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14/12/2022 15:25 UNINTER

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
PARA MÍDIAS SOCIAIS
AULA 4

Prof. André Corradini


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CONVERSA INICIAL
Seguindo o desenvolvimento de nossas aulas, entramos definitivamente no assunto edição,
parte fundamental na produção audiovisual, seja para as mídias sociais, seja para qualquer outra
finalidade.
É importante lembrarmos que todas as etapas que envolvem a produção audiovisual são
importantes, mas como abordamos anteriormente, é na edição que tudo aparece, sejam os
materiais produzidos com alta qualidade, seja o inverso, os materiais (vídeos, imagens e sons)
produzidos com baixa qualidade ou com quaisquer outros problemas. Na edição, tudo é
evidenciado, e cabe ao editor o papel de analisar e selecionar os melhores materiais.
Também nas aulas anteriores, vimos alguns softwares de edição de vídeo, alguns voltados
para o público amador, outros para o profissional. Vimos também que o Adobe Premiere foi o
programa escolhido para desenvolvermos nossas aulas, por diversos motivos, dentre eles, por ser
um dos programas mais utilizados no mercado e por sua total integração com os programas do
pacote Adobe – uma vantagem significativa sobre quaisquer outros programas.
A partir desta aula, vamos entrar na operação do Adobe Premiere Pro CC, e conhecer as
muitas possibilidades de cortes, transições e efeitos. Nos cinco temas, serão mostradas as
características principais do programa, sua área de trabalho e o manuseio inicial de edição.
Trataremos ainda sobre fluxo de trabalho e o planejamento das etapas executadas na edição de
vídeo: o processo que vai da importação de arquivos até sua conclusão, exportando o vídeo pronto
em formatos diferentes para cinema, televisão, internet, smartphones etc. O fluxo de trabalho
otimiza o uso do software. Além disso, mais uma vez, veremos a importância do continuísta, que
permite selecionar as melhores predefinições de sequência.
Vamos começar estudando os itens necessários para abrir corretamente o software, e depois
os seguintes tópicos-chaves:
Adobe Premiere Pro CC – CODECS;
Abertura do programa;
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Área de trabalho;
Importação e captura;
Trilhas de vídeo e áudio.

CONTEXTUALIZANDO
Praticamente todo software de edição parte de princípios básicos dentro de um ambiente de
trabalho relativamente semelhante: a linha do tempo ou Timeline. Neste conceito, as imagens são
dispostas em uma linha do tempo e na sequência (como é denominada a linha do tempo dentro do
Adobe Premiere Pro CC) os cortes, a sonorização e os efeitos são aplicados. O raciocínio básico de
um programa de edição será o de montar as peças de um quebra-cabeças, peças estas que foram
pré-selecionadas nas etapas anteriores à edição de um vídeo (selecionar as imagens, os vídeos,
sons e todo o material que será utilizado na edição). Essa organização inicial, antes da edição ser
iniciada especificamente, facilita o trabalho posterior, dando ao editor tempo necessário para o que
ele deve fazer de melhor: usar sua criatividade e talento na sua forma artística de expressão, a
edição.

