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SUBSTANTIVOS

Na língua portuguesa, qualquer ser que existe ou imaginamos, recebe o nome de substantivo. Então,
palavras como lua, estrela, amor, Deus, Brasil, beija-flor, são considerados substantivos.

_É importante observar que algumas palavras que veem acompanhadas de artigo tornam-se
automaticamente substantivos : o não, o amanhecer, o amar.
EX – O não que eu disse ao rapaz soou como uma trombeta. Gostaria de ver o amanhecer.

_Dentro do substantivo, ainda podem-se apresentar os tipos existentes do mesmo – comum ou


próprio, simples ou composto, concreto ou abstrato, primitivo ou derivado coletivo

TIPOS DE SUBSTANTIVOS

_Comum – refere-se a TODOS OS SERES DE UMA MESMA ESPÉCIE - Cidade, Jornal.

_Próprio – refere-se a UM SER DE UMA MESMA ESPÉCIE – Pernambuco, Veja.

_Simples – apenas UM RADICAL – Flor, moleque.

_Composto – MAIS DE UM RADICAL – Couve-flor, pé de moleque

_Concreto – EXISTÊNCIA REAL, independente de outras – estrela, ar, fada

_Abstrato – EXISTÊNCIA DEPENDENTE – inveja, saudade, amor, rancor

_Primitivo – DÁ ORIGEM A OUTROS substantivos – carro, pedra

_Derivado – ORIGINA-SE DE OUTROS substantivos – carroça, pedaria.

_O substantivo coletivo se encontra dentro do substantivo comum. Embora esteja no singular, ele
indica vários seres da mesma espécie : MANADA (de elefante, búfalos, cavalos), EXÉRCITO (de
soldados).

PARTICULARIDADES DE GENÊRO

Comum de Dois – possui a mesma forma no masculino e no feminino: pianista, repórter. Quando é
homem (artigo o), quando é a mulher (a).

Sobrecomuns – substantivos que se referem tanto a homem quanto mulher, e são usados somente o
artigo O ou A: a criança, o cadáver, a pessoa.

Epicenos – caracterizam alguns nomes de animais e insetos que precisam do auxílio das palavras
machos e fêmea: cobra, tatu, pulga.

FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS


_Existem substantivos que só podem ser usados no plural: as algemas, as cócegas.
_Por outro lado, tem substantivos compostos que podem ser flexionados de várias maneiras de
acordo com a sua regra.
_Somente irão para o plural os substantivos e os adjetivos, só o primeiro todavia, deve prestar
atenção na composição da palavra.
A quarta feira – as quartas feiras
a batata-doce – as batatas-doces

_Se aparecer uma preposição entre dois substantivos, só o primeiro ira para o plural.
A dor de cotovelo – as dores de cotovelos.

_Quando os substantivos compostos mostram o segundo elemento com finalidade de limitar a ideia
do primeiro, indicando semelhança, tipo, finalidade, somente o primeiro será flexionada.
_o salário - família
_os salários – famílias.

Se o composto é formado de dois ou mais adjetivos, só o ultimo recebe S no plural.


_o latino – americano
_os latinos – americanos

Não variam os verbos, advérbios e prefixos.


_o vaga-lume – os vaga-lumes
_o alto – falante – os alto – falantes.

Se os verbos forem iguais


_ os miau – miaus
_
Alguns casos especiais
_os pais-nossos, os poucos-casos, o bem me queres.

Observação
_Guarda-roupa, guarda-roupas
_Guarda-noturno, os guardas-noturnos.

ARTIGO

O artigo é a palavra que só se usa antes do substantivo.

Além de indicar o gênero e o número do substantivo, serve para individualiza – lo ou generaliza –


lo, classificando – se em:

_DEFINIDOS – (o, a, os, as) quando individualizam


O artigo definido é usado para determinar de forma definida, precisa.
EX – Compre “a” blusa que desejava

_INDEFINIDOS – (um, uma, uns, umas) quando generalizam


O artigo indefinido é usado para determinar o substantivo de forma indefinida, vaga.
EX – Compre “uma” blusa na loja de roupas

FLEXÃO DOS ARTIGOS


_O artigo é uma classe variável, flexionado em gênero e número para concordar com o substantivo
a que se refere.

EX – o menino, a menina
um menino, uma menina
os meninos, as meninas
uns meninos, umas meninas.
ADJETIVO

Adjetivo é toda e qualquer palavra que modifica o substantivo, indicando qualidade, defeito, estado,
condição.
EX – Homem BOM
Quarto SUJO
Moça FELIZ

Adjetivo Uniforme – possui apenas uma forma para se referir tanto a substantivo masculino quanto
feminino.
EX – moça feliz, moço feliz.

Adjetivo Biforme – adjetivo faria no feminino.


EX – homem boa, moça boa.

Simples – formado apenas por um radical


EX – vermelho, escuro, azul, amarelo, limpo.

Composto – formado por mais de um radical


EX – vermelho – claro, azul – marinho

DO PONTO DE VISTA SEMÂNTICO

1 – RESTRITIVO – quando particulariza um subconjunto dentro de um conjunto de seres


EX – fogo azul.

2 – EXPLICATIVO – quando não particulariza um subconjunto dentro de um conjunto


EX – fogo quente

3 – PÁTRIO – designa nacionalidade, procedência, origem da pessoa ou coisa representada pelo


substantivo a que se refere-se
EX – povo português, clima paulistano.

