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Indicadores Sociais
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
INDICADORES SOCIAIS................................................................................................................................. 3
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................ 30
GABARITO.................................................................................................................................................... 37
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Diferentemente do crescimento econômico, que é medido apenas pelo PIB, temos várias formas de medir o
desenvolvimento econômico. Vamos ver quais são.
Abaixo, segue os países com maior PIB per capita em 2018 (último dado disponível):
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Da tabela acima podemos concluir que o país com maior PIB per capita é Luxemburgo. Isso significa que, na média, a
população de Luxemburgo teve renda de US$ 120.061 dólares em 2018, que é a mesma coisa de dizer que o acesso
médio de cada pessoa de Luxemburgo a bens e serviços é superior ao dos outros países do mundo.
Olhem só os dados brasileiros, tirados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:
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Até a década de 80, o PIB per capita brasileiro cresceu a taxas bastante razoáveis. Mas, de lá para cá, o PIB per capita
tem oscilado bastante e o gráfico acima ilustra bem isso. Desde 2002 até 2011, nosso PIB per capita cresceu de forma
ininterrupta. Nos últimos anos, porém, políticas econômicas desastrosas colocaram o país em uma crise, da qual ainda
não saímos. Crises econômicas significam crescimento mais baixo (PIB menor), o que leva, direta ou indiretamente, a
um PIB per capita menor.
O histórico brasileiro é assim: PIB per capita sobe, depois cai, depois cai mais um pouco, depois sobe, sobe forte, aí cai,
depois cai de novo e etc... Esse “vôo de galinha” mostra que o Brasil ainda é um país em desenvolvimento (eufemismo
para “subdesenvolvido”) justamente porque não é um país que apresenta reiterada expansão do PIB per capita.
Vale ressaltar, no entanto, que o PIB per capita é uma média de renda anual de um país. Algumas pessoas ganham
menos que a média anual, outras ganham mais.
Um outro cuidado que precisamos ter com o PIB per capita é que ele não avalia a distribuição de renda entre a
população. Ou seja, pode ser que o PIB per capita de um país seja alto, mas esteja concentrado na mão de poucas
pessoas. Nessa situação, o país não pode ser considerado desenvolvido, pois a maioria de sua população tem condições
inferiores de renda e acesso a bens.
Além disso, o PIB per capita representa apenas a riqueza material. Ele não diz nada sobre a qualidade da saúde ou da
educação em um país, por exemplo. É claro que se espera que países com maior PIB per capita tenham boa qualidade
de saúde e educação, mas o indicador adequado para avaliar isso não é o PIB per capita.
Vamos dar uma olhada em um indicador que reflete esses outros aspectos, além da riqueza material.
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Um indicador que retrate as condições de educação: Uma média ponderada entre a taxa de alfabetização de
adultos (dois terços) e a taxa combinada de matrícula nos ensinos fundamental, superior e médio (um terço)
Países com IDH abaixo de 0,5 são considerados de baixo desenvolvimento. Países com IDH entre 0,5 e 0,8 são
considerados países com desenvolvimento médio. E países com IDH maior que 0,8 são considerados de
desenvolvimento alto.
A partir desses parâmetros, foi construído um ranking do IDH entre países. Olhe só (gráfico tirado do G1, com dados da
ONU):
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Repare que apesar de Luxemburgo ser o país com maior PIB per capita, ele não figura no top 5 de países com maior
IDH. Isso acontece porque o IDH leva em consideração outros critérios, como educação e saúde, e não só a produção de
um país. Ou seja, não necessariamente um PIB per capita maior, leva a um IDH maior. No entanto, é comum que países
com alto IDH tenham alto PIB per capita e vice-versa, mas isso não ocorre necessariamente.
Vale reparar também que o Brasil ocupa a 79ª posição do IDH, atrás de países como Sri Lanka e Venezuela. Ao ter um
IDH de 0,759, o Brasil é considerado um país de desenvolvimento médio, já que sua nota está entre 0,5 e 0,8.
Já o país com menor IDH do mundo é o Níger, com 0,352. Para quem não conhece, o Níger é um país da África
Ocidental, sua principal língua é o francês, apesar de existirem muitos dialetos. A maioria do país é islâmica e o país
possui um território um pouco menor que o nosso estado do Pará. No entanto, 75% desse território é coberto pelo
deserto do Saara.
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A reta AB significa a igualdade absoluta. Qualquer ponto sobre a reta, significa que X% da população representa X% da
renda do país. O ponto C, por exemplo, representa que 50% da população representa 50% da renda do país.
Já a curva de Lorenz representa o desvio em relação à reta de igualdade absoluta. Ou seja, o tanto que a sociedade está
longe da igualdade absoluta.
O ponto D acima, por exemplo, representa que 30% da população concentra 60% da renda. No raciocínio inverso, note
que isso se dá porque os 70% mais pobres da população têm apenas 40% da renda.