TEMA 1 – ADOBE PREMIERE PRO CC E OS CODECS


Como abordamos anteriormente, a opção de mostrarmos especificamente a forma de trabalho
na edição utilizando o Adobe Premiere CC deve-se ao fato de que este é considerado o melhor
editor de conteúdo audiovisual em 2D e 3D do mercado. E não apenas por isso, mas também pela
sua interatividade com outros softwares da mesma empresa, como o After Effects, Audition,
Photoshop e Media Encoder. Sem dúvida, essa é uma vantagem significativa sobre seus principais
concorrentes.
Para um cartaz, o Photoshop é perfeito; para uma correção de cor com mais nuances que o
corretor interno, é preciso usar o Speedgrade; para dar saída para web e exibição em alta
definição, entra em cena o Media Encoder; para recursos de chroma-key ou composição, o
After Effects é quase imbatível. O importante é que todos esses recursos ficam interligados:
ao realizar modificações no vídeo em outros programas, o Adobe Premiere atualiza a timeline
com as alterações. (Meneghetti, 2016)
A empresa tem hoje mais de 25 softwares usados para as áreas de edição, diagramação,
áudio, vídeos, fotos, ilustrações, efeitos visuais, animação, paginação, web e design.
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Há algum tempo, a Adobe deixou de vender a licença do programa para implantar um sistema
de assinatura, que permite atualizações constantes, sob um pagamento mensal.
Durante muito tempo, o Premiere sofreu com uma certa discriminação dos profissionais da
edição. Como a maioria desses eram usuários do Mac, e o Premiere inicialmente era vendido
apenas para PC, viam-no com desconfiança.
No entanto, desde que o Premiere passou a ser oferecido também para Mac e os fãs da Apple
puderam ter acesso ao editor da Adobe, as desconfianças diminuíram e os aprimoramentos do
Premiere aumentaram.
O Premiere aceita diferentes codecs, trabalhando diretamente com arquivos dos tipos RED,
H.264 e MXF. Outra vantagem expressiva do Premiere em relação aos demais programas de edição
é a possibilidade de se trabalhar um mesmo projeto em um sistema e transferi-lo para outro sem
problemas. Pode-se, por exemplo, começar o projeto de edição em um PC Windows e finalizar num
laptop Mac. A mudança de sistema altera poucas funções, as quais são facilmente contornáveis, e
o software redefine automaticamente as configurações de sequência importadas do outro sistema
operacional. Aquilo que foi criado usando um computador com o sistema Windows, como as
configurações de controle de dispositivos, é abertas no Mac.
Caso esse projeto volte a ser editado no Windows, as configurações são revertidas desde que
se use o mesmo Premiere. Todos os efeitos de vídeo aplicados na edição do Mac OS continuarão
presentes no Windows.
Mas nem tudo é aproveitado. Por exemplo, os arquivos de visualização criados num sistema
operacional não são oferecidos no outro, e os arquivos AVI do Windows que contêm vídeo de 10
bits 4:2:2 sem compactação (v210) ou de 8 bits 4:2:2 sem compactação (UYVU) não são
suportados no Mac OS.
As atualizações do Premiere são constantes. Nesta última versão (2021), o Premiere Pro CC
ganhou mais funcionalidades e produtividade na interação com os softwares After Effects CC e
Audition CC, além de novas formas de reconhecimentos de mídias VR. Assim fica mais fácil operar
com vídeos equirretangulares mesclados mostrando o campo de visão simultaneamente. Ao
exportar e compartilhar o produto final da edição, pode-se adicionar o sinalizador de metadados,

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para que reprodutores de vídeo já habilitados para realidade virtual possam reconhecer
automaticamente que o conteúdo do vídeo é em 360°.
E as novidades não param por aí, vamos conhecer alguns dos novos recursos incorporados na
versão 2021.
Em relação ao gerador de textos, agora é possível trabalhar com degradês e dar aos
caracteres um brilho com detalhes metálicos, coisa que nas versões anteriores não era possível.

Figura 1 – PrText Layer

Fonte: Adobe, 2021.

Uma das maiores preocupações para quem edita imagem (estática ou em movimento) é o
som. Normalmente, a finalização é entregue a um especialista (desenhista de som), mesmo em
pequenas produções. Mas a versão 2021 atualizou novos recursos, aprimorando as possibilidades
não apenas para o desenhista de som, mas principalmente para o profissional da edição de vídeo.
Este pode agora se aventurar numa área complexa como é a edição de áudio. Melhorou quase
tudo, desde a redução de ruído, o processamento dinâmico, o equalizador paramétrico e a
reverberação, a efeitos como um conjunto de guitarras e amplificador de voz.
O monitoramento de volume também foi aprimorado, e agora o novo painel medidor de
intensidade medirá as combinações de faixas ou os barramentos e os submixes.

Figura 2 – Rack Effect – Loudness Meter

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Fonte: Adobe, 2021.

