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Animais

No princípio criou Deus o céu e a terra. Gênesis 1:1


E criou Deus o homem e mulher à sua imagem; Gênesis 1:27
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e
enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre
as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:28

Corrupção do gênero humano. - Deus anuncia o diluvio.


Noé instruído a preparar a arca. Assim fez Noé conforme a tudo o que Deus
lhe mandou. Gênesis 6:22
Pombinha, trazendo anuncia encontro de terra firme.

Terra – 4,5 bilhões anos


Jesus – dirige o planeta Terra desde seu início.
Nós somos Espíritos, criados simples e ignorantes.

ANIMAIS
Selvagens e domésticos.
Mamíferos, répteis, peixes, aves, insetos e anfíbios ou batráquios.
Como se deslocam.
Andam, saltam e correm. Voam, nadam ou rastejam.

Estima-se que a força de trabalho animal seja formada por cerca de 300
milhões de indivíduos e os números estão crescendo: por exemplo, o
número de burros passou de 33,2 milhões para 42 milhões entre 1961 e
1997. No mesmo período, os búfalos passaram dos 87,5 milhões para 152,4
milhões. A maioria dos animais de trabalho é usada para transporte e
agricultura. Muitas espécies estão envolvidas: mais comumente eqüídeos
(cavalos, burros e mulas), bois e búfalos, mas também outros, como vacas,
camelos, lhamas, iaques e elefantes. A maioria dos animais de trabalho vive
em países em desenvolvimento.

Abaixo apenas algumas das categorias de animais de trabalho:


• Animais usados na agricultura.
• Animais de transporte.
• Animais em terapia assistida.
• Animais para o cumprimento das leis.
• Animais para auxílio ou serviço.
• Animais de segurança.
• Animais utilizados por militares e de guerra.
• Animais de busca e resgate.
• Animais de pastoreio, guarda e caça.
Dados estatísticos da ABINPET
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
Animais de estimação:
1,51 bilhão no mundo
288,2 milhões – China.
224,3 milhões – EUA.
148,3 milhões – Reino Unido.
106,6 milhões – Brasil
-37,1 milhões de CÃES
-21,3 milhões de GATOS

No planeta:
204 milhões GATOS
173 milhões CÃES

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Os animais e o homem


592. Se, pelo que toca à inteligência, comparamos o homem e os animais, parece difícil
estabelecer-se uma linha de demarcação entre aquele e estes, porquanto alguns animais
mostram, sob esse aspecto, notória superioridade sobre certos homens. Pode essa linha de
demarcação ser estabelecida de modo preciso?
“A este respeito é completo o desacordo entre os vossos filósofos. Querem uns que o homem seja
um animal e outros que o animal seja um homem. Estão todos em erro. O homem é um ser à
parte, que desce muito baixo algumas vezes e que pode também elevar-se muito alto. Pelo físico,
é como os animais e menos bem dotado do que muitos destes. A Natureza lhes deu tudo o que o
homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para satisfação de suas necessidades e para
sua conservação. Seu corpo se destrói, como o dos animais, é certo, mas ao seu Espírito está
assinado um destino que só ele pode compreender, porque só ele é inteiramente livre. Pobres
homens, que vos rebaixais mais do que os brutos! Não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o
homem pela faculdade de pensar em Deus.”

593. Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?


“Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês
que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.”

Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

79 – Como interpretar nosso parentesco com os animais?


Considerando que eles igualmente possuem diante do tempo, um porvir de fecundas
realizações, através de numerosas experiências chegarão, um dia, ao chamado reino
hominal, como, por nossa vez, alcançaremos, no escoar dos milênios, a situação de
angelitude. A escala do progresso é sublime e infinita.
No quadro exíguo dos vossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao
sentimento de solidariedade e de amor que deve imperar em todos os departamentos da
natureza visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto.
O homem é razão. O anjo é divindade.
Busquemos reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da
evolução e ergamos em nosso íntimo o santuário eterno da fraternidade universal.
Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
128 –A vida do irracional está revestida igualmente das características missionárias?
-A vida do animal não é propriamente missão, apresentando, porém, uma finalidade
superior que constitui a do seu aperfeiçoamento próprio, através das experiências
benfeitoras do trabalho e da aquisição, em longos e pacientes esforços, dos princípios
sagrados da inteligência.

129 –É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?


-A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual
derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo
porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas
vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal,
sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia coletiva, na
qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de
um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo
trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres
poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores.

O LIVRO DOS MÉDIUNS - 283. Evocação dos animais


36ª Pode evocar-se o Espírito de um animal?
"Depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é
logo utilizado, por certos Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais
continua ele a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há, errantes, Espíritos
de animais, porém unicamente Espíritos humanos."

Pode o homem reencarnar como animal? Não, porque não regride na Evolução.

ANIMAIS FALAM NA BÍBLIA


Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito.
E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
Gênesis 3:1
Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste
estas três vezes?
E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão,
porque agora te mataria. Números 22:28-29

ANIMAIS
O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são
cruéis. Provérbios HYPERLINK "h p://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/12/10"12:10

SERVEM OS ANIMAIS para:


• Animais usados na agricultura.
• Animais de transporte.
• Animais em terapia assis da.
• Animais para o cumprimento das leis.
• Animais para auxílio ou serviço.
• Animais de segurança.
• Animais u lizados por militares e de guerra.
• Animais de busca e resgate.
• Animais de pastoreio, guarda e caça.
- Companhia, Beleza ornamental, Pássaros canto (Assum preto). Tourada, circo.
Em muitos países, apesar dos excelentes serviços prestados à população humana, os
animais de trabalho são sobrecarregados e subvalorizados. São vistos mais como commodities do
que como seres sencientes. Em toda parte do mundo os animais de trabalho podem ser o meio de
sustento de uma família e, na maioria dos casos, o tratamento precário dado a eles é geralmente
uma combinação de ignorância e falta de respeito.

Alguns dos problemas de bem-estar que podem afetar os animais:


• Muitas horas de trabalho com pouco descanso.
• Condições precárias de criação.
• Privação das necessidades comportamentais e sociais.
• Condições precárias de acomodação.
• Subnutrição.
• Ferrageamento ruim e manqueira.
• Selas, cangalhas e arreios mal projetados.
• Aprisionamento por cordas ou ferros.
• Transporte de carroças sobrecarregadas e inadequadas para rodovias (ou outras cargas).
• Métodos de treinamento cruéis.
• Falta de sombra.
• Falta de água.
• Manejo não humanitário.
• Falta de cuidados de saúde e veterinários.
• Estresse de calor.
• Dispensa não humanitária na velhice ou exaustão.

Maus tratos –

Entre os atos de maus-tratos e crueldades estão: o abandono; manter


animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus
donos/responsáveis; deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico;
envenenamento; agressão física, covarde e exagerada; mutilação; utilizar
animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e
sofrimento; não procurar um veterinário se o animal estiver doente.
http://kellpinesso.jusbrasil.com.br/artigos/111844203/maus-tratos-contra-animais

Brasil tem 30 milhões de animais abandonados


Publicado por Agência de No cias de Direitos Animais - ANDA (extraído pelo JusBrasil)

Todos os anos, 115 milhões de animais são usados em pesquisa em todo o mundo.
Embora não existam dados oficiais – muitos países não mantêm registros –, a estimativa foi feita
pela diretora de ciências da Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, Katy
Taylor, com base em modelos matemáticos.

Segundo o Irmão X, psicografado por Chico Xavier: “Comece a renovação de seus costumes
pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na
barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados
com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que
se devoravam uns aos outros.”
Chico Xavier - Alimentação Carnívora - Pinga Fogo (TV-Tupi) 1971
Chico Xavier esclarece sobre "seu" ponto de vista a alimentação carnívora no programa Pinga Fogo -
Parte 2 emitido dos auditórios da emissora TV-TUPI (Canal 4 de São Paulo) em 21 de Dezembro de 1971.

Uipa e outras entidades de apoio aos animais.


Ilha da queimada grande. Itanhaém – SP.
350 pôneis norte da Tailândia.
OS MENSAGEIROS XIX – Animal utilizado no mundo espiritual.
OS MENSAGEIROS 41 – Entre árvores. - um homem jazia por terra, numa poça de
sangue.

Jesus no lar – A RESPOSTA CELESTE


O LIVRO DOS FENOMENOS ESTRANHOS – Charles Berlitz.
Qual o animal que mais mata homens – o mosquito.
Memórias do Padre Germano – Sultão.
Perante os animais – Conduta Espírita.
Morte dos carneiros.

Como identificar casos de Maus-Tratos

De acordo com as leis de proteção animal é considerado maus-tratos:


 Abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar;
 Manter preso permanentemente em correntes;

 Manter em locais pequenos e anti-higiênico;


 Não abrigar do sol, da chuva e do frio;
 Deixar sem ventilação ou luz solar;
 Não dar água e comida diariamente;
 Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;
 Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força;
 Capturar animais silvestres;
 Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse;
 Promover violência como rinhas de galo, farra-do-boi, entre outras.

ar go 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, "Pra car ato de abuso e


maus-tratos à animais domés cos ou domes cados, silvestres, na vos ou exó cos "

Como a SOS Vida Animal ajuda?


Quando a ocorrência de maus-tratos está relacionada com desinformação por parte do “dono” do animal,
os voluntários do SOS Vida Animal podem enviar cartas de orientação e, dependendo da gravidade,
um Comunicado Extra-Judicial, além de folders educativos com o objetivo de orientar o dono do animal
sobre situações que caracterizam “maus-tratos a animais”. Após o contato, a ONG solicitará mudanças em
um prazo a ser determinado individualmente. Em grande parte dos casos as pessoas compreendem as
orientações, o que acaba evitando alguns encaminhamentos para as vias judiciais de fato.

