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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
CDoutEx

NOTA DE COORDENAÇÃO DOUTRINÁRIA Nº 02 / 2013 – C Dout Ex


02 de maio de 2013

AS FUNÇÕES DE COMBATE

ÍNDICE DE ASSUNTOS

1. OBJETIVO ............................................................................................................... 03

2. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 03

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................... 03

4. OS ELEMENTOS DO PODER DE COMBATE TERRESTRE .................................. 04

4.1. LIDERANÇA ...................................................................................................... 04

4.2 INFORMAÇÕES ................................................................................................ 05

4.3 FUNÇÕES DE COMBATE.................................................................................. 05

5. AS SEIS FUNÇÕES DE COMBATE ......................................................................... 06

5.1 FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE........................................ 06

5.2 FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA ...................................... 09

5.3 FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA.......................................................... 11

5.4 FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS ...................................................................... 13

5.5 FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA ............................................................... 14

5.6 FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO............................................................... 17

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 20


Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 2

Intencionalmente em branco
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 3

AS FUNÇÕES DE COMBATE

1. FINALIDADE
Definir o emprego das Funções de Combate como modalidade de planejamento
de operações que considera as funcionalidades das atividades e tarefas a serem
executadas para que o objetivo almejado seja obtido.

2. REFERÊNCIAS
- Lei Complementar Nr 97 – de 9 de junho de 1999 - Dispõe sobre as normas gerais
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas, alterada pelas Leis
Complementares Nr 117, de 02 de setembro de 2004, e Nr 136, de 25 de agosto de
2010.
- Manual de Doutrina de Operações Conjuntas – MD-30-M-01, Portaria Normativa Nr
3810/MD, de 08 de dezembro de 2011.
- MD33-M-11 Apoio de Fogo nas Operações Conjuntas, Portaria Normativa Nr
862/MD, de 4 de abril de 2013.
- Lista de Tarefas Universais do Exército dos Estados Unidos da América (The Army
Universal Task List, FM 7-15), edição de fevereiro de 2009, com a modificação Nr
10, de 29 Jun 12.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
3.1 Com a complexidade do cenário estratégico mundial e a evolução da natureza
das potenciais ameaças ao Estado brasileiro que podem requerer o emprego da
Força Terrestre (F Ter), fica evidente a necessidade de que a Força desenvolva ou
adquira novas e mais adequadas capacidades.
3.2 Acompanham essas capacidades novas competências individuais e coletivas,
que habilitem os quadros da Força a desempenharem seu papel na condução das
operações que, afinal, dependerão basicamente desses profissionais das armas.
3.3 Fundamental a esse processo é ampliar a eficiência e a efetividade das técnicas
e métodos de planejamento empregados pela F Ter em apoio ao processo decisório.
3.4 No complexo contexto descrito resumidamente nesta NCD, comandantes e seus
estados-maiores devem ter a correta percepção quanto ao emprego das
capacidades mais adequadas que estejam a seu alcance, antes de decidir como
alcançar os objetivos almejados. A missão a ser cumprida, portanto, não é uma
questão de como empregar os oito sistemas operacionais do campo de batalha, mas
de quais capacidades podemos empregar para cumprir as tarefas necessárias para
atingir o objetivo e, consequentemente, moldar o ambiente operativo para que ele
chegue ao estado final desejado pelo maior escalão em presença.
3.5 Quanto maior a precisão dos estados-maiores no levantamento dessas
capacidades e no seu relacionamento às atividades e tarefas a executar, maiores
serão as chances de sucesso.
3.6 É necessário que as ferramentas empregadas no planejamento das operações
utilizem uma “construção mental” que facilite essa identificação e seleção dos
atuadores a empregar em função das atividades e tarefas. O emprego das
capacidades mais adequadas a cada atividade e tarefa a executar é a essência da
missão, nas operações da F Ter no amplo espectro dos conflitos.
3.7 Os comandantes e seus estados-maiores empregarão as ferramentas do
processo decisório de forma a garantir que a seleção das capacidades considere
aquelas mais adequadas a cada uma das tarefas que compõem a missão e, em
última instância, à própria missão a ser cumprida. As tarefas são “a chave” nesse
processo.
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4. OS ELEMENTOS DO PODER DE COMBATE TERRESTRE


O poder de combate terrestre traduz-se em oito elementos essenciais e
indissociáveis. Todos são igualmente importantes no preparo e no emprego dos
meios terrestres para o cumprimento de suas missões. Eles representam a essência
das capacidades que a F Ter emprega em operações – sejam de guerra ou de não
guerra. Os oito elementos do poder de combate são:

LIDERANÇA
Movimento e
Manobra

Proteção Inteligência

Comando e
Controle

Logística Fogos

INFORMAÇÕES

4.1 Liderança – o valor da liderança é bem conhecido pelos profissionais das


armas, desde o momento em que ingressam na Força. Para o Exército, liderança é
definida como uma competência individual que confere ao indivíduo a capacidade de
dirigir e influenciar outros militares, por meio de motivação, objetividade e exemplo.
4.1.1 Na atualidade, os ambientes nos quais se desenvolvem as operações
terrestres requerem que Comandantes e líderes da F Ter sejam extremamente
adaptáveis, capazes de empregar com eficácia as competências relacionadas ao
pensamento crítico e à criatividade. Ao mesmo tempo, essa adaptabilidade e o
domínio das competências citadas só lhes serão úteis se eles forem capazes de
transmitir com clareza e em tempo hábil sua intenção e diretrizes aos subordinados.
4.1.2 Comandantes competentes, informados e dotados de iniciativa e coragem
física e moral são capazes de extrair o melhor resultado do pessoal e dos sistemas
de combate colocados sob seu comando. Com sua experiência e conhecimento,
podem, na verdade, superar eventuais deficiências de um ou outro elemento do
poder de combate, conduzindo sua tropa ao sucesso no espaço de batalha
moderno. Esses podem facilmente se tornar líderes.
4.1.3 O oposto é igualmente verdadeiro: comandantes despreparados e sem
iniciativa podem por a perder todas as vantagens que os demais elementos do poder
de combate podem conferir à sua unidade, no cumprimento de uma missão. Por
essa razão, entende-se que a liderança é o elo fundamental que une e sustenta
todos os elementos do poder de combate terrestre.
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4.1.4 Comandantes eficientes devem existir em todos os níveis e escalões – do


