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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE


HOSPITAL INFANTIL NOSSA SENHORA DA GLÓRIA – HINSG
NÚCLEO DE TRABALHO CLINICA PEDIATRICA - NTCP

Vitória, 08 de Fevereiro de 2023

NTCP/HINSG/C.I. 050/2023

Ao longo dos anos o Hospital Infantil vêm desempenhando seu trabalho de forma
comprometida no que se refere aos cuidados dos pacientes (crianças) internados, bem como todo
suporte possível na qualidade assistencial aos acompanhantes desses pacientes.
Inúmeros esforços tem sido empregados para que possamos agilizar todo processo de
tratamento das enfermidades agudas e crônicas que acometem os pacientes que recebemos,
porém, para que possamos manter nosso êxito nos cuidados, é preciso que tenhamos uma
participação efetiva de todos os funcionários lotados nesta Instituição e que principalmente sejam
alçadas o máximo de comprometimento nas realizações das tarefas individuais a que os cargos
estão relacionados.
Amparados por uma legislação clara e que garante tanto os direitos dos trabalhadores,
bem como seus deveres, buscamos sempre oferecer cada vez mais uma melhor condição de
trabalho aos nossos funcionários e dessa forma, garantir que suas atribuições possam ser
desempenhadas com precisão e agilidade.
Apesar dos esforços empregados por parte de toda gestão administrativa e assistencial,
encontramos funcionários que insistem em descumprir normas e atribuições, gerando impacto
negativo na assistência aos nossos pacientes.
Sabemos que cada categoria possui uma atribuição específica, assim como um
engrenagem necessita que suas peças estejam alinhadas em um movimento conjunto, cada
funcionário possui sua importância para que os pacientes recebam ao final do tratamento a tão
esperada notícia de sucesso do tratamento e por consequência, seu retorno de forma saudável
para sua casa.
Para mantermos uma “engrenagem” alinhada e produtiva, é necessário que alguns pontos
sejam abordados afim de realizar os devidos ajustes, para o resgate do bom andamento e
funcionamento de toda Instituição, referente à assistência infantil que prestamos.

Considerando o Art. 20. A jornada normal de trabalho do servidor público estadual será
definida nos respectivos planos de carreiras e de vencimentos, não podendo ultrapassar quarenta
e quatro horas semanais, nem oito horas diárias, excetuando-se o regime de turnos, facultada a
compensação de horário e a redução da jornada mediante acordo coletivo de trabalho.
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Considerando o Art. 25. A frequência do servidor público será apurada através de registros a
serem definidos pela administração, pelos quais se verificarão, diariamente, as entradas e saídas.

Considerando o Art. 26. O registro de frequência deverá ser efetuado dentro do horário
determinado para o início do expediente, com uma tolerância máxima de quinze minutos, no
limite de uma vez por semana e no máximo três ao mês, salvo em relação aos cargos em
comissão ou funções gratificadas, cuja frequência obedecerá ao que dispuser o regulamento.

Considerando o Parágrafo único. O atraso no registro da frequência, com a utilização da


tolerância prevista neste artigo, terá que ser obrigatoriamente compensado no mesmo dia.

Considerando o Art. 27. Compete ao chefe imediato do servidor público o controle e a


fiscalização de sua frequência, sob pena de responsabilidade funcional e perda de confiança,
passível de exoneração ou dispensa.

Considerando o Parágrafo único. A falta de registro de frequência ou a prática de ações que


visem à sua burla, pelo servidor público, implicarão adoção obrigatória, pela chefia imediata, das
providências necessárias à aplicação da pena disciplinar cabível.

Considerando o Art. 28. A fixação do horário de trabalho do servidor público será feita pela
autoridade competente, podendo ser alterada por conveniência da administração.

Considerando o Art. 29. O servidor público perderá: a remuneração do dia em que faltar
injustificadamente ao serviço ou deixar de participar do programa de formação, especialização ou
aperfeiçoamento em horário de expediente;

Considerando o Art. 31. Em qualquer das hipóteses previstas no artigo anterior caberá ao
servidor público comprovar, perante a chefia imediata, o motivo da ausência.

Considerando o Art. 32. Pelo não-comparecimento do servidor público ao serviço, para tratar
de assuntos de seu interesse pessoal, serão abonadas até seis faltas, em cada ano civil, desde que
o mesmo não tenha, no exercício anterior, nenhuma falta injustificada.

Considerando o Art. 225. O servidor público responde civil, penal e administrativamente, pelo
exercício irregular de suas atribuições

Considerando o Art. 226. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo,


doloso ou culposo, que importe prejuízo à Fazenda Pública estadual ou a terceiros.
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Diante do exposto, faço saber que o servidor abaixo, já foI diversas vezes abordado para
que ajustasse suas condutas no que tange as suas atividades laborais, porém sem sucesso por
parte da chefia imediata, ignorando não apenas o cumprimento de suas jornadas de trabalho como
comprovado (documento anexos), bem como por motivos de se negarem a cumprirem
presencialmente suas atribuições e atividades referentes aos cargos que exercem na Instituição.
Devido as várias reclamações, foram realizados diálogos, orientações e adotadas medidas
cabíveis em lei, porém sem sucesso.
Dessa forma, gostaria de sugerir, afim de resguardar todos os direitos garantidos na
legislação trabalhista, que os funcionários fossem colocados à disposição da SESA, a fim de que
possam em outro ambiente, tentarem resgatar o compromisso do trabalho em equipe e suas
motivações para cumprirem suas atribuições laborais.

Funcionário:

HINSG/SEDE

CARLOS CASTILHO CHIABAI – NF 1563386 - MAQUEIRO

Atenciosamente,

Evandro da Silva Miranda


Chefe de Núcleo de Trabalho Clínica Pediátrica

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