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EBOOK

CONHECENDO A

FONTE
CHAVEADA
CelsoMuniz

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CONTEUDO

01 O QUE É UMA FONTE


CHAVEADA

02 PORQUE O NOME FONTE


CHAVEADA

COMO SE CONTROLA A
03 TENSÃO DE SAIDA

04 RETIFICADOR DE ENTRADA
E FILTRO RFI

05 SECUNDÁRIO

06 ENROLAMENTO AUXILIAR

07 CIRCUITO CLAMP

08 MALHA DE FEEDBACK
OQUE É UMA
FONTE CHAVEADA
01

ENTENDA
Uma fonte chaveada, também conhecida como fonte de alimentação
chaveada, é um dispositivo eletrônico utilizado para converter a tensão
elétrica de uma fonte de energia (por exemplo, tomada de parede ou
bateria) em uma tensão regulada e estabilizada, adequada para
alimentar circuitos eletrônicos. Essa tecnologia é amplamente
empregada em uma variedade de aplicações, desde eletrônicos de
consumo até sistemas industriais complexos.

O princípio fundamental por trás das fontes chaveadas é a utilização de


componentes eletrônicos semicondutores, como transistores e diodos,
operando em estados de condução e corte controlados de forma precisa.
Esse processo é conhecido como "chaveamento", onde os componentes
alternam rapidamente entre os estados ligado (condução) e desligado
(corte) para fornecer energia de forma eficiente.
A principal vantagem das fontes chaveadas é sua eficiência energética
significativamente maior em comparação com as fontes lineares
tradicionais. Nas fontes lineares, a diferença entre a tensão de entrada e a
tensão de saída é dissipada como calor, resultando em perdas
consideráveis. Por outro lado, as fontes chaveadas minimizam essas
perdas ao trabalhar com frequências mais altas e efetivamente controlar
o ciclo de trabalho da chaveamento.

Essas fontes são altamente versáteis e podem operar com uma ampla
faixa de tensões de entrada, tornando-as ideais para sistemas que
precisam funcionar em diferentes locais e com várias fontes de energia.
Além disso, elas são geralmente mais compactas e leves, o que as torna a
escolha preferida para dispositivos portáteis.

No entanto, é importante mencionar que as fontes chaveadas também


apresentam algumas desvantagens, como a geração de ruído
eletromagnético devido ao chaveamento rápido, o que pode afetar
outros componentes eletrônicos sensíveis no circuito. Assim, projetar
uma fonte chaveada requer cuidado para mitigar esses problemas e
garantir que a qualidade do fornecimento de energia seja adequada ao
sistema em que ela será utilizada.

Em suma, as fontes chaveadas são dispositivos eletrônicos avançados,


amplamente empregados na indústria devido à sua eficiência,
versatilidade e tamanho reduzido. Seu projeto e implementação
requerem um conhecimento aprofundado de eletrônica e técnicas de
controle para garantir a confiabilidade e o desempenho esperados.
PORQUE O NOME
''FONTE CHAVEADA''
SAIBA PORQUE ELA TEM ESSE NOME
02
O nome "fonte chaveada" deriva do princípio fundamental de
funcionamento desses dispositivos: o chaveamento rápido dos
componentes eletrônicos internos. O termo "chaveada" refere-se ao
processo de ligar e desligar (ou chavear) os componentes eletrônicos de
forma rápida e controlada.

Essa chaveamento ocorre em alta frequência, geralmente na faixa de


kilohertz (kHz) ou megahertz (MHz), dependendo do projeto da fonte. Por
causa disso, a fonte chaveada é capaz de converter a tensão de entrada em
uma tensão de saída estabilizada com alta eficiência, minimizando as
perdas de energia.

Os componentes principais responsáveis pelo chaveamento são os


semicondutores, como transistores e diodos. Esses dispositivos eletrônicos
são ligados e desligados em ciclos rápidos para alterar a quantidade de
energia transferida para a saída da fonte, resultando em uma tensão
regulada e adequada para alimentar os circuitos eletrônicos dos
dispositivos em questão.

Ao contrário das fontes lineares convencionais, onde a tensão é regulada


por meio da dissipação de energia indesejada como calor, as fontes
chaveadas otimizam a eficiência energética, tornando-se a opção preferida
em uma ampla gama de aplicações.

