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DOU
18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95 UNIDADE ACADÊMICA DE
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Resolução CONSU/UNEB nº 1.051/2014 de 15 de maio de
2014. DOE 20/05/2014 Especialização para Formação de
Professores em Letras Libras-EFPL/Libras
RESUMO
Para entendermos claramente o “processo de letramento de surdo com ênfase nas práticas
sociais entre duas línguas e culturas”, se faz necessário a compreensão dos termos
alfabetização e letramento. Assim, podemos perceber que embora sejam impostas como uma
única prática, as mesmas apresentam contextualizações diferentes. No entanto, devem ser
mantidas em consonância para serem bem aproveitadas tornando o indivíduo apto para
desenvolver suas capacidades cognitivas, integrando-se ao meio social e /ou cultural.
Assim, defini-se alfabetizar como um processo de codificar e decodificar um sistema de
língua escrita, que por sua vez, é utilizado para registrar fatos, história entre outros. Ou seja, é
o aprendizado do alfabeto, sua estrutura e código.
Nesse sentido, segundo Signorini 2001, letramento é como um conjunto de práticas sociais de
linguagem relacionadas ao uso de materiais escritos, que se relacionam, intrinsecamente, com valores
socioculturais, linguístico-discursivos e político-ideológicos.
Assim, é imprescindível que ambas as práticas: alfabetizar e letramento estejam sempre em
conformidade para um melhor desempenho tanto dos educadores que devem conhecer todos os
processos, nos seus pilares mais básicos como: psicológicos, fonológicos, linguísticos,
sociolingüísticos; quanto para os alunos, uma vez que terão um aprendizado significativo para o seu
desenvolvimento cognitivo, social e cultural.