Os mensageiros - 41 - Entre Árvores


Observei, então, um quadro interessante: um homem jazia por terra, numa poça de sangue,
ao lado de pequeno veículo sustentado por um muar impaciente, dando mostras de grande
inquietação. Dois companheiros encarnados prestavam socorro ao ferido, apressadamente.
“É preciso conduzi-lo à fazenda sem perda de tempo”, dizia um deles, aflito, “temo haja
fraturado o crânio.” O número de desencarnados que auxiliava o pequeno grupo,
todavia, era muito grande.
Um amigo espiritual que me pareceu o chefe, naquela aglomeração, recebeu Aniceto e a
nós com deferência e simpatia, explicou rapidamente a ocorrência. O carroceiro havia
recebido a patada de um burro e era necessário socorrer o ferido.
Serenada a situação, vi o referido superior hierárquico chamar um guarda do caminho,
interpelando:
— Glicério, como permitiu semelhante acontecimento? Este trecho da estrada está sob sua
responsabilidade direta.
O subordinado, respeitoso, considerou sensatamente:
— Fiz o possível por salvar este homem, que, aliás, é um pobre pai de família. Meus
esforços foram improfícuos, pela imprudência dele. Há muito procuro cercá-lo de cuidados,
sempre que passa por aqui; entretanto, o infeliz não tem o mínimo respeito pelos dons
naturais de Deus. É de uma grosseria inominável para com os animais que o auxiliam a
ganhar o pão. Não sabe senão gritar, encolerizar-se, surrar e ferir. Tem a mente fechada as
sugestões do agradecimento. Não estima senão a praga e o chicote. Hoje, tanto perturbou
o pobre muar que o ajuda, tanto o castigou, que pareceu mais animalizado...
Quando se tornou quase irracional, pelo excesso de fúria e ingratidão, meu auxílio espiritual
se tornou ineficiente. Atormentado pelas descargas de cólera do condutor, o burro humilde
o atacou com a pata. Que fazer? Minha obrigação foi cumprida...
O superior, que ouvia atenciosamente as alegações, respondeu sem hesitar:
— Tem razão.
E como dirigisse o olhar a Aniceto, desejando aprova nosso orientador afirmou:
— Auxiliemos o homem, quanto esteja em nossas mãos, cumpramos nosso dever com o
bem, mas não desprezemos as lições. Esse trabalhador imprudente foi punido por si
mesmo. A cólera é punida por suas conseqüências. Ao mal segue-se o mal. Se os seres
inferiores, nossos irmãos no grande lar da vida, nos fornecem os valores do serviço,
devemos dar-lhes, por nossa vez, os valores da educação. Ora, ninguém pode educar
odiando, nem edificar algo de útil com a fúria e a brutalidade.
33 - PERANTE OS ANIMAIS
André Luiz - CONDUTA ESPÍRITA

Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais


domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em
excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições
obstinadas e sanguinolentas do desportismo.
Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce.
No contacto com os animais a que devote estima, governar os
impulsos de proteção e carinho, a fim de não cair em excessos
obcecantes, a pretexto de amá-los.
Toda paixão cega a alma.
Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com
exigências descabidas para a satisfação de caprichos alimentares nem
com requintes condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão-
somente às necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do
bem.
O uso edifica, o abuso destrói.
Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar
mais ampla assistência.
A gratidão também expressa justiça.
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos
possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que
aplique a seu próprio favor.
A luz do bem deve fulgir em todos os planos.
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de
proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana
compreensão.
Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de
necessidade perante a lei.

“Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.” — Paulo. (I CORÍNTIOS, 16:14.)
102
NOSSO LAR
- Não esqueçamos, todavia, a questão dos veículos - acrescentou a senhora Laura -,
porque, no fundo, o verme, o animal, o homem e nós, dependemos absolutamente do
amor. Todos nos movemos nele e sem ele não teríamos existência.

Os mensageiros 46

XIX – O sopro
Depois de interessantes considerações relativamente à situação dos círculos carnais,
Aniceto voltou a examinar nossas necessidades de serviço.
Muito amável, Alfredo ponderou;
— Em virtude da tormenta iminente, poderiam demorar conosco algumas horas, seguindo
amanhã, ao alvorecer.
E, com profunda surpresa, ouvi-o afirmar:
— Poderão utilizar meu carro, até à zona em que se torne possível.
Fornecerei condutor adestrado e ganham muito tempo com a medida.
Não podia caber em meu espanto. Embora conhecendo as operações dos Samaritanos em
“Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração animal, em trabalhos de
salvamento nas regiões inferiores e considerando as dificuldades de vulto que
defrontáramos na caminhada longa, rumo ao Posto de Socorro, não supunha possível
semelhante condução naquele instituto de auxílio.
Soube, mais tarde, que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são
muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes do
eletromagnetismo.
Nosso orientador, que parecia meditar gravemente a situação, observou preocupado:
— Entretanto, temos serviços urgentes nos círculos carnais. Vicente e André precisam
iniciar aprendizado ativo.
Alfredo sorriu, bondoso, asseverando:
— Quanto a isso, não necessitaremos de maiores cuidados. Há sempre que fazeres em
toda a parte. Onde houver espírito de cooperação da criatura, existe igualmente o serviço
de Deus. Nossos amigos poderiam colaborar conosco, ainda hoje, nas atividades de
assistência. Acompanhar-nos-iam, por exemplo, nos trabalhos da prece, nos quais há
sempre muita coisa a fazer e muita lição a aprender.

XLII - Evangelho no ambiente rural


Apagados os comentários mais vivos, relativamente ao episódio desagradável, o superior
hierárquico daquela grande turma de trabalhadores espirituais indagou do nosso orientador,
com delicadeza:
— Nobre Aniceto, valendo-vos da oportunidade, poderíeis interpretar para nós outros
alguma das lições evangélicas, ainda hoje?
Aniceto aquiesceu, pressuroso.
Notei que o interesse em torno do assunto era enorme.
Com grande surpresa, vi que os servidores da gleba traziam ao estimado mentor um livro,
que não tive dificuldades em identificar. Era um exemplar do Evangelho, que Aniceto abriu
firmemente, como quem sabia onde estava a lição do momento.
Fixando a página escolhida, começou a meditar, enquanto sublimada luz lhe aureolava a
fronte. Houve profundo silêncio. Todos os colaboradores demonstravam grande interesse
pela palavra que se fazia. Tudo era de aspecto imponente e calmo na Natureza. Um
rebanho bovino acercara-se de nós, atraído por forças magnéticas que não consegui
compreender. Alguns muares humildes chegaram, igualmente, de longe. E as aves
tranqüilizaram-se nas frondes fartas, sem um pio. A única voz que toava, leve e branda, era
a do vento, sussurrando harmonia e frescura. A paisagem não podia ser mais bela, vestida
em ouro líquido do Poente. Excetuada a rusticidade natural do quadro vivo, o ambiente
sugeria recordações fiéis dos verdes salões de “Nosso Lar”.
Aniceto, mergulhando o olhar no Sagrado Livro, leu em voz alta os versículos 19, 20 e 21
do capitulo 8, da Epístola aos Romanos:
— “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Porque a criação ficou sujeita a vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a
sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”
Em seguida, refletiu alguns instantes e comentou, com evidente inspiração:
— Irmãos, recebamos a bênção do campo, louvando o Amor e a Sabedoria de Nosso Pai!
Exaltemos o Soberano Espírito de Vida, que sopra em nós a força eterna da incessante
renovação! Ponderemos a palavra do Apóstolo da Gentilidade, para extrair-lhe o conteúdo
divino!... Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens. Não se tem
alimentado tão somente de esperança, mas vive em ardente expectação, aguardando o
entendimento e o auxílio dos Espíritos encarnados na terra, mais propriamente
considerados filhos de Deus. Entretanto, as forças naturais continuam sofrendo a opressão
de todas as vaidades humanas. Isto, porém, ocorre, meus amigos, porque também o
Senhor tem esperança na libertação dos seres escravizados na Crosta, para que se
verifique igualmente a liberdade na glória do homem.
Conheço-vos de perto os sacrifícios, abnegados trabalhadores espirituais do solo terrestre!
Muitos de vós aqui permaneceis, como em múltiplas regiões do planeta, ajudando a
companheiros encarnados, acorrentados às ilusões da ganância de ordem material.
Quantas vezes, vosso auxílio é convertido em baixas explorações no campo dos negócios
terrestres? A maioria dos cultivadores da terra tudo exige sem nada oferecer. Enquanto
zelais, cuidadosamente, pela manutenção das bases da vida, tendes visto a civilização
funcionando qual vigorosa máquina de triturar, convertendo-se os homens, nossos irmãos,
em pequenos Moloques de pão, carne e vinho, absolutamente mergulhados na viciação
dos sentimentos e nos excessos da alimentação, despreocupados do imenso débito para
com a Natureza amorável
e generosa. Eles oprimem as criaturas inferiores, ferem as forças benfeitoras da vida, são
ingratos para com as fontes do bem, atendem às indústrias ruralistas, mais pela vaidade e
ambição de ganhar, que lhes são próprias, que pelo espírito de amor e utilidade, mas
também não passam de infelizes servos das paixões desvairadas. Traçam programas de
riqueza mentirosa, que lhes constituem a ruína; escrevem tratados de política econômica,
que redundam em guerra destruidora; desenvolvem o comércio do ganho indébito,
colhendo as complicações internacionais que dão curso à miséria; dominam os mais fracos
e os exploram, acordando, porém, mais tarde, entre os monstros do ódio! É para eles,
nossos semelhantes encarnados na Crosta, que devemos voltar igualmente os olhos, com
espírito de tolerância e fraternidade. Ajudemo-los ainda, agora e sempre! Não esqueçamos
que o Senhor está esperando pelo futuro deles! Escutemos os gemidos da criação, pedindo
a luz do raciocínio humano, mas não olvidemos, também, a lágrima desses escravos da
corrupção, em cujas fileiras permanecíamos até ontem, auxiliando-os a despertar a
consciência divina para a vida eterna! Ainda que rodeiem o campo de vaidades e
insolências, auxiliemo-los ainda. O Senhor reserva acréscimos sublimes de valores
evolutivos aos seres sacrificados. Não olvidará Ele a árvore útil, o animal exterminado, o
ser humilde que se consumiu em benefício de outro ser! Cooperemos, por nossa vez, no
despertar dos homens, nossos irmãos, relativamente ao nosso débito para com a Natureza
maternal. Sempre, ao voltarmos à Crosta, envolvendo-nos em fluidos do círculo carnal,
levamos muito longe a aquisição de nitrogênio. Convertemos em tragédia mundial o que
poderia constituir a procura serena e edificante. Como sabemos, organismo algum poderá
viver na Terra sem essa substância, e embora se locomova, no oceano de nitrogênio,
respirando-o na média de mil litros por dia, não pode o homem, como nenhum ser vivo do
planeta, apropriar-se do nitrogênio do ar.
Por enquanto, não permite o Senhor a criação de células nos organismos viventes do
nosso mundo, que procedam à absorção espontânea desse elemento de importância
primordial na manutenção das vidas como acontece ao oxigênio comum. Somente as
plantas, infatigáveis operárias do orbe, conseguem retirá-lo do solo, fixando-o para o
entretenimento da vida noutros seres. Cada grão de trigo é uma bênção nitrogenada para
sustento das criaturas, cada fruto da terra é uma bolsa de açúcar e albumina, repleta do
nitrogênio indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos. Todas as indústrias
agropecuárias não representam, na essência, senão a procura organizada e metódica do
precioso elemento da vida. Se o homem conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente,
dos mil litros de nitrogênio que respira diariamente, a Crosta estaria transformada no
paraíso verdadeiramente espiritual. Mas, se muito nos dá o Senhor, é razoável que exija a
colaboração do nosso esforço na construção da nossa própria felicidade. Mesmo em
“Nosso Lar”, ainda estamos distantes da grande conquista do alimento espontâneo pelas
forças atmosféricas, em caráter absoluto. E o homem, meus amigos, transforma a procura
de nitrogênio em movimento de paixões desvairadas, ferindo e sendo ferido, ofendendo e
sendo ofendido, escravizando e tomando-se cativo, segregado em densas trevas!
Ajudemo-lo a compreender, para que se organize uma era nova. Auxiliemo-lo a
amar a terra, antes de explorá-la no sentido inferior, a valer-se da cooperação dos animais,
sem os recursos do extermínio! Nessa época, o matadouro será convertido em local de
cooperação, onde o homem atenderá aos seres inferiores e onde estes atenderão as
necessidades do homem, e as árvores úteis viverão em meio do respeito que lhes é devido.
Nesse tempo sublime, a indústria glorificará o bem e, sentindo-nos o entendimento, a boa
vontade e a veneração às leis divinas, permitir-nos-á o Senhor, pelo menos em parte, a
solução do problema técnico de fixação do nitrogênio da atmosfera. Ensinemos aos nossos
Irmãos que a vida não é um roubo incessante, em que a planta lesa o solo, o animal
extermina a planta e o homem assassina o animal, mas um movimento de permuta divina,
de cooperação generosa, que nunca perturbaremos sem grave dano a própria condição de
criaturas responsáveis e evolutivas! Não condenemos! Auxiliemos sempre!
A assembléia, tanto quanto nós, estava sob forte impressão.
Aniceto calou-se, contemplou com simpatia os animais e as aves próximas, como se
estivesse a endereçar-lhes profundos pensamentos de amor e, a seguir, fechou o Livro
Sagrado, com estas palavras:
— Observamos com o Evangelho que a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos
filhos de Deus encarnados! Concordamos que as criaturas inferiores têm suportado o peso
de iniqüidades imensas! Continuemos em auxílio delas, mas não nos percamos em vãs
contendas. Os homens esperam também a nossa manifestação espiritual! Desse modo,
ajudemos a todos, no capítulo do grande entendimento.