Por outro lado, no ponto E, que 40% da população detém apenas 10% da renda. Ou seja, os outros 60% tem os 90%
restantes da renda.
Uma conclusão interessante é que quanto mais perto a curva de Lorenz estiver da reta AB, mais igual será a distribuição
de renda. Quanto mais longe a Curva de Lorenz estiver da reta AB, mais desigualdade de renda teremos.
Assim, quanto maior for a “barriga” da curva de Lorenz, mais longe estamos da igualdade absoluta (representada pela
reta AB). Diferentemente, quanto menor for a “barriga” da curva, mais perto estamos da igualdade absoluta.
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Para calcular a diferença entre a igualdade absoluta (reta AB) e a curva de Lorenz, foi criado um índice, chamado
de Índice de Gini. Este índice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 0, mais perto a curva de Lorenz está da reta AB e,
portanto, menor é a desigualdade de renda do país. Diferentemente, quanto mais perto de 1 o índice de Gini, mais
longe a curva de Lorenz está da reta AB e, portanto, maior a desigualdade de renda do país.
Ou seja, quanto mais próximo de 0 o índice de Gini, melhor, pois representa menor desigualdade. De forma
semelhante, quanto mais perto de 1 o índice de Gini, pior, pois isto representa maior desigualdade.
Cuidado para não confundir o IDH com o índice de Gini, ok? Quanto mais perto de 1 o IDH, melhor. Quanto mais perto
de 1 o índice de Gini, pior.
Aqui no Brasil, o índice de Gini tem caído consistentemente, ficando mais próximo de 0. Repare no gráfico abaixo:
Vale lembrar que o índice de Gini mede tão somente a distribuição de riqueza, mas não mede o tamanho dela. Ou seja,
se o tamanho da riqueza estiver diminuindo, mas a distribuição aumentando, o índice de Gini vai mostrar uma melhora
da distribuição da renda, apesar do país estar ficando mais pobre (pois a riqueza produzida está encolhendo).
Por isso, não podemos analisar nenhum dos indicadores isoladamente. Analisar só o PIB per capita não nos dá uma
medida acurada do desenvolvimento social de um país. Analisar somente o IDH não nos dá uma medida acurada da
distribuição de renda. E analisar somente o índice de Gini não nos dá uma medida acurada da riqueza de um país. O
ideal é analisarmos estes três indicadores em conjunto.
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Repare que temos o DF com alto IDH (0,824), enquanto Alagoas e Maranhão representam o IDH mais baixo do país
(0,631 e 0,639). Enquanto as regiões Norte e Nordeste possuem IDH abaixo de 0,70, a maior concentração de IDHs
acima de 0,70 está no Centro Sul do país.
Olhando o índice de Gini:
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Repare que apesar do DF ter o maior IDH, ele também tem um dos maiores índices de Gini do Brasil (maior que 0,6).
Portanto, o DF possui alto desenvolvimento econômico e social, mas uma maior concentração de renda.
Diferentemente, AL e MA possuem menores IDH e uma distribuição de renda mais equitativa que o DF.
Essas disparidades regionais representam um desafio para o Brasil, pois elevar os indicadores sociais requer muito
planejamento, preparo e investimento. A título de exemplo, o Brasil é o 2º país do mundo que mais apresenta
desigualdades regionais, só perdendo para o México.
Bom, mas o que causa essas desigualdades regionais no Brasil?
As desigualdades regionais ocorrem quando o crescimento e a distribuição da renda ocorrem mais em um lugar do país
do que em outro. Aqui no Brasil, os historiadores dizem que essa desigualdade foi causada por que o fenômeno da
industrialização ocorreu de forma desigual nos diversos estados.
Você já estudou lá no ensino fundamental/médio, que o Brasil é essencialmente uma economia agrícola, isto é, que
vende e exporta produtos de origem animal e vegetal.
Até a década de 60 e 70, mais ou menos, o Brasil era um país muito mais pobre do que é hoje, mas era mais igual. Isto
porque se uma lavoura for plantada em SP ou no CE, a riqueza criada é semelhante.
No entanto, o país começou a se industrializar fortemente, mas esse fenômeno não ocorreu em todos os Estados da
federação de forma igual. Houve uma concentração da indústria no Centro-Sul do país.
Quando uma indústria é instalada em um lugar, ela abre postos de empregos, o que aumenta o salário e a renda dos
trabalhadores em volta da indústria. Como a industrialização ocorreu no Centro-Sul do país, a renda dessa região
aumentou muito mais que a renda do Norte e do Nordeste.
Conforme o número de indústrias no Centro-Sul crescia, mais a renda desta região aumentava. E aí, a renda dos
desindustrializados Norte e Nordeste não conseguia acompanhar, o que agravou a questão das desigualdades.
