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Prof Robmilson
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Conforme definido no
BB
Nome: RGM:
INTRODUÇÃO
SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO
Com a finalidade de melhor adequação ao uso pretendido ou para avaliar sua relação com a
rede de distribuição, bem como para saber comparar alguns dos diversos parâmetros, é
importante conhecer e se atualizar quanto às características técnicas das tecnologias de
armazenamento existentes e sua evolução: custos de investimento; tipo de tecnologia e
campos de aplicação; potência, energia e tempo de descarga; capacidade (quantidade de
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energia que cada uma armazena); rendimento e tempo de vida; densidade de peso e volume;
e densidade de energia e potência.
O potencial para armazenamento da energia elétrica se apresenta cada vez mais viável e
rentável a médio prazo, mesmo não sendo historicamente uma função simples ou barata. Por
isso, uma opção geralmente aventada é a conversão para outras formas energias e depois
restabelecida para uso onde e quando for mais adequado, considerando também para cada
caso específico qual o tipo de aplicação pretendido.
Criogênica¹ - Produção de baixas temperaturas que permitem, entre outras coisas, a hibernação dos seres vivos por
longo tempo.
Baterias
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O armazenamento da energia química (baterias) é categorizado, conforme sua composição e
funcionamento, em baterias convencionais e de células de fluxo. O armazenamento de
baterias convencionais tem como base reações eletroquímicas que provocam fluxos de
elétrons entre dois elétrodos, geralmente compostas por ácido-chumbo, hidretos metálicos de
níquel, lítio, níquel-cadmio ou metal-ar. Já as baterias células de fluxo convertem energia
elétrica em energia química por meio de reação química reversível entre duas soluções
eletrolíticas líquidas, podendo ser de brometo de zinco, polissulfeto de brometo, brometo de
vanádio ou o redox de vanádio.
Supercapacitores
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SMART GRID E MICROGRID
Para entender redes inteligentes, convém entender que a convencional abrange todos
aspectos de geração, transmissão e distribuição, inclusive usinas no Brasil substancialmente
hídricas com suporte de combustíveis fósseis, com transmissão por torres e redes
quilométricas e controle centralizado. "Rede inteligente atende aos avanços científicos e
adventos de pequenas unidades geradoras próximas ou no local de uso e inteligência
descentralizada: com Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), introduz ferramentas
que monitoram, controlam, analisam e otimizam de forma eficiente e confiável a coordenação
em tempo real de toda a cadeia de valor de energia e aproveita os recursos renováveis e
ativos. Envia atualizações de uso, melhora o controle de interrupção, tomando o sistema mais
resiliente e confiável.
Smart Grids
As Smart Grids, ou Redes Elétricas Inteligentes, aplicadas ao serviço da distribuição pública, são
soluções de tecnologias digitais desenvolvidas para a integração entre sistemas elétricos de
potência, automação e tecnologia da informação, combinados para coordenar o uso
energético e a geração, diminuindo custos e proporcionando outros benefícios. Operam com
respostas de demanda, recursos de demanda, recursos de eficiência energética, sistema de
medição inteligente, integração inteligente de resposta em tempo real e informações
oportunas sobre o consumo e armazenamento avançado de eletricidade. É um sistema que
apresenta vantagens como proteção mais rápida, automanutenção controlada, por ser mais
robusto, mais renovável, mais eficiente, mais configurável e possuir maior qualidade de
energia e maior fator de capacidade. São redes elétricas que garantem maior nível de
confiabilidade, apresentando extensivamente componentes como equipamentos eletrônicos,
sistemas de comunicação e ferramentas computacionais. Sem aumentar os custos, busca
reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, ampliar o desempenho dos sistemas
elétricos em relação à produtividade, integrar autoprodutores de energia, combinar preços
baseados no tempo de uso ou período definidos pelos usuários com tecnologias controladas
inclusive remotamente. Permitem, por exemplo, que o consumidor decida pagar uma tarifa
maior durante os horários de pico ou mudar seus hábitos de consumo e reduzir despesas com
tarifas menores. Para isso se instalam medidores dotados de atuadores que registram o
consumo de energia elétrica e associam a uma "bandeira tarifária, e o consumidor paga a
variação do valor da energia de maneira preestabelecida, conforme o dia e o horário do
consumo.