CATEGORIA DE GRAU DE ADJETIVOS

*COMPARATIVO
1 – de igualdade – Ela é tão inteligente quanto eu

2 – de superioridade – Ela é mais inteligente do que eu

3 – de inferioridade – Ela é menos inteligente do que eu

GRAU SUPERLATIVO

1 – Absoluto
_sintético – inteligentíssimo.
_analítico – muito inteligente.

2 – relativo
_de inferioridade : a menos inteligente
_de superioridade : a mais inteligente.
LOCUÇÃO ADJETIVA – uma ou mais palavras modificando o substantivo.
Se, no lugar de um adjetivo, aparecem duas ou mais palavras modificando o substantivo, tem se a
locução adjetiva que sempre se inicia com uma preposição.
EX – amor de mãe, casa de campo.

NUMERAL

Numeral é a palavra que quantifica numericamente os seres ou indica a ordem que eles ocupam em
sequência.
O numeral, de acordo com o que indica pode ser.

CARDINAL – indica uma quantidade determinada de seres : um, dois, três, quatro.
ORDINAL – indica a posição relativa de um ou vários seres em determinada sequência : primeiro,
segundo, terceiro, quarto
MUTIPLICATIVO – indica quantas vezes uma quantidade é mutiplicada : dobro, triplo.
FRACIONÁRIO – indica em quantas partes uma quantidade é dividida : meio, terço.

FLEXÃO DO NUMERAL
*podem variar em gênero e numero.
_os cardinais um, dois e os de duzentos a novecentos : dois – duas, trezentos – trezentas.
_todos os ordinais : primeiro – primeira, segundo – segunda.
_os mutiplicativos e os fracionários com função adjetiva em relação ao substantivo : salto duplo,
meio abacate e meia banana (significando metade), quarta parte.

OBS – É meio dia e meia hora.

EM NÚMEROS.
_os cardinais terminados em ão.
Um milhão, dois milhões.
_todos os ordinais.
Primeiro, primeiros.
_os mutiplicativos com função adjetiva
copos duplos
_os fracionários dependendo do cardinal que o antecedendo
dois terços.

_Até o número dez, usa-se o ordinal segundo, após o número dez, usa-se o cardinal capítulo onze.

PRONOMES

Pronome é a palavra variável que se coloca no lugar do nome ou que o acompanha.

- Pronome substantivo – vem no lugar do nome, substituindo ele.


EX – Este livro é meu.
- Pronome adjetivo – acompanha o nome
Ex – Este livro é meu

OS PRONOMES CLASSIFICAM -SE EM :

PRONOMES PESSOAIS – designam pessoas do discurso


_retos – eu, tu, ele, nós, vós, eles, elas
_oblíquos átonos – me, te, se, lhe, os, as, rios, vos, lhes, os as
_oblíquos tônicos – mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco.

* Os pronomes pessoais retos funcionam sempre sintaticamente, como sujeito da oração.


Ex – Tu e eu sairemos
Estas provas são para eu corrigir.

* Os pronomes pessoais oblíquos funcionam sempre, sintaticamente como complemento.


EX – A pedra caiu entre mim e ele.

Importante – Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos ou não reflexivos (que recaem sobre a
pessoa do discurso). Os pronomes si e consigo só podem ser reflexivos.
EX
_Eu quero falar com você – certo
_Eu quero falar contigo – certo
_Eu quero falar consigo – errado
_Ele levava consigo os documentos – certo
_Ela só fala de si mesma – certo

PRONOMES DEMONSTRATIVOS
_indicam lugar ou posição dos seres, com relação as pessoas do discurso

Âmbito da 1º pessoa – Este, esta, estes, estas, isto


Âmbito da 2º pessoa – Esse, essa, esses, essas, isso.
Âmbito da 3º pessoa – Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.

PRONOMES INDEFINIDOS
_referem-se a terceira pessoa gramatical de forma vaga e indeterminada. São eles: alguém,
ninguém, algum(ns), alguma(s), toda(s), nada, todo(s), muitas(s), muito(s) e qualquer(quaisquer).

_O pronome “certo” (e variações) tem valor de indefinido quando colocado antes do substantivo.
EX – CERTO homem esta conversando na esquina, entre as avenidas Ipiranga e São João.

PRONOMES INTERROGATIVOS
_ são utilizados para formular perguntas:
*que, quem, qual, quais, quanto(s), quantas(s)

PRONOMES RELATIVOS
_lembram um termo anterior (o antecedente)

EX – Os alunos leram um livro. O livro era muito difícil.


Os alunos leram um que (o qual) era muito difícil.

Os pronomes relativos são:


_que, quem, o qual(e seus variantes), cujo (e seus variantes), onde, quando.

Ex – este é o aluno de quem lhe falei – este é o objetivo por que anseio – o aluno cuja mãe é
doméstica é muito esforçado – a cidade onde nasci é pequena – chegara o dia quando resolveremos
o caso

_O uso do pronome CUJO é sempre entre substantivos, não podemos colocar depois o artigo. Usa-
se ONDE com verbos que não dão ideia de movimento e AONDE com verbos que dão ideia de
movimento (para onde).

USO DO PRONOME ÁTONO


O pronome átono em locuções verbais perfeitas:
_são locuções verbais perfeitas (um sujeito só para dois verbos) aquelas formadas de auxiliar moda
(querer, dever, saber, poder) ou ter de haver, de, seguidos de um verbo principal no infinito pessoal.
No caso dessas locuções verbais o pronome átono pode ser colocado antes ou depois do primeiro
verbo ou depois do infinitivo.

O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:


- 1ª pessoa do singular (eu): me
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Observações:
O lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a
união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma
preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.
Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.

