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RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade Civil no abandono afetivo
TERESINA-PI
2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade Civil no abandono afetivo
TERESINA-PI
2022
1. INTRODUÇÃO
A responsabilidade civil tem se apresentado como instituto e em
constantes mudanças, sempre se transformando para atender às necessidades
sociais que surgem.
1.1. Conceito
Ainda que não previsto de forma explícita na Lei brasileira, o afeto tem
sua base nos princípios estabelecidos pela Constituição Federal, quais sejam:
da dignidade humana, da convivência familiar e ainda, da paternidade
responsável, que se traduz como o dever de cuidado, criação e convívio entre
pais e filhos. Caso o genitor venha a descumprir com os seus deveres
paternos, fica caracterizado o abandono afetivo que provoca profundas
sequelas no indivíduo em desenvolvimento.
Amor e afeto são direitos natos dos filhos que não podem ser punidos
pelas desinteligências e ressentimentos dos seus pais, porquanto a falta desse
contato influencia negativamente na formação e no desenvolvimento do infante,
permitindo este vazio a criação de carências incuráveis e de resultados
devastadores na autoestima da descendência, que cresceu acreditando-se
rejeitada e desamada As marcas existem e são mais profundas do que se pode
mensurar: o beijo de boa noite negligenciado, [...] o cafuné não realizado [...]
Ano de 2020 6%
5. CASOS CONCRETOS
BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense,
1994.
JORNAL METRÓPOLES. Dia dos Pais pra quem? Com 80 mil crianças sem
pai, abandono afetivo cresce. Disponível em:
https://www.metropoles.com/brasil/dia-dos-pais-pra-quem-com-80-mil-criancas-
sem-pai-abandono-afetivo-cresce. Acesso em 13 jan. 2022.
MATOS. Lorena Araújo. Responsabilidade Afetiva Por Abandono Afetivo.
Disponível em https://ambitojuridico.com.br/edições/revista-
161/responsabilidade-civil-por-abandono-afetivo