FONTE VIVA
80-CORAÇÕES CEVADOS
Cevastes os vossos corações, como num dia de matança..-TIAGO,5:5.
Pela prosperidade e aperfeiçoamento do mundo, trabalha o Sol, que é
a suprema expressão da Divindade Vital no firmamento terrestre.
Colabora o verme na intimidade do solo, preparando ninho adequado
às sementes.
Contribui a aragem, permutando o pólen das flores.
Esforça-se a água, incessantemente, entretendo a vida física e purificando-a.
Serve a árvore, florindo, frutificando e regenerando a atmosfera.
Coopera o animal, ajudando as realizações humanas, suando e morrendo
para que haja vida normal no domínio da inteligência superior.
Indefectível lei de trabalho rege o Universo.
O movimento e a ordem, na constância dos benefícios, constituem-lhe as
características essenciais.
Há, porém, milhões de pessoas que se sentem exoneradas da glória
de servir.
Para semelhantes criaturas, em cujo cérebro a razão dorme embotada e
vazia, trabalho significa degredo e humilhação, inferno e
sofrimento. Perseguem as facilidades delituosas, com o mesmo instinto de
novidade da mosca em busca de detritos.
Conseguida a solução de ordem inferior que buscavam, circunscrevem as
horas e as possibilidades ao desenfreado apego de
si mesmas, imitando o poço de águas estagnadas que se envenena
facilmente.
No fundo, são "corações cevados", de acordo com a feliz expressão
do apóstolo. Criam teias densas de ódio e egoísmo, indiferença e vaidade,
orgulho e indolência sobre si próprios, e gravitam para baixo. Descendo,
descendo, pelas pesadas vibrações a que se acolhem, rolam vagarosamente
para o seio das vidas inferiores, onde
é natural que encontrem a exigência de muitos, que se aproveitam deles, à
maneira do homem comum que se vale dos animais gordos para a matança.

145-GUARDAI-VOS DOS CÃES


"Guardai-vos dos cães." - Paulo. FILIPENSES, 3:2
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se,
sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas
mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo
devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados
pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo,
símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação. Reportava-se aos cães
selvagens, impulsivos e ferozes. No rebanho humano, encontraremos
sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas,
procurando consumi-Las ou pervertê-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que
a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos
operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, ai
daqueles que se aproximam, generosos e confiantes!
É para esse gênero de irmãos que Paulo solicita, de nós outros, a conjugação
do verbo guardar. Para eles, pobres prisioneiros, da incompreensão e da
ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar
com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de
domesticação procede originariamente de Deus.

ESTUDE E VIVA

NÃO RETARDES O BEM


A dádiva tem força de lei, em todos os domínios da Criação.
A flor dá naturalmente do seu perfume, e o animal, em sistema de compulsória, oferece
cooperação ao homem, através do suor em que se consome. A criatura generosa dá
concurso fraterno, pelos recursos da caridade, sem esperar petição alguma, e o usurário
desencarnado cede, constrangido pelos mecanismos da herança todas as posses que
acumulou.
Isso ocorre porque no fundo, todos os bens da vida pertencem a deus, que no-los
empresta visando ao nosso próprio enriquecimento.

CORAÇÃO E VIDA – MARIA DOLORES

22 - HISTÓRIA DE UM CÃO

Falávamos de amor, de heroísmo e ternura,


Nos caminhos da Terra, em lutas naturais,
Quando um amigo lembrou: “ não se deve esquecer
O amor dos animais”.
E contou comovido:
- Quando na Terra, um pobre cão rafeiro
Que eu nunca soube de onde vinha,
Fez-se meu companheiro
Na tapera isolada que eu mantinha.
Era um cão vagabundo, um desses cães,
Cujo medo de banho desconsola,
Vendo-lhe a boca enorme e as bochechas caídas,
As crianças chamavam-no Beiçola.
Bernento e preguiçoso, muitas vezes,
Procurei desterrá-lo,
Mas Beiçola voltava e me seguia
Estivesse eu a pé ou trotando a cavalo.
Já não sabia o que fazer do cão,
Que já me habituara a suportar
Num misto de amizade e de aversão.
Certa manhã de Sábado, eu devia,
Ir do campo à cidade,
A fim de resgatar antiga conta
Cujo prazo vencia.
Montei no meu pequira muito cedo
De merenda robusta na sacola,
E pus-me alegremente no caminho
Acompanhado por Beiçola.
Desmontei-me às dez horas para o almoço,
Transportando a merenda para baixo,
Ao pé de velha ponte que cobria
Um pequeno riacho...
Alimentei-me à farta e dei ao cão
Tudo que me sobrou da refeição...
Tomei de novo a montaria
Açoitei o animal para seguir depressa,
O débito a pagar daquele dia,
Mas uma cena estranha então começa.
Beiçola, de ordinário, pachorrento,
Intentava correr, de lado a lado,
Em uivos e latidos...
Depois correu à frente,
Como a querer parar o pequira assustado.
O cão dependurava-se nos freios,
Enquanto eu lhe gritava nomes feios;
Espanquei-o a chicote, mas em vão...
E cansado de vê-lo a pular, doidamente,
Concluir, de repente,
Que a doença da raiva atacara meu cão...
Agi sem medo, rápido e seguro,
Dei-lhe um tiro com o fim de elimina-lo,
De modo a defender-me e a livrar meu cavalo.
Beiçola então soltou doloroso gemido,
Caminhou para trás, claramente ferido,
Enquanto fui em frente...
Mas atingindo o banco e buscando o gerente,
A fim de resgatar a minha conta inteira,
Debalde procurei minha carteira...
No assombro que me toma,
Notei que me faltava grande soma...
Decerto que perdera o dinheiro em caminho
Pois saíra com ele da fazenda...
Deliberei voltar ao local da merenda,
Pedi ao chefe amigo aguardar mais um pouco
E aflito, semi-louco,
Remontei o cavalo e voltei de corrida...
Regressando ao lugar em que estivera...
E o amigo rematou, emocionado:
- Só então compreendi quão ingrato que eu era...
Sabem o que encontrei?
Após seguir pequeno espaço
Todo ele marcado em sangue, traço a traço,
Achei Beiçola já sem vida...
E ao arrasta-lo para um canto,
Vi, sob o corpo dele, a estremecer de espanto,
A carteira perdida...
Ah! Como me doeu o coração
De susto e de emoção!...
Não sei dizer tudo o que sinto,
Por muito que lhes conte,
Meu pobre cão rafeiro,
Cuja lembrança está sempre comigo,
Arrastou-se ferido e, após ganhar a ponte,
Morreu fiel e amigo,
Guardando o meu dinheiro.

ESTUDE E VIVA
EMMANUEL E ANDRE LUIZ
Da semente brota a haste da planta.
Do ovo nasce o corpo do animal.
Da consciência desabrocha a diretriz do destino.
*

JESUS NO LAR

A resposta celeste
Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens,
respondeu Jesus para elucidação geral:
— Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para
outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando
anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.
Reparando que a solidão em plena Natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai,
e seguiu.
Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em
que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou
a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o
a retomar o caminho.
O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada
se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora,
porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco.
O santo pregador pretendia ganhar a outra margem, arrastando o companheiro obediente, quando a
ponte se desligou das bases, estalando e abatendo-se por inteiro.
Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta
árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, porque o firmamento
anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e
seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte
que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.
Exposto então à chuva, o peregrino movimentou-se para diante.
Depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro,
e suspirou aliviado.
Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não
recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas.
Por mais que chorasse e rogasse, o pregador foi constrangido a seguir além.
Acomodou-se, como pode, debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a
breve espaço, notou que o cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas
trevas.
O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao
relento. Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de
onde partiam.
Intrigado, esperou o alvorecer e, quando o Sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo,
vindo a saber, por intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana
onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores.
Repentina luz espiritual aflorou-lhe na mente.
Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava,
lhe garantira a tranqüilidade do pouso.
Informando-se de que seguia em trilho oposto à localidade do destino, empreendeu a marcha de
regresso, para retificar a viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um
lavrador de que a terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos
viajores imprevidentes haviam sucumbido.