VERBO

Estrutura do verbo
BEBÊSSEMOS
BEB – é o radical
Ê – é a vogal temática
SSE – designa modo temporal
MOS – designa número pessoal

1º – Conjunção – verbos terminados em AR – cantar


2º – Conjugação – verbos terminados em ER – vender
3º – Conjugação – verbos terminados em IR – partir

FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS

Rizotônicas – são aquelas que a silaba tônica do verbo permanece dentro do radical.
EX – cant/o, fal/am, part/a

Arrizotônicas – aquelas que a silaba tônica permanece fora dos radical (nas terminações).
EX – cant/amos, vend/emos, part/iras
FLEXÕES – Número, pessoa, modo, tempo e voz.

Número – singular e plural


Pessoa – 1º, 2º e 3º pessoas

[MODO]

Indicativo – exprime um fato certo


_ Nós viajaremos amanhã.

Subjuntivo – exprime um fato duvidoso.


_Quando eu estudar.

Imperativo – exprime uma ordem, conselho, um pedido, um desejo.


_ Espero que você seja feliz.

[TEMPO]

PRESENTE é o hoje.
PRETÉRITO foi o ontem.
FUTURO será o amanhã.

[VOZES DO VERBO]

Ativa – praticada pelo sujeito


_O homem plantou uma rosa.

Passiva – é recebida pelo sujeito, ação expressa pelo verbo.


_João foi ferido por Paulo.

Reflexiva – pratica e sofre a ação


_Maura feriu-se.

[MODO INDICATIVO]
_Presente – eu preservo
_Pretérito Imperfeito – eu preservava
_Pretérito Perfeito – eu preservei
_Pretérito Perfeito composto – eu tenho preservado
_Pretérito mais que perfeito simples – eu preservava.
_Pretérito mais que perfeito composto – eu tinha preservado
_Futuro do presente composto – eu terei preservado
_Futuro do presente simples – eu preservarei
_Futuro do pretérito simples – eu preservaria
_Futuro do pretérito composto – quando eu tiver preservado.

[MODO SUBJUNTIVO]
_Presente – que eu preservei
_Pretérito imperfeito – se eu preservasse
_Pretérito perfeito – que eu tenha preservado.
_Pretérito mais que perfeito – se eu tivesse preservado
_Futuro simples – quando eu preservar.
_Futuro composto – quando eu tiver preservado

[MODO IMPERATIVO]

Afirmativo – não tem a 1º pessoa do singular e é formado do presente do subjuntivo, com exceção
da 2º pessoa do singular e da 2º pessoa do plural, que são retirados do presente do indicativo sem o
s-final
EX – Preserva tu, preserve você, preservemos nós, preservai vós, preservem vocês.

Negativo – sem a 1º pessoa do singular e é formado do presente do subjuntivo


EX – Não preserves tu, não preserve você, não preservemos nós, não preserveis vós, não preservem
vocês.

Formas nominais – podem desempenhar as funções próprias dos nomes (substantivos, adjetivos ou
advérbios) e caracterizam-se por não indicarem nem o tempo, nem o modo. São elas : infinitivo,
particípio e gerúndio.

Infinito impessoal – é o nome do verbo e pode ter o valor e função de substantivo.


EX – Viver é difícil.

Infinitivo pessoais – é o que esta relacionado as três pessoas do discurso e flexiona assim (na 1º e 3º
pessoas do singular o morfema é zero)

1º infinitivo+o poder(eu)
2º infinitivo+es poderes (tu)
3º infinitivo+o poder (ele)

1º infinitivo+mos podermos(nós)
2º infinitivo+des poderdes (vós)
3º infinitivo+em poderem (eles)

Particípio – Terminado
_o ano letivo, os alunos viajaram (particípio como adjetivo)

Gerúndio
_Aprende-se FAZENDO (gerúndio como advérbio)

__Vejo crianças brincando na praça (gerúndio como adjetivo ou oração subjetiva)

[CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS QUANTO A FLEXÃO]

Regulares – não alteram o radical e apresentam desinências normais da conjugação.


_1º conjugação – compro, comprei, comprarei, comprasse.
_2º conjugação – vendo, venderei, vendesse
_3º conjugação – parto, parti, partirei, partisse.

Irregulares : têm desvios dos radicais.


_dou, dei, darei, disse, fazer, faço, fiz, farei, fizesse, pedir, peço, pediu, pedirei, pedisse.

Anômalos – tem mais de um radical : sei, sou, fui, ir, vou, irei, ia.
Defectivos – não são conjugados em todos os tempos : falei, abolir, chover, trovejar.
Abundantes – tem duas ou mais formas variantes: aceitado, aceito.

[FORMAÇÃO DE TEMPOS VERBAIS]

Três formas são primitivas(presente do indicativo, pretérito, pretérito perfeito do indicativo,


infinitivo impessoal)
_Todas as demais são formas DERIVADAS.

[LOCUÇÃO VERBAL]
É o conjunto de dois verbos, sendo o primeiro auxiliar e o segundo principal numa das formas
nominais (infinitivo, gerúndio, particípio).
EXEMPLOS
_Começou a chover
_Começaram a discutir.
_Tenho de sair.
_Havia saído.
*Os verbos auxiliares mais comum são: ter, haver, ser, estar, vir, ir, andar

[ADVÉRBIO]

Advérbios, que é a palavra ou expressão que MODIFICA o VERBO, O ADJETIVO ou outros


ADVÉRBIOS, exprimido circunstância.