grupo de combate aos Grandes Comandos Operativos. A liderança necessária à F
Ter é forjada ao longo dos anos, a partir do universo de militares que integram seus
quadros. Ela resulta de um exato equilíbrio na tríade profissional “ensino –
treinamento – experiência”.
4.2 Informações – Tal como a superioridade de meios – ou a superioridade relativa
de poder de combate – a superioridade no campo das informações é determinante
no espaço de batalha moderno. Comandantes que dispõem de mais e melhores
dados decidem melhor do que seus oponentes e, consequentemente, têm maiores
chances de vitória.
4.2.1 Na Era do Conhecimento, o emprego da F Ter requer um processo de tomada
de decisão calcado no máximo de informações possíveis, advindas das mais
diversas áreas de interesse e obtidas por fontes diversas, incluindo aquelas em que
as Forças Armadas já possuem elevado grau de expertise.
4.2.2 Dispondo de um eficiente sistema de gestão da informação, por meio do qual o
processo decisório passe a contar com a sinergia derivada da superioridade de
informação sobre potenciais adversários, comandantes e estados-maiores tomarão
decisões mais adequadas a cada situação.
4.2.3 Em operações militares, portanto, a Superioridade de Informações seria
traduzida pela vantagem que uma Força tem sobre seu adversário, em função de
sua maior capacidade para coletar, processar e disseminar informações em caráter
permanente e contínuo, ao mesmo tempo em que nega essa capacidade ao
oponente.
4.2.4 O nível de planejamento conjunto e da F Ter abrange, entre outras, a
necessidade de interligação de sistemas de comando e controle (C2) táticos aos
sistemas operacionais e estratégicos que lhes são correlatos.
4.3 Funções de Combate – é uma forma de abordagem para a solução dos
problemas militares que considera as funcionalidades de todas as tarefas sob
responsabilidade das unidades da F Ter em operações.
4.3.1 O raciocínio baseado nas Funções de Combate considera que sempre será
possível decompor a solução de cada problema militar em uma série de tarefas a
serem cumpridas. Durante a fase de planejamento das operações, os comandantes
e seus estados-maiores identificam todas as tarefas a cumprir, selecionam as
capacidades mais adequadas para que cada tarefa seja cumprida com eficácia, e
iniciam o detalhamento de como cumprir a missão recebida.
4.3.2 A eficácia na aplicação do poder de combate terrestre resulta dessa aptidão de
comandantes terrestres e seus estados-maiores para identificar adequadamente
toda a gama de capacidades operativas que têm à sua disposição e perceber as
possibilidades e a adequabilidade de emprego de cada uma delas na solução de
cada problema militar específico.
4.3.3 As atividades e tarefas executadas pelos diversos sistemas e elementos
operativos são as resultantes, no nível tático, das capacidades militares disponíveis
na F Ter.
4.3.4 A seleção das capacidades a empregar deve, obrigatoriamente, considerar a
premissa de que o emprego do poder de combate terrestre deve se dar de forma
gradual e proporcional ao problema militar enfrentado. Ou seja, na quase totatilidade
das situações enfrentadas, os comandantes devem dar preferência às soluções que
impliquem no menor emprego da força, resguardando as capacidades letais de sua
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tropa para as situações mais críticas. Capacidades não letais que possam dissuadir
o oponente ou retirar-lhe a legitimidade das ações podem e devem ser exploradas,
antes de optar-se pelo emprego de capacidades letais.Quanto maior a precisão no
levantamento das atividades e tarefas a executar e na seleção das capacidades a
empregar, maiores serão as chances de sucesso nas operações.
4.3.5 A F Ter emprega as Funções de Combate para facilitar o trabalho de seleção
das capacidades mais adequadas às tarefas e, em última instância, à cada missão
que executa. As tarefas são “a chave” nesse processo de planejamento dos
estados-maiores terrestres, para que o estado final desejado seja alcançado.
4.3.6 Uma Função de Combate é, portanto, um conjunto relativamente homogêneo
de atividades e tarefas afins, que atendem a uma finalidade comum, além dos
sistemas empregados na sua execução (pessoas, organizações, informações e
processos), que orienta o preparo e o emprego dos meios no cumprimento de suas
missões.
4.3.7 As Funções de Combate proporcionam uma forma eficaz para os estados-
maiores relacionarem as tarefas que cada missão impõe, reunirem os sistemas e as
formas de atuação possíveis, selecionando a mais adequada, e, por fim, integrarem
e coordenarem essas atividades e tarefas, de modo a assegurar que todos os
aspectos necessários à condução das operações tenham sido abordados.

5. AS SEIS FUNÇÕES DE COMBATE

5.1 A Função de Combate Comando e Controle – é o conjunto de atividades,


tarefas e sistemas inter-relacionados que permitem aos comandantes o exercício da
autoridade e direção das ações. A função mescla a arte do comando com a ciência
do controle. Todas as demais funções de combate são integradas por meio do
Comando e Controle.
ATIVIDADE TAREFA Detalhamento
Aplicar o método de exame de
situação (Rcb missão, Anl a missão,
desenvolver, comparar e selecionar
L Aç, etc.)
Integrar os requisitos da Op e as
5.1.1.1 Planejar operações capacidades disponíveis
Levantar as Necessidades de
Informações Críticas para o Cmt
Conduzir o planejamento de fogos
Conduzir Dissimulação Militar (inclui
ações de contradissimulação)
Estabelecer ligações e coordenação
5.1.1 Conduzir o (informar, integrar e desconflitar
com outras tropas amigas)
processo de
Executar ensaios
planejamento
Organizar os meios de acordo com
a missão
5.1.1.2 Preparar-se para operações táticas
Revisar os planos (ajustá-los,
acompanhando as mudanças de
situação)
Conduzir inspeções pré-operação
Integrar Unidades e pessoal
recebidos em reforço
Desempenhar funções correntes de
estado-maior (Definição de Prio na
Op, ajuste de EEI,
5.1.1.3 Executar operações táticas
reposicionamento de meios Log,
utilização do terreno, ajuste de
medidas de Coor/Ct, Mnt da
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sincronização das ações, Ct Espç


