4.
Declaração de Intenção: As organizações centradas na pessoa estão equipadas com estratégias para
satisfazer as necessidades dos indivíduos em vários níveis de capacidade de processar e entender a
informação que é transmitida a eles. A educação e os planos de cuidado levam em consideração o
letramento em saúde, a linguagem preferida e a cultura
Bronze 3.5.1. Foi formalizado um processo (ou processos) para avaliar e documentar as capacidades
dos indivíduos de entender os conceitos e requisitos de cuidados associados à gestão da sua
Elementos Relacionados:
2.3.1. 2.4.1. 2.4.2.
Declaração de Intenção: O cuidado centrado na pessoa, de alto valor e de alta qualidade, aborda os
fatores clínicos e não clínicos inter-relacionados que influenciam os resultados de saúde de um
indivíduo. As organizações centradas na pessoa estabelecem parcerias com pacientes/residentes e
familiares para avaliar e desenvolver um plano para abordar holisticamente potenciais barreiras sociais,
comportamentais e físicas para alcançar os objetivos de saúde de uma pessoa
Bronze 3.6.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para avaliar os determinantes sociais da
saúde de um indivíduo
Bronze 3.6.2. A educação sobre o(s) processo(s) de avaliação e abordagem dos determinantes
sociais da saúde dos indivíduos é oferecida à equipe relevante
Exemplos de DSS a Serem Considerados (Pessoas Saudáveis 2030) incluem habitação, transporte e
bairros seguros; racismo, discriminação e violência; educação, oportunidades de emprego e renda;
acesso a alimentos nutritivos e oportunidades de atividade física; ar e água poluídos; linguagem e
alfabetização
Nota: Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 3.6.1, as evidências devem refletir que
a prática está ativa há pelo menos seis meses
• Exemplos de processos para avaliar os determinantes sociais da saúde de um indivíduo:
avaliações de riscos à saúde; ferramentas de avaliação de necessidades sociais; envolver
agentes comunitários de saúde como rastreadores; investigação empática; avaliação informal
e/ou técnicas de entrevista motivacional (E.M. 3.6.1)
• Exemplos de formas de incorporar os determinantes sociais da saúde nos planos de cuidado:
serviços de encaminhamento; “prescrições” de recursos comunitários para atender às
necessidades sociais específicas; navegadores de recursos baseados na comunidade (E.M.
3.6.3)
• Exemplos de processos para verificar a implementação sustentada e eficaz: auditorias de
prontuários para validar a conclusão da avaliação; ronda de pacientes para perguntar sobre sua
experiência com o processo; observação periódica da prática em ação; dados de
encaminhamento; resultados do encaminhamento (E.M. 3.6.4)
Elementos Relacionados:
1.3. 1.5.4. 2.1.4. 2.3.1. 3.1.1. 3.2. 3.8. 3.9.
Bronze 3.7.1. Os membros da equipe de cuidado envolvidos na gestão da presença familiar são
apoiados no atendimento das necessidades individuais do paciente/residente e da família
com flexibilidade, empatia e equidade
Prata 3.7.2. A política de presença familiar da organização não inclui restrições universais que
restrinjam os cuidadores familiares essenciais (também referidos como parceiros de
cuidado) de estarem nas áreas de tratamento ou (conforme aplicável) à beira do leito com
base na idade, parentesco ou horário da visita. Em vez disso, quaisquer limites à presença
familiar são desenvolvidos mutuamente entre o paciente/residente, sua rede de apoio e a
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política de Visita/Presença Familiar (A política é coberta pelo item 2.1.3 e deve ter sido revisada pela
equipe do CCP nos últimos 3 anos)
Comunicação pública sobre a política de visitação/presença familiar (captura de tela do site,
informações do manual do paciente, sinalização etc.)
Ferramentas e/ou educação para apoiar a equipe de cuidado no manejo da presença familiar
*Plano escrito e aprovado sobre como a organização manterá a presença familiar presencial durante
uma futura crise de saúde pública
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• A política ou diretriz de presença familiar foi revisada nos últimos 3 anos pelo seu grupo de
supervisão do CCP? (Se a política for nova, até que ponto seu grupo de supervisão do CCP
participou no seu desenvolvimento?)
• Não incluindo as preferências individuais, existem casos em que foram aplicadas restrições
universais à presença familiar? (Os exemplos incluem durante a passagem de plantão ou em
determinadas unidades.)
• Quais são as discrepâncias, se houver, entre a política documentada de presença familiar e a
prática real?
• Quais são as discrepâncias, se houver, entre a política documentada de presença familiar e a
comunicação pública das diretrizes de presença familiar?
• Além de uma abordagem flexível à visitação, que estratégias adicionais foram implementadas
para incentivar a presença da família e melhorar a experiência de visitação?
• Que treinamento e/ou outros apoios são fornecidos para ajudar a equipe a gerenciar as
preferências de presença da família?
• Até que ponto a equipe envolvida na gestão da presença familiar esteve envolvida no
desenvolvimento da política e dos protocolos de presença familiar? Isso incluiria enfermagem,
qualidade e segurança, segurança patrimonial, experiência do paciente e outros.
• Que medidas proativas foram implementadas para que a organização esteja preparada para
manter a presença familiar presencial (para, no mínimo, parceiros de cuidado) durante uma
futura crise de saúde pública?
Elementos Relacionados:
2.1.4. 2.3.1. 3.1.1. 3.2. 3.3.1. 3.4. 3.7.
Prata 3.8.1. Foi formalizado um processo (ou processos) para facilitar a identificação, orientação e
participação dos parceiros de cuidado como membros da equipe de cuidado com funções e
responsabilidades documentadas (com base nas preferências individuais)
Prata 3.8.2. A educação sobre o(s) processo(s) de identificação e parceria com parceiros de cuidado
é oferecida à equipe relevante
Ouro 3.8.3. A abordagem para envolver parceiros de cuidado é adaptada ao plano de tratamento,
à preferência do paciente/residente e às capacidades dos parceiros de cuidado
Ouro 3.8.4. A organização avalia o processo para verificar a implementação sustentada e eficaz
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política, procedimento, fluxo de trabalho documentado ou outra documentação comparável
aprovada com detalhes suficientes para identificar, envolver e cuidar de forma provável dos parceiros
como membros da equipe de cuidados. (A política é coberta pelo item 2.1.3 e deve ter sido revisada
pela equipe do CCP nos últimos 3 anos)
Ferramentas e/ou sistemas utilizados para adaptar o envolvimento dos parceiros de cuidado com base
nas necessidades e preferências individuais
Dados de avaliação para demonstrar uma implementação sustentada e eficaz
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que processos estão em vigor para identificar e documentar os cuidadores familiares essenciais
ou parceiros de cuidados de um paciente/residente?
• Que processos estão em vigor para determinar as preferências e habilidades do parceiro de
cuidado e do paciente/residente sobre como o parceiro de cuidado estará envolvido no
cuidado?
• Que processos existem para apoiar os parceiros de cuidado na participação em atividades de
cuidado, educação e gestão de cuidados mutuamente acordadas para o seu ente querido?
• Como os parceiros de cuidado são orientados para o seu papel?
• O processo de identificação e envolvimento dos parceiros de cuidado foi documentado em uma
política, orientação ou padrão de trabalho?
• Esta política ou diretriz foi revisada nos últimos 3 anos pelo seu grupo de supervisão do CCP?
(Se a política ou diretriz for nova, até que ponto seu grupo de supervisão do CCP participou no
seu desenvolvimento?)
• Como essas oportunidades de envolvimento da família nos cuidados são comunicadas aos
pacientes/residentes e familiares?
• Como a equipe é informada sobre as políticas e práticas para identificar e envolver os parceiros
de cuidado?
• Como verificar a competência das habilidades necessárias para implementar esta prática?
• Até que ponto a equipe que implementa esta prática esteve envolvida na concepção desta
prática?
• Como você verifica a implementação e se a prática continua funcionando conforme planejado?
• Existem dados que ligam esta prática a melhorias na qualidade, segurança e/ou experiência do
paciente/residente?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Formalizados: Uma prática ou processo é documentado com detalhes suficientes para apoiar uma
implementação provável e para minimizar a ambiguidade sobre o objetivo e a prática
Família do Familiar: Qualquer pessoa importante para o paciente/residente que ele considere “família”
Parceiro de Cuidado: Um cuidador informal (pode ser um familiar, amigo ou outra pessoa importante)
identificado pelo paciente/residente como um membro essencial da sua equipe de cuidado. Os
parceiros de cuidado são por vezes referidos como “cuidadores familiares essenciais” e “ajudantes”
Nota: Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 3.8.1, as evidências devem refletir que
a prática está ativa há pelo menos seis meses
Exemplos de formas de apoiar a participação da família nos cuidados:
• Programa de Parceiros de Cuidado
• Uso de ferramentas de avaliação de cuidadores
• Conteúdo educacional adaptado para cuidadores familiares
• Fornecimento de ferramentas aos cuidadores familiares para rastrear mudanças no estado de
saúde de seus entes queridos
• Centro de cuidadores no local equipado com ferramentas e suporte para cuidadores familiares
Exemplos de processos para verificar a implementação sustentada e eficaz: auditorias de prontuários
para validar a identificação do parceiro de cuidado; ronda de pacientes para perguntar sobre sua
experiência com o processo; observação periódica da prática em ação; avaliações do programa de
parceiros de cuidado (E.M. 3.8.4)
Elementos Relacionados:
1.3.1. 1.5.10. 1.6.3. 2.1.4. 2.2.4. 2.3.1. 5.1.1.
Bronze 3.9.1. Existem métodos ou estruturas que permitem aos membros da equipe de todos os
níveis e setores da organização participar na identificação e implementação de melhorias na
sua área de trabalho operacional (prático)
Prata 3.9.2. A educação é oferecida à equipe para desenvolver competências no trabalho de
melhoria
Ouro 3.9.3. Ideias de mudança específicas foram implementadas com base nas necessidades e
oportunidades de melhoria identificadas através destes métodos nos últimos 3 anos
Exemplos de Evidências:
Evidência de estruturas ou processos que promovam o empoderamento e a autonomia da equipe
dentro do seu papel operacional (prático)
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Como a equipe que trabalha mais de próxima com os pacientes/residentes tem voz na forma
como os cuidados são prestados?
• Que estruturas ou processos existem para facilitar a resolução de problemas nas unidades ou
departamentos e o envolvimento na melhoria da qualidade?
• Estas estruturas e processos estão disponíveis para algumas funções operacionais, mas não para
outros?
• Quais são alguns exemplos específicos de melhorias impulsionadas pela equipe da linha de
frente implementadas nos últimos 3 anos?
• Que educação é fornecida à equipe e à liderança para garantir a sua capacidade de aplicar a
metodologia de melhoria adotada pela organização?
DIRECIONADOR QUATRO:
CONHECER O QUE REALMENTE IMPORTA
Elementos Relacionados:
1.4.1. 5.3.1. 5.4.1.
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui apenas
para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da candidatura de
Certificação)
• Qual é a abordagem da organização para a divulgação de eventos adversos? Que medidas foram
tomadas para promover a compaixão, a cortesia e o respeito durante a divulgação?
• Quais processos e ferramentas amigáveis ao paciente/residente foram implementados em relação às
comunicações de cobranças e faturamento?
• Que treinamento e apoio são fornecidos à equipe para interagir com indivíduos que apresentam
agressividade?
• Para além de um código de conduta generalizado ou de expectativas comportamentais, que medidas
foram tomadas para promover a compaixão, a cortesia e o respeito na comunicação com os colegas?
• O que os dados da pesquisa com pacientes/residentes e equipe dizem sobre a experiência de
compaixão, cortesia e respeito em sua organização?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 4.1.1, as evidências devem refletir que as políticas
ou padrões estão em vigor há pelo menos seis meses
Esclarecimento sobre 4.1.2.: Os dados sobre as percepções de compaixão, cortesia e respeito podem ser
extraídos de pesquisas de experiência mais amplas ou podem ser um instrumento de pesquisa direcionado,
como a Pesquisa de Cultura de Cuidado – Caring Culture Survey
Elementos Relacionados:
2.3.1. 3.1.1. 3.2.3.
Ouro 4.2.2. Ferramentas ou processos compartilhados de tomada de decisão são utilizados para
apoiar os indivíduos na diferenciação entre as opções disponíveis e para esclarecer como as
diferentes opções se alinham com as suas prioridades e valores pessoais
Exemplos de Evidências:
Documentação de qualquer treinamento baseado em competências sobre tomada de decisão
compartilhada oferecido nos últimos 12 meses, incluindo objetivos de aprendizagem
Exemplos de ferramentas e/ou processos de tomada de decisão compartilhada usados com
pacientes/residentes
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Quando há mais de um curso de tratamento clinicamente razoável para um indivíduo, que
processos ou ferramentas são usados para orientá-los na compreensão e comparação das
opções de tratamento disponíveis?
• Que medidas são tomadas para ajudá-los a compreender como essas opções se alinham com
suas preferências e valores?
• Que educação sobre tomada de decisão compartilhada foi fornecida aos médicos nos últimos
3 anos?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Tomada de decisão compartilhada: Uma abordagem onde os médicos e os pacientes compartilham as
melhores evidências disponíveis quando confrontados com a tarefa de tomar decisões e onde os
pacientes são apoiados para considerar opções, para alcançar uma preferência informada (BMJ, 2010)
Notas de Esclarecimento:
As ferramentas compartilhadas de tomada de decisão diferem dos panfletos padrão de educação do
paciente ou dos materiais de informação sobre saúde do consumidor. Ferramentas compartilhadas de
tomada de decisão, incluindo auxílios à decisão do paciente, são projetadas especificamente para apoiar
a tomada de decisão personalizada. Apresentam de forma abrangente as informações necessárias para
fazer uma escolha informada quando há mais de uma opção clinicamente razoável. Isto inclui uma
comparação dessas opções, com informações apresentadas de forma a orientar o usuário a considerar
como as opções se alinham com suas preferências e valores pessoais. Isso difere dos materiais padrão
de educação do paciente, que normalmente são fornecidos para fins informativos e geralmente se
concentram em uma única abordagem
A tomada de decisão compartilhada também não é consentimento livre e esclarecido. O consentimento
livre e esclarecido concentra-se principalmente na divulgação de informações generalizadas sobre os
riscos e benefícios de uma opção de tratamento específica. A tomada de decisão compartilhada
apresenta os riscos e benefícios de mais que uma opção clinicamente razoável para apoiar o
paciente/residente a chegar a uma escolha informada
Elementos Relacionados:
2.3.1. 3.1.1. 3.5.4.