Exemplo
_Esta menina fala bem (modo)
_Esta menina é bem alta (intensidade)
_ Esta menina fala muito bem (intensidade) (modo)

[CLASSIFICAÇÃO]

_Afirmação – sim, certamente, realmente, efetivamente.


_Intensidade – bem, muito, pouco menos, meio bastante.
_Lugar – aqui, ali, cá, lá, ai, atrás, perto, longe, adiante.
_Negação – não, tampouco, absolutamente, nada.
_Tempo – ontem, hoje, amanhã, sempre, agora, ainda.

[ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS]
_Por que choraste?
_Quando você chegou?
_Onde estão os corruptos?
_Como fez este trabalho?

[LOCUÇÃO ADVERBIAL]
_Conjunto de palavras que tem o valor de advérbios, formado por preposição + substantivo,
adjetivo ou advérbio.

_De lugar – á direita, a esquerda


_De tempo – á noite, a tarde
_De modo – com amor, á toa
_De afirmação – com certeza, sem dúvida.
_De intensidade – de muito, de pouco
_De negação – de forma alguma, de modo nenhum. De meio ou instrumento a pau.
[GRAU DOS ADVÉRBIOS]

COMPARATIVO
_de igualdade – Ele estudou tão bem quanto ela.
_de superioridade – Felipe chegou mais cedo que Paulo.
_de inferioridade – Felipe chegou mais tarde que Paulo.

GRAU SUPERLATIVO
_sintético – Estudei muitíssimo.
_analítico – Levantei muito cedo.

EMPREGO DOS ADVÉRBIOS.


_Para formar advérbios de adjetivos, acrescenta-se o sufixo mente ao radical
EX – Tranquilamente, lindamente, anteriormente.

_Se dois ou mais advérbios com mente modificam o verbo, usa-se o sufixo apenas no último
EX – Ela entrou no palco, calma, sossegada.

[PREPOSIÇÃO]

_Palavra invariável que LIGA DOIS TERMOS DA ORAÇÃO ESTABELECENDO UMA


RELAÇÃO.

*O termo que vem antes da preposição chama-se regente e o que vem depois é o regido

Gosto(regente) de (preposição) você (regido)

As preposição classifica-se em

a) essenciais – a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, por, perante, sem, sob,
sobre, trás

b) acidentais – afora, consoante, conforme, durante, salvo, exceto.

LOCUÇÃO PREPOSITIVA – é o conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de preposição
formada por advérbio+preposição.

Ex – Mariana mora perto(advérbio) de (preposição) Ana Paula.


Estou a par do assunto

[EMPREGO DAS PREPOSIÇÃO]

_A preposição pode unir-se a outras palavras, caso em que se da a combinação ou contração.


_Há combinação quando uma preposição se une a outra palavra sem perda de fonema.

A+O= AO
A+O=AOS
A+ONDE=AONDE

_Há contração quando tem a perda do fonema e quase tudo é contração exceto (a), (s) e onde.
A+A=A(crase) e
A+AS=AS
A+AQUELE=AQUELE(crase)
A+AQUELA=AQUELA(crase)
A+AQUILO=AQUILO(crase)
DE+O=DO
DE+A=DA
DE+ESTE=DESTE
DE+ESTA=DESTA
EM+O=NO
EM+A+NA
EM+ESTE=NESTE

[CRASE]

A crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.

REGRA GERAL – diz que o termo regente deve exigir preposição A e o termo regido deve admitir
artigo A.
Exemplo – Os médicos apresentaram-se à direção do hospital.

_A crase pode ocorrer entre

1 – A preposição A e os artigos A, AS
Ex – Chegou à embaixada. O alarme foi dado às 13h.

2 – A preposição A e o pronome demonstrativo aquele(s), aquela(s), aquilo.


Ex – Permaneci indiferente àquele barulho. Dirigiu-se àquelas pessoas.

3 – A preposição A e o pronome demonstrativo A, AS


Ex – Sua maneira de falar é igual à de Martha.

4 – Nas locuções femininas.


Ex – À medida que escurecia ele lembrou-se que á tarde deveria ter terminado.

5 – Diante de masculino, subtendendo-se a modo de, a maneira de.


Ex – Analisando suas redações, percebi que escrevia à machado de assis.

6 – Em expressões que indicam horas.


Ex – Voltarei à escola à uma hora da tarde.

[CASOS ESPECIAIS]

1 – Nomes de lugar feminino quando admitirem artigo


_Nas férias irei à Espanha.

2 – Diante da palavra, casa terra e distância.


a) sem modificadores não admite crase.
EX – Voltei à casa no fim da tarde. Os navios voltaram à terra.

b) Com modificadores
EX – Voltei à casa de meus pais. Os navios voltaram à terra de origem
3 – Ocorrência facultativa.
a)Após a preposição ATÉ.
Ex – Foram até a(à) escola fazer exames

b) Diante de nomes próprios femininos.


Ex – Dedicara seu amor à Teresa.

c) Diante de pronomes possessivos no feminino singular


Ex – Todos teciam elogios a (à) sua vontade de estudar.

[NÃO OCORRE CRASE]

_Antes de palavras masculinas


Ex – dirigiu-se a monsenhor Roberto

_Antes de palavras no plural


Ex – Não vou a festas, nem a bailes.

_Antes de verbo
Ex – Pos se à espera sem reclamar.

Em expressões com palavras repetidas


Ex – Salvaram o homem com respiração boca a boca.