O Mundo de Francisco de Assis –


13 - A ENERGIA DO AMOR
Gúbio estava em pânico. Seus habitantes inquietos e amedrontados. As ruas, de repente,
se tornaram desertas. Em meio ao chacoalhar das andorinhas nas árvores, ouvia-se gritos
de crianças e de mulheres. Portas e janelas eram fechadas apressadamente.
Nesse momento vai passando alguém na rua principal. Indiferente ao que acontecia em
volta, prossegue sereno e imperturbável.
As mulheres, entreabrindo janelas, reconhecem o transeunte e passa a grita:
- Francisco!... Francisco!...
Nenhuma reação.
Ocorre que naqueles dias a cidade vinha sendo visitada por terrível lobo, que causava
pandemônio.
Todos viram o animal se aproximar no topo de uma montanha. Aquela, portanto, era hora
de novas ameaças, embora alguns homens já estivessem se preparando para combater a
fera.
- Francisco! Francisco! Lá vem o lobo! Francisco! Cuidado! Cuidado!...
Mas, para surpresa de todos, o jovem, no seu traje exótico e andar sereno, seguiu em
direção ao lobo.
E agora?
O filho de Bernardone estava consciente de tudo. Nada temia. Caminhava, então, ao
encontro do animal como quem desejasse abraçar um amigo.
Assim que os dois se aproximavam um do outro, Francisco, transportado pelos mais puros
sentimentos, abre os braços num gesto de profunda piedade.
O lobo, tocado por misteriosa energia, acalma-se, mantendo o olhar fixo naquele que
parecia andar sobre nuvens.
Francisco, levando as mãos ao peito, ajoelha-se.
O animal, agora em passos lentos, vem e deita-se junto a ele. Quadro lindo, comovedor,
sublime!
O Poverello acaricia demoradamente o "irmão lobo", falando-lhe ao coração sobre o amor
infinito de Deus.
Consta que a partir daquele dia o lobo tornou-se manso como as pombas.

O amor é assim:
tudo vence, tudo sabe, tudo pode.
Transforma qualquer situação.
Faz sorrir ou chorar de felicidade.
Sorrir por amor é vislumbrar e transmitir as paisagens divinas da vida;
sofrer por amor é abrir o portal de ferro do egoísmo
e encontrar o espaço livre e luminoso da libertação espiritual.
Não há sombras que não possam ser dissipadas pela luz;
não há fera que não venha ser amansada pela força do amor.
Assim é o amor.

O livro dos fenômenos estranhos


Voltei para Buscar Meu Cachorro
Joe Benson, de Wendover, Utah, era um líder espiritual dos índios Goshute. Seu
companheiro constante era um magnífico cão pastor alemão, que ele chamava de Sky.
À medida que Benson envelhecia e sua visão ia ficando mais fraca, Sky orientava seus
passos e o mantinha livre de perigos. A saúde de Benson continuou a definhar, até que um
dia, em fins de 1962, o líder indígena disse a sua mulher Mable que estava prestes a
morrer. Ela avisou os parentes e, pouco depois, eles e os filhos estavam junto à cama de
Benson. Mas, como aquelas pessoas já não seguiam mais as tradições indígenas,
insistiram para que ele fosse levado ao hospital da cidade de Owyhee, Nevada, nas
proximidades. Ignorando os protestos do doente e os latidos roucos de Sky, eles levaram-
no dali.
Benson ficou no hospital por pouco tempo. Quando os médicos viram que não havia nada a
ser feito, mandaram-no de volta para casa, onde, pouco depois, em janeiro de 1963, ele
morreu.
Após as cerimônias fúnebres, vários parentes que participavam do velório perguntaram se
podiam ficar com o cachorro. A sra. Benson, que percebeu em Sky um sofrimento ainda
maior do que o seu, achou isso errado e decidiu ficar com o animal.
Dez dias mais tarde, a sra. Benson olhou pela janela e viu alguém que se aproximava da
casa. Ela acendeu o fogão e preparou um pouco de café fresco.
Quando levantou os olhos, viu junto à porta alguém que ela reconheceu de imediato: seu
falecido marido.
Coerente com as antigas tradições dos índios Goshute, ela disse, com toda calma, que ele
estava morto e que não tinha mais nada que fazer neste mundo. Joe Benson assentiu e
declarou:
- Já vou embora. Voltei por causa de meu cachorro.
Ele assoviou e Sky, balançando vigorosamente a cauda, entrou correndo na cozinha.
- Quero a correia dele - exclamou Benson.
Sua mulher tirou-a de um gancho na parede e entregou-a ao falecido, tomando o cuidado
de não tocá-lo. Benson colocou a correia na coleira de Sky e saiu pela porta, descendo os
degraus e seguindo pela trilha que serpenteava a colina.
Depois de hesitar por alguns momentos, a sra. Benson saiu correndo de casa em direção
ao outro lado do morro. Não conseguiu ver Joe nem o cachorro em lugar algum.
Acontece que Arvilla Benson Urban, filha de Joe e Mable, que morava na casa ao lado,
testemunhou essa estranha visita e chegou a prestar um depoimento juramentado. Ela
confessou:
- Vi meu pai entrar na casa e, alguns minutos depois, sair com o cachorro preso na correia.
Minha mãe saiu atrás dele e eu, depois que pude voltar a pensar coerentemente, fui atrás
dela. Quando cheguei ao alto da colina, meu pai e o cachorro tinham desaparecido.
Durante os dias que se seguiram, os jovens da família procuraram o cachorro sem
encontrá-lo. Parecia que Sky desaparecera, com seu amado dono, em um outro mundo.

Fernanda
Referência Bibliográficas

Allan Kardec. A Gênese. Federação Espírita Brasileira, 1987.


Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Instituto de Difusão Espírita, 1992.
Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Irmão X. Cartas e Crônicas. Federação Espírita Brasileira, 1967.
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelo espírito André Luiz. Missionários da Luz. Federação Espírita
Brasileira, 1945.
Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel. O Consolador. Federação Espírita Brasileira, 1941.

[Animais e o Espiritismo] Vegetarianismo: Mitos e Verdades. Disponível


em:http://animaiseoespiritismo.blogspot.com/2011/09/vegetarianismo-mitos-e-verdades.html. Acesso em 29/02/2012.

[FEAL] Simone Nardi. Vegetarianismo No Espiritismo É Doutrinação? Nossos Conflitos - Parte 1. Disponível
em: http://www.feal.com.br/artigo.php?car_id=86 HYPERLINK "http://www.feal.com.br/artigo.php?
car_id=86&col_id=28&t=Vegetarianismo-no-Espiritismo-e-Doutrinacao?-Nossos-conflitos---Parte-1" & HYPERLINK
"http://www.feal.com.br/artigo.php?car_id=86&col_id=28&t=Vegetarianismo-no-Espiritismo-e-Doutrinacao?-Nossos-
conflitos---Parte-1"col_id=28 HYPERLINK "http://www.feal.com.br/artigo.php?
car_id=86&col_id=28&t=Vegetarianismo-no-Espiritismo-e-Doutrinacao?-Nossos-conflitos---Parte-1" & HYPERLINK
"http://www.feal.com.br/artigo.php?car_id=86&col_id=28&t=Vegetarianismo-no-Espiritismo-e-Doutrinacao?-Nossos-
conflitos---Parte-1"t=Vegetarianismo-no-Espiritismo-e-Doutrinacao?-Nossos-conflitos---Parte-1. Acesso em
28/02/2012.

[YouTube] Chico Xavier – Alimentação Carnívora – Pinga Fogo (TV Tupi) 1971. Disponível
em: http://www.youtube.com/watch?v=34nB8ycoHyc. Acesso em 29/02/2012.

MISSIONARIOS DA LUZ

4 - Vampirismo

A sessão de desenvolvimento mediúnico, segundo deduzi da palestra entre os


amigos encarnados, fora muito escassa em realizações para eles. Todavia, não se
verificava o mesmo em nosso ambiente, onde se podia ver enorme satisfação em todas
as fisionomias, a começar de Alexandre, que se mostrava jubiloso.

Os trabalhos haviam tomado mais de duas horas e, com efeito, embora me


conservasse retraído, ponderando os ensinamentos da noite, minúcia a minúcia,
observei o esforço intenso despendido pelos servidores de nossa esfera. Muitos deles,
em grande número, não somente assistiam os companheiros terrestres, senão também
atendiam a longas filas de entidades sofredoras de nosso plano.

Alexandre, o instrutor devotado, movimentara-se de mil modos. E tocando a tecla


que mais me impressionara, no círculo de observações do nobre concerto de serviços,
acentuou, satisfeito, em se reaproximando de mim:

-Graças ao Senhor, tivemos uma noite feliz. Muito trabalho contra o vampirismo.

Oh! Era o vampirismo a tese que me preocupava. Vira os mais estranhos bacilos de
natureza psíquica, completamente desconhecidos na microbiologia mais avançada.
Não guardavam a forma esférica das cocáceas, nem o tipo de bastonete das
bacteriáceas diversas. Entretanto, formavam também colônias densas e terríveis.
Reconhecera-lhes o ataque aos elementos vitais do corpo físico, atuando com maior
potencial destrutivo sobre as células mais delicadas.

Que significava aquele mundo novo? Que agentes seriam aqueles, caracterizados
por indefinível e pernicioso poder? Estariam todos os homens sujeitos à sua
influenciação?

Não me contive. Expus ao orientador, francamente, minhas dúvidas e temores.

Alexandre sorriu e considerou:

-Muito bem! Muito bem! Você veio observar trabalhos de mediunidade e está
procurando seu lugar de médico. É natural. Se estivesse especializado noutra
profissão, teria identificado outros aspectos do assunto em análise.
E a encorajar-me, fraternalmente, acrescentou: -Você demonstra boa preparação,
diante da medicina espiritual que lhe aguarda os estudos. Depois de longa pausa,
prosseguiu explicando:

-Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o


fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue
dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está
errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que
se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que
visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros
propósitos a qual quer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos
homens. Alexandre fez ligeiro intervalo na conversação, dando a entender que
expusera a preliminar de mais sérios esclarecimentos, e continuou:

-Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de
micróbio tem o seu ambiente preferido. O pneumococo aloja-se habitualmente nos
pulmões; o bacilo de Eberth localiza-se nos intestinos onde produz a febre tifóide; o
bacilo de Klebs-Löffler situa-se nas mucosas onde provoca a difteria. Em condições
especiais do organismo, proliferam os bacilos de Hansen ou de Koch. Acredita você
que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não
sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No
campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André,
meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma
está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as
viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a
vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização
fisiológica, segundo conhecemos no campo de cogitações terrestres, não vai além do
vaso de barro, dentro do mol de preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em
sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletira imediatamente.