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Para reduzir as desigualdades regionais, o governo federal tem realizado diversas políticas públicas, como a Política
Nacional de Desenvolvimento Regional. Basicamente, essas políticas se baseiam na transferência de renda, isto é, com
a distribuição de recursos e investimentos federais para os estados da federação.
É uma estratégia semelhante à utilizada para combater a pobreza: transferência de renda do governo para as pessoas.
Bom, apesar do consenso existente que as desigualdades regionais devem ser diminuídas, há diferentes perspectivas
sobre as formas pelas quais isso deve se dar.
Por exemplo, como melhorar o IDH?
Investir em educação? Ok. Mas qual educação? A que prioriza Português e Matemática ou outra que contemple Filosofia
e Sociologia?
E de onde virão os recursos para investir em educação e saúde? Isto é, para que haja recursos, o país precisa crescer o
seu PIB. E qual seria a estratégia para o crescimento do PIB?
Enfim, essas questões são permeadas por muito debate, alguns até acalorados. Mesmo assim, não podemos perder de
vista três grandes nortes: O desenvolvimento deve ser equitativo, sustentado e participativo.
Por desenvolvimento equitativo, entende-se que as pessoas devem ter acesso a iguais oportunidades. Já
o desenvolvimento sustentado é que o afirma que o atendimento das necessidades atuais não deve prejudicar o
atendimento das necessidades das gerações futuras. Por fim, o desenvolvimento participativo é aquele que leva em
consideração as decisões tomadas por toda a comunidade envolvida, já que existem diferentes opções de
desenvolvimento.
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Existem inúmeras maneiras de representar graficamente uma curva de rendimentos, como, por exemplo, a Parada de
Pen, a Curva de Lorenz, a Curva de Lorenz Generalizada e as curvas de concentração. A mais utilizada é a Curva de
Lorenz, que representa:
RESOLUÇÃO:
Para analisar o fator da concentração de renda, foi criada a Curva de Lorenz. Max Lorenz foi um economista dos EUA
que criou a curva para expressar a desigualdade de renda.
Lorenz partiu do pressuposto que deveria haver uma proporção perfeita entre a população e a renda do país. Para isso,
ele criou a reta AB, que representa aigualdade absoluta e a curva de Lorenz (o desvio em relação à reta AB).
Repare na curva de Lorenz abaixo:
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A reta AB significa a igualdade absoluta. Qualquer ponto sobre a reta, significa que X% da população representa X% da
renda do país. O ponto C, por exemplo, representa que 50% da população representa 50% da renda do país.
Já a curva de Lorenz representa o desvio em relação à reta de igualdade absoluta. Ou seja, o tanto que a sociedade está
longe da igualdade absoluta.
O ponto D acima, por exemplo, representa que 30% da população concentra 60% da renda. No raciocínio inverso, note
que isso se dá porque os 70% mais pobres da população têm apenas 40% da renda.
Por outro lado, no ponto E, que 40% da população detém apenas 10% da renda. Ou seja, os outros 60% tem os 90%
restantes da renda.
Dessa forma, pode-se perceber que a curva de lorenz mede o quanto cada fraÇão da população detém da renda total.
Resposta: C
O coeficiente de Gini é uma das métricas mais famosas de desigualdade e corresponde ao dobro do valor da área entre
a Curva de Lorenz e a Linha da Perfeita Igualdade. Trata-se, portanto, de uma medida de afastamento de uma dada
distribuição de renda em relação a uma situação de perfeita igualdade. Assim, um coeficiente de Gini igual a 1 indicaria:
A uma sociedade sem desigualdade de renda;
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E uma sociedade com pouca diferença de renda entre os mais pobres e os mais ricos.
RESOLUÇÃO:
O índice de Gini é um índice que mede a distribuição de renda em um país. Quanto mais perto de 1, pior é a
desigualdade do país.
No caso extremo de um índice de Gini igual a 1 isso significaria que apenas 1 indivíduo possui toda a riqueza da
população (desigualdade máxima).
Resposta: D
Os desequilíbrios regionais são efeitos do crescimento e da distribuição de renda desiguais. Enquanto a economia
brasileira estava voltada basicamente às exportações, a distribuição regional da renda era determinada pelo tipo de
produto primário exportado. Com a produção internalizada, as taxas de crescimento e distribuição regional desiguais
tenderam a diminuir, em razão principalmente da descentralização de investimentos em infraestrutura realizados pelos
diversos governos durante a industrialização e urbanização do país.
RESOLUÇÃO:
Errado.
Note simplesmente que a industrialização do país não desconcentrou a renda entre as regiões.
Pelo contrário: o Brasil não industrializado, embora com renda bem menor, é verdade, era economicamente menos
concentrado, afinal, em qualquer canto em que se tem uma lavoura produtiva, se está criando riqueza semelhante.