As predefinições oferecem suporte a requisitos de intensidade regional comuns, como EBU


para Europa ou ATSC para as Américas, enquanto as novas predefinições garantem
compatibilidade com destinos online, como Netflix, YouTube e plataformas de podcast, como
Spotify ou podcasts da Apple. (Adobe, 2021)
Em seu portal, a Adobe disponibiliza uma seção de ajuda, vale a pena você dar uma olhada e
ver mais detalhes sobre as atualizações. Uma novidade que vem se aprimorando a cada nova
atualização é a possibilidade de um projeto ser compartilhado por vários editores. O serviço é
oferecido para usuários empresariais, como produtoras de cinema e vídeo, e televisões. Editores e
animadores podem trabalhar em grupo em um mesmo projeto utilizando os três programas de
edição da Adobe: o Premiere Pro CC, o After Effects CC e o Prelude CC.
Só falta mencionar que o programa da Adobe, que embora para muitos tenha um preço alto, é
o que oferece o melhor custo-benefício entre os softwares encontrados no mercado. Esta foi,
portanto, a causa principal de ter sido escolhido para tratarmos em nossas aulas.

1.1 CODEC
Por que precisamos tratar do assunto CODEC antes de entramos diretamente no trabalho
direto com o Premiere? Primeiramente, porque o CODEC é o responsável pela própria existência do
vídeo nos computadores e em todo o “mundo virtual”. Vamos explicar melhor.

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Codec é a abreviatura de compressor/descompressor. Não existe vídeo digitalizado sem o


Codec; é ele quem faz os cálculos e a codificação de uma imagem, transformando-a em um
arquivo digital. Os codecs estão presentes em todos os lugares onde existam vídeos, seja em
câmeras, players ou softwares.
Um vídeo criado por um Codec obriga o usuário, quem o assiste, a ter o mesmo Codec. As
câmeras também possuem Codec para que possam gerar os arquivos e os gravar nos cartões ou
em suas memórias internas.
Para quem trabalha com vídeo, é preciso ter um cuidado redobrado, pois a escolha do Codec
errado, na saída da edição (exportação), pode comprometer a qualidade de todo trabalho. O
mesmo pode se dizer na entrada da edição, ou seja, a escolha do Codec para a gravação e
consequentemente para a edição. Temos então uma nova etapa no trabalho em que, finalizada a
edição, podemos converter o produto final em vários formatos, de acordo com o modo ou o local
da exibição. Para isso, basta escolher o Codec certo.
No Premiere, temos dezenas de opções importação e exportação.
A Figura 3 mostra a tela de abertura do Adobe Premiere CC. Note a quantidade de opções de
formatos, tudo baseado no tipo de câmera que foi utilizado para a gravação das imagens.

Figura 3 – Tela de abertura do Adobe Premiere CC

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Fonte: Corradini, 2021.

A Figura 4 mostra as opções de exportação do Adobe Premiere CC. Cada formato possui uma
finalidade específica.

Figura 4 – Opções de exportação do Adobe Premiere CC

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Fonte: Corradini, 2021.

TEMA 2 – ABERTURA DO PROGRAMA


Assim que o programa é aberto, é necessário que façamos uma escolha: iniciar um novo
projeto ou abrir um projeto já existente. A Figura 5 ilustra a tela onde fazemos essa opção.

Figura 5 – Iniciar um novo projeto ou abrir um projeto já existente

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Fonte: Corradini, 2021.

2.1 ABRINDO UM PROJETO EXISTENTE


Os projetos criados com versões anteriores do Premiere Pro podem ser abertos com o
Premiere Pro CC, desde que seja um projeto de cada vez. Então, se for necessário transferir algum
conteúdo de um projeto para o outro, devemos usar o comando Import.
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O Premiere possui um comando chamado Auto Save, que salva cópias dos projetos
automaticamente. Essas cópias ficam armazenadas em uma pasta caso seja necessário abrir
alguma delas no futuro.
Ao trabalharmos em um projeto, pode ser que alguns arquivos se percam. Porém, podemos
substituí-los por placeholders ou por outros arquivos off-line apenas para que não seja
interrompido o trabalho. A única preocupação que se deve ter em mente nesses casos é a de
novamente inserir os arquivos originais para, então, renderizar o filme.
Por meio do comando Link Media, podemos inserir novamente os arquivos on-line e continuar
com as atividades do projeto normalmente, sem ter que fechá-lo e, depois, abri-lo mais uma vez.
O procedimento a seguir descreve o processo de abrir um arquivo já existente:
Selecionar File/Open Project, como mostra a figura:

Fonte: Corradini, 2021.