Compreendi onde o instrutor desejava chegar. Entretanto, as suas considerações


relativas às novas expressões microbianas davam ensejo a certas indagações. Como
encarar o problema das formações iniciais? Enquadrava-se a afecção psíquica no
mesmo quadro sintomatológico que conhecera, até então, para as enfermidades
orgânicas em geral? Haveria contágio de moléstias da alma? E seria razoável que
assim fosse na esfera onde os fenômenos patológicos da carne não mais deveriam
existir? Afirmara Virchow que o corpo humano «é um país celular, onde cada célula é
um cidadão, constituindo a doença um atrito dos cidadãos, provocado pela invasão de
elementos externos». De fato, a criatura humana desde o berço deve lutar contra
diversas flagelações climáticas, entre venenos e bactérias de variadas origens. Como
explicar, agora, o quadro novo que me defrontava os escassos conhecimentos?

Não sopitei a curiosidade. Recorrendo à admirável experiência de Alexandre,


perguntei:

-Ouça, meu amigo. Como se verificam os processos mórbidos de ascendência


psíquica? Não resulta a afecção do assédio de forças exteriores? Em nosso domínio,
como explicar a questão? É a viciação da personalidade espiritual que produz as
criações vampirísticas ou estas que avassalam a alma, impondo-lhe certas
enfermidades? Nesta última hipótese, poderíamos considerar a possibilidade do
contágio?

O orientador ouviu-me, atencioso, e esclareceu: -Primeiramente a semeadura,


depois a colheita; e, tanto as sem entes de trigo como de escalracho, encontrando terra
propícia, produzirão a seu modo e na mesma pauta de multiplicação. Nessa resposta
da Natureza ao esforço do lavrador, temos simplesmente a lei. Você está observando o
setor das larvas com justificável admiração. Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma,
como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações
produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a
formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito
representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças
que lançamos em circulação nas correntes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e
o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual
acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado,
desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício,
entre companheiros do mesmo nível. Naturalmente, no campo da matéria mais
grosseira, essa lei funciona com violência, enquanto, entre nós, se desenvolve com as
modificações naturais. Aliás, não pode ser de outro modo, mesmo porque você não
ignora que muita gente cultiva a vocação para o abismo. Cada viciação particular da
personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as
plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são
extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa.

Evidenciando extrema prudência no exame dos fatos e prevenindo-me contra


qualquer concepção menos digna, no círculo de apreciações da Obra Divina,
acrescentou:

-Sei que a sua perplexidade é enorme; no entanto, você não pode esquecer a nossa
condição de velhos reincidentes no abuso da lei. Desde o primeiro dia de razão na
mente humana, a ideia de Deus criou princípios religiosos, sugerindo-nos as regras de
bem-viver. Contudo, à medida que se refinam conhecimentos intelectuais, parece que
há menor respeito no homem para com as dádivas sagradas. Os pais terrestres, com
raríssimas exceções, são as primeiras sentinelas viciadas, agindo em prejuízo dos
filhinhos. Comumente, aos vinte anos, em virtude da inércia dos vigias do lar, a mulher
é uma boneca e o homem um manequim de futilidades doentias, muito mais
interessados no serviço dos alfaiates que no esclarecimento dos professores;
alcançando o monte do casamento, muitas vezes são pessoas excessivamente
ignorantes ou demasiadamente desviadas. Cumpre, ainda, reconhecer que nós
mesmos, em todo o curso das experiências terrestres, na maioria das ocasiões fomos
campeões do endurecimento e da perversidade contra as nossas próprias forças vitais.
Entre abusos do sexo e da alimentação, desde os anos mais tenros, nada mais
fazíamos que desenvolver as tendências inferiores, cristalizando hábitos malignos.
Seria, pois, de admirar tantas moléstias do corpo e degenerescências psíquicas? O
Plano Superior jamais nega recursos aos necessitados de toda ordem e, valendo-se
dos mínimos ensejos, auxilia os irmãos de humanidade na restauração de seus
patrimônios, seja cooperando com a Natureza ou inspirando a descoberta de novas
fontes medicamentosas e reparadoras. Por nossa vez, em nos despojando dos fluidos
mais grosseiros, através da morte física, à proporção que nos elevamos em
compreensão e competência, transformamo-nos em auxiliares diretos das criaturas.
Apesar disso, porém, o cipoal da ignorância é ainda muito espesso. E o vampirismo
mantém considerável expressão, porque, se o Pai é sumamente misericordioso, é
também infinitamente justo. Ninguém lhe confundirá os desígnios, e a morte do corpo
quase sempre surpreende a alma em terrível condição parasitária. Desse modo, a
promiscuidade entre os encarnados indiferentes à Lei Divina e os desencarnados que a
ela têm sido indiferentes, é muito grande na crosta da Terra. Absolutamente sem
preparo e tendo vivido muito mais de sensações animalizadas que de sentimentos e
pensamentos puros, as criaturas humanas, além do túmulo, em muitíssimos casos
prosseguem imantadas aos ambientes domésticos que lhes alimentavam o campo
emocional. Dolorosa ignorância prende-lhes os corações, repletos de particularismos,
encarceradas no magnetismo terrestre, enganando a si próprias e fortificando suas
antigas ilusões. Aos infelizes que caíram em semelhante condição de parasitismo, as
larvas que você observou servem de alimento habitual.

-Deus meu! -exclamei sob forte espanto. Alexandre, porém, acrescentou: -


Semelhantes larvas são portadoras de vigoroso magnetismo animal. Observando talvez
que muitas e torturantes indagações se me entrechocavam no cérebro, o instrutor
considerou: - Naturalmente que a fauna microbiana, em análise, não será servida em
pratos; bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância, ainda
encarnados, qual erva daninha aos galhos das árvores, e sugar-lhes a substância vital.

Não conseguia dissimular o assombro que me dominava.

-Porque tamanha estranheza? - perguntou o cuidadoso orientador - e nós outros,


quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras
dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos
frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares,
roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de
progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os
requintes da exploração milhenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias
para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era
localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de
resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse,
de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas
engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas
substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas
cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos
doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas
panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade
da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que
a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos
de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao
organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que ° aumento dos
laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos
virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também
sagrado.
-Contudo, meu amigo - propus-me a considerar -, a idéia de que muita gente na
Terra vive à mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante. E
a proteção das esferas mais altas? E o amparo das entidades angélicas, a amorosa
defesa de nossos superiores?
- André, meu caro - falou Alexandre, benevolente -, devemos afirmar a verdade, embora
contra nós mesmos. Em todos os setores da Criação, Deus, nosso Pai, colocou os
superiores e os inferiores para o trabalho de evolução, através da colaboração e do
amor, da administração e da obediência. Atrever-nos-íamos a declarar, porventura, que
fomos bons para os seres que nos eram inferiores? Não lhes devastávamos a vida,
personificando diabólicas figuras em seus caminhos? Claro que não desejamos criar
um princípio de falsa proteção aos irracionais, obrigados, como nós outros, a cooperar
com a melhor parte de suas forças e possibilidades no engrandecimento e na harmonia
da vida, nem sugerimos a perigosa conservação dos elementos reconhecidamente
daninhos. Todavia, devemos

184
NOSSO LAR
- Onde o aeróbus? Não seria possível utilizá-lo no Umbral?
Dizendo-me que não, indaguei das razões.
Sempre atenciosa, a enfermeira explicou:
- Questão de densidade da matéria. Pode você figurar um exemplo com a água e o ar.
O avião que fende a atmosfera do planeta não pode fazer o mesmo na massa equórea.
Poderíamos construir determinadas máquinas como o submarino; mas, por espírito de
compaixão pelos que sofrem, os núcleos espirituais superiores preferem aplicar
aparelhos de transição. Além disso, em muitos casos, não se pode prescindir da
colaboração dos animais.
- Como assim? - perguntei, surpreso.
- Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem
calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves - acrescentou, indicando-as
no espaço -, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos
Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta
franca com as trevas umbralinas.
Vinha, agora, mais próxima a caravana.
Narcisa fixou-me com bondosa atenção, rematando:
- Mas, no momento, o dever não comporta minudências informativas.
Poderá colher valiosas lições sobre os animais, não aqui, mas no Ministério do
Esclarecimento, onde se localizam os parques de estudo e experimentação.
E distribuindo ordens de serviço, aqui e acolá, preparava-se para receber novos
doentes do espírito.

http://www.animalmosaic.org/Images/Working%20Animals_Portuguese_tcm46-28230.pdf
h p://pt.slideshare.net/tejinha/trabalho-animais-1
Abaixo apenas algumas das categorias de animais de trabalho:

• Animais usados na agricultura.


• Animais de transporte.
• Animais em terapia assis da.
• Animais para o cumprimento das leis.
• Animais para auxílio ou serviço.
• Animais de segurança.
• Animais u lizados por militares e de guerra.
• Animais de busca e resgate.
• Animais de pastoreio, guarda e caça.
Em muitos países, apesar dos excelentes serviços prestados à população humana, os animais de
trabalho são sobrecarregados e subvalorizados. São vistos mais como commodities do que como
seres sencientes. Em toda parte do mundo os animais de trabalho podem ser o meio de sustento
de uma família e, na maioria dos casos, o tratamento precário dado a eles é geralmente uma
combinação de ignorância e falta de respeito.

Alguns dos problemas de bem-estar que podem afetar os animais de trabalho incluem:

• Muitas horas de trabalho com pouco descanso.


• Condições precárias de criação.
• Privação das necessidades comportamentais e sociais.
• Condições precárias de acomodação.
• Subnutrição.
• Ferrageamento ruim e manqueira.
• Selas, cangalhas e arreios mal projetados.
• Aprisionamento por cordas ou ferros.
• Transporte de carroças sobrecarregadas e inadequadas para rodovias (ou outras cargas).
• Métodos de treinamento cruéis.
• Falta de sombra.
• Falta de água.
• Manejo não humanitário.
• Falta de cuidados de saúde e veterinários.
• Estresse de calor.
• Dispensa não humanitária na velhice ou exaustão.