Prata 4.3.1. Um processo (ou processos) foi formalizado para capturar preferências antecipadas
(final de vida) de planejamento de cuidado
Prata 4.3.2. Materiais amigáveis são fornecidos para apoiar os indivíduos na consideração e
documentação de preferências antecipadas (final de vida) de planejamento de cuidado
Prata 4.3.3. A educação sobre o(s) processo(s) para documentar preferências antecipadas (final de
vida) de planejamento de cuidado é fornecida à equipe relevante
Ouro 4.3.4. Existe um processo para monitorar e rastrear a porcentagem de pacientes/residentes
com planos de cuidado antecipados (final de vida) documentados
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política, procedimento, fluxo de trabalho documentado ou documentação comparável aprovados
com detalhes suficientes para apoiar a documentação provável das preferências antecipadas (final de
vida) de planejamento de cuidado dos indivíduos
Amostras de materiais amigáveis para apoiar os indivíduos na consideração e documentação de
preferências antecipadas (final de vida) de planejamento de cuidado
Dados de avaliação para demonstrar a implementação sustentada e eficaz
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que ferramentas ou processos são utilizados para ajudar os pacientes/residentes a considerar
potenciais necessidades futuras de cuidado e quais podem ser as suas preferências para esse
cuidado?
• Onde essas preferências estão documentadas?
• O processo para capturar preferências antecipadas (final de vida) de planejamento de cuidado
foi documentado em uma política, diretriz ou padrão de trabalho?
• Como os membros relevantes da equipe de cuidado estão preparados para implementar a
prática para compreender e documentar as preferências antecipadas (final de vida) de
planejamento de cuidado de um indivíduo?
• Como verificar a competência dos membros da equipe de cuidado nas habilidades necessárias
para implementar esta prática (ou práticas)?
• Quais dados estão disponíveis para demonstrar que as preferências antecipadas (final de vida)
de planejamento de cuidado dos pacientes/residentes estão sendo documentadas e revisadas
rotineiramente para garantir que estejam atualizadas?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Formalizados: Uma prática ou processo é documentado com detalhes suficientes para apoiar uma
implementação provável e para minimizar a ambiguidade sobre o objetivo e a prática
Planejamento antecipado de cuidado: Um processo que apoia indivíduos em qualquer idade ou estágio
de saúde na compreensão e compartilhamento de seus valores pessoais, objetivos de vida e
preferências em relação a cuidados médicos futuros, com o objetivo de ajudar a garantir que as pessoas
recebam cuidados médicos que sejam consistentes com seus valores, objetivos e preferências (Sudore
and others. J Pain System Manage; 2017)
Nota: Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 4.3.1, as evidências devem refletir que
a política ou prática está em vigor há pelo menos seis meses
Elementos Relacionados:
2.3.1. 2.4.1. 3.5.4. 5.2. 5.3.
Declaração de Intenção: São empenhados esforços para entender e dar resposta às necessidades dos
membros da população mais difíceis de alcançar e mais vulneráveis, com o objetivo de prestar cuidados
equitativos e inclusivos
Bronze 4.4.1. A educação é fornecida aos colaboradores e prestadores de serviços sobre conceitos
relacionados à diversidade, equidade e inclusão (DEI). Esta educação ocorreu, no mínimo,
nos últimos 3 anos
Prata 4.4.2. As pesquisas de experiência são traduzidas para vários idiomas, conforme apropriado,
com base nas necessidades culturais e linguísticas da(s) população(s) atendida(s)
Prata 4.4.3. Os dados das pesquisas sobre qualidade e experiência são estratificados por
características relevantes, por exemplo, raça, etnia, idade e status socioeconômico. Estas
conclusões orientam o plano referenciado em 4.4.4
Ouro 4.4.4. Com base em uma avaliação baseada em evidências das necessidades da comunidade
e dos fatores de base que contribuem para as disparidades na saúde (ver 2.4.1), a
organização tem uma estratégia ou plano escrito para reduzir as disparidades dentro da sua
área de serviço ou população atendida
Exemplos de Evidências:
Um plano escrito e baseado em evidências para abordar disparidades de saúde documentadas
Documentação de qualquer educação baseada em competências oferecida à equipe nos últimos 12
meses sobre tópicos relacionados à diversidade, equidade e inclusão, incluindo objetivos de
aprendizagem
Evidências de pesquisas de experiência traduzidas para o idioma primário das populações atendidas
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Como a organização mantém um entendimento atual das populações vulneráveis dentro da
comunidade local ou da população de pacientes?
• Em que fontes de evidências a organização se baseia para obter dados a nível comunitário sobre
disparidades na saúde?
• Como estas evidências informaram mudanças nas práticas ou nos serviços para melhor atender
as populações mais necessitadas e minimizar as disparidades?
• Que educação sobre conceitos relacionados com diversidade, equidade e inclusão foi oferecida
aos membros da organização nos últimos 3 anos?
• Para quais idiomas são traduzidas as pesquisas de experiência do paciente/residente/familiar?
Como foi feita a determinação dos idiomas para os quais traduzir as pesquisas?
• Se as pesquisas de experiência não forem traduzidas para vários idiomas, como captar as
perspectivas dos pacientes/residentes/familiares para quem um idioma diferente é o idioma
primário?
• Que esforços foram empreendidos para estratificar a experiência e os dados de qualidade por
raça, etnia, idade e status socioeconômico (ou outras características relevantes)? O que você
aprendeu?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Comunidade: Uma população de indivíduos que vivem no mesmo local OU que possuem uma
característica particular em comum. Para uma organização que atrai pacientes e/ou residentes da área
local, “comunidade” refere-se à área geográfica de atendimento. Para uma organização que atende
indivíduos com necessidades específicas que podem vir de diversas áreas geográficas, “comunidade”
refere-se à população de pacientes atendida (e aos seus entes queridos)
Equidade: A ausência de diferenças injustas, evitáveis ou remediáveis entre grupos de pessoas, sejam
esses grupos definidos socialmente, economicamente, demograficamente ou geograficamente ou por
outras dimensões de desigualdade (por exemplo, sexo, gênero, etnia, deficiência ou orientação sexual)
(Organização Mundial da Saúde)
Exemplos de maneiras pelas quais um plano DEI pode ajudar a reduzir disparidades: (E.M. 4.4.4)
• Através de estratégias definidas para aumentar o acesso aos cuidados para as populações sub-
representadas
• Através da identificação de parcerias de alto impacto com organizações comunitárias,
organizações religiosas, agências governamentais, empresas, instituições educacionais e outras
organizações para melhor atender às diversas necessidades das populações atendidas
• Ao promover a competência cultural entre a equipe
Elementos Relacionados:
3.1.1. 3.2.3.
• Que diversões positivas estão disponíveis para manter as pessoas entretidas durante os
tempos de espera ou durante um episódio de cuidado prolongado?
• Como as pessoas são informadas sobre as diversões positivas à sua disposição?
• Como a organização investigou os interesses dos pacientes/residentes relacionados
com diversões positivas e atividades de enriquecimento de vida?
• Até que ponto as perspectivas do paciente/residente orientaram o desenvolvimento das
atividades ou do programa de artes e entretenimento?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
• Exemplos de programação e adequações de acesso: consultas “fora do expediente”; visitas
em grupo; telemedicina (E.M. 4.5.1)
• Exemplos de adequações espirituais/culturais: avaliações espirituais realizadas na admissão;
espaços sagrados disponíveis para contemplação silenciosa (e, conforme apropriado, adoração
comunitária); itens de adoração disponíveis em uma variedade de tradições, por ex. rosário,
tapetes de oração, bíblia, bússola, Torá, etc.; menus que incluem alimentos reconfortantes
para culturas predominantes na área (E.M. 4.5.2)
• Exemplos de adequações para refeições e horários de refeições: refeições sob
demanda/serviço de quarto; menu de opções de refeições para pacientes/residentes
escolherem; visitas feitas por chefs e/ou dietistas para entender as preferências pessoais dos
indivíduos; fichas de entrevista gastronômica; sistema para fazer encaminhamentos de
aconselhamento nutricional para indivíduos com diagnósticos sensíveis à dieta; refeições em
estilo restaurante, família ou buffet em ambientes residenciais; dietas livres para equilibrar o
prazer e a satisfação alimentar com a nutrição e a segurança (E.M. 4.5.3)
• Exemplos de adequações relacionadas ao sono: menu de sono com itens para promover um
sono reparador; agrupamento de cuidado; adequação da administração de
procedimentos/medicamentos para maximizar oportunidades de descanso ininterrupto;
rituais noturnos para promover o descanso (E.M. 4.5.4)
• Exemplos de adequações para cuidados pessoais e higiene: capacidade de selecionar
dias/horários e/ou tipo de experiência de banho; política de automedicação; apoio para que
indivíduos tragam itens de higiene pessoal de casa (E.M. 4.5.5)
• Exemplos de adequações terapêuticas complementares: terapias holísticas e
complementares, como massagem, aromaterapia, Reiki, toque curativo, etc., oferecidas
rotineiramente para o tratamento de insônia, dor, respostas comportamentais adversas e
diminuição do apetite; processo para responder a solicitações de tratamento hospitalar por
parte do(s) médico(s) existente(s) dos pacientes/residentes; estabelecimento de um programa
formal de medicina integrativa ou complementar; avaliação dos remédios fitoterápicos dos
pacientes/residentes como parte do processo de reconciliação de medicamentos; sistema
para fazer encaminhamentos para profissionais na comunidade (E.M. 4.5.6)
• Exemplos de oportunidades para personalizar o ambiente: controle sobre iluminação e
acesso à luz natural; apoio para pacientes/residentes trazerem itens de casa para personalizar
Elementos Relacionados:
1.3. 1.4. 1.5.6. 2.2.1. 2.2.2. 3.9. 5.7.3.
Declaração de Intenção: Um sistema de saúde eficaz não é construído apenas em torno da experiência
do paciente/residente e das necessidades e preferências dos pacientes/residentes. Também deve
abordar as experiências da equipe de trabalho em saúde. Os cuidadores enfrentam um tremendo
estresse e tensão, o que tem um impacto pessoal e profissional. Um conjunto crescente de evidências
indica o efeito angustiante do esgotamento na segurança e nos resultados. Para prestar e preservar o
cuidado centrado na pessoa, é vital manter nossos cuidadores física e psicologicamente seguros,
equilibrando os direitos dos pacientes e das famílias com a obrigação de proporcionar à nossa equipe
de trabalho locais de trabalho seguros e respeitosos. As organizações centradas na pessoa criam
condições no local de trabalho onde os cuidadores podem proporcionar compaixão, parceria e cuidados
da melhor qualidade, ao mesmo tempo que encontram significado e propósito no seu trabalho de
prestação de cuidados. Isto inclui um ambiente onde as vozes dos cuidadores são ouvidas e as
contribuições valorizadas, processos que promovam um sentimento de pertencimento e meios de apoio
à saúde mental e redução do estresse
Bronze 4.6.1. O apoio emocional e de luto é incentivado e está disponível para todos os membros
da equipe de trabalho
Bronze 4.6.2. As atividades e apoios de promoção da saúde são incentivados e estão disponíveis
para todos os membros da equipe de trabalho
Prata 4.6.3. Existem mecanismos que permitem e incentivam feedback e gratidão significativos
Prata 4.6.4. Existem mecanismos para incentivar a equipe a expressar preocupações relacionadas
com o local de trabalho. Isto inclui relatar preocupações relacionadas com a segurança física
e psicológica, incluindo experiências com violência no local de trabalho
Ouro 4.6.5. É estabelecido um processo para acompanhar e fornecer apoio a indivíduos que
vivenciam violência no local de trabalho
Ouro 4.6.6. Todos os membros da equipe de trabalho têm oportunidades de se envolverem em
interações sociais positivas e autênticas com colegas, gestores e líderes seniores
Ouro 4.6.7. Existem oportunidades para a equipe contribuir em áreas prioritárias para os serviços
de apoio à equipe
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
Documentação dos serviços de apoio à equipe disponíveis, por exemplo, no manual do funcionário,
folhetos, publicações na intranet etc.
Evidência de ferramentas, sistemas e/ou processos que permitem feedback e gratidão significativos.
*Política e/ou procedimento escrito para relatar preocupações relacionadas ao ambiente de trabalho
Evidências de revisão/análise de denúncias de violência no local de trabalho dos últimos 12 meses
Pesquisas, avaliações e/ou relatórios sobre contribuições fornecidas pelo pessoal em áreas prioritárias
para serviços de apoio à equipe
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que apoios de saúde emocional e mental estão disponíveis para a equipe além de um Programa
de Assistência ao Colaborador padrão?
• Como a utilização destes serviços é ativamente encorajada e promovida?
• Como a equipe é apoiada na adoção de comportamentos saudáveis?
• Que sistemas ou processos existem para reconhecer e demonstrar apreço no local de trabalho?
• Além dos programas estruturados de reconhecimento, que medidas foram tomadas para
integrar a gratidão e o apreço na cultura?
• Que medidas foram tomadas para manter a equipe protegida contra violência física, abuso,
assédio e ameaças de danos durante o trabalho?
• Que sistemas existem para incentivar a equipe a manifestar preocupações sobre o ambiente de
trabalho?
• É explicitamente comunicado à equipe que podem falar sobre preocupações sem retaliação?
• Que apoios estão disponíveis para a equipe que denuncia experiências de violência no local de
trabalho?
• Como a organização cria espaço e tempo para interação social e formação de equipes entre os
membros da equipe de trabalho?
• Os líderes seniores participam dessas reuniões e eventos?
• Como você sabe que os serviços de apoio à equipe estão atendendo às necessidades da equipe?
DIRECIONADOR CINCO:
USAR EVIDÊNCIAS PARA IMPULSIONAR A MELHORIA
Elementos Relacionados:
1.1.6. 2.1.1. 5.2.
Bronze 5.1.1. A organização utiliza ferramentas ou metodologias de melhoria para apoiar a melhoria
contínua
Prata 5.1.2. Existem mecanismos para compartilhar o desempenho em relação às metas ou marcos
em toda a organização
Prata 5.1.3. Os processos para identificar prioridades de melhoria incluem uma revisão de dados
quantitativos e qualitativos
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Painel de Indicadores Chave de Desempenho – KPIs
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Quais estruturas, ferramentas ou metodologias de melhoria da qualidade são usadas em sua
organização?
• Como a organização utiliza esta abordagem de melhoria da qualidade para determinar e
priorizar áreas potenciais de melhoria?
• Como os dados são usados nesta abordagem de melhoria da qualidade para identificar áreas
potenciais de melhoria, definir alvos mensuráveis em relação a parâmetros de referência e
monitorar a eficácia da mudança?
• Que sistemas existem para comunicar o desempenho em relação as metas e marcos de forma
ampla em toda a organização?