Antes da maioria dos pronomes por não admitirem artigo


Ex – Diga a ele que sou feliz

[CONJUNÇÃO]

Palavra invariável que liga duas orações entre si ou ainda, dois termos da mesma função dentro da
oração, a conjunção.

_A terra é um planeta azul e mercúrio é um planeta vermelho.


(1ª oração) (conjunção) (2ª oração)

_A galera explodiu quando o seu time entrou.


(1ª oração) (conjunção) (2ª oração)

_Comprei aqui os lápis(1ªoração) e( conjunção) as canetas(2ª oração.)

[CONJUNÇÕES COORDENATIVAS]

_Estabelecem uma coordenação entre duas palavras, locuções ou orações do mesmo valor.
EXEMPLOS
_ André e Felipe correm (duas palavras).
_A maior parte dos homens ou a maior parte das mulheres (duas locuções).
_Os alunos eficientes leem e escrevem muito (duas orações)

[TIPOS DE CONJUNÇÃO COORDENATIVAS]

Aditivas – adição e correlação


_Não só leio mais também escrevo.
Adversativas – contraste e compensação
_Saiu, mas não foi ao banco

Alternativas – alternância e correlação


_Ou sai você ou eu

Conclusivas – conclusão e consequência


_Ele estudou, por conseguinte tera futuro.

Explicativas – explicativas e esclarecimentos


_Não polua o ar, pois precisamos dele limpo.

[TIPOS DE CONJUNÇÃO SUBORDINADAS]

_Subordinadas uma oração a outra, ou a um termo da oração : uma principal, outra subordinada.

(Espero) que (me compreendas)


Oração Oração
Principal Subordinada

TIPOS DE ORAÇÃO SUBORDINADAS

1 - Integrantes – são as que introduzem orações subordinadas substantivas, ou seja as que exercem
as mesmas funções que os substantivos.
*resumem-se em duas (que) e (se)

(que) para uma afirmação certa.


DESEJO QUE SEJAS FELIZ

(se) para uma afirmação incerta.


NÃO SEI SE DEVO REVELAR-LHE O SEGREDO

2 – Adverbiais – são aquelas que exprimindo diferentes circunstâncias, podem ser assim
esquematizadas:

_Causais – introduz uma oração que é causa da oração principal. São elas porque, que, como, pois
que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.
EX – Ele não fez a pesquisa PORQUE não dispunha de meios. COMO não se interessa por arte,
desistiu do curso.

_Concessivas – introduzem uma oração que expressa ideia contrária a oração principal, sem, no
entanto impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que,
por mais que, posto que, conquanto.
EX – Embora fosse tarde, fomos visíta-lo. Eu não desistiria desse plano mesmo que todos me
abandonem.

_Condicionais – introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da
oração principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que,
sem que.
EX – A passeata só sera adiada SE chover. Não irei ao escritório hoje A NÃO SER QUE aconteça
alguma coisa urgente.
_Conformativas – Introduzem uma oração que exprime a conformidade de um fato com outro. São
elas: conforme, como, consoante, segundo
EX – O passeio ocorreu COMO havíamos planejado. Arrume a exposição SEGUNDO a ordem do
professor.

_Finais – introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a
principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque, que.
EX – Deus criou os homens para que sejam felizes. Toque o sinal para que todos entrem no salão.

_Proporcionais – introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente a


ocorrência da principal. São elas: a medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações
quanto mais…
EX – O preço fica mais caro à MEDIDA QUE os produtos escasseiam. QUANTO MAIS reclamava
menos atenção recebia.

_Temporais – introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso
na oração principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes
que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal que, etc.
EX – Mal ele abrira a boca, todos começaram a rir. A briga começou assim que saímos da festa.

_Comparativas – introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência a
oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão) como, tanto como, tanto
quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que, etx.
EX – O jogo de hoje será mais difícil QUE o de ontem. Ele é preguiçoso TAL COMO o irmão.

_Consecutivas – introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de
sorte que, de modo que, sem que, de forma que, de jeito que, que (tendo antecedente na oração
principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho, etc.
EX – Estudo tanto durante a noite QUE dormiu na hora do exame. A dor era tanta QUE a moça
desmaiou.

[LOCUÇÃO CONJUNTIVA]
_É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção, geralmente constituído de QUE.
(visto que, desde que, ainda que, por mais que, á medida que, a proporção que, logo que, a fim de
que)
EX – Ainda que todos estejam presentes fisicamente, alguns continuam vagando no espaço eterno.

[INTERJEIÇÃO]

É a palavra ou grupo de palavras que transmitem sentimentos, estados de alma ou emoções súbitas
ou que procurar agir sobre o interlocutor, levando o a adotar certo comportamento, sem que para
isso seja necessário o uso de estruturas linguísticas. Observe o exemplo.

DROGA. Preste atenção quando eu estiver falando.

No exemplo acima o interlocutor esta muito bravo. Toda sua raiva é descrita em uma palavra:
DROGA. Ele poderia ter dito : estou muito bravo com você.

A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira
lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma
decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplo.
_Ah, como eu gostaria de voltar a ser criança.(ah – expressão de estado expressivo)
_Hum, que pudim delicioso. (expressão de um pensamento súbito)

Comumente, as interjeições expressam sentido de:


Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta!
Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô!
Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva!
Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah!
Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!, Firme!, Toca!
Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa!
Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!, Fora!, Abaixo!, Francamente!,
Xi!, Chega!, Basta!, Ora!
Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá!
Desculpa: Perdão!
Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!, Eh!
Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!, Ora!
Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa!, Virgem!,
Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?, Cruz!, Putz!
Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora!
Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!
Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô,
Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me, Deus!
Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!
Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!