Ae tático e Ct inserção tática de
Força (Amv/ aeroterrestre).
Desempenhar as ações planejadas,
decorrentes e suas ramificações
Ajustar os meios, o conceito da
operação ou a missão (aproveitar
oportunidades ou solucionar
dificuldades enfrentadas)
Sincronizar as ações para alcançar
a eficácia na aplicação do Poder
Militar Terrestre (no tempo, no
espaço e segundo a finalidade) –
no âmbito da seção de EM, entre
seções, com Elm subordinados,
com Elm vizinhos e com o Esc Sp.
Conduzir transições (entre missões,
normalmente com mudança de
atitude)
Reconstituir Forças táticas
(reorganizar ou recompletar,
quando necessário)
Monitorar a situação e o progresso
das operações (coletar dados
relevantes)
Avaliar mudanças na situação e a
eficiência das operações
Proporcionar avaliação do combate
5.1.1.4 Avaliar as mudanças na situação e a (efeitos dos fogos letais e não
eficiência das operações táticas letais, identificando as
necessidades de ajustes na
manobra/ Atq e apresentando
recomendações)
Proporcionar apoio de informações
visuais (foto e filmagem das ações,
antes, durante e pós operações)
Organizar pessoal, gestão de
dados, equipamentos e instalações
Organizar o PC para apoio às
5.1.2.1 Conduzir a operação de um posto de
funcionalidades do Comando
Comando (PC) em apoio às operações táticas
Estabelecer ou revisar os
procedimentos operativos-padrão
(POP)
Preparar o PC para deslocamento
(planos de carregamento e Mvt)
Selecionar, reconhecer e avaliar a
5.1.2 Operar posto de
5.1.2.2 Deslocar o PC nova posição do PC
comando (PC)
Ocupar a nova posição do PC
Transferir as funcionalidades do
Comando durante o movimento
5.1.2.3 Preparar planos de rodízio de equipes Identificar e adotar medidas para
minimizar o desgaste por falta de
horas de descanso das tropas que
estão em Op continuada
5.1.2.4 Manter a continuidade do Comando e Adotar medidas para garantir que
Controle não haja interrupção na ação de
comando.
5.1.3.1 Facilitar a consciência situacional por
meio da gestão do Conhecimento
“Fazer chegar as informações
5.1.3 Realizar a 5.1.3.2 Gerenciar dados e informações
certas a quem precisa delas”
gestão das
Operar redes
informações
5.1.3.3 Estabelecer uma rede e sistemas de Coletar as informações necessárias
Informações sobre as Forças amigas
Integrar os produtos da Inteligência
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Avaliar as informações coletadas


(quanto ao valor, à oportunidade, à
serventia e à precisão)
Processar as informações
relevantes
Apresentar o cenário operativo
comum (CenOP) ajustado aos
requisitos dos usuários
Armazenar informações relevantes
Difundir o CenOP e as informações
necessárias às Op.
5.1.4.1 Proporcionar uma interface ou ligação
com Organizações Civis
Buscar as situações que gerem
5.1.4.2 Localizar e identificar áreas
impacto mútuo entre as áreas
humanizadas
habitadas e as Op militares
5.1.4.3 Identificar recursos locais para prover
apoio à população
5.1.4.4 Assessorar os Cmt sobre o Ap à Estabelecer conduta em relação à
população local Pop local com apoio de Asse Jur
5.1.4.5 Conduzir negociações com e entre
agências governamentais e não
5.1.4 Participar da governamentais
integração de Conduzir gestão de informações
civis
esforços entre civis e
Prover apoio às ações humanitárias
militares ou de atendimento a catástrofes (no
país e/ou no exterior)
Apoiar a Adm Civil local
5.1.4.6 Planejar ações de Assuntos Civis
Prover apoio de especialistas
funcionais em Assuntos Civis
(segurança pública, estabilização
econômica, governabilidade, saúde
pública, infraestrutura e
informações/educação pública)
5.1.4.7 Integrar um Centro de Coordenação de
Operações (Interagências)
5.1.4.8 Planejar ações de Assuntos Civis e
ações civis-militares
Executar policiamento em áreas e
aquartelamentos sob
responsabilidade/jurisdição da F Ter
Conduzir investigação criminal em
5.1.5.1 Conduzir ações de manutenção da áreas e aquartelamentos sob
5.1.5 Estabelecer e ordem responsabilidade/ jurisdição da F
manter a disciplina Ter
Conduzir Controle de tráfego em
áreas sob responsabilidade/
jurisdição da F Ter
5.1.5.2 Internar militares condenados pela
Justiça Militar

Determinar a moral do pessoal e da


5.1.6.1 Prestar apoio às atividades do Cmdo organização
com relação ao moral, à disciplina e ao bem- Prover apoio de Justiça Militar
estar da tropa Prover apoio legal em operações
Treinar subordinados e unidades
5.1.6 Executar os Coletar documentos e artefatos de
programas do valor histórico
comando Proteger documentos e artefatos de
5.1.6.2 Preservar documentação e artefatos valor histórico
de valor histórico Preparar relatórios sobre as Op
militares, para fins de registro
histórico
Enviar documentos e artefatos de
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valor histórico para guarda e


arquivo
Expor documentos e artefatos de
valor histórico em locais
apropriados
5.1.6.3 Conduzir cerimonial militar e eventos
especiais
5.1.6.4 Desenvolver um programa de
preservação ambiental do Cmdo
Assessorar e aconselhar o Cmt
quanto às ações de Com Soc
Preparar o plano de Com Soc
Executar estratégias de
Comunicação
5.1.7.1 Conduzir Ações de Comunicação
Cooperar com os órgãos de
Social (Com Soc)
imprensa
Conduzir treinamento de Com Soc
Facilitar o engajamento do público
Aplicar os Temas da Com Soc dos
5.1.7 Coordenar Esc Sp
ações para Informar e
Influenciar Planejar as ações de Informação
5.1.7.2 Integrar as Operações Psicológicas Executar as ações de Informação
(Op Psico) Avaliar a efetividade das ações de
Informação
5.1.7.3 Integrar as capacidades relacionadas à
informação
Sincronizar Op Info
Conduzir levantamento e avaliação
5.1.7.4 Apoiar as Operações de Informação
de alvos para as Op Info
(Op Info)
Conduzir apoio de Inteligência às
Op Info
Conduzir operações de rede
cibernética (operar, gerenciar e
5.1.8.1 Conduzir ações no espaço cibernético prover C2 por meio de rede)
Desenvolver consciência situacional
5.1.8 Conduzir a cibernética
gestão dos espaços Executar o gerenciamento do
Cibernético e espectro
Eletromagnético Executar alocação de frequências
5.1.8.2 Conduzir ações de Gestão do Espectro
Executar coordenação com outros
eletromagnético
órgãos
Completar tarefas Manual C2 3.3.8.5 Monitorar o atendimento às políticas
de gerenciamento do espectro

