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Calane Taborda
3. Sobre as manifestações
A Grande Mídia é o termo usado para a mídia que mais influencia nos
acontecimentos diários na vida de todos os cidadãos. A Grande Mídia
apresenta várias características semelhantes no mundo todo, como a maneira
de influenciar significativamente tanto questões políticas quanto questões
sociais. A Grande Mídia tem como investidores as grandes empresas que
“dominam” o acesso à informação que é passada para todos, para Sodré
(2007), a mídia é a soma de suporte técnico, mercado e capitalismo
transnacional.
A Grande Mídia Brasileira sempre teve um papel muito importante na
formação de opinião tanto do povo quanto da classe média no país; Desde a
carta de suicídio de Getúlio Vargas até publicações mais atuais como as
manifestações de julho, a Grande Mídia esteva presente na formação da
história. O problema é que a grande imprensa não, apenas, repassa
informações, mas sim passa opiniões, como é patrocinada por grandes
corporações (que exigem de todas formas o controle de tudo o que é
publicado) a grande mídia brasileira muitas vezes tem tendências machistas,
homofóbicas e geralmente elitista.
A Grande Mídia brasileira é comumente vista como a única forma de
disseminação da informação existente no país por grande parte da população.
Desta forma, é frequente pessoas repassarem informações já pré-
estabelecidas sobre assuntos políticos e sociais. Nesse contexto, porém, a
mídia alternativa, pouco conhecida pela população em geral tenta de muitas
formas se estabelecer no país como informativa e passar notícias que a
Grande Mídia não transmite, pois não é proveitoso para os negócios.
Reconhecendo que ainda existem muitos obstáculos para a disseminação
de informações não baseadas nos interesses econômicos e políticos das
grandes empresas, a mídia alternativa se põe contra a grande mídia, como
uma nova forma de distribuição e interpretação das informações. Um dos
grandes momentos da mídia alternativa no Brasil foi o período das
manifestações de Junho de 2013, onde informações foram massivamente
transmitidas através das redes por jovens que estava presentes ativamente nos
movimentos, contrapondo a forma de fazer jornalismo das grandes mídias.
6. Conclusão
7. Referências:
BARBABELA, Eduardo; FERES Joao; MIGUEL, Lorena, A mídia impressa na
cobertura das manifestações de junho. In: 38º Encontro Anual da Anpocs, MG,
2014.