[LOCUÇÃO INTERJETIVA]
_É um grupo de palavras que podem ter o valor de interjeição.
EX – Aí de mim. Ó de casa. Quem me de
ra.

Observações
_São como frases resumidas
UÉ – Eu não esperava por essa.

[A ESTRUTURA DAS PALAVRAS]


_O valor de uma língua também se encontra na sua diversidade estrutural. Vários são os motivos
que nos podem levar a formar palavras.

_São os processos de formação de palavras que atuam como instrumentos para incrementar nosso
desempenho comunicativo. São eles que, despondo de formar específicas para listar certos
conjuntos de morfemas, permitem-nos reconhecer e criar um número praticamente infinito de
palavras de modo que a língua se torne eficiente.

[CLASSIFICAÇÃO DOS MORFEMAS]

_Selecionando e comparando palavras que contêm alguma semelhança formal entre si, podemos
fazer a depreensão dos elementos formadores dessas palavras.
Esse trabalho nos mostra que as palavras são formadas por unidades minímas de significado, os
morfemas.

Se observarmos a palavra ATUAL podemos fazer a depreensão chegarmos a

_ATUAL
_ATUALizar
_ATUALizado
_ATUALização
_desATUALização
_ATUALmente
_reATUALizar
_ATUALizador
_ATUALizador

_Todas as palavras apresentam um morfema comum ATUAL. É este morfema comum que faz com
que as consideremos palavras de uma mesma família de significação.
Ao morfema de uma família de palavras chamamos RADICAL (parte responsável pela sua
significação). As palavras que pertencem a uma família chamamos de cognatos.

AFIXOS – Morfemas capazes de modificar o sentido do radical que são anexados


PREFIXOS – Quando são colocados antes do radical, como aconteceu com DES e Re os afixos
recebem esse nome.
SUFIXOS – Quando, como MENTE, surge depois do radical, os afixos ganham esse nome.

*O importante é perceber que os prefixos e os sufixos são capazes de introduzir modificações de


significado no radical a que são acrescentados.

[DERIVAÇÃO E COMPOSIÇÃO]

Composição ocorre quando formamos palavras pela junção de pelo menos dois radicais. As palavras
resultantes do processo de composição são chamadas palavras compostas.
EX – Lobisomem (lobo+homem)
Otorrinolaringologia (oto+rino+laringo+logia)

A composição pode ocorrer


JUSTAPOSIÇÃO – quando há alteração fonética nos radicais.
EX – ponta+pé = pontapé.

AGLUTINAÇÃO – quando há alteração fonética nos radicais.


EX – planalto (plano+alto)

DERIVAÇÃO

A derivação consiste basicamente na modificação de determinada palavra primitiva por meio do


acréscimo de afixos.
Dessa forma, temos a possibilidade de fazer sucessivos acréscimos, quando a partir de uma base
inicialmente simples, palavras de estruturas cada vez mais complexos.

_ATUAL
_ATUALizar
_ATUALizado
_ATUALização
_desATUALização
_ATUALmente
_reATUALizar
_ATUALizador
_ATUALizador

_Observe assim, que a derivação deve ser vista como um processo extremamente produtivo da
língua portuguesa pois podemos incorporar os mesmos afixos a um número muito grande de
palavras primitivas.

[TIPOS DE DERIVAÇÃO]

A derivação pode ser classificada em cindo tipos:

1) Prefixal ou prefixação – consiste em acrescentar um prefixo antes do radical


EX – In-ábil, De-cair.

2) Sufixal ou sufixação – consiste em acrescentar um sufixo após o radical


EX – eterna-mente, gas-oso

3) Prefixal e Sufixal – consiste em acrescentar um prefixo e um sufixo a um radical


EX – in-feliz-mente, des-igual-dade

4) Parassintética ou parassintese – consiste em acrescentar um prefixo e um sufixo simultanemanete


a um radical, mas a palavra não existe só como o prefixo ou só com o sufixo.
EX – a-noit-ecer, env-erniz-ar

5) Regressiva – consiste em formação de um substantivo a partir de um verbo. Há nesse caso a


substituição das terminações ar, er, ir pelas desinências a, e, o.
EX – lut-ar, luta
cho-rar, choro

6) Imprópria – consiste na mudança de uma classe de palavra, através de um elemento


determinante, sem que haja alteração do termo.
EX – O carro é belo – adjetivo
Devemos cultuar o belo – substantivo

OBS – para que haja parassíntese é necessário que o prefixo e o sufixo tenham-se agregado
simultaneamente.
[TIPOS DE COMPOSIÇÃO]

*A composição consiste na união de dois ou mais radicais ou palavras para formar um outro termo.
São elas.

1) JUSTAPOSIÇÃO – Consiste na união de dois ou mais radicais sem alteração das estruturas
originais deles.
EX – mestre-de-obra, pão-de-ló, passatempo

2) AGLUTINAÇÃO – Consiste na função de dois ou mais termos e a consequência é a perda de um


ou mais elementos.
EX – aguardente (água+ardente)
fidalgo (filho+de+algo)

3) HIBRIDISMO – Consiste na união de dois radicais de origens diferentes.


EX – Burocracia (burro – francês e Cracia – grego)
Automóvel (auto+grego e movél+latim)

4) REDUÇÃO – Consiste na aberração de um termo reduzindo-o


EX- FOTOGRAFIA – FOTO
MENINA – MINA( GÍRIA)

5) ONOMATOPÉIA – Consiste na formação de um termo aproveitando o som produzindo por


algum elemento.
EX – Miar = Som do gato
Tique – Taque = som do relógio.

