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FOLHA DE INFORMAÇÃO

De:
DECRETO Nº30.550, de 24 de maio de 2011, PUBLICADO COGEP/SEDUC
NO DOE DE 31/05/2011, PAGINA 3 Para:
SEDUC/CREDE/ESCOLAS/SERVIDORES
Assunto: ORIENTAÇÕES PERÍCIA MÉDICA Data :27.06.2011
SERVIDORES ESTADUAIS CIVIS E MILITARES
PRINCIPAIS DIRETRIZES contidas no DECRETO Nº30.550, de 24 de maio de 2011,
publicado no DOE de 31/05/2011, QUE REGULAMENTA A PERÍCIA MÉDICA
OFICIAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL E DO MILITAR DO ESTADO DO CEARÁ

1. Compete a Coordenadoria de Perícia Médica – COPEM/SEPLAG realizar a Perícia


Médica dos Servidores Públicos Civis e Militares efetivos do Estado do Ceará regidos
pelo Regime Próprio de Previdência Social do Estado.

ATENÇÃO! O servidor que necessitar de afastamento para tratamento de saúde


superior a 72 horas(maior que 03 dias) será encaminhado à perícia médica(COPEM-
SEPLAG), através da área de recursos humanos do seu
órgão/entidade/corporação/lotação.
Escola: encaminhamento Diretor da Escola
CREDE: encaminhamento RH CREDE
SEDUC-SEDE: encaminhamento RH SEDUC

ATENÇÃO! É competência exclusiva da COPEM/SEPLAG( junta médica),


determinar o tempo necessário de licença, com base no diagnóstico emitido pelo
médico, os exames apresentados e levando em consideração as atividades
desenvolvidas pelo servidor civil ou militar.

ATENÇÃO! O servidor civil ou militar terá o prazo máximo de 72 (setenta e duas)


horas após ter recebido o relatório do seu médico assistente para realizar seu
agendamento junto à Perícia Médica e informar ao órgão de
origem/corporação/lotação.
RECEBIDO O DEFERIMENTO DA LICENÇA MÉDICA O SERVIDOR TEM O PRAZO
DE 72 HORAS PARA INFORMAR AO ÓRGÃO ONDE ESTÁ LOTADO DE SUA
LICENÇA.

ATENÇÃO! O atendimento da Coordenação da Perícia Médica-COPEM/SEPLAG


será de segunda à sexta-feira, nos horários de 7h30min às 11h30min e de 13h às 17h.
As consultas dos servidores para a Perícia Médica deverão ser agendadas,
previamente, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas após ter recebido o
relatório do seu médico.

ATENÇÃO! A licença Médica para afastamento do servidor civil ou militar não


poderá ser concedida por período superior a sessenta (60)dias.
• Havendo necessidade de prorrogação, a mesma não poderá exceder a 60 dias
e deverá ser avaliada e homologada por junta médica.
• Nova licença concedida num interstício inferior a sessenta (60) dias, será
considerada como prorrogação se a patologia for a mesma.

2. A Perícia Médica realizada pela COPEM/SEPLAG não se aplica aos contratados


contribuintes pelo Regime Geral da Previdência Social_RGPS, sujeitos à perícia
médica do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Ex: cargos exclusivamente comissionados, professores temporários e terceirizados

3. Compete a COPEM/SEPLAG realizar perícia nos servidores civis e militares do


Estado do Ceará para:
• avaliar capacidade laborativa (física e mental);
• conceder licença tratamento de saúde;
• conceder licença por doença em pessoa da família;
• readaptação;
• reabilitação profissional;
• aposentadoria por invalidez;
• isenção de imposto de renda;
• entre outros

4. São isentas de perícia médica os casos de:


• servidora civil ou militar gestante
• adoção
- A comprovação da licença será feita junto à área de Recursos Humanos do
Órgão/Entidade/Corporação, através do atestado do médico e registro de nascimento
da criança ou a certidão de óbito.
- No caso de adoção, a comprovação será através de sentença judicial e registro de
nascimento.
OBSERVAÇÃO: Nos casos de nati-morto(30 dias a partir do óbito) ou aborto não
provocado ou previsto em Lei, se faz necessária a perícia médica.

LEI Nº 9.826, DE 14 DE MAIO DE 1974, dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado.

Da Licença à Gestante
*Art. 100 – A servidora gestante será licenciada por 120 (cento e vinte) dias, com remuneração
integral, exceto vantagens decorrentes de cargo comissionado.
*Redação dada pela Lei nº 13.578, de 21.1.2005 – DOE de 25.1.2005. Apêndice.

ATENÇÃO: A Procuradoria Geral do Estado emitiu Parecer nº 02472/2007-0-TC


que garante a continuidade das vantagens decorrentes do cargo comissionado no período de
licença gestante.

*Ver art. 7º inciso XVIII da Constituição Federal, art. 167, inciso VIII da Constituição
Estadual e Lei nº 10.985, de 14.12.1984 – DOE 18.12.1984 - Apêndice.

Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será deferida a partir do
oitavo mês de gestação.

