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1. Visão Geral
Curiosidades:
- Existem cerca de 10^24 de artrópodes terrestres.
- Variedade também imensa sendo o filo mais diverso que existe, representando 80% da
diversidade total.
Subfilos:
Chelicerata: Aranhas, ácaros, carrapatos, escorpiões, pseudoescorpiões, aranhas do mar e
outros.
Hexapoda: Vasta diversidade de insetos e outros animais que podem ser chamados de insetos.
- Tem importância na indústria, como a cochonilha que produz corante, as abelhas que
produzem mel ou o bicho da seda, que produz, pasmem, seda.
- Vitais para o ser humano, realizando polinização, controle biológico e reciclagem de matéria
orgânica.
2. Morfologia Externa
Exoesqueleto rígido:
- Estrutura rígida externa a epiderme com intuito de proteção contra choques mecânicos,
predadores, patógenos e estresse ambiental. Também ajudam na manutenção da forma do
corpo.
Composição:
A epicutícula é uma camada lipoproteica, contendo também cera e é responsável por evitar
perda de água e invasão por patógenos.
Organização:
Tergitos revestem parte dorsal, Esternitos a parte ventral e Pleuritos a parte lateral.
- Entre os escleritos existe uma área de cutícula fina e flexível chamada de membrana
artrodial. Ela conecta os diferentes escleritos e sua presença confere a movimentação do
animal sem a danificação do exoesqueleto. Nem todos os artrópodes apresentarão os três
tipos de escleritos.
Formação:
1. Intermuda: O tecido do animal cresce até preencher todo o espaço disponível dentro da
cutícula.
2. Pré-Muda: O animal começa a secretar uma nova epicutícula e lança enzimas entre as duas
cutículas, degradando a velha a partir da recém formada. No final deste processo ele
apresenta uma epicutícula nova e a antiga cutícula bem reduzida em espessura e solta no
corpo.
3. Muda: O animal ingere ar ou água, se for aquático, inchando seu corpo e rompendo a velha
cutícula, vivendo apenas com o novo exoesqueleto.
4. Pós-Muda: A nova muda é ainda bem frágil e nessa fase ocorre seu enrijecimento, a
esclerotização. Após enrijecida, o animal elimina o fluido que usou para inchar, criando um
espaço vazio entre a cutícula e a epiderme em que poderá crescer.
Segmentação:
- Consiste na repetição de segmentos ao longo do corpo sendo bem comum em diversos
artrópodes.
- Não é presente em todos os táxons, mas mesmo nestes casos “seu desenvolvimento
embrionário deixa claro o caráter segmentar de seu corpo”.
Tagmose:
- Consiste no agrupamento de segmentos em regiões especializadas no corpo dos artrópodes.
- Estas regiões são chamadas de tagmas e em geral apresentam uma estrutura, função e
apêndices similares.
- Apêndices são formados por artículos, cilindros de exoesqueleto que se conectam entre si e
na base se conectam ao corpo do animal. Pernas e antenas, por exemplo, são apêndices.
Entre cada artículo existe uma região de membrana artrodial, permitindo uma movimentação
de cada artículo independentemente. Existe região de musculatura nestas regiões permitindo
a movimentação.
- Em cada tagma encontramos apêndices com funções específicas. Na cabeça costumamos ver
apêndices de percepção sensorial e no tórax apêndices de movimentação.
Estes músculos ocorrem aos pares pois funcionam de forma antagônica. Existem os músculos
extensores e flexores. Quando o flexor se contrai ocorre flexão do artículo e quando o extensor
se contrai ocorre a extensão dele.
- A musculatura se conecta ao exoesqueleto por meio dos apódemas. Eles são invaginações do
exoesqueleto e servem como local de fixação da musculatura.
Sistema Digestivo:
- O Sistema é geralmente reto, indo da boca anterior ao ânus posterior.
- Ele pode ser dividido em três partes com morfologias e funções distintas. Elas são o
estomodeu, o mesênteron e o proctodeu, também chamados de trato digestivo anterior,
médio e posterior.
- O trato digestivo produz uma membrana chamada de peritrófica que envolve o alimento
ingerido. Ela protege o trato de abrasão e ajuda a concentrar enzimas no redor do alimento.
Ainda assim, permite a saída de água e nutrientes dela.
