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Atividade de Portos, Rios e Canais

Realizar uma análise sobre como a implementação de canais poderia interligar as hidrovias
do Brasil. Cite exemplos.

Analisando a inviabilidade de navegação em rios com trechos rochosos, agressivos


ou de baixo calado, e que algumas viagens têm duração que encarecem ou causam
prejuízos a terceiros, faz-se necessário a construção de eclusas e canais para
aprimoramentos desses trechos e, consequentemente, a melhoria de transporte pelo rio e
um possível encurtamento de viagens, o que acarreta em um progresso econômico para o
local levando em consideração o aumento do transporte de produções e de mercadorias, do
transporte de pessoas e turismo, e das relações econômicas com outras nações. Logo,
vimos com isso, que a implementação de canais que interligam hidrovias pode se tornar um
investimento que, pelo viés econômico e turístico, beneficia ambos os lados da hidrovia.
Podemos tomar como exemplo o canal Campos-Macaé, que desde o século XIX tem
influenciado economicamente na baixada fluminense, Rio de Janeiro. Mesmo que o seu
ponto forte seja o turismo, que atrai pessoas para contemplação da natureza local e de
patrimônios históricos, esse canal também agregou no aumento do transporte de cargas
dentro do seu trecho.
Outro grande exemplo de canal que interliga hidrovias e que agrega grandemente na
economia mundial é o canal do Panamá. Tendo o seu funcionamento com base em eclusas
e servindo como uma via estratégica para o comércio internacional, por conta do seu
encurtamento de rotas navegáveis e interligação do Atlântico com o Pacifíco, e levando em
consideração também que a sua expansão em 2016 aumentou as relações comerciais
interna e externamente, podemos dizer que passa pelos seus trechos mais de 14 mil
embarcações de todo tipo de porte, vindos de 160 nações distintas, acarretando, à hidrovia,
uma receita pelo pedágio de cerca de 2 bilhões de dólares anualmente.
Um grande exemplo de hidrovia, sendo a mais desenvolvida no país quando se trata
de economia, é o canal Tietê-Paraná que é fundamental para o transporte de grãos e de
derivados de bens primários. Passando pelo Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, ele
possui 1250 km navegáveis, sendo 450 km no rio Tietê e 800 km no rio Paraná.

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