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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BAIANO
CAMPUS TEIXEIRA DE FREITAS/BA.

BEATRIZ COSTA
DANIELLE CRISTINA
JÉSSICA DE SOUZA SILVA
THAÍS SANTOS

COLETA DE ANIMAIS POR ARMADILHA


PITFALL-TRAPS

TEIXEIRA DE FREITAS
OUT/2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
BAIANO
CAMPUS TEIXEIRA DE FREITAS/BA.

BEATRIZ COSTA
DANIELE CRISTINA
JÉSSICA DE SOUZA SILVA
THAÍS SANTOS ALVES

COLETA DE ANIMAIS POR ARMADILHA


PITFALL-TRAPS

Trabalho elaborado como requisito de avaliação parcial da


disciplina de Zoologia e Ecologia Geral do Curso de
Bacharelado em Engenharia Agronômica do Instituto
Federal Baiano campus Teixeira de Freitas.

Professor(as): Alana Araujo; Alexandra Oliveira.

TEIXEIRA DE FREITAS
OUT/2019
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3

2.MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................... 4

2.1 ARMADILHA PITFALL ......................................................................... 5

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................. 6

3.1 COLETA DO BESOURO (COLEOPTERA); ORDEM COLOPTERA .. 7

3.2 COLETA DA FORMIGA (FORMICIDAE); ORDEM HYMENOPTERA 8

4.OBJETIVO...........................................................................................12

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 13

REFERÊNCIAS ....................................................................................... 14
3
1. INTRODUÇÃO

Armadilhas de interceptação e queda consistem de recipientes enterrados no


solo (pitfalls). Armadilhas do tipo pitfall são aquelas que capturam insetos,
principalmente, aqueles que habitam o solo, onde caem e, uma vez coletados, não
conseguem mais sair (Feire, et al., 2011). Segundo Silva; Carvalho (2000), as
armadilhas de solo constituem um método passivo de coleta, que depende da
atividade do inseto, fornecendo uma estimativa aproximada do número total de
espécies de uma comunidade, além de ser uma metodologia simples e barata para
estudos ecológicos.
Diversos fatores afetam os organismos de solo, por isso suas populações são
extremamente variáveis, dependendo do tipo do solo, da vegetação e das condições
climáticas; grandes variações podem ser encontradas entre ecossistemas distintos
numa mesma região. Além disso, a grande variabilidade dos microhabitats com seus
respectivos microambientes permite a coexistência de organismos com características
bastante distintas (MOREIRA; SIQUEIRA, 2006).
Tipos de estudos (CAMPBELL & CHRISTMAN 1982; CORN 1994), incluindo
levantamentos de riqueza, comparações de abundância relativa, estudos que
envolvem marcação e recaptura (e.g. ecologia de populações, monitoramento),
estudos sobre atividade sazonal e amostragens de presas potenciais de carnívoros.
Em alguns casos, como ecologia de populações e monitoramento, não é necessário
o uso de cercas-guia (ver CORN 1994). VOGT & HTN E (1982) chamam a atenção
para o importante fato de que o uso de armadilhas de queda elimina os vieses
causados pelas variações, entre coletores, na capacidade de encontrar animais
visualmente.
Para que ocorra uma comunidade ecológica é necessário que haja uma
suficiente variedade de pupulações de organismos vivos, de forma que eles utilizem
o mesmo abtat para sobreviver. Esse trabalho tem a finalidade de demonstrar através
de material coletado dentro do Instituto Federal Baiano campus Teixeira de Freitas;
de coleta por armadilha pitfill, animais de populações que vivem em uma determinada
comunidade da mandala; fornecendo-se recomendações sobre a construção e
utilização da armadilha para obtenção de dados.
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1. MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo foi conduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia Baiano, Campus Teixeira de Freitas., coletar uma variabilidade de especies
de animais, utilizando a armadilha pitfall-traps; Através deste, foram levantados dados
por meio de pesquisa quantitativa e pesquisa descritiva.
Os dados foram obtidos de forma presencial com os seguintes equipamentos
como: pinça cirúrgica ; recepiente com fedação; e álcool etílico hidratado 70º INPM.
O local onde ocorreram as coletas de dados foram em um setor do Campus; a
(Mandala). e foi nesse ambiente que se encontrou as especies de insectos; diplopoda
e Arachnida.
Uma das técnicas de coleta de dados aplicada no setor foi a de anotações, sendo
utilizado uma cardeneta e uma caneta esterográfica; que possibilitou coletar dados de
cada animal capturado por uma determinada ísca; e que permitiu a obtenção da
quantidade da variedade de especies encontrada em cada armadilha, e o dia em que
a especie foi encontrada, e também permitindo saber qual das armadilhas foi mais
eficaz no decorrer do processo para interpretação e análises dos dados.
Na Mandala tem-se canteiros com ortaliças e leguminosas. Nesse contexto, foi
escolhido entre as plantações do feijão; a implementação do pitfall-traps para análise e
coleta de dados.
A armadilha foi realizada com os seguintes equipamentos: escavadeira de
construção e fita métrica; , em quatro pontos especificos, foi utilizada a escavadeira
para realização de quatro perfurações no solo; e a fita métrica para a realização da
medição de 2,5m de distância de uma perfuração á outra, formando um quadrado no
solo. Já na sua montagem foram utilizados os seguintes objetos: oito copos
descartaveis, um pedaço de banana; um pedaço de carne e 10ml de detergente.
Colocados dois copos um dentro do outro, todos contendo furos no seu lado
inferior, porém, apenas o do detergente não contendos furo. O primeiro copo contendo
um pedaço de banana, no segundo um pedaço de carne, o terceiro detergente e no
quarto vazio. Com os copos montados, com as iscas dentro de cada copo, foi então
direcionado ao buraco da perfuração feita no solo; cobrindo suas laterais com terra;
para assim ficar rente ao chão e fixado ao mesmo.
Todas as quatro armadilhas; foram feita duas analises de coleta. A primeira
analise de coleta, foi feita após 24h em que a armadilha foi posta; das especies
(jjljjjlljljlll). A segunda; o mesmo procedimento foi repetido após 72h da primeira analise;
das especies (ljkjlkkjkç).
5
Ás especies obtidas Através das duas análises de coleta, foi possível
estabelecer uma intermediação entre as populações nesse habitat.
2.1 ARMADILHA PITFALL