Portanto, o nome "fonte chaveada" é uma descrição precisa do mecanismo


chave por trás de sua operação eficiente, e esse princípio de chaveamento
rápido é a característica fundamental que distingue esse tipo de fonte das
fontes lineares tradicionais.
FUNCIONAMENTO
O chaveamento em uma fonte chaveada refere-se ao processo de alternância
rápida e controlada de componentes eletrônicos semicondutores, como
transistores e diodos, entre os estados de condução e corte. Esse chaveamento
é realizado em alta frequência e é o princípio fundamental que permite que a
fonte chaveada converta a energia de entrada em uma tensão de saída
estabilizada e regulada. Conheça os processos:

Ciclo de trabalho: O ciclo de trabalho é uma medida que indica a proporção


do tempo em que um componente semicondutor está ligado (condução)
em relação ao tempo total do ciclo de chaveamento. Ele é representado
como uma porcentagem e é ajustado para controlar a quantidade de
energia que é transferida para a saída da fonte.
Componentes chaveadores: Os componentes chaveadores mais comuns
utilizados em fontes chaveadas são os transistores MOSFET (Metal-Oxide-
Semiconductor Field-Effect Transistor) e os transistores bipolares. Eles
atuam como interruptores controlados eletronicamente.
Sinal de controle: Um circuito de controle gera um sinal que alterna
rapidamente o estado dos componentes chaveadores. Esse sinal de controle
é geralmente uma onda quadrada, onde a largura dos pulsos determina o
ciclo de trabalho.
Etapas de funcionamento: Durante o ciclo de chaveamento, o componente
chaveador liga e desliga várias vezes por segundo. Quando está ligado
(estado de condução), permite a passagem de corrente da fonte de energia
para o circuito de saída. Quando está desligado (estado de corte),
interrompe o fluxo de corrente.
Indutores e capacitores: A fonte chaveada também inclui componentes
como indutores e capacitores que armazenam e liberam energia durante o
chaveamento. Esses componentes ajudam a filtrar e estabilizar a tensão de
saída.
Controle do regulador: Através do ajuste do ciclo de trabalho e da
frequência de chaveamento, o circuito de controle consegue regular a
tensão de saída para fornecer a tensão desejada e estável para o dispositivo
que está sendo alimentado.

Essa rápida alternância dos componentes chaveadores permite que a fonte


chaveada minimize as perdas de energia, tornando-a muito mais eficiente do
que as fontes lineares convencionais, onde a regulação é realizada por
dissipação de calor. Além disso, o chaveamento em alta frequência ajuda a
reduzir o tamanho e o peso da fonte, tornando-a ideal para aplicações onde o
espaço é limitado, como em eletrônicos portáteis.
COMO SE CONTROLA
A TENSÃO DE SAÍDA
DA FONTE
ENTENDA COMO SE FAZ O CONTROLE
03
A tensão de saída das fontes chaveadas é controlada através do ajuste do ciclo
de trabalho do chaveamento. O ciclo de trabalho é a relação entre o tempo
em que o componente chaveador (geralmente um transistor MOSFET ou um
transistor bipolar) permanece ligado (condução) e o tempo total do ciclo de
chaveamento.

Quando o componente chaveador está ligado (condução), ele permite que a


corrente flua da fonte de energia para o circuito de saída. Durante esse
período, a energia é armazenada em um indutor ou transformador associado
ao circuito. Quando o componente chaveador é desligado (estado de corte), a
corrente é interrompida, e a energia armazenada no indutor ou transformador
é liberada para o circuito de saída.

Ao ajustar o tempo em que o componente chaveador fica ligado ou desligado,


é possível controlar a quantidade de energia transferida para a saída da fonte.
Quanto maior o ciclo de trabalho (mais tempo ligado), mais energia é
transferida para a saída, resultando em uma tensão de saída maior. Por outro
lado, um ciclo de trabalho menor (mais tempo desligado) reduz a quantidade
de energia transferida, resultando em uma tensão de saída menor.

O circuito de controle (Feedback) da fonte chaveada monitora


constantemente a tensão de saída e faz os ajustes necessários no ciclo de
trabalho para manter a tensão de saída no valor desejado. Se a tensão de
saída estiver abaixo do valor estabelecido, o ciclo de trabalho é aumentado
para aumentar a energia transferida. Se a tensão estiver acima do valor
desejado, o ciclo de trabalho é reduzido para diminuir a energia transferida.