Então, as taxas de crescimento e a distribuição regional aumentaram com a industrialização do país.
O norte e o nordeste do país perderam espaço relativo para o sul e principalmente para o sudeste na composição da
produção nacional.
É fato que o tipo de produto exportado era um determinante para a distribuição regional da renda no início do século
XX.
Mas ainda assim, não havia grande diferença de nível de renda entre as regiões como passou a haver depois dos anos
1960 e 1970.
A diferença da renda entre São Paulo e um estado do Nordeste é muito maior hoje do que quando o Brasil era
essencialmente uma economia primário-exportadora, por exemplo.
E não houve descentralização de investimentos em infraestrutura que mudasse essa trajetória.
Resposta: E
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As políticas públicas concebidas no Brasil, com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais, são promovidas por
meio da uniformização do padrão de educação ofertado para alunos de regiões distintas.
RESOLUÇÃO:
Ocorre que isso representa um desafio complexo, tendo em vista a grandeza do nosso território e as grandes diferenças
socioeconômicas e culturais entre as mais diversas regiões do país.
De qualquer forma, as políticas concebidas com o objetivo de reduzir desigualdades regionais no Brasil sempre ficaram
muito mais a cargo da distribuição de recursos e investimentos federais do que exatamente por padronização do
ensino.
Resposta: E
Os fatores mais atuantes no declínio da desigualdade de renda no Brasil incluem a redução da desigualdade no
mercado de trabalho — com aumento do salário real —, a redução da segmentação regional — em termos do tamanho
do município e entre setores urbanos e rurais —, e as transferências governamentais — realizadas para diminuir a
intensidade da pobreza.
RESOLUÇÃO:
Esta questão exige muito mais algum bom senso do aluno do que exatamente um conhecimento mais profundo acerca
da economia brasileira.
É fato que o salário real aumentou inclusive acima da produtividade do trabalho nos anos 2000.
Isso, por si só, mostra que houve uma elevação da renda real de quem é assalariado contra uma contração da margem
de lucro.
Partindo do pressuposto razoável de que, em média, os assalariados possuem renda menor, este fator mesmo
isoladamente contribuiria para redução da desigualdade.
Quanto à redução da segmentação regional, trabalho do IPEA de 2007 mostrou que houve redução significativa na
diferença de renda existente entre zonas urbanas e rurais e entre municípios maiores e menores.
Isso, claro, representa outro fator que contribui para a queda da desigualdade.
Por fim, a transferências governamentais são uma maneira direta de atacar a desigualdade de renda porque a eleva
para aqueles indivíduos mais pobres.
Resposta: C
A distribuição pessoal da renda pode ser expressa pelo índice de Gini ou pelo indicador Rio+40: razão entre a média das
rendas dos 10% mais ricos e a média das rendas dos 40% mais pobres. Este último indicador, por construção, apresenta
grande sensibilidade a variações no centro da distribuição, enquanto o índice de Gini é mais sensível a variações nas
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caudas da distribuição. O índice de Gini varia de 0 a 1 e quanto mais próximo da unidade estiver, menor será a
concentração de renda.
RESOLUÇÃO:
O Cespe sabe que quando joga alguma coisa diferente nos concurseiros, vários deles perdem a calma, se apavoram e
acabam ou errando ou deixando a questão em branco.
Em questões em que isso acontece, mantenha a calma e enxergue a questão por outro ângulo.
Para responder esta questão, não precisamos saber nada do Rio +40 e do blá-blá-blá que o Cespe colocou. Só
precisamos saber que quanto mais próximo de 1, maior a concentração da renda que o índice de Gini aponta, o
contrário do que afirmou a questão.
Resposta: E
O decréscimo no índice de Gini da economia brasileira, no período de 1990 a 2013, significa que a concentração da
renda diminuiu no Brasil no mesmo período.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
O índice de Gini, um dos principais indicadores socioeconômicos, varia de 0 a 1; quanto mais se aproxima de 1, menor a
desigualdade de renda.
RESOLUÇÃO:
É o contrário!
De fato, o índice de Gini varia de 0 a 1, mas a concentração da renda é maior quanto mais próximo de 1 for o índice de
Gini.
Resposta: E
A redução da pobreza pode ser explicada em razão da elevação das rendas provenientes do trabalho e das
transferências governamentais.
RESOLUÇÃO:
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Está certo!
Nós já vimos em questão anterior que dois fatores fortes para a redução da pobreza são as elevações do salário real
(renda proveniente do trabalho) e das transferências governamentais.
E foram exatamente processos intensos durante a primeira década dos anos 2000.
Resposta: C
A desigualdade regional ou espacial da renda no Brasil pode ser explicada, entre outros fatores, pela concentração
industrial.