5.2 A Função de Combate Movimento e Manobra – é representada pelo conjunto


de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados, empregados para deslocar
forças, de modo a posicioná-las em situação de vantagem em relação às ameaças.
“Movimento” é o deslocamento ordenado de forças visando ao cumprimento de uma
missão, em condições nas quais não se prevê interferência do inimigo. “Manobra” é
o deslocamento de uma tropa que esteja em contato ou que tenha a previsão de
contato com uma Força oponente, sempre com a finalidade de posicionar-se de
maneira vantajosa em relação à ameaça que esse inimigo representa, buscando
derrotá-lo.
ATIVIDADE TAREFA Detalhamento
5.2.1 Executar ações - -
relacionadas à
prontidão
5.2.2 Executar as 5.2.2.1 Conduzir a preparação para o
ações táticas deslocamento estratégico
decorrentes do 5.2.2.2 Deslocar efetivos, equipamento e
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deslocamento suprimentos para o porto/ponto de embarque.


estratégico e da 5.2.2.3 Preparar efetivos, equipamento e
reversão dos meios ao suprimentos para o transporte.
término do emprego
5.2.2.4 Participar das atividades de recepção
no TO/A Op e integração das tropas à FTC
5.2.2.5 Reverter meios.
conduzir envolvimento (assalto
aeroterrestre, assalto aeromóvel,
assalto anfíbio e cerco)
conduzir desbordamento (Assalto
5.2.3.1 Conduzir uma das cinco formas de aeroterrestre, assalto aeromóvel e
manobra cerco)
conduzir penetração
conduzir infiltração
conduzir ataque frontal
empregar movimento contínuo
empregar movimento com escalão
precursor
empregar movimento alternado
empregar proteção aproximada
5.2.3.2 Empregar formações de combate
empregar força de vigilância
empregar força de proteção
5.2.3 Conduzir empregar força de cobertura
manobras táticas
conduzir ações ao estabelecer
contato com força adversária
5.2.3.3 Explorar o terreno para facilitar o
movimento tático das tropas
5.2.3.4 Realizar uma substituição em posição
5.2.3.5 Conduzir uma ultrapassagem
5.2.3.6 Navegar de um ponto a outro
5.2.3.7 Executar patrulhas de combate
5.2.3.8 Realizar ligação com outro elemento
tático
5.2.3.9 Executar ações de contraemboscada
5.2.3.10 Conduzir ações contra atiradores de
escol
5.2.3.11 Transpor áreas perigosas
5.2.3.12 Adotar medidas em reação a ataques
do Ini
Enviar destacamento precursor para
realizar o reconhecimentos
Selecionar e preparar o local de
5.2.4.1 Preparar para o movimento recepção e estacionamento da tropa
5.2.4 Conduzir Conduzir as ações de preparação
movimento tático para o lançamento de tropa
paraquedista
5.2.4.2 Conduzir marcha tática por eixo
5.2.4.3 Conduzir um comboio tático
5.2.4.4 Conduzir marcha para o combate
5.2.5 Executar fogos 5.2.5.1 Conduzir fogo direto letal
diretos 5.2.5.2 Conduzir fogo direto não letal
5.2.6.1 Ocupar uma área de reunião
5.2.6.2 Ocupar posições de ataque ou de
assalto
5.2.6.3 Ocupar e estabelecer uma posição de Inclui os cinco tipos de posição de
5.2.6 Ocupar áreas ou
combate ou posição defensiva combate: principal, alternativa,
faixas do terreno
suplementar, sucessiva e ponto-forte
5.2.6.4 Conduzir operação de zona de
lançamento (ZL)
5.2.6.5 Conduzir operação de zona de pouso
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de helicópteros (ZPH)
Conduzir operações de abertura de
brecha
Conduzir a remoção de obstáculos
5.2.7.1 Transpor barreiras, obstáculos e áreas de determinada área ou de um eixo
minadas Conduzir operações de transposição
de curso d’água e de fosso
Conduzir apoio de transposição para
as linhas de comunicação
Construir estradas e caminhos em
apoio ao combate
5.2.7 Executar ações Construir aeródromos de campanha
para garantir a e ZPH
liberdade de
movimento Conduzir o gerenciamento de um
aeródromo de campanha
5.2.7.2 Facilitar o movimento e a manobra
Apoiar o movimento de pessoal e
equipamento nas transposições de
obstáculos e ultrapassagens
Desenvolver um plano de controle de
movimento
Conduzir patrulhamento de eixos
5.2.7.3 Melhorar as condições da área de
operações
5.2.7.4 Proporcionar apoio de mergulhadores Em situações específicas
5.2.8.1 Selecionar o posicionamento de
obstáculos
5.2.8.2 Construir ou instalar um obstáculo ou
5.2.8 Conduzir ações produzí-lo por detonação
de contramobilidade
5.2.8.3 Demarcar, registrar e informar sobre
obstáculos
5.2.8.4 Manter a integração dos obstáculos Obstáculos batidos por fogos
5.2.9 Apoiar o - integrar capacidades
movimento e a complementares das Funções de
manobra Combate Proteção e Logística à
Função de Combate Movimento e
Manobra, em apoio à mobilidade e à
contramobilidade

5.3 A Função de Combate Inteligência – é o conjunto de atividades, tarefas e


sistemas inter-relacionados empregados para assegurar a compreensão sobre o
ambiente operacional, as ameaças, o inimigo, o terreno e as considerações civis.
Com base nas diretrizes do comandante, executa as tarefas associadas às
operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.