- A principal cavidade destes animais é a hemocele. Ela pode ser dividida em dois ou três seios.
Nem sempre haverá sistema de trocas gasosas! Em animais com alta razão de
superfície/volume as trocas ocorrem diretamente pela parede do corpo do animal.
Excreção e Osmorregulação:
- A excreção em artrópode se dá basicamente por Nefrídios Saculiformes, mais comuns em
crustáceos e presente em Chelicerata, ou Túbulos de Malpighi, mais comuns em insetos e
miriápodes ocorrendo também em Chelicerata.
- Ambas as estruturas são formadas por estruturas de fundo cego diretamente banhadas pela
hemolinfa do animal.
Tudo isto é lançado na luz do trato digestivo. Na porção final do trato, os nutrientes são
reabsorvidos, enquanto as excretas nitrogenadas são eliminadas pelas vezes.
- Artrópodes aquáticos secretam mais amônia enquanto os terrestres secretam ácido úrico.
- O sistema nervoso dos artrópodes é composto por um cérebro e pelo cordão nervoso central.
- O cordão nervoso central apresenta pares de gânglios se repetindo a cada segmento. Sua
morfologia reflete a tagmose dos táxons.
- Estas duas regiões são conectadas pelo conectivo circo-entérico, ligando os gânglios cerebrais
até o gânglio subesofágico associado ao cordão nervoso central.
Órgãos Sensoriais:
- Os artrópodes carregam diversas sensilas, estruturas sensoriais como cerdas, pelos, fendas
ou poros, que permitem que os animais captem pistas do ambiente em que se encontram.
- As sensilas mecanorreceptores são sensíveis ao toque, detectando vibrações ou correntes de
ar.
- As sensilas proprioceptoras permitem que tenham controle sobre a posição relativa dos
apêndices, sendo muitas vezes encontradas nas articulações.
4. Táxons
A. Subfilo Chelicerata
Fatos gerais:
- Filogenia mais recente dos artrópodes viventes, formando grupo monofilético irmão a todos
os demais artrópodes.
- Ele está dividido em duas classes: Pycnogonida e Euchelicerta, abrigando a maioria das
espécies do subfilo.
- De maneira geral, são carnívoros com dieta líquida, existindo exceções, claro. Seu processo
de alimentação consiste geralmente na captura da presa, seguida pela digestão externa e
ingestão da presa já liquefeita.
- Vários Chelicerata apresentam modificações na base dos artículos voltadas para a linha
mediana do corpo chamadas de enditos ou gnatobases.
Características específicas:
- Não possuem cabeça bem delimitada.
No prossoma vemos um segmento ocular seguido de seis segmentos que carregam, no sentido
anteroposterior, um par de quelíceras, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas.
- Variam de 1 a 10mm, com exceções em regiões polares ou profundas que podem alcançar
até 60cm.
Morfologia Externa:
- Carregam quatro olhos medianos.
- Possuem tagmose não muito clara, possuindo a maioria do corpo de prossoma. Sua
nomenclatura anterior é chamada de céfalo e posterior de tronco.
- Apresentam probóscide, sua sinapomorfia. No seu ápice encontramos a boca e dentes. Eles
mordem um invertebrado, se fixam a ele e sugam seu conteúdo interno.
- Apresentam quatro pares de pernas após os palpos, sendo que no primeiro par possuem
ovígeros, outra sinapomorfia da classe. São mais desenvolvidos nos machos e são utilizados
para carregar a massa de ovos, ocorrendo também em algumas fêmeas. Podem também ter
função na manipulação de alimentos, limpeza e outras funções.
Morfologia Interna:
- Possuem gonóporos múltiplos na região das pernas, outra sinapomorfia da classe, por onde
os gametas são lançados.
Não possuem também estruturas para troca gasosa, ocorrendo pela superfície corporal e
pequenos poros da cutícula que permitem a passagem de gases.
A excreção também ocorre pela superfície do animal, mas já foram encontradas estruturas
semelhantes a nefrídios saculiformes no quelíforo.
Os animais nascem como larvas e vão ganhando com o passar do tempo mais segmentos.
A.2. Classe Euchelicerata
- Além das características dos Pycnogonida em relação a organização em prossoma e
opistossoma, os Euchelicerta apresentam geralmente um prossoma protegido por um escudo
semelhante a carapaça.