RESOLUÇÃO:
As regiões que mais concentram renda são exatamente aquelas mais industrializadas.
Dá só uma olhada em mapa elaborado pelo Conselho Federal de Economia para o ano de 2008:
Em termos de concentração da renda nas regiões, nada de significativo mudou de lá para cá.
E note que as áreas mais escuras (com maior PIB per capita) são exatamente as mais industrializadas.
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Resposta: C
O PIB, medida útil do nível global da atividade econômica de uma nação, embora apresente como limitação o fato de
não avaliar a produção que está fora dos mercados, tem a vantagem de ser caracterizado como uma medida de bem-
estar e lazer.
RESOLUÇÃO:
Errado!
Um PIB maior apenas significa que a economia está produzindo mais bens e serviços. Isso não significa que a
população tenha maior acesso a esses bens e serviços produzidos, no entanto.
É claro que, para que a população tenha maior bem-estar, com certeza o PIB tem que aumentar. Mas se analisarmos o
PIB isoladamente, isso não significa que a população está maior bem-estar.
Ou seja, o PIB NÃO É UMA MEDIDA de bem-estar. Ele é uma medida de crescimento econômico. Uma medida de
bem-estar seria o IDH, mas não o PIB.
Já sobre a parte de lazer, nem se fala: o PIB não tem relação nenhuma com lazer.
Resposta: E
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de
educação, saúde, industrialização e renda.
RESOLUÇÃO:
O IDH mede o desenvolvimento humano a partir de três esferas: renda, educação e saúde!
Resposta: E
Sabendo-se que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil seja de 0,730 e que o da Colômbia seja de 0,719,
julgue o item subsequente.
O IDH do Brasil o caracteriza como um país com carências relevantes a serem resolvidas para que se possa classificá-lo
como desenvolvido.
RESOLUÇÃO:
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Correto!
Os países considerados desenvolvidos são aqueles que possuem IDH muito elevado, ou seja, IDH a partir de 0,8.
Como o nosso IDH está entre 0,7 e 0,8, ele é considerado apenas “elevado” e, portanto, não podemos ser classificados
como um desenvolvido. Isso significa que ainda temos alguns problemas (carências) para resolver.
Resposta: C
Sabendo-se que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil seja de 0,730 e que o da Colômbia seja de 0,719,
julgue o item subsequente.
Segundo os dados apresentados, o Brasil apresenta nível de bem-estar social inferior ao da Colômbia.
RESOLUÇÃO:
Errado!
Quanto maior o IDH, maior é o bem-estar social medido pelo indicador. Como 0,730 é maior que 0,719, o bem-estar do
Brasil é maior que o da Colômbia. .
Resposta: E
Sabendo que o índice de Gini para o Brasil seja de 0,547 e para a Costa Rica seja de 0,507, segundo dados do Banco
Mundial para o ano de 2009, julgue o item subsecutivo.
O índice de Gini do Brasil indica que o país possui um nível intermediário de assistência à saúde.
RESOLUÇÃO:
Nada a ver!
Nada tem a ver com a qualidade dos serviços públicos, de saúde ou qualquer outro!
Resposta: E
Sabendo que o índice de Gini para o Brasil seja de 0,547 e para a Costa Rica seja de 0,507, segundo dados do Banco
Mundial para o ano de 2009, julgue o item subsecutivo.
Segundo os dados apresentados, existe maior desigualdade de renda na Costa Rica do que no Brasil.
RESOLUÇÃO:
Errado!
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E note que o índice de Gini do Brasil é superior ao da Costa Rica. Isso significa que nossa desigualdade é mairo que a da
Costa Rica.
Resposta: E
A curva de Lorenz é construída relacionando-se as faixas acumuladas da população — dos mais pobres aos mais ricos —
com a participação acumulada da renda dessas faixas.
RESOLUÇÃO:
Perfeito!
A Curva de Lorenz, em laranja, aponta para o percentual da renda acumulada por um determinado percentual da
população.
Perceba que no ponto E, por exemplo, temos que os 40% mais pobres da população detém apenas 10% da renda.
Resposta: C
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Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os valores do índice de Gini para os
estados do Brasil indicam que a região Sul apresenta maior igualdade de renda na população se comparada com a
região Nordeste.
RESOLUÇÃO:
Questão mais de conhecimentos gerais do que de Economia. Dá para marcar “certo” numa boa.
Mas, apenas para fundamentar melhor, vale dizer que segundo dados do IBGE de 2011 entre as cinco regiões brasileiras,
a Região Sul é a que apresenta maior igualdade de renda, enquanto que a Região Nordeste é a mais desigual.
Na Região Sul, o índice de Gini de 2011 ficou em 0,461, enquanto que na Região Nordeste, o índice para o mesmo ano
foi de 0,522.