País tem 106,2 milhões de animais de estimação, que movimentam um mercado de aproximadamente R$
15,4 bilhões, segundo projeções para 2013
O imenso potencial do setor pet brasileiro pode ser atestado quando seus números são comparados aos
de outros países. De acordo com dados do Euromonitor, apurados pela Associação Brasileira da Indústria
de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2012 a população de animais de estimação em todo
o mundo chegou a 1,51 bilhão. Desses, 288,2 milhões estão na China, a primeira colocada. O Brasil é o
quarto país no quadro geral desde 2008, com 106,2 milhões de pets, atrás dos Estados Unidos (224,3 mi)
e Reino Unido (148,3 mi). No entanto, está em segundo lugar quando se trata de cães e gatos (37,1
milhões e 21,3 milhões respectivamente), somente atrás dos Estados Unidos.
“A perspectiva é que o Brasil se mantenha em quarto lugar com uma estimativa de crescimento de 5%”
projeta José Edson Galvão de França, presidente executivo da Abinpet. “Tomando por base a população
brasileira, de 199 milhões de habitantes em 2012, segundo o IBGE, podemos dizer que existe
praticamente um animal de estimação para cada dois brasileiros. Mas como o crescimento dos pets é
constante, e nossa população cresce mais vagarosamente, essa relação pet/ser humano deve se tornar
maior”.

Para 2013, a Abinpet prevê um faturamento interno de R$ 15,4 bilhões, crescimento de 8,1% sobre 2012,
que fechou com R$ 14,2 bilhões. O montante pode significar 0,34% do PIB 2013 do país. Em 2012, a
indústria de produtos para animais de estimação chegou a ocupar 0,32% do PIB nacional, número superior
àqueles das geladeiras e freezers (0,14%), componentes elétricos e eletrônicos (0,23%) e automação
industrial (0,09%).

Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a


indústria Pet, com associados de toda a cadeia produtiva. A entidade congrega os segmentos Pet Food
(alimento), Pet Vet (medicamentos veterinários), Pet Serv (serviços e cuidados com os animais), e Pet Care
(equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).

As informações da entidade são apuradas diretamente com os integrantes do setor, por meio do Painel
Pet, banco de dados que existe desde 1980. Com essa ferramenta, é possível ter estatísticas e elaborar
pesquisas complementares efetivas.

A Abinpet promove e fortalece o setor Pet, por meio de ações que contribuam para o desenvolvimento dos
associados. Além disso, a entidade busca ser referência internacional ao incentivar a conscientização do
consumidor e o fortalecimento do setor por meio da sustentabilidade do mercado Pet no Brasil.

Confira o novo canal do Facebook: www.facebook.com/abinpet


Acesse também a página do Projeto Pet Brasil: www.facebook.com/projetopetbrasil
Contato com a imprensa: imprensa@abinpet.org.br

http://abinpet.org.br/imprensa/noticias/populacao-de-pets-cresce-5-ao-ano-e-brasil-e-quarto-no-ranking-mundial/

http://www.petrede.com.br/2013/animais/brasil-tem-a-segunda-maior-populacao-de-caes-e-gatos-do-mundo/

Quantos animais falaram na Bíblia?


Pergunta de Lindalva Guedes , Rio de janeiro / RJ!
Resposta de Odalberto Domingos Casonatto, em 21/10/2013
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Leia mais sobre Animais

Olá Lindalva Guedes, Rio de janeiro / RJ!


Olhando as páginas da Bíblia encontramos duas passagens que nos falam de animais que falam:

1 – A Serpente no Livro do Genesis 3,1- 3...:

“1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o


Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à serpente: Do
fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis,
para que não morrais. 4 Disse a serpente à mulher: Certamente não
morrereis...”(Genesis 3,1-3...) Bíblia Almeida

Esta serpente descrita no texto representa a figura de satanás ou Diabo


(Gênesis capítulo 3,3)

2 – A jumenta de Balaão no livro dos Números 22,28-31:

“28 Nisso abriu o Senhor a boca da jumenta, a qual perguntou a Balaão: Que
te fiz eu, para que me espancasses estas três vezes. 29 Respondeu Balaão à
jumenta: Porque zombaste de mim; oxalá tivesse eu uma espada na mão,
pois agora te mataria. 30 Tornou a jumenta a Balaão: Porventura não sou a
tua jumenta, em que cavalgaste toda a tua vida até hoje? Porventura tem
sido o meu costume fazer assim para contigo? E ele respondeu: Não.31,
Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor parado
no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a
cabeça, e prostrou-se com o rosto em terra.” (Números 22-28-31) Bíblia
Almeida.

Nesta passagem devemos lembrar que esses animais foram usados por
criaturas espirituais. No caso da jumenta, Jeová Deus abriu-lhe a boca.

http://www.abiblia.org/ver.php?id=7015#.VOilu_nF-b0

POR QUE OS SACRIFÍCIOS


DE ANIMAIS NO AT?
Porque não são necessários hoje?
Deus exigia sacrifícios de animais para que a humanidade pudesse receber perdão dos seus
pecados (Levítico 4:35; 5:10). Para começar, sacrifício de animal é um tema importante
encontrado por todas as Escrituras. Quando Adão e Eva pecaram, animais foram mortos por Deus
para providenciar vestimentas para eles (Gênesis 3:21). Caim e Abel trouxeram ofertas ao
Senhor. A de Caim foi inaceitável porque ele trouxe frutas, enquanto que a de Abel foi aceitável
porque ele trouxe “das primícias do seu rebanho e da gordura deste” (Gênesis 4:4-5). Depois que
o dilúvio recuou, Noé sacrificou animais a Deus. Esse sacrifício de Noé foi de aroma agradável
ao Senhor (Gênesis 8:20-21). Deus ordenou que Abraão sacrificasse seu filho Isaque. Abraão
obedeceu a Deus, mas quando Abraão estava prestes a sacrificar a Isaque, Deus interveio e
providenciou um carneiro para morrer no lugar de Isaque (Gênesis 22:10-13).

O sistema de sacrifícios atinge seu ponto máximo com a nação de Israel. Deus ordenou que essa
nação executasse inúmeros sacrifícios diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo
procedimento era para ser seguido. Primeiro, o animal tinha que ser perfeito. Segundo, a pessoa
que estava oferecendo o animal tinha que se identificar com ele. Então, a pessoa oferecendo o
animal tinha que infligir morte ao animal. Quando feito em fé, esse sacrifício providenciava
perdão dos pecados. Um outro sacrifício chamado de dia de expiação, descrito em Levítico 16,
demonstra perdão e a retirada do pecado. O grande sacerdote tinha que levar dois bodes como
oferta pelo pecado. Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel
(Levítico 16:15), enquanto que o outro bode era para ser solto no deserto (Levítico 16:20-22). A
oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o outro bode providenciava a retirada do
pecado.

http://leiaabiblia.blog.br/por-que-os-sacrificios-de-animais-no-at/

NUMERO DE ANIMAIS PARA CONSUMO HUMANO.

Com base nas estatísticas da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations -
http://www.fao.org ) sobre Agricultura (Statistical Databases – Agriculture), o Secretariado da União
Vegetariana Europeia (EVU), num comunicado recente, apresentou o número de animais mortos no
mundo para consumo humano durante o ano de 2003. Os números foram estabelecidos a partir de
relatórios provenientes de mais de 210 países. Mas deve ter-se em atenção que alguns países e
territórios não fornecem dados.

Animais abatidos em 2003 (por ordem decrescente):


- Galinhas e frangos: 45 biliões e 900 milhões
- Patos: 2 biliões e 260 milhões
- Porcos: 1 bilião e 240 milhões
- Coelhos: 857 milhões
- Perus: 691 milhões
- Gansos: 533 milhões
- Carneiros, ovelhas, cordeiros: 515 milhões
- Cabras: 345 milhões
- Bois, vacas, vitelos: 292 milhões
- Roedores: 65 milhões
- Pombos e outras aves: 63 milhões
- Búfalos: 23 milhões
- Cavalos: 4 milhões
- Asnos, mulas, machos: 3 milhões
- Camelos e outros camelídeos: 2 milhões

A soma de todos estes números prefazem um total de mais de 50 biliões de animais, sem ter em
conta os animais aquáticos (peixes e crustáceos).
Os números referem-se apenas aos animais abatidos nos matadouros. Excluem-se os animais de
criação extensiva (geralmente para consumo doméstico) assim como os que são alvo da caça,
difíceis de contabilizar por não haver qualquer tipo de controlo.
Tendo em conta que um omnívoro consome em média 95 animais por ano e que a população
mundial não-vegetariana é de biliões, depreende-se que o número exacto de animais mortos para a
alimentação humana será muito superior àquele que os dados da FAO nos fornece. Sabe-se que só
nos EUA se consomem anualmente mais de 10 biliões de animais.
Sendo que a esperança média de vida em Portugal é de 75 anos, um omnívoro consome cerca de
7100 animais durante a sua vida.

Referência:
http://www.allianceveg.org/Articles/index.php
http://www.centrovegetariano.org/Article-327-Nmero+de+animais+para+consumo+humano.html

17 de nov de 2005 - Palavras-chave: a vidade ovariana, búfalo, ciclo estral, pós-parto,


reprodução. ... de búfalos é es mada em 170 milhões de cabeças, das quais mais ....Fonte: Adaptado de
Luktuke e Ahuja, 1961; Luktuke e Rao, 1962; Vale et al., ... 17,6 (14,5 - 20) meses com um peso corporal
médio de 391 ± 33 (365
www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/download/RE026.pdf

Quantos bichos há no mundo?


O mundo tem cerca de 4 600 espécies de mamíferos, 31 000 de peixes e mais de 900 000 de
insetos. Mas quantos organismos vivos o homem ainda não conhece? É o que os americanos querem
descobrir. Sociedades de pesquisas dos Estados Unidos estão organizando um imenso projeto,
chamado por eles de Agenda Sistemática 2000. Os cientistas vão fazer um mapeamento que
abrangerá todos os organismos vivos existentes. Além disso, eles pretendem descobrir novas
espécies, entender melhor as relações entre os seres vivos, e ainda desenvolver um sistema
computadorizado para armazenar dados sobre biodiversidade. Assim será possível avaliar o perigo
de extinção que sofrem muitas espécies. Peter Raven, diretor do Jardim Botânico de Missouri, em
St. Louis, acredita que este é um passo para o progresso mundial: "Mais importante que construir
microchips ou automóveis é saber lidar adequadamente com os microorganismos".