- Inclui animais com até 3 metros de comprimento, com cerca de 250 espécies fósseis
conhecidas.
- São chamados de fósseis vivos pois surgiram no cambriano e ainda são extremamente
semelhantes a espécies fósseis encontradas.
- A reprodução ocorre em águas rasas. O macho sobe sobre a fêmea, agarrando-a com os
pedipalpos. A fêmea cava um buraco, deposita os ovos, o macho lança os espermatozoide por
meio de poros atrás do opérculos genitais. A fêmea tampa o buraco, as larvas eclodem e após
mudas adquirem a forma do adulto.
Morfologia Externa:
- Podemos ver a divisão entre prossoma e opistossoma em sua carapaça, indo o opistossoma
até a cauda.
No prossoma, carregam um par de olhos compostos e ocelos medianos.
- Vemos quelíceras, pedipalpos e pares de pernas comuns aos Chelicerata. Porém suas pernas
terminam em quelas, pinças, e seu último par de pernas é mais forte, responsável pela
locomoção.
Morfologia Interna:
- A troca gasosa ocorre na câmara branquial, formada por brânquias e posteriormente lamelas
branquiais, estruturas de aspecto foliáceo achatadas e preenchidas por hemolinfa. São
numerosas e formam uma grande área de superfície.
O movimento das brânquias criam uma corrente inalante que parte da área dorsal para a
ventral, atravessando no meio as lamelas branquiais.
- Nesse processo de trocas gasosas são também eliminadas excretas nitrogenadas, porém
possuem glândulas coxais excretoras que se comunicam com o meio externo por meio de
poros localizados no último par de pernas.
- Consistem na linhagem dos Chelicerata que invadiu o meio terrestre, com possível retorno
aos mares de forma secundária
Morfologia:
- Aracnídeos apresentam faringe e estômago bombeadores, que bombeiam o alimento para o
interior do animal.
- Sua trocas gasosas ocorrem por meio de pulmões foliáceos e traqueias, ambos frutos da
invaginação da parede do corpo destes animais.
Os pulmões se abrem pela superfície ventral do opistossoma por meio de aberturas chamadas
de espiráculos. Internamente apresentam uma cavidade principal chamada de átrio e lamelas
dispostas como páginas de um livro. O ar entra pelo espiráculos no átrio e invade o espaço
interlamelar, trocando gases com as lamelas preenchidas por hemolinfa que apresentam uma
camada bem fina e permeável de cutícula. A hemolinfa oxigenada é levada ao seio
pericárdico, onde se encontra o coração, que então transporta-a para o corpo do animal.
As traqueias se ramificam na forma de túbulos, não lamelas, revestidos por cutícula fina e
permeável. Esta estrutura é banhada por hemolinfa. O ar entra pelos túbulos pelo espiráculo e
troca gases diretamente com a hemolinfa.
- Suas excretas são eliminadas por glândulas coxais, que são nefrídios saculiformes que se
abrem na base das coxas, e/ou túbulos de Malpighi. Nos aracnídeos os túbulos se originam no
trato digestivo médio, portanto, originados da endoderme.
- Entre os dois tagmas existe o pedicelo, uma ponte entre os dois tagmas, algo como uma
cintura
- Possuem quelíceras formadas por dois artículos, formada por peça basal e aguilhão, ou presa.
Este aguilhão é móvel e dentro da peça basal encontra-se a glândula de veneno que se abre no
topo do aguilhão
- São revestidas por basicamente dois escleritos, o externo, ocupando maior parte da área
ventral do prossoma, e apicalmente o lábio
- A alimentação das aranhas separa elas entre sedentárias e errante, cursórias, que não
dependem de teia para comer.
Nas sedentárias, as teias são produzidas em lugares que maximizam a captura de presas. Uma
vez retida na teia, os movimentos da presa na teia enviam sinais para a aranha de forma que
ela consegue saber onde está. Daí, insere suas quelíceras para paralisar a presa e/ou envolve-a
em seda.
As errantes dependem primariamente da visão para capturarem suas presasm, tal como as
papa-moscas. Existem aranhas que caçam ativamente suas presas e outras que utilizam de
estratégias de emboscadas.