Resposta: C
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento alterou a metodologia de cálculo do índice de
desenvolvimento humano ao introduzir o conceito de paridade do poder de compra de cada país. Essa mudança
favoreceu o Brasil, que passou a ser considerado um país com desenvolvimento humano melhor que na metodologia
anterior.
RESOLUÇÃO:
Tenha em mente que é difícil que o CESPE cobre questões como esta, avançando muito na metodologia do IDH. Mas
difícil não é impossível. Por isso resolvemos coloca-la aqui.
De fato, a metodologia foi alterada ainda em meados da primeira década dos anos 2000 com a introdução do
balizamento da renda per capita pela paridade do poder de compra (PPC).
A paridade do poder de compra serve para medir o custo de vida num determinado país. Essa metodologia teve que ser
inserida, para que a gente pudesse comparar todos os países do mundo. Por exemplo, não dá para comparar o PIB per
capita do Brasil em Reais com o PIB dos EUA, que é em dólares. Por isso, o IDH passou a utilizar a PPC de forma a
colocar todos os PIB per capita do mundo em uma só moeda, os dólares americanos, para que o IDH dos países se
tornassem comparáveis.
Como um dos pilares do IDH é a renda per capita medida em dólares, caso não fosse usada a (PPC), dois países que
tivessem igual renda per capita em dólares teriam a mesma pontuação neste quesito no IDH.
No entanto, os custos de vida nesses dois países podem ser muito diferentes, de maneira que determinada renda em
dólares num país significaria um poder de compra maior.
O que ocorre é que esta mudança desfavoreceu o Brasil.
Isso significa que em média uma mesma renda expressa em dólares representa um menor poder de compra no Brasil do
que em outros países.
Resposta: E
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O Brasil apresenta alto grau de desigualdade pessoal de renda, contudo, do ponto de vista do desempenho econômico
das unidades federadas, a média dos desequilíbrios é próxima da média mundial para países em desenvolvimento.
RESOLUÇÃO:
Errado!
O Brasil, até mesmo pela sua dimensão continental, é um dos mais desiguais entre suas unidades federadas (estados).
Estudo da OCDE de 2013 coloca apenas o México como mais desigual que o Brasil neste quesito.
Resposta: E
Segundo a divulgação mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Brasil melhorou seu
índice de desenvolvimento humano (IDH). O relatório destaca o foco na redução das desigualdades e da pobreza, o que
significa, em termos práticos, que a melhoria, ao longo dos últimos anos, se traduz em crianças com mais anos de
estudos, redução da morbidade e aumento da renda familiar per capita, segundo os critérios de mensuração do IDH.
RESOLUÇÃO:
Errado!
A assertiva traz indicadores errados. Não são esses os que formam o IDH.
Primeiro: no que diz respeito à renda, a medida utilizada na mensuração do IDH é o PIB per capita e não a renda familiar
per capita.
Na educação, o índice mede o número de anos de estudo dos adultos com mais de 25 anos (não de crianças) e o número
de matrículas nos ensinos fundamental, médio e superior.
Por fim, o pilar da saúde é medido simplesmente pela expectativa de vida da população!
Resposta: E
O mapa da distribuição espacial de renda elaborado pelo Conselho Federal de Economia demonstrou, recentemente,
que as áreas com PIB per capita de 1,5 vez a média nacional são numerosas, e as com renda abaixo de 25% da média
nacional são em número reduzido. Ambas se distribuem aleatoriamente em todas as regiões brasileiras.
RESOLUÇÃO:
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Primeiro porque são poucas as áreas que apresentam um PIB per capita de 1,5 vez a média nacional (áreas com a cor
mais forte).
Além disso, as áreas com PIB per capita inferior a 25% da média nacional (amarelo claro) são mais numerosas que
aquelas com as mais altas rendas.
Por fim, esta distribuição não se dá de forma aleatória: as regiões mais ricas se concentram nas regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste, ao passo que todas as regiões com PIB per capita inferior a 25% da média nacional se encontram nas
regiões Norte e Nordeste.
Resposta: E
No Brasil, a renda é mais concentrada regionalmente onde mais se desenvolveu a industrialização: no Sudeste.
RESOLUÇÃO:
Perfeito, pessoal!
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Resposta: C
Entre as causas determinantes da queda nas taxas de mortalidade, incluem-se o desenvolvimento do sistema de saúde,
o da previdência social e o da infraestrutura urbana.
RESOLUÇÃO:
Correto!!!
Essa, novamente, mais do que conhecimento da matéria, exige bom senso do candidato.
Um sistema de previdência social permite maior qualidade de vida e mais acesso a bens e serviços sobretudo para
aqueles que são idosos ou portadores de necessidades especiais.
Por fim, mas também importante, uma boa infraestrutura urbana, como um sistema de saneamento adequado, por
exemplo, propicia também mais qualidade de vida e menos propagação de doenças.