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Procurar e selecionar o arquivo correspondente ao projeto que se deseja abrir na janela Open
Project, ilustrada a seguir:

Fonte: Corradini, 2021.

Clicar em Open.

2.2 INICIANDO UM NOVO PROJETO


Após escolher o local onde o projeto será salvo, uma nova janela será aberta: a New
Sequence. Esta janela oferece modelos predefinidos de projetos, que são os tipos mais comuns,
chamados presets. Para iniciar um projeto, podemos escolher um dos modelos disponíveis. O
melhor é escolher o que mais se adéqua às características do original, a fim de manter a qualidade
de edição.
É muito importante escolher as configurações do projeto corretas no momento da criação do
arquivo, pois alterações posteriores em diversos elementos não podem ser feitas. Além disso,
alterar configurações depois de criado o projeto pode gerar resultados indesejados. Existe ainda a
possibilidade de se trabalhar, em um mesmo projeto, com diversos tipos e formatos de imagens.
Para iniciar um novo projeto no Premiere, devemos realizar o procedimento a seguir:
Escolher New Project na tela de boas-vindas que surge assim que o programa é iniciado. Se o
Premiere já estiver aberto, selecionar File/New/Project. A seguinte janela será exibida:
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Fonte: Corradini, 2021.

Então, realizar um dos seguintes procedimentos:


Em New Project, escolher um local onde o projeto será salvo.
Em New Sequence, selecionar um dos presets na lista Available Presets;

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Fonte: Corradini, 2021.

Selecionar o preset que apresenta as configurações mais parecidas com a filmagem que será
trabalhada. Clicar em General para personalizar as configurações desejadas.
Digitar um nome para o projeto e clicar em OK.

2.3 SALVANDO UM PROJETO


Para salvar no computador as alterações feitas em um projeto, devemos clicar em File/Save.
Quando abrimos um arquivo a partir do projeto Version Cue, podemos usar esse comando para
salvar no computador as alterações de um arquivo que ainda não foi finalizado ou que ainda está
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em processo de edição, pois, enquanto não o salvarmos no Version Cue Server, as alterações que
estamos fazendo não ficam disponíveis para outros usuários da rede.
Para salvar alterações no projeto local, ou seja, no computador, devemos clicar em File/Save.

TEMA 3 – ÁREA DE TRABALHO


Na área de trabalho do Premiere Pro CC, temos as ferramentas de edição organizadas em
diversos painéis, ou janelas de trabalho, o que facilita consideravelmente o trabalho do usuário. Na
imagem a seguir, temos a representação de sua área de trabalho:

Fonte: Corradini, 2021.

3.1 PRINCIPAIS PAINÉIS DA ÁREA DE TRABALHO


A seguir, temos a descrição dos principais painéis da área de trabalho.
Project: na janela Project fica armazenado os clipes, os Titles e todos os outros materiais
capturados ou importados para serem utilizados na edição. Mesmo os clipes que não estão
sendo usados no trabalho aparecem nessa janela. Também fica disponível em Project um
monitor pequeno, onde podemos ter uma visualização prévia do material. A seguir, temos a
ilustração da janela Project:
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Fonte: Corradini, 2021.

Source Monitor e Program Monitor: por meio do Source Monitor, podemos obter a
reprodução e preparar cada clipe separadamente determinando os pontos In e Out e
especificando as faixas de áudio e vídeo originais. Também utilizando o Source Monitor,
podemos colocar marcadores nos clipes e adicioná-los à sequência do painel Timeline.
O Program Monitor reproduz a sequência de clipes que já estão sendo reunidos para uma
montagem, ou seja, reproduz a sequência ativa na Timeline.
Também podemos colocar marcadores na sequência e definir seus pontos In e Out, ou seja, os
pontos onde o frame deve ser incluído ou excluído da sequência.
Tanto o Source Monitor quanto o Program Monitor apresentam réguas que marcam o tempo e
controles relacionados à reprodução. Controles para ir para o frame atual de uma sequência ou
clipe de origem também estão presentes.
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A seguir, temos uma imagem que mostra o Source Monitor ou Monitor Origem e o Program
Monitor ou Monitor Programa:

Fonte: Corradini, 2021.