IMAGEM 1. Armadilha (Pitfall) com recepiente vazio; instalado em área de plantio no Instituto Federal
Baiano campus Teixeira de Freitas, no dia 05/09/2019 às 08:36 (Foto: Jéssica de Souza Silva).

Na imagem 1, mostra a armadilha (pitfill) montado no interior do solo; permitindo a


obtenção de captura de organismos terrestres. Por isso com base nos estudos a seguir;
Essas armadilhas são destinadas para os animais que habitam o solo já que
normalmente não voam, ou porque passam alguma fase do seu ciclo de vida no solo; A
capacidade de captura da armadilha do tipo "pitfall" pode ser melhorada por diversas
alterações no desenho da armadilha ou pelo uso de iscas atrativas para artrópodes. A
principal modificação no desenho da armadilha é o alargamento de seu diâmetro, por
que a sua capacidade de captura é, de certa forma, uma função de sua circunferência
(MOREIRA; HUISING; BIGNELL, 2010).
6

A
IMAGEM 3. Material coletado pela armadilha (pitfall); classificado por ordem taxônomica; no laboratório
de anatômia. A. Recipiente com os animais coletados pela armadilha; sendo classificado com a utilização
de pinça cirrúrgica. B. Material taxônomicamente classificado e separado por ordem do dia de coleta com
álcool etílico hidratado 70º INPM. C. Copos com os animais coletados; e vedados com fita crep.

Artrópodes coletados pela armadilha.

morfométrico com equipamento adequados, permitiu observar a diferença no


desenvolvimento entre as touceiras do centro e da borda do canteiro.