• Que sistemas existem para compartilhar as lições aprendidas através do processo de melhoria
da qualidade com o objetivo de difundir e ampliar as melhorias mais promissoras?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Melhoria da Qualidade: Ações sistemáticas e contínuas que conduzam a uma melhoria mensurável nos
serviços de saúde e no estado de saúde dos grupos-alvo de pacientes. (The U. S. Department of Health
and Human Services)
• Exemplos de metodologias de melhoria: Lean Six Sigma, Modelo de Melhoria do IHI, QAPI
(Garantia de Qualidade e Melhoria de Desempenho) (E.M. 5.1.1)
Elementos Relacionados:
1.3. 2.1.1. 5.1.
Bronze 5.2.1. A organização mede ou recebe dados quantitativos sobre a qualidade clínica e a
segurança do paciente/residente
Bronze 5.2.2. Os dados sobre qualidade clínica e segurança do paciente/residente são revisados e
analisados para identificar oportunidades de melhoria
Prata 5.2.3. Com base nos dados analisados, foi identificada uma área prioritária para melhorar a
qualidade clínica e/ou a segurança do paciente/residente, um plano de melhoria foi
desenvolvido e estratégias foram executadas nos últimos 3 anos
Ouro 5.2.4. O esforço de melhoria é coproduzido com o envolvimento expresso daqueles que
serão diretamente impactados por ele
Ouro 5.2.5. Os dados de acompanhamento demonstram que foram feitos progressos mensuráveis
em direção à meta de melhoria
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Dados de desempenho dos últimos 12 meses sobre KPIs de qualidade e segurança
Relatório de melhoria da qualidade para medidas prioritárias de qualidade ou segurança do paciente,
com indicações de co-design e dados de acompanhamento para avaliar o impacto do esforço de
melhoria. Isso pode ser desenvolvido no formato de uma planilha de portfólio de melhorias
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que dados são coletados para monitorar o desempenho de qualidade e segurança? Com que
frequência os dados são coletados?
• Quais indicadores-chave de desempenho (KPIs) são monitorados para monitorar o progresso
em direção às metas de qualidade e segurança?
• Ao analisar os dados de qualidade e segurança dos últimos 12 meses, quais são os pontos fortes
organizacionais?
• Ao analisar os dados de qualidade e segurança dos últimos 12 meses, quais são as áreas que
podem ser melhoradas?
• Que ações foram tomadas nos últimos anos para melhorar o desempenho das medidas clínicas
e de segurança prioritárias?
• Como os pacientes/residentes/familiares foram envolvidos na concepção, implementação e
avaliação desses esforços de melhoria?
• Como resultado desses esforços de melhoria, você atingiu seu alvo de desempenho nos KPIs
selecionados?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Melhoria da Qualidade: Ações sistemáticas e contínuas que conduzam a uma melhoria mensurável nos
serviços de saúde e no estado de saúde dos grupos-alvo de pacientes. (The U. S. Department of Health
and Human Services)
Elementos Relacionados:
1.3. 2.1.1. 5.1.
Bronze 5.3.1. A organização mediu ou recebeu dados quantitativos sobre a experiência, satisfação
e/ou envolvimento do paciente/residente nos últimos 12 meses
Bronze 5.3.2. Os dados sobre a experiência, satisfação e/ou envolvimento do paciente/residente são
revisados e analisados para identificar oportunidades de melhoria
Prata 5.3.3. Com base nos dados analisados, foi identificada uma área prioritária para melhorar a
experiência, satisfação e/ou envolvimento do paciente/residente, um plano de melhoria foi
desenvolvido e estratégias foram executadas nos últimos 3 anos
Ouro 5.3.4. O esforço de melhoria é coproduzido com o envolvimento expresso daqueles que
serão diretamente impactados por ele
Ouro 5.3.5. Os dados de acompanhamento demonstram que foram feitos progressos mensuráveis
em direção à meta de melhoria
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Dados de desempenho dos últimos 12 meses sobre KPIs de experiência do paciente/residente
Relatório de melhoria da qualidade para medidas prioritárias de experiência de cuidado do
paciente/residente, com indicações de co-design e dados de acompanhamento para avaliar o impacto
do esforço de melhoria. Isso pode ser desenvolvido no formato de uma planilha de portfólio de melhorias
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que dados são coletados para monitorar a experiência do paciente/residente no desempenho
do cuidado? Com que frequência os dados são coletados?
• Quais indicadores-chave de desempenho (KPIs) são monitorados para monitorar o progresso
em direção às metas de experiência de cuidado do paciente/residente?
• Ao analisar os dados da experiência do paciente/residente dos últimos 12 meses, o que emerge
como pontos fortes organizacionais?
• Ao analisar os dados da experiência do paciente/residente dos últimos 12 meses, o que emerge
como área de melhoria?
• Que ações foram tomadas nos últimos anos para melhorar o desempenho nas medidas
prioritárias de experiência do paciente/residente?
• Como os pacientes/residentes/familiares foram envolvidos na concepção, implementação e
avaliação desses esforços de melhoria?
• Como resultado desses esforços de melhoria, você atingiu seu alvo de desempenho nos KPIs
selecionados?
Definições, Esclarecimentos e Orientações para Implementação:
Melhoria da Qualidade: Ações sistemáticas e contínuas que conduzam a uma melhoria mensurável nos
serviços de saúde e no estado de saúde dos grupos-alvo de pacientes (The U. S. Department of Health
and Human Services)
Elementos Relacionados:
1.3. 2.1.1. 3.9. 5.1.
envolvimento e/ou experiência da equipe de trabalho, foram testadas intervenções e foram alcançadas
melhorias mensuráveis
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Dados de desempenho dos últimos 24 meses sobre KPIs de experiência/engajamento dos
colaboradores
*Dados de desempenho dos últimos 24 meses sobre experiência/KPIs de engajamento de
médicos/profissionais de prática avançada
*Dados de desempenho dos últimos 24 meses sobre KPIs de cultura de segurança
Relatório de melhoria da qualidade para experiência prioritária da equipe de trabalho ou medida de
envolvimento, com indicações de co-design e dados de acompanhamento para avaliar o impacto do
esforço de melhoria. Isso pode ser desenvolvido no formato de uma planilha de portfólio de melhorias
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que dados são coletados para monitorar o desempenho relacionado à experiência e/ou
engajamento da equipe de trabalho? Com que frequência os dados são coletados?
• Quais indicadores-chave de desempenho (KPIs) são monitorados para monitorar o progresso
em direção à experiência da equipe de trabalho e/ou metas de engajamento?
• Ao analisar os dados de experiência/engajamento da equipe de trabalho dos últimos 24 meses,
o que emerge como pontos fortes organizacionais?
Melhoria da Qualidade: Ações sistemáticas e contínuas que conduzam a uma melhoria mensurável nos
serviços de saúde e no estado de saúde dos grupos-alvo de pacientes (The U. S. Department of Health
and Human Services)
Elementos Relacionados:
5.2.1. 5.3.1.
Prata 5.5.1. Os dados de desempenho relacionados à qualidade clínica são divulgados publicamente
em intervalos regulares e publicitado
Prata 5.5.2. Os dados de desempenho relacionados à eficiência são divulgados publicamente em
intervalos regulares e publicitado
Prata 5.5.3. Os dados de desempenho relacionados à excelência do serviço são divulgados
publicamente em intervalos regulares
Exemplos de Evidências:
Captura de tela ou links para onde o público pode acessar dados de desempenho relacionados à
qualidade clínica
Captura de tela ou links para onde o público pode acessar dados de desempenho relacionados à
experiência do paciente/residente
Captura de tela ou links para onde o público pode acessar dados de desempenho relacionados à eficiência
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da candidatura
de Certificação)
• Quais locais são usados para relatar publicamente dados de desempenho relacionados à
qualidade clínica? Com que frequência esses dados são atualizados?
• Quais locais são usados para divulgar publicamente dados de desempenho relacionados à
eficiência? Com que frequência esses dados são atualizados?
• Quais locais são usados para divulgar publicamente dados de desempenho relacionados à
excelência do serviço? Com que frequência esses dados são atualizados?
Elementos Relacionados:
4.4. 2.4.1. 5.1.2. 5.1.3. 5.7.
Declaração de Intenção: A melhoria centrada na pessoa baseia-se fortemente nas vozes daqueles que
interagem diretamente com a organização de saúde, incluindo pacientes/residentes, famílias e membros
da comunidade. Os insights e percepções desses usuários finais são usados para identificar prioridades,
impulsionar melhorias e avaliar resultados. Ao contrário dos inquéritos por correio e telefone, que geram
dados quantitativos sobre estas experiências, os mecanismos para capturar estes insights nas próprias
palavras da pessoa melhoram a capacidade das organizações de investigar e compreender mais
profundamente as suas experiências
Dados Qualitativos:
Dados expressos em linguagem versus números. Podem ser observados, mas não computados
• Exemplos de métodos de coleta de dados qualitativos: grupos focais; pesquisa etnográfica;
obtenção da narrativa do paciente/residente/familiar; mapeamento da jornada; reuniões
comunitárias ou dias de diálogo; círculos de escuta; rondas (E.M. 5.6.1)
Elementos Relacionados:
2.1.3. 3.1.1. 5.6.1. 5.6.2.
Bronze 5.7.1. O processo para levantar preocupações e/ou reclamações está disponível
publicamente
Prata 5.7.2. Foi implementado um processo para que pacientes/residentes e familiares possam
fornecer feedback em tempo real durante uma experiência de cuidado
Prata 5.7.3. Quando os pacientes/residentes/familiares fornecem feedback específico sobre um
determinado membro da equipe ou equipe (seja positivo ou negativo), existem sistemas
para garantir que o feedback seja comunicado ao(s) membro(s) relevante(s) da equipe e ao
seu gestor
Ouro 5.7.4. Quando uma pessoa levanta uma preocupação ou reclamação, existe um mecanismo
de feedback para comunicar as ações tomadas como resultado do feedback dado
Ouro 5.7.5. A organização possui um sistema para identificar, gerenciar e analisar tendências de
feedback e reclamações de pacientes/residentes/familiares
Exemplos de Evidências:
(Itens com * são documentos críticos que serão carregados no Portal de Gerenciamento de Certificação
antes da LEV)
*Política e/ou documentação escrita do processo de reclamações/queixas (a política é abordada em
2.1.3. e deve ter passado por um processo de auditoria e revisão com a equipe do CCP nos últimos 3
anos)
Documentação de revisão/análise de dados de reclamações/queixas dos últimos 12 meses
Perguntas Imediatas para Consideração e Autoavaliação: (Essas perguntas são apresentadas aqui
apenas para uso interno. As respostas a essas perguntas não são obrigatórias como parte da
candidatura de Certificação)
• Que mecanismos existem para que os pacientes/residentes e familiares possam fornecer
feedback em tempo real?
Nota: Para uma classificação de “Totalmente Atendido” no E.M. 5.7.1, a documentação deve refletir
que a política ou processo está em vigor há pelo menos seis meses
SEÇÃO 4
RESUMO DAS PRINCIPAIS
POLÍTICAS DE CERTIFICAÇÃO
O prazo de Certificação (em qualquer nível) é de três anos. Durante este período, espera-se que os locais
Certificados continuem a aderir aos critérios e a incorporar políticas e procedimentos apropriados à
medida que as alterações são publicadas e efetivadas de tempos em tempos (embora não mais do que
uma vez por ano).
4.1.3. Recertificação
Os locais Certificados pelo Planetree podem optar por solicitar a Recertificação à medida que se
aproximam da conclusão do prazo de três anos. As organizações interessadas em alcançar um nível de
Certificação superior ao seu prêmio atual podem se candidatar novamente antes de completar seu prazo
de três anos. Nesses casos, todos os itens de ação de acompanhamento sinalizados precisarão ser
encerrados antes da solicitação da Recertificação. No entanto, não existem garantias de que será conferido
um nível superior de Certificação.
1. Antes de iniciar o processo de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa, todas as faturas pendentes
com o Planetree devem ser pagas integralmente
2. A taxa de candidatura deve ser recebida antes que o candidato tenha acesso ao Portal de
Gerenciamento de Certificação online. Esta taxa é dispensada para membros do Planetree
3. O pagamento do Marco 1 deve ser recebido antes que os documentos da candidatura sejam revisados
e as datas da Validação da Experiência Vivida (LEV) sejam agendadas
4. O pagamento do Marco 2, incluindo despesas de viagem relacionadas à LEV, vence 30 dias após a
conclusão da LEV. Este pagamento deve ser recebido antes que os resultados da avaliação sejam
apresentados ao Comitê de Certificação para uma decisão final e antes que o relatório de Certificação
abrangente seja entregue ao candidato
5. Para garantir o fluxo contínuo entre as etapas do processo de Certificação, o pagamento do processo
completo poderá ser pago integralmente antecipadamente, com despesas de viagem relacionadas
pagas no prazo de 30 dias após a conclusão da LEV
6. A condição especial de pagamento para Certificação é fornecida para organizações que são membros
do Planetree. Isso inclui isenção de taxa de candidatura e preços com desconto para o processo de
avaliação. Esses descontos são aplicados com o entendimento de que uma organização manterá sua
associação durante o período de sua Certificação
7. Se uma organização membro solicitar e receber a Certificação, mas descontinuar a associação durante
o período de Certificação de 3 anos, a organização será cobrada pela diferença entre as taxas de
Certificação para membros e não membros, que incluirá a taxa de candidatura e o valor de não
membros para a avaliação. O pagamento será exigido dentro de 60 dias. Se não for pago dentro de 60
dias, a Certificação será retirada
O Planetree reserva-se o direito de fazer acréscimos e/ou modificações nos critérios e/ou elementos
mensuráveis da Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa, no máximo uma vez por ano. As alterações
nos critérios são todas aprovadas pelo Comitê de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa e entram
em vigor em 1º de janeiro. Todas as adições e alterações serão anunciadas com pelo menos dois meses
de antecedência.
As organizações cujas solicitações de Certificação forem recebidas antes de 1 de janeiro não serão
avaliadas de acordo com os novos critérios, independentemente de quando a solicitação for analisada
pelo comitê de revisão.
Todas as avaliações da Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa são realizadas em inglês. (Em alguns
casos, os escritórios parceiros que realizam as avaliações podem fazê-lo no idioma primário do seu
país/região) no entanto, serão feitos todos os esforços para reduzir a carga para as organizações que não
falam inglês e para os participantes individuais. Pode ser necessário que a organização candidata forneça
intérpretes para auxiliar durante a avaliação. Estes intérpretes devem ser qualificados para prestar serviços
de tradução e devem ser uma parte neutra, independente da organização candidata (isto é, não membros
da equipe).
A Certificação em cada nível será conferida pelo Comitê de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa,
independente e externo. A função deste comitê é revisar todas as classificações de desempenho da
Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa e tomar as decisões finais de concessão. Para facilitar esta
revisão externa, resumos do desempenho dos locais serão distribuídos para validação do comitê antes da
concessão da Certificação.