Timeline: é por meio da Timeline que podemos fazer as principais atividades relacionadas à
edição das imagens, além de visualizar todas as trilhas de vídeo e áudio, transições, efeitos e
detalhes de frame. O clipe de vídeo e áudio que está sendo editado na Timeline pode ser
reproduzido integralmente na janela Program Monitor. A seguir, temos a imagem da Timeline,
na qual podemos notar a representação do tempo feita horizontalmente:

Fonte: Corradini, 2021.

Effects: o Premiere Pro CC oferece diversos efeitos especiais e efeitos de transição de vídeo
e áudio. Esses efeitos ficam armazenados e disponíveis para uso na paleta Effects, ilustrada a
seguir:

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Fonte: Corradini, 2021.

Tools: a paleta Tools, ilustrada na imagem a seguir, traz as ferramentas necessárias para
edição, tais como as ferramentas de arrasto, as ferramentas de seleção, entre outras:

Fonte: Corradini, 2021.

Effect Controls: todos os efeitos especiais que usamos no Premiere devem ser configurados
na paleta Effect Controls, localizada no interior da janela Monitor. A seguir, temos a
representação de Effect Controls:

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Fonte: Corradini, 2021.

Audio Mixer: os controles de áudio ficam na paleta Audio Mixer, que permite editar o som
trabalhando com os canais de áudio, volume, balanço, entre outros. Dependendo do número
de trilhas de áudio, a Audio Mixer, apresentará uma configuração diferente:

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Fonte: Corradini, 2021.

Saiba mais
É possível personalizar a área de trabalho do Premiere, de acordo com a sua maneira de
trabalhar. Veja como isso pode ser feito neste link. Disponível em: <https://helpx.adobe.com/br/
premiere-pro/using/workspaces.html>. Acesso em: 26 set. 2021.

TEMA 4 – IMPORTAÇÃO E CAPTURA


Para que seja possível editar um audiovisual, é necessário, antes de tudo, que os materiais
(vídeos, fotos, ilustrações, sons etc.) estejam dentro do computador.
Quando o material que desejamos utilizar ainda não se encontra em uma pasta do computador,
mas já está na forma digital (em formato de arquivo), é preciso transferi-lo de sua origem para o
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computador que realizará a edição. Esse é um processo muito simples, bastando apenas transferir
(copiar ou recortar) o arquivo de onde ele estiver para a máquina em questão. Com o arquivo já
dentro da máquina de edição, o próximo passo será o de “importar” os arquivos (vídeos, fotos,
ilustrações, sons etc.) para dentro do Premiere.
Existe outra possibilidade, hoje um pouco rara, mas ainda possível, principalmente quando se
trabalha com imagens mais antigas, as chamadas imagens analógicas (gravadas em fitas). A este
processo, chamamos de captura. A captura é o processo que traz uma imagem ou arquivo de um
recurso externo, como uma câmera de vídeo ou um videocassete, para uma pasta do computador.
Vamos conhecer os procedimentos dos processos de importação e captura de imagens para o
Premiere.

4.1 IMPORTANDO ARQUIVOS


O Premiere nos permite importar um ou mais arquivos, ou até pastas inteiras de arquivos de
imagens, áudio e vídeo de diversos formatos, por meio do comando Import do menu File, exibido a
seguir, ou por meio da seleção de um arquivo no Adobe Bridge seguido por um clique no comando
Place do menu File.
É importante ressaltar que a importação é um processo na qual imagens que estão no HD são
levadas para dentro do Premiere. Para que esse processo seja possível, o Codec dessas imagens
precisa ser reconhecido pelo Premiere.

