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Farsa de Inês Pereira

● Gil Vicente é o autor da Farsa de Inês Pereira. Ele critica nas nossa obras
toda a sociedade portuguesa, de acordo com a máxima: (Ridendo castigat
mores– rindo se castigam os costumes;

● A Farsa de Inês Pereira veio à luz como resposta ao facto de algumas


figuras palacianas, enciumadas com o sucesso de Gil Vicente e com a sua
grande produção literária, terem colocado em causa a autoria das peças;

● Gil Vicente foi acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del
Encina. Enfurecido, o autor pediu-lhes um tema, para que ele pudesse, sobre
ele, escrever uma peça. Deram-lhe o seguinte ditado popular àquela época:
“Mais quero um asno que me leve, que cavalo que me derrube.”;

● A farsa foi escrita em português e castelhano;

● A Farsa de Inês Pereira é considerada a peça mais divertida, complexa e


humanista de Gil Vicente, para muitos a sua obra-prima.

● O aspeto humanístico da obra vê-se pelo facto de a protagonista trair o


marido e não receber por isso nenhuma punição ou censura. Ao contrário de
personagens de O Auto da Barca do Inferno e de O Velho da Horta, que são
castigadas por factos moralmente parecidos.

● A Farsa de Inês Pereira é uma comédia de costumes, é o retrato de


comportamentos pouco recomendáveis, que mostram os deslizes morais e
os vícios humanos: a ambição, o adultério, a superficialidade.

● A farsa divide-se em três momentos principais: Inês solteira, Inês casada e


Inês solteira novamente.

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