Morfologia:
- Apresentam fiandeiras, apêndices modificados envolvidos na produção de seda, geralmente
localizadas na porção apical do opistossoma e em algumas aranhas na fase ventral mediana do
opistossoma. Cada fiandeira possui fúsulas por onde sai a seda
A produção de seda ocorres glândulas de seda no opistossoma, até 7, e cada uma produz um
tipo de seda. O número e tipo varia entre táxons, mas a contribuição de cada uma que gera
sedas com diferentes propriedades.
Todas as aranhas produzem seda, mas nem toda seda é usada para teias, existem aranhas que
não produzem teia. A seda pode ser usada para envolver os ovos, formando ootecas, produzir
fio-guia, para evitar a queda de lugares altos, construir ninhos, servir de plataforma para
depósito de espermas, capturar presas e outras funções.
- Os pedipalpos das fêmeas não são muito diferentes das pernas, porém em machos, na
porção distal, são mais expandidos apicalmente e assemelham-se a maçanetas. Estão
diretamente envolvidos na transferência de espermatozoides, pois aranhas NÃO TEM PINTO!
- São gonocóricas, NÃO TEM PINTO e os pedipalpos modificados dos machos transmitem o
espermatozoide para as fêmeas.
- Ao capturar presas, os escorpiões a seguram com seus pedipalpos e curvam seu inserem seu
acúleo nela
- Escorpiões são vivíparos e os filhotes vivem no corpo da mãe até a primeira muda
Morfologia:
- O opistossoma dos escorpiões pode ser dividido em duas regiões: o mesossoma, com 7
segmentos, e o metassoma, com 5 segmentos, sendo a região mais estreitada do corpo
- No final do corpo possuem uma glândula de veneno no telson com musculatura associada e
um espinho com um poro por onde o veneno sai chamado de acúleo
- Apresentam uma série de cerdas nas pernas e pedipalpos que ajudam a detectar
perturbações no ar ou substrato, detectando aproximação de presas
A.2.2.3. “Acari”
Fatos Gerais:
- Não trata-se de um grupo mofilético, englobando “acariformes” e “parasitiformes” ou mais
ordens dependendo do cladograma
Existem duas nomenclaturas para a divisão do corpo destes animais: uma delas divide o corpo
em capítulo ou gnatossomo, região anterior composta por quelíceras e pedipalpos, e
idiossoma, englobando todo o resto do corpo.
Outra nomenclatura divide os animais em proterossoma, indo das quelíceras até o segundo
par de pernas, e o histerossoma, indo do terceiro par de pernas até o final. A divisão entre os
dois não é sempre evidente entre as espécies.
- Existem alguns que são predadores, outros que são herbívoros, comem fungos u ou matéria
em decomposição
- Suas quelíceras podem assumir grandes formas, podendo ser em forma de estilete,
denteadas e outros
- São gonocóricos. Tanto machos quanto fêmeas tem gonóporo na face ventral. A
transferência é indireta na maioria das espécies por espermatóforo, sendo largado no
ambiente ou transmitido por modificação nas quelíceras ou através do terceiro par de pernas.
- Tem mais de 6500 espécies, tendo maior diversidade nas regiões tropicais
- Leigos podem confundi-los com aranhas, mas estes animais não possuem pedicelo, tendo o
prossoma e opistossoma fortemente unido. Além disso, suas pernas são muito grandes.
Seu corpo tem de 1-10mm mas contando com pernas podem chegar a até 30cm
Não produzem seda, não tem veneno e não picam, mas na região anterior do corpo possuem
um par de aberturas de glândulas repugnatórias, podendo produzir um odor bem ruim
- Seu pedipalpo é semelhante a uma perna, mas em alguns pode ter espinhos para aprisionar
presas
Nem todos são predadores, alguns são herbívoros e outros alimentam-se de matéria em
decomposição
- Animais bem comuns, mas pouco notados por terem de 1-4mm e hábitos noturnos
Também produzem seda como as aranhas, mas suas glândulas abrem-se nas quelíceras, sendo
usada principalmente para construção de ninhos e deposição de ovos
- Fazem forésia, ou sejam, se fixam a outros animais de forma a pegar carona, normalmente
com insetos alados
- São chamados de aranhas do vento, por serem velozes, ou do sol, por terem frequentemente
hábito diurno
- Sua maior características são suas imensas quelíceras denteadas terminando em pinça
- Pedipalpos táteis com na ponta um órgão adesivo usado para capturar presas e escalar
- Seu primeiro par de pernas tem forma de uma antena, sendo sensorial
- Tem cuculo, uma placa, uma aba, que se articula a região anterior do prossoma, podendo ser
abaixada ou elevada. Abaixada, cobre as quelíceras e a boca.
