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Eclusas

Curso de Engenharia Civil

PVN – PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS

Este material não é uma apostila. Contém os tópicos de aulas da disciplina de TET
 Eclusas

OBRAS DE TRANSPOSIÇÕES DE NÍVEIS

Obras que permitem que as embarcações vençam os

desníveis que se formam nos barramentos e viabilize a
canalização dos rios e a utilização dos rios em múltiplos
usos (geração de energia e abastecimento, por
exemplo). Podem ser mecânicas ou hidráulicas.
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OBRAS DE TRANSPOSIÇÕES DE NÍVEIS

Obras de transposição de desnível:

 Elevadores verticais: pelo princípio de vasos

comunicantes, a água possibilita o rebaixamento de um
elevador ao mesmo tempo que ocorre a elevação de
outro.

 Eclusas são as mais utilizadas no Brasil, podem

apresentar câmaras simples, câmaras múltiplas
ou funcionarem como uma escada de eclusas.
Permitem o transporte de embarcações de carga
muito maiores e com gasto reduzido de energia.
Eclusas
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Comportas de montante de eclusas são denominadas portas de busco,

apresentam formato que permite que a própria água garanta o completo
fechamento da mesma. A presença de contrapesos facilita a abertura da
comporta (há necessidade de motor elétrico apenas para romper o equilíbrio
existente).

Outra questão nas eclusas é a distribuição de vazões inferior e velocidade de

enchimento/esvaziamento. Não pode ser realizado de qualquer maneira, uma
vez que as ondas geradas pelo esvaziamento/enchimento brusco ou mesmo
descontrolado poderia vir a provocar choques da embarcação, danificando a
mesma ou até mesmo provocar avarias na estrutura da eclusa. A presença de
ondas estacionárias é um exemplo de fenômeno ocasionado pela má
distribuição de vazões e acarreta grandes tensões no cabo de amarração.
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O ciclo de enchimento não deve ser interrompido bruscamente, pois se deve

evitar ao máximo a presença do golpe de aríete e elevações bruscas do nível
d'água ocasionado pela interrupção repentina no fluxo de água.
As eclusas são projetadas levando-se em conta:
a) condições de comportamento do escoamento na aproximação,
b) condições de escoamento e distribuição de vazões de aquedutos (que
enchem o reservatório),
c) conhecimento das manobras das válvulas e condições de restituição para o
caso de esvaziamento.

A capacidade de tráfego das eclusas é fator determinante no dimensionamento

de eclusas. A capacidade máxima de tráfego (CMT) é determinada por fórmulas
logísticas sobre a capacidade efetiva de tráfego (CET). Esta leva em conta o
tempo real de operação, o tempo de transposição, o número de embarcações
efetivamente operadas e tonelagem de carga efetivamente transportada.
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Única opção de passagem
Eclusas Passagem segura
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Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Cruzamento entre canais: Magdeburg Water Bridge - Alemanha
Ligação entre canais sobre rodovia: Veluwemeer Aqueduct - Holanda
Ligação entre canais sobre rodovia: Veluwemeer Aqueduct - Holanda
Ligação entre canais sobre rodovia: Veluwemeer Aqueduct - Holanda
Ligação entre canais sobre rodovia: Pontcysyllte Aqueduct – País de Gales
Ligação entre canais sobre rodovia: Pontcysyllte Aqueduct – País de Gales
Ligação entre canais sobre rodovia: Pontcysyllte Aqueduct – País de Gales
Elevador rotativo de barcos: Falkirk Wheel – Escócia
 Bibliografia básica

AZEVEDO NETO, J. M. et al. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002/2014.

BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de engenharia hidráulica. Belo Horizonte: UFMG,

2012/2014.

GRIBBIN, JOHN E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. 3. ed.

São Paulo: Cengage Learning, 2012/2014.
 Bibliografia Complementar

ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas. São Paulo: Edgard Blücher, 2015.

COUTO, L. M. M. Elementos da hidráulica. Brasília, DF: UnB, 2012. MAGALHÃES, P. S. B.

Transporte marítimo: cargas, navios, portos e terminais. São Paulo: Aduaneiras, 2011.

OLIVEIRA, C. T. Portos e marinha mercante: panorama mundial. São Paulo: Aduaneiras,

2005.

PORTO, M. M.; TEIXEIRA, S. G. Portos e meio ambiente. São Paulo: Aduaneiras, 2002.

WANKE, P. F.; SILVEIRA, R. V.; BARROS, F. G. de Introdução ao planejamento da infraestrutura

e operações portuárias. São Paulo: Atlas, 2009