ATIVIDADE TAREFA Detalhamento


Buscar indícios e prover alertas
Conduzir operações de prontidão de
5.3.1.1 Prover prontidão de Inteligência Inteligência
Conduzir treinamento específico para
pessoal especializado de Inteligência
Conduzir intercâmbio entre agências
5.3.1 Produzir Desenvolver e manter redes de
conhecimentos Inteligência automatizadas
5.3.1.2 Estabelecer a Arquitetura de
continuamente, em Estabelecer e manter acesso a
Inteligência
apoio ao planejamento agências parceiras
da Força Criar bancos de dados de
Inteligência
Inclui reunir dados de múltiplas
5.3.1.3 Buscar, Coletar dados e Proporcionar
fontes e integrá-los, em apoio aos
Análise de Inteligência
altos escalões da F Ter
Desenvolver dados fundamentais
5.3.1.4 Gerar Conhecimentos de Inteligência
que serão utilizados para definir as
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características das ameaças


Obter informações e Inteligência
detalhadas sobre o terreno
Obter informações e Inteligência
detalhadas sobre as condições
meteorológicas e seus efeitos sobre
as operações
Obter informações e Inteligência
detalhadas sobre as considerações
civis
Preparar Estudos de Inteligência -
apoio ao comando com estudo o
mais detalhado possível sobre a A
Op (considerações sobre aspectos
sócio-políticos, econômicos, sobre a
população e aspectos culturais e
religiosos, com seus reflexos para as
operações)
5.3.1.5 Configurar os meios de Inteligência Identificar as necessidades de cada
escalão e prover meios de acordo
com a análise da missão
Definir o ambiente operativo
(examinar a AO e definir a área de
interesse)
Descrever os efeitos do ambiente
sobre as operações
Avaliar as ameaças (organização do
oponente para o combate). Inclui
5.3.2.1 Executar o Processo de Integração
organizações criminosas, facções,
Terreno-Inimigo-Condições Meteorológicas
guerrilha e insurgência.
(PITIC) e a preparação de Inteligência para as
operações. Determinar as linhas de ação das
ameaças (ordenando-as e
identificando as potencialmente mais
perigosas)
Conduzir ações de engenharia
5.3.2 Apoiar a geoespacial (coleta, gestão, análise
obtenção da de terreno e apresentação de
consciência situacional produtos)
5.3.2.2 Acompanhar o desenvolvimento da Inteligência continuada durante as
situação Op, para buscar indícios das L Aç do
oponente
5.3.2.3 Executar apoio de Inteligência à
Proteção
5.3.2.4 Proporcionar Análise de Inteligência no Inclui reunir dados de múltiplas
nível tático fontes e integrá-los, em apoio aos
comandantes táticos
Coletar dados, conduzir análise,
5.3.2.5 Conduzir operações de Inteligência gerar produtos e difundir Informações
policial (Polícia do Exército) policiais e de Inteligência criminal em
operações.
5.3.2.6 Proporcionar apoio de Inteligência às
atividades de Assuntos Civis
Selecionar Elementos Essenciais de
Informações (EEI)
5.3.3.1 Executar a sincronização de atividades
IVR Desenvolver ferramentas para a
sincronização das atividades de IVR,
na busca pelos EEI
5.3.3 Executar ações Desenvolver um plano de integração
de Inteligência, de IVR (emprego de cada meio em
vigilância e termos de espaço, tempo e
5.3.3.2 Executar a integração de atividades
reconhecimento (IVR) finalidade)
IVR
Executar, avaliar e atualizar o plano
de IVR
Conduzir reconhecimento de eixo
5.3.3.3 Conduzir reconhecimentos
Conduzir reconhecimento de zona
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 13

Conduzir reconhecimento de área


Conduzir reconhecimento em força
Conduzir patrulhas de
reconhecimento
5.3.3.4 Conduzir vigilância
Estabelecer um programa de
preparação de Inteligência pré-
execução e análises pós-ação
(briefings de Inteligência)
Conduzir coordenação de
Inteligência (facilitar a troca de dados
5.3.3.5 Conduzir outras operações e missões por canais técnicos; desconflitar e
relacionadas à Inteligência coordenar)
Apoiar a investigação de locais
específicos (instalações ou locais
sensíveis, capturados ao oponente)
Apoiar em Inteligência a recuperação
de pessoal
Proporcionar apoio de Inteligência ao
engajamento de Informações (Com
Soc, Op Psc, )
Proporcionar apoio de Inteligência à
guerra de comando e controle
Proporcionar apoio de Inteligência à
5.3.4.1 Prover apoio de Inteligência às Tarefas proteção das Informações
5.3.4 Apoiar na
de Informações da F Ter Proporcionar apoio de Inteligência à
obtenção da
segurança das operações
superioridade de
(contrainteligência)
informações
Proporcionar apoio de Inteligência à
dissimulação militar (explorar
percepções e pré-julgamentos do
oponente)
5.3.4.2 Proporcionar apoio de Inteligência às Conduzir avaliação de danos físicos
atividades de avaliação das operações Conduzir avaliação de danos
funcionais
5.3.5 Apoiar a busca 5.3.5.1 Proporcionar apoio de Inteligência à
busca continuada de ameaças
de ameaças
5.3.5.2 Proporcionar apoio de Inteligência à Inclui definir a matriz de orientação
detecção de ameaças de sensores e atuadores

5.4 A Função de Combate Fogos – esta Função de Combate reúne as atividades,


tarefas e sistemas inter-relacionados que permitem o emprego coletivo e
coordenado de fogos cinéticos e não-cinéticos, orgânicos da Força ou conjuntos,
integrados pelos processos de planejamento e coordenação de fogos.
ATIVIDADE TAREFA Detalhamento
5.4.1.1 Realizar a busca de ameaças (alvos) Inclui localizar, identificar, classificar
e rastrear
5.4.1.2 Priorizar os alvos de superfície Selecionar alvos de acordo com sua
importância para o sucesso das Op,
recomendar como engajá-los e
preparar a matriz de sincronização
de alvos.
5.4.1 Conduzir o 5.4.1.3 Detectar alvos de superfície Precisar a localização de alvos
processo de 5.4.1.4 Designar alvos para ataque eletrônico
planejamento e 5.4.1.5 Designar alvos para ataque a redes
coordenação do apoio Coordenar com o Centro Operações
de fogo Aéreas do Teatro (COAT) e com o
Centro de Coordenação das Armas
de Apoio (CCAA) as necessidades
5.4.1.6 Sincronizar o Ap de F nas Op Cj da F Ter referentes ao Ap F nas Op
Cj, com destaque para o
ECAF / CAFTC estabelecimento das Medidas de
Coordenação de Apoio de Fogo
(MCAF)
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 14