Armadilha é qualquer equipamento construído de tal maneira que uma vez capturado o
organismo, o mesmo não consiga mais sair (ALMEIDA et al., 2003). Essas armadilhas
são destinadas para os animais que habitam o solo já que normalmente não voam, ou
porque passam alguma fase do seu ciclo de vida no solo. Os fatores que determinam a
composição e a riqueza dos artrópodes coletados são o tipo de solo, cobertura vegetal,
escala temporal e regional. Entretanto, em todas as condições, os espécimes estão em
atividade (PETILLON et al., 2006; LACHAT et al., 2006).
7

DETERGENTE
Se o tempo de coleta for curto, a solução conservante pode ser apenas água e
detergente (SUTHERLAND, 1996; ALMEIDA et al., 2003), formol 4% para a coleta da
fauna em geral (MOLDENKE, 1994) ou álcool 50% para coleta de insetos (ARAÚJO et
al., 2005). Freitas et al., 2004 sugerem a solução de etilenoglicol, etanol 92% e formol
40% na proporção de 70:28:2 e duas gotas de detergente caseiro por litro de solução.
A utilização da solução com o detergente é indicada para quebrar a tensão superficial
do meio, permitindo que os invertebrados fiquem dispersos na armadilha. Já o formol é
interessante para reduzir a fuga de insetos saltadores e muito esclerotizados como os
grilos adultos, os quais são menos permeáveis à solução de detergente (SPERBER et
al., 2003). O formol tem a desvantagem pois enfraquece as articulações dos artrópodes
e restrições com o transporte em coletas muito distantes. A solução com etilenoglicol é
anticongelante, mata rapidamente os artrópodes e previne sua decomposição por pelo
menos duas semanas, não evapora rapidamente de modo que uma única aplicação
pode ser suficiente para algumas semanas.

s touceiras do capim (Panicum Maximum cultivar Quênia) muito próximas, permitindo assim uma
competição por luz e nutrientes do solo. Por isso com base nos estudos morfométrico com equipamento
adequados, permitiu observar a diferença no desenvolvimento entre as touceiras do centro e da borda
do canteiro.
8
TABELA 1( COLOCAR A DA CLASSIFICAÇÃO QUE FIZEMOS NO
LABORATORIO

Após a captura dos artrópodes pela armadilha no campo e viável a


transferência para o laboratório antes de realizar a contagem e identificação. No
laboratório, as amostras são examinadas com mais detalhe e precisão. Essa
contagem no campo seria impraticável, devido as condições adversas de clima,
problemas associados a identificação dos espécimes e grande número de artrópode
capturados. As armadilhas são retiradas do solo e lacradas, ou o material pode ser
armazenado em outro recipiente de vidro ou plástico com tampa, sendo então
transportados o mais rápido para o laboratório onde procederá a lavagem do conteúdo
coletado na armadilha com água corrente, para a retirada do liquido conservante do
corpo dos animais coletados, especialmente no caso do formol. A retirada do formol
se faz necessária para manter intactas as articulações dos artrópodes. O conteúdo de
cada armadilha é despejado num coador de malhar fina para evitar a passagem de
pequenos artrópodes de interesse. Posteriormente, os espécimes são acondicionados
em frascos de vidro de capacidade variável dependendo do tamanho da amostra,
previamente contendo álcool hidratado a 70% para conservação dos espécimes, e
vedados com tampa de rosca e batoque. Os artrópodes armazenados nos frascos
podem ser vertidos em placa de Petri contendo água, e observados sob microscópio
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estereoscópico. A identificação dos grupos taxonômicos pode ser realizado através
de consulta a materiais bibliográficos. Os dados obtidos com as coletas e identificação
dos artrópodes são convertidos a número de indivíduos por espécime por armadilha
por dia. LEVANTAMENTO DA MESO E MACROFA
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1.1 RESULTADOS E DISCUSSÃO

1.2 COLETA DO BESOURO, DA ORDEM TAXONÔMICA COLOPTERA

IMAGEM 1. Mandala (Sânscrito), coleta do besouro; ordem (Coloptera); classe (Insecta), encontrado
por meio de armadilha pitfall; em área de plantio no Instituto Federal Baiano campus Teixeira de Freitas,
no dia 06/09/2019 às 08:36 (Foto: Beatriz Costa).