Resposta: C
O índice de Gini mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. O valor
desse índice varia de zero, quando não há desigualdade, até um, quando a desigualdade for máxima.
RESOLUÇÃO:
É isso mesmo!
E, se é igual a zero, é porque não há desigualdade de renda, já que cada percentual acumulado da população detém
exatamente o mesmo percentual da renda. Em outras palavras, a curva de Lorenz é igual à reta de igualdade.
Se o índice de Gini é igual a 1, então, temos a máxima concentração!
Resposta: C
O coeficiente de concentração de renda de Gini, de uma sociedade com renda igualitariamente distribuída, indica que
70% da população recebe 100% da renda dessa economia.
RESOLUÇÃO:
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Para que a renda seja igualitariamente distribuída, 70% da população teria que receber 70% da renda.
Se 70% da população recebe 100% da renda dessa economia, os 30% restantes da população não tem renda alguma. E
isso não é uma distribuição igualitária, pelo contrário.
Resposta: E
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Resumo direcionado
PIB per capita não avalia a distribuição de renda nem o bem-estar da população. Apenas mede a riqueza
material.
Calculado pela ONU, com base em indicadores de renda, saúde e educação. Varia de 0 a 1, quanto mais perto
de 1, melhor.
Indicador de renda: PIB per capita
Indicador que retrate as condições de educação: Uma média ponderada entre a taxa de alfabetização de
adultos (dois terços) e a taxa combinada de matrícula nos ensinos fundamental, superior e médio (um terço)
Países com IDH abaixo de 0,5 são considerados de baixo desenvolvimento. Países com IDH entre 0,5 e 0,8
são considerados países com desenvolvimento médio. E países com IDH maior que 0,8 são considerados de
desenvolvimento alto.
Brasil possui IDH intermediário.
Curva de Lorenz:
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Quanto mais perto a curva de Lorenz estiver da reta AB, mais igual será a distribuição de renda. Quanto mais
longe a Curva de Lorenz estiver da reta AB, mais desigualdade de renda teremos.
Índice de Gini mede a distância da Curva de Lorenz da reta AB. Varia de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, pior,
ou seja, quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade e a concentração de renda.
Índice de Gini não mede a riqueza, apenas a distribuição de renda.
Desigualdades Regionais:
Brasil é um dos países com maior desigualdade regional, perdendo apenas do México.
Aqui no Brasil, a desigualdade surgiu pelo fenômeno da industrialização, que foi concentrado no Centro-Sul
do Brasil.
A forma que o governo federal vem tentando diminuir as desigualdades regionais é por meio de políticas
públicas de transferência governamental de renda para estados menos desenvolvidos.
Há diferentes visões e opiniões sobre o tema e muitos debates acerca da melhor forma de combater as
desigualdades regionais.
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Desenvolvimento sustentado é que o afirma que o atendimento das necessidades atuais não deve
prejudicar o atendimento das necessidades das gerações futuras.
Desenvolvimento participativo é aquele que leva em consideração as decisões tomadas por toda a
comunidade envolvida, já que existem diferentes opções de desenvolvimento.
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Existem inúmeras maneiras de representar graficamente uma curva de rendimentos, como, por exemplo, a Parada de
Pen, a Curva de Lorenz, a Curva de Lorenz Generalizada e as curvas de concentração. A mais utilizada é a Curva de
Lorenz, que representa:
a) A uma curva de quantis para uma dada população;
O coeficiente de Gini é uma das métricas mais famosas de desigualdade e corresponde ao dobro do valor da área entre
a Curva de Lorenz e a Linha da Perfeita Igualdade. Trata-se, portanto, de uma medida de afastamento de uma dada
distribuição de renda em relação a uma situação de perfeita igualdade. Assim, um coeficiente de Gini igual a 1 indicaria:
a) A uma sociedade sem desigualdade de renda;
e) E uma sociedade com pouca diferença de renda entre os mais pobres e os mais ricos.
Os desequilíbrios regionais são efeitos do crescimento e da distribuição de renda desiguais. Enquanto a economia
brasileira estava voltada basicamente às exportações, a distribuição regional da renda era determinada pelo tipo de
produto primário exportado. Com a produção internalizada, as taxas de crescimento e distribuição regional desiguais
tenderam a diminuir, em razão principalmente da descentralização de investimentos em infraestrutura realizados pelos
diversos governos durante a industrialização e urbanização do país.
As políticas públicas concebidas no Brasil, com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais, são promovidas por
meio da uniformização do padrão de educação ofertado para alunos de regiões distintas.
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Os fatores mais atuantes no declínio da desigualdade de renda no Brasil incluem a redução da desigualdade no
mercado de trabalho — com aumento do salário real —, a redução da segmentação regional — em termos do tamanho
do município e entre setores urbanos e rurais —, e as transferências governamentais — realizadas para diminuir a
intensidade da pobreza.