Conduzir ataque com fogos de


superfície contra alvos de superfície
(inclui a supressão da DAAe Ini)
Conduzir ataque ar-solo (inclui as
ações de solicitar e empregar
missões de Ap Ae Aprox e de
Interdição Ae) – com Anv de
qualquer das Forças Armadas
Empregar apoio de fogo naval de
5.4.2.1 Empregar fogos superfície
5.4.2 Proporcionar Proporcionar iluminação do campo
apoio de fogo de batalha
Conduzir fogos com projetis químicos
para produzir obscurecimento e/ou
cortina de fumaça
Conduzir ataque eletrônico (energia
direcionada, eletromagnética ou
antirradiação)
5.4.2.2 Conduzir fogos de contrabateria
5.4.2.3 Realizar a avaliação de danos
5.4.2.4 Prover apoio de meteorologia ao Plj F
Coordenar com o Centro de
Operações Aéreas do Teatro (COAT)
5.4.3 Integrar as as necessidades da F Ter referentes
operações terrestres e - ao uso do espaço aéreo e ao
aéreas estabelecimento das Medidas de
Coordenação e Controle do Espaço
Aéreo (MCCEA)

5.5 A Função de Combate Logística – integra o conjunto de atividades, as tarefas e


os sistemas inter-relacionados para prover apoio e serviços, de modo a assegurar a
liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às operações.
ATIVIDADE TAREFA Detalhamento
Prover subsistência (Classe I)
Prover material de Intendência
(fardamento, Eqp individual, material
Adm e ferramentas – Cl II)
Prover combustíveis, óleos e
lubrificantes (Cl III – inclui controle da
qualidade dos combustíveis)
Prover material de construção e
fortificação (Cl IV)
Prover armamento e munição (Cl V)
Prover material de Engenharia e
Cartografia (Cl VI)
Prover itens de comunicações,
5.5.1 Proporcionar eletrônica e informática (Cl VII)
apoio relativo ao 5.5.1.1 Suprir Prover material de saúde, veterinária
material e itens de reparação (Cl VIII)
Prover itens de motomecanização,
aviação e naval (IX)
Prover suprimentos não incluídos
nas demais classes (inclui itens para
bem estar do pessoal e
reembolsáveis – Cl X)
Prover água (purificação e água
embalada)
Prover suprimentos diversos
(miscelânea)
Mobiliar e operar postos de
ressuprimento avançados
Empregar cachês de Suprimento
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 15

Prover gestão dos suprimentos (Idt


necessidade, solicitar, receber e
distribuir)
Resgatar material danificado/
abandonado e enviá-lo para a
retaguarda
Preparar cargas preconfiguradas
(para usuários específicos)
Executar serviços e verificações de
manutenção preventiva
Recuperar e evacuar material (do Ini
ou não pertencente à Força)
Identificar falhas e problemas nos
5.5.1.2 Prover apoio de manutenção equipamentos
Substituir partes e itens
Reparar equipamentos
Restituir equipamentos reparados ao
usuário
Prover gestão da manutenção
Prover controle de fluxo de
suprimentos
Executar a operação de terminais de
carga (aéreo, rodoviário, ferroviário
5.5.1.3 Prover apoio em transporte
ou naval)
Executar a operação por diferentes
meios (transportar suprimentos pela
superfície, pelo ar ou pelo mar)
Executar a gestão da distribuição
Garantir visibilidade dos meios e
visibilidade em trânsito
Executar ações de “pacote logístico
de Unidade” (suprimentos-padrão)
5.5.1.4 Prover distribuição
Estabelecer “nós” e centros logísticos
Prover serviço de ressuprimento
aéreo (carga interna, carga externa,
lançamento por paraquedas ou
lançamento livre)
Requisitar apoio terceirizado
(contratado)
5.5.1.5 Prover apoio de contratação
Prover apoio logístico a operações
de contingência
Mobiliar os cargos da Força (inclui
planejamento de distribuição de
pessoal, controle dos cargos e
política de retenção de pessoal)
Prover serviços de Recursos
Humanos (progressão de carreira,
5.5.2.1 Proporcionar apoio de Recursos avaliação, promoções,
Humanos condecorações) e serviços postais
Coordenar o apoio ao pessoal
5.5.2 Proporcionar (moral, bem-estar e recreação –
apoio relativo ao inclui programas destinados aos
Pessoal quadros das Unidades)
Executar o planejamento e as ações
relacionadas aos Recursos Humanos
Prover apoio logístico de base de
operações ou aquartelamento
(postos de lavagem, de banho,
5.5.2.2 Prover Serviços em Campanha latrinas, material de
estacionamento/contêineres e
reparação de uniformes)
Prover serviços mortuários
5.5.2.3 Proporcionar apoio de gestão Distribuir recursos financeiros para a
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 16

financeira Força
Prover serviços de pagamento de
pessoal
Prover apoio de contabilidade e
gestão dos custos
Executar o planejamento e as ações
relacionadas à gestão financeira
Prover apoio à Justiça Militar
Assistir o comando quanto às Leis
Internacionais
Assistir o comando quanto às
legislações administrativa e civil
5.5.2.4 Proporcionar apoio Jurídico
Prover apoio quanto às legislações
fiscal e de contratação
Prover apoio relacionado às ações
legais movidas pela Força ou contra
ela
Prestar e coordenar a assistência
religiosa
Prover aconselhamento religioso
Assessorar o comando quanto à
5.5.2.5 Planejar ações de assistência religiosa assistência religiosa
Executar ritos, sacramentos e
ordenações
Prover apoio administrativo e de
gestão da assistência religiosa
(pessoal e capelania)
Prover educação religiosa
5.5.2.6 Prover apoio de banda de música -
Prover tratamento médico (orgânico
e por área)
Prover hospitalização
5.5.3.1 Proporcionar tratamento a feridos em
Prover tratamento dentário
combate
Prover serviço laboratorial
Prover tratamento neuropsiquiátrico
5.5.3 Proporcionar
e de saúde comportamental
apoio de Saúde
5.5.3.2 Prover evacuação médica (terrestre ou
aérea)
5.5.3.3 Prover apoio de regulação médica Triagem e movimento de pacientes
Proporcionar manutenção e
5.5.3.4 Prover logística médica reparação de equipamento médico-
hospitalar
Suprir sangue e derivados
Recuperar áreas danificadas pelo
combate
Prover apoio de engenharia a
instalações de campanha
5.5.4.1 Desenvolver infraestrutura (construção e manutenção)
Prover tratamento de resíduos
(coleta e tratamento)
Prover apoio de engenharia às bases
e aquartelamentos
5.5.4 Proporcionar Construir estradas
apoio geral de
Construir instalações na faixa
construção
litorânea
Construir portos
Construir instalações ferroviárias
5.5.4.2 Garantir condições para a prestação
Construir instalações de aeródromos
do apoio logístico
Construir sistemas de abastecimento
de combustíveis
Construir pontes
Fornecer materiais de construção
(específicos)
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 17