Além do controle do ciclo de trabalho, outros fatores também podem afetar a


tensão de saída, como a frequência de chaveamento, o projeto do indutor ou
transformador e a carga conectada à fonte chaveada. Portanto, o projeto de
uma fonte chaveada requer um cuidadoso ajuste de seus componentes e
parâmetros para garantir uma regulação precisa e estável da tensão de saída.
FILTRO RFI E
RETIFICAODOR 04
DE ENTRADA
FILTRO RFI
(Radiofrequency Interference):

A filtragem de RFI é fundamental para reduzir o ruído eletromagnético


gerado pelas fontes chaveadas. Durante o chaveamento rápido dos
componentes eletrônicos, correntes de alta frequência são geradas e
podem criar interferências eletromagnéticas que se propagam pelo
circuito e para o ambiente externo.

O filtro de RFI consiste em uma rede de componentes, como indutores,


capacitores e/ou resistores, projetada para absorver e atenuar essas
interferências de alta frequência, impedindo que elas se propaguem para
outros circuitos e equipamentos próximos.

A maioria das fontes chaveadas possui um filtro de RFI tanto na entrada


(filtro de entrada) quanto na saída (filtro de saída). O filtro de entrada
ajuda a evitar que ruídos externos afetem o funcionamento da fonte,
enquanto o filtro de saída previne que o ruído gerado internamente pela
comutação dos componentes chaveadores seja transmitido para os
dispositivos alimentados pela fonte.

O design adequado do filtro de RFI é crucial para cumprir os padrões de


compatibilidade eletromagnética (EMC) e garantir que a fonte chaveada
opere sem causar interferências prejudiciais em outros dispositivos
eletrônicos e sistemas.
RETIFICADOR DE ENTRADA

O circuito retificador de entrada de uma fonte chaveada é responsável por


converter a corrente alternada (AC) da fonte de energia, como a tomada da
parede, em corrente contínua (DC), que é utilizada pelo circuito da fonte
chaveada para alimentar os dispositivos eletrônicos.

O circuito retificador é composto principalmente por uma ponte retificadora e


um capacitor de filtro. Vamos entender como cada um desses componentes
funciona:

Ponte retificadora: A ponte retificadora é uma configuração de diodos


retificadores semicondutores que permitem que a corrente flua em
apenas uma direção, ou seja, convertem a corrente alternada em corrente
contínua. A ponte retificadora utiliza quatro diodos conectados em uma
disposição específica, geralmente na forma de um retângulo. Os diodos
são dispostos de tal forma que permitem que a corrente flua em um
caminho direto através do circuito enquanto bloqueiam a corrente no
caminho inverso.

Quando a tensão de entrada da fonte chaveada é positiva, dois diodos


conduzem a corrente e permitem que ela flua na direção desejada. Quando a
tensão de entrada é negativa, os outros dois diodos conduzem a corrente,
invertendo sua polaridade, mas ainda permitindo que a corrente flua na
direção desejada. Essa alternância de condução ocorre de acordo com o sinal
da tensão de entrada e é como a ponte retificadora converte a corrente
alternada em corrente contínua.

sinal apos a ponte:


Capacitor de filtro: Após a retificação, a corrente contínua ainda pode
apresentar oscilações e irregularidades, pois o sinal de saída da ponte
retificadora é uma corrente "pulsante". Para suavizar essas oscilações e
obter uma corrente mais constante e estável, um capacitor é usado como
filtro.

O capacitor de filtro é conectado em paralelo com a saída da ponte


retificadora. Ele acumula carga durante os picos da corrente pulsante e a
libera durante as quedas, reduzindo as variações de tensão e criando uma
corrente mais uniforme. Isso resulta em uma tensão de saída mais estável e
próxima de uma corrente contínua verdadeira.

A combinação da ponte retificadora e do capacitor de filtro no circuito


retificador de entrada é fundamental para preparar a corrente contínua que
será posteriormente usada no circuito de controle da fonte chaveada para
produzir a tensão regulada e estável na saída, alimentando os dispositivos
eletrônicos conectados à fonte.
RETIFICADOR NO
SECUNDÁRIO 05
COMPARAÇÃO RETIFICADOR PRIMÁRIO
X SECUNDÁRIO

O retificador do secundário de uma fonte chaveada é responsável por


converter a tensão alternada (AC) gerada no enrolamento secundário do
transformador em corrente contínua (DC). O enrolamento secundário é
aquele que está conectado à carga e é projetado para fornecer a tensão de
saída desejada da fonte chaveada.