[UMA REPORTAGEM QUE REMETE A REFLEXÃO]

* Dentro de uma língua existem processos gramaticais estabelecidos para a formação dos tempos.
* Há pessoas no mundo todo que desconhecem a regra gramatical da língua portuguesa e querem se
destacar, falando “bonito” no meio social.
*É importante conhecer os processos linguísticos para que o falante não se perca em expressões
sem fundamentos
* Para Douglas Tufano, tanto o uso exagerado de palavras estrangeiras são formas de esnobismo.
*Pessoas que tentam se expressar de maneira “hipercorreta”, sem ter o domínio da norma culta,
tendem a recorrer a esse tipo de modismo.

[SENTIDO PRÓPRIO – DENOTAÇÃO]

_O sentindo próprio é também chamado de denotação. É o significado dicionário de denotação. É o


significado dicionarizado que a palavra possui.
EX – A geladeira apresentou defeitos.

*O objeto a ser analisado é geladeira. Aqui, nesta oração, a significação de aparelho que serve para
refrigerar os alimentos. É o sentido próprio, a denotação.

*Então temos denotação quando a palavra é empregada no seu sentido real, comum, literal. É usada
na linguagem cientifica, sem preocupação literários.

EXEMPLO REAL.
_Cursos de mergulho em caverna Diving Collge.
* Percebe-se que o termo mergulho foi usado em seu sentido real, não dando chance para novas
interpretações. Isso é o que chamamos de sentido próprio ou denotativo.
_Linguagem denotativo é aquela que só pode ser entendida de um modo. As palavras aparecem em
apenas um sentido.

[SENTIDO FIGURADO – CONOTAÇÃO]

Figurado – O significado que a palavra pode assumir nas varias conversas que mantemos.
EX – Amélia é uma geladeira com seu namorado.

* O objeto a ser analisado é geladeira. Aqui nesta oração, a palavra assume um valor figurado –
conotativo, pois não se refere ao aparelho e sim, á frieza.

_Temos a conotação quando a palavra assume um sentido fora do costumeiro, um sentido figurado,
poética. É muito usada na linguagem literária.

Assim, na linguagem conotativo, as palavras aparecem com mais de um sentido permite mais de um
entendimento por parte do leitor ou do ouvinte.
*Ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca.

[POLISSEMIA]

Polissemia é a propriedade que algumas palavras tem de apresentar varias significações.


EX – Os empresários andam de avião.
O professor anda cansado
Gosto de andar a pé.

O sentido da frase (UM), diz-se que os empresários viajam habitualmente de avião.


Na frase (DOIS) o sentido diz que o professor esta cansado. O verbo acompanha um adjetivo,
portanto o professor mostra-se em um estado.
Na frase (TRÊS), diz-se o tradicional. Quem anda, anda com os pés no chão.

* Logo, nas frases acima, o verbo andar apresenta a propriedade semântica da polissemia, porque
apresenta variados significados.
* Na polissemia, o sentido depende do contexto, isto é, da soma de relações entre palavras,
formadas dentro de um determinado conjunto.

[A IMPORTANCIA DO ESTUDO DA LINGUA]

_ Ler, escrever e a função social da escrita.


O professor entusiasta, que deve ser o professor de hoje, deve ter princípio básicos com relação ao
seu aluno. O adulto ou o jovem já tem um conhecimento e outros novos conhecimentos serão
aprendidos a partir dos velhos. O aluno aprende pensando. Com certeza esse aluno constituirá e
reconstruirá, criara – recriará produzindo um novo conhecimento. O aluno descobrirá as regras
convencionais do sistema escrito através dos erros, tentativas de resposta e saída. O aluno pensa no
momento que escreve.

[GRAMÁTICA E POESIA : UMA ARTE]

_Estamos acostumados a ver a arte na dança, no teatro, nas manifestações artísticas como um todo.
_A arte de ler e a arte de escrever, no entanto, abrigam em si as mesmas questões que todo processo
criativo e artístico enfrentam.
Assim como a oralidade, leitura e escrita também padecem dessa desvalorização por sua grandiosa
utilização na escola: a maioria dos trabalhos é de leitura e escrita.

No caso da poesia, o gosto por ela pode ser aprendido desde a cantiga de ninar que se ouve quando
nasce.

A poesia é uma arte, que depende da leitura (ao ler e interpretar) e escrita (analise crítica)

Para o professor – educador cabem algumas reflexões: o professor não pode se limitar a educar o
seu aluno pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real.

O professor deve apresentar uma educação dialógica, marcada pela troca de ideias.

[O VALOR DA CULTURA: CONSTRUINDO O CONHECIMENTO]

_Falar e escrever exigem manejo inteligente e criativo da linguagem (gramática).

*Tudo é feito de forma abrangente pois cada professor tem, em seus alunos, repertórios de vivencia
totalmente diferentes seguem os tópicos

a) corresponde ao incremento da curiosidade de intelectual e da capacidade reflexivo – critica.


b) ampliação do interesse do aluno e possibilidade pessoais
c) aumento da sensibilidade e participação efetiva no grupo em que vive ou convive.
d) formar hábitos eficazes para realizar trabalhos criativos.
e) usar, de forma inteligente, os meios e as formas de comunicação de massa.
f) construir o seu próprio conhecimento.

O tempo é melhor gasto quando se tem experiências ativas de aprendizagem que podem atirar a
compreensão.