• Os membros do comitê são obrigados a divulgar quaisquer conflitos de interesse relacionados aos
locais que buscam a Certificação. Nenhum membro do Comitê participará de qualquer discussão ou
votação sobre qualquer assunto em que ele ou um membro de sua família imediata tenha um
©Planetree International 2023 117
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
potencial conflito de interesses por ter um envolvimento econômico material em relação ao assunto
em discussão
4.1.9. Recursos
O Planetree busca que o processo de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa seja transparente, com
decisões claramente fundamentadas por meio do relatório final compartilhado com o candidato. Se, no
entanto, houver desacordo com a decisão final, incluindo o nível de Certificação atribuído, os candidatos
têm a oportunidade de apresentar recurso no prazo de 30 dias após terem sido notificados da decisão.
Este recurso deverá ser apresentado por escrito ao Presidente do Planetree International e deverá delinear
claramente os motivos pelos quais a decisão é contestada. Todas as apelações serão analisadas pelo
Comitê de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa. Os recursos deverão ser endereçados a:
Planetree International
130 Division Street
Derby, CT 06418 EUA
4.1.10. Confidencialidade
A notificação de tais eventos significativos devem ser feitos por escrito e enviada para:
Planetree International
130 Division Street
Derby, CT 06418
Como um serviço aos consumidores de cuidados de saúde, o Planetree manterá uma lista no seu site de
organizações certificadas.
As informações a seguir não são consideradas confidenciais e podem ser tornadas públicas, a menos que
uma organização faça uma solicitação específica por escrito para mantê-las confidenciais:
Uma organização candidata é livre para fornecer cópias de seu relatório e status de Certificação às agências
financiadoras.
SEÇÃO 5
GLOSSÁRIO DE TERMOS-CHAVE E
SIGLAS
AMBIENTE CONSTRUÍDO Os lugares e espaços físicos criados ou modificados por pessoas que
OU AMBIENTE FÍSICO compõem os ambientes onde os indivíduos recebem seus cuidados de
saúde
PARCEIRO DE CUIDADO Um cuidador informal (pode ser um familiar, amigo ou outra pessoa
importante) identificado pelo paciente/residente como um membro
essencial da sua equipe de cuidado. Os parceiros de cuidado são por vezes
referidos como “cuidadores familiares essenciais” e “cuidadores”
PLANO DE CUIDADO Um documento que descreve as metas de cuidado acordadas e delineia
as atividades médicas, de enfermagem e de saúde e afins planejadas para
um paciente. (Comissão Australiana de Segurança e Qualidade nos
Cuidados de Saúde)
CUIDADORES Um termo inclusivo que representa todos os membros de uma
organização que contribuem para a experiência de cuidado, incluindo
equipe, prestadores e voluntários. Um princípio central do modelo
Planetree é que TODA a equipe, independentemente da função e da
situação profissional, é de cuidadores
*Ao se referir a pessoas importantes para um paciente/residente que
apoia o cuidado de seu ente querido, o termo “cuidador familiar” pode
ser utilizado
PORTAL DE O sistema de gerenciamento de Certificação online, que pode ser
CERTIFICAÇÃO acessado em pccapplication.planetree.org assim que uma conta for
ativada e aprovada
EQUIPE CLÍNICA Aqueles que prestam cuidados diretos ao paciente/residente. Inclui
pessoal empregado, contratado e credenciado, incluindo médicos,
profissionais de prática avançada, enfermeiros registrados de prática
avançada, outros enfermeiros registrados, assistentes médicos,
farmacêuticos clínicos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas e outros
CO-DESIGN Uma abordagem participativa para projetar soluções COM as pessoas que
irão experimentá-las. Todos são tratados como colaboradores iguais no
processo de design
COMUNIDADE Uma população de indivíduos que vivem no mesmo local OU que possuem
uma característica particular em comum. Para uma organização que atrai
pacientes e/ou residentes da área local, “comunidade” refere-se à área
geográfica de atendimento. Para uma organização que atende indivíduos
com necessidades específicas que podem vir de diversas áreas
geográficas, “comunidade” refere-se à população de pacientes atendida
(e aos seus entes queridos)
COMUNIDADES DE Grupos de pessoas que compartilham interesses e objetivos comuns. As
INTERESSE comunidades de interesse identificadas rotineiramente neste documento
são pacientes, residentes e equipe. Outras comunidades de interesse
podem ser voluntárias, estudantes de medicina ou professores, por
exemplo
PARCEIROS DA Colaboradores de diferentes setores, incluindo negócios, serviços sociais,
COMUNIDADE educação, governo, segurança pública e muito mais, que trabalham juntos
para construir comunidades saudáveis
CRITÉRIOS Os títulos usados com a estrutura de Certificação de Cuidado Centrado na
Pessoa para agrupar e organizar elementos mensuráveis relacionados
EQUIPE DE Equipe que trabalha projeto por projeto ou em curto prazo
CONTINGÊNCIA
DOCUMENTOS CRÍTICOS Documentos carregados no Portal de Certificação pelo candidato antes da
avaliação de Validação da Experiência Vivida. Estes são documentos
obrigatórios
GRUPO FOCAL Técnica de pesquisa qualitativa usada para coletar dados por meio de
interação em grupo
FORMALIZADOS Uma prática ou processo é documentado com detalhes suficientes para
apoiar uma implementação provável e para minimizar a ambiguidade
sobre o objetivo e a prática
CORPO DIRETOR Órgão de autoridade máxima com responsabilidades de governança para
uma organização
PASSAGEM DE PLANTÃO Um processo de transmissão de informações específicas do
paciente/residente de um cuidador para outro ou de uma equipe de
cuidadores para outra com o objetivo de garantir a continuidade e a
segurança do cuidado. (The Joint Commission) Às vezes chamada de
passagem de caso
EQUIDADE NA SAÚDE A ausência de diferenças evitáveis, injustas ou remediáveis entre grupos
de pessoas devido às suas circunstâncias sociais, econômicas,
demográficas ou geográficas (World Health Organization)
EQUIPE NÃO CLÍNICA Equipe que não presta cuidados diretos ao paciente/residente. Inclui
carregadores, copeiros, camareiros, tecnologia da informação, executivos
de saúde, recursos humanos e muito mais
ACRÔNIMOS
CBO Organização Comunitária
DEI Diversidade, Equidade e Inclusão
EHR ou EMR Registro Eletrônico de Saúde ou Registro Médico Eletrônico
RH Recursos Humanos
TI Tecnologia da Informação
KPI Indicador-Chave de Desempenho
LEV Validação da Experiência Vivida
E.M. Elemento Mensurável
PCC Cuidado Centrado na Pessoa
SEÇÃO 6
ANEXOS
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho nos
critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho nos
critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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1.5.3 Existem elementos no ambiente 1.5.5 Existem elementos no ambiente Removida a referência a “sendo planejado”.
construído que apoiam o acesso dos indivíduos construído que apoiam o acesso dos Um esforço de design planejado pode ser
à informação (já existentes ou em indivíduos à informação (Prata) classificado como parcialmente alcançado,
planejamento) mas seriam necessárias evidências para
demonstrar o progresso em direção às metas
1.5.6 Os espaços estão disponíveis e acessíveis Nova adição. Fornecer espaços restauradores
à equipe para apoiar o seu bem-estar (Prata) onde a equipe possa recarregar as energias
apoia seu bem-estar. Além disso, ter tempo e
espaço para fazer pausas pode ajudar os
colaboradores a estarem mais presentes, mais
compassivos e ainda mais eficientes. É por isso
que dedicar espaços para a função de descanso
dos colaboradores é um componente crítico de
uma cultura centrada na pessoa
1.5.7 Os espaços exteriores estão disponíveis, 1.5.7 Elementos da natureza, incluindo luz Mesclados os dois elementos. Adicionado o
acessíveis e conhecidos. natural, foram incorporados ao ambiente qualificador “quando viável” em resposta às
1.5.8 Elementos da natureza, incluindo a luz construído. Sempre que possível, são preocupações levantadas de que o acesso a
natural, foram incorporados (ou são disponibilizados espaços exteriores (Prata) espaços ao ar livre pode não ser viável em
planejados) ao ambiente construído todos os ambientes
1.5.5 Foram tomadas (ou são planejadas) 1.5.8 Dentro do ambiente físico, foram Chamada aberta de caminhos livres de
medidas para garantir que os indivíduos tomadas medidas para garantir que os desordem e sinalização clara para maior
possam navegar facilmente até os destinos indivíduos possam navegar facilmente para os clareza da intenção
pretendidos destinos pretendidos. Isso inclui manter
caminhos livres de desordem e sinalização
clara (Prata)
1.5.9 Foram tomadas medidas para garantir Nova adição. Aplica princípios de facilidade de
que os indivíduos possam navegar facilmente navegação ao ambiente virtual
para os destinos pretendidos online e através
de sistemas telefônicos (Ouro)
1.5.10 As práticas de co-design são usadas Nova adição. Incorporado como parte do
para envolver os usuários do espaço (isto é, esforço para fortalecer a ênfase no co-design
pacientes/residentes, familiares, equipe) na em todos os critérios, em vez de como um
concepção de novos espaços e na melhoria critério independente
dos existentes (Ouro)
1.6 Tecnologia centrada na pessoa* Nova adição. Identificada como uma área
importante a ser desenvolvida como um
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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3.5.3 A equipe envolvida no gerenciamento de 3.7.1 Os membros da equipe de cuidados Define expectativas de desempenho no nível
preferências em relação à presença de envolvidos na gestão da presença familiar são Bronze, incluindo adequações e flexibilidade. A
familiares/amigos recebeu treinamento ou apoiados na satisfação das necessidades revisão responde ao feedback obtido como
educação para fazê-lo individuais do paciente/residente e da família parte do trabalho do Planetree com uma
com flexibilidade, empatia e equidade Coligação de Enfermagem para a Presença
(Bronze) Familiar, que indica a importância de os
colaboradores terem orientação, ferramentas
e formação claras para gerir a presença
familiar
3.5.1 A documentação formalizada estabelece 3.7.2 A política de presença familiar da A referência a cuidadores familiares essenciais
uma abordagem de base consistente dirigida organização não inclui restrições universais que aqui delineia entre visitantes casuais e
ao paciente/residente para a presença ou visita restrinjam os cuidadores familiares essenciais cuidadores familiares essenciais. A intenção é
de familiares/amigos em toda a organização, (também referidos como parceiros de cuidados) que as políticas de visita não restrinjam ou
sem restrições universais à presença de entes de estarem nas áreas de tratamento ou impeçam um paciente/residente de ter
queridos com base na idade, parentesco ou (conforme aplicável) à beira do leito com base consigo as suas pessoas de apoio mais
horário da visita, isto é, paciente -/visitação na idade, parentesco ou horário da visita. Em importantes nos momentos em que mais
dirigida aos residentes. (Nos casos em que tais vez disso, quaisquer limites à presença familiar precisam delas
restrições universais possam ser necessárias, são desenvolvidos mutuamente entre o Adicionado na linguagem para enfatizar que
existe um processo formalizado para paciente/residente, sua rede de apoio e a quaisquer restrições universais devem ser
maximizar a flexibilidade em torno da presença equipe de cuidado. Os limites baseiam-se nas informadas por evidências
de familiares/amigos) preferências do paciente/residente, no plano de
tratamento e nas considerações de segurança.
(Nos casos em que tais restrições universais
possam ser necessárias, existem evidências
disponíveis para apoiar a necessidade de
restrições universais e existe um processo
formalizado para maximizar a flexibilidade em
torno da presença da família) (Prata)
3.5.2 Materiais de fácil leitura comunicam esta 3.7.3 A comunicação pública das diretrizes de A revisão está alinhada com as Diretrizes
abordagem flexível à presença ou visitação de presença familiar é condizente com a política Centradas na Pessoa do Planetree para
familiares/amigos atual. Quando medidas de saúde pública Preservar a Presença Familiar em Tempos
documentadas exigem limitações à presença Desafiadores.
familiar, essas restrições são claramente Consulte materiais adicionais (página 178)
comunicadas, juntamente com quaisquer
exceções generalizadas a essas restrições e o
processo e critérios para fazer exceções caso a
caso, incluindo informações de contato para os
decisores institucionais a quem as famílias e a
equipe pode recorrer para uma exceção (Prata)
3.7.4 Foi aprovado um plano sobre como a Nova Adição. Aplica princípios de preparação
organização cumprirá a intenção de manter a para emergências à presença familiar. O
presença familiar presencial para, no mínimo, processo descrito no elemento está alinhado
os parceiros de cuidados durante uma crise de com o Presença Familiar: Ferramentas para
saúde pública. Este plano indica como os Política de Tomada de Decisões para Líderes de
parceiros pacientes/família e a equipe Enfermagem .
responsável pela implementação e aplicação Consulte materiais adicionais (página 196)
da política de presença familiar serão incluídos
como parte do processo de tomada de decisão
(Ouro)
3.6 Estão em vigor processos para identificar e 3.8 Participação da Família no Cuidado Linguagem simplificada para facilitar o
formar parcerias com pacientes/residentes e (Parceiros de Cuidado)* entendimento e reforçar o termo parceiro de
cuidadores familiares/amigos durante todo o Diretriz: Existem processos para identificar e cuidado. O critério revisado restringe o
encontro de cuidados para participar em estabelecer parcerias com cuidadores envolvimento do parceiro de cuidado, uma vez
atividades de cuidados e melhorar as suas familiares como membros essenciais da que o envolvimento e a participação do
capacidades para gerir necessidades de equipe de cuidado dos seus entes queridos. paciente/residente são destacados em outras
cuidados de saúde fora de um episódio de Esses familiares são frequentemente partes dos padrões
cuidados específico. Essas atividades de chamados de parceiros de cuidado. Isto inclui
cuidado incluem cuidados físicos, educação do apoiar a sua participação no cuidado físico, na
paciente e coordenação de cuidados. A educação do paciente/residente e na
abordagem é adaptada ao plano de coordenação do cuidado. A abordagem é
tratamento, à preferência do adaptada ao plano de cuidado, à preferência
paciente/residente e às habilidades dos do paciente/residente e às habilidades dos
cuidadores familiares/amigos parceiros de cuidado
3.6.1 Foram formalizados processos para 3.8.1 Foi formalizado um processo (ou Substituída a terminologia “familiares/amigos
facilitar a identificação, orientação e processos) para facilitar a identificação, cuidadores” por “parceiros de cuidado” para
participação de cuidadores familiares/amigos orientação e participação dos parceiros de usar uma linguagem consistente. A definição
como membros da equipe de cuidados com cuidado como membros da equipe de cuidado de parceiro de cuidados refere-se a quaisquer
funções e responsabilidades documentadas com funções e responsabilidades pessoas importantes para o
(com base nas preferências individuais) documentadas (com base nas preferências paciente/residente, o que inclui amigos.