O retificador do secundário é composto por diodos retificadores


semicondutores, assim como o retificador de entrada. No entanto, a sua
função é diferente. Enquanto o retificador de entrada converte a corrente
alternada da fonte de energia externa em corrente contínua para alimentar
o circuito da fonte chaveada, o retificador do secundário é responsável por
retificar a tensão alternada gerada pelo transformador no enrolamento
secundário.

O funcionamento do retificador do secundário é semelhante ao do


retificador de entrada. Os diodos retificadores permitem que a corrente flua
em apenas uma direção, retificando a tensão alternada para obter uma
corrente contínua. A corrente contínua resultante é então utilizada para
alimentar o circuito de saída da fonte chaveada e fornecer a tensão
regulada necessária para os dispositivos eletrônicos conectados.

A principal diferença entre o retificador do secundário e o retificador de


entrada está no local em que eles são aplicados no circuito da fonte
chaveada. O retificador do secundário está localizado após o transformador
e é responsável por converter a tensão do enrolamento secundário em
corrente contínua para a saída, enquanto o retificador de entrada está
localizado antes do transformador e converte a corrente alternada da fonte
de energia externa em corrente contínua para alimentar o circuito da fonte
chaveada.
FUNCIONAMENTO DO RETIFICADOR
SECUNDÁRIO

O retificador do secundário de uma fonte chaveada é um componente


essencial localizado após o transformador no circuito da fonte. Ele é
responsável por converter a tensão alternada (AC) de alta frequência,
gerada no enrolamento secundário do transformador, em corrente
contínua (DC) para a saída da fonte chaveada.

Quando o transformador opera em alta frequência, ele induz uma tensão


alternada no enrolamento secundário. Essa tensão alternada de alta
frequência é adequada para reduzir as perdas de energia no transformador
e, ao mesmo tempo, permitir o uso de transformadores menores e mais
leves.

No entanto, essa tensão alternada ainda precisa ser retificada e filtrada para
se obter uma tensão contínua adequada para alimentar os dispositivos
eletrônicos conectados à fonte chaveada.

O retificador do secundário é composto por diodos retificadores


semicondutores, como diodos Schottky ou diodos rápidos, que são capazes
de lidar com a alta frequência da tensão alternada gerada no secundário do
transformador. Esses diodos retificadores permitem que a corrente flua em
apenas uma direção, retificando a tensão alternada em uma tensão
contínua.

Após o retificador, é comum utilizar um circuito de filtragem para suavizar


a corrente pulsante e obter uma tensão de saída mais estável e limpa. Esse
circuito de filtragem pode incluir capacitores e indutores.

Em resumo, o retificador do secundário de uma fonte chaveada é


responsável por converter a tensão alternada de alta frequência gerada no
secundário do transformador em corrente contínua para a saída da fonte.
Esse processo é fundamental para garantir que a fonte forneça uma tensão
estável e adequada para alimentar os dispositivos eletrônicos conectados.
ETAPAS DO RETIFICADOR SECUNDÁRIO

Transformação de tensão: O retificador do secundário está


localizado após o transformador da fonte chaveada. O
transformador é projetado para operar em alta frequência e
possui dois enrolamentos: o enrolamento primário,
conectado à fonte de energia, e o enrolamento secundário,
que fornece a tensão de saída para os dispositivos
eletrônicos conectados à fonte.

Geração da tensão alternada: Quando o circuito chaveador


liga e desliga rapidamente a corrente no enrolamento
primário do transformador, ocorre a indução de tensão no
enrolamento secundário. No caso das fontes chaveadas, essa
tensão é gerada em alta frequência, geralmente na faixa de
kilohertz (kHz) ou megahertz (MHz).

Retificação: A tensão gerada no enrolamento secundário é


uma tensão alternada de alta frequência. O retificador do
secundário é composto por diodos retificadores
semicondutores (como diodos Schottky ou diodos rápidos)
que permitem que a corrente flua em apenas uma direção,
retificando a tensão alternada em corrente contínua.

Filtro de saída: Após a retificação, a corrente ainda pode


apresentar oscilações e irregularidades, pois o sinal de saída
do retificador é uma corrente "pulsante". Para suavizar essas
oscilações e obter uma corrente contínua mais estável, é
utilizado um circuito de filtragem. Esse circuito pode incluir
capacitores e indutores que acumulam e liberam carga
durante os picos e quedas da corrente pulsante, reduzindo
as variações de tensão e criando uma corrente mais
uniforme.