Os Estados Unidos querem envolver o mundo inteiro na Agenda Sistemática 2000. O projeto custa 3
bilhões de dólares por ano e os pesquisadores acreditam que levará 25 anos para ser concluído.
http://super.abril.com.br/mundo-animal/quantos-bichos-ha-mundo-487616.shtml

Cientistas calculam quantas espécies existem


24 de agosto de 2011
Agência FAPESP – Cientistas acabam de estimar quantas espécies existem na Terra.
O total chegaria a 8,7 milhões, com 1,3 milhão a mais ou a menos.
Apesar do tamanho da margem de erro, é o cálculo mais preciso já feito sobre a
presença de vida no planeta. Até então, as estimativas giravam entre 3 milhões e 100
milhões.
Dos 8,7 milhões, 6,5 milhões são espécies terrestres e 2,5 milhões, marinhas. Para a
ciência, os números representam um desafio gigantesco, uma vez que a grande maioria
ainda não foi classificada ou mesmo descoberta.
Os números foram divulgados pelo Censo da Vida Marinha, uma rede de
pesquisadores de mais de 80 países em uma iniciativa de dez anos focada na
diversidade, distribuição e abundância de vida nos oceanos. Estão em artigo publicado
na revista PLoS Biology.
“A questão de quantas espécies existem tem intrigado cientistas há séculos e a
resposta, somada a pesquisas em distribuição e abundância de espécies, é
particularmente importante nesse momento, uma vez que diversas atividades e
influências humanas estão acelerando as taxas de extinção”, disse Camilo Mora, da
Universidade do Havaí, um dos autores do estudo.
“Muita espécies podem desaparecer antes mesmo que saibamos de sua existência, de
seu nicho particular ou de sua função em ecossistemas”, alertou.
Os autores do estudo destacam que a mais recente Lista Vermelha, feita pela União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, estima que
19.625 espécies estão classificadas como ameaçadas. Isso de uma amostragem total
de 59.508, ou menos de 1% do total agora estimado de espécies.
“Sabemos que o número exato de livros na Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos em 1º de fevereiro de 2011 era de 22.194.656, mas não somos capazes de
dizer, mesmo em uma ordem de magnitude, quantas espécies distintas de plantas e
animais dividem o mundo conosco”, disse Lord Robert May of Oxford, ex-presidente da
Royal Society.
Desde que o sueco Carl Linnaeus (1707-1778) publicou, em 1758, um sistema usado
até hoje para classificação biológica, cerca de 1,25 milhão de espécies –
aproximadamente 1 milhão em terra e 250 mil nos oceanos – foram descritas e seus
dados estão disponíveis em bancos de dados. Outras cerca de 700 mil foram descritas
mas ainda não publicadas.
Segundo o estudo, do total estimado de 7,77 milhões de espécies de animais, apenas
953.434 foram descritas e catalogadas. Das espécies marinhas, 11% foram descritas e
catalogadas. Entre as plantas o conhecimento é muito maior: das estimadas 298 mil
espécies, 215.644 foram descritas e catalogadas.
Mais informações e inscrições: www.coml.org.
O artigo How Many Species Are There on Earth and in the
Ocean? (doi:10.1371/journal.pbio.100112), de Camilo Mora e outros, pode ser lido
em www.plosbiology.org.
http://agencia.fapesp.br/cientistas_calculam_quantas_especies_existem/14383/

Existem Animais no Mundo


Espiritual ?

Herculano Pires comentando sobre esta afirmação: "Espíritos errantes são os que aguardam nova
encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na
erra cidade, não se tendo ainda fixado em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais
superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita, no. 7 de julho de 1860, as comunicações do
Espírito de Charlet e a crí ca de Kardec a respeito."
É impossível, visto que os animais só possuem o ins nto e não possuem o livre arbítrio (só os homens a
possuem). E se eles não possuem o livre arbítrio, depois da morte sica, não podem analisar seus erros e
acertos, não podem sofrer penas nem gozos por não terem consciências de seus atos pra cados no
mundo sico, e nada mais justo que devolvê-los rapidamente ao mundo sico, seja em um planeta ou
outro para que con nuem sua evolução até chegarem ao estado hominal, donde daí para frente
possuirão livre-arbítrio e sofrerão as penas e gozos do mundo espiritual.

Livro dos Médiuns, Cap. XXV, item 283, item 36 a 37.

283. Evocação de animais:

36. Pode-se evocar o Espírito de um animal?

- O princípio inteligente que animava o animal fica em estado latente após a morte. Os Espíritos
encarregados desse trabalho imediatamente o u lizam para animar outros seres, através dos quais
con nuará o processo da sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos não há Espíritos errantes de
animais, mas somente Espíritos humanos. Isto responde a vossa pergunta.

37. Como se explica então que certas pessoas tenham evocado animais e recebido respostas?

- Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma mul dão de Espíritos prontos a falar sobre tudo.

Livro dos Espíritos, Cap. XI, Item II, perguntas 598 a 600.

598. A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma?

- Sua individualidade sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece em estado
latente.

599. A alma dos animais pode escolher a espécie em que prefira encarnar-se? - Não; ela não tem o livre-
arbítrio.

600. A alma do animal, sobrevivendo ao corpo fica num estado errante como a do homem após a morte?

- Fica numa espécie de erra cidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um Espírito errante. O
Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade: o dos animais não tem a mesma
faculdade. E a consciência de si mesmo que cons tui o atributo principal do Espírito. O Espírito do animal
é classificado, após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso e u lizado quase imediatamente: não
dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas.

Revista Espírita, janeiro de 1861, Allan Kardec:

“Sabe-se que não há Espíritos de animais errantes no mundo invisível e que, conseqüentemente, não
pode haver aparições de animais, salvo o caso em que um Espírito fizesse surgir uma aparência desse
gênero, com um obje vo determinado, o que não passaria, sempre, de uma aparência, e não o Espírito
real de tal ou qual animal. O fato das aparições é incontestável, mas é preciso guardar-se de as ver em
toda parte e de tomar como tais o jogo de certas imaginações facilmente exaltáveis, ou a visão
retrospec va das imagens estampadas no cérebro.”
Fonte: Site O Espiri smo – José Henrique Baldin - www.jhbaldin.com/espirita.htm

58 CURIOSIDADES DO MUNDO ANIMAL


1. Os três nomes mais comuns de cães são: Lady, King e Duke.

2. A maioria dos animais e plantas adaptam-se ao meio que os rodeia. Os castores fazem exactamente o contrário,
eles alteram o ambiente de acordo com as suas necessidades. Constróem lagos e barragens para proteger as suas
tocas que têm entradas subaquáticas.

3. Para onde vão os morcegos quando chove? Na América do Sul há uma espécie de morcegos que constrói tendas
com as folhas das árvores.

4. Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas.

5. Um pequeno morcego castanho consegue apanhar cerca de 600 mosquitos em uma hora.

6. A maioria dos pássaros constrói ninhos novos todos os anos. A águia careca acasala para a vida toda e constrói
apenas um ninho, o qual vai ampliando todos os anos. Alguns ninhos pesam quase uma tonelada.

7. Os espinhos dos porcos-espinhos estão cobertos por antibióticos. Isto ajuda-os porque é comum eles picarem-se
nos seus próprios espinhos.

8. O recorde de tempo de voo de uma galinha é de 13 segundos.

9. O orgasmo do porco dura 30 minutos.

10. A formiga levanta 50 vezes o seu peso, e puxa 30 vezes o seu próprio peso.

11. A pulga salta 350 vezes a sua altura, o que equivale a uma pessoa dar um pulo de uma altura igual à largura de
um campo de futebol.

12. Alguns leões copulam 50 vezes por dia.

13. Neste exacto momento há mais de 100.000.000 de microorganismos alimentando-se, reproduzindo-se, nadando
e depositando detritos na área em volta dos teus lábios.

14. As moscas domésticas vivem apenas 2 semanas.

15. Há mais de 2400 espécies de pulgas conhecidas.

16. Uma asa de mosquito move-se 1000 vezes por segundo.

17. Mais de 1000 pássaros morrem por ano esmagados nas janelas dos Estados Unidos.

18. Há mais de 52.6 milhões de cachorros nos Estados Unidos.

19. 24 Horas é a esperança média de vida de uma libelinha.

20 -3 Segundos é o tempo que dura a memória de um peixinho dourado de aquário. 41 Anos é a idade do peixinho
de aquário que viveu mais tempo. O seu nome era Fred.

21. O peso de um elefante recém-nascido é de 100 Kg.

22. Os touros correm mais depressa ladeira acima que ladeira abaixo.

23. O "quack" de um pato não faz eco, e ainda ninguém sabe explicar porquê.

24. Os cangurus não conseguem andar para trás.


25. Os gatos têm cerca de 100 sons vocais enquanto que os cães só têm 10.

26. Todos os porcos-espinhos flutuam na água.

27. É possível mandar uma vaca subir escadas, mas descer é impossível.

28. Os elefantes não conseguem saltar. Qualquer outro mamífero consegue.

29. O olho de uma avestruz é maior do que o seu cérebro.

30. Estudos provaram que se um gato cair de um 7º andar, tem menos 30% de hipóteses de sobreviver do que se
cair de um 12º andar. Geralmente demora uns oito andares para o gato se aperceber do que está a acontecer, para
se relaxar e corrigir a sua posição.

31. O tubarão é o único peixe que pode piscar os dois olhos.

32. Há mais galinhas do que pessoas no mundo.

33. A lula gigante tem os maiores olhos do mundo.

34. O Sapo Cocas é canhoto.

35. A urina do gato brilha com luz ultravioleta.

36. Há mais possibilidades de se morrer com uma rolha de champanhe do que com uma aranha venenosa.

37. O crocodilo não pode pôr a língua para fora.

38. As borboletas sentem o gosto com os pés e não com a língua.

39. Os ratos não vomitam.

40. O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha.

41. O nome científico do gorila é "Gorilla, gorilla, gorilla".

42. Quando as cobras nascem com duas cabeças, as cabeças lutam entre si por comida.

43. O elefante é o único animal com quatro joelhos.

44. As ovelhas não bebem água corrente.

45. Os koalas não bebem água, eles absorvem os líquidos das folhas de eucalipto.

46. Os olhos de um hamster podem cair se o pendurares de cabeça para baixo.

47. Certas rãs podem ser congeladas e depois descongeladas e continuar vivas.

48. Uma girafa pode limpar as suas orelhas com a língua.

49. Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram
onde as esconderam.