individuais) (Prata) Definido no glossário
3.6.2 A equipe envolvida na execução destes 3.8.2 A educação sobre o(s) processo(s) de Adicionado na linguagem de qualificação para
processos foi informada sobre a(s) prática(s) identificação e parceria com parceiros de esclarecer que a educação é exigida apenas
cuidado é fornecida à equipe relevante (Prata) para equipes cuja função inclui a identificação
e/ou parceria com parceiros de cuidado
3.8.3 A abordagem para envolver parceiros de Nova adição. Uma abordagem personalizada é
cuidado é adaptada ao plano de tratamento, à referenciada nos critérios originais, mas não
preferência do paciente/residente e às havia nenhum elemento mensurável
capacidades dos parceiros de cuidado (Ouro) associado. Esta adição fecha essa lacuna. A
progressão aqui de Prata para Ouro é uma
evidência de que os parceiros de cuidado não
são meramente identificados como parte de
um processo formalizado; são membros
engajados da equipe de cuidado e a forma
como participam é adaptada às necessidades e
preferências individuais
3.6.3 Materiais de fácil leitura comunicam N/A Eliminados. Coberto em 3.1.1
oportunidades para cuidadores
familiares/amigos participarem do cuidado do
paciente/residente
3.6.4 Existe um sistema para monitorar as 3.8.4 A organização avalia o processo para Linguagem atualizada para esclarecer a
práticas descritas para garantir que estejam verificar a implementação sustentada e eficaz intenção, que consiste em verificar se a(s)
funcionando conforme planejado prática(s) formalizada(s) identificada(s) em
3.8.1 está(ão) sendo implementada(s) de
forma ativa e sustentável
3.7 A organização trabalha com outros 3.3 Transições de Cuidado* A versão de 2017 dos critérios abordou apenas
prestadores de cuidados de saúde locais em Diretriz: A organização estabelece parcerias com a parceria em todo o continuum para melhorar
toda a continuidade dos cuidados para pacientes/residentes e familiares e trabalha as transições de cuidado. A revisão aborda
melhorar a coordenação dos cuidados, a com outros prestadores de cuidados de saúde oportunidades de parceria com
comunicação e o intercâmbio de informações em diferentes pontos do continuum de pacientes/residentes e familiares – como as
em torno das necessidades de cada indivíduo, cuidados para melhorar a coordenação dos
* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
especialmente para aqueles com condições cuidados, a comunicação e a troca de únicas constantes na sua própria experiência
crônicas e durante as transições de cuidado informações em torno das necessidades de de cuidado – para melhorar as transições
cada indivíduo, especialmente para aqueles
com condições crônicas e durante transições de
cuidado
3.3.1 Existem processos em vigor para manter Nova adição
os pacientes/residentes e familiares Veja acima
informados e preparados para transições para
outros ambientes de cuidados e/ou alta
(Bronze)
3.7.1 Um mínimo de 3 parcerias entre a 3.3.2 A organização estabelece parcerias com Elemento revisado para criar mais
organização e organizações de saúde em outros prestadores de cuidados de saúde em oportunidades para as organizações
diferentes pontos do continuum foram diferentes pontos ao longo da continuidade compartilharem seu trabalho nesta área.
estabelecidas e estiveram ativas nos últimos dos cuidados para abordar fatores prioritários
12 meses para melhorar a coordenação dos que permitem transições de cuidado seguras e
cuidados e/ou transições de cuidado coordenadas (Prata)
3.3.3 Estão em vigor processos de avaliação Incorpora elemento de avaliação para
para verificar a implementação sustentada e entender o impacto desses esforços. (A
eficaz de práticas de transição de cuidado intenção foi anteriormente alcançada através
centrado na pessoa (Ouro) do envio de planilhas com dados de avaliação,
mas não havia nenhum elemento mensurável
associado)
3.9 Engajamento da equipe* Uma lacuna identificada no Driver 3 (Práticas
Diretriz: Existem processos para incentivar a que Promovem o Envolvimento) foi a falta de
participação e a apropriação da equipe na práticas relacionadas com o engajamento da
execução e melhoria contínua do seu trabalho equipe. Este critério adicional destaca a
importância de a equipe ter voz ativa no seu
trabalho como fundamental para o
desenvolvimento de uma equipe de trabalho
atenciosa, empenhada e capacitada
3.9.1 Existem métodos ou estruturas que Intenção compartilhada com 4.5.3 na versão
permitem aos membros da equipe de todos os de 2017 dos critérios. Movido aqui para
níveis e setores da organização participar na desenvolver o novo critério de engajamento da
identificação e implementação de melhorias equipe (Veja acima)
na sua área de trabalho operacional (Bronze)
3.9.2 A educação é oferecida à equipe para 1.3.2 na versão de 2017 dos critérios. gostaria
desenvolver competências no trabalho de [sic] aqui de construir o novo critério de
melhoria (Prata) engajamento da equipe (Veja acima)
3.9.3 Ideias de mudança específicas foram Nova adição. Este elemento avança este
implementadas com base nas necessidades e critério para além da existência de estruturas
oportunidades de melhoria identificadas para incentivar o envolvimento da equipe na
através destes métodos nos últimos 3 anos melhoria contínua – para examinar os
(Ouro) resultados reais desses esforços
Os elementos de nível Bronze e Prata
concentram-se na estrutura e no processo.
Este elemento de nível Ouro concentra-se nos
resultados dessas estruturas e processos
4.1 Esforços têm sido empreendidos para 4.1 Comunicação compassiva* Removida a linguagem sobre validação por
promover atitudes de cuidado e comunicação Diretriz: Esforços têm sido empreendidos para meio de discussão, uma vez que o
compassiva. Na discussão, as partes promover atitudes de cuidado e comunicação desempenho em todos os critérios é avaliado
interessadas validam o sentimento de serem compassiva dessa forma. Os critérios destinam-se a
tratadas com dignidade e respeito, sendo descrever o estado desejado, não como será
avaliado
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
4.2 As metas de tratamento dos 4.2 Tomada de decisão compartilhada* O feedback dos usuários indicou que a versão
pacientes/residentes são documentadas e Diretriz: Os pacientes/residentes e familiares de 2017 do critério 4.2 cobriam muito em um
compartilhadas com a equipe de cuidado. Esta recebem as informações e o apoio de que único padrão, o que causou confusão. A
documentação é atualizada à medida que as necessitam para tomar decisões de tratamento revisão se esforça para resolver isso, dividindo-
metas dos pacientes/residentes evoluem. Os baseadas em evidências que se alinhem com o em 2 critérios separados – um focado
processos de planejamento de cuidado suas metas e valores pessoais. Quando existe exclusivamente na tomada de decisão
(incluindo planejamento antecipado de mais de uma opção de tratamento compartilhada (4.2) e outro no planejamento
cuidado) incluem elementos para informar os clinicamente apropriada, as informações antecipado de cuidado (4.3) Além disso, a
indivíduos sobre seus cuidados e as opções fornecidas incluem uma revisão dos riscos, documentação e o compartilhamento das
disponíveis para eles e encorajam o benefícios e evidências de eficácia de cada metas do paciente/residente são abordados
envolvimento do paciente/residente/familiar opção em 3.2.3
na tomada de decisão compartilhada,
comunicando as metas de tratamento e
garantindo que os planos de cuidado estejam
alinhados com suas escolhas e metas
documentadas
4.2.1 Foi formalizado(s) (um) processo(s) para N/A Isso agora é abordado em 3.2.3
trabalhar com indivíduos e seus cuidadores
familiares/amigos para incorporar suas
preferências pessoais e/ou metas de estilo de
vida funcional nos planos de cuidado
4.2.1 O treinamento baseado em habilidades Nova adição. Aborda a falta de oportunidades
em tomada de decisão compartilhada foi para o desenvolvimento de competências
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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disponibilizado aos médicos nos últimos 3 como uma barreira reconhecida na adoção
anos (Ouro) mais generalizada da tomada de decisões
compartilhada
4.2.3 Ferramentas compartilhadas de tomada 4.2.2 Ferramentas ou processos A revisão apoia a adopção de um estilo mais
de decisão são utilizadas para apoiar os compartilhados de tomada de decisão são conversacional de tomada de decisão
indivíduos na diferenciação entre as opções utilizados para apoiar os indivíduos na compartilhada que pode ocorrer sem a
disponíveis e para esclarecer como as diferenciação entre as opções disponíveis e utilização de ajudas ou ferramentas de decisão
diferentes opções se alinham com as suas para esclarecer como as diferentes opções se específicas
prioridades e valores pessoais alinham com as suas prioridades e valores
pessoais (Ouro)
4.2.6 Existe um sistema para monitorar e N/A Eliminado em resposta à contribuição do
acompanhar o alinhamento das próprias usuário sobre o ônus da coleta de dados
metas e preferências dos pacientes/residentes
com o seu plano de cuidado
4.3 Planejamento antecipado de cuidados* A revisão visa esclarecer que o planejamento
Diretriz: As preferências de planejamento antecipado de cuidado não é apenas para
antecipado de cuidados do paciente/residente pacientes/residentes em fim de vida
são documentadas no prontuário médico e/ou
no plano de cuidado. Isso pode incluir
preferências de cuidado ao longo da vida,
incluindo viver com doenças crônicas, no final
da vida ou em momentos em que o indivíduo
não consegue falar por si próprio
4.2.2 Foi formalizado (um) processo(s) para 4.3.1 Um processo (ou processos) foi Trocada a linguagem dos cuidados paliativos e
trabalhar com indivíduos e seus cuidadores formalizado para capturar preferências de fim de vida para abordar a interpretação
familiares/amigos para capturar preferências e antecipadas de planejamento de cuidado errônea generalizada de que o planejamento
desejos relacionados ao fim da vida e aos (Prata) de cuidado antecipado só se aplica aos
cuidados paliativos cuidados no final da vida
4.2.4 São fornecidos materiais de fácil leitura 4.3.2 Materiais amigáveis são fornecidos para Substituído “amigável ao leitor” por “amigável
para apoiar os indivíduos na consideração e apoiar os indivíduos na consideração e ao usuário” para reconhecer que eles também
documentação dos cuidados paliativos e das documentação de preferências de devem ser acessíveis para não leitores. Trocada
metas e desejos do fim da vida planejamento de cuidado antecipado (Prata) a linguagem dos cuidados paliativos e de fim
de vida para abordar a interpretação errônea
generalizada de que o planejamento de
cuidado antecipado só se aplica aos cuidados
no final da vida
4.2.5 A equipe envolvida na execução destes 4.3.3 A educação sobre o(s) processo(s) para Adicionado na linguagem de qualificação para
processos foi informada sobre a(s) prática(s) documentar preferências antecipadas de esclarecer que a educação é necessária apenas
planejamento de cuidado é fornecida à equipe para a equipe cuja função inclui a captura de
relevante (Prata) preferências de planejamento de cuidado
antecipado
4.2.7 Existe um sistema para monitorar e 4.3.4 Existe um processo para monitorar e Trocada a linguagem dos cuidados paliativos e
rastrear a porcentagem de rastrear a porcentagem de de fim de vida para abordar a interpretação
pacientes/residentes com preferências e pacientes/residentes com planos de cuidado errônea generalizada de que o planejamento
desejos documentados de fim de vida e antecipado documentados (Ouro) de cuidado antecipado só se aplica aos
cuidados paliativos cuidados no final da vida
4.3 As necessidades especiais dos diversos 4.4 Equidade na Saúde* Linguagem modificada para ser clara sobre a
grupos culturais da comunidade são avaliadas, Diretriz: As necessidades especiais dos grupos intenção de compreender as experiências e
documentadas e abordadas de forma mais vulneráveis da comunidade são avaliadas atender às necessidades daqueles com maior
específica e apropriada e abordadas de formas específicas para reduzir probabilidade de serem afetados
as disparidades negativamente pelas disparidades nos
cuidados de saúde
* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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* Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
5.2.4 O esforço de melhoria é co-produzido Nova adição. Parte do esforço para reforçar a
com o envolvimento expresso daqueles que ênfase no co-design em todos os critérios, em
serão diretamente impactados por ele (Ouro) vez de como um critério autônomo
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
suas próprias palavras – em toda a outras comunidades relevantes de interesse equipe e de outras comunidades de interesse.
organização. Há evidências de que esses dados possam partilhar as suas experiências, Estes podem ser, por exemplo, grupos
qualitativos são usados para identificar, feedback e perspectivas – nas suas próprias constituintes importantes na comunidade que
informar e avaliar os esforços de melhoria na palavras – em toda a organização NÃO utilizam atualmente os serviços da
organização organização ou potenciais parceiros
comunitários
5.5.1 A organização utiliza metodologias 5.6.1 A organização reúne regularmente Veja acima
orquestradas para coletar regularmente informações qualitativas de A opinião dos usuários indicou que o termo
informações qualitativas de pacientes/residentes/ familiares, equipe e “metodologias orquestradas” não era bem
pacientes/residentes/familiares e outras outras comunidades de interesse sobre as suas entendido
pessoas sobre suas experiências com sua experiências com a organização (Bronze)
organização
5.5.3 Existem canais de comunicação para 5.6.2 A organização tem processos A opinião do usuário indicou que o termo
partilhar estes dados qualitativos com todos implementados para partilhar estes dados “canais de comunicação” não era bem
os grupos de partes interessadas qualitativos com, no mínimo, a equipe de entendido. Eliminado o “termo parte
supervisão do CCP e a equipe de liderança interessada” com base nas informações do
(Prata) usuário, esse termo tem raízes históricas
problemáticas. A equipe de supervisão do CCP
e a equipe de liderança foram identificadas
como os grupos prioritários para ter acesso a
estes dados qualitativos, mas a intenção NÃO
é limitar o acesso apenas a esses grupos
5.5.2 Esforços são feitos, através destas 5.6.3 Esforços são feitos, através destas Sem alterações
metodologias, para acessar um amplo leque metodologias, para acessar um amplo leque
de indivíduos que representam a população de indivíduos que representam a população
atendida. atendida. (Ouro)
5.5.4 Os temas e tendências destes esforços N/A Isso agora é abordado no novo 5.1.3
são analisados e utilizados para identificar
prioridades de melhoria.