LEI Nº13.881, de 24 de abril de 2007. ALTERA O ART.100 DA LEI Nº9.826, DE 14 DE


MAIO DE 1974, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DOE DE 15/05/2007

Art.1º -O art.100 da Lei nº9.826, de 14 de maio de 1974, passa a ter a seguinte redação:
“Art.100- Fica garantida a possibilidade de prorrogação, por mais 60 (sessenta) dias, da
licença-maternidade, prevista nos arts.7º, inciso XVIII, e 39, §3º, da Constituição Federal,
destinada às servidoras públicas estaduais.
§1º -A prorrogação de que trata este artigo será assegurada à servidora estadual mediante
requerimento efetivado até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente
após a fruição da licença-maternidade de que trata o art.7º, inciso XVIII, da Constituição
Federal.

§3º - É vedado, durante a prorrogação da licença-maternidade tratada neste artigo, o exercício


de qualquer atividade remunerada pela servidora beneficiária, e a criança não poderá ser
mantida em creche ou organização similar, sob pena da perda do direito do benefício e
consequente apuração da responsabilidade funcional.” (NR)

4.1.Da Licença à Gestante antes do nascimento da criança


− a licença gestante será deferida a partir do oitavo mês de gestação, por 120 (cento e
vinte) dias, dias, podendo prorrogar por mais 60(sessenta) dias.
− A comprovação da licença será feita junto à área de Recursos Humanos do
Órgão/Entidade/Corporação, através do atestado do médico
INTERIOR: declaração de deferimento RH CREDE
FORTALEZA: declaração de deferimento RH SEDUC

4.2.Da Licença à Gestante após o nascimento da criança/adoção/prorrogação licença


− A comprovação da licença será feita junto à área de Recursos Humanos do
Órgão/Entidade/Corporação, através do registro de nascimento da criança.
− No caso de adoção, a comprovação será através de sentença judicial e registro
de nascimento.
− A servidora gestante será licenciada, a partir da data de nascimento da criança, por 120
(cento e vinte) dias, podendo prorrogar por mais 60(sessenta) dias.
INTERIOR: declaração de deferimento RH CREDE
FORTALEZA: declaração de deferimento RH SEDUC

4.3. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELA SERVIDORA SOLICITANTE


Para requerer a licença gestante a servidora solicitante deve apresentar os seguintes
documentos:
1− Requerimento solicitando a licença assinada pela solicitante (o requerimento deve ser
assinado de acordo com o documento de identidade)
2− Ofício de encaminhamento do chefe imediato(Escola Diretor), declarando que a solicitante
está lotada(comprovante de lotação SIGE-Escola) e com freqüência regular(boletim da
última frequência)
3− Cópia do último extrato de pagamento da solicitante.;
4− Boletim da última frequência da solicitante;
5− comprovante de lotação SIGE-Escola.
6− Atestado médico(licença no oitavo mês de gravidez) ou registro de nascimento da
criança(licença a partir do nascimento da criança/adoção/prorrogação da licença)
7− Declaração da licença inicial expedida pela SEDUC/CREDE(prorrogação da licença)
8− Documento da sentença judicial da adoção e registro de nascimento da criança(licença no
caso de adoção)

4.4. Para a concessão da licença o RH CREDE/SEDUC emitirá declaração no


momento da solicitação pela servidora que será registrado em sua vida
funcional.

5. Para a concessão da licença médica se faz necessário à apresentação dos


seguintes documentos pelo solicitante:
I. cédula de identidade;
II. CPF;
III. ofício de encaminhamento expedido pelo órgão/entidade/corporação/lotação;
IV. relatório emitido pelo médico assistente informando o início e o diagnóstico da
doença;
V. exames.
Escola: encaminhamento Diretor da Escola
CREDE: encaminhamento RH CREDE
SEDUC-SEDE: encaminhamento RH SEDUC

6. Os exames eventualmente necessários para realização da perícia médica serão de


responsabilidade do interessado.

7. Quando o servidor civil estiver impossibilitado de comparecer à Perícia Médica,


deverá fazer a solicitação à Coordenadoria de Perícia Médica-COPEM/SEPLAG de
perícia domiciliar. A solicitação será avaliada pela COPEM/SEPLAG que enviará
médico perito in loco, quando constatada a procedência do pleito.

8. As perícias médicas não homologadas pela junta médica, nos termos deste
regulamento, serão encaminhadas para o seu órgão/entidade/corporação, no prazo
máximo de 24 horas, para fins de conhecimento e se for o caso, descontar como falta
não justificada no serviço.

9. O militar ou servidor civil que, em licença de tratamento de saúde seja flagrado


realizando atividades ou outros trabalhos não condizentes com o seu estado de saúde,
terá sua licença de tratamento de saúde suspensa e responderá processo
administrativo.

10. O militar ou servidor civil com período de licença ininterrupta de 12 (doze) meses,
ao solicitar nova licença, deverá antes ser avaliado pela equipe de assistência social.

11. O inspecionado que se negar realizar tratamento médico específico como meio
indicado de cura ou para prevenir ou remover incapacidade física, deverá declarar tal
fato por escrito cabendo à junta médica emitir documento informando o tratamento e
notificando ao órgão/entidade/corporação a recusa do inspecionado para que este
tome as providências cabíveis.

12. A readaptação consiste na prescrição do servidor civil ou militar em atividades


compatíveis com a sua capacidade laborativa reduzida, provisória ou definitiva por
motivo de doenças que impossibilitem ou desaconselhem o exercício das atividades
físicas e operacionais.

13. A Perícia Médica poderá conceder readaptação de função, temporária ou


definitiva, levando em consideração a patologia do servidor civil ou militar e a sua
capacidade laboral, podendo ocorrer mudança de função de acordo com a sua
incapacidade.

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