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Manaus
2021
Manaus
2021
Sumário
UM CONTO SOBRE A CRIAÇÃO..............................................................................................4
RESUMO...........................................................................................................................................5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................6
1. FUNÇÃO SOCIAL...............................................................................................................7
2. SUSTENTABILIDADE......................................................................................................18
3. EMPRESA...........................................................................................................................20
CONCLUSÃO................................................................................................................................24
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................25
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3
UM CONTO SOBRE A CRIAÇÃO 1
"Há muito tempo, o Criador olhou para o mundo perfeito que tinha feito, nos oceanos, montanhas,
planícies, desertos, lagos e rios e ficou satisfeito. Ele olhou para as plantas e árvores e ficou feliz com o que viu.
Ainda assim, ele sentiu que havia algo faltando.
Não havia movimento, nada para desfrutar da beleza que ele tinha criado. Então ele criou os
animais, pássaros, trepadeiras e peixes. Ele os fez em todos os tamanhos, formas, cores e formas. Enquanto os
observava vagando pela Mãe Terra, desfrutando da beleza de suas criações, ele ficou satisfeito com tudo o que
tinha feito. A vida continuou na Mãe Terra em perfeito equilíbrio e harmonia.
Muitas luas passaram, e um dia os animais, pássaros, trepadeiras e peixes chamaram seu Criador:
"Agradecemos por tudo o que você nos deu, por toda a beleza que nos cerca; no entanto, tudo é tão abundante
que não temos nada a fazer a não ser vagar aqui e ali, sem nenhum propósito para nossas vidas.
O Criador pensou muito em seu pedido. Depois de um tempo, ele mostrou-se novamente às suas
criações. Ele disse-lhes que dar-lhes-ia uma criatura mais fraca para cuidar, para cuidar e ensinar. Esta criatura
não seria tão perfeita como suas outras criações. Ela viria sobre a Mãe Terra fraca, pequena, e sem saber nada.
Então o Criador fez homem e mulher, e todas as suas outras criações foram felizes. Agora eles
realmente tinham um propósito na vida: cuidar desses humanos indefesos, ensiná-los a encontrar comida e
abrigo, e mostrar-lhes as ervas curativas.
Os humanos, sob os cuidados de todos, multiplicaram-se e tornaram-se muitos. Ainda assim, os
animais, pássaros, trepadeiras e peixes cuidaram deles. À medida que os humanos se tornaram mais fortes,
eles exigiram mais e mais de seus irmãos. Finalmente, chegou um dia em que um humano exigia mais comida
do que precisava, e o animal não lhe concederia seu pedido. O homem, com grande raiva, pegou uma pedra e
matou o animal. Do animal morto, o homem descobriu que poderia usar a carne para se alimentar e a pele para
cobrir seu corpo. Os ossos, garras e dentes seriam seus troféus para mostrar aos outros humanos que agora ele
era tão inteligente quanto os animais.
Quando ele mostrou essas coisas para os outros humanos, em sua ganância ter tudo o que ele
tinha, eles começaram a matar todos os seus irmãos animais ao seu redor.
O Criador observava todos eles: humanos, animais, pássaros, trepadeiras e peixes. Finalmente,
ele chamou os animais restantes, pássaros, trepadeiras e peixes para ele. O Criador lhes disse que tinha
decidido levá-los todos para sua casa espiritual e deixar os humanos governarem a Mãe Terra por um período,
até que eles reconhecessem o erro de seus caminhos.
Os animais, sabendo que os humanos não poderiam sobreviver sem eles, imploraram ao Criador
para ter pena de seus irmãos e irmãs humanos.
Como os animais mostraram compaixão e piedade por aqueles mais fracos e menos sábios do que
eles mesmos, o Criador ouviu seus apelos.
Porque você é bom e seguiu meus caminhos, eu lhe concederei sua oração.
Para protegê-lo, não permitirei mais que fale com humanos ou guie e os proteja. Farei você ter
medo deles para que não se aproxime mais deles. Criarei um espírito animal para representar cada um de
vocês, e a este espírito animal darei um presente que ele possa usar.
Se um humano vive de forma boa e gentil e segue meu caminho, eles podem me pedir um dos
meus animais espirituais para guiá-los e mantê-los no meu caminho. Este espírito animal só virá para humanos
que têm um bom coração.
E hoje buscamos nossos guardiões espirituais para aprender a ser tão gentis e sábios quanto
nossos irmãos animais. Ao procurá-los, queremos aprender a agradar ao Criador, como os animais fizeram
diante de nós.”