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Fonte: Corradini, 2021.

A tabela a seguir lista algumas ações comuns relacionadas à importação de arquivos e


descreve os procedimentos necessários para realizá-las:
Ação Procedimentos
Clicar em File, em seguida em Import Recent File e selecionar o arquivo desejado.
Importar um clipe recentemente Vale lembrar que o arquivo pode não ser exibido caso as preferências do Premiere
importado
Pro CC tenham sido reconfiguradas.
Selecionar o comando Import do menu File, selecionar a pasta e clicar em Import
Importar uma pasta de clipes Folder. A pasta selecionada será adicionada, juntamente com seu conteúdo, como
uma nova caixa no painel Project.
Clicar no comando Import do menu File, selecionar o arquivo desejado e clicar em
Importar um clipe Open. É possível selecionar vários arquivos simultaneamente, bastando manter a
tecla CTRL pressionada durante a seleção dos arquivos.

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Importar uma sequência de


imagens estáticas comoum Na caixa de diálogo Import, selecionar Numbered Stills e, em seguida, selecionar o
primeiro arquivo da série e clicar em Import.
arquivo de filme
Localizar e importar um clipe Selecionar o comando Browse do menu File e, no Adobe Bridge, localizar o clipe e
com o Adobe Bridge arrastá- lo para o painel Project.

4.2 CAPTURANDO IMAGENS


Quando as imagens que desejamos utilizar estão disponíveis não no disco rígido, mas sim em
uma mídia externa, como uma fita de vídeo, por exemplo, é necessário fazermos sua captura,
processo também conhecido como digitalização.
Para isso, devemos possuir uma placa de captura conectada ao dispositivo para que os sinais
de vídeo sejam transformados em sinais digitais, ou seja, em bits. A captura pode ser feita em dois
formatos, de acordo com o tipo de placa: analogicamente, por meio de câmeras e vídeos não
digitais, ou digitalmente, por meio das ligações Fire Wire.
É necessário que o Premiere reconheça a placa de captura e que esta possua o tipo de
conexão adequado para o dispositivo que estamos utilizando, seja ele analógico, como
videocassetes VHS, seja DV ou HDV, para os quais é necessário utilizar uma placa de captura Fire
Wire (IEEE1394, ou i.Link).
Os arquivos de qualquer dispositivo de vídeo conectado à placa de captura podem ser
digitalizados, compactados e transferidos para o computador para, em seguida, serem importados
para o projeto de edição.

4.3 CONFIGURAÇÕES DE CAPTURA


O Premiere Pro CC e os programas das placas de captura oferecem diversos arquivos de
configurações predefinidas para essas placas, chamados presets. Os presets são responsáveis por
configurar o Premiere para um suporte quase otimizado para a placa, o que influencia a captura
das imagens. A imagem a seguir exibe a guia Sequence Preset, que nos permite alterar o preset
utilizado:

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Fonte: Corradini, 2021.

O Premiere detecta automaticamente os dispositivos de vídeo digital conectados ao


computador, como portas Fire Wire e placas de captura. Podemos especificar o dispositivo DV ou
HDV no computador clicando em Edit, selecionando Preferences e, por fim, clicando em Device
Control, como na imagem seguinte:

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Fonte: Corradini, 2021.

Em seguida, basta clicar no botão Options da janela Preferences, selecionar o dispositivo de


DV desejado na caixa de diálogo DV/HDV Device Control Settings, exibida a seguir, e clicar em
OK:

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Fonte: Corradini, 2021.

A janela Project Settings, que é aberta quando clicamos em Project, depois em Project
Settings e, então, em General, exibe o dispositivo de captura instalado.

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Fonte: Corradini, 2021.

4.4 JANELA CAPTURE


A janela Capture, cujos recursos variam de acordo com a placa de captura e com o dispositivo
conectado ao computador, é utilizada no trabalho de captura dos clipes de vídeo. Para acessar
essa janela, que está ilustrada na próxima figura, basta clicar no comando Capture do menu File:

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Fonte: Corradini, 2021.