Microgrids
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Enquanto a Smart Grid é uma rede de área ampla de operações, transmissão, monitoramento
e proteção, com gestão e comportamentos de diversos produtores e consumidores, existem
conceitos de redes específicas, que podem ser operados em paralelo tanto com a rede mais
ampla de serviços públicos quanto com um sistema de energia pequeno e independente.
Podemos classificar redes menores em nanogrids, minigrids e microgrids. Nanogrids são
domínios de única propriedade, camadas físicas únicas de distribuição de energia e
compatibilidade. Minigrids são redes inteligentes pequenas em capacidade e localidades, ou
designam um grupo de Microgrids. As Microgrids se constituem como um sistema de gestão
de cargas interconectadas recursos de energia, de uma ou mais fontes de geração, distribuídas
dentro de limites elétricos claramente definidos que atuam como uma única entidade
controlável em relação à rede. São semelhantes ao Smart Grid, por exemplo, no controle de
preço e administração, de informações digitais, da otimização dinâmica de recursos da rede,
na cogeração e sistemas de armazenamento. Normalmente operam conectadas e
sincronizadas com a rede pública da concessionária, mas podem funcionar de forma
autônoma, conforme as condições físicas ou econômicas, no "modo ilha", fornecendo energia
de emergência, alternando entre os modos conectado e desconectado. Também podem ser
configuradas para uso de energia intersetorial em múltiplas necessidades de uso final, como
aquecimento, resfriamento e eletricidade ao mesmo tempo, com maior eficiência energética
devido à utilização de calor residual. Softwares sofisticados ajudam a coordenar as fontes para
evitar variações na tensão e queda de energia.
Geração Distribuída (GD ou GEDIS) pode ser definida como uma fonte de energia elétrica. O
termo designa a geração de energia elétrica que é conectada diretamente no sistema elétrico
de distribuição (rede pública), situada no próprio consumidor, oriunda de produtores
concessionários, permissionários ou autorizados.
Para consulta de dados atualizados do Brasil uma das possibilidades é visitar o infográfico
disponível no site da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
https://www.absolar.org.br/mercado/infografico/ .
Regras e normas
Outras regras básicas definidas nesta RN e alterações são: prazo de utilizar os créditos por
excedente de energia injetada na rede em até 60 meses; possibilidade de utilização da geração
e distribuição em cotas de crédito para condomínios; prazos estabelecidos para processos,
padronização de formulários para solicitação de conexão e definição de responsabilidades
atribuídas aos clientes à empresa responsável pela implantação do sistema e à distribuidora; e
possibilitou a geração compartilhada, que se caracteriza por um grupo de consumidores numa
mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, que possua
unidade consumidora com geração em local diferente das unidades consumidoras nas quais a
energia excedente será compensada.
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Atualmente, muitas cidades são rotuladas como "inteligentes" apesar de não haver uma
definição clara em consenso que especifique os critérios que as cidades devem cumprir para
assim serem consideradas. Os conjuntos de critérios existentes são relativamente ambíguos,
têm prioridades diferentes, dependendo da região, e às vezes são tendenciosos, visando
marketing. Basicamente, seriam aquelas nas quais se aplicam experiências baseadas na
Tecnologia da Informação e Comunicação, na Internet das Coisas e algoritmos aplicados à vida
urbana com indicadores aplicados à gestão socioeconômica e ambiental. Visa melhores
condições de sustentabilidade, a existência das populações e de economia criativa,
fortalecendo arranjos produtivos locais, com processamento e análise de dados.
Numa Smart City, a rede elétrica inteligente, Smart Grid, além de modernizar os sistemas de
energia por meio de projetos de restabelecimento da estabilidade, automação,
monitoramento e controle remoto, é planejada para informar e educar os consumidores sobre
o uso adequado de energia, custos e opções alternativas, capacitando para decisões de como e
quando usar as fontes, e ainda forneceria integração segura e confiável dos recursos
energéticos renováveis na geração distribuída.
Podemos considerar que seria o coração da cidade inteligente, considerando que seu
funcionamento seguro depende de um sistema que garanta um fornecimento de energia que
seja resiliente e possa suprir suas demandas, as diversas funções, melhorar a eficiência,
gerenciar a autoconservação, de forma sistêmica. E na gestão responsável, possibilitar a
coordenação entre os operadores de infraestrutura, o funcionalismo urbano, os responsáveis
pela segurança pública e o público. Sob todos os outros aspectos, além da energia e eficiência
energética, tais como água, cadeias produtivas, mobilidade, saúde pública, segurança etc.,
deve haver uma gestão integrada e em conjunto, para que seja proporcionado um ambiente
harmónico para viver, trabalhar e se entreter, com economia e segurança.