Prestar apoio de reconhecimento


especializado de engenharia
Executar ações de verificação e
5.5.4.3 Prestar apoio técnico de engenharia controle de qualidade (quando a
serviços contratados)
Executar ações patrimoniais para a
Força
5.5.4.4 Suprir energia elétrica com meios
móveis

5.6. A Função de Combate Proteção – reúne o conjunto de atividades, tarefas e


sistemas inter-relacionados empregados na preservação da força, permitindo que os
Comandantes disponham do máximo poder de combate para emprego. As tarefas
permitem identificar, prevenir e mitigar ameaças às forças e aos meios vitais para as
operações, de modo a preservar o poder de combate e a liberdade de ação.
Permitem, também, preservar populações civis.

ATIVIDADE TAREFA Detalhamento


Buscar por plataformas aéreas
(vigilância do espaço aéreo)
Detectar plataformas aéreas
(identificar plataformas aéreas de
interesse, mesmo que não possam
ser confirmadas visualmente)
Localizar plataformas aéreas
5.6.1.1 Processar plataformas aéreas táticas
(confirmar a rota empregada)
Caracterizar plataformas aéreas
(classificar, tipificar e identificar
aquelas que podem ser ameaça às
tropas amigas)
Difundir alerta antecipado sobre as
plataformas aéreas táticas
Selecionar plataformas aéreas para
serem engajadas e destruídas
(critérios de grau de ameaça,
benefício tático e diretrizes do Cmt)
Selecionar o meio mais adequado
para engajar o alvo
Conduzir o engajamento
5.6.1 Prover defesa empregando sistemas de artilharia
antiaérea AAe e de mísseis (considerar a
5.6.1.2 Destruir plataformas aéreas
disponibilidade dos sistemas,
incluindo restrições impostas pelo
ambiente)
Empregar Armas combinadas para a
DAAe (empregar armamento que
não o específico de DAAe para
engajar plataforma Ae do oponente).
Empregar defesas ar-ar (Anv da
AvEx, como autodefesa)
5.6.1.3 Negar o uso do espaço aéreo pelo Adotar medidas passivas para evitar
oponente que o oponente engaje a Unidade
com meios aéreos
5.6.1.4 Reagir a um ataque aéreo do oponente
5.6.1.5 Planejar a defesa contra mísseis Considera a DAAe do território
balísticos nacional e de tropas desdobradas
5.6.1.6 Conduzir defesa contra mísseis
balísticos
5.6.1.8 Planejar a defesa contra foguetes, Executar a gestão de meios
Artilharia e morteiros disponíveis
5.6.1.9 Conduzir a defesa contra foguetes, Medidas ativas e passivas para
Artilharia e morteiros proteger tropas
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 18

Treinar efetivos para as atividades de


recuperação de pessoal
5.6.2.1 Manter prontidão de equipes
Planejar o emprego de equipes de
busca e salvamento
Inclui atividades de mobilização para
5.6.2.2 Conduzir as ações relacionadas à a Atv de busca e salvamento
recuperação de pessoal (Re Pes) Desdobrar e sustentar meios para a
recuperação (capacidade)
5.6.2.3 Planejar as atividades de Re Pes Conduzir atividades não assistidas
de Re Pes (evasão)
5.6.2 Conduzir
Desencadeamento imediato de
operações de
Busca e Salvamento
recuperação de
Desencadeamento planejado de
pessoal
Busca e Salvamento
Busca e Salvamento apoiada
externamente (outros órgãos)
Conduzir Re Pes com tropa de Op
especiais
5.6.2.4 Prover apoio a equipes civis de busca
e salvamento
5.6.2.5 Apoiar as ações de busca e
salvamento de pessoal civil em território
nacional
Executar detecção de ameaça
5.6.3.1 Detectar e estabelecer identificação (amigo, Ini ou neutro)
positiva de amigos, inimigos e não Decidir pelo engajamento de
5.6.3 Conduzir combatentes (IFF) ameaças
medidas para evitar o Art Engajar alvos hostis
fratricídio Realizar a avaliação do resultado do
engajamento
5.6.3.2 Manter constante consciência
situacional
5.6.4.1 Conduzir segurança de área de
operações e/ou localidades
5.6.4.2 Conduzir segurança de infraestrutura
crítica
Estabelecer postos de sentinela
Estabelecer postos de controle
Estabelecer segurança do perímetro
Estabelecer postos de observação
Controlar o acesso a instalações,
5.6.4.3 Estabelecer segurança local documentos, equipamentos e
material
Empregar meios de detecção de
intrusão
5.6.4 Conduzir Conduzir a segurança do Posto de
Segurança de Área de Comando
Operações e ações de 5.6.4.4 Proporcionar serviço de segurança a
Garantia da Lei e da
autoridades e a indivíduos designados
Ordem
Conduzir a transferência da
segurança de uma base para a Força
de Resposta
5.6.4.5 Conduzir ações de Força de Resposta Conduzir a transferência da
segurança de uma base da Força de
Resposta para uma Unidade de
Combate
Prover segurança a comboios de
suprimento
5.6.4.6 Prover segurança eixos de suprimento
Prover segurança a eixos de
suprimento
5.6.4.7 Conduzir ações de apoio à segurança Normalmente, conduzida em áreas
de área onde não se realizam os principais
engajamentos (como na retaguarda)
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 19