Na janela Capture, podemos encontrar a pré-visualização, que exibe o vídeo que está sendo
gravado, e controles para a mídia de gravação, que variam de acordo com a placa de captura.
É importante manter a janela Capture aberta apenas quando necessário, ou seja, durante a
captura de imagens, para que não haja queda de desempenho na realização de outras tarefas.

TEMA 5 – TRILHAS DE VÍDEO E ÁUDIO


A criação de um projeto no Premiere Pro CC normalmente passa pelas etapas de visualização
e corte dos clipes originais no painel Source Monitor, junção dos clipes em sequências, ajuste de
atributos, organização, pré- visualização e reunião de várias sequências em uma sequência nova.
As etapas que utilizamos e a ordem em que as executamos dependem das particularidades e
necessidades do projeto, além de nossa preferência.

5.1 O PAINEL TIMELINE (SEQUENCE)


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Utilizamos o painel Timeline para reunir e organizar sequências de clipes e trilhas de áudio.
Nesse painel, que é ilustrado a seguir, as sequências são exibidas graficamente, com clipes,
transições e efeitos:

Fonte: Corradini, 2021.

A tabela a seguir descreve os controles do painel Timeline:


Controle Descrição
Mede horizontalmente o tempo da sequência, além de exibir algumas marcas e números, ícones
Régua de para marcadores
tempo e sequências de pontos In e Out, de acordo com o nível de detalhes com que a sequência é
visualizada.
Indica, por meio de um triângulo azul claro na régua, o frame exibido atualmente no painel
Indicador de
Program Monitor. Esse indicador pode ser arrastado para alterar o tempo atual.
tempo atual Uma linha vertical se estende do indicador do tempo atual até o botão da régua de tempo.

Informa o timecode do frame atualmente exibido no painel Timeline. Podemos inserir nesse
Exibição do controle um novo timecode ou clicar na exibição e arrastar o mouse para a direita ou para a
tempo atual esquerda. A exibição entre o timecode e a contagem de frames pode ser alterada ao clicarmos no
monitor ou no painel Timeline com a tecla CTRL pressionada.
Localizada na parte superior da régua de tempo, especifica a área da sequência que está visível no
Barra área de painel Timeline. É possível mudar a posição e o tamanho dessa barra, o que nos permite visualizar
visualização
partes diferentes da sequência.
Barra área de Localizada na parte de baixo da régua de tempo, especifica a área da sequência que será pré-
trabalho visualizada ou exportada.
Controles de Localizados na parte inferior esquerda do painel Timeline, alteram a escala da régua de tempo, o
zoom que aumenta ou diminui a quantidade de frames na área de visualização.
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Uma sequência deve conter no mínimo uma trilha de vídeo e uma trilha de áudio, e pode ser
exibida em uma guia do painel Timeline ou em um painel Timeline separado. Para sobrepormos
clipes ou áudios, devemos utilizar várias trilhas.
O direcionamento da saída das trilhas de áudio para mesclagem necessita de uma trilha de
áudio master. É possível definir os canais de áudio suportados por cada uma das trilhas e a forma
de envio destas para a trilha de áudio master.
Trilhas: as trilhas de áudio e de vídeo do painel Sequence são utilizadas para adicionarmos,
editarmos e organizarmos clipes. Conheceremos a seguir as principais ações no trabalho com
trilhas, como adicionar, remover, renomear e bloquear, entre outras.
Adição: é possível adicionar trilhas de vídeo ou áudio apenas arrastando um clipe de vídeo ou
áudio para o espaço vazio da sequência, logo acima da última trilha (ou abaixo no caso da
trilha de áudio).
Outra opção é adicionar trilhas por meio da caixa de diálogo Add Tracks. Para abri-la,
devemos clicar em Sequence e em Add Tracks, com o painel Timeline ativo. A próxima imagem
exibe essa caixa de diálogo:

Fonte: Corradini, 2021.

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Remoção: podemos remover trilhas por meio da caixa de diálogo Delete Tracks. Essa caixa
de diálogo, exibida a seguir, é aberta quando selecionamos a área de cabeçalho da trilha que
desejamos remover e clicamos em Sequence, Delete Tracks:

Fonte: Corradini, 2021.