5.5.5 Mudanças específicas foram 5.6.4 Há evidências de que esses dados A progressão do Bronze para a Prata e para o
implementadas nos últimos 18 meses com qualitativos são usados para identificar, Ouro evidencia maturidade na utilização de
base nos conhecimentos obtidos a partir informar e avaliar os esforços de melhoria em dados qualitativos para entender as
destas evidências qualitativas toda a organização (Ouro) experiências das pessoas (Bronze), para
compartilhar esse conhecimento (Prata), para
diversificar esse entendimento para tornar os
dados qualitativos acionáveis (Ouro)
5.7 Reclamações, Elogios e Queixas* Nova adição. Identificada como uma área de
Diretriz: Existem processos em vigor para lacuna através do piloto de reconhecimento de
permitir que os pacientes/residentes e padrões ISQua
familiares forneçam feedback sobre qualquer
aspecto do seu cuidado ou experiência e/ou
levantem preocupações. Os aprendizados
desses mecanismos de feedback são usados
para impulsionar a melhoria contínua
5.7.1 O processo para levantar preocupações Nova adição. Veja acima.
e/ou reclamações está disponível Fornecer métodos amigáveis e facilmente
publicamente (Bronze) acessíveis para que pacientes/residentes e
familiares levantem uma preocupação é um
imperativo de qualidade e segurança. As
organizações centradas na pessoa facilitam aos
pacientes/residentes e familiares comunicar
uma preocupação antes que esta se agrave ou
resulte em danos
*Os critérios de nível original organizam o grupo de elementos mensuráveis relacionados. A declaração da diretriz explica melhor a intenção geral. O desempenho
nos critérios não é avaliado. O desempenho é avaliado apenas nos elementos mensuráveis.
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a. Cabe aos gestores garantir que sua equipe possa participar nos grupos focais e,
consequentemente, determinar formas de liberar sua equipe durante o período de horas
designado
2. Para garantir que todos os colaboradores se sintam confortáveis em expressar suas opiniões:
a. Cada sessão de grupo focal deve ser limitada apenas aos membros convidados do grupo
b. A equipe é informada que seus comentários são anônimos, por isso desencorajamos o uso de
fichas de presença ou fotografias
c. As equipes em relações de subordinação não devem estar no mesmo grupo focal. As equipes
seniores não devem participar dos grupos focais de equipes não supervisoras ou de chefes de
departamento
4. Deve haver alguma representação das equipes de cada departamento e de todos os turnos
5. Para garantir a participação ideal da equipe com perspectivas diversas, nenhum membro da equipe
deve participar em mais de um grupo focal/reunião durante a LEV. Por exemplo, os colaboradores que
participam na reunião com membros do grupo de supervisão de cuidado centrado na pessoa não
devem ser incluídos em um grupo focal de equipe adicional
6. Idealmente, bebidas saudáveis devem ser servidas em cada sessão de grupo focal (café, suco, água,
nozes, muffins ou bagels integrais, frutas, lanches, pipoca)
7. Grupos focais com equipe médica e/ou membros do conselho podem ser mais bem frequentados se
programados como café da manhã, almoço ou jantar
1. A participação ideal no grupo focal de pacientes pode ser difícil de alcançar e os resultados podem
depender de fatores como a demografia dos pacientes (por exemplo, idade), seu estado de
recuperação ou o clima. O tamanho ideal do grupo focal é entre 12 e 14 indivíduos
2. Pacientes que receberam alta recentemente (nos últimos três a seis meses) são geralmente uma boa
fonte de informação para grupos focais. Alguns métodos para solicitar presença são:
3. Planejar convidar aproximadamente cinco pacientes para cada participante. Para um único grupo focal
de 10 a 12 participantes, entrar em contato com 50 a 75 pacientes
4. Inclua familiares quando apropriado ou quando for mais provável que compareçam com este apoio.
Oferecer às gestantes a opção de trazer seus bebês (ter creche no local às vezes é um incentivo)
5. Enviar um convite do líder da organização para “café da manhã/almoço/jantar e sessão de discussão” no local
c. Deixar claro que a sessão será facilitada pelo Planetree e não por um representante da
organização
a. Três semanas antes da data agendada para o grupo focal: Enviar uma carta formal aos
pacientes convidando sua participação e explicar na carta que eles receberão uma refeição e
um vale-presente (ou algum tipo de incentivo) pela participação
b. Uma semana antes da data agendada do grupo focal: Começar a ligar para os convidados
aleatoriamente até ter confirmações do número máximo desejado para cada grupo focal,
além de vários extras – pedir a eles que marquem a data em seus calendários
d. Mencionar que eles receberão lanches e um presente de agradecimento por dedicarem seu
tempo
7. Para garantir que os participantes dos grupos focais se sintam confortáveis em oferecer a sua opinião
imparcial, os pacientes incluídos nos grupos focais não devem ter qualquer relação com o centro de
saúde que não seja como paciente. Colaboradores, membros da equipe médica, membros do
conselho e voluntários que tenham sido pacientes não devem ser incluídos nos grupos focais de
pacientes
As sessões de grupos focais de residentes são mais eficazes quando limitadas a oito a dez participantes.
Devido a deficiências auditivas e outras, quanto menor o grupo, mais eficaz será a facilitação e a
informação obtida. Pode ser útil ter um microfone configurado para uso dos facilitadores.
Observe que, se você tiver uma reabilitação de curto prazo em seu local, um grupo focal adicional de
residentes poderá ser adicionado.
*Estes dados podem ser fornecidos sob a forma de uma avaliação das
necessidades de saúde da comunidade ou outra documentação comparável
dos últimos 3 anos que forneça uma visão geral da demografia, estado de
saúde, necessidades e problemas atuais da comunidade
Perfil demográfico da equipe 1.4.7 Dados para abordar o seguinte:
de trabalho 1.4.8
• Composição da equipe de trabalho por situação laboral (% em
tempo integral, % em meio período, % contratados independentes
etc.)
• Indicação de quaisquer departamentos ou áreas específicas
totalmente terceirizadas para prestadores de serviços
independentes
• Tempo médio de casa (tempo de casa) para todos os colaboradores
em anos
• Composição racial/étnica da equipe de trabalho
• Composição da identidade de gênero da equipe de trabalho
• Composição racial/étnica da equipe de gestão (para efeitos desta
aplicação, qualquer pessoa com função de supervisão deve ser
incluída)
• Composição da identidade de gênero da equipe de gestão (para
efeitos desta candidatura, qualquer pessoa com função de
supervisão deve ser incluída)
Estrutura de Equipe e Comitê 1.1.1 Carta(s) ou termo(s) de referência para as principais equipes do CCP,
de CCP da Organização 1.1.3 juntamente com listas de membros atuais indicando nomes e funções
1.1.4 dentro da organização. No mínimo, isso incluirá o grupo de supervisão do
1.1.5 CCP, mas também deverá incluir quaisquer equipes de trabalho do CCP e
1.3.1 equipes de co-design
1.3.4 Além disso, fornecer um organograma (ou documentação comparável que
1.2.3 demonstre onde a supervisão das atividades do CCP está posicionada dentro
da organização. O organograma deve representar as relações de
subordinação de toda a equipe-chave do CCP, juntamente com o
patrocínio/participação da liderança executiva e clínica das principais
equipes do CCP identificadas acima
Plano Estratégico e/ou 2.1.1 Fornecer uma cópia do plano estratégico ou operacional atual, ou
Operacional Atual documentação comparável que estabeleça as prioridades estratégicas da
instalação candidata para o futuro próximo
KPIs para Toda a Organização 2.1.3 Fornecer o relatório do painel (ou documentação comparável) que é
5.2.1 compartilhado com o corpo diretivo para monitorar o progresso em direção
5.3.1 às metas organizacionais. A documentação deve ser dos últimos 12 meses e
5.4.1 indicar claramente os indicadores-chave de desempenho (KPIs) da
organização e o desempenho atual nesses KPIs
**Para certificação de nível Ouro, esta documentação deve ter sido revisada
e atualizada com o paciente/residente e parceiros familiares nos últimos 3
anos
Manual do Funcionário ou 1.4.2 Forneça materiais de educação, integração e/ou comunicação da equipe
Materiais de Orientação 1.4.3 que demonstrem como a organização comunica o seguinte à equipe:
3.9.1 • Seu compromisso com o cuidado centrado na pessoa
4.1.1 • Expectativas comportamentais alinhadas com os valores do cuidado
4.6 centrado na pessoa, incluindo comunicação atenciosa
• Oportunidades de participação em trabalhos de melhoria
4.6.4
• Serviços de apoio disponíveis para a equipe
• Como expressar preocupações relacionadas à violência no local de
trabalho
Calendário de Educação da 2.3.1 Fornecer a agenda de educação da equipe do ano anterior com uma
Equipe 3.9.2 indicação clara do seguinte:
4.2.1
• Todas as sessões obrigatórias para toda a equipe
4.4.1
• Uma lista de qualquer educação oferecida baseada nas
competências do CCP oferecida recentemente, incluindo nome da
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Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
Documentação Suplementar
(Pode ser revisado durante a revisão do documento no local)
Documentos de Qualidade/CCP
• Plano de melhoria de desempenho escrito para medidas prioritárias de experiência, envolvimento ou bem-
estar da equipe de trabalho implementadas nos últimos 3 anos com indicações de co-design e dados de
acompanhamento para avaliar o impacto do esforço de melhoria. (Pode ser um plano de projeto, planilha
de melhoria, planilha de portfólio, resumo do projeto, apresentação de pôster etc.)
• Exemplos de ferramentas de triagem de candidatos a emprego
• Exemplos de ferramentas de recrutamento
• Documentos ou ferramentas usadas para integrar equipes temporárias e de contingência
• Evidência de envolvimento do paciente/residente/familiar na contratação e/ou integração
• Comunicação sobre como relatar preocupações relacionadas à violência no local de trabalho (se não forem
abordadas em documentos críticos fornecidos anteriormente)
• Agenda de treinamento, exemplos de módulos para evidenciar como o treinamento da equipe em
tecnologia inclui técnicas para usar a tecnologia de maneira centrada na pessoa
Outros Documentos
Em breve
Uma equipe da Planetree International visitará em
Convidamos a equipe da Planetree aqui para avaliar o quanto essa organização atende bem aos
padrões internacionais de excelência em cuidados centrados na pessoa. Esta é uma maneira de fornecer
cuidados de saúde de maneiras que atendam às suas necessidades médicas E às suas necessidades
humanas
A única maneira de a equipe do Planetree saber o quão bem estamos atendendo às suas necessidades
é ouvir diretamente de você - nossos pacientes, cuidadores familiares, membros da comunidade e
colaboradores
Durante a visita, você pode ser abordado pela equipe Planetree. Se você está confortável em
compartilhar, por favor, aproveite o tempo para responder às perguntas honestamente. Eles estarão
interessados no que vai bem e onde você acha que podemos melhorar
Seus comentários serão mantidos anônimos e compartilhados com a organização como parte de um
relatório maior de achados. Se você não se sente confortável em participar desse processo, tudo bem
também!
Internet: planetree.org/certificationpubliccommentform/
E-maiI: certification@planetree.org
Endereço: Planetree International, 130 Division Street, Derby, CT 06416, EUA
planetree.org
Materiais adicionais
• O termo "família" refere-se a qualquer pessoa de apoio definida pelo paciente ou residente como família,
incluindo amigos, vizinhos e/ou parentes
• Essas diretrizes dizem respeito especificamente aos cuidadores familiares que são designados como
"Parceiros de Cuidado". Como membros bem-vindos da equipe de cuidados, os Parceiros de Cuidados
defendem as necessidades de um ente querido e os apoiam na gestão de sua saúde, cuidados de saúde,
cuidados de longo prazo e bem-estar geral. Os Parceiros de Cuidado são distintos dos "visitantes" casuais.
Por conhecerem melhor seu ente querido, eles estão em sintonia única com mudanças sutis em seu
comportamento ou status. Isso torna a presença de Parceiros de Cuidado uma estratégia importante para
reduzir o risco de danos evitáveis
o entendimento de que, quando a presença familiar é uma opção, a preferência do indivíduo em não ter
um membro da família presente também será honrada
• No cuidado centrado na pessoa, esforços de melhoria e mudanças de processos são feitos não para
pacientes, residentes e familiares, mas com eles. Envolver essas vozes essenciais no desenvolvimento de
protocolos de presença familiar garantirá que sua perspectiva crítica faça parte do processo de tomada
de decisão e da determinação de como as mudanças políticas são comunicadas. Recrutar conselheiros
familiares de pacientes e membros de conselhos de residentes e familiares como participantes ativos em
equipes que tomam decisões que impactam as políticas de segurança e presença familiar é essencial para
atender às necessidades da comunidade de forma centrada no ser humano
• Os cuidadores profissionais estão sob enorme pressão enquanto se esforçam para oferecer cuidados
seguros, de qualidade e compassivos. Embora a equipe não possa substituir a família, muitos assumiram
o papel de pessoa de apoio de fato para pacientes e residentes isolados. Este não é um modelo
sustentável. Os protocolos de presença familiar não devem sobrecarregar indevidamente a equipe. As
implicações para a equipe quando restrições são colocadas em prática devem ser consideradas na
concepção de diretrizes de presença familiar centradas na pessoa e compassivas
• Essas diretrizes destinam-se a ser aplicadas em uma variedade de contextos, incluindo populações
vulneráveis que têm sido sistematicamente marginalizadas e em ambientes com recursos desafiados.
Reconhecemos que os níveis de confiança e parceria com os sistemas de saúde e de cuidados
prolongados, bem como o acesso a suprimentos, equipe e tecnologia, variam consideravelmente. Essas
diretrizes são intencionalmente amplas para que possam ser usadas em muitos contextos diferentes
Introdução
Durante esta pandemia sem precedentes, as equipes de saúde estão trabalhando incansavelmente em
circunstâncias extremamente difíceis para fornecer o melhor atendimento aos pacientes e residentes e
proteger suas comunidades. As autoridades de saúde, os executivos do sistema de saúde e os clínicos
precisam ser responsivos e proativos em meio a condições altamente variáveis e em rápida evolução. Como
resultado, muitos ambientes de cuidados reavaliaram sua abordagem habitual da presença familiar na
tentativa de encontrar o equilíbrio entre manter a segurança e apoiar pacientes, residentes, famílias e
colaboradores.
Devido às circunstâncias em torno da pandemia COVID-19, pode ser prudente introduzir medidas
temporárias para gerenciar a presença familiar de forma a apoiar a necessidade de distanciamento físico e
minimizar o risco de transmissão. A pandemia, no entanto, não nega a importância do engajamento do
paciente, do residente e da família, nem as formas essenciais pelas quais a presença e a participação da
família contribuem para a qualidade de cuidado e qualidade de vida de um ente querido.1-7
1. Bohren MA, Berger BO, Munthe-Kaas H, Tunçalp Ö. Percepções e experiências de companheirismo laboral: uma síntese qualitativa de evidências.