A distribuição pessoal da renda pode ser expressa pelo índice de Gini ou pelo indicador Rio+40: razão entre a média das
rendas dos 10% mais ricos e a média das rendas dos 40% mais pobres. Este último indicador, por construção, apresenta
grande sensibilidade a variações no centro da distribuição, enquanto o índice de Gini é mais sensível a variações nas
caudas da distribuição. O índice de Gini varia de 0 a 1 e quanto mais próximo da unidade estiver, menor será a
concentração de renda.
O decréscimo no índice de Gini da economia brasileira, no período de 1990 a 2013, significa que a concentração da
renda diminuiu no Brasil no mesmo período.
O índice de Gini, um dos principais indicadores socioeconômicos, varia de 0 a 1; quanto mais se aproxima de 1, menor a
desigualdade de renda.
A redução da pobreza pode ser explicada em razão da elevação das rendas provenientes do trabalho e das
transferências governamentais.
A desigualdade regional ou espacial da renda no Brasil pode ser explicada, entre outros fatores, pela concentração
industrial.
O PIB, medida útil do nível global da atividade econômica de uma nação, embora apresente como limitação o fato de
não avaliar a produção que está fora dos mercados, tem a vantagem de ser caracterizado como uma medida de bem-
estar e lazer.
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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de
educação, saúde, industrialização e renda.
13. CADE – 2014)
Sabendo-se que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil seja de 0,730 e que o da Colômbia seja de 0,719,
julgue o item subsequente.
O IDH do Brasil o caracteriza como um país com carências relevantes a serem resolvidas para que se possa classificá-lo
como desenvolvido.
Sabendo-se que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil seja de 0,730 e que o da Colômbia seja de 0,719,
julgue o item subsequente.
Segundo os dados apresentados, o Brasil apresenta nível de bem-estar social inferior ao da Colômbia.
Sabendo que o índice de Gini para o Brasil seja de 0,547 e para a Costa Rica seja de 0,507, segundo dados do Banco
Mundial para o ano de 2009, julgue o item subsecutivo.
O índice de Gini do Brasil indica que o país possui um nível intermediário de assistência à saúde.
Sabendo que o índice de Gini para o Brasil seja de 0,547 e para a Costa Rica seja de 0,507, segundo dados do Banco
Mundial para o ano de 2009, julgue o item subsecutivo.
Segundo os dados apresentados, existe maior desigualdade de renda na Costa Rica do que no Brasil.
A curva de Lorenz é construída relacionando-se as faixas acumuladas da população — dos mais pobres aos mais ricos —
com a participação acumulada da renda dessas faixas.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os valores do índice de Gini para os
estados do Brasil indicam que a região Sul apresenta maior igualdade de renda na população se comparada com a
região Nordeste.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento alterou a metodologia de cálculo do índice de
desenvolvimento humano ao introduzir o conceito de paridade do poder de compra de cada país. Essa mudança
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favoreceu o Brasil, que passou a ser considerado um país com desenvolvimento humano melhor que na metodologia
anterior.
O Brasil apresenta alto grau de desigualdade pessoal de renda, contudo, do ponto de vista do desempenho econômico
das unidades federadas, a média dos desequilíbrios é próxima da média mundial para países em desenvolvimento.
Segundo a divulgação mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Brasil melhorou seu
índice de desenvolvimento humano (IDH). O relatório destaca o foco na redução das desigualdades e da pobreza, o que
significa, em termos práticos, que a melhoria, ao longo dos últimos anos, se traduz em crianças com mais anos de
estudos, redução da morbidade e aumento da renda familiar per capita, segundo os critérios de mensuração do IDH.
O mapa da distribuição espacial de renda elaborado pelo Conselho Federal de Economia demonstrou, recentemente,
que as áreas com PIB per capita de 1,5 vez a média nacional são numerosas, e as com renda abaixo de 25% da média
nacional são em número reduzido. Ambas se distribuem aleatoriamente em todas as regiões brasileiras.
No Brasil, a renda é mais concentrada regionalmente onde mais se desenvolveu a industrialização: no Sudeste.
Entre as causas determinantes da queda nas taxas de mortalidade, incluem-se o desenvolvimento do sistema de saúde,
o da previdência social e o da infraestrutura urbana.
O índice de Gini mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. O valor
desse índice varia de zero, quando não há desigualdade, até um, quando a desigualdade for máxima.
O coeficiente de concentração de renda de Gini, de uma sociedade com renda igualitariamente distribuída, indica que
70% da população recebe 100% da renda dessa economia.
Gabarito
1. C
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2. D
3. E
4. E
5. C
6. E
7. C
8. E
9. C
10. C
11. E
12. E
13. C
14. E
15. E
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17. C
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21. E
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25. C
26. E
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