- Quelíceras e pedipalpos terminam em pinças. O segundo par de pernas tem função sensorial.
O terceiro par de pernas tem uma modificação no ápice. Ele é empregado na reprodução,
uado para transferir o esperma do macho para a fêmea.
- Seu pedipalpo é forte e raptatorial, usado para capturar presas, tendo espinhos na face
interna
- Seu primeiro par de pernas é bem alongado em forma de antena, sendo sensorial
- O primeiro par de pernas é mais longo e mais fino, assumindo também função sensorial
- Apresentam um par de glândulas repugnatórias na região do ânus, composta por ácido
acético, dando o nome a eles de escorpiões vinagre
- Tendo de 8 a 13 mm
- São grupo irmão dos Thelyphonida, tendo também pedipalpos raptatorais, primeiro par de
pernas mais longo, tenot glândulas repugnatorias no anus
- Seu prossoma é dividido em 3 regiões dorsais, diferente dos Thelyphonida que tem só uma
placa
- Apresentam flagelo
B. Subfilo Myriapoda
- Divididos em quatro classes: Diplopoda, Chilopoda, Symphyla e Pauropoda. As duas primeiras
são as mais diversas, as duas últimas incluem apenas algumas espécies.
- O nome faz referência ao grande número de pernas que estes animais possuem
- Grupo irmão dos crustáceos e hexápodes. Juntos formam o clado Mandibulata devido a
presença de mandíbulas. O segmento que carrega as mandíbulas dos Mandibulata é o mesmo
que carrega o primeiro par de pernas nos Chelicerata
- O corpo dos miriápodes é divido em dois tagmas: cabeça e tronco. A cabeça corresponde a
fusão dos seis primeiros segmentos e o tronco envolve um número variável de segmentos
indiferenciados e articulados entre si, podendo haver fusão de pares de segmentos.
- O 1º segmento é o segmento ocular, incluindo olhos e protocérebro, uma das 3 partes que
compõe o cérebro dos artrópodes
No tronco existe um número variado de segmentos, mas em geral com pernas em cada um.
Existem muitos miriápodes com um par de pernas.
A borda dos espiráculos pode ser cuticular chamada de peritrema, podendo também existir
cerdas e espinhos, os três impedindo a entrada de partículas estranhas.
Em alguns miriápodes existem válvulas na entrada do sistema que o animal pode fechar para
obstruir os espiráculos.
- Os miriápodes podem ter olhos, mas muitas são cegas. Mesmo as que possuem, os olhos são
feitos por unidades independentes que se agrupam frouxamente, estando normalmente
associadas à claro e escuro.
Porém, as antenas são fortemente sensíveis, sendo repletas de sensilas. Em sua base existem o
chamado órgão de Tömösváry, uma estrutura sensorial cuja função precisa ainda é misteriosa.
- Conhecidos como centopeias, lacrais e centípedes. O nome dá entender que tem cem pernas,
mas É MENTIRA. O número de pernas varia, podendo ser maior ou menor que cem, mas
raramente cem.
A mandíbula fica atrás dos apêndices orais dos quilópodes, estando bem no início do canal
alimentar.
Na base das forcípulas a coxa foi fundida ao esternito. Essa fusão ao 1º esternito do tronco dá
origem a placa que reveste a parte ventral da cabeça, sendo chamada de coxoesternito.
- O tronco dos quilópodes apresenta um par de pernas por segmento. Existem segmentos sem
pernas, mas em geral todos têm. Em geral também, cada segmento é composto por um tergito
dorsal, um esternito ventral e um pleurito lateral, onde as pernas se inserem. Inclusive, o
pleurito tem uma cutícula mais fina para melhor inserir as pernas.
O número de segmentos varia entre táxons, fazendo variar também o número de pernas. O
número e comprimento dos tergitos também varia.
CHILOPODA TEM 2 PARES DE MAXILAS