Base de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2019, Edição 3. Arte. No.: CD012449
• Famílias que retiram idosos de instituições de longa permanência que proíbem a presença da família
• Mulheres em trabalho de parto dirigindo longas distâncias para hospitais que permitem que seu
parceiro de parto fique com elas durante o trabalho de parto e parto quando a instalação local proibiu
isso, e um aumento na demanda por opções de parto domiciliar
• Pais relutantes em levar seus filhos ao hospital por medo de que eles sejam separados no pronto-
socorro ou na admissão
• Indivíduos com alterações cognitivas, quando separados de seus cuidadores habituais e rotinas,
tornam-se traumatizados e exibem expressões comportamentais de angústia que impactam a equipe
de cuidados
• Idosos sem suas práticas habituais de orientação vivenciando o delírio e seus impactos na saúde em
longo prazo
• Pacientes hospitalizados e residentes em comunidades de cuidados continuados morrendo sem
nenhum membro da família ao seu lado para confortá-los
• Famílias traumatizadas pela incapacidade de ter um enterro adequado para seu ente querido
• Famílias que se sentem mal preparadas para apoiar seus entes queridos na alta para casa
• Equipe traumatizada deixada para cuidar das necessidades físicas, psicológicas, espirituais e
emocionais de pacientes e residentes sem apoio familiar, inclusive no final da vida
• Equipe sentindo o peso do trauma de longo prazo relacionado ao luto não reconhecido ou
imensurável que tem pouco tempo para ser processado ou reconhecido.
Acreditamos que essas consequências não intencionais podem ser evitadas com um plano proativo para
gerenciar de forma responsável a presença familiar. As diretrizes abaixo descrevem considerações e
orientações práticas para maximizar os benefícios terapêuticos da presença e participação da família,
limitando o risco para pacientes, residentes, parceiros de cuidado, equipe e comunidade.
_____________________________
2. Dokken, DL, Kaufman, J, Johnson, BJ et al., Mudando as políticas de visita hospitalar: das famílias como "visitantes" para as famílias como
parceiras. J Gestão de Resultados Clínicos 2015; 22(1), 29-36.
4. Jabre P, Belpomme V, Azoulay E, Jacob L, Bertrand L, Lapostolle F, Tazarourte K, Bouilleau G, Pinaud V, Broche C, Normand D, Baubet T, Ricard-
Hibon A, IstriaJ, Beltramini A, Alheritiere A, Assez N, Nace L, Vivien B, Turi L, Launay S,Desmaizieres M, Borron SW, Vicaut E, Adnet F. Presença
familiar durante a ressuscitação cardiopulmonar. N Engl J Med. 2013 14 de março; 368(11):1008-18.
5. Meyers TA, Eichhorn DJ, Guzzetta CE, Clark AP, Klein JD, Taliaferro E, Calvin A. Presença familiar durante procedimentos invasivos e ressuscitação.
Sou J Nurs. 2000 Fev; 100(2):32-42
6. Parsapour, Kourosh & Kon, Alexander & Dharmar, Madan & McCarthy, Amy & Yang, Hsuan-Hui & Smith, Anthony & Carpenter, Janice & Sadorra,
Candace & Farbstein, Aron & Hojman, Nayla & faria, Gary & Marcin, James. Conectando pacientes hospitalizados com suas famílias: série de casos
e comentários. Revista internacional de telemedicina e aplicações. 2011.
7. Shulkin D, O'Keefe T, Visconi D, Robinson A, Rooke AS, Neigher W. Eliminando as restrições de horário de visita em hospitais. Revista Qualidade
em Saúde 2013
Esta é uma situação em rápida evolução. À medida que as circunstâncias mudam dentro de sua
comunidade, pese continuamente os riscos versus benefícios das restrições à presença dos Parceiros de
Atendimento. Em uma base individual, à medida que surjam casos específicos com circunstâncias especiais,
utilize uma avaliação risco-benefício para determinar se a presença familiar pode ser apoiada de forma
responsável. Assegura que os pacientes, residentes e seus Parceiros de Cuidados estejam envolvidos na
conclusão da avaliação risco-benefício, conforme apropriado.
2. Minimize os riscos. Recomendamos as seguintes diretrizes para minimizar o risco de exposição ao vírus.
3. Comunique o que esperar de forma proativa e com compaixão. Não espere que a família chegue às suas
portas para descobrir que eles não estão autorizados a entrar. Comunicar as políticas atuais de presença da
família em sites públicos, incluindo restrições e exceções. Comunique-se proativamente através de e-mails,
cartas, telefone e chamadas de vídeo. Se os sistemas atualmente são inadequados para capturar as
informações de contato dos Parceiros de Atendimento, priorize os processos para tornar essas informações
prontamente disponíveis, a fim de facilitar esse alcance. Além disso, faça parcerias com organizações
comunitárias confiáveis e agentes comunitários de saúde para informar a comunidade mais ampla sobre o
que esperar.
Use uma linguagem clara e cuidadosa que transmita tanto o que os indivíduos precisam saber antes de
chegar ao ambiente de atendimento quanto o "porquê" por trás de quaisquer restrições. (Veja exemplos
de políticas.) Além de comunicar o que as famílias não podem fazer, não deixe de enfatizar o que elas
podem fazer, ou seja, as oportunidades de permanecer conectadas com seu ente querido e sua equipe de
cuidados (veja # 5 abaixo). Conte com a ajuda de conselheiros de pacientes, residentes e familiares, bem
como agentes comunitários de saúde, para examinar a linguagem e o tom da mensagem sobre as políticas
de presença familiar. Mesmo que o tempo fosse essencial para lançar políticas revisadas, não é tarde
demais para revisitar a linguagem e o tom para garantir que eles estejam transmitindo sua mensagem de
forma centrada na pessoa.
4. Estabeleça exceções compassivas. Quando exceções às restrições de presença familiar forem feitas,
indique explicitamente quais são essas exceções, por exemplo, cuidados pediátricos, parto,
pacientes/residentes que não são verbais, têm dificuldades de comunicação, estão cognitivamente
prejudicados ou no final da vida (com orientação clara sobre como "no final da vida" é definido e
considerando quando as despedidas finais serão mais significativas, incluindo rituais pós-morte).
Contrate um Comitê de Exceções Compassivo, incluindo enfermagem, serviço social, equipe médica e
conselheiros de pacientes/residentes/familiares, que esteja de plantão para fazer determinações
oportunas para exceções caso a caso. Para apoiar a tomada de decisão, pode ser útil criar um protocolo ou
lista de verificação para garantir justiça e conforto para todos.
5. Apoie conexões significativas para minimizar os sentimentos de isolamento. Nos casos em que a família
não puder estar fisicamente com seu ente querido, apoie seu senso de conexão e bem-estar emocional e
psicológico virtualmente através do fornecimento de tablets, chat de vídeo ou telefone. Ofereça
adequações para melhorar a forma como os indivíduos com desafios de comunicação usam a tecnologia.
Uma suíte de presença familiar virtual estabelecida dentro do ambiente de atendimento, equipada com
tecnologia de bate-papo por vídeo desinfetada entre cada uso, é outra opção quando não é possível estar
na proximidade imediata e quando a família não consegue acessar a tecnologia em casa.
Siga o exemplo de algumas configurações de atendimento que realocaram a equipe que não está
trabalhando em suas funções habituais em uma nova função como "conectores" entre pacientes/residentes
e parceiros de cuidados que não podem estar ao seu lado. Outras possibilidades incluem o envolvimento
de estudantes de medicina, conselheiros de pacientes/residentes/familiares e voluntários para essa função.
Esses "conectores" pessoais podem ser tremendamente valiosos em áreas com poucos recursos, onde a
tecnologia não está prontamente disponível. Se houver capelães disponíveis, peça-lhes que visitem
indivíduos que tenham interações limitadas com membros da família, de acordo com os desejos da pessoa.
Veja uma lista de funções potenciais para conectores aqui.
6. Informar e educar. Nos casos em que um parceiro de cuidados é capaz de estar com seu ente querido
fisicamente, adote uma abordagem de tomada de decisão compartilhada para comunicar os riscos e
benefícios de várias maneiras de permanecer conectado com seu ente querido. Eduque-os sobre as
medidas que podem tomar para minimizar os riscos, incluindo expectativas de higiene das mãos, uso de
equipamentos de proteção individual e orientações para distanciamento físico ou abrigo no local (conforme
7. Recrutar a família como parceira para a qualidade e segurança. Care Partners, por definição, são
membros da equipe assistencial que compartilham a responsabilidade pela qualidade e segurança.
próprios sintomas, limitando seus contatos fora do ambiente de cuidado, etc. Equipe de apoio na gestão
da presença familiar responsável de acordo com os protocolos estabelecidos. Pontos de discussão em
linguagem compassiva e simulações de cenários desafiadores podem ser úteis para preparar a equipe para
conversas difíceis. As ferramentas para apoiar a comunicação compassiva estão incluídas no apêndice aqui.
8. Melhorar a educação para a alta e o acompanhamento pós-alta. Os Parceiros de Cuidados são uma fonte
vital de continuidade que apoia transições bem-sucedidas de cuidados. Quando a presença da família
durante uma hospitalização é limitada, ela pode ter menos compreensão do plano de cuidado de seu ente
querido, com quem entrar em contato com perguntas, sintomas a serem observados e necessidades de
gerenciamento do cuidado. Envolver os Parceiros de Cuidados remotamente em conferências de cuidados,
rondas e educação de alta pode ajudar a mantê-los atualizados sobre seu ente querido. (Consulte #5 acima
para obter recomendações para redistribuir a equipe em uma função "conector". Se a participação virtual
em rondas não for possível, acione esses conectores para fornecer check-ins oportunos após as rondas.)
As informações de alta precisarão ser aprimoradas com maior detalhamento sobre o que ocorreu durante
a internação, uma vez que o Parceiro de Cuidado pode não ter estado presente para observar e participar.
Certifique-se de que os parceiros de cuidados saibam com quem entrar em contato com perguntas e
preocupações que possam surgir após a alta. Demonstrações pictóricas, escritas e em vídeo de tarefas de
cuidado que precisarão ser concluídas pelo Parceiro de Cuidados podem ajudar a construir sua confiança e
competência remotamente.
Para os pacientes sedados na UTI, não é apenas o parceiro de cuidado que pode não ter conhecimento do
que ocorreu durante a internação, mas o próprio paciente. Uma ferramenta como o Diário Digital da UTI
que documenta a experiência do paciente pode ser útil para ajudar a mitigar o risco de síndrome pós-
terapia intensiva, ajudando-os a preencher as lacunas do que aconteceu durante esse tempo.
No planejamento de alta, será essencial fortalecer as conexões entre o paciente e o parceiro de cuidados e
seu provedor de cuidados primários ou casa médica para melhorar o apoio em torno do gerenciamento de
medicamentos, garantir que as visitas de acompanhamento (presenciais ou telessaúde) estejam em vigor
e abordar necessidades não clínicas que possam afetar a capacidade de gerenciar seus cuidados. Os check-
ins pós-hospitalares que incluem chamadas de acompanhamento de alta, apoio social aprimorado e
cuidados domiciliares podem apoiar transições suaves e melhor coordenação dos cuidados.
Ao imaginar como será a presença e a visitação da família no futuro, um primeiro passo importante será
revisitar as políticas pré-COVID 19 e avaliar as lacunas entre de onde viemos e onde estamos agora. Como
podemos integrar os melhores elementos das políticas de presença familiar pré-COVID que maximizam as
oportunidades de envolvimento familiar com novos aprendizados sobre como equilibrar risco e segurança?
A reintegração de uma abordagem mais humanizada e personalizada da presença familiar incluirá padrões
diferenciados com base nas necessidades dos indivíduos e populações distintas. As precauções tomadas
para proteger as pessoas em maior risco devem ser avaliadas quanto ao seu impacto sobre as pessoas em
menor risco que podem beneficiar com segurança da presença física da sua família. Além disso, aqueles
com maior risco de danos devido à separação de entes queridos serão identificados proativamente para
que maneiras seguras de apoiar a presença familiar possam ser identificadas.
• Além disso, pode haver um aumento no uso dos dispositivos de saúde vestíveis que podem ser
sincronizados com o prontuário eletrônico de um indivíduo
• Os médicos se tornarão hábeis em oferecer cuidados seguros e compassivos virtualmente com o
suporte e o treinamento necessários fornecidos a eles
Apêndice B: Colaboradores
AMDA – Sociedade para Pós-Agudos
& Medicina de Cuidados de Longa Duração Christopher E. Laxton, Diretor Executivo da CAE
Associação Americana de Cuidados de Saúde/ Centro Nacional de Vida Assistida David Gifford, MD, MPH
Diretor de Políticas
Associação Americana de Enfermagem Jennifer Mensik Kennedy, Ph.D, RN, NEA-BC, FAAN
Finn Brigham
Melonie Tindall
Clínica Cleveland
Lisa Freeman Diretora Executiva Voz do consumidor para qualidade de longo prazo
Conselheiro
A Hamad Medical Corporation Nasser disse Mohd Al Jaffali vice-chefe de qualidade, centro de experiência do paciente e engajamento da equipe
Loretta Kaes
HRHCare
Instituto para a Melhoria dos Cuidados de Saúde (IHI) Maureen Bisognano Presidente Emeriti
Patrícia McGaffigan
Débora Dokken
Envelhecimento
International Institute for Compassionate Care Andreas Anastasiou, Membro do Conselho de Administração do International Institute for
Compassionate Care Andreas Anastasiou
Pedro Lachman
Diretor Presidente
Vice-Presidente
Erin Mackay
Fórum Nacional da Qualidade (NQF) Shantanu Agrawal, MD Presidente e CEO NYP Westchester Saúde Comportamental
Centro
Joana Devine
Diretora de Educação
Cathy Lieblich
Planetree Brasil
Sara Guastello
Karin Jay
Jim Kinsey
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Tim Johnston
Diretor Sênior
A Comissão Mista
Kathryn Spates
Diretor Presidente
Professor Assistente
Vizient Inc.
Eduardo Kelley
Shams Syed
• Beaumont: https://www.beaumont.org/patients-families/general-information/visiting-informação
4.10.20.pdf
• Código da indústria para visitar lares residenciais de idosos durante a COVID-19 (Austrália)
• COVID-19 e socialização à distância entre pessoas que vivem em uma instalação residencial e cuidadores no contexto
de uma proibição de visitantes (Institut national d'excellence en santé et en services sociaux (INESSS) – Quebec)
• Cuidar com Compaixão: Apoiando Pacientes e Famílias em uma Crise (Schwartz Center for Compassionate
Healthcare)
• Modelo e estrutura de cuidados colaborativos compassivos (Schwartz Center for Compassionate Healthcare)
Ferramentas para promover uma conexão significativa quando a família não pode estar fisicamente presente
• Diga-me mais para COVID-19 Care Kit (The Arnold P. Gold Foundation)
• Diário Pós-UTI
©Planetree International 2023 184
Manual do Programa de Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa 2024
• Uma estratégia de 5 pontos para melhorar a conexão com parentes de pacientes gravemente enfermos com COVID-
19
Funções "Conectores"
• Receba fotos digitais de entes queridos remotos para compartilhar com o paciente/residente
• Mantenha um feed de notícias diário que incorpore atualizações do paciente/residente e de sua equipe médica para
serem compartilhadas com os Parceiros de Atendimento.
