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A farsa de Inês

pereira
Rodrigo Costa
Renato Moutinho
Gabriel Jimenez
10ºN
Introdução
Em 1523, quando a obra “A
Farsa de Inês Pereira”, de
Gil Vicente, foi representada
pela primeira vez, Portugal
estava no auge do seu
império.
Com o desenvolvimento do
capitalismo mercantil e a
decadência da nobreza
feudal, o país vivia em uma
grande contradição: de um
lado estava Portugal rural e
do outro estava Portugal
camponês, que representava
a maior parte do país.
A Farsa de Inês pereira
Gil Vicente escreveu a Farsa, ao longo da sua vida, mais de cinquenta autos
(peça teatral com um só ato), os quais podemos dividir em três tipos:
comédias, farsas e moralidades. As duas primeiras eram de temas
profanos (não religiosos) e as moralidades eram de temas religiosos. A
Farsa é caracterizada por ser curta, concentrada e com um reduzido
número de personagens. Utiliza-se o cómico e Gil Vicente acrescenta ainda
a sátira, tentando também conferir uma componente moralizante.
Desenvolvimento
A "Farsa de Inês Pereira" é
uma peça cómica e curta, com
um escasso número de
personagens.
Inês Pereira era no início da
história, uma mulher
preguiçosa, sonhadora e
romântica. Durante a peça, ela
revela-se ser um pouco rebelde
e determinada a encontrar o
seu "marido perfeito".
A mãe de Inês era amiga e
conselheira.
Lianor Vaz, a alcoviteira, era
astuta e determinada.
Os pretendentes:
Pero Marques
Pero Marques era
honesto, mas
rude. Embora puro de
sentimentos, era tosco e
rústico.
É rejeitado por Inês.
Os pretendentes:
Escudeiro
O Escudeiro era intolerante
e repressor.
Este causava sofrimento e
oprimia Inês.
Vai combater no Norte de
África, onde morre
cobardemente, mas
antes, mantém Inês presa em
casa, não a deixando ir á
missa.
Dimensão satírica da peça
A peça cumpre o objetivo de denunciar e criticar a sociedade daquela época e as
classes sociais, desde o povo à baixa nobreza e ao clero, do século XVI, recorrendo ao
cómico e ao gozo.
“RIDENDO CASTIGAT MORES”- Pelo riso se corrigem os costumes
Gil Vicente criticou todas as classes sociais e vícios da sociedade do século XVI, através
da comicidade, da naturalidade e da espontaneidade. Gil Vicente critica:

∙A mentalidade das jovens raparigas; ∙As alcoviteiras e os judeus casamenteiros;


∙Os escudeiros fanfarrões, galantes e ∙Os casamentos por conveniência;
pelintras; ∙Os clérigos e os Ermitões.
∙A selvajaria e ingenuidade de Pêro
Marques;
Conclusão

Passado estes anos todos conseguimos entender que as personagens da


obra tem muito a haver com a sociedade dos dias de hoje
Um dos problemas referidos tanto na peça quanto na atualidade ainda é
comum a violência doméstica, que é representada quando Inês está casada
com o Escudeiro.
A peça retrata um momento que acontece todos os dias na vida das
mulheres e nos não nos apercebemos disso
FIM

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