[O CÓDIGO E A LÍNGUA]

Em uma situação de comunicação, há transmissão de informações, estas podem apresentar sinais de


natureza diferente. O código manifesta-se no uso das palavras de gestos.
_Além da palavra (oral ou escrita) e dos gestos, são também códigos os sinais de transito, os
símbolos, o código morse.
_O professor, ao ensinar a norma culta e as variações da linguagem ao aluno, uma convenção
estabelecida por um grupo de pessoas ou por toda a comunidade.
_A língua é fundamental, porque para se falar e ser compreendido, ou até mesmo para interagir com
outras pessoas por meio de palavras é necessário dominá-la.

*O domínio da língua culta, somado ao domínio de outras variantes linguísticas, torna o aluno mais
preparado para a comunicação. É necessário saber empregar a diferentes situações sociais de que
participamos, não deixando para trás os dialetos e os registros.

[DIALETOS]

Podemos entender por dialeto as variações de pronúncia, vocabulário e gramática pertencentes a


uma determinada língua. Os dialetos são variedades originadas das diferenças de região de idade, de
sexo, de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua.
A língua portuguesa possui uma relevante variedade de dialetos, muitos deles com uma acentuada
diferença lexical em relação ao português padrão.
[REGISTROS]

As variações de registro ocorrem de acordo com o grau de formalismo (formal, coloquial e


informal) existente na situação. Os registros são necessários á comunicação e detre eles, destacam-
se os registros jornalísticos, jurídicos, científicos, literários e epistolares.

_Em toda comunidade de fala, são frequentes as formas linguísticas em variação que traduzem as
diversas formas de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de
verdade.

*A variação na marcação do plural no SN pode, portanto, tomar as seguintes formas:

1) aS meninaS bonitaS
2) aS meninaS bonita
3) aS menina bonita

_As formas acima mostram o falante 1 retendo a marca do plural de acordo com a norma culta os
falantes 2 e 3 retém a marca do plural ou somente no início ou no final.

[A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA]

_A língua é heterogênea e variável e a variabilidade da fala é passível de sistematização


_A língua falada é, portanto, um sistema variável de regras, e a ele deve corresponder tentativas de
regularização, de normalização do português, ensinado nas escolas.

Ao ouvir um programa de rádio, ao assistir um programa de TV ou ao ler um jornal, o professor


pode observar que todos procuram refletir a norma padrão, todavia a presença de traços variáveis da
falasse faz sentir.

Com esse tipo de análise, o professor também pode verificar a variação linguística dentro desse
material, reconhecendo que os modelos de gramática deveriam incluir a noção de uso linguistíco e
caracterizar a comunidade de fala através de seus traços referenciais e socioetilisticos.

[LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO]

Letramento – conceito novo no campo da educação das ciências sociais, das ciências linguísticas
ainda não dicionarizado é pois o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever : o
estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter se
aproximado.

* A alfabetização é a ação d ensinar/ aprender a ler e a escrever e letramento é o estado ou condição


de não apenas quem sabe ler, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.

[O QUE É SER LETRADO: É SABER A GRAMÁTICA OU “SE CURAR” COM A


GRAMÁTICA]

_Se o indivíduo é ainda “analfabeto” porque não aprendeu a ler e a escrever, já convive no mundo
do letramento, melhor dizendo, já é, de certa foma letrado.

_Aqueles que já tiveram contato com a língua oral, e após a ler e escrever passaram a falar de forma
diferenciada evidenciam que o convívio com a língua escrita apresenta mudanças no vocabulário.
[O TEXTO: UM ESTUDO GRAMATICAL]

As condições histórico-sociais e ideológicas são também elementos da situação discursiva e


constituem as chamadas condições de produção do discurso.
Pode-se dizer que um texto é constituído por uma palavra, uma frase ou uma sequência de um
grande número de frases. O que define o texto não é sua extensão mas o fato de que ele é uma
unidade de sentido em relação a situação.
Não se diz muito ao se afirmar que o texto é formado de introdução, desenvolvimento e conclusão,
assim como também não basta dizer que é uma soma de frases com coesão interna.
A função do professor é ensinar o seu aluno a produzir um texto, mas para isso, o professor precisa
saber encontrar os mecanismos pelos quais os elementos diversos convivem em um mesmo tempo.

[AS FORMAS LINGUÍSTICAS E A COMUNICAÇÃO ESCRITA]

É preciso acreditar nas nossas próprias possibilidades de expressão. Tal crença transformar-se num
bom começo para compor textos.

Um dos objetivos primordiais do professor e da escola é otimizar o uso da linguagem oral e escrita,
uma vez que a fala e a escrita tomam possíveis a comunicação, a troca de ideias, de experiências, de
emoções e sentimentos ao mesmo tempo que oportunizam ou possibilitam a criação de valores e
diferentes formas de construir a vida.

Um dos procedimentos para a organização textual é o uso das conjunções ou expressões com
função semelhante.

*EM SUMA A CONCEPÇÃO DE LEITURA É A INTERLOCUÇÃO DO LEITOR E AUTOR,


MEDIADOS PELO TEXTO. O LEITOR, ENQUANTO LÊ DA SIGNIFICADO E SENTIDOS AO
QUE ESTA LENDO, E QUANDO UM ALFABETIZANDO INTERPRETA E COMENTA UM
TEXTO, ELE EXPRESSAS AS MARCAS DE SUA CULTURA E DE SUAS VIVENCIAS MAIS
PESSOAIS, ISTO É A SUA VISÃO DO MUNDO.

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