• Dicas sobre o cuidado da demência centrada na pessoa durante o COVID-19 (Universo centrado na pessoa)
• Diretrizes do CDC para Unidades de Cuidados de Memória em Instituições de Cuidados de Longa Duração
• Pesquisa de PFCC do Hospital COVID-19 (UCSF e Escolas de Enfermagem da Universidade de Washington, e IPFCC)
• Artigo: Já estivemos aqui antes: aprendendo com as lições do passado (Institute for Patient- and Family-Centered
Care)
Cuidado ao Cuidador
Recursos adicionais COVID-19 para apoiar pacientes, residentes, famílias, colaboradores, líderes e comunidades:
• COVID-19 Orientação, Recursos e Ferramentas (AMDA – The Society for Post-Acute and Long-Term Care Medicine)
• Informação COVID-19 para crianças, jovens e famílias (Children's Health Queensland Hospital and Health Service)
• Saúde Culturalmente Competente: Lições de um Hospital de Rede de Segurança na Era COVID (Cidade da Saúde)
• COVID-19 e Cuidados Centrados no Paciente e na Família: Perguntas Frequentes Questions (Instituto de Cuidados
Centrada no Paciente e na Família)
• Sofrimento Psicológico Causado pela COVID e Medidas a Implementar (Institut national d'excellence en santé et en
services sociaux (INESSS) – Quebec)
• Recursos para profissionais de saúde que lidam com a pandemia COVID-19 (Schwartz Center for Compassionate
Healthcare)
• Better Together: Parceria com as Famílias (Institute for Patient- and Family-Centered Care)
________________________________
Traduzido de Planetree International, Person-Centered Guidelines for Preserving Family Presence in Challenging Times. Derby, CT: Planetree
International, released 05/28/2020 – updated 09/01/2020
2. Guia de discussão: perguntas para orientar a tomada de decisão baseada em evidências, orientada por
dados e centrada na pessoa
3. Auxilio a tomada de decisão: projetado para gerar um curso de ação recomendado com base nas respostas
5. Recursos
6. Agradecimentos
7. Endossos
INTRODUÇÃO
“Como enfermeiras, sabemos que a presença da família é fundamental para gerar e continuar
o processo de cura. Devemos reconhecê-lo como fundamental para nossa prática no processo
e no ambiente de cura e atuarmos como defensores disso. Minha esperança, como enfermeira,
é que isso agora se transforme em algo definitivo, de modo que se torne parte de nossa
deliberação sempre que estabelecermos padrões de prática de enfermagem. ”
– Tim Porter-O'Grady, DM, EdD, ScD (h), APRN, FAAN, FACCWS, Clinical Professor, Nell Hodgson
Woodruff School of Nursing at Emory University
O surto de COVID-19 expôs a fragilidade das parcerias com pacientes, residentes e familiares * em tempos de crise
em nosso sistema de saúde. Isso tem sido particularmente evidente no que se refere ao envolvimento de cuidadores
familiares - ou Parceiros de Cuidados - como membros essenciais da equipe de cuidados de seus entes queridos.
Desde o início da crise, os sistemas de saúde têm tentado gerenciar a disseminação da transmissão por meio da
promulgação de políticas restritivas que limitam a presença física de familiares em ambientes de cuidados. Essas
políticas comprometeram as habilidades dos Parceiros de Cuidados de participar ativamente no apoio e no cuidado
de seus entes queridos e contribuíram para o crescente sofrimento moral entre enfermeiras e outros colaboradores.¹
Essas restrições se concentraram amplamente na mitigação dos riscos de controle de infecção associados à presença
física de familiares nas instalações. Eles negligenciaram amplamente, entretanto, os riscos para a segurança e o bem-
estar do paciente / residente quando os indivíduos são separados daqueles que os conhecem melhor em momentos
de maior vulnerabilidade. Notavelmente, muitas dessas mudanças de política foram implementadas com pouca
contribuição daqueles que seriam mais afetados por elas - pacientes, residentes, familiares e enfermeiras cujas
práticas profissionais exigem que defendam os melhores interesses daqueles que estão sob seus cuidados.
Os riscos associados às políticas restritivas de presença familiar são bem documentados e incluem riscos para a
segurança do paciente, funcionamento cognitivo, bem-estar psicossocial, preparação para alta e sofrimento moral
entre os cuidadores.²-9 Essas consequências não intencionais ressaltam que, em muitos casos, limitar a conexão com
a família à apenas visitas virtuais muitas vezes não é do melhor interesse dos pacientes / residentes e pode aumentar
as desigualdades sociais e de saúde.
O potencial para resultados adversos quando os parceiros de cuidados são observadores distantes versus membros
engajados da equipe de cuidados é considerável, incluindo danos evitáveis, declínio físico e cognitivo, transições
deficientes de cuidados e lacunas de comunicação. Diante disso, em muitos casos, os riscos de restringir a presença
da família podem muito bem superar o risco de transmissão do vírus. As consequências de longo prazo dessas
políticas sobre os resultados do paciente / residente, família e equipe são desconhecidas, mas provavelmente serão
significativas.
No início do surto, havia conhecimento limitado e pouca orientação para apoiar os sistemas de saúde a fazer ajustes
baseados em fatos nas diretrizes de presença familiar. Acreditamos que as consequencias infelizes e não
intencionais dessas decisões iniciais podem ser evitadas no futuro com uma estrutura de tomada de decisão
baseada em evidências, transparente, orientada por dados e centrada na pessoa, e que as lideranças de
enfermagem e outros tomadores de decisão possam usar para apoiar a presença segura da família em qualquer
ambiente de saúde, incluindo (mas não se limitando a) hospitais, centros de cuidados de longo prazo, instalações
de reabilitação de pacientes internados, clínicas de final de vida assistida e ambientes de saúde comportamental.
_____________________________________________________________________________________
“Eu sou parte integrante da equipe de atendimento que trabalha com você e a equipe para um objetivo comum - a
saúde, segurança e conforto do meu filho. Sou a parte consistente nas mudanças de turno, observando os
tratamentos e medicamentos e observando as irregularidades. Tenho informações e percepções importantes para
compartilhar. Eu reformulo ou traduzo as informações médicas de uma forma que seja mais bem compreendida
por meu filho. Eu sou o par de olhos extras. De todas essas maneiras, apóio a segurança do meu filho e a sua
enquanto você realiza seu trabalho vital com maior eficácia, eficiência e segurança.” - Lisa Keitel, Parceira de
Cuidados
_____________________________________________________________________________________
Este kit de ferramentas para tomada de decisões de política de presença familiar foi desenvolvido por uma coalizão
de líderes de enfermagem, defensores de pacientes / familiares / idosos e outros parceiros clínicos e não clínicos.
Sua principal intenção é apoiar adequadamente a presença da família em ambientes de saúde por meio de um
processo de tomada de decisão baseado em evidências, transparente, orientado por dados e centrado na pessoa. O
objetivo da estrutura é conduzir o diálogo organizacional para compreender melhor os benefícios e riscos da
presença da família. Esse diálogo então posiciona os tomadores de decisão para estabelecer e modificar políticas
levando em consideração uma ampla gama de fatores, incluindo condições locais, evidências atuais e impacto
equitativo. O kit de ferramentas foi criado para ser usado:
• Por liderenças de efermagem e outros tomadores de decisão - com o entendimento de que a avaliação
dos fatores incluirá contribuições das principais partes interessadas, incluindo enfermeiras de beira leito,
pacientes / residentes e famílias.
• Para orientar um processo de atribuição de níveis de acesso da Parceria de Cuidado em toda a organização
à medida que as condições mudam. As equipes são incentivadas a usar a ferramenta de forma proativa para
estabelecer políticas de presença familiar que respondam às condições atuais, independentemente de
casos individuais. Isso minimiza a influência de julgamentos mais subjetivos nas determinações de presença
familiar caso a caso. Quando as decisões sobre a presença da família variam de um caso para outro, isso
pode aumentar as disparidades e sobrecarregar a equipe.
• Durante qualquer momento de crise que possa prejudicar o sistema de saúde, não apenas durante a crise
atual.
"Temos a obrigação de priorizar o cuidado relacional, conforme refletido em nosso código de ética,
respeitando a singularidade e dignidade de cada pessoa e tratando a todos com justiça.” – Cynda
Hylton Rushton PhD, RN, FAAN, Anne and George L. Bunting Professor of Clinical Ethics, Berman
Institute of Bioethics/School of Nursing, Johns Hopkins University
Suposições subjacentes
1. Como membros da equipe de liderança, os líderes de enfermagem são tomadores de decisões
organizacionais com autoridade e responsabilidade para agir no melhor interesse dos pacientes /
residentes, famílias e sua organização. É responsabilidade dos líderes de enfermagem usar sua influência e
autoridade para defender a importância da presença da família no processo de cura.
2. Parceiros de cuidados são membros essenciais da equipe de cuidados que fazem parceria com (e não
substituem) cuidadores pagos. Eles são essenciais para o atendimento ao paciente / residente. Os parceiros
de cuidados são diferentes dos visitantes casuais. Por conhecerem melhor o ente querido, eles estão
sintonizados de maneira única com as mudanças sutis em seu comportamento ou status. Isso torna a
presença do parceiro de cuidados uma estratégia importante para reduzir o risco de danos físicos,
emocionais e / ou psicológicos evitáveis. Uma abordagem equilibrada para integrar com segurança os
parceiros de cuidados se baseia na expectativa de estes estejam em conformidade com as precauções de
segurança baseadas em evidências e as diretrizes de controle de infecção.
3. As plataformas de visitação virtual por si só não são substitutos suficientes para a presença pessoal dos
Parceiros de Cuidados e podem aumentar as desigualdades no atendimento para aqueles menos capazes
de usar e / ou acessar a tecnologia.
4. O estabelecimento seguro da presença familiar deve levar em consideração não só a segurança e o bem-
estar dos pacientes / residentes e familiares, mas também a segurança e o bem-estar da equipe de
enfermagem e demais colaboradores. Isso requer recursos suficientes para apoiar a transição para um
acesso mais amplo aos Parceiros de Cuidados de maneiras que não sejam desproporcionalmente
suportadas pela enfermagem no local de atendimento.
Referências
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Care Interventions in the ICU: A Systematic Review and Meta-Analysis. Critical care medicine, 45(10), 1751–
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7 Kandori, K., Okada, Y., Ishii, W. et al. (2020). Association between visitation restriction during the COVID-19
pandemic and delirium incidence among emergency admission patients: a single-center retrospective
observational cohort study in Japan. J Intensive Care 8, 90.
8 Morley, G., Sese, D., Rajendram, P., & Horsburgh, C. C. (2020). Addressing caregiver moral distress during the
COVID-19 pandemic. Cleveland Clinic journal of medicine, 10.3949/ccjm.87a.ccc047.
9 Nassar Junior, A. P., Besen, B., Robinson, C. C., Falavigna, M., Teixeira, C., & Rosa, R. G. (2018). Flexible Versus
Restrictive Visiting Policies in ICUs: A Systematic Review and Meta-Analysis. Critical care medicine, 46(7), 1175–
1180.
10 Zeh RD, Santry H, Monsour C, et al. Impact of visitor restriction rules on the postoperative experience of COVID-
19 negative patients undergoing surgery. Surgery 2020;168-770-76.
O auxílio à tomada de decisão apresenta 8 questões. Elas estão distribuídas nas quatro áreas de impacto.
Isso protege contra a tomada de decisão unilateralmente focada em apenas uma área de impacto.
Depois de baixar a ferramenta, para cada pergunta selecione a resposta mais adequada para sua
organização. Cada resposta está associada a uma pontuação de risco / benefício que indica o grau em que
os benefícios de segurança, qualidade e bem-estar da presença pessoal do parceiro de cuidados superam
os riscos potenciais. Números mais altos equivalem a condições que suportam níveis mais altos de acesso
para Parceiros de Cuidados. Com base nas respostas, uma pontuação total será calculada. A pontuação irá
gerar uma recomendação para o nível de presença do Parceiro de Cuidados indicado com base em todos
os fatores abordados na ferramenta.
Observação: o link fornecido aqui o levará a um arquivo Excel para download. (Se solicitado, ative a macro.)
O arquivo foi projetado para gerar uma recomendação com base em suas respostas. Essa funcionalidade,
no entanto, requer que você conclua a ferramenta digitalmente em vez de imprimi-la e concluir uma
versão impressa.
Essas perguntas são fornecidas para orientar o diálogo organizacional e a coleta de dados com um amplo
grupo de partes interessadas quando as políticas de presença familiar estão em revisão. Como uma
primeira etapa no processo de tomada de decisão, as equipes são incentivadas a usar este guia de
discussão para explorar essas questões e coletar os dados que serão necessários para completar a
ferramenta de decisão, que incorpora um conjunto abreviado de perguntas.
- Quão grave é o risco de dano provável sob as condições atuais se a - Qual é a taxa atual de vacinação na comunidade?
presença do parceiro de cuidados for restrita – considerando uma
população específica? (Considere, por exemplo, morbidade e - O risco de disseminação dentro da instalação pode ser
mortalidade, danos de respeito e dignidade, comunicação ou tomada de gerenciado de forma eficaz com medidas de prevenção e
decisão comprometida, isolamento, segurança, sofrimento do paciente / controle de infecção?
residente, falta de capacidade de decisão, experiências de fim de vida,
compreensão dos resultados do tratamento ou diagnóstico etc.) - A política proposta está alinhada com as diretrizes estaduais e
- As mudanças propostas são consistentes com as práticas e políticas locais? Em caso negativo, existe uma oportunidade de
organizacionais já em vigor para limitar o risco de transmissão de outros influenciar essas diretrizes para que se alinhem com resultados
vírus altamente transmissíveis disseminados da mesma forma (por baseados em evidências?
exemplo, por meio de gotículas respiratórias ou aerossóis)
• Updated CMS Nursing Home Guidance with Revised Visitation Recommendations (March 10,
2021): https://www.cms.gov/newsroom/fact-sheets/cms-updates-nursing-home-guidance-
revised-visitation-recommendations
• World Health Organization -- Infection prevention and control guidance for long-term care
facilities in the context of COVID-19 (January 7, 2021):
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-IPC_long_term_care-2021.1
• World Health Organization – Infection Prevention and Control During Health Care When
Coronavirus Disease is Suspected or Confirmed (June 29, 2020):
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-IPC-2020.4
• CMS Hospital Visitation – Phase II Visitation for Patients who are Covid-19 Negative (June 26,
2020): https://www.cms.gov/files/document/covid-hospital-visitation-phase-ii-visitation-covid-
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Referências
________________________________
Traduzido de Planetree International, Family presence policy decision-making toolkit for nurse leaders. Derby, CT: Planetree International, released 05/25/2021