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Pós- graduação: Libras

Professora: Esp. Irzyane Cazumbá


Aluno (a): Elisa Santos da Silva

Atividade 1.1 Relatório da visita

Ao visitar a escola municipal, Instituto de Educação Alice Tereza dos Anjos, tive a
oportunidade de conhecer o caso da aluna Isabella Barbosa, uma jovem meiga, inteligente e
muito esperta. No entanto, a mesma não tem muito incentivo para se desenvolver no processo
de ensino-aprendizagem. Faltando auxílio especializado, materiais adequados para trabalhar
com a Libras em sala de aula.

Isabella frequenta as aulas junto com sua irmã e é através dela que consegue entender um
pouco das aulas, ou seja, a irmã de Isabella é como uma tradutora só que também não conhece
a língua de sinais, e apenas pela oralidade e leitura labial tenta ajudá-la. Além do fato de que
os professores precisam expor suas aulas voltando-se para Isabella, uma vez que, ela só
consegue compreender alguém que esteja falando na sua frente.

Esse método é adotado por quase todos os professores, pois, muitos têm o intuito de auxiliá-la
e fazer com que a mesma tenha êxito no seu aprendizado. Porém é necessário que se tenha
investimentos em capacitação profissional, uma vez que, é uma área carente de profissional,
principalmente em nossa localidade e que tem inúmeros casos que precisam ser respeitados.
Além do fato de que a lei determina, quando necessário, a presença de um intérprete de libras
no âmbito escolar. Desse modo, a direção informou a secretaria de educação local o caso e até
o momento está aguardando resposta.

Por fim, acredito que ainda há muito para se conquistar em relação aos direitos dos surdos,
não descartando em nenhuns momentos as conquistas já alcançadas. No entanto, é
perceptível, principalmente, nas cidades do interior que esses direitos não são respeitados.
Dificultando o processo de aprendizagem do surdo, avaliando sua aprendizagem de forma
errônea e muitas das vezes cometendo até um crime por não ensiná-lo da forma correta.
Anexo:
Atividade 01

1 - Atividade deve ser realizada em dupla ou trio.


 Obs: Devido a minha carga horária de trabalho, fui visitar a escola sozinha. Trabalho
no comércio local. Tendo a disponibilidade de visitar no horário de almoço.
Visitar uma escola que possua estudantes surdos e fazer uma entrevista com um ou mais
estudante e com um ou mais dirigente, a respeito da modificação na educação após os
processos legais que os obrigaram a trabalhar/estudar com um público surdo.
Transforme o questionário em um relatório para ser avaliado. Levar o questionário
sugerido e ampliá-lo se for necessário.
Escola visitada: Instituto de Educação Alice Tereza dos Anjos
Aluna entrevistada: Isabela Barbosa
Dirigente entrevistada: Maria Erlange
Questionário:

 Quantos surdos participam desse local?

R: Por enquanto somente uma aluna participa desse local, onde resido não tem nenhuma
instituição que atenda somente os surdos. As escolas públicas ou privadas não têm vários
profissionais (Interpretes de libras) capacitados para ensinar os surdos-mudos. Segundo
informações, temos no município somente uma professora intérprete de libras. E isso só
dificulta no processo de ensino aprendizagem.

 Quais são os problemas mais enfrentados?

R: A aluna não consegue acompanhar a turma, embora seja muito inteligente, ela não
consegue ter um bom desempenho devido à falta de profissional adequado na sala de aula.
E a falta de material adequado para o aprendizado em libras. Além do fato que o professor
sendo conhecedor do caso, esquece de focar as suas aulas no aprendizado da aluna, ou
seja, ela consegue entender quando o mesmo expõe suas aulas estando direcionado a ela
ou na sua frente, por meio da leitura labial e oralidade, mas não são todos que têm esse
comprometimento.

 Quais são os apoios recebidos ou negados?

R: Não há muitos apoios recebidos. A dirigente escolar já enviou oficio para a prefeitura e
secretaria de educação local solicitando atenção para o caso, materiais e outras
providências como profissionais intérpretes. Mas ainda não obtiveram respostas. E isso
acarreta num processo de retrocesso de aprendizagem.
 E quais estratégias são adotadas para solucionar os problemas mais freqüentes?

R: Quando realizadas, aula expositiva de frente para a aluna, tentando fazer com que ela
se desenvolva no processo de aprendizagem.

 De que forma as pessoas poderiam contribuir para a efetiva inclusão da pessoa surda na
sua cidade?

R: Respeitando a sua necessidade e procurando se familiarizar-se coma língua de sinais


podendo auxiliá-los no seu cotidiano. Além de colocar em prática as determinações
legislativas do país.

 O que você faria para a efetiva educação dos alunos surdos?

R: A meu ver, isso é um crime, estão podando o aprendizado dessa aluna e diagnosticando
seu aprendizado de forma errônea, uma vez que, os profissionais que atuam na sala de
aula não são capacitados na área de Libras e também não procuram ajudar ou auxiliar no
desenvolvimento dela.

 Com base nos estudos a cercas das leis, o que podemos fazer para o êxito educacional dos
surdos da sua cidade?

R: O mais rápido possível, oferecer cursos de capacitação de Libras e realizar concursos


para que esses novos profissionais possam exercer em sala de aula como se configura a lei
de educação.

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