5.6.5 Aplicar medidas 5.6.5.1 Identificar potenciais ameaças e


de contraterrorismo atividades terroristas
5.6.5.2 Reduzir a vulnerabilidade a ataques e
ações terroristas
5.6.5.3 Adotar medidas imediatas após um
incidente terrorista
Proteger indivíduos e sistemas
(fardamento especial, Eqp individual,
blindagem, etc.)
Executar trabalhos de fortificação de
campanha (tocas, posições de tiro
principal, alternativa e suplementar,
trincheiras, etc.) com medidas de
5.6.6.1 Proporcionar proteção contra ações do proteção
inimigo na área de operações Empregar equipamento de proteção
5.6.6 Aplicar medidas (Eqp DQBRN, proteção pontes,
de proteção da tropa obstáculos de proteção de posições)
Reagir ao fogo direto do inimigo
Reagir ao fogo indireto do inimigo
Proporcionar detecção e proteção
contra incêndio na A Op
5.6.6.2 Dispersar Forças
5.6.6.3 Conduzir operações de segurança
5.6.6.4 Conduzir ações para controlar
materiais perigosos e evitar a poluição
Conduzir defesa QBRN ativa
Conduzir defesa QBRN passiva
5.6.7.1 Conduzir Defesa QBRN (evitar a contaminação, proteger
tropas amigas, executar a
5.6.7 Conduzir descontaminação)
operações QBRN
5.6.7.2 Conduzir o gerenciamento de
consequências QBRN
5.6.7.3 Prover apoio em conhecimento técnico
sobre QBRN
Prover vigilância médica
5.6.8.1 Prover apoio de medicina preventiva Prover vigilância de saúde
ocupacional e ambiental
5.6.8 Proporcionar 5.6.8.2 Prover serviços de veterinária
proteção de saúde
para a Força 5.6.8.3 Prover prevenção de estresse de
combate
5.6.8.4 Prover apoio dentário preventivo
5.6.8.5 Prover serviços laboratoriais por área
5.6.9.1 Conduzir gerenciamento do risco Analisar riscos envolvidos nas Op
5.6.9 Empregar 5.6.9.2 Desenvolver e conduzir um plano de
técnicas de segurança segurança da Unidade
5.6.9.3 Minimizar os riscos
Identificar os EEI sobre nossas
Forças
Aplicar as medidas de segurança
apropriadas
Executar a destruição emergencial
5.6.10.1 Conduzir segurança nas Op de documentos e equipamentos
sensíveis
Executar as ações de proteção
5.6.10 Implementar
eletrônica
Segurança das
Executar ações de proteção das
Operações
redes de computadores (cibernética)
Empregar técnicas de camuflagem e
5.6.10.2 Implantar medidas de segurança ocultação
física Empregar controle de evidências
físicas, termais, de luz e de ruídos
Conduzir operações de
5.6.10.3 Contrapor-se à ameaça contrainteligência
Conduzir operações de
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 20

contradissimulação
Executar contrainteligência
Dissuadir a Inteligência de imagens
Dissuadir a Inteligência humana
Dissuadir a Inteligência de sinais
Dissuadir a Inteligência de assinatura
e medidas
Garantir a segurança das
Informações (negar acesso ao
5.6.10.4 Garantir a proteção das Informações oponente)
Empregar segurança das Com
Manter a segurança das emissões
5.6.11.1 Conduzir ações relativas aos
engenhos falhados e restos de guerra
5.6.11.2 Remover engenhos presos e/ou
falhados do interior de sistemas de armas
Planejar as ações
5.6.11.3 Conduzir operações contra
Reagir a dispositivos explosivos
dispositivos explosivos improvisados
improvisados
5.6.11.4 Conduzir ações de descarte de
engenhos químicos
5.6.11.5 Apoiar com ações de descarte as
operações contra armas de destruição em
massa
Prover varredura QBRN
Prover apoio especializado a
depósitos de armas e munições
Prover apoio especializado a
programas de desarmamento e
5.6.11 Proporcionar
anistia
apoio na destruição de 5.6.11.6 Conduzir ações de proteção contra
Prover apoio especializado aos
engenhos falhados engenhos falhados e dispositivos explosivos
serviços mortuários
improvisados
Conduzir Inteligência técnica relativa
aos engenhos falhados, dispositivos
explosivos improvisados e agentes
QBRN
Conduzir análise de crateras e
fragmentos
5.6.11.7 Responder a incidentes ou acidentes
que envolvam itens QBRN militares
Prover apoio na limpeza de campos
de instrução e tiro
Destruir munição inservível
5.6.11.8 Proporcionar apoio de destruição de Proporcionar apoio de destruição de
engenhos falhados na guarnição engenhos a órgãos governamentais
Proporcionar treinamento a pessoal
especializado em destruição de
engenhos falhados
Conduzir ações relacionadas aos
prisioneiros de guerra
5.6.12 Conduzir 5.6.12.1 Operar Centros de Detenção
Conduzir ações de detenção de
internações
prisioneiros não combatentes e civis
5.6.12.2 Conduzir ações de relocação de civis Populações deslocadas

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 Até que os aspectos doutrinários estabelecidos nesta NCD tenham sido
incorporados em novos manuais da Doutrina Militar Terrestre (DMT), eles serão
utilizados apenas como referência para experimentação, em ambientes escolares e
em exercícios de adestramento da Força Terrestre.
6.2 De acordo com os Art. 29 e 40 das Instruções Gerais para o Sistema de Doutrina
Militar Terrestre – SIDOMT (IG-01.005 – 3ª Edição, aprovadas pela Portaria Nr 989
do Comandante do Exército, de 27 Nov 12, e disponíveis no Portal do C Dout Ex, em
http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/sidomt, os integrantes do sistema –
Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2013 – C Dout Ex, de 2 de maio de 2013. Fl 21

Comandos Militares de Área e Órgãos de Direção Setorial, em particular o


Departamento de Educação e Cultura do Exército e os estabelecimentos de ensino
do EB – podem, a critério de seus comandantes, chefes e diretores aplicar os
conceitos aqui estabelecidos, com vistas a produzir dados que possam contribuir
para seu aperfeiçoamento.

_____________________________________
Gen Div MARIO LUCIO ALVES DE ARAUJO
Chefe do Centro de Doutrina do Exército

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