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ORIENTADORA EDUCACIONAL
8. Na carreira, até hoje nunca vivi experiências tão desafiadoras Talvez pelo
fato de enxergar com leveza a busca pelo aperfeiçoamento das pessoas com
deficiência. Me sinto mais desafiado ao lidar com as famílias no processo de
aceitação destes. O luto do filho vivo é o maior desafio que enfrento
diariamente pela grande maioria das famílias.
9. Ressignificar as minhas experiências em cada detalhe, tendo hoje uma
pessoa com deficiência em casa, vejo em mim a capacidade de ressignificar,
de ama e ser paciente. As pessoas com deficiência nos ensinam
principalmente sobre ser paciente.
10. Quando cheguei a escola conheci um autista com nível de suporte 3 e com
muitas limitações inclusive a hipersensibilidade auditiva e de contato. Foi
realizada uma caminhada pelo Setembro Amarelo e essa criança participou e
a felicidade dele nesse dia foi contagiante, os colegas o acolhendo e ele se
permitindo fazer parte daquele momento foi muito marcante.
DIRETORA
Eu tenho toda a parte administrativa, pedagógica, né? né? Meu trabalho é tudo
Pergunta redundante.
Nos acês, né? Então como é que a gente resolve. Se for a parte pedagógica, nos
acês. Se for a parte administrativa, chama individualmente.
Claro. Óbvio.
A escola ela é inclusiva a partir do momento em que a gente não segrega os alunos
que vão ingressar na escola. Então a gente aceita qualquer aluno que venha. É
porque nós temos hoje em 52 alunos com deficiência na escola. Entre surdos,
autistas, deficiência intelectual, né? Paralisia cerebral. E doenças degenerativas.
Eu poderia citar daqui a questão dos recursos, né, que a gente sempre está pedindo
pra sala de recursos. Então, nessa sala de recursos, nós temos a mini tablet, que é
aquela mesa, né, interativa, os profissionais de apoio. E a escola? Banheira para
deficiente, rampa. Né? A escola é toda acessível, é clube do Brianne. E isso, nossa
escola é toda acessível.
A evolução dos Alunos, né? É aceitar abraçar, colher, né? E que eles se
desenvolvam, né? Tanto socialmente, né, na interação com os colegas, participando
de todas as atividades. É com que o aluno se sinta parte da escola, integrante da
escola, né?
A gente tem o PI, né? Que é plano individual de cada um. Então a gente avalia o
aluno deficiente, de acordo com a sua deficiência, os avanços que eles estão tendo.
Então, se ele tem plano individual, aí a gente faz acompanhamento. Ele chegou
aqui, assim. Na primeira unidade quando encerrou, o que foi que ele conseguiu
atingir? Isso. Então, se ele avançou, ele avançou. Então, não vai dar uma segunda
unidade a mesma coisa na terceira também.
Ah, falando em perrengues, né? A gente já teve uns bons desafios na inclusão
por aqui. Um deles foi um aluno que começou com umas crises de raiva, coisa
pesada. Mas, com um trabalho em equipe e uma abordagem constante, o garoto
evoluiu pra caramba, chegando a zero crises, acredita?
Teve tambem uma aluna que enfrentava situações delicadas de abuso
por parte de sua família. A escola, em colaboração com instituições sociais e legais
pertinentes, interveio prontamente para garantir a segurança e o bem-estar dessa
aluna deficiente. Essa intervenção resultou na transferência da guarda dela para
uma pessoa dedicada e disposta a proporcionar um ambiente seguro e acolhedor.
Enfrentar desafios tão sensíveis e complexos reforça nosso compromisso em
promover ambientes escolares inclusivos e seguros para todos os alunostinha era
de todas as barreiras. Porque assim, no início, quando ele