Nessa caixa de diálogo, devemos selecionar a caixa para cada tipo de trilha que estamos
removendo e em seguida escolher as trilhas desejadas no menu.

TROCANDO IDEIAS
Nesta aula, vimos uma parte do que o Premiere pode nos oferecer. São muitos painéis e cada
qual com suas aplicações e finalidades. Explore o Menu Window (Janela) e você poderá ver as
janelas que podem ser abertas.

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Fonte: Corradini, 2021.

NA PRÁTICA
A área de trabalho do Adobe Premiere é perfeitamente personalizável e nossa proposta é que
você personalize sua área de trabalho de acordo com sua maneira de trabalhar, ou de acordo com
as necessidades de seu trabalho. Pense que o editor precisa estar “confortável” na execução das
principais tarefas da edição, como os cortes, aplicação de efeitos, ajustes de áudio, textos etc.
Monte sua área de trabalho e compartilhe com seus colegas, troque experiências e sugestões.

FINALIZANDO
Chegamos ao fim de mais uma aula e avançamos bastante dentro do Adobe Premiere.
Pudemos conhecer um pouco da estrutura do programa com o início dos trabalhos, abrindo o
programa e o projeto. Apresentamos a área de trabalho e seus principais painéis.
É importante que você sempre se lembre de uma coisa: quem faz o vídeo é você, e não os
programas de edição. Antes de começar a gravar, faça o planejamento. Tenha definido o roteiro (ou
não) e esboce as etapas a serem cumpridas no teu trabalho. Edição é quase como aqueles
trabalhos de colagem dos primeiros anos de escola. É como compor um mosaico de imagens em
movimento — ou estáticas — acompanhadas de sons e vozes. Estamos ainda no início, mas já
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vimos nesse espaço de aprendizagem e conhecimento que é possível transformar a imaginação em


uma obra de arte e comunicação com o mundo.
O roteiro é o segredo de uma edição criativa e eficiente. Por isso, um bom editor sempre
trabalhará seguindo um roteiro prévio, sem deixar sua criatividade de lado. Procure criar e seguir
uma linguagem especificada pelo objetivo te atingir seu público-alvo.
Nos encontramos nas próximas aulas com muito mais sobre a produção audiovisual! Até lá.

REFERÊNCIAS
ADOBE. Premiere Pro, Helps and Tutorials, 2021.
ARMES, R. On video: significado do vídeo nos meios de comunicação. 2. ed. São Paulo:
Summus, 1999.
AVID. Como funcionam as ilhas de edição não-linear [sic].
COMPARATO, D. Da criação ao roteiro. ed. rev. e atual. com exercícios práticos. Rio de
Janeiro: Rocco, 1996.
CORRADINI, A. L. D. Princípios do cinema e introdução ao videodocumentário. Curitiba:
InterSaberes, 2019.
DIGREGORIO, B. Non-linear editing: demystified. 4 jan. 1998.
FIELD, S. Roteiro: os fundamentos do roteirismo. Curitiba: Arte & Letras, 2009.
MENEGHETTI, D. DaVinci enfrenta Final Cut e o Premiere. Revista FilmMaker, São Paulo, n.
26, 2016.
PINTÃO, D. Brasil só perde para os EUA em tempo de visualização de vídeos on-line. Folha de
S. Paulo, 12 dez. 2016. Disponível em: <http://temas.folha.uol.com.br/influenciadores-digitais/a-
fama/brasil-so-perde-para-os-eua-em-tempo-de-visualizacao-de-videos-on-line.shtml>. Acesso
em: 10 fev. 2017.
SANDLER, E. Guia prático do roteirista de TV: estratégias criativas para roteiros de televisão.
1. ed. São Paulo: Bossa Nova, 2008.
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WATTS, H. Direção de câmera: um manual de técnicas de vídeo e cinema. São Paulo:


Summus, 1999.
WHITTAKER, R. Produção de televisão: um tutorial sobre produção em estúdio e em campo.
Tradução de Graça Barreiros e Fernando José Garcia Moreira. Edição linear e não-linear.

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