50. O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.

51. Os avestruzes põem as cabeças na areia para procurar água. No entanto, num estudo com 200.000 avestruzes
durante um período de 8 anos, não houve qualquer avestruz que enterrasse a cabeça na areia.

52. As formigas espreguiçam-se pela manhã quando acordam.

53. Os golfinhos dormem com um olho aberto.

54. Nos EUA, as pessoas acreditam que há crocodilos enormes nos esgotos de Nova Iorque. No passado, era
comum as pessoas terem crocodilos bebês como animais de estimação, e quando estes cresciam, deitavam-nos
pela sanita abaixo. No entanto, contrariamente ao que se pensa, apenas foi encontrado um crocodilo nos esgotos de
Nova Iorque. O crocodilo, com 57 Kg foi retirado dos esgotos em 1935 por 4 rapazes.

55. O governo da Malásia decidiu resolver o problema dos mosquitos que carregavam inúmeras doenças, deitando o
veneno DDT nas áreas infestadas. Isto funcionou, mas depois, as baratas começaram a comer os mosquitos mortos.
O lagartos da região comeram as baratas. Contudo, ainda havia uma quantidade residual de veneno nas baratas,
mas os lagartos não morreram. Em vez disso, tornaram-se incrivelmente lentos. Deste modo, os gatos começaram a
comer os lagartos (que eram bastante rápidos para fugir dos gatos antes de comerem as baratas). O veneno dos
lagartos matou os gatos, e, quando não há gatos, os ratos multiplicam-se. Isto levou a Organização Mundial de
Saúde a banir o DDT e a importar milhares de gatos para matarem os ratos.

56. As girafas não têm cordas vocais.

57. Os morcegos viram sempre para a esquerda quando saem da caverna.

58. Os camarões têm o coração na cabeça.

Leia Mais no SitedeCuriosidades.com: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/58-curiosidades-do-mundo-


animal.html

Brasil tem 30 milhões de animais abandonados


Publicado por Agência de Notícias de Direitos Animais - ANDA (extraído pelo JusBrasil) - 1 ano atrás
Os cães são os melhores amigos do homem, mas o homem é o que do animal? Alguns que tratam os animais como
simples coisas, mas não podemos generalizar. Porém podemos dizer que os maus-tratos ficam mais evidentes a cada
dia. Como é o caso da cachorra Tchutchuca, que foi encontrada na rua em estado deplorável a beira da morte, mas
recebeu cuidados e hoje alegra o quintal da casa de Thiago Oliveira Catana, membro de um grupo voluntário que
cuida de animais abandonados e maltratados.

A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre
10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro.
Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos
o numero chega a 1/4 da população humana.

Em Araçatuba, no interior de São Paulo, são mais de 35 mil animais, destes, 2,6 mil estão abandonados. A cidade de
Bauru tem quase 50 mil gatos e cães, o Centro de Zoonoses não soube informar o número de abandonados. Marília
conta com mais de 60 mil e a estimativa é que três mil cachorros vivam na rua. Presidente Prudente tem 52 mil
animais, com 2,6 mil abandonados. Em São José do Rio Preto são 90 mil.

O Brasil não tem leis efetivas para defender os animais, principalmente de maus-tratos, o que já existe em outros
países. Enquanto o exemplo não é seguido, cabe a pessoas como a diarista Jania Aparecido Pinto, que tentar
minimizar o abandono, mesmo que seja de maneira improvisada. Ela tem paixão por gatos e cuida de 26. Ela
consegue alimentar e dar assistência médica com a ajuda de um grupo de voluntários.

Enquanto uns fazem de tudo para ajudar, outros caminham no sentido inverso. Em Tibiriçá, região de Bauru, um
canil que abrigava mais de 70 cães de grande porte é alvo de investigação policial. A Delegacia do Meio Ambiente
encontrou animais debilitados e em condições precárias de higiene. Mais de 10 animais acabaram morrendo devido a
complicações de saúde. A mobilização de voluntários tem salvado a vida dos demais.
O poder público de modo geral carece de políticas para resolver o problema. Em Presidente Prudente, o Centro de
Zoonoses da cidade reconhece a situação e pretende iniciar em breve um trabalho de identificação dos animais
através de chips eletrônicos. Com isso, a expectativa é reduzir consideravelmente o numero de animais abandonados.

Combater o problema é fundamental. Mais importante ainda é não deixar que ele aconteça. Sabemos que todos
precisam ter direito a vida e nós humanos com certeza somos minoria perante aos demais habitantes da Terra. Por
isso devemos respeito.

Talvez o homem seja o único ser que invada o território do outro. Que agrida sem ser ameaçado. Que abandona sem
ter motivo. Que maltrata sem justificativa e que tem a capacidade de racionalidade, mas não usa.

http://anda.jusbrasil.com.br/noticias/100681698/brasil-tem-30-milhoes-de-animais-abandonados

Pesquisa usa 115 milhões de animais por ano no


mundo

Todos os anos, 115 milhões de animais são usados em pesquisa em todo o mundo. Embora não
existam dados oficiais – muitos países não mantêm registros –, a estimativa foi feita pela diretora
de ciências da Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, Katy Taylor, com
base em modelos matemáticos.

Na União Europeia, a burocracia para pesquisa com animais é extensa e, por isso, segundo a
ativista, os números refletem melhor a situação. Por ano, 12 milhões de animais – especialmente
ratos e outros de pequeno porte – são usados em pesquisas na Europa.

A ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PeTA) estima que, desse total, 3 milhões
acabam mortos por ano. Mas o consultor da entidade na Alemanha, Edmund Haferbeck, estima
que os registros podem não ser tão precisos e que esse total pode ser ainda maior.

O debate ganhou força no Brasil nesta semana, depois que grupos de defesa dos animais
invadiram o Instituto de Pesquisa Royal e resgataram cachorros da raça beagle usados em testes.
O site do instituto saiu do ar, mas a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
publicou uma nota criticando a ação dos ativistas e destacando “a importância da utilização de
animais para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para o ser humano bem
como de outras espécies animais”.
A nota não especifica se os animais eram usados para a pesquisa cosmética, mas menciona a
produção de “produtos farmacêuticos, produtos para a saúde, dispositivos médicos, agrotóxicos,
produtos químicos e veterinários, aditivos para rações e alimentos, entre outros”. Em casos
semelhantes, a legislação europeia recomenda o uso de um número mínimo de animais, e prevê
um controle rígido das condições em que vivem.

Europa proibiu testes para cosméticos


A venda de cosméticos testados em animais foi proibida na Europa em março deste ano. Taylor
explica que existem alternativas bastante eficazes para esse tipo de experimento, como o uso de
tecido humano descartado em cirurgias plásticas. Além disso, de acordo com a pesquisadora, esse
tipo de material oferece resultados muito mais precisos do que testes em animais, que têm
anatomia e fisiologia distintas.

Com a nova regra, não podem ser vendidos nos países europeus cosméticos que tenham
elementos testados em animais. Antes da proibição, um extenso relatório foi encomendado pela
Comissão Europeia. Representantes de diferentes áreas do setor trabalharam no documento e
apresentaram alternativas viáveis para suspensão dos testes com animais, passiveis de
implementação em um prazo de cinco a sete anos.

Além dos testes em si, que ambientalistas rotulam como crueldade, a própria manutenção dos
animais em ambiente laboratorial motiva resistências. Taylor explica que, para que os resultados
possam ser aferidos, os animais permanecem em isolamento, e muitos nunca chegam a ver a luz
do dia. Para ela, pesquisas psicológicas – que testam a reação de animais a diferentes situações de
estresse ou privações – podem ser ainda mais prejudiciais do que testes químicos.

Apesar da proibição para uso cosméticos, a PeTA aponta que na pesquisa de medicamentos não
existem alternativas. No entanto, dados publicados pelo órgão regulador de medicamentos dos
Estados Unidos (FDA) dão conta que 92% de todas as drogas aprovadas em testes clínicos
realizados com animais falharam em testes clínicos.

“Mas vai levar ainda muito tempo para que sejam proibidos também os testes em pequenos
animais como primatas e ainda mais tempo para que não se usem mais camundongos”, afirma
Taylor.

Texto originalmente publicado no DW


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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/pesquisa-usa-115-milhoes-de-animais-por-ano-no-mundo/
Fotógrafo capta reação das pessoas ao testemunharem sofrimento
dos animais em matadouro
05 de dezembro de 2012 às 6:00

Uma vez, Paul McCartney disse a famosa frase: “Se os matadouros tivessem paredes de vidro,
todos seriam vegetarianos.” Bom, um grupo de defensores dos animais encontrou uma maneira
de trazer o matadouro para a calçada. Aos sábados pela noite, as voluntárias Jennifer Mennuti e
Boyd Weidman, do PETA, transmitirão “Fazenda de corte em 60 segundos”, para os pedestres na
rua Lincoln Road, em Miami, nos EUA.

Para muitas pessoas, é a primeira vez que olham para os rostos dos animais que eles chamam de
“bife”, “presunto” ou “pepita”. Estão diante da prova irrefutável de que sua “entrada” era, na
realidade, uma vaca que tossiu e engasgou quando o sangue derramando de sua garganta cortada
correu pelo seu rosto e cobriu o andar de baixo; um porco que gritava e chorava quando
queimado até a morte em água quente; uma galinha, cujos desesperados gritos foram ouvidos
enquanto suas pernas eram quebradas e era batida em grilhões e olhava passando os olhos pela
longa fila de seus companheiros onde sua vida seria terminada por uma pá. Um fotógrafo captou
algumas das reações das pessoas, e parece que Paul estava certo.

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link:h p://economia.estadao.com.br/no cias/geral,maior-fazenda-de-criacao-de-baratas-do-mundo-tem-dez-milhoes-de-insetos,167837e
Maior fazenda de criação de baratas do mundo tem dez milhões de insetos.

Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra.


Deuteronômio 14:4
Todo aquele que se deitar com animal, certamente morrerá. Êxodo HYPERLINK
"https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/22/19+"22:

Ilha japonesa tem população de gatos 6


vezes maior do que a de humanos
Ilha de Aoshima fica na província de Ehime.
Felinos podem ser vistos por toda a vila de pescadores.
Do G1, em São Paulo

FACEBOOK
Uma cambada de gatos ficou em êxtase enquanto disputava comida na ilha de Aoshima, na província de
Ehime, no Japão. A remota ilha no sul do país é dominada por gatos, tendo uma população de felinos seis
vezes maior do que a de humanos. Os animais podem ser vistos por toda a vila de pescadores, vivendo em
casas abandonadas.

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