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1ª Atividade Teórica de LIBRAS – 2022.

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Aluno: Caio Maximus Góes Chagas
Professora: Mariana da Cunha Teixeira de Souza

A inclusão de alunos surdos em sala é um assunto muitas vezes tido como


complicado e delicado. É compreensível que professores e colegas de sala
vejam dificuldade em interações com alunos surdos devido ao medo de não
conseguirem conversar adequadamente. Além disso, devido à falta de recursos
em escolas públicas, a inclusão de alunos surdos pode tornar-se ainda mais
utópica, com falta de intérpretes ou incentivo para a produção de material
específico para surdos. Mesmo assim, existe uma miríade de técnicas e
atitudes que podemos tomar em sala que auxiliam na inclusão de surdos.
É importante, antes de tudo, deixar claro que acredito que intérpretes sejam
ponto crucial para a inclusão de alunos surdos. Mesmo que utilizemos todos os
recursos ao nosso alcance e que o aluno deficiente saiba leitura labial, não
existe nada mais efetivo na transmissão de informação do que uma tradução
para a linguagem usual do surdo.
Como professor, devemos ter atenção às necessidades específicas de alunos
sem audição. É necessário que evitemos em apresentações vídeos ou áudios
ou, caso sejam insubstituíveis, que sempre estejam legendados corretamente.
É interessante que professores também saibam, ou tentem aprender quando a
necessidade surgir, o mínimo de LIBRAS. Por mais que não pareça muito,
poder se comunicar desta forma demonstra interesse nitidamente direcionado
em incluir este aluno no ambiente escolar, a despeito de todos os empecilhos
no caminho. Este pequeno gesto pode ser suficiente para incentivar o
estudante surdo a, assim como seu professor, se empenhar mais na matéria a
despeito de todos os empecilhos no caminho.
Quando na presença de intérpretes, devemos nos atentar às instruções para
que uma boa tradução possa ocorrer. Boa iluminação, evitar de interagir
desnecessariamente com ele durante a tradução e ritmo de fala na velocidade
adequada são alguns exemplos de instruções comuns e essenciais para a
interpretação.
Como colegas de sala, devemos primeiramente atentar-nos e chamarmos
atenção à discriminação direcionada à pessoas surdas vinda de outros
presentes no ambiente escolar. Por mais que possa parecer pouco usual à
primeira vista, o preconceito contra a comunidade surda ainda existe em peso
dentre à sociedade. A única forma de eliminá-lo é o embate direto quando
ocorre e se possível a conscientização.
Quanto à última, podemos como alunos tentar trazer para a escola, curso ou
universidade algum tipo de palestra para inclusão ou atividades voltadas para
tal finalidade. Muitos, como dito antes, podem não interagir com surdos devido
ao medo de não conseguir se comunicar eficazmente com estes.

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