Regulação: O circuito de controle da fonte chaveada ajusta o


ciclo de trabalho do chaveamento com base na tensão de
saída real, garantindo que a tensão se mantenha dentro dos
limites desejados. Isso é feito para compensar variações na
tensão de entrada, flutuações na carga e manter a tensão de
saída regulada e estável.
06
ENROLAMENTO
AUXILIAR

ENTENDENDO SOBRE:

Em fontes chaveadas, o enrolamento auxiliar (também


conhecido como enrolamento secundário ou bobina de
controle) é um componente essencial para o
funcionamento adequado do circuito. Especificamente,
esse enrolamento é comumente encontrado em
transformadores utilizados em fontes chaveadas.

Uma fonte chaveada é um tipo de fonte de alimentação


que fornece energia de forma mais eficiente do que as
fontes lineares tradicionais. Ela opera através da
chaveamento rápido de corrente em componentes
eletrônicos (como transistores ou MOSFETs) para converter
a tensão de entrada em uma tensão de saída desejada.

O enrolamento auxiliar desempenha um papel crítico no


controle da operação do circuito chaveado. Ele geralmente
é colocado em paralelo com o enrolamento primário
(entrada) do transformador. O principal objetivo do
enrolamento auxiliar é fornecer informações sobre as
condições do transformador para o circuito de controle.
FUNCIONAMENTO:

Quando a fonte chaveada é ligada, uma forma de onda de alta


frequência é aplicada ao enrolamento auxiliar. Isso gera uma tensão
induzida no enrolamento auxiliar que é proporcional ao fluxo
magnético no núcleo do transformador. Essa tensão induzida é
então medida por um circuito de controle e comparada com uma
referência interna.

Através dessa comparação, o circuito de controle é capaz de regular


o tempo e a frequência dos pulsos enviados para o transistor de
chaveamento principal. Assim, o enrolamento auxiliar fornece
informações em tempo real sobre as condições de carga e tensão
de saída da fonte chaveada, permitindo que o circuito de controle
ajuste a energia fornecida de acordo com as necessidades do
dispositivo ou carga conectada à saída.

Essa abordagem de controle torna as fontes chaveadas muito mais


eficientes em relação às fontes lineares, que dissipam a energia
excedente na forma de calor. Além disso, o enrolamento auxiliar
também ajuda a proteger o transformador e outros componentes
do circuito contra condições anormais de operação, como
sobrecarga ou curto-circuito.

É importante notar que a presença do enrolamento auxiliar e a


complexidade do circuito de controle podem variar dependendo
do design específico da fonte chaveada e de suas características de
operação. No entanto, em todos os casos, o enrolamento auxiliar
desempenha um papel crucial na regulação eficiente da saída da
fonte chaveada e na proteção dos componentes do circuito.
MALHA DE 07
FEEDBACK
O QUE É

A malha de feedback (ou malha de controle) é um conceito


fundamental e amplamente utilizado em fontes chaveadas para
garantir que a tensão de saída seja regulada e estabilizada de
acordo com as demandas da carga. Essa técnica de controle é
essencial para manter a eficiência e o desempenho adequado da
fonte chaveada.

Essa malha de feedback é fundamental para manter a


estabilidade e a precisão da tensão de saída em uma fonte
chaveada. Com ela, a fonte pode se adaptar dinamicamente às
mudanças nas condições de carga e entrada, fornecendo uma
tensão regulada e estável, independentemente das variações
externas. Isso torna as fontes chaveadas altamente eficientes e
adequadas para uma ampla variedade de aplicações, desde
eletrônicos de consumo até sistemas industriais complexos.

Uma malha de feedback é composta por alguns elementos


essenciais que trabalham juntos para regular um sistema e
manter uma variável de interesse próxima a um valor desejado. No
contexto de fontes chaveadas, a malha de feedback é responsável
por manter a tensão de saída regulada e estável. Os principais
componentes de uma malha de feedback são:

Sensor ou Medidor: Este componente é responsável por medir a


variável que desejamos regular. No caso de uma fonte chaveada, o
sensor de tensão é colocado na saída para medir a tensão real.

Referência: A referência é o valor desejado que a variável de


interesse deve atingir e manter. No contexto das fontes chaveadas,
a referência é a tensão de saída desejada e regulada.
CONTINUANDO...

Comparador: O comparador é um elemento que compara o valor


medido pelo sensor com a referência. Ele gera um sinal de erro que
representa a diferença entre a tensão real e a tensão de referência.

Circuito de Controle: O circuito de controle recebe o sinal de erro


gerado pelo comparador e toma decisões com base nesse sinal
para ajustar o sistema. Ele determina quanto o sistema precisa ser
corrigido para reduzir o erro e manter a variável de interesse
próxima ao valor desejado.