Das novas alternativas inovadoras quanto à energia utilizada, classificamos quatro tipologias
de veículos elétricos: BEV (Battery Electric Vehicles), movidos apenas com motor elétrico; PHEV
(Plug-In Hybrid Electric Vehicles), os híbridos de motor elétrico e a combustão recarregáveis
com plug: HEV (Hybrid Electric Vehicles), os híbridos de motor a combustão e motor elétrico
sem recarga externa: e ainda os FCEV (Fuel Cell Electric Vehicles), com motor elétrico que
utiliza hidrogênio para a energia de recarga, menos difundidos (pouco usual ainda) e para
finalizar.
Com a substituição gradual dos motores a combustão ICE (Internal Combustion Engine)
teremos grande ganho ambiental, e um ponto positivo e incentivador é a queda do custo das
baterias, tecnologia já abordada e base dos veículos elétricos. Para se melhorar o potencial
evolutivo, procura-se equacionar a questão do valor de aquisição, dos pontos de recarga da
autonomia das baterias.
NA PRÁTICA
Desde 2019, todas as distribuidoras do país devem atender aos pedidos de adesão à tarifa
branca das novas ligações e dos consumidores com média mensal superior a 500 kWh; em
2019, passaram a ser atendidas unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês e, em
2020, serão atendidos os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo.
FINALIZANDO
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Ao se planejar uma rede com equipamentos geradores diversos, como energia solar, eólica e
de combustão de óleo diesel, sistemas de gerenciamento inteligentes podem examinar qual
está mais estável, dar preferência às fontes renováveis e fazer o fornecimento final com
qualidade para o consumidor. O próprio consumidor também pode optar, com sistemas
próprios, como melhor utilizar a energia, como e onde armazenar se for o caso. Por exemplo,
se estiver em uma região isolada e precisar manter a energia em dias sem vento ou sol, sem
linhas de transmissão. Por isso sistemas integrados com a produção de energia próximo ao
local de consumo, ou nas residências, visando se conectar à geração distribuída, são boas
alternativas de novas tecnologias, com fontes renováveis, assim como optar por veículos
elétricos com inteligência embarcada.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, em 2030, eles vão representar pelo menos
20% da frota mundial de veículos, incluindo ônibus elétricos do transporte público e
caminhões elétricos que podem carregar toneladas de cargas com ótima autonomia
energética. Ou seja, trata-se do advento cada vez mais rápido, acessível e viável de novas
tecnologias com energias renováveis, inovação, economia e respeito ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
ACE Asean Centre For Energy. Microgrids and Smart Grids in Definition. 2016. Disponível em:
<http://www.aseanenergy.org/blog/microgrids-and-Smart Grids-definitions/>. Acesso em: 31
mar. 2019.
ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica. Tarifa branca é nova opção para OS consumidores
a partir de 2018. 2017. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao/assel
publisher/XGPXSqdMFHrE/content/tarifa-branca-e-nova-opcao-para-os consumidores-a-
partir-de-2018/656877?inheritRedirect=false>. Acesso em: 31 mar. 2019.
GEISLER, K. The Relationship Between Smart Grids and Smart Cities. Disponivel em:
<https://www.mayorsinnovation.org/images/uploads/pdf/1
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ieee.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019.
Link 1:
https://www.absolar.org.br/mercado/infografico/
Link 2:
https://www.osetoreletrico.com.br/cidades-inteligentes-o-futuro-do-smart-grid-no-
brasil/
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Residencial
Comercial e Serviços
Rural
Baseado nos dados coletados cite e qual em sua opinião tem maior potencial de
crescimento. Justifique sua resposta.
5. Além disso, base nos estudos realizados, elabore quatro questões de múltipla escolha
com 4 (quatro) alternativas cada, sendo somente 1 (uma) a correta. Apresente o
gabarito.
Atenção: Não utilizar como resposta: “NDA”, nem “todas as alternativas são corretas”, “todas
as alternativas são incorretas”.
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