1
Grandmother's Creation Story (indigenouspeople.net), Muskeke Iskjew (Sharron John, Creek)
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RESUMO
5
INTRODUÇÃO
6
sociedade e do Estado na promoção do bem-estar social, ambiental, econômico e
humano atribuindo a função social a ser desempenhada no exercício de um direito.
Assim, a função social no Brasil tem peso de lei sendo ela condição sine qua
non o gozo de direitos expressos no texto constitucional encontra limites. A função
social pode ser entendida como um conjunto de diretrizes que normatizam o uso e
usufruto de uma propriedade bem como orientam as decisões tomadas pelo Estado
a fim de promover condições mais dignas ao homem construindo assim uma
sociedade mais livre, justa, solidária, desenvolvendo o país, erradicando a po pelo
Estado a fim de promover condições mais dignas ao homem, construindo assim uma
sociedade mais livre, justa e solidária, desenvolver o país, erradicado a pobreza e as
desigualdades sociais e regionais e assegurando a todos o direito a vida, liberdade,
igualdade, segurança, propriedade, educação, saúde, lazer entre outros.
1. FUNÇÃO SOCIAL
Le Bon apud Freud cita algumas características de um grupo social, uma dela
é a “mente coletiva” que implica que a maneira de pensar e agir de um indivíduo é
diferente quando ele está inserido em um grupo, ou seja, o indivíduo tende a ser
influenciado pelo seu entorno muitas vezes agindo de forma contrária a como agiria
estando sozinho, é o conhecido “efeito manada”, muito comum por exemplo dentro
7
de grupos com uma identidade social muito forte como torcidas organizadas, cujos
membros individualmente podem ser muito retraídos ou discretos em certas
situações, mas quando encontram no coletivo padrões de pensamento ou
comportamentais com os quais possa se identificar, “abre mão de sua
individualidade para participar de um movimento coletivo”.
Um grupo então não é uma mera união de pessoas, para McDougall apud
Freud: “Um grupo é formado de pessoas que têm algo em comum, objetivos em
comum e, priincipalmente , precisa haver organização. Dessa forma, os grupos
podem ser muito produtivos.
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Um grupo social então diz respeito a reunião de pessoas com um objetivo
específico cada qual contribuíndo com o que tem a oferecer de acordo com o que
tem mantendo-se assim um bom espírito de coletividade grupal.
Cada grupo possui necessidades próprias e por isso desenvolve uma espécie
de “mentalidade de grupo” ou “mentalidade coletiva” que é a expressão da vontade
unânime do grupo, à qual o indivíduo contribui de maneiras pelas quais ele não seria
capaz, influenciando desagradavelmente sempre que pensa e se comporta de
maneira que varie em desacordo com os pressupostos básicos”, então quando o
indivíduo pensa e se comporta favoravelmente à vontade do grupo, ele contribui.
Entende-se que todos os seres vivos têm direito à sua sobrevivência e aos
meios necessários para garanti-la, assim o direito à propriedade privada origina a
noção de sociedade como uma coletividade voluntária, histórica e humana em
contraposição à comunidade que seria uma coletividade natural e divina. Assim, a
sociedade civil e o Estado propriamente dito e que vive sob as leis promulgadas e
aplicadas pelo soberano que foi imbuído do poder para que protegesse os demais e
garantisse a paz interna.
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como um direito subjetivo na órbita patrimonial, passa a ser encarado como uma
complexa situação jurídica subjetiva, em que, ao lado dos poderes do titular,
colocam-se obrigações positivas deste perante a comunidade: a propriedade
acarreta obrigações e seu uso deve ser igualmente no interesse geral.
No final dos anos 70, início dos anos 80, inicia-se a experiência no direito
agrário brasileiro, com inspiração nas experiências da Espanha, Itália e França,
ocasião em que começa a se construir-se a ideia de função social da propriedade,
centrada na figura da propriedade fundiária. Gizou-se à época, como conteúdo de
função social, o eixo da utilização do bem vinculado à finalidade a qual se destina,
tendo em mira principalmente as terras não exploradas, ou sub exploradas, com o
escopo intrínseco de se fazer a utilização produtiva da terra. A tese predominante
que daí resultou, e está fundada no Estatuto da Terra (Lei 4.504/64), é de que a
função social da propriedade rural se exercia quando, explorada racionalmente,
gerava produção, empregos, renda, tributos e mantinha preservação razoável dos
recursos naturais renováveis. O ponto de partida para a construção teórica da
função social vem desses tempos, e naturalmente se foi consolidando,
aperfeiçoando e cada vez mais ganhando substância. 3
3
JUCÁ, Francisco Pedro. MONSTESCHIO, Horácio. Empresa: Função social. In Revista Pensamento
Jurídico – SP – Vol. 14, Nº 3, ago./dez. 2020.
12
No arcabouço legislativo, verifica-se, também, que na Lei nº 6.404/76, que
trata das sociedades por ações, já havia menção de que o administrador deveria
exercer suas funções no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem
público e da função social da empresa (artigo 154) e que o acionista controlador
deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir
sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais
acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que
atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender (artigo 116,
parágrafo único).
13
ao mesmo tempo em que predomina excessivo individualismo, contraditoriamente
tudo está relacionado e interdependente.
4
CARVALHO, Francisco José. Teoria da Função social do Direito. 2008, Acesso em
http://www.funcaosocialdodireito.com.br/pdf/TEORIA%20DA%20FUN%C3%87%C3%83O%20SOCIAL
%20DO%20DIREITO.pdf
5
TEIZEN JÚNIOR, Augusto Geraldo. A função social no código civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004,
p. 165.
15
como primordiais em tarefa coletiva e de nova hermenêutica em torno das
atribuições que devem permear o comportamento jurídico.
16
satisfatórios de produtividade e competitividade; assegurar a conservação dos
recursos naturais e a observação da legislação nas relações de trabalho em curso,
ao encontro do mandamento constitucional de valorização do trabalho e da
dignidade da pessoa (JUCÁ, 2020).
No artigo 5º, que trata dos direitos e garantias fundamentais, vê-se que o
inciso XXII é imediatamente seguido pelo inciso XXIII, disciplinando que a
propriedade atenderá a sua função social. Vê-se, pois, que a Lei Maior somente
tutelará a propriedade, garantindo a sua perpetuidade e exclusividade, quando esta
for social, ou seja, não subsistirá a propriedade antissocial. Da mesma forma, ao ser
abordado o Capítulo da Ordem Econômica, fundada na valorização do trabalho e na
livre iniciativa, o legislador inseriu a previsão expressa da conciliação da atividade
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empresarial com a sua função social. Esta atividade tem um ponto referencial de
essência: a propriedade, esta também constitucionalmente protegida, porém com
um imperativo do exercício da função social.
18
sob pena de se caracterizar ilicitude, na medida em que o cumprimento da função
social é, como se viu, imperativo constitucional indeclinável.
2. SUSTENTABILIDADE
Nos anos 70, foi implantada a Zona Franca que trouxe um novo boom
econômico não só no Estado do Amazonas, mas para o Brasil como um todo. Foi
verdadeiramente o início da indústria nacional o que acarretou novamente em um
intenso movimento migratório para a cidade e, consequência direta, as áreas de
invasão onde esses migrantes estabeleciam moradia, não atendia aos critérios
mínimos da dignidade humana, não possuíam saneamento, a energia era
frequentemente obtida de maneira clandestina, degradação do ambiente no entorno,
surgimento de doenças e de seus vetores, pobreza e a consequente criminalidade
aumentando à medida em que o numero de pessoas superava em muito a demanda
de ofertas de emprego.
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do trabalho e da livre-iniciativa com o fim de criar uma sociedade livre, justa e
solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
3. EMPRESA
Com a vigência da Lei n° 10.406/02, que instituiu o Novo Código Civil, foram
positivados diversos princípios antes inexpressivos. O caráter privatista, individual e
eminentemente patrimonial do antigo Código Civil foi substituído pela socialidade,
coletividade, eticidade e dignidade do atual Código. Em outras palavras, a antiga
preferência à proteção patrimonial individual foi renovada pela supremacia do
indivíduo, de seu valor perante a sociedade
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Por outro lado, confere certa incerteza ao ordenamento jurídico, já que dota o
juiz de uma posição ativa na solução dos conflitos, no sentido de atuar ex
officio decidindo com maior mobilidade os processos que lhe são submetidos.
Atualmente denomina-se tal atribuição de poder de polícia judicial (tema explorado
em outro artigo de minha autoria). É possível que eventual magistrado, não atuando
com bom senso, cause prejuízos aos jurisdicionados com fulcro nas cláusulas
gerais, lembrando caber ao Tribunal lapidar os excessos.
Conclui-se, então, que as cláusulas gerais são normas de ordem pública, por
determinação expressa do Código Civil, devendo ser aplicadas de ofício, não se
sujeitando às convenções particulares.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
26
MORALES GARRORENA, Ángel. DERECHO CONSTITUCIONAL.
Teoria de la Constituición y sistema de fuentes. Ed. Centro de Estudios
Constitucionales, Madrid, 2011
27
PEIXINHO, Manoel Messias. A Interpretação Constitucional e os
Princípios Fundamentais. Elementos para uma Hermenêutica Constitucional
Renovada, Ed. LumenJuris, Rio de Janeiro, 2000.
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