Atuador: O atuador é o componente que recebe os comandos do


circuito de controle e efetua as correções no sistema. No caso de
uma fonte chaveada, o atuador é geralmente o transistor de
chaveamento (MOSFET ou transistor bipolar) que controla o ciclo
de trabalho do sinal chaveado.

Processo: O processo é o sistema ou dispositivo que está sendo


controlado pela malha de feedback. Na fonte chaveada, o processo
inclui o transformador, os componentes indutores e capacitores, a
retificação, a filtragem e a saída regulada.

Feedback Contínuo: O ciclo de feedback é contínuo, ou seja, o


sensor mede a variável de interesse continuamente, o comparador
gera o sinal de erro continuamente, o circuito de controle faz
correções contínuas e o atuador ajusta o sistema continuamente.
Esse ciclo de feedback garante que a tensão de saída seja regulada
de forma constante, mesmo com variações nas condições de carga
ou tensão de entrada.

Em resumo, a malha de feedback em uma fonte chaveada é


composta por um sensor de tensão, um comparador, um circuito
de controle, um atuador e o processo (incluindo o transformador e
a saída regulada). Esses componentes trabalham em conjunto para
garantir que a tensão de saída permaneça regulada e estável,
mantendo-a próxima ao valor de referência desejado.
08
CIRCUITO
CLAMP

ENTENDA

O circuito clamp (também conhecido como circuito de


desvio ou snubber) é um componente importante em
fontes chaveadas e em outros sistemas de potência
comutados. Sua principal função é proteger os
componentes eletrônicos, como transistores e diodos,
contra picos de tensão e corrente indesejados que
podem ocorrer durante o chaveamento rápido dos
dispositivos semicondutores.

Quando um transistor ou diodo chaveia rapidamente


em uma fonte chaveada, ele pode criar picos de tensão
e corrente devido ao efeito de autoindução dos
circuitos indutivos ou ao acoplamento capacitivo. Esses
picos podem ser prejudiciais para os componentes do
circuito e causar falhas prematuras.

O circuito clamp é projetado para reduzir ou eliminar


esses picos de tensão e corrente, protegendo o circuito
contra danos
FORMAS COMUNS DE CIRCUITOS
CLAMP

Circuito Clamp de Tensão: Este circuito é usado para limitar as


sobretensões que podem ocorrer durante o desligamento de um
transistor de chaveamento. Ele geralmente consiste em um
diodo de comutação rápida (como um diodo Schottky) em
paralelo com o transistor. Quando o transistor é desligado, a
tensão inversa indutiva ou capacitiva que tenta aumentar
rapidamente é bloqueada pelo diodo clamp, evitando que a
tensão exceda um valor seguro.

Circuito Clamp de Corrente: Este circuito é usado para limitar as


sobrecorrentes que podem ocorrer durante o chaveamento de
um diodo ou transistor. Ele geralmente é composto por um
resistor e um diodo em paralelo com o componente que está
sendo protegido. O resistor limita a corrente durante o
chaveamento, e o diodo permite que a corrente flua em um
caminho controlado, evitando assim picos excessivos de
corrente.

A utilização do circuito clamp ajuda a melhorar a eficiência e a


confiabilidade das fontes chaveadas, evitando danos aos
componentes eletrônicos e garantindo uma operação segura e
estável.

Além disso, o circuito clamp também pode reduzir a emissão de


interferência eletromagnética (EMI) causada pelos picos de tensão e
corrente, tornando a fonte chaveada mais compatível com normas e
regulamentações de emissões eletromagnéticas.
FONTE INOPERANTE O QUE FAZER
FONTE SEM PARTIDA O QUE FAZER
FONTE SBY OK , MAS PFC NÃO
SOBE O QUE FAZER
COMO ELIMINAR CURTOS E FUGAS
NO PRIMÁRIO DA FONTE
COMO ELIMINAR CURTOS E FUGAS
NO SECUNDÁRIO DA FONTE
COMO FAZER TESTE NA MALHA DE
FEEDBACK COM TL431
TENSÃO DE SAIDA PULSANDO O
QUE FAZER
FONTE ALTA QUAIS COMPONENTES
DEVO OBSERVAR
FONTE BAIXA , QUAIS
COMPONENTES DEVO OBSERVAR
FUGAS E CURTOS NO RETIFICADOR
PFC

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