4- Armadilhas do tipo pitfall As armadilhas do tipo pitfall (Fig. 4) são aquelas que
capturam insetos, principalmente, aqueles que habitam o solo, onde caem e, uma vez
coletados, não conseguem mais sair (Feire, et al., 2011). Segundo Silva; Carvalho
(2000), as armadilhas de solo constituem um método passivo de coleta, que depende
da atividade do inseto, fornecendo uma estimativa aproximada do número total de e s
p é c i e s d e um a c om u n i d a d e , além de ser uma metodologia simples e barata
para estudos ecológicos. As armadilhas de solo (Cechin; Martins, 2000) constituem
um método passivo de coleta, que depende da atividade do inseto, fornecendo uma
estimativa aproximada do número total de espécies de uma comunidade, além de ser
uma metodologia simples e barata para estudos ecológicos (Silva; Carvalho, 2000).
Essas armadilhas de solo são especialmente voltadas para insetos que caminham
sobre o solo, por incapacidade de voo ou por preferência de habitat. Essas armadilhas
podem ter sua eficácia aumentada pela presença de atrativos, como iscas, e devem
ser colocadas no mesmo nível do solo para não serem percebidas pelos animais e
para auxiliar na captura. Essas armadilhas podem ser usadas para a captura de
diferentes grupos de animais, desde invertebrados, até pequenos mamíferos (Freire
et al., 2011). A armadilha pitfall consiste em um recipiente plástico de 15 cm de
diâmetro por 10 cm de altura. Esse recipiente, contendo um litro de água, 20 mL de
detergente e 2 mL de formol, é enterrado, até que sua abertura fique ao nível do solo.
Um copo de 150 mL é usado como suporte para a isca, e fica preso no recipiente por
11
meio de um arame fino, transpassado em sua borda, que o mantém pendurado e
centralizado na armadilha. A armadilha é protegida do sol excessivo e da chuva,
colocando-se um telhado de papelão, apoiado num arame, que fica a 10 cm de altura
do chão. Essa armadilha é utilizada para captura de Diptera e Hymenoptera
parasitoide (Marchiori, et al., 2007c). Com este trabalho concluiu-se que esses quatro
tipos de armadilhas são importantes para coleta de insetos das Or - dens Diptera e
Hymenoptera.

Na imagem 1 demostra uma população de gafanhotos soldados (Chromacris


speciosa) que precisam da mesma necessidades. Caso essa população aumente, a
disponibilidade de alimento necessário para seu crescimento e reprodução irá
diminuir. Consequentemente, pela falta de alimento, eles precisarão se deslocar e
gastar mais energia antes de conseguir se alimentar. Desta forma, quanto mais
gafanhoto tiver em determinado local, isso ocorrerá com mais frequência, o que irá
diminuir as chances de sobrevivências do gafanhoto e a sua reserva de energia, já
que há uma diminuição na taxa de ingestão de alimento e um aumento no gasto de
energia. Ademais, o gafanhoto não conseguirá gerar muita contribuição para a
próxima geração, pois sua capacidade de sobrevivência e reprodução foram afetadas.
Nesse contexto, não há uma interação direta entre esses indivíduos. Com isso,
eles agem de acordo com a quantidade de recurso disponível, que diminui por causa
12

da ação de outros indivíduos. Em tal caso, quando o recurso disponível é explorado


pelos outros indivíduos, isso vai impactar na quantidade de recurso que irá
permanecer. Consequentemente, cada indivíduo será afetado por isso. Nesse caso, a
competição pode ser descrita como exploração, ou seja, ela só vai ocorrer quando há
limitação na quantidade de recurso (BEGON; TOWNSEND; HARPER, 2007).

1.1

IMAGEM 2. Formiga (Formicidae) capturado na armadilha pitfall, da ordem (Hymenoptera) . Localizado


na Mandala (sânscrito) do Instituto Federal Baiano campus Teixeira de Freitas, no dia 09/09/2019 às
09:30 (Foto: Danielle Cristina).

Alguns fatores no sistema de criação podem interferir ou influenciar o número


e a qualidade dos leitões criados em sistema de baias. Conforme a avaliação realizada
na criação atual no Instituto Federal Baiano Campus Teixeira de Freitas, foi possível
observar uma expressão nos comportamentos específicos e naturais à espécie suína.
Durante o período em que as porcas se encontram em lactação, os leitões
disputam entre si visando a escolha das melhores mamas como consequência
expressam seus comportamentos agressivo em busca de alimento tentando ocupar
seu espaço.
Contudo há uma tendência dos leitões mais pesados ao nascer localizarem-se
nos peitorais e intermediarias e os menos pesados nas pastes inguinais, devido aos
13

números de mamas funcionais, por ocorrerem diminuição na produção de leite em


mamas menos desenvolvidas (CAVALCANTI, 1984).
Devido à quantidade de leitões, muitas vezes alguns podem ser encontrados
fracos pela falta de ingestão dos nutrientes. Desta forma, onde todos têm as mesmas
necessidades pelo alimento, é aumentado o nível de competição por estarem em meio
a disputa pela sobrevivência, elevando assim, taxa de mortalidade ou
desenvolvimento individual das espécies.

1.2 COLETA DA ORDEM TAXONÔMICA HYMINOPTERA

IMAGEM 3. Canteiro com Capim (Panicum Maximum cultivar Quênia) encontrado no Campo
Agrostólogico do Instituto Federal Baiano campus Teixeira de Freitas, no dia 28/08/2019 às 15:30 (Foto:
Beatriz Sousa Caires).

Na imagem 3, mostra as touceiras do capim (Panicum Maximum cultivar


Quênia) muito próximas, permitindo assim uma competição por luz e nutrientes do
solo. Por isso com base nos estudos morfométrico com equipamento adequados,
permitiu observar a diferença no desenvolvimento entre as touceiras do centro e da
borda do canteiro.
14

IMAGEM 4. Medição da largura da folha com o IMAGEM 5. Medição do comprimento da folha


paquímetro (Foto: Beatriz S. Caires). com a fita métrica (Foto: Danilo P. Sampaio).

IMAGEM 6. (A) fita métrica a esquerda e (B) paquímetro. (Foto: Danilo Paixão Sampaio).
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IMAGEM 7. (A) Folha da touceira do centro e (B) folha da touceira da borda (Foto: Danilo P. Sampaio).

A tabela 1, mostra a média encontrada da largura e do comprimento das folhas


que pertencem as touceiras da borda do canteiro, que são de 2,9 cm e 66,2 cm,
respectivamente. Já na tabela 2, também está mostrando a média da largura que é
1,72 cm e do comprimento que é 46,6 cm, das folhas pertencentes as touceiras do
centro do canteiro.

TABELA 1. Dados morfométricos referentes as folhas das touceiras da borda do


canteiro.

AMOSTRA LARGURA COMPRIMENTO


FOLHA 1 2cm 61c
m
FOLHA 2 2,7cm 53c
m
FOLHA 3 3,2cm 68c
m
FOLHA 4 3,4cm 82c
m
FOLHA 5 3,2cm 67c
m
MÉDIA 2,9cm 66,2cm
Fonte: Os autores
16

TABELA 2. Dados morfométricos referentes as folhas das touceiras do centro do


canteiro.

AMOSTRA LARGURA COMPRIMENTO


FOLHA 1 2cm 57c
m
FOLHA 2 1,8cm 43c
m
FOLHA 3 1,2cm 46c
m
FOLHA 4 1,6cm 43c
m
FOLHA 5 2cm 44c
m
MÉDIA 1,72cm 46,6cm
Fonte: Os autores

COMPARAÇÃO DA MÉDIA DAS LARGURAS E


DOS COMPRIMENTOS EM CENTÍMETRO
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10

Touceira da borda Touceira do centro


Largura Comprimento

Fonte: Os autores

As análises dos dados obtidos, mostram que houve diferenças significativas


quanto ao desenvolvimento das touceiras, em que as da borda do canteiro possui
maior largura e comprimento em comparação com as do centro do canteiro.
Segundo o Zootecnista, Doutor em Nutrição e Produção de Ruminantes, Joabe
Jobson de Oliveira Pimentel, por meio de entrevista disse:

Quando se planta o capim na forma de sementes, nascem as plântulas em


grande quantidade. Devido à competição por luz e por nutrientes, somente
uma parte delas sobrevive, formando o stand final da pastagem com o número
de plantas pertinente àquela espécie. Em pastagem já estabelecida, o manejo
da pastagem é que influencia na população de plantas. Quando ocorre o
superpastejo, as plantas são rebaixadas a alturas muito próximas ao solo.
Nesta situação, aumenta a área de solo descoberta devido à distância entre
as touceiras. Havendo umidade no solo, gemas laterais das touceiras emitirão
17
novos perfilhos, aumentando o diâmetro da touceira. Novas
18

sementes germinarão devido à penetração de sol, permitido pelo


rebaixamento da pastagem. Desta forma, o número de plantas será
aumentado. Com a rebrota e o novo crescimento das plantas, inicia-se o
processo de competição novamente por luz e nutrientes. Aquelas plantas que
estiverem mais altas, projetarão a sua sobra sobre as outras, reduzindo a
fotossíntese e automaticamente o desenvolvimento. Estas plantas menores
ficarão "sufocadas" e pela falta de acesso à luz solar, acabam morrendo.
Mesmo que as plantas não morram em um primeiro momento, elas serão
prejudicadas no próximo ciclo de pastejo já que os animais preferem as
plantas mais baixas uma vez que são mais tenras, ou seja, possuem menor
teor de fibras, e são mais palatáveis. Estas serão desfolhadas
preferencialmente, tendo seu crescimento mais comprometido ainda. O
resultado final será a morte destas plantas, abrindo novamente espaços no
solo, aumentando a distância entre touceiras.

OBJETIVO:
Este relatório teve por objetivo analisar a diversidade destes organismos capturados
com armadilha pitfall; comparando os resultados obtidos em cada um dos dias de
coleta .
19

2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos estudos, análises de dados, observações e pesquisas que foram


desenvolvidas ao longo desse trabalho, fica explícita a importância de se obter
conhecimentos obtidos sobre os organismos vivos capturados através da armadilha
pitfall.
Pois, para identificar um indivíduo, é necessário um método de captura para que o
mesmo possa ser analisado e classificado de acordo com suas caracteristicas
morfologicas

o aumento de uma população, assim como a limitação de um recurso, pode


resultar na competição entre indivíduos da mesma espécie, na busca pela
sobrevivência. Consequentemente, alguns indivíduos terão seu desenvolvimento
afetado, como foi o caso do capim, em que as touceiras da borda se desenvolveram
melhor do que a do meio do canteiro, pois essas tinham uma maior quantidade de
touceiras próximas e que influenciavam na absorção de luz e nutrientes.
Dessa forma, é imprescindível que se tenha conhecimentos sobre essas
relações ecológicas tanto para o desenvolvimento de interessantes projetos de
pesquisa como também para a produção animal e vegetal, pois conhecendo essas
relações e como elas se dão, é possível aplicar o manejo adequado.

O método de amostragem com armadilhas do tipo "pitfall" é um meio efetivo de se coletar


amostras de meso e macro fauna do solo, sendo de baixo custo e de fácil instalação.
20

REFERÊNCIAS

AQUINO, A. M.; AGUIAR-MENEZES, E. L.; QUEIROZ, J. M. Recomendações para


coleta de artrópodes terrestres por armadilhas de queda (“Pitfall traps”). Embrapa
Seropédica, Rio de Janeiro, 2006. 8p. Circular Técnica, 18.

ALMEIDA, L. M.; RIBEIRO-COSTA, C. S. R.; MARINONI, L. Manual de coleta,


conservação, montagem e identificação de insetos. Ribeirão Preto: Holos, 2003. 88 p.
(Séries